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O governador de São Paulo e pré-candidato a presidente da República, João Doria (PSDB), afirmou, nesta quinta-feira (16), que o Brasil não precisa da Polícia Federal intimidando pré-candidatos ao comando do país. A postura de Doria foi exposta após ele ser questionado sobre a operação policial que aconteceu nessa quarta (15) e teve como alvo o também presidenciável, Ciro Gomes (PDT).

Ciro e seu irmão, o senador Cid Gomes (PDT), são investigados por um suposto envolvimento em esquema de corrupção nas obras de construção da Arena Castelão, em Fortaleza. A PF cumpriu mandados de busca e apreensão na residência do ex-governador do Ceará.

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Na avaliação de João Doria: “tudo o que o Brasil não precisa neste momento é a Polícia Federal agindo, intimidando e emparedando pré-candidatos à Presidência da República”.

Doria afirmou que respeita Ciro e Cid e disse esperar que ação da PF não tenha cunho político e eleitoral. “Porque se tiver, ela se desqualifica na origem”, cravou. “Mas não sou capaz de dizer se essa desqualificação está materializada ou não”, emendou.

Nessa quarta, Ciro disse que a operação seria “um esforço de lesão de imagem” por conta da disputa eleitoral.

O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), pré-candidato à presidência da República em 2022, disse que terá um encontro com o ex-juiz Sérgio Moro, que também é presidenciável pelo Podemos. A reunião deverá acontecer após a conclusão da agenda do tucano no exterior, na semana que vem. Também deve agregar à ocasião a presidente nacional do Podemos, Kátia Abreu. Para Doria, o momento é de “diálogo e união”, e serão arranjados encontros com outras lideranças políticas. 

O paulista venceu as prévias e foi escolhido, neste sábado (27), como candidato do PSDB. João Doria angariou 53,99% de aproximadamente 30 mil votos, superando Eduardo Leite, governador do Rio Grande do Sul, com 44,66% e Arthur Virgílio, ex-prefeito de Manaus, com 1,35%. 

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Em entrevistas recentes, o governador passou a tratar uma aliança com Moro como “possível”, mas não deu mais detalhes sobre o teor da futura conversa. Doria também negou ter convidado Leite, que foi seu adversário nas prévias, para coordenar a sua campanha. 

O pré-candidato ainda cutucou o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), dizendo que não terá um "posto Ipiranga" para liderar a área econômica, se referindo à forma pela qual Jair Bolsonaro (sem partido) chama o ministro da Economia, Paulo Guedes. Em anúncio recente, disse que terá seis pessoas em sua equipe econômica. "Esse grupo será anunciado até semana que vem", afirmou Doria, confirmando apenas um nome: o do secretário da Fazenda de São Paulo, Henrique Meirelles (PSD), que deverá disputar uma cadeira no Senado por Goiás na próxima eleição. Deverão ser três homens e três mulheres, “todos protagonistas”. 

Participaram do evento com a imprensa o vice-governador Rodrigo Garcia (PSDB), que deve disputar a sucessão de Doria, o presidente estadual do partido, Marco Vinholi, secretário do governador, além de outras lideranças tucanas no estado. Garcia assume o governo paulista a partir de abril do ano que vem para que Doria possa disputar a eleição presidencial. 

Eduardo Leite 

O pré-candidato negou ter feito um convite para que Leite coordenasse sua campanha a presidente. Segundo Doria, o gaúcho não seria uma opção porque seu desejo é ter alguém que esteja em São Paulo. "Fisicamente, ele está no Rio Grande do Sul. Queremos um coordenador que fique próximo do candidato. Não que seja paulista, mas que esteja em São Paulo." Apesar de não contar com Leite para a coordenação, Doria quer o gaúcho na campanha. Segundo o governador, Leite terá "papel de protagonismo na campanha do PSDB". 

 

A cantora Claudia Leitte entrou para os trends do Twitter neste domingo (28), após o vídeo de um trecho do seu show em São Paulo, capital, viralizar em perfis bolsonaristas na internet. No sábado (27), a artista puxou o seu bloco, Blow Out, no estacionamento do Espaço das Américas, e se emocionou ao retomar o contato com o público após quase dois anos sem realizar shows.

Nas imagens, é possível ver a multidão disposta sem distanciamento social e sem máscaras de proteção. Adepta ao “Ele Não!”, movimento contrário ao governo de Jair Bolsonaro (sem partido), Leitte se tornou alvo de críticas dos apoiadores do presidente, que a chamaram de “hipócrita”.

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As reclamações se estenderam para o governador do estado de São Paulo, João Doria (PSDB) e para o atual prefeito da capital paulista, Ricardo Nunes (MDB), ambos também da oposição. Internautas apontaram seletividade na aplicação das normas, insinuando que, enquanto a população geral se submete às regras de convivência em situações cotidianas, artistas podem agir arbitrariamente. Bolsonaristas também relembraram as duas multas aplicadas a Bolsonaro por promover aglomerações em São Paulo.

De acordo com a cantora, o evento foi realizado com limitação de público, exigência de comprovante de vacina e outras recomendações sanitárias estabelecidas pela Secretaria de Saúde de São Paulo. Em algumas das suas publicações em uma rede social, Leitte compartilhou imagens do público com a legenda “vacinas salvam vidas”.

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O GP de São Paulo de Fórmula 1, primeiro grande evento da capital paulista em quase dois anos, empolga o governador João Doria (PSDB). Horas antes de a corrida ter início no Autódromo de Interlagos, ele reforçou a importância do evento para a capital paulista, comemorou, mais uma vez, o fato de a etapa brasileira ter permanecido em São Paulo e não ter ido para o Rio de Janeiro e disse que esta edição, por vários motivos, é "histórica".

"É praticamente a retomada da normalidade na cidade, obviamente seguindo os protocolos. Os grandes eventos voltaram e voltaram a partir deste que é o maior evento gerador de receitas para São Paulo, que é a Fórmula 1", afirmou o governador em entrevista coletiva no autódromo.

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Na entrevista aos jornalistas, o governador esteve acompanhado do prefeito Ricardo Nunes, do CEO da Fórmula 1, o italiano Stefano Domenicali e do novo CEO do GP de São Paulo, o empresário Alan Adler.

"Interlagos é parte da história da Fórmula 1. Agora é parte do futuro da Fórmula 1 também", disse o CEO da categoria. "Os pilotos adoram correr aqui. Tivemos tantas corridas incríveis aqui. Vimos isso ontem, no sprint race".

Os organizadores do GP de São Paulo dizem que a corrida em Interlagos é o maior evento realizado durante a pandemia de Covid-19. A expectativa é de que 170 mil pessoas estejam no autódromo ao longo do final de semana. Os números serão divulgados na noite deste domingo, depois da corrida. Nos três dias em 2019, ano da última etapa no Brasil, Interlagos recebeu 158.213 torcedores, maior público desde 2001, quando o local era maior e contou com a presença de 174 mil fãs. Há o plano para aumentar a capacidade do autódromo para 2022.

Por enquanto, o evento com o maior público na capital paulista foi o jogo entre Corinthians e Chapecoense. Na Neo Química Arena, 39.734 pagantes assistiram à vitória do time paulista por 1 a 0. Ao todo, foram mais de 40 mil presentes no estádio em Itaquera.

O contrato de renovação com a Prefeitura de São Paulo para realizar por mais cinco anos - com renovação automática por mais cinco - em Interlagos uma etapa do Mundial de Fórmula 1 foi firmado no fim do ano passado. Havia o temor de que a prova não acontecesse mais na capital paulista, mas sim no Rio. O acordo anterior era válido somente até o fim de 2020. Domenicali participou pelo lado da Fórmula 1 das negociações e ficou contente com a manutenção da prova na capital paulista.

"Um conjunto de valores emocionais, técnicos, operacionais fazem de São Paulo o local ideal para a Fórmula 1. Estamos felizes de termos renovado o contrato por mais dez anos", pontuou Doria.

De acordo com o governo do Estado e a gestão municipal, o maior desafio para realizar o evento em meio à pandemia foi avançar a vacinação no Estado e na capital. "Em julho, assumimos o compromisso com o Stefano. Ele teve a coragem de acreditar e confiar em nós porque a Fórmula 1 poderia ter sido colocada em risco como um todo. Prometemos que teríamos vacinação majoritária até a data do início do GP de São Paulo e assim fizemos", comentou o governador.

"É importante mostrar que São Paulo não tem deixado nada além do que oferecem os outros grandes prêmios", completou o prefeito Ricardo Nunes.

Doria foi questionado sobre a ausência do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) no autódromo. O chefe do Executivo, que queria levar a prova brasileira para o Rio de Janeiro, preferiu ir a Dubai em vez de acompanhar a corrida. Ele diz não ter tomado a vacina, o que impossibilitaria a sua presença em Interlagos, já que apenas imunizados foram liberados para ir a Interlagos.

"Aqui no autódromo só entram pessoas vacinadas e o presidente, como todos sabem, não está vacinado. Logo, não pode ter acesso ao autódromo. Nem como convidado, nem se tivesse comprado o ingresso", ressaltou Doria, que disse seu governo ficou "longe do negacionismo, do kit covid e de outras colocações erráticas".

O secretário de turismo do Estado, Vinicius Lummertz, havia projetado nesta semana que o impacto econômico do evento em São Paulo chegaria próximo de R$ 1 bilhão, corrigindo os números pela inflação para este ano, além da geração de 8.500 empregos. Neste domingo, horas antes da prova, Doria reforçou que espera que os valores superem R$ 1 bilhão.

Segundo Doria, o governo montou o "maior esquema de segurança da história" para a corrida em São Paulo. O "projeto especial" de segurança incluiu 5 mil policiais, dentro e fora do autódromo, cães, cavalaria, dois helicópteros, cinco drones e sistema de monitoramento por GPS.

Tomás Covas, filho do ex-prefeito Bruno Covas, também veio acompanhar a 19ª corrida da temporada de 2021 da Fórmula 1. O governador e o prefeito Ricardo Nunes dedicaram a realização do GP a Covas, que morreu em maio por complicações de um câncer. "Esse grande prêmio nós dedicamos ao seu pai", falou Doria.

O PSDB Pernambuco iniciou nesta quinta-feira,21, uma campanha nas redes sociais do partido com orientações sobre as prévias que vão definir, no dia 21 de novembro, o candidato tucano à presidência do Brasil. Os governadores Eduardo Leite, do Rio Grande do Sul, João Dória, de São Paulo, e o ex-prefeito de Manaus e ex-senador Arthur Virgílio disputam as primárias.

“As prévias representam um processo transparente e uma grande demonstração de democracia interna. Os nossos filiados têm voz e votos garantidos nas nossas decisões”, reforça a presidente do PSDB Pernambuco, Raquel Lyra.

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Os filiados eleitores têm até 14 de novembro para realizar o cadastro no app Prévias PSDB, disponível no Google Play e na App Store. É necessário informar o número do título de eleitor e enviar a foto de um documento de identificação.

*Da assessoria

 

De saída do PSL, a deputada federal Joice Hasselmann se filiará ao PSDB na tarde desta quinta-feira (7). O evento de boas-vindas da parlamentar está marcado para começar às 13h30, em São Paulo (SP), e terá a presença do também tucano João Doria, governador do Estado.

A deputada tem se posicionado de maneira cada vez mais frequente contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), seu ex-aliado. Em entrevista ao UOL no mês passado, Hasselmann chegou a dizer que o chefe do Executivo “saiu do partido [PSL], mas o partido não saiu do Bolsonaro]”, já sinalizando o desgaste com a legenda.

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Ao que tudo indica, os embates com o filho do presidente, Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), também pesaram na decisão da parlamentar. Em junho deste ano, após Eduardo anunciar estar com coronavírus, Joice postou nas redes sociais uma mensagem em referência a insultos feitos pelo deputado quando ela esteve na mesma situação, em junho de 2020.

"Eduardo Bolsonaro está com Covid. Quando peguei a doença ano passado, Eduardo fez um tuíte asqueroso me comparando a um porco. Eu jamais o compararia a nenhum animal, pois nenhum ser é tão abjeto quanto ele. Desejo pronta recuperação e que viva muito para pagar pelos seus crimes", postou ela, no Twitter. No ano passado, depois da divulgação do diagnóstico positivo de Joice, Eduardo Bolsonaro escreveu que “não sabia que coronavírus dava em porco também”.

A presidente do Podemos, Renata Abreu, afirmou que o ex-juiz Sergio Moro está “entusiasmado” com a possibilidade de concorrer à presidência pelo partido. Em entrevista ao Valor Econômico, ela contou que Moro deve confirmar a decisão de encabeçar - ou não - a campanha da chamada “terceira via” até o começo de novembro.

“Eu acho que ele está bem entusiasmado com a ideia [de se candidatar a presidente]”, disse a deputada Renata Abreu. “Ele voltou para os Estados Unidos agora para fazer uma conversa com a família dele. Temos até o comecinho de novembro para ele dar essa resposta”, continuou.

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Ex-titular da Justiça no governo de Jair Bolsonaro (sem partido), Moro atualmente mora nos Estados Unidos, onde trabalha como consultor jurídico no escritório Alvarez & Marsal. Na segunda quinzena de setembro, no entanto, o ex-juiz desembarcou no Brasil para cumprir uma série de compromissos de trabalho e também relacionados à articulação política.

Durante a estadia, de acordo com Abreu, Moro se mostrou mais inclinado a encabeçar a chapa do Podemos em 2022. O partido, que tem a terceira maior bancada no Senado, iniciou os diálogos sobre a candidatura do protagonista da Operação Lava Jato desde julho deste ano, mas ainda não bateu o martelo sobre as possíveis alianças.

“Primeiro é preciso confirmar a decisão dele, não adianta fazer qualquer conversa antes. E muitos partidos agora estão em fase de definição de seus candidatos, então acho que novembro vai ser o mês de definição de alguns dos majoritários e aí começarão as conversas sobre alianças”, disse a deputada.

Entre os nomes que também se reuniram com Moro durante sua passagem pelo Brasil, estão o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), e o ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta (DEM), ambos cotados para a disputa presidencial em seus respectivos partidos. Oficialmente, Sérgio Moro ainda não falou sobre a possibilidade de ser candidato.

 

Ex-prefeito de Salvador e presidente nacional do DEM, ACM Neto disse que Eduardo Leite (PSDB-RS) é mais agregador que João Doria (PSDB-SP). A fala aconteceu em entrevista ao jornal O Globo, publicada nesta sexta-feira (1º), no contexto de avaliação do melhor nome para a chamada “terceira via”, na qual os governadores disputam o direito de representar o partido tucano nas eleições de 2022.

Embora tenha enfatizado que as primárias tucanas são soberanas, Neto destacou que precisava “externar sua simpatia” por Leite, a quem avalia como “um nome mais agregador, que permite uma construção política mais ampla''. Já sobre Doria, o ex-prefeito de Salvador declarou que o paulista dá “sinais de que quer ser candidato a presidente de qualquer jeito”.

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"Caso se pretenda viabilizar um projeto maior, é preciso ter uma visão coletiva e não individual. Precisa ser um projeto de uma construção mais ampla, como é o de Leite", opinou ACM Neto. A declaração acontece em meio às intensas articulações da direita em busca de um nome para disputar o cargo de chefe do Executivo no ano que vem.

Além disso, ao que tudo indica, a fusão do DEM com o PSL, partido que elegeu o atual presidente Jair Bolsonaro (sem partido) deve acontecer até o final deste ano. Nomes como o do ex-ministro da Justiça Sérgio Moro (sem partido), Luís Henrique Mandetta (DEM), ex-titular da Saúde, da senadora Simone Tebet (MDB) e do apresentador José Luis Datena (PSL) também são cotados para a disputa.

Com a concorrência de partidos da direita por sua candidatura, na noite dessa quinta-feira (30), o ex-ministro da Justiça, Sergio Moro, jantou com outros dois interessados em representar a 'terceira via' na disputa à Presidência: o ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta (DEM), e o governador de São Paulo, João Doria (PSDB). Desejado pelas siglas, Moro teria indicado que só apoiará projetos que defendam a retomada da prisão após condenação em segunda instância. 

Com direito a brinde com o slogan 'O Brasil nos une', antes de tocarem as taças, Doria tentou convencer Moro a se candidatar ao Senado por São Paulo. Segundo O Globo, este não é o interesse inicial do ex-juiz da Lava Jato.

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O Podemos já havia feito a oferta para que Moro pudesse escolher se disputava por São Paulo ou pelo Paraná, mas também se disponibilizou em escolhê-lo como candidato do partido ao Executivo Federal, conforme o Congresso em Foco. 

Antes do encontro, Moro e Mandetta cumpriram agenda com lideranças do Movimento Brasil Livre (MBL) para debater sobre o apoio nas eleições. 

Com diversas ofertas para analisar, Moro deve confirmar seu destino após o resultado do PSDB sobre seu candidato e também segue atento à fusão do DEM ao PSL.

O governador João Doria anunciou nesta quinta-feira (23) a liberação do retorno do público aos estádios em São Paulo. A partir de 4 de outubro, 30% das arquibancadas poderão receber a presença de espectadores. Os espaços serão liberados gradualmente até atingirem a lotação máxima.

Em 15 de outubro, metade (50%) dos lugares poderão ser ocupados por torcedores. E, finalmente, em 1º de novembro, 100% das arquibancadas estarão liberadas.

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Diante da liberação de público em outros estados, os clubes paulistas estavam se sentindo prejudicados, mas não se opuseram publicamente às restrições impostas e acataram as decisões anteriores.

Para ingressar nos estádios, os torcedores terão de apresentar comprovante de vacinação completo (duas doses de Coronavac, AstraZeneca ou Pfizer ou dose única da Janssen). Caso tenha apenas uma dose, o torcedores deverá levar um teste antígeno feito 24h antes ou PCR com resultado obtido há 48h.

O primeiro jogo a receber público em São Paulo deve ser entre Corinthians e Bahia, agendado para 5 de outubro. Dois dias depois, o São Paulo recebe o Santos. No dia 9 de outubro, o Palmeiras enfrenta o Red Bull Bragantino em sua casa. No dia seguinte, será a vez do Santos rever sua torcida no jogo com o Grêmio. Todas as partidas são válidas pelo Campeonato Brasileiro.

A pesquisa de intenção de votos para a Presidência da República no pleito de 2022, divulgada pelo Ipec na noite desta quarta-feira (22), revelou um cenário pouco definido para os candidatos da chamada “terceira via”. Segundo o levantamento realizado entre os dias 16 e 20 de setembro, nomes como Datena (PSL), João Doria (PSBD) e Luiz Henrique Mandetta (DEM) pontuam de 1% a 3%, com margem de erro de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

No primeiro cenário simulado pelo instituto, o governador de São Paulo, João Doria, aparece com 3% das intenções de voto. No segundo, 2%. Ele protocolou a inscrição como pré-candidato à Presidência da República na última segunda-feira (20) e ainda precisa disputar as prévias do partido com os nomes de Eduardo Leite, governador do Rio Grande do Sul, Tasso Jereissati, senador pelo Ceará, e o ex-prefeito de Manaus (AM), Arthur Virgílio Neto.

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Seguindo a mesma tendência, o ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta (DEM-MS), foi citado por 3% da população na primeira simulação. Na segunda, pontuou 1%. Nesta quarta-feira (22), após a reunião da Executiva Nacional do DEM, que aprovou a fusão com o PSL, o ex-titular de Jair Bolsonaro (sem partido) mostrou entusiasmo no que chamou de “chance de viabilizar a terceira via”.

Já Datena (PSL-SP), que não foi incluído no primeiro cenário, aparecendo na segunda simulação com 3% das intenções de voto, se mostrou apreensivo com o avanço das negociações entre as legendas. Durante entrevista à Revista Veja no início da semana, o apresentador elogiou os nomes de Mandetta e Rodrigo Pacheco (DEM-MG), presidente do Senado, para “vice” e deixou claro que só ficará no PSL caso seu nome seja cabeça de chapa na disputa eleitoral. Na mesma ocasião, acenou ao PDT com elogios a Ciro Gomes (PDT-CE).

Primeiro cenário

Entre os candidatos que compuseram o primeiro cenário simulado pelo Ipec, estão Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que lidera com 48% das intenções de voto, Jair Bolsonaro (sem partido), 23%, Ciro Gomes (PDT), 8%, João Doria e Luiz Henrique Mandetta. Os votos brancos ou nulos somam 10%. Não sabem ou preferiram não responder são 4%.

Polarização

Na segunda simulação, a polarização entre Lula, que teria 45% dos votos e Bolsonaro, com 22%, permanece. Além de Doria, Datena e Mandetta, Ciro aparece com 6%; o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, teria 1%; e o senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) e Simone Tebet (MBD-MS), também senadora, não pontuam. Brancos e nulos somam 9%, não sabem ou não responderam, 5%.

Para este levantamento, o instituto ouviu 2.002 pessoas em 141 municípios. O nível de confiança é de 95%.

 

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) entrou para a rede social LinkedIn, que é voltada para relações profissionais e busca de emprego. Entre as experiências publicadas no currículo da plataforma, o petista cita a formação acadêmica como torneiro mecânico e as trajetórias na Câmara dos Deputados e no Planalto. Até a manhã desta quarta-feira (22), Lula já acumulava 1.323 seguidores.

Além do que fez no passado, o petista também destacou os cargos que desempenha atualmente: presidente de honra do PT e do Instituto Lula. Na pequena biografia disponível na página, o ex-presidente define-se como “Filho de dona Lindu. Nascido em Pernambuco, criado no Sindicato dos Metalúrgicos do ABC. Eleito presidente da República por dois mandatos”.

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“Primeiro chefe de Estado a receber o prêmio de Estadista Global do Fórum Econômico Mundial, pela atuação no combate à pobreza. Título de Campeão Mundial na Luta contra a Fome pela ONU (2010). Vencedor do World Food Prize, um reconhecimento aos esforços no combate à fome no Brasil e do prêmio Indira Gandhi Pela Paz, Desarmamento e Desenvolvimento. Eleito cidadão honorário de Paris em 2019 pela atuação em defesa dos direitos humanos”, continua. Em seguida, cita os mais de 20 títulos de Doutor Honoris Causa que possui.

Até agora, a única postagem do presidenciável é um artigo no qual discorre sobre os atos bolsonaristas praticados no Sete de Setembro e a situação econômica e social do País. No texto, o presidenciável, que tem aparecido em posição de liderança nas pesquisas de intenção de votos para 2022, escreveu que “o Brasil tem jeito”. Outros possíveis candidatos ao pleito, a exemplo de Ciro Gomes (PDT) e João Doria (PSDB), também possuem uma página no LinkedIn.

O governador de São Paulo, João Doria, protocolou sua inscrição como pré-candidato às eleições presidenciais de 2022 e irá disputar as prévias de seu partido, o PSDB. O ato ocorreu na sede da sigla, em Brasília, na manhã desta segunda-feira (20). Na carta entregue à ocasião, ele destacou a vida política e criticou o que considerou "tempos de retrocesso institucional, democrático, econômico, ambiental, social, político e moral”, mencionando o governo atual e os de Dilma Rousseff e Luiz Inácio Lula da Silva, diretamente. 

"Nossas instituições têm sido atacadas, mas dão provas de independência e coragem ao defenderem o que temos de mais sagrado: respeito à Constituição, ao Estado Democrático de Direito, com eleições livres, diretas e com voto eletrônico", destacou Dória. 

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O governador de SP afirmou que se for escolhido candidato pelo partido, vai apontar uma mulher para concorrer a vice-presidente. “Ainda não tem nome”, ponderou. Doria também destinou trecho da carta para criticar a gestão petista. "Infelizmente, os anos que se seguiram com os governos de Lula e Dilma representaram a captura do Estado pelo maior esquema de corrupção do qual se tem notícia na história do país. Fazer políticas públicas para os mais pobres não dá direito, a quem quer que seja, de roubar o dinheiro público. Os fins não justificam os meios", frisou. 

Doria estava acompanhado de algumas lideranças do partido. Ele tem uma agenda durante o dia na capital federal, onde concederá entrevista coletiva, irá se reunir com filiados e, à noite, terá um jantar com convidados. O governador paulista deverá ter como concorrente nesta disputa interna o governador Eduardo Leite, do Rio Grande do Sul, que é estimado como o candidato com maior apoio orgânico dentro do tucanato. 

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Em Brasília para oficializar seu interesse em disputar a Presidência pelo PSDB, nesta segunda-feira (20), o governador de São Paulo, João Doria, publicou a carta de inscrição como candidato ás prévias da sigla. Ele atacou os governos do PT e apontou que o Brasil atravessa "tempos de retrocesso". Antes de ser confirmado no pleito, o gestor precisa derrotar o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, dentro do próprio PSDB.

Sem citar o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), o governador expôs uma percepção contrária à atual Administração Federal. "Os tempos são de retrocesso. Retrocesso institucional, democrático, econômico, ambiental, social, político e moral. Nossas instituições têm sido atacadas, mas dão provas de independência e coragem ao defenderem o que temos de mais sagrado: respeito à Constituição, ao Estado Democrático de Direito, com eleições livres, diretas e com voto eletrônico", escreveu.

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Doria parabenizou a última gestão nacional do partido com Fernando Henrique Cardoso, que já se posicionou em defesa da participação do paulista nas eleições. Sem se desprender do PT, criticou os governos dos ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Roussef.

“Infelizmente, os anos que se seguiram com os governos de Lula e Dilma representaram a captura do Estado pelo maior esquema de corrupção do qual se tem notícia na história do País. Fazer políticas públicas para os mais pobres não dá direito, a quem quer que seja, de roubar o dinheiro público. Os fins não justificam os meios”, disparou.

O documento sugere que o pioneirismo na vacinação contra a Covid-19 no Brasil será um dos pontos de apoio da eventual campanha. Doria também prometeu compromisso ‘inarredável’ com a democracia e liberdade de expressão.

Em relação à agenda econômica, o governador afirma que seu projeto de país "baseia-se na pacificação nacional e em pilares sólidos: proteção aos mais vulneráveis, geração de empregos e distribuição de renda; educação em tempo integral e ensino técnico de qualidade; crescimento sustentável com equilíbrio das contas públicas; reformas que favoreçam o ambiente de negócios e a atração de investimentos; preservação do meio ambiente e integração com o agronegócio".

Divulgada nesta sexta-feira (17), a nova pesquisa do instituto Datafolha mostra que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) derrotaria o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) nas eleições de 2022. Conforme o resultado, o petista seria eleito no 2º turno com 56% dos votos, contra 31% do atual chefe do Planalto.

Lula aparece vitorioso em todos os cenários disputados. Enquanto Bolsonaro não seria reeleito em uma eventual disputa com nenhum dos concorrentes e é o candidato com maior índice de rejeição.

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Entre seus eleitores de 2018, 26% dos que votaram em Bolsonaro rejeitaram repetir a opção nas eleições de 2022. Entre os bolsonaristas do último pleito, 68% não votariam de jeito nenhum em Lula.

Acompanhe os aspectos do levantamento que ouviu 3.667 eleitores entre a segunda (13) e a quarta (15) em 190 cidades. O nível de confiança é de 95% com margem de erro de dois pontos percentuais.

 

>Pesquisa espontânea de 1º turno

Lula (PT): 27% (+1% em comparação ao levantamento anterior)

Jair Bolsonaro (sem partido): 20% (+1%)

Ciro Gomes (PDT): 2% (mesmo resultado da pesquisa anterior)

Outros: 3% (+1%)

Brancos/nulos/nenhum: 10! (+3%)

Não sabe: 38% (-4%)

 

>Pesquisa estimulada de 1º turno

1. Cenário A (com João Doria pelo PSDB)

Lula (PT): 44% das intenções de voto (-2% em relação à pesquisa anterior);

Jair Bolsonaro (sem partido): 26% (+1%)

Ciro Gomes (PDT): 9% (+1%)

João Doria (PSDB): 4% (+1%)

Luiz Henrique Mandetta (DEM): 3% (+1%)

Brancos/nulos/nenhum: 11% (+1%)

Não sabe: 2% (mesmo resultado da última pesquisa)

 

2. Cenário B (com Eduardo Leite pelo PSDB)

Lula (PT): 42% (-4%)

Jair Bolsonaro (sem partido): 25% (mesmo resultado da última pesquisa)

Ciro Gomes (PDT): 12% (+3%)

Eduardo Leite (PSDB): 4% (+1%)

Luiz Henrique Mandetta (DEM): 2% (-3%)

Brancos/nulos/nenhum: 11% (+1%)

Não sabe: 2% (resultado da anterior)

 

3. cenário C (sem participação de Luiz Henrique Mandetta (DEM))

Lula (PT): 44%

Jair Bolsonaro (sem partido): 26%

Ciro Gomes (PDT): 11%

João Doria (PSDB): 6%

Brancos/nulos/nenhum: 11%

Não sabe: 1%

 

>Simulações 2º turno

1. Disputa: Lula x Bolsonaro

Lula (PT): 56% (-2%)

Jair Bolsonaro (sem partido): 31% (valor mantido)

Brancos/nulos/nenhum: 13% (+3%)

Não sabe: 1% (mantido)

 

2. Disputa: Lula x Doria

Lula (PT): 55% (-1%)

Doria (PSDB): 22% (-1%)

Brancos/nulos/nenhum: 22% (+2%) 

Não sabe: 1% (mantido)

 

3. Disputa: Bolsonaro x Ciro Gomes

Ciro Gomes (PDT): 52% (+2%)

Jair Bolsonaro (sem partido): 33% (+1%)

Brancos/nulos/nenhum: 15%

Não sabe: 1%

 

3. Disputa: Bolsonaro x Doria

Doria (PSDB): 46% (mantido)

Jair Bolsonaro (sem partido): 34% (-1%)

Brancos/nulos/nenhum: 19% (+1%)

Não sabe: 1%

 

4. Disputa: Ciro Gomes x Lula

Lula (PT): 51%

Ciro Gomes (PDT): 29%

Brancos/nulos/nenhum: 19%

Não sabe: 1%

 

>Rejeição

Jair Bolsonaro (sem partido): 59% (mantido)

Lula (PT): 38% (+1%)

João Doria (PSDB): 37% (mantido)

Ciro Gomes (PDT): 30% (-1%)

José Luiz Datena: 19%

Eduardo Leite (PSDB): 18% (-3%)

Luiz Henrique Mandetta (DEM): 18% (-5%)

Rodrigo Pacheco (DEM): 17%

Aldo Rabelo (PCdoB): 15%

Alessandro Vieira (Cidadania): 14%

Simone Tebet (MDB): 14%

Rejeita todos/não votaria em nenhum: 2% (mantido)

Votaria em qualquer um/não rejeita nenhum: 1% (-1%)

Não sabe: 1% (-1%)

O governador de São Paulo, João Doria, disse que a intervenção de Michel Temer para socorrer Jair Bolsonaro após as manifestações antidemocracia de 7 de setembro é uma prova da "inutilidade" do presidente da República.

Em entrevista à ANSA no Palácio dos Bandeirantes, o pré-candidato ao Planalto pelo PSDB evitou criticar Temer pelo socorro a Bolsonaro, mas definiu essa ajuda como algo "vergonhoso" para o presidente.

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"Eu não quero avaliar por que o presidente Temer fez isso, eu gosto do presidente Temer. Eu, pessoalmente, não teria feito, mas não conheço os detalhes daquilo que o motivou a fazê-lo. Mas é vergonhoso para um presidente da República ter de recorrer a um ex-presidente para redigir uma carta que ele possa assinar", afirmou Doria.

O governador faz referência à "declaração à nação" divulgada por Bolsonaro em 9 de setembro, dois dias depois de ter atacado o sistema eleitoral brasileiro e os ministros Alexandre de Moraes e Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF).

Na carta, escrita com a ajuda de Temer, o presidente afirma que nunca teve "nenhuma intenção de agredir quaisquer dos poderes" e que suas palavras "decorreram do calor do momento".

"Essa é a maior prova de incompetência, incapacidade e inutilidade de um presidente da República, ter de pedir apoio a um ex-presidente para redigir uma carta com pedido de desculpas pelas ameaças que fez à democracia, à Constituição, à Suprema Corte e ao Estado de Direito", acrescentou Doria.

2022

Com menos de 10% de intenções de voto nas pesquisas para 2022, o pré-candidato tucano à Presidência disse que ainda acredita na possibilidade de furar a polarização entre Lula e Bolsonaro no eleitorado.

"Essa polarização já está rompida, falta o candidato, mas ainda temos 13 meses até as eleições. E 13 meses na política é uma eternidade. Aprendi que na política é preciso ter resiliência, planejamento, paciência e, obviamente, trabalhar muito, ir ao encontro dos eleitores", declarou.

Doria foi eleito prefeito de São Paulo no primeiro tuno em 2016, na esteira do antipetismo, e se apoiou em Bolsonaro em 2018 para vencer uma acirrada disputa contra Márcio França para governador, mas depois romperia com o presidente.

"Cada eleitor tem de ter a capacidade de discernir e fazer a sua própria escolha. Eu não sou Lula nem Bolsonaro. Não votarei em Lula nem em Bolsonaro, e se eu puder vencer as prévias do PSDB, eu disputarei com Lula ou Bolsonaro, e tudo farei para vencer democraticamente", afirmou.

Da Ansa

Depois de 40 anos de amizade, a morte da esposa em decorrência da Covid-19 fez com que o ex-deputado Alberto Fraga bloqueasse Jair Bolsonaro do WhatsApp. Ele diz não compreender “essa falta de sensibilidade” do presidente

Após 40 anos de amizade com o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), o ex-deputado Alberto Fraga (DEM-DF) declarou ter se afastado do mandatário depois da morte prematura da esposa, Mirta, em decorrência de complicações ocasionadas pela Covid-19.

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Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, Fraga disse que chegou a bloquear Bolsonaro no aplicativo de mensagens WhatsApp e que não consegue compreender “essa falta de sensibilidade do presidente com relação à morte das pessoas”.

O ex-aliado conheceu o chefe do Executivo em 1980, durante a Escola de Educação Física do Exército no Rio de Janeiro (RJ). Nos anos que sucederam, continuaram juntos quando foram deputados e, posteriormente, se encontravam com frequência no Palácio da Alvorada (DF).

Durante a pandemia, no entanto, Fraga e a esposa pegaram o novo coronavírus. “Ela teve pneumonia viral. Ficou 73 dias internada e veio a óbito em virtude do pulmão não ter se recuperado. O sentimento mais comum de todos nós que passamos uma situação dessa é que gostaríamos de ter tido a vacina o mais rápido possível”. Para ele, “enquanto se disputava politicamente quem era ‘o pai da criança’, a população ficou sem vacina”.

Coronel da reserva da PM do Distrito Federal e expoente da chamada “bancada da bala” durante o mandato na Câmara, o ex-parlamentar acusa Jair Bolsonaro de ter “politizado” a vacina. Segundo suas declarações, quando o presidente percebeu que havia necessidade de imunizantes contra a doença, “não quis dar o braço a torcer porque o mérito ficaria para o Doria [governador de São Paulo]”.

Na entrevista, Fraga disse ainda que esse era um dos principais pontos de inflexão com o ex-aliado, já que sempre considerou a vacina importante. “Eu disse algumas vezes que a economia se recuperava. As vidas não. Isso fez com que, em diversas situações, eu fosse me decepcionando com algumas posturas”.

Questionado se o rompimento era definitivo, o político disse que se afastou para não estragar a amizade. "Em hipótese alguma eu posso culpar o presidente pela morte da minha mulher. Nunca insinuei isso, mas achei por bem me afastar, não romper. Sempre fui amigo do Jair Messias Bolsonaro. Nunca fui amigo do presidente", afirmou.

Fraga relembrou também a morte do senador Major Olimpio, em março deste ano, que também foi vítima da Covid-19. Segundo o ex-parlamentar, a ausência de manifestação pública de Bolsonaro já mostrava sua "insensibilidade". “Deus foi tão bondoso com ele que ele não teve nenhuma perda. Os que tiveram têm uma visão diferenciada dessa questão”.

“Tem um general aí que está mais para puxar saco do que para ser conselheiro de governo”

Sobre o time de ministros e aliados que cercam o presidente, Fraga ressaltou que “Bolsonaro escolheu muito mal seus conselheiros”. Segundo ele, “tem um general aí que está mais para puxar saco do que para ser conselheiro de governo”, se referindo ao general Luiz Eduardo Ramos, atual ministro da Secretaria-Geral da Presidência. Na avaliação do ex-deputado, a atuação de Ramos agrada o presidente pois o mesmo “não gosta de ser contrariado”.

No que se relaciona às manifestações do dia 7 de setembro, Fraga avaliou que o chefe do Executivo nacional “exagerou na dose”, pronunciando “coisas que era impossível de realizar”, a exemplo do pedido para que o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) retirasse o ministro Alexandre de Moraes do cargo que ocupa. Ele também sugeriu que “não existe a menor chance de as polícias se insurgirem”, e completou declarando que o impeachment só seria possível caso houvesse “algum tipo de esgarçamento na relação entre Centrão e Bolsonaro”.

 

 

O governador de São Paulo, João Dória (PSDB), anunciou nesta quarta-feira (1º), o calendário de aplicação da terceira dose contra a Covid-19 - ou dose de reforço - nos idosos e adultos imunossuprimidos. Eles começam a receber o imunizante a partir da próxima segunda-feira (06). No entanto, o Ministério da Saúde "advertiu" que não garantirá o envio das vacinas. 

Durante coletiva na tarde de hoje, Dória garantiu que 7,2 milhões de pessoas poderão receber a dose de reforço no decorrer da campanha, sendo um milhão dessas já na primeira fase, que vai até o dia 10 de outubro. 

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“A vacinação de quem tem entre 60 e 69 anos é um diferencial do Estado de São Paulo e uma decisão do Governo de São Paulo fundamentada na decisão do nosso Comitê Científico. Diferentemente daquilo que o Governo Federal decidiu, acima de 70 anos, São Paulo decidiu fazer essa dose adicional para pessoas acima de 60 anos”, afirmou o governador de São Paulo.

No entanto, horas depois do anúncio de João Dória, o Ministério da Saúde divulgou uma nota advertindo que não garantirá o envio das vacinas para os estados e municípios que adotarem esquemas diferentes do Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19.

"Essas alterações nas recomendações do PNO podem influenciar na segurança e eficácia das vacinas na população e podem ainda acarretar a falta de doses do Plano Nacional de Vacinação para completar o esquema vacinal na população brasileira", salienta o Ministério da Saúde.

Em São Paulo, a primeira fase de imunização começa no dia 6 de setembro e será focada nas pessoas que têm 60 anos ou mais e que tomaram a segunda dose há seis meses, ou seja, entre fevereiro e março deste ano.  Além disso, o Governo de São Paulo garantiu que serão imunizados imunossuprimidos, a partir de 18 anos.

Confira a nota do Ministério da Saúde

O Ministério da Saúde adverte que não garante doses para os Estados e municípios que adotarem esquemas vacinais diferentes do que foi definido pelos representantes da União, Estados e municípios no Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19, como anunciado anteriormente pela pasta.

As decisões sobre a aplicação das doses de reforço para idosos e o adicional para imunossuprimidos, redução de intervalo entre as doses, intercambialidade de vacinas, vacinação de gestantes e adolescentes, entre outras, são baseadas em evidências científicas, ampla discussão entre especialistas, cenário epidemiológico, população-alvo, disponibilidade de doses e autorização de órgãos regulatórios, como a Anvisa.

Essas mudanças nas recomendações do PNO podem resultar na segurança e eficácia das vacinas na população e podem ainda acarretar a falta de doses do Plano Nacional de Vacinação para completar o esquema vacinal na população brasileira.

Atrás de apoio do PSDB para superar João Doria e ser escolhido como o candidato do partido à Presidência, após anunciar a homossexualidade, o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, afirmou que o Brasil está preparado para ter o primeiro presidente assumidamente gay.

Na tentativa de despontar como o representante da 'terceira via', Leite disse ao Exame que um eventual segundo turno entre o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em 2022 seria "uma tragédia, que deve ser evitada".

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Apesar ter votado em Bolsonaro em 2018, ele sugere que não apoiou o atual presidente e se mostrou frustrado com a atuação do Planalto. "Eu me arrependo porque eu tinha uma expectativa de que pelo menos pudesse ser algo de diferente na presidência da República", lamentou.

O gestor se prende ao alto índice de rejeição dos concorrentes para progredir com as articulações que podem lhe render a faixa presidencial. "Os sentimentos que se expressam nas pesquisas me deixam muito convicto de que não vai ter segundo turno entre Lula e Bolsonaro'", projetou.

Brasil preparado para combater o preconceito

Após assumir namoro com o pediatra Thalis Bolzan, há cerca de dois meses, o governador gaúcho comentou sobre a importância de combater o preconceito de gênero. "Me perguntam se o Brasil está preparado para ter um presidente gay, e eu acho que sim. Eu fui prefeito sem falar sobre assunto, mas sem negar. Fui eleito governador sem falar, mas também sem negar", apontou.

"Acho que o Brasil deve aprender que isso não importa. Mas no momento em que há agressões, em que há ataques, e tendo conquistado a posição que conquistei, se tornou relevante falar a respeito. Eu já tinha tomado a decisão de falar, tinha conversado com o meu namorado, que antes do final do mandato para que ele se preparasse", analisou.

Compra de votos no PSDB

Antes de pensar na disputa pelo Executivo nacional, Leite ainda precisa vencer o governador de São Paulo, João Doria, dentro do partido. "Eu tenho muita confiança de que vamos ganhar as prévias do PSDB, se elas forem feitas de uma forma limpa. Há denúncias de uma tentativa de interferências econômicas para votos dentro do partido, e que precisa ser apurado", reclamou.

Caso seja derrotado no pleito interno, Eduardo Leite garantiu que não vai se eleger para uma vaga no Congresso como deputado ou senador. "Se não for candidato a presidente da República, pretendo concluir meu mandato como governador. Nem deverei concorrer a outro cargo porque exigiria a renúncia do mandato lá no início de abril e não faz sentido para mim no ano, que virá a ser o melhor do governo. Vou tomar o meu caminho em qualquer outro rumo, com tranquilidade”, alertou.

O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), esteve na manhã deste sábado (28) em Caruaru, no Agreste de Pernambuco. Ao lado da prefeita Raquel Lyra (PSDB) e de aliados tucanos, ele visitou feira local e assinou um convênio com projetos para a educação. A colega de legenda, aspirante ao governo de Pernambuco, voltou a ser pauta durante conversa já na visita ao Recife, durante a tarde, no Porto Digital. Doria, que até o momento havia sido imparcial sobre apoios em nível regional, declarou suporte à candidatura de Lyra, por alinhamento à agenda do partido.

“Não tenho me pronunciado sobre questões regionais, mas aqui (em Pernambuco) eu vou me pronunciar, porque o presidente nacional do PSDB, Bruno Araújo, já disse claramente que a candidata para a sucessão aqui no estado é Raquel Lyra. Se ele que é o presidente e fala em nome do partido, deliberou isso, tem o meu apoio. Aqui eu posso falar, pessoalmente, e o que eu puder fazer, farei, com todo o respeito aos demais candidatos”, declarou Doria.

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A visita faz parte do giro dos tucanos para as prévias, que devem decidir em 21 de novembro o candidato da sigla à presidência, e contou com a presença do secretário de Ciência e Tecnologia de Pernambuco, Lucas Ramos, que é do PSB. Ramos assinou, como testemunha, o termo de parceria entre o Porto Digital e o Governo de São Paulo.

Já em relação a Paulo Câmara (PSB-PE), que está prestes a encerrar seu mandato e é oposição local do tucanato, Doria disse que a visita é “cortesia” e algo “entre amigos”. O governador de São Paulo aproveitou para oferecer vacinas ao estado, afirmando que a vacinação é uma das pautas debatidas na noite deste sábado (28), no Palácio do Campo das Princesas, casa do governo de Pernambuco.

“Paulo Câmara tem sido muito ativo no Fórum de Governadores, estamos muito unidos. Bolsonaro nos uniu. Ele tem produzido tantas notícias ruins, tantos fatos ruins e negativos, que aproximou os governadores de forma geral, nunca houve uma união tão grande. Nós [Paulo Câmara e eu] temos muitas distâncias ideológicas e políticas, mas proximidade na defesa da democracia, da liberdade, do federalismo, da vacina e da saúde. Telefonei Paulo Câmara, disse que queria tomar um café. É uma visita entre dois amigos, mas lógico que o tema da vacina será abordado porque o Instituto Butantan já estará oferecendo vacinas a partir de setembro, para outros estados, inclusive do Nordeste. Nós já assinamos contrato com o Camilo Santana, estamos entregando em setembro três milhões de doses da vacina para que ele possa acelerar o seu programa vacinal com as duas doses; e também com o estado do Espírito Santo, mais 500 mil doses. Ainda no Nordeste, mais 500 mil doses ao governador Wellington Dias (Piauí). Se ele (Paulo Câmara) precisar de vacinas, São Paulo vai oferecer”, continuou o tucano.

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