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O deputado federal Maurício Marcon (Podemos-RS) fez falas apontadas como xenofóbicas após comparar a Bahia ao Haiti e afirmar que a compra de votos é algo comum na política do Nordeste. A declaração foi repreendida pelo ex-ministro Joaquim Barbosa, do Supremo Tribunal Federal (STF).

Antipetista declarado, o parlamentar criticou o Nordeste pela eleição de Lula (PT) e colocou a pobreza na região como estratégia política para perpetuar a continuidade de partidos da esquerda. "Se o Brasil tivesse uma educação melhor, com renda melhor, o Lula não seria presidente. O interesse desses políticos é que continue ruim", apontou. 

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Maurício disse que os nordestinos não cobram seus políticos e, por isso, os eleitos não mantêm o compromisso com o eleitor. Na sua opinião, essa realidade é oposta nos estados do Sul, Sudeste e Centro-Oeste.

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Em um ataque direto à Bahia, o deputado comparou o estado com o Haiti. "A gente teve lá na Bahia. É um Haiti, assim, não tem explicação. É uma pobreza. Tudo pichado. É sujo. E era uma área turística, então a gente fica imaginando onde não é", afirmou.

As falas foram condenadas pelo do Supremo Tribunal Federal (STF) ex-ministro Joaquim Barbosa nas redes sociais. O ex-magistrado o aconselhou a reter a "baba ofídico-peçonhenta que emana da boca" e a conhecer o peso histórico da Bahia. Ele ainda questionou as causa da “diáspora gaúcha” para outras regiões.

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O ex-ministro do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, reagiu duramente às declarações dadas pelo ex-vice-presidente Hamilton Mourão, que criticou o governo Lula pela troca de comando no Exército.

Nas redes sociais, Joaquim Barbosa pede a Mourão que o agora senador eleito pelo Republicanos "poupe-nos da sua hipocrisia, do seu reacionarismo, da sua cegueira deliberada e do seu facciosismo político". Barbosa afirma que "fatos são fatos!" e pede "mais respeito a todos os brasileiros!"

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Os comentários foram feitos após Mourão divulgar uma entrevista publicada pelo jornal Folha de S. Paulo, neste sábado, 21, em que Mourão critica a decisão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de ter determinado a demissão do comandante do Exército, Júlio Cezar Arruda, por insubordinação e resistência em anular a nomeação do ex-braço direito de Bolsonaro, o tenente-coronel Mauro Cid, que seria enviado para o comando de um batalhão do Exército em Goiânia (GO).

Mourão afirmou que, "se o motivo foi tentativa de pedir a cabeça de algum militar, sem que houvesse investigação, mostra que o governo realmente quer alimentar uma crise com as Forças e em particular com o Exército. Isso aí é péssimo para o país", disse Mourão à Folha.

Joaquim Barbosa respondeu. "Mais respeito a todos os brasileiros! ‘Péssimo para o país’ seria a continuação da baderna, da ‘chienlit’ (termo francês para se referir à baderna ou confusão, em tradução livre) e da insubordinação claramente inspirada e tolerada por vocês, militares", escreveu, mandando um conselho para Mourão, que agora será senador.

"Senhor Mourão, assuma o mandato e aproveite a oportunidade para aprender pela primeira vez na vida alguns rudimentos de democracia! Não subestime a inteligência dos brasileiros!"

A reportagem enviou uma mensagem a Hamilton Mourão, para que o senador eleito se manifestasse a respeito das declarações de Joaquim Barbosa. Não houve resposta até a publicação deste texto.

Segundo relatos colhidos pela reportagem no Exército e no Planalto, o general Júlio Cezar Arruda foi demitido por três fatores principais. Primeiro, Lula ficou irritado com a resistência no Comando do Exército de permitir a prisão no acampamento de bolsonaristas em frente ao Quartel-General em Brasília, na noite da invasão e depredação das sedes dos Poderes. Pesou também para a demissão do comandante os fortes indícios de que o Comando Militar do Planalto, ligado ao Exército, falhou significativamente na contenção dos ataques.

O terceiro fator, visto como a gota d’água nas relações de confiança, foi a resistência de Arruda para exonerar o tenente-coronel Mauro Cesar Barbosa Cid, conhecido como "coronel Cid". Fiel escudeiro de Jair Bolsonaro e ajudante de ordens do ex-presidente, Cid foi nomeado para chefiar o 1.º Batalhão de Ações de Comando do Exército em Goiânia. Foi grande a pressão para que a nomeação fosse cancelada por Arruda, o que não ocorreu. O general foi demitido um dia após ele e os comandantes da Marinha e da Aeronáutica se reunirem com Lula e os ministros da Defesa e da Casa Civil, Rui Costa.

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O ex-ministro do Supremo Tribunal Federal Joaquim Barbosa utilizou as redes sociais, no final da noite desse domingo (30), para parabenizar a eleição de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na disputa presidencial. O jurista, que já havia declarado apoio ao petista, celebrou a vitória e criticou o que chamou de "barbárie" do candidato opositor, Jair Bolsonaro (PL).

"Venceram a Democracia, a civilidade, a reverência às normas consensualmente estabelecidas para reger o bom funcionamento da sociedade. Parabéns a Lula, a Alckmin e aos governadores democraticamente eleitos neste domingo. E, claro, ao povo brasileiro", escreveu em seu perfil no Twitter. Lula venceu a disputa com 50,9% dos votos válidos ante 49,1% de Jair Bolsonaro.

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Barbosa também ressaltou que, com o resultado destas eleições, "saem de cena o grotesco, a barbárie e a intimidação como elementos indissociáveis do exercício cotidiano do poder", fazendo referência à gestão de Bolsonaro, que esteve à frente do País nos últimos quatro anos e que foi derrotado na votação deste domingo quando tentava a reeleição.

No final de setembro, o ex-ministro divulgou um vídeo de apoio à campanha de Lula. Na declaração, ele afirmou que o presidente Jair Bolsonaro (PL) é visto como "um ser humano abjeto, desprezível, uma pessoa a ser evitada" e disse que era preciso votar em Lula já no primeiro turno.

Joaquim Barbosa foi indicado por Lula em 2003 à Corte. Anos depois, foi relator da ação penal movida pela Procuradoria-geral da República (PGR) contra petistas e deputados da base aliada em razão da participação no mensalão.

O ex-ministro chegou a ser alvo de críticas por parte da militância petista e representou alguns dos votos mais duros da ação penal que levou à condenação de antigos nomes do partido, como o ex-ministro José Dirceu e do ex-deputado José Genoino.

O ex-presidente do Supremo Tribunal Federal, o ministro Joaquim Barbosa, deu um recado aos evangélicos no seu perfil do Twitter neste sábado (22), e disse que eles estão “sendo enganados e ludibriados”, com relação ao que é pregado pelos pastores bolsonaristas nas igrejas. Ele também exaltou que não se deve misturar fé com política pois, “historicamente, essa mistura sempre teve como resultado catástrofes sociais, guerras civis, etc. Não se deixe iludir”. 

O ex-presidente do STF contou que convive com pessoas evangélicas desde os 6 anos de idade, quando a sua mãe, dona Benedita, tornou-se evangélica. “Evangélicos, no geral, são pessoas que primam pela simplicidade, pela bondade, pelo espírito de comunidade, de mútua ajuda”, disse. Joaquim Barbosa observou, ainda, que respeita todos os credos, que não é praticante de nenhuma religião, mas que a igreja tem um grande significado intelectual para ele, que visita os templos em todo canto do mundo. 

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“Aos evangélicos que não se deixam influenciar facilmente, digo: vocês estão sendo enganados e ludibriados. Sei do que estou falando. Conheço muita gente que está sendo 'intoxicada' pela lenga-lenga bolsonarista”, apontou. Ele fez questão de mencionar o desmonte na educação proporcionado por Bolsonaro. “Pense bem no seguinte, seja você evangélico ou não: Educação! Sem ela você não sairá do lugar. E tem que ser educação de qualidade, viu? Em quatro anos, Bolsonaro alguma vez demonstrou interesse pela educação dos pobres? Não”, afirmou. 

O ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e relator no caso 'Mensalão', Joaquim Barbosa, em vídeo divulgado pela campanha de Lula (PT), pediu voto no petista no 1º turno. "É preciso votar já em Lula no primeiro turno para encerrar essa eleição no próximo domingo", disse. 

Em outro trecho do material, Barbosa afirma que o atual presidente, Jair Bolsonaro (PL), "não é um homem confiável" e que "não serve para governar um país como o nosso". "Eu alertei os brasileiros de que Jair Bolsonaro que Jair Bolsonaro seria uma péssima escolha para a presidência da república (...) nas grandes democracias, Bolsonaro é visto como um ser humano abjeto, desprezível, uma pessoa a ser evitada", criticou. 

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O ex-ministro do STF Joaquim Barbosa, gravou um vídeo durante sua viagem a Paris, no último domingo (25), em que declarou seu voto ao ex-presidente Lula (PT) e fez duras críticas ao candidato à reeleição, o presidente Jair Bolsonaro (PL).

O material foi encaminhado para o ex-governador Geraldo Alckmin (PSB), vice-presidente na chapa de Lula, segundo informações são do portal Metrópoles.   

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De acordo com o portal, os vídeos estão sendo editados pelo marketing da campanha do petista, que os reunirá numa só peça a ser divulgada nos próximos dias por aliados do ex-presidente. 

Vale ressaltar que apoiadores do PT tinham deflagrado uma ofensiva para convencer o ex-ministro do Supremo a declarar voto em Lula no primeiro turno. O apoio para que o ex-presidente seja eleito no primeiro turno vem ganhando diarimente apoio entre artistas, políticos, intelectuais e personilidades do meio jurídico. 

O ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) Joaquim Barbosa criticou, na madrugada desta quinta-feira (7), as declarações do ministro da Defesa, general Paulo Sérgio Nogueira, sobre a segurança das urnas eletrônicas e o interesse de grupos antidemocráticos em atacar o sistema eleitoral brasileiro. Em uma série de publicações no Twitter, Barbosa comentou a fala de Nogueira dada durante uma audiência na Câmara dos Deputados.

“Convido as pessoas com um mínimo de conhecimento da trágica história política brasileira a um exame sereno e lúcido da frase do ministro da Defesa, um general que faz parte do grupo de auxiliares do primeiro escalão do Presidente da República:  Disse o general Paulo Sergio Nogueira: 'As Forças Armadas estavam quietinhas em seu canto e foram convidadas pelo TSE…'. Ora, general, as Forças Armadas devem permanecer quietinhas em seu canto, pois não há espaço para elas na direção do processo eleitoral brasileiro”, disse Joaquim Barbosa.

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Durante a audiência no Congresso, o ministro bolsonarista foi questionado pela deputada Perpétua Almeida (PCdoB-RJ) se as equipes de inteligência das Forças Armadas monitoram "grupos armados ou pessoas mal-intencionadas [que possam tentar] interferir e tirar a paz no processo eleitoral".

À ocasião, a parlamentar usou como comparação a invasão ao Capitólio, nos Estados Unidos, e demonstrou preocupação com o ato antidemocrático servir de referência ao mesmo tipo de grupo, mas no Brasil. O chefe da Defesa se mostrou despreocupado com a possibilidade de ataques antidemocráticos acontecerem.

"A preocupação que a senhora expõe no comentário em relação ao emprego da inteligência internamente e, não sei se foi essa a intenção, no que diz respeito ao processo eleitoral, eu nego e não existe esse tipo de preocupação [reedição da invasão do Capitólio no Brasil]."

Na audiência, o ministro disse que não tem questionado a credibilidade do sistema eleitoral brasileiro. Ele afirmou, no entanto, que nenhum sistema está imune a falhas ou fraudes e que as urnas eletrônicas podem ser aperfeiçoadas.

"Nenhum sistema informatizado é totalmente inviolável, sempre haverá riscos, até mesmo em bancos que gastam milhões [de reais] em sistemas de segurança. Não se trata de qualquer dúvida em relação ao sistema eleitoral."

O questionamento em tom mais ameno não passou despercebido pelo ex-chefe da Suprema Corte: “Insistir nessa agenda de pressão desabrida e cínica sobre a Justiça Eleitoral, em clara atitude de vassalagem em relação a Bolsonaro, que é candidato à reeleição, é sinalizar ao mundo que o Brasil caminha paulatinamente rumo a um golpe de Estado. Pense nisso, general”, concluiu Joaquim Barbosa.

O ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) Joaquim Barbosa afirmou que não descarta concorrer à eleição presidencial em outubro. Ao ser questionado pelo jornalista Pedro Bial se, diante da estagnação da terceira via e da possibilidade de o presidente Jair Bolsonaro (PL) se reeleger, aceitaria se candidatar ao Palácio do Planalto, o ministro aposentado disse estar disposto a entrar na disputa, mas citou o prazo curto para se filiar a um partido como uma dificuldade. A entrevista de Barbosa foi veiculada na madrugada desta terça-feira, 8. Ele foi o primeiro convidado da nova temporada do programa Conversa com Bial, da TV Globo.

"Em princípio, sim [seria candidato], mas o prazo está muito curto. Eu não tenho mais filiação partidária, me desliguei do PSB. E não procurei nenhum partido, estou tocando a minha vida", afirmou Barbosa. "Filiação a um partido não é uma coisa tão simples, né? Há partidos que não querem ter candidatos à Presidência. O jogo eleitoral no Brasil mudou muito. A conquista do poder, hoje, não tem como troféu máximo chegar à Presidência da República", completou ele, cuja passagem no Supremo ficou marcada pela relatoria do inquérito do mensalão, que condenou a cúpula do PT.

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No início do ano, o ex-ministro do STF se desfiliou do PSB, partido pelo qual ensaiou uma candidatura em 2018, quando chegou a alcançar 10% nas pesquisas de intenção de voto. Caso queira disputar a eleição, ele precisará encontrar uma legenda até o dia 2 de abril, data-limite determinada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para candidatos estarem filiados a algum partido.

Após a saída do PSB, Barbosa afirmou estar "livre e solto". PSD e União Brasil se mostraram abertos a recebê-lo. O partido presidido por Gilberto Kassab, no entanto, conversa com o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), para ser o candidato da legenda.

Barbosa também afirmou que "jamais votaria em Bolsonaro" e definiu a possibilidade de reeleição do atual presidente como um "desastre". "Para a sociedade brasileira seria um desastre absoluto. O Brasil é um país estagnado, com milhões de pessoas no desamparo absoluto. Nós temos uma juventude, que vai dos 24 até os 40 anos de idade, que vive um total desassossego", declarou.

O magistrado disse que um eventual governo seu seria social-democrata, mas diferente do antigo PSDB, o qual ele classificou como "embromador", e do PT, que, de acordo com o ex-ministro, "mudou a sua natureza" diante de novas pautas.

"Ter alguma ação pedagógica no sentido de mostrar ao Brasil e aos atores sociais, políticos e econômicos qual é a verdadeira natureza do regime econômico do Brasil. Que não é só esse regime ultraliberal. Questão social tem que ser prioritária na agenda de qualquer governo no Brasil", disse Barbosa.

Ministro aposentado do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa informou ter pedido sua desfiliação do PSB, partido do qual foi membro por quase quatro anos, e disse não ter outra legenda em vista, apesar de reconhecer que "há conversas" sobre sua participação na política. "Não tenho plano B. Estou livre, estou solto", afirmou, em entrevista à colunista Daniela Pinheiro, do UOL.

"O partido que poderia me ter nunca se interessou em me lançar candidato", completou. Barbosa, que esteve à frente dos inquéritos relacionados ao mensalão, chegou a ser cotado à disputa presidencial de 2018, quando teve até 10% das intenções de voto em pesquisas prévias ao pleito daquele ano, superando políticos tradicionais como o tucano Geraldo Alckmin, que tinha entre 7% e 8%. Na ocasião, o presidente do partido, Carlos Siqueira, disse considerar a possibilidade de lançar o nome do jurista na disputa, mas Barbosa decidiu não concorrer por questões "estritamente pessoais".

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Perguntado pela colunista se pretende se candidatar nesta eleição, Barbosa disse se sentir reticente em relação à política e que "a princípio" não pensa em concorrer a cargos eletivos.

Relator do mensalão, esquema de compra de votos, caixa 2 e pagamento de propinas revelado pelo ex-deputado Roberto Jefferson no governo Lula, o também ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) se encontrou com Sérgio Moro em janeiro deste ano. O ex-juiz tentou atrair Barbosa para o Podemos, sem sucesso, na tentativa de criar uma "bancada da Lava Jato".

Para Barbosa, Moro se precipitou e "saiu muito cedo" da área jurídica. "Está apanhando adoidado", afirmou.

O ex-ministro do Supremo argumentou ainda que a proposta de uma chapa entre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ex-governador Geraldo Alckmin é uma "jogada de mestre", mas que o PT não pode comemorar antes da hora: "Esse jogo está longe de estar definido, como os analistas estão dizendo. Tem que observar, ver o que vai acontecer ainda. É preciso esperar o começo da campanha de verdade".

O ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Joaquim Barbosa tem compartilhado com os aliados suas impressões e análises para as eleições à presidência da República neste ano de 2022. Desinteressado em ser ele próprio um dos candidatos à disputa, ele revelou a seus aliados qual o nome que lhe parece mais favorável diante do atual cenário: o do presidenciável Ciro Gomes (PDT). 

Segundo o colunista Igor Gadelha, Joaquim Barbosa externou aos aliados, nas últimas semanas, suas análises e conclusões prévias a respeito da disputa eleitoral. A princípio, o ex-ministro não acredita na vitória absoluta do ex-presidente Lula, embora as pesquisas apontem números favoráveis à candidatura dele, além de acreditar que o candidato sofrerá muitos ataques após o início da campanha. 

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Ainda de acordo com o colunista, Barbosa não tem poupado críticas ao ex-juiz Sérgio Moro (Podemos) e ao presidente Jair Bolsonaro (PL), e demonstrou sua simpatia mesmo pelo presidenciável Ciro Gomes (PDT). A aliados, o ex-ministro do STF teria dito que o considera “um bom candidato”. 

Ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa está articulando nos bastidores da política para desbancar a recondução do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) em 2022. A informação foi divulgada pela colunista do UOL, Carolina Brígido.

Aposentado, Barbosa é filiado ao PSB e, apesar de dizer a interlocutores que não pretende ser candidato, a eventual postulação dele não foi descartada. Inclusive, também se comenta nos bastidores que o ex-ministro do STF já cogitou até apoiar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, mesmo acreditando que o petista vai recuar da disputa. Esse possível apoio seria, no mínimo, irônico uma vez que Joaquim Barbosa foi o relator do caso do Mensalão no STF. 

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Aposentado desde 2014, Joaquim Barbosa já foi cogitado na disputa presidencial em 2018 quando entrou para o PSB, mas recuou ao pesar motivos familiares e a exposição que tal concorrência o daria. 

"Está decidido. Após várias semanas de muita reflexão, finalmente cheguei a uma conclusão. Não pretendo ser candidato a Presidente da República. Decisão estritamente pessoal", justificou na época.

Em seu último ato de campanha antes da eleição o candidato do PT à Presidência da República, Fernando Haddad, comemorou o apoio recebido do ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Joaquim Barbosa. Sem citar nominalmente Ciro Gomes (PDT), Haddad lamentou que outros "democratas" não tenham tido a mesma "coragem".

"O apoio do Joaquim Barbosa é muito significativo. Ele tem uma representação muito forte e representa valores dos quais eu compartilho", disse Haddad, antes de fazer uma caminhada pela favela de Heliópolis, em São Paulo.

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Barbosa foi o algoz de petistas como José Dirceu e José Genoíno no julgamento do mensalão.

No início, a campanha pelo segundo turno, Haddad visitou em Brasília o ex ministro, que é filiado ao PSB. O encontro alimentou rumores de que Barbosa poderia ser seu ministro da Justiça.

O petista enumerou nomes de outros partidos de quem recebeu apoio como o tucano Alberto Goldmann e Jarbas Vasconcelos (MDB).

"Já convidei todos os democratas a estarem comigo porque sinto que o (Jair) Bolsonaro é um risco institucional. O que o Joaquim Barbosa falou é o que todo mundo sabe e alguns tem medo de falar. Nem todo mundo tem coragem de admitir o risco que ele realmente representa para o país ", afirmou Haddad.

Questionado sobre Ciro, que chegou na sexta da Europa mas se manteve calado, Haddad tentou evitar o assunto. "Quero falar de quem fez manifestação até sábado."

O ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) Joaquim Barbosa usou sua conta no Twitter para declarar voto em Fernando Haddad (PT) para a Presidência da República.  Na mensagem, Barbosa diz que o candidato do PSL, Jair Bolsonaro, o inspira medo.

“Votar é fazer uma escolha racional. Eu, por exemplo, sopesei os aspectos positivos e os negativos dos dois candidatos que restam na disputa. Pela primeira vez em 32 anos de exercício do direito de voto, um candidato me inspira medo. Por isso, votarei em Fernando Haddad”, escreveu o ex-ministro.

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No dia 10 de outubro, Haddad chegou a se reunir com Joaquim Barbosa em Brasília. O objetivo do encontro foi conseguir o apoio do ex-presidente do STF. Também foi cogitado se o advogado seria o indicado para o Ministério da Justiça em um eventual vitória petista.

Joaquim Barbosa chegou a ensaiar uma candidatura à presidência pelo PSB. Sua mensagem anterior no Twitter, inclusive, era justamente desistindo da disputa. “Decisão estritamente pessoal”, escreveu em maio deste ano. Barbosa foi relator do processo do mensalão, que condenou os petistas José Genoino, José Dirceu e João Paulo Cunha.

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Durou muito pouco aquilo que muita gente achava que iria acontecer a disputa da presidência do Brasil pelo ex-ministro Joaquim Barbosa que por sinal já desistiu do pleito e disparou que, “este pleito não irá mudar o Brasil”.  O ex-ministro disse em alto e bom tom: "Não acredito que esta eleição mude o país. O Brasil tem problemas estruturais gravíssimos, sociológicos, históricos, culturais, econômicos".  Essa fala de Barbosa foi concedida em entrevista ao jornal Valor Econômico. Barbosa disse temer que a escolha do novo mandatário brasileiro aprofunde as desigualdades sociais. "Meu temor é que os grupos que são indiferentes a isso vão se unir para dominar esse processo eleitoral. Se uniriam contra mim, não tenho dúvidas." Ainda em grande entrevista ao jornal o ex-presidente do Supremo afirmou que não vê "glamour na vida de quem tem poder" e que não morre de amores pelo poder. "Tudo aquilo que leva os políticos a conquistar o poder, nunca me atraiu."  Justificando sobre a vida política, Barbosa disse que se filiou ao PSB há um mês, no prazo para quem deseja concorrer a um cargo, porque até então ainda tinhas dúvidas sobre seguir ou não a carreira política. Lamentou que o sistema eleitora do país não permite candidaturas avulsas.

E agora?

A bancada do PSB na Câmara dos Deputados fez reunião ontem depois de ter sido surpreendida, pela desistência de Joaquim Barbosa, ex-presidente do Supremo Tribunal Federal, de concorrer à Presidência da República. Todos do partido ficaram feito barata tonta sem saber o que fazer.

Chamado

O líder Julio Delgado (MG) convocou os deputados para discutir a situação eleitoral do partido. O foco do PSB é eleger governadores – a sigla planeja disputar em 10 Estados – e ampliar sua bancada federal, de deputados e senadores.

Sem plano alternativo

O líder do PSB na Câmara, deputado Julio Delgado (MG), disse que o PSB “não tem um plano B” na eleição presidencial após o ex-ministro Joaquim Barbosa desistir da disputa. “Acho muito difícil (outra candidatura própria). O PSB não tem plano B. A eleição perdeu seu grande nome”, disse o parlamentar. Mais uma vez o PSB passa por uma eleição presidencial sem colocar um nome na disputa.

Aqui em Pernambuco a oposição denuncia que o Governo Paulo Câmara corta R$ 60 milhões de programas sociais, denuncia Silvio Costa Filho

O governo Paulo Câmara cortou, nos últimos três anos, R$ 60 milhões do orçamento dos programas sociais do Estado, incluindo ações como o Chapéu de Palha, Mãe Coruja e Ganhe o Mundo, saindo de um orçamento de R$ 200 milhões em 2014 para R$ 140 milhões no ano passado. 

O que diz o porta voz?

De acordo com o deputado Silvio Costa Filho (PRB), líder da Bancada de Oposição na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), os números mostram a inversão de prioridades do Governo do Estado. “Enquanto cortou R$ 60 milhões nas ações sociais nos últimos três anos, o Estado gastou mais de R$ 120 milhões com a Arena Pernambuco no mesmo período e mais de R$ 50 milhões com publicidade”, compara o parlamentar.

Dados disponibilizados

A maior queda, segundo dados disponíveis no Portal da Transparência, se deu no Chapéu de Palha, programa criado pelo ex-governador Miguel Arraes em 1988 para combater os efeitos do desemprego entre os trabalhadores no setor canavieiro. O programa teve seu orçamento reduzido em mais de R$ 30 milhões, saindo de um desembolso anual de R$ 83,7 milhões em 2014 para R$ 51,87 milhões em 2017, prejudicando muitas famílias que dependem do programa.

Redução no dinheiro

Já o Mãe Coruja, teve os investimentos reduzidos a um-terço de seu orçamento de três anos antes, com queda de R$ 9,79 milhões pagos para R$ 3,77 milhões. Também não escaparam dos cortes o Ganhe Mundo, que teve os investimentos reduzidos de R$ 58,99 milhões para R$ 32,90 milhões, e o programa Atitude, que teve os desembolsos reduzidos de R$ 25 milhões para R$ 17,72 milhões.

Outro baque

O programa Atitude, que deveria ter seu orçamento ampliado como forma de ampliar a prevenção à violência, teve os investimentos reduzidos nos últimos três anos. Isso acarreta, automaticamente, no aumento da criminalidade porque não existe um trabalho amplo de prevenção da maneira que deveria ser feito.

O líder da oposição solta o verbo

“Se fosse cumprir a Lei Orçamentária Anual de 2017, deveriam ter sido disponibilizados mais de R$40 milhões para o programa, mas infelizmente foram apenas R$17 milhões. Entendo que governar é elencar prioridades, mas não é isso que o governador Paulo Câmara está fazendo. É mais importante fazer investimentos nas áreas sociais do que gastos com consultoria, então é fundamental cuidar das pessoas”, questiona Silvio.

Geddel vieira continua preso

Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu manter na cadeia o ex-ministro Geddel Vieira Lima, preso desde setembro do ano passado no presídio da Papuda, em Brasília.

Votaram pela manutenção da prisão:

Edson Fachin; Dias Toffoli; Ricardo Lewandowski; Gilmar Mendes; Celso de Mello.  Mais cedo, durante a sessão, Geddel, o irmão e deputado federal Lúcio Vieira Lima, a mãe Marluce Vieira Lima e outros dois acusados se tornaram réus por lavagem de dinheiro e associação criminosa.

Rejeição

Os ministros do Supremo rejeitaram, contudo, a denúncia contra Gustavo Ferraz, ex-diretor da Defesa Civil de Salvador. Pouco antes de os ministros acolherem a denúncia, a Segunda Turma decidiu manter o caso no Supremo.

Escândalo

O deputado federal Danilo Cabral (PSB/PE) criticou a tentativa de aumento do salário do Presidente da Eletrobrás, Wilson Ferreira Junior, hoje, durante a reunião da Comissão que discute o Projeto de Lei 9463/18, sobre a Privatização da empresa e de suas subsidiárias. Durante entrevista em meu programa de rádio na CBN Recife 105,7 ele já havia se manifestado sobre o tema.

Imoral

Para o socialista, “isso é uma imoralidade. Se o governo está pregando o equilíbrio fiscal, não pode permitir uma conduta como essa. Em um governo sério, o presidente da Eletrobrás já estaria demitido”. Danilo também agradeceu a presença do Ministro da Fazenda, mas cobrou a presença do Ministro de Minas e Energia, Moreira Franco.

Mais um Pernambucano na Lava Jato

Por 3 votos a 2, a Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu tornar o deputado federal Eduardo da Fonte (PP-PE) réu pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Ele passará a responder uma ação penal no âmbito da Operação Lava Jato.

Mais um

Eduardo da Fonte é o sexto deputado a virar réu na Lava Jato no STF – há ainda mais cinco senadores réus. O deputado do Progressistas foi acusado de receber R$ 300 mil da construtora UTC para beneficiar a empresa com um contrato na Petrobras. O caso teria ocorrido entre 2009 e 2010, durante seu mandato anterior como deputado federal.

A bancada do PSB na Câmara dos Deputados realiza uma reunião de extraordinária na tarde desta terça-feira, 8, depois de ter sido surpreendida na manhã de hoje pela desistência de Joaquim Barbosa, ex-presidente do Supremo Tribunal Federal, de concorrer à Presidência da República.

O líder Julio Delgado (MG) convocou os deputados para discutir a situação eleitoral do partido. O foco do PSB é eleger governadores - a sigla planeja disputar em 10 Estados - e ampliar sua bancada federal, de deputados e senadores.

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Parte dos dirigentes socialistas deseja que o partido lance outro nome para disputar a sucessão do presidente Michel Temer, para evitar uma dispersão dos diretórios entre pré-candidatos como Geraldo Alckmin (PSDB), Ciro Gomes (PDT) e Marina Silva (Rede).

Parlamentares, porém, avaliam que o racha é inevitável por causa das conveniências eleitorais de cada Estado e que a aliança seria uma forma de deixar o caminho livre para quem divergir do comando nacional.

Em março, o congresso do PSB aprovou uma resolução que vinculava o partido a candidaturas de centro-esquerda, o que significava um afastamento de Alckmin. Partidários do ex-governador paulista não devem conseguir reverter a decisão, conforme avaliação de deputados.

Deputados do PSB dizem que o projeto eleitoral de Barbosa tinha pouca sintonia com o que o partido projetava de candidatura e querem uma explicação por parte dele. Havia uma reunião prevista para ocorrer nesta semana.

A desistência frustrou inclusive a formação de uma aliança suprapartidária em prol de Barbosa. Deputados do PPS, por exemplo, desejavam organizar um café amplo com Barbosa para quebrar o engessamento do ex-magistrado na política.

O líder do PSB na Câmara, deputado Julio Delgado (MG), disse nessa terça-feira, 8, ao Broadcast/Estadão que o PSB "não tem um plano B" na eleição presidencial após o ex-ministro Joaquim Barbosa desistir da disputa. "Acho muito difícil (outra candidatura própria). O PSB não tem plano B. A eleição perdeu seu grande nome", disse o parlamentar.

A sigla trabalha agora com dois cenários: liberar a bancada ou abrir uma negociação com Ciro Gomes, pré-candidato do PDT. Um acordo com o ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB), opção preferencial do PSB paulista, foi descartado após uma resolução partidária restringir o diálogo à legendas de centro-esquerda.

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Embora alguns caciques defendam que o PSB apresente outro nome na disputa presidencial, a tendência, segundo apurou a reportagem, é que ocorra a liberação do partido nos Estados.

Em Brasília, o vice-presidente de Relações Governamentais do PSB, ex-deputado Beto Albuquerque, defendeu que o partido escolha um novo candidato para evitar uma cisão na legenda.

Pré-candidato do PRB à Presidência da República, o empresário Flávio Rochaa disse ao jornal O Estado de S. Paulo e ao Broadcast (serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado)que pode herdar votos que iriam para o ex-ministro Joaquim Barbosa (PSB).

O ex-presidente do Supremo Tribunal Federal desistiu nesta terça-feira, 8, de disputar o Palácio do Planalto.

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"Os votos que iriam para ele são de eleitores que demandam mudança e renovação. Nosso projeto pode ser o escoadouro desses votos", disse Rocha.

O empresário também elogiou Barbosa: "Joaquim é uma das pessoas mais importantes da história recente do Brasil. Entendo os motivos dele de desistir. Sei dos ataques que ele pode sofrer, como eu tenho sofrido em relação a minha família e religião."

O ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, anunciou, na manhã desta terça-feira (8), que não será candidato à Presidência da República pelo PSB. O juiz aposentado divulgou a definição em publicação feita na sua conta oficial do Twitter. 

"Está decidido. Após várias semanas de muita reflexão, finalmente cheguei a uma conclusão. Não pretendo ser candidato a Presidente da República. Decisão estritamente pessoal", declarou no microblog. 

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Apesar dele aparecer nas pesquisas de intenções de votos com 10% da preferência, índice maior do que o do ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), a eventual postulação de Barbosa enfrentava resistência interna no PSB. 

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A afirmação de Barbosa ressalta que a definição foi pessoal, deixando a entender que sua postura não tem ligação com as eventuais articulações do PSB com outros partidos para a disputa ou às resistências internas que ele enfrentava. 

A desistência de Barbosa reabre o espaço para uma aliança nacional entre o PSB e o PT, defendida, principalmente, pelo governador de Pernambuco e vice-presidente nacional da legenda socialista, Paulo Câmara. O pernambucano vem tentando firmar a reaproximação nacional entre os partidos, o que beneficiaria a reeleição dele ao Palácio do Campo das Princesas. 

Integrante da ala petista que defende claramente a reaproximação do PT com o PSB em Pernambuco, o senador Humberto Costa afirmou, nesta segunda-feira (7), que as tratativas locais “são preliminares” e vão depender diretamente do que for firmado pelos partidos nacionalmente. Segundo ele, este foi um dos motivos da direção estadual ter adiado em um mês o encontro para definir se seguirá em voo solo nas eleições pelo Governo do Estado ou se alinhará ao projeto de reeleição do governador Paulo Câmara (PSB). 

Em entrevista após de participar de um encontro com prefeitos pernambucanos, o parlamentar disse que um dos pesos para a definição será caso a candidatura do ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) Joaquim Barbosa seja confirmada pela legenda socialista. Entretanto, ainda assim, de acordo com Humberto, haverá a possibilidade de aliança informal entre os dois partidos.   

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“[Se Paulo Câmara apoiar Joaquim Barbosa] gera uma dificuldade, sem dúvida, mas todo o tema nacional vai ser equacionado dentro do próprio diretório nacional não seremos nós, especificamente, que vamos resolver estas questões. Mas já há, em alguns estados, alianças firmadas com o PSB, como é o caso da Paraíba, Ceará, caminha bem no Amapá e temos conversas em Minas Gerais, se houver conversas em Pernambuco não será um fato inusitado. O importante é que o debate sobre Pernambuco tem que levar em consideração a realidade estadual, mas também a nacional”, explicou. 

Humberto citou PDT e PCdoB como exemplos de partidos que são aliados do PT, mas também lançaram candidatos à Presidência. “Há muita indefinição. Não sabemos, se quer, se o ex-ministro será candidato ou não. Por isso que houve um apelo do grupo de trabalho e nós, consensualmente, tomamos a decisão de adiar [a definição sobre o pleito] porque há muita indefinição, incerteza e não vale a pena ficarmos nos antecipando”, salientou o parlamentar.

Senador quer “apoio formal” do PSB 

Mesmo com a hipótese de seguir aliado ao PSB na informalidade, o senador pregou que o “ideal seria uma aliança com apoio formal do PSB e de outros partidos”. Questionado sobre a possibilidade de sucesso na aliança e estando na Frente Popular de Pernambuco reeditar o resultado das eleições de 2014, quando esteve no palanque do senador Armando Monteiro (PTB),  e não conquistar vaga na Câmara Federal, Humberto disse que se firmar aliança o PT “vai exigir plena liberdade para montar a chapa proporcional”. 

“Vai ter plena liberdade para discutir o que for melhor, se for aliança na coligação proporcional poderá fazer, se não for poderá ter sua chapa própria. O que temos é que ir para esta eleição para tirar o partido dessa situação, perdemos nomes fundamentais como João Paulo [ex-prefeito do Recife], Genivaldo [ex-prefeito de Águas Belas], Osmar Ricardo [ex-vereador do Recife]. Não podemos partir do pressuposto de que está tudo bem, temos que reconstruir o partido”, salientou, pontuando que a expectativa é de eleger um senador, três deputados federais e cinco estaduais. 

Reeleição 

O nome de Humberto para a reeleição ao Senado é a aposta da ala petista que defende a aliança entre petistas e socialistas. O parlamentar disse que Lula pediu para que ele concorresse novamente ao cargo. 

“Aqui em Pernambuco as disputas para o Senado não acontecem de forma isolada, sempre estão vinculadas a candidaturas fortes ao Governo do Estado. Eu quero e desejo. Lula me pediu que eu fosse novamente candidato ao Senado. Fiz um bom mandato, tenho defendido os interesses de Pernambuco e ocupado um espaço importante nacionalmente e tenho condições para disputar uma vaga, mas sou um integrante do partido, vai depender do PT. Eles vão definir se esta será a melhor estratégia ou não”, observou o petista. 

Indagado se a chapa liderada pela vereadora Marília Arraes (PT) seria forte o suficiente para ele concorrer, Humberto disse que fará uma pesquisa para aferir sua candidatura. “Em princípio o que temos assistido é que em todas as eleições, a partir de um determinado momento, há uma polarização política que termina contaminando a eleição do Senado. Eu saí em 1998 com [Miguel] Arraes, fui candidato ao lado dele, comecei numa posição muito boa e depois perdi a eleição. Então, eleição solteira para o Senado em Pernambuco não existe. Estamos fazendo uma pesquisa da Vox Populi, que é um instituto confiável, para verificar isso”, declarou.

O presidente Michel Temer (MDB) fez ponderações sobre a expectativa diante da candidatura do ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa (PSB), à Presidência da República. Em entrevista ao programa Poder em Foco, do SBT, na noite desse domingo (6), o emedebista disse que o juiz aposentado é um "sujeito moderado e sensato", contudo discordou que o fato dele ser negro ou de origem humilde deva ajudar a alavancar o nome do pessebista na disputa, como vem sendo especulado no meio político. 

“Não concordo com o fato dele ser presidente porque é negro, nem porque foi pobre. Pobre eu também fui. Tive uma infância, parece que não, mas eu andava 6 km para ir e voltar da escola. O Lula foi pobre. Não é esta a razão que vai fazer com que alguém seja ou não presidente”, declarou Michel Temer, mesmo considerando que o ex-ministro é um nome “bem recebido”.

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Para o presidente, as características humanas de Joaquim Barbosa, ou de qualquer outro candidato,  não vão gerar a confiança do eleitorado, mas sim suas propostas. “O eleitor vai dizer que confia no sujeito por ter certeza que ele vai fazer o melhor pelo país, que não vai radicalizar. A história do nós contra eles é muito prejudicial ao país. Não é possível continuar com essa raivosidade que o Brasil está vivendo. O eleitor pode olhar para o Joaquim Barbosa e dizer que ele cumpre essas funções. Sempre equilibrado, moderado e sensato”, ponderou. 

Desistência da reeleição

Temer vem se colocando como possível candidato a reeleição, mas durante a entrevista declarou que pode abdicar do pleito para unir forças diante de uma candidatura única de Centro. Segundo o emedebista, seis ou sete nomes concorrendo ao cargo apenas dificulta o projeto do segmento. 

“Se for necessário abro com maior tranquilidade, pois o que está em discussão é o país”, salientou, pouco depois de argumentar que a continuidade do modelo de governo implementado por ele deve ser o foco, inclusive com a aprovação da reforma da Previdência. 

 “Coloquei a reforma da previdência na pauta política do país. A candidatura pode ser definida até o mês de julho. Sou avesso a rótulos, extrema-direita, extrema-esquerda, centro. O que as pessoas deveriam fazer era cumprir a constituição. Vejo com certa irresponsabilidade certas coisas que são ditas por alguns candidatos, pois não são coisas responsáveis”, alertou, sem citar nomes.

Para Michel Temer “o ideal é que haja uma conjugação para a escolha um nome de centro” e isso “produziria um candidato fortalecido e uma coisa melhor para o eleitor”. Na tese de unidade das postulações em torno de um único nome, Temer não descartou apoiar, por exemplo, o ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB). 

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