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O governador Geraldo Alckmin afirmou neste domingo, 18, que o vice-prefeito da Capital, Bruno Covas, está preparado para assumir a Prefeitura, caso o favoritismo do prefeito João Doria se confirme e ele vença as prévias estaduais do PSDB, realizadas até às 16h de hoje. Com a eventual vitória de Doria, o vice assume no dia 7 de abril.

"Eu acho que o Bruno Covas se preparou. Acompanhou esse trabalho todo de mais de um ano, já tinha uma experiência anterior, é uma pessoa séria, correta e tem tudo para fazer um bom trabalho. Mas vamos aguardar", disse o governador, que marcou agenda conjunta com Doria e Bruno Covas nesta manhã.

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Os tucanos entregaram um conjunto habitacional no bairro do Jaraguá, zona norte da cidade. Diferentemente de 2016, quando apoiou Doria nas prévias municipais, o governador desta vez não declarou apoio formal a nenhum dos pré-candidatos, optando pela neutralidade.

"O PSDB dá um exemplo ao abrir sua consulta a todos os filiados para que todos possam participar. Temos quatro ótimos nomes, preparados, vamos aguardar." Segundo o governador, quem vencer terá toda a "legitimidade para participar do processo eleitoral e fazer um bom trabalho".

O pleito organizado pelo PSDB neste domingo deve ser divulgado no fim da tarde, por volta das 18h. Doria é o favorito na disputa com o deputado Floriano Pesaro, o suplente de senador José Aníbal e o cientista político Luiz Felipe d'Ávila.

No dia em que o PSDB de São Paulo escolhe, por meio de prévias, seu candidato à disputa ao governo do Estado, o governador Geraldo Alckmin, presidente nacional da sigla, marcou agenda conjunta com o prefeito da capital, João Doria, um dos concorrentes, e seu vice, Bruno Covas, que vai assumir o cargo se Doria for vencedor neste domingo, 18.

Os tucanos entregaram um conjunto habitacional no bairro do Jaraguá, zona norte da cidade. Alckmin chegou com quase 40 minutos de atraso após votar com a mulher, dona Lu, no diretório do Butantã. Diferentemente de 2016, quando apoiou Doria nas prévias municipais, o governador desta vez não declarou apoio formal a nenhum dos pré-candidatos, optando pela neutralidade.

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Durante o evento, os discursos se alternaram entre declarações de apoio à campanha presidencial de Alckmin e de apoio a Doria governador e Bruno Covas, prefeito. Tesoureiro do PSDB e um dos aliados mais próximos do governador, o deputado federal Silvio Torres afirmou que Doria será imprescindível no projeto nacional de Alckmin.

O prefeito afirmou que, se for escolhido candidato ao governo paulista, irá também se dedicar a eleger Alckmin presidente. "Juntos, na cidade, no Estado, não apenas tucanos, os 43 milhões de brasileiros de São Paulo vão votar em Geraldo Alckmin para a presidência da República."

Na sua vez de discursar, o governador se limitou a comentar o trabalho de sua gestão na área da habitação e do transporte público. Não citou as prévias nem as eleições deste ano, seja para o Estado ou para a Presidência. Sobre Doria, apenas disse que é trabalhador: "Acorda cedo e dorme tarde."

O pleito organizado pelo PSDB neste domingo deve ser divulgado no fim da tarde, por volta das 18h. Doria é o favorito na disputa, que conta com o deputado Floriano Pesaro, o suplente de senador José Aníbal e o cientista político Luiz Felipe d'Ávila.

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, votou antes das 10h deste domingo, 18, no diretório do Butantã, nas prévias que definirão o candidato do PSDB ao governo paulista.

Pré-candidato à presidência da República, ele mantém uma postura neutra nessa disputa, que ocorre em meio a um cenário de polarização entre o prefeito João Doria e outros três pré-candidatos - José Aníbal, Floriano Pesaro e Luiz Felipe D'Ávila - que acusam a direção do partido de favorecer o prefeito na disputa. Lu Alckmin, esposa do governador, também votou no diretório do Butantã.

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Após votar, Alckmin seguiu para a inauguração de um conjunto habitacional no bairro do Jaraguá, zona norte da cidade. João Doria e o vice-prefeito Bruno Covas o aguardaram no local por cerca de 40 minutos.

Doria e Bruno Covas estão acompanhados de deputados federais, secretários estaduais e municipais, além de vereadores, em clima de vitória nas prévias de hoje. Ao chegar, Alckmin cumprimentou formalmente Doria, que já estava no palco do evento.

Um dos concorrentes nas prévias, Luiz Felipe D'Ávila votou às 10hs no diretório zonal de Pinheiros. Ele votou sem claque e estava acompanhado da esposa. "Não arrisco um resultado porque nunca houve prévias estaduais antes", disse ele ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado. "Espero que todos acordem mais calmos hoje", emendou.

Em Janeiro de 2017 a página de Doria (PSDB) atingiu seu auge com quase 8 milhões de comentários, curtidas e compartilhamentos por mês. Atualmente os números estão em menos de 500 mil.

Os números foram compilados pela Revista Piauí e pela CrowdTangle (Ferramenta de monitoramento de mídias sociais distribuídas pelo próprio Facebook).

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Daniel Braga, coordenador de comunicação social do prefeito atribuiu culpa à “queda de audiência” do Facebook como rede social. Embora o Facebook tenha mudado seu algoritmo de alcance ao longo dos meses, essa perda de popularidade é uma característica peculiar do psdebista. Enquanto as páginas de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PSL) oscilavam mas mantinham patamares parecidos de um mês para o outro a de Doria teve queda bem significativa. Isso só para ficar em duas figuras populares da política nacional.

Além de interações, o político também perdeu seguidores. 50 mil a menos desde Outubro. Após o anúncio à candidatura ao governo do Estado a página oficial de Doria foi inundada por crítica de pessoas que se mostraram frustradas com o não término do mandato do candidato à frente do município.

Sobre as críticas à pré-candidatura do prefeito ao governo, Braga diz que vai responder as “que merecem ser respondidas”.

Claudia Leitte comemorou no Carnaval de Salvador, na companhia dos fãs, os seus 10 anos de carreira solo. A loira chamou para fazer parte da festa o rapper Pitbull, as irmãs Maiara e Maraísa, além da amiga Wanessa Camargo. Mas quem chamou atenção mesmo, no chão da avenida, foi o prefeito de São Paulo.

João Doria curtiu o bloco 'Largadinho' e recebeu da cantora elogios pelo fato de convidá-la para participar da despedida do Carnaval na capital paulista, próximo dia 17, na Avenida 23 de Maio. "A gente vai extravasar de felicidade. Muito obrigada pelo espaço que você me deu, mais uma vez, na minha vida e na minha carreira. Que Deus lhe abençoe, lhe dê sabedoria para governar esse povo massa dessa cidade que eu amo tanto. Muito, muito obrigada.", disse Claudia.

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Zeca Pagodinho virou assunto, inclusive o mais comentado no Twitter, após o 'climão' na noite do sábado (10) no Sambódromo do Anhembi, em São Paulo. É que o músico se recusou a tirar uma foto com o prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), só aceitando o encontro após insistência.

O prefeito decidiu ir ao camarote Bar Brahma após pedido do dono do espaço. Tietado por muitos, o gestor teve recepção diferente ao chegar na área reservada de Zeca Pagodinho.

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O sambista se recusou a atender João Doria e tirar a foto. Foi necessária a intervenção do proprietário e das assessorias de João Doria e de Zeca Pagodinho.

Após a negociação, Zeca Pagodinho aceitou fazer o registro desde que também estivesse presente o ex-jogador Amaral. O rosto de desaprovação do cantor virou motivo de piada nas redes sociais.

Com o argumento de que é preciso adaptar as regras à realidade da cidade e incentivar a construção de novas moradias, a gestão do prefeito João Doria (PSDB) apresentou um projeto de "ajustes" na Lei de Zoneamento de São Paulo que pretende liberar prédios mais altos no miolo dos bairros, apartamentos maiores e com mais vagas de garagem nos chamados eixos de transporte e reduzir em 30% o valor da contrapartida paga pelas empresas para construírem acima do limite básico definido em lei.

As alterações atendem, em grande parte, demandas apresentadas pelo mercado imobiliário desde a aprovação da Lei de Zoneamento em 2016, na gestão Fernando Haddad (PT), e têm sido criticada por parte dos urbanistas por supostamente irem na contramão das diretrizes do Plano Diretor Estratégico, aprovado em 2014. Esse documento definiu como premissa básica do desenvolvimento urbano da capital o adensamento nas áreas com infraestrutura consolidada e oferta de transporte público.

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Entre as principais alterações propostas por Doria está a liberação de prédios sem limite de altura nas chamadas zona mista (ZM) e zona centralidade (ZC), que correspondem a cerca de 15% da área da cidade e ocupam grande parte dos chamados remansos, ou miolo dos bairros. Pelas regras de 2016, nas zonas mistas, como parte de Perdizes (zona oeste) ou da Vila Mariana (zona sul), os novos edifícios não podem ter mais do que 28 metros de altura, ou oito andares. Nas zonas centralidade, chamadas de centro dos bairros, o limite atual é de 48 metros (16 andares). A medida não vale para as zonas estritamente residenciais, como parte dos Jardins, onde o limite continua sendo de dez metros.

Para que o construtor pleiteie esse acréscimo, contudo, a Prefeitura impôs algumas condições, como largura mínima de 12 metros da via onde o prédio será erguido, alargamento de calçada e proibição de vedar a fachada do imóvel com muro. Na prática, como o coeficiente máximo de aproveitamento (o quanto se pode construir em metros quadrados) foi mantido nessas áreas em duas vezes a área total do terreno, a expectativa é de que os novos espigões nesses miolos de bairro não ultrapassem 20 andares, 12 a mais do que o limite atual.

Outra alteração proposta é a liberação definitiva de apartamentos maiores e mais vagas de garagem em prédios erguidos nas chamadas Zonas Eixo de Estruturação Urbana (ZEU), ao longo de grandes avenidas com oferta de transporte público. Em 2016, após pressão do mercado imobiliário, a gestão Haddad aceitou liberar essa medida em caráter provisório, por três anos, por causa da crise econômica, e foi criticada por alguns urbanistas, que viam na decisão um desestímulo à política de adensamento dos grandes eixos de transporte, como estabelece o Plano Diretor.

Segundo a secretária municipal de Licenciamento e Urbanismo, Heloisa Proença, os ajustes mantêm as premissas do Plano Diretor e servem para adequar as regras de zoneamento à realidade da cidade e ajudar a baratear o preço dos imóveis. "Flexibilizar o limite de gabarito (altura) no remanso (miolo) reduz o custo da produção e, consequentemente, o preço do imóvel para o consumidor final. Da mesma forma que permitir unidades maiores com vagas nos eixo traz uma adesão maior do mercado, que já trabalha com uma diversidade de produtos nessas regiões que mesclam diferentes perfis. Isso estimula a produção e vai de encontro com as diretrizes do Plano Diretor", disse Heloisa.

Ainda com o intuito de "estimular o mercado", a Prefeitura propõe reduzir em 30% o valor das outorgas onerosas pagas pelo construtor que quer erguer mais do que o limite básico definido para a região. Segundo a gestão, a Lei de Zoneamento dobrou o custo médio da contrapartida - de R$ 445,59 para R$ 1.084,15 por metro quadrado - e levou a queda de arrecadação com a outorga, de R$ 250 milhões em 2015 para menos de R$ 150 milhões no ano passado.

O vice-presidente de Assuntos Legislativos e Urbanismo Metropolitano do Sindicato da Habitação (Secovi), Ricardo Yazbek, elogiou os ajustes propostos, mas disse que a entidade vai pleitear uma redução ainda maior no valor da outorga. "Nossa sugestão é chegar a pelo menos 50% de redução porque o custo é altíssimo." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Os músicos Marisa Monte e Arnaldo Arnaldo usaram suas redes sociais, nesta quarta-feira (29), para reclamar de um vídeo da Prefeitura de São Paulo, no qual a canção 'Ainda Bem', de autoria dos dois, aparece como música de fundo. Na propaganda, postada em agosto desse ano, o prefeito João Dória Jr. e o ex-jogador Ronaldo inauguram o novo campo de futebol no Parque do Ibirapuera.

Segundo a nota, após a primeira reclamação, a Prefeitura respondeu que "a música no vídeo havia sido captada de forma espontânea no ambiente das gravações". A dupla fez uma nova queixa e disse ainda não ter obtido resposta. Os músicos solicitam a retirada do vídeo do ar. Confira a nota completa:

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NOTA DE ESCLARECIMENTO

No dia 21 de agosto, fomos surpreendidos por um vídeo publicado pelo atual prefeito de São Paulo, João Dória Jr., em suas redes sociais, divulgando a inauguração de obra da Prefeitura no Parque do Ibirapuera. 

O vídeo em questão, com mais de 100 mil visualizações e diversos compartilhamentos, faz uso não autorizado da canção “Ainda Bem”, de nossa autoria (em gravação com interpretação de Marisa), como música de fundo, visando promover as atividades do prefeito, suas parcerias institucionais e comerciais, inclusive citando nominalmente uma marca de artigos esportivos.

Notificamos o prefeito, em conjunto com nossas editoras (SonyATV e Universal Music Publishing), sobre o uso ilegal de nossa obra, solicitando a retirada imediata do conteúdo de circulação e o esclarecimento ao público de que a canção havia sido usada sem nosso consentimento.

Apenas 2 meses depois, recebemos uma resposta assinada por João Dória Jr., argumentando que a música no vídeo havia sido captada de forma espontânea no ambiente das gravações, justificativa esta que, ainda que fosse verdadeira, não encontra qualquer abrigo na Lei de Direitos Autorais. 

O vídeo é claramente uma peça audiovisual de propaganda política, produzida, editada e finalizada, com o evidente objetivo de autopromoção. A música é mantida como trilha sonora do vídeo, sincronizada continuamente por mais de 40 segundos ao fundo de imagens sequencialmente editadas. 

Na tentativa de informar o prefeito sobre as regras de utilização de autorias e fonogramas em obras audiovisuais, enviamos uma nova notificação elucidando tecnicamente a impropriedade de seus argumentos. 

A despeito de nosso pedido, não houve nenhuma iniciativa de João Dória Jr. ou de sua equipe para retirada do conteúdo do ar. Tivemos que solicitar sua remoção diretamente às redes sociais. Fomos atendidos pelo Facebook e Instagram, mas o vídeo ainda pode ser acessado no canal oficial do prefeito no Twitter (https://twitter.com/jdoriajr/status/899286098244927489) e no YouTube (https://www.youtube.com/watch?v=SVh6Ajn8qTw), atestando o seu descaso com os criadores, em uma atitude consciente e deliberada de perpetuação da infração. 

Nos sentimos ultrajados e lesados em nosso direito patrimonial e moral, uma vez que, além de não termos sido sequer consultados, nunca permitimos o uso de nenhuma de nossas canções para fins políticos. Queremos deixar claro que a nossa motivação jamais foi financeira, e sim educativa. Enquanto autores e artistas, esperamos respeito à Lei de Direitos Autorais. 

Fomos extremamente pacientes e cuidadosos na condução da questão. Sugerimos, inclusive, como forma de solução amigável que, num gesto de boa vontade, respeito e reparação simbólica à classe dos autores, fosse efetuada uma doação à Sociedade Viva Cazuza, que cuida de crianças portadoras de HIV na cidade do Rio de Janeiro e se sustenta de direitos autorais do autor e artista Cazuza. 

O fato é que nenhuma das nossas sugestões de solução foi atendida e, por este motivo, redigimos este comunicado para esclarecer ao nosso público que não concordamos com essa postura desrespeitosa e também para reafirmar a importância do cumprimento da legislação de direito autoral, principalmente por aqueles que, como autoridades e gestores públicos, independentemente do seu viés político, deveriam ser os primeiros a dar exemplo na sua aplicação.

São Paulo, 29 de novembro de 2017,

Marisa Monte e Arnaldo Antunes

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) afirmou que o ingresso de pessoas que não convivem com o debate político na disputa eleitoral de 2018, como o apresentador Luciano Huck,  é, na realidade, “um sinal de ausência de política”. Em entrevista ao Gaúcha ZH, neste sábado (25), ele explicou que a indicação de ‘outsiders’ não vai solucionar os problemas do país, ao contrário do que muitos pensam. Para justificar o argumento, além de Huck, de quem FHC disse ser amigo, o tucano citou como exemplo o juiz Sérgio Moro, responsável pela Operação Lava Jato, e o ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa. 

“Ele [Luciano Huck] tem essas características [de popularidade]. A questão é saber se isso passa para a política? Ele está acostumado a falar com a dona Maria, como ele diz, e a falar sozinho. Não está no debate político. Cogita-se um nome de fora. Às vezes, falam de um juiz, como Sergio Moro, Joaquim Barbosa. É sinal de ausência de política. Tenho muito respeito pelos juízes, como tenho pelo Huck. Tenho respeito pelo Sérgio Moro. Acho equilibrado, não se apresenta como salvador de nada. Mas é juiz. Cada um tem as suas características”, observou.

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Ao periódico, FHC disse que quando iniciou na vida pública teve “muita dificuldade para falar como candidato” porque era professor e “havia uma certa distância”.  “Na vida pública, não é assim. Você, como professor, não está acostumado a pegar nos outros, nem a ser pegado. Na vida pública, é o contrário, uma entrega corpórea… Você tem de dar sinais concretos de que você é igual. Se não der sinais de que é igual, é difícil conversar com a população. Ela só ouve uma pessoa que ela sente que está do lado dela. No Brasil, você tem de beijar e se deixar beijar. Quem não está habituado com a vida política não vai de repente entrar nela e se dar bem”, frisou. 

Para retratar a importância da comunicação de massa na vida política e, principalmente, eleitoral, o tucano lembrou da década de 50, quando o ex-presidente Jânio Quadros  andava com uma vassourinha para limpar a corrupção e uma gaiola com um rato dentro. “Ele percebeu que a comunicação de massa como estava se delineando era simbólica. Andava com uma vassourinha para limpar a corrupção e uma gaiola com um rato dentro. Ele não precisava falar nada. Todo mundo entendia. Na universidade, estávamos todos contra. Achávamos ridículo. Isso pode ser sincero ou não. É bom que seja sincero, tem de tocar numa corda no coração da pessoa. Política não é só razão, é emoção também”, cravou Fernando Henrique Cardoso.

Indagado se o correligionário e prefeito de São Paulo, João Doria, estava seguindo os passos de Jânio em uma versão mais moderna, FHC disparou: “Não sei julgar o Doria, nem quero”. “É um pouco diferente. Não sei julgar o Doria, nem quero. Me dou bem com ele. Mas ele usa a linguagem de computação, de redes. É muito hábil. O tempo todo está se comunicando. Não sei se acertou o ponto. Isso as pesquisas é que vão dizer mais adiante. Mas ele tem essa contemporaneidade. O Chacrinha já dizia que quem não se comunica, se trumbica”, ironizou.

O cenário político que está se formando para a eleição presidencial em 2018 foi um dos assuntos abordados durante a Virada Política que aconteceu no Recife, neste sábado (11). Ao destacar a necessidade de uma conscientização da sociedade para que o pleito eleitoral não promova um retrocesso no país, o membro da Rede de Ação Política Pela Sustentabilidade (Raps), Fernando Holanda (Rede Sustentabilidade), disparou contra figuras como o deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ), o prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), e o apresentador Luciano Huck, que aparecem como eventuais candidatos ao Palácio do Planalto.

"Ao debatermos a conjuntura atual, fica claro a importância de que possamos vencer 2018 e ir além com alternativas que não façam o país retroagir e não retomem situações que eram falidas", declarou. "Quero ver a política no Brasil apontar de fato para o futuro e isso não é feito com os extremos, como Bolsonaro, nem com figuras pop up como Luciano Huck ou o próprio João Doria", acrescentou Holanda. 

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Sob a ótica dele, é preciso "construir a política com ética, competência, legitimidade e defender ideias de pluralidade como a questão de gênero" para que o país possa se tornar mais desenvolvido e a união de movimentos, como os que integram a Virada Política, podem facilitar a construção disso. 

"No ponto de vista nacional a intransigência e a intolerância são maiores entraves à perspectiva de uma sociedade melhor. Coloco isso para fazer um link com a situação estadual, muitas vezes as pessoas estão mais apegadas a uma identidade de um partido A ou B, de política de esquerda ou de direita e se esquecem que a política tem que ser tratada com base em evidências", salientou.

Em 2016, Fernando Holanda foi candidato a vereador do Recife, mas não foi eleito. Indagado se participaria da disputa em 2018 por alguma vaga Legislativa, ele disse que não. "Nossa campanha foi cívica, para mostrar que era possível fazer política de forma diferente, mas esta empreitada não significa um carreirismo na política. O que defendi que não deveria acontecer, caso tivesse sido eleito, uma recondução do mandato. Não vou fazer das eleições estaduais de um trampolim para uma nova municipal. Não me furto de uma nova disputa, claro, mas se acontecer será de forma pensada", disse.

Além da conjuntura política nacional, a Virada Política também abordou temas como corrupção, participação da juventude na política, feminismo e ações nos bairros. Esta foi a primeira vez que a iniciativa aconteceu no Recife.

O prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), pretende sancionar o Projeto de Lei 300/2017, que prevê a retomada da inspeção veicular na cidade até o fim de 2018. Após sair de pauta na Câmara Municipal de São Paulo na última quinta-feira (9), a proposta ainda não tem uma nova data para ser votada pelos vereadores, mas tem apoio da maioria dos parlamentares.

A próxima sessão ocorre na terça-feira. Se aprovada a proposta, veículos que não fizerem a inspeção poderão ser multados em até R$ 5 mil. "Vamos respeitar a decisão da Câmara Municipal de São Paulo, desde que a inspeção veicular não represente custo para a população", disse Doria ontem. O projeto é do presidente da Câmara, vereador Milton Leite (DEM), aliado do prefeito.

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Segundo Doria, a aplicação do projeto será estudada com "o equilíbrio e a calma necessários" para não "onerar a população". "É boa (a proposta), é positiva para a redução das emissões e também para a melhoria da segurança no trânsito", disse. "O que é importante é que a inspeção não tenha custo para a população, que (esse valor) seja absorvido pela Prefeitura de São Paulo dentro de mecanismos viáveis no próprio orçamento, mas que ela seja obedecida por todos que usam as vias da cidade, indistintamente."

A vistoria veicular foi encerrada em 2013 pela gestão Fernando Haddad (PT), após uma série de suspeitas sobre os contratos de serviço. A nova proposta traz, contudo, diferenças do antigo como, por exemplo, a exigência de inspeção também em veículos em circulação na cidade, mesmo que registrados em outros municípios.

A mudança atingiria sobretudo automóveis de aplicativos de transporte (como Uber, 99 e Cabify), táxis, fretados e veículos de carga que descarregam no Município. "É justíssimo (ampliar para veículos de fora da capital). Não faz sentido determinar a inspeção veicular para todos que têm veículo na capital e os que usam as vias da capital ficarem isentos da inspeção", comentou Doria. "A vantagem disso é oferecer segurança à população, até para o usuário do automóvel, seja o motorista, sejam os acompanhantes."

Ônibus. O projeto estabelece ainda um prazo de 20 anos para que os coletivos deixem de emitir dióxido de carbono (CO2). As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Mais uma pesquisa foi divulgada no final de semana e constatou que o PSDB possui seus dois principais candidatos patinando na disputa de 2018. Tanto o governador de São Paulo Geraldo Alckmin quanto o prefeito João Doria possuem apenas um dígito nas pesquisas e apresentam muita fragilidade política e eleitoral para encontrar um discurso em 2018.
O PSDB apoia Michel Temer, tendo quatro ministros no seu governo, mas não conseguiu capitalizar os avanços do governo e ainda tem que dividir o ônus da rejeição do presidente. Num cenário como o que está se desenhando, o PSDB não terá como se descolar do governo Temer, então não restará caminho para o partido senão apoiar uma eventual candidatura do atual mandatário do Planalto a reeleição.
O partido não tem discurso em 2018 para lançar um candidato a presidente. Seu principal nome, o prefeito João Doria, acabou mergulhando num ostracismo jamais visto. Saiu de sensação da política brasileira para o posto de alguém que tem uma rejeição galopante e que o transforma num candidato extremamente frágil no ano que vem.
O governador Geraldo Alckmin, por sua vez, segue patinando nas pesquisas e não consegue ultrapassar as fronteiras de São Paulo. Apesar de fazer um governo exitoso no Palácio dos Bandeirantes, Alckmin segue rejeitado pelo povo brasileiro. As chances de o PSDB acabar abdicando de lançar candidato após sete eleições presidenciais aumentam a cada dia.
Apesar de o PT ter perdido o governo federal com o impeachment de Dilma Rousseff, o maior prejudicado com a saída dela foi o PSDB, que tem Aécio Neves correndo da prisão e Alckmin e Doria rejeitados pelo povo brasileiro. Há muito tempo o PSDB deixou de ser alternativa de poder no Brasil.
Uber - O Senado quer destruir um dos maiores avanços tecnológicos para a sociedade que são os aplicativos de transporte como Uber e Cabify. Num momento de crise econômica como o que vivenciamos, os aplicativos facilitaram a vida das pessoas, permitindo um serviço de qualidade e mais em conta que o táxi. A sociedade precisa se unir contra o PLC 28/2017 que representa um grande retrocesso para o Brasil.
Giro - Em visita as cidades de Carpina, Paudalho (Mata Norte) e Cumaru (Agreste), no sábado (28), o senador Armando Monteiro (PTB-PE) reuniu-se com diversas lideranças políticas, participou de procissão, encontrou-se com blogueiros e radialistas, entre outras atividades. As agendas tiveram por objetivo discutir ações estratégicas para o desenvolvimento dos municípios, avaliar a situação do Estado – sobretudo no que tange à questão da segurança pública –, e ouviu as demandas das comunidades. Os deputados federais Ricardo Teobaldo (Podemos) e Silvio Costa (Avante) acompanharam os compromissos.
Negativo - Segundo levantamento encomendado pelo próprio partido, 98% das menções ao PSDB nas redes sociais são negativas, o que mostra uma ampla rejeição do povo brasileiro aos tucanos, que de acordo com a sondagem não elegerão o próximo presidente para 75% dos entrevistados. O partido também perde em engajamento nas redes sociais para Rede, PT, PCdoB e do PMDB de Michel Temer.
Duplicação - Nesta terça-feira o povo do Polo de Confecções de Pernambuco vai participar desse grande acontecimento para a região que é a assinatura da ordem de serviço para a Duplicação da BR-104 entre Pão de Açúcar e Toritama. A estrada que corta o polo é responsável pelo escoamento da produção e representa um grande anseio da população. O ato contará com a presença do governador Paulo Câmara, do deputado Diogo Moraes, do Secretário de Transportes Sebastião Oliveira e do Ministro dos Transportes Maurício Quintella.
RÁPIDAS
Intolerância - As pessoas que pedem mais amor por favor silenciaram com as cenas de barbárie contra simpatizantes de Jair Bolsonaro durante a exibição do documentário Jardim das Aflições do filósofo Olavo de Carvalho na UFPE. Depois os intolerantes são os que votam em Jair Bolsonaro, mas todo mundo sabe que a intolerância está do outro lado.
Elogios - Com pouco tempo a frente da secretaria de Agricultura, Wellington Batista vem recebendo elogios da classe política pela sua simplicidade e sua atenção às demandas de deputados e prefeitos em todo o estado.
Inocente quer saber - Os senadores irão ter a petulância de se colocar contra um serviço que é aprovadíssimo pela população como o Uber?
 

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva lidera com folga a corrida presidencial para 2018, mostrou neste domingo (29) uma pesquisa realizada pelo Ibope e divulgada pelo jornal "O Globo".

Se as eleições fossem hoje, Lula teria 35% dos votos contra 13% do deputado federal Jair Bolsonaro - na pesquisa estimulada, quando os nomes dos possíveis candidatos são falados pelo entrevistador.

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Após os dois, aparecem a ex-senadora Marina Silva, com 8%, seguida pelo governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, e pelo apresentador de TV, Luciano Huck, com 5% cada. Já o prefeito de São Paulo, João Doria, tem 4% dos votos e o ex-ministro Ciro Gomes aparece com 3%.

A pesquisa também simulou um resultado sem Lula e, neste caso, Bolsonaro e Marina lideram com 15% das intenções de voto. Huck (8%), Ciro (7%), Alckmin (7%) e Doria (55) vem na sequência.

Neste cenário, foi apresentado o nome do ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad, em susbtituição ao ex-presidente, e ele teria 1%.

O Ibope também fez uma pesquisa espontânea, onde o entrevistado diz o nome de quem votaria sem ter nenhuma opção apresentada pela pesquisa. Neste quadro, Lula teria 26% das intenções de voto, Bolsonaro teria 9% e Marina aparece com 2%. Alckmin, Ciro, Doria, a ex-presidente Dilma Rousseff e o atual, Michel Temer, teriam 1% dos votos.

Ao todo, foram entrevistadas 2.002 pessoas em todos os estados brasileiros entre os dias 18 e 22 de outubro. Essa foi a primeira vez que o Ibope fez uma pesquisa prevendo o cenário eleitoral para a disputa de 2018. 

Da Ansa

A Câmara de Vereadores de Maceió aprovou, por unanimidade, o projeto que concede ao prefeito de São Paulo e presidenciável João Doria (PSDB) o título de Cidadão Honorário da capital alagoana. A sessão ocorreu nessa terça-feira (24) e a honraria já está prevista para ser entregue na próxima sexta (27).

Segundo o vereador Chico Filho (PP), autor do projeto, Doria receberá o titulo de acordo com a norma da casa legislativa sob a justificativa que o tucano prestou serviços ao Município, ao Estado, à União, à democracia ou à causa da Humanidade.

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"Como empresário, Doria pode fazer muito por Maceió, assim como fez por São Paulo. João deve desembarcar em breve, quando será entregue a homenagem", afirmou o vereador do PP ao GazetaWeb.

Para Zé Márcio (PSDB), co-autor do projeto, Doria está "doando seu tempo em prol da boa gestão na política". "A gestão dele é focada também no turismo, na divulgação do turismo no Nordeste, de modo que contribui para o desenvolvimento de Maceió", tentou explicar ao GazetaWeb.

O projeto para conceder o título a João Doria foi votado em regime de urgência.

O prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), viu na semana passada seu cacife eleitoral abalado após uma pesquisa mostrar um aumento da rejeição dos paulistanos às suas viagens pelo Brasil. "As viagens não são em busca de voto, mas de vantagens para a cidade de São Paulo", disse o tucano em entrevista, em Milão, onde cumpriu mais uma agenda internacional.

Doria abordou os pontos sensíveis de sua pré-candidatura, mas sempre tomando o cuidado de negá-la. Ao mesmo tempo em que elogia o Movimento Brasil Livre (MBL), que se aproxima do deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ), o prefeito rejeita o rótulo de "direita". "Sou um liberal. A posição mais ao centro é a mais equilibrada", afirmou.

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Quanto aos temas tabus, o prefeito emite sinais trocados: evita se posicionar sobre casamento gay e se coloca contra a legalização da maconha e do aborto. Leia os principais trechos da entrevista:

Por que viajar tanto pelo Brasil se o senhor não é candidato à Presidência?

As viagens não são em busca do voto, mas de vantagens para a cidade de São Paulo. Independentemente das homenagens que recebo, e que educadamente agradeço, temos feito acordos operacionais com várias prefeituras. Sou vice-presidente da Frente Nacional de Prefeitos. Compete a mim fazer programas de integração com outras prefeituras.

Como explica essa rejeição às viagens detectada em pesquisa?

Normal. Na medida em que se explica que as viagens são em benefício da cidade, a rejeição gradualmente vai caindo. As pessoas vão entendendo que São Paulo não é uma província, mas uma cidade global. A rejeição tende a cair.

A cidade enfrenta problemas de zeladoria, como semáforos quebrados e mato crescendo em praças. São problemas que o Cidade Linda não resolve...

É preciso ter investimentos mais constantes para a zeladoria urbana. No caso dos semáforos, ficamos seis meses presos ou limitados pelas falta de uma licitação que deixou de ser feita na gestão anterior. O TCM (Tribunal de Contas do Município) durante quase três meses segurou esse processo. Nos próximos dias vamos lançar um programa, o "Semáforo Expresso", que será feito por meio de motocicletas. Técnicos vão usar motos para chegar mais rapidamente aos semáforos com problemas.

Há um movimento que defende um controle maior sobre os museus, por causa da exposição do MAM. É a favor de algum tipo de regulamentação sobre o que pode ser exposto em museus?

Não sou. Sou contra a censura de qualquer natureza, mas é preciso ter cuidado e zelo. Naquele episódio de São Paulo, um museu sério como o MAM cometeu um erro de não colocar um monitoramento na porta da sala onde havia a performance do artista. Bastaria ter monitores orientando as pessoas. É preciso ter cuidado para não avançar nos limites da intolerância.

Qual sua posição sobre a legalização do aborto?

Sou contra, exceto nos casos em que a Constituição já prevê.

E sobre o casamento gay?

Esse é um tema que precisa ser estudado e avaliado. Tema de um debate mais profundo.

O que pensa do "escola sem partido"?

Escola é feita para ensinar, não para fazer política.

Descriminalização da maconha, uma bandeira do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso?

Sou contra, embora respeite muito as posições do ex-presidente. Ele é um sábio, além de respeitável sociólogo.

Como seria sua relação com o MST se fosse presidente? E como seria sua tolerância com as invasões?

De diálogo. Invasão é crime. E como tal não pode ocorrer. O governo deve defender a propriedade.

O senhor é a favor da autonomia do Banco Central?

Totalmente a favor. É necessário. O Banco Central não pode ser monitorado pelo governo. No governo atual, esse é um bom exemplo de como ter um BC independente, com gestão eficiente.

Qual seria a política sobre a taxa de juros?

Temos que ter câmbio flexível e autonomia do BC. Quero aproveitar para fazer um registro positivo em relação ao ministro Henrique Meirelles: a política econômica está sendo feita com zelo e cuidado. Não funciona ter política de juros com viés político.

O MBL, que é identificado com a direita radical, se afastou do senhor e se aproximou de Jair Bolsonaro. Começou a criticá-lo, algo que não fazia antes. Como avalia esse movimento?

Essa é uma circunstância momentânea. Esse não é um movimento de todo o MBL, mas de alguns. O MBL cresceu muito. Hoje eles têm algumas frentes e vertentes, mas eu respeito muito o valor, a trajetória e aquilo que eles defendem.

Pesquisa também mostrou que parte do eleitorado tradicional do PSDB e seu migrou para Bolsonaro. Como explica isso?

Isso é cíclico. Amanhã pode mudar. Há um certo ciclo. Esses ciclos vão ocorrer várias vezes até outubro do ano que vem.

Então esse eleitorado não migrou para a direita mais radical?

Não. É uma circunstância momentânea e que vai mudar, talvez mais de uma vez.

A eleição de 2018 é melhor com ou sem o Lula?

Com democracia.

Está descartada a possibilidade de o senhor deixar o PSDB?

Não penso em deixar o PSDB. Não há razão concreta para isso. Recebi convites de outros partidos, o que me honrou muito. São partidos aliados e que me ajudam na gestão em São Paulo. A hora da política é no ano que vem.

O senhor é pré-candidato à Presidência?

Não.

Se Geraldo Alckmin pedir, aceitaria disputar o governo de São Paulo em 2018?

Toda solicitação que venha do governador Alckmin vai merecer meu respeito e atenção. Ele não solicitou. Se tivermos alguma conversa no futuro nesse sentido, qualquer ponderação e diálogo que envolva o governador Geraldo Alckmin terá a minha participação e meu interesse em atendê-lo.

Em Belém, o senhor disse que não é de direita, mas de centro. Foi uma maneira de se diferenciar de Bolsonaro?

Eu sou um liberal. A posição mais ao centro é a mais equilibrada para um País que precisa de paz e crescimento econômico.

Como enxerga esse discurso extremado do Bolsonaro?

Ele tem suas convicções. É um direito dele.

Estaria com ele no segundo turno?

Apoio não se nega, se incorpora.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O prefeito de São Paulo, João Doria, reuniu-se nesta sexta-feira (13) com o seu homólogo de Milão, Giuseppe Sala, e anunciou a intenção de acordos em quatro áreas: mobilidade urbana, segurança, sustentabilidade e desenvolvimento cultural.

"Estamos desenvolvendo quatro pontos importantes. A primeira é a mobilidade urbana, que é um problema em São Paulo e Milão. Estamos tentando desenvolver a mobilidade sem gerar impacto ambiental", disse o tucano, que chegou ontem à Itália.

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De acordo com Doria, na área de segurança, Milão utiliza um modelo de ações coordenadas entre cidade, estado e governo federal, o qual poderia ser reaplicado em São Paulo. "Outro ponto interessante é o envolvimento da segurança privada".

Nos programas culturais, Milão e São Paulo, que são cidades-gêmeas, pretendem atuar na restauração de monumentos históricos, como já vem ocorrendo com a reforma de praças patrocinadas por empresas italianas. "Há sempre um esforço de fazer Milão e São Paulo serem cidades-espelhos", afirmou Doria.

"São acordos de colaboração, os quais serão assinados quando tivermos certeza de que poderão entrar em vigor no dia seguinte", disse Sala, que também veio do meio empresarial e foi o delegado da exposição universal Expo Milão 2015.

"Quero retribuir o convite de Sala para que o prefeito possa visitar São Paulo, pois neste momento estamos restaurando a Praça Milano", contou o tucano, referindo-se ao espaço cuja obra está sendo financiada pela Pirelli.

Mais cedo, o prefeito de São Paulo se reuniu com o presidente mundial da Pirelli, Marco Tronchetti Provera. A fabricante italiana de pneus tem interesse em participar do leilão de privatização do autódromo de Interlagos, que faz parte do plano de desestatização de Doria.

"A Pirelli vai aumentar seus investimentos no Brasil. Isto será certo que ocorrerá, porque o mercado brasileiro começará a ser retomado no ano que vem. A Pirelli já sentiu a retomada do mercado automobilístico brasileiro", disse Doria.

Segundo o prefeito, Marco Tronchetti Provera também prometeu que falará com os investidores chineses sobre a proposta. "Ele vai perguntar aos investidores chineses sobre essa possibilidade. Foi um encontro muito positivo. Provera deve ir para São Paulo em março", contou Doria.

Questionados pela ANSA sobre a extradição do italiano Cesare Battisti, condenado à prisão perpétua pela Justiça de Roma por quatro assassinatos cometidos na década de 1970 e cuja extradição fora negada pelo governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Doria e Sala defenderam que o Brasil devolva-o.

"Temos uma visão comum sobre isso, mas cabe ao governo brasileiro. Torço para que a extradição seja feita em breve, até porque as últimas declarações de Battisti me deixaram perplexos", contou Sala. "Battisti precisa ser extraditado e responder aqui na Itália pelo processo ao qual foi condenado", acrescentou Doria.

Battisti é considerado terrorista na Itália pela sua atuação dentro do grupo de extrema-esquerda Proletários Armados pelo Comunismo (PAC).

Depois da crise política que atingiu o Brasil com o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) e a tese fracassada de adiantar as eleições gerais para 2017, com a manutenção do governo do presidente Michel Temer (PMDB), os eleitores brasileiros voltam às urnas daqui a exatamente um ano para escolher quem presidirá o país a partir de 2019. O cenário para a disputa, entretanto, é de incertezas mesmo com candidaturas já postas, como as do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), do senador Álvaro Dias (Podemos) e do ex-governador do Ceará, Ciro Gomes (PDT). 

Lula, por exemplo, pode ser impedido de disputar por questões judiciais. Ele foi condenado a cumprir 9 anos e seis meses de prisão por lavagem de dinheiro e corrupção em um dos processos em que é réu na Lava Jato, mas aguarda a decisão da segunda instância. Caso a sentença seja corroborada ele não poderá concorrer ao pleito e deve ser preso. O petista, apesar das acusações que pesam contra ele, lidera as pesquisas de intenções de votos. 

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Do outro lado, o PSDB vive uma crise interna também com denúncias contra o senador Aécio Neves (MG) na Lava Jato e a indefinição de quem disputará a vaga de presidente pelo partido. Além de Aécio, que era visto como candidato natural, o governador de São Paulo Geraldo Alckmin e o prefeito da capital paulista, João Doria, são nomes tucanos que despontam como presidenciáveis. Eles têm se articulado pelo país para endossar uma possível participação na corrida.

Quem aparece se destacando entre os presidenciáveis é o deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ). No âmbito mais conservador e com teses que causam polêmicas, ele vem se consolidando como o preferido pelos eleitores depois de Lula. Ainda na lista e apesar das poucas movimentações políticas, a ex-senadora Marina Silva (Rede) também deve participar da disputa. 

Sob a ótica da doutora em ciência política Priscila Lapa a eleição de 2018 será “uma das mais difíceis de apostar quem ganharia”. “Temos um cenário muito tumultuado de quem efetivamente vai poder ser candidato. O PT apostando em Lula, mesmo sem saber se ele vai poder ser ou não candidato, mas também com condições de que o indicado por ele herde seus votos com a ideia de ele é vítima [na Lava Jato]; sem falar na dificuldade dos outros partidos de construir consenso”, salientou. 

“O PSDB mesmo aparece dividido. Não sabe se é governo ou não, fica esperando o que vai acontecer com o governo, se Michel Temer conseguirá restabelecer o cenário econômico vão dizer que estavam lá, fizeram parte disso, caso não, eles vão criticar. É um partido que está tendo dificuldade interna se aposta no tradicional ou no novo”, completou Lapa.

Para a estudiosa, até o momento apenas Bolsonaro construiu uma proposta mais sólida para  disputa. “Apenas quem construiu solidamente seu projeto foi o próprio Bolsonaro, mas para chegar ao segundo turno ele precisa de alianças, o que é difícil com o discurso conservador que ele tem, mas a tendência é que ele amenize de o  discurso extrema direita e faça alianças. Bolsonaro pega carona, obviamente, nesses eleitores do PSDB que não sabe o que vai fazer ainda”, disse.

Confiança na economia deve ser o foco do eleitor

Mesmo com a ascensão de Bolsonaro e a tese conservadora atrelada ao discurso antipolítico predominando em outras partes do mundo para a corrida presidencial, Priscila Lapa acredita que o deputado federal não terá sucesso nas urnas. “Por mais tenha algumas tendências de um certo conservadorismo no Brasil e um discurso moralizador, para 2018 o que define é o estado da economia. Se o eleitor vai estar mais ou menos entusiasmado com a situação do país”, argumentou. 

A estudiosa apontou ainda que a “apatia pela corrupção que acaba se diluindo” com o quadro econômico brasileiro e o candidato terá que “que passar a ideia de vamos retomar as conquistas [para classe C] e você não vai perder [para a elite]”.

“A eleição será definida basicamente pelo que chamamos na ciência política de cálculo do voto econômico. Até 2014 vimos a ascensão da classe C, das pessoas saindo da pobreza e de 2014 para cá estamos assistindo uma perda de conquistas. Esta classe é a mais ressentida. O outro conjunto de eleitores que não assistiram um discurso voltado para ele, mas agora se sente contemplado com as reformas, por exemplo. É uma divisão de classes, que começou em 2014, e vai ser mais marcante em 2018. Será o voto do pobre e do rico”, ressaltou.

Com as indefinições,  a expectativa no meio político é de que as definições das composições de chapas que disputarão em Pernambuco sejam efetuadas entre fevereiro e maio, quando também já terá ocorrido a janela partidária. Seguindo o calendário eleitoral de 2016, os candidatos serão anunciados oficialmente a partir de 20 de julho de 2018, quando acontecem as convenções partidárias. 

O prefeito de São Paulo anunciou durante a Semana de Mobilidade o lançamento de um projeto de bicicletas compartilhadas para a periferia. Segundo João Doria, dez mil serão disponibilizadas dentro de um ano e terão a opção de pagamento com o Bilhete Único. Várias empresas serão convocadas para operar o sistema de compartilhamento e poderão oferecer o serviço, desde que atendam aos critérios da administração municipal.

Também será adotado o sistema de compartilhamento sem doca, ou seja, o usuário poderá retirar a bicicleta em um ponto da cidade e deixá-la em outro, sem a necessidade de que haja uma estrutura fixa no local. “O primeiro benefício é uma forte expansão do sistema. Vamos rapidamente capilarizar, atingindo mais regiões do que nós temos hoje na cidade de São Paulo”, afirmou o secretário de Mobilidade e Transportes do munícipio, Sergio Avelleda.

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O secretário também ressaltou que 40% das viagens de carro têm menos de 2,5 quilômetros, o que poderia ser percorrido em dez minutos de bicicleta. Os terminais de ônibus da periferia serão os principais pontos de instalação das docas. Entre os problemas que a prefeitura e os usuários terão de enfrentar estão a falta de interoperabilidade, já que as empresas que vão administrar os sistemas de docas não se utilizam da mesma plataforma tecnológica, e o acúmulo de bicicletas na região central da cidade, como acontece em países da Europa que adotaram essa alternativa.

O prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), convidou integrantes da cúpula do DEM para um jantar nesta quinta-feira, 21, em sua residência, na capital paulista. O convite é mais um gesto político do tucano em busca de apoio para viabilizar uma eventual candidatura sua à Presidência da República em 2018.

O presidente nacional do DEM, senador Agripino Maia (RN), confirmou o convite. "Esse jantar está previsto, sim", afirmou ao Estadão/Broadcast. O parlamentar potiguar, porém, disse que não poderá comparecer, pois está de licença do Senado para tratamento médico. Outros democratas, como o prefeito de Salvador, ACM Neto, porém, já confirmaram presença.

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Como vem mostrando o Estadão/Broadcast, Doria faz ofensiva sobre outros partidos em busca de apoio político para viabilizar sua candidatura ao Palácio do Planalto em 2018. Ele trava, no PSDB, uma disputa com seu padrinho político, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, para ser o candidato do partido a presidente.

Pré-candidato declarado, Alckmin também já jantou pelo menos duas vezes com a cúpula do DEM neste ano. Um dos jantares aconteceu no final de julho, no Palácio dos Bandeirantes, sede do governo paulista. O outro, no início de setembro, ocorreu na residência oficial do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), em Brasília.

Ao analisar o cenário eleitoral que vem se construindo para a disputa pela Presidência da República em 2018, a ex-presidente Dilma Rousseff (PT) afirmou que preferia ver o PT enfrentar o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), do que o prefeito da capital paulista, João Doria (PSDB), ou o deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ). Em entrevista ao jornal Folha de São Paulo, neste sábado (2), Dilma disse que Bolsonaro é um político de "extrema-direita" e Doria "não tem nenhum compromisso com o país". 

"Eu preferia o Alckmin ao Doria e ao Bolsonaro. Acho que o país preferia um candidato do perfil de Alckmin", responde ao ser indagada sobre quem o PT deve enfrentar na disputa. "[Alckmin] ao Bolsonaro, não tenho dúvida. Em relação ao Doria, que as pessoas façam seu raciocínio e pensem bem. Não vejo consistência na candidatura dele. O Alckmin, de uma forma ou outra, é PSDB. Acho que eles ainda têm um pequeno compromisso com o país", observou, acrescentado. 

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Quanto aos planos do PT para o pleito, a ex-presidente ponderou que podem ser interferidos pela "peça do golpe" que, segundo ela, não é apenas de um ato. "O primeiro foi o impeachment, para me afastar da Presidência e evitar que as investigações chegassem até eles. O segundo ato é afastar o ex-presidente Lula, mas outro dia ele falou claramente: 'participarei da eleição preso ou solto, condenado ou absolvido, vivo ou morto'. Ele participará da eleição", disse Dilma.

Segundo ela, algumas possibilidades estãos endo colocadas na mesa, mas ainda não discutem um "plano B". "Isso ainda não foi discutido. Do nosso ponto de vista essa discussão é um absurdo. Por que nós iríamos nos antecipar? Não somos nós os algozes da democracia", salientou.  

Já se participaria do pleito em 2018, como candidata a senadora como é cogitado nos bastidores, Dilma Rousseff afirmou que "precisa ver como as coisas ficam". "Da política, eu não saio", cravou. 

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