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No último dia de competições dos Jogos Mundiais Militares (JMM), a equipe brasileira de maratona aquática conquistou neste domingo (27) a medalha de prata na prova de revezamento misto de 5 km.

O feito foi alcançado por Ana Marcela Cunha, Allan do Carmo, Betina Lorscheitter e Fernando Ponte, com o tempo de 56min44s6. Eles ficaram atrás apenas da equipe da França, com o tempo de 56min41s8. Já a medalha de bronze ficou com os atletas da China, que completaram a prova em 56min48s0.

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Ana Marcela Cunha

Com a prata deste domingo Ana Marcela Cunha chega ao total de 3 medalhas nesta edição dos JMM. Ela já havia conquistado um ouro na prova feminina dos 10 km e um bronze na prova dos 5 km entre mulheres.

A boxeadora Bia Ferreira conquistou a medalha de prata nos Jogos Mundiais Militares, em Wuhan, na China, na categoria até 60kg. A campeã pan-americana e mundial foi derrotada na final, nesta sexta-feira (25), pela chinesa Zichun Xu, por 3 a 2, mas somou o 25º pódio em 26 competições internacionais.

Bia, de 26 anos, voltará para o Brasil na segunda-feira e vai se apresentar à seleção brasileira para fazer uma trabalho regenerativo em 13 de novembro. Depois, a lutadora terá alguns dias de folga para as festas de fim de ano e logo no começo de 2020 vai iniciar a preparação para o Pré-Olímpico de Mar Del Plata, na Argentina, que vai começar em 24 de março.

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Apesar de campeã pan-americana e mundial, em títulos conquistados nesta temporada, a brasileira vai precisar conquistar uma vaga para os Jogos Olímpicos de Tóquio no ano que vem.

OUTROS RESULTADOS - No tae kwon do, Paulo Ricardo foi campeão da categoria até 54kg, Leonor Dias garantiu o bronze na categoria até 53kg e Caroline Santos assegurou a prata na categoria até 62kg. Também nesta sexta-feira em Wuhan, Ana Marcela Cunha, que havia sido campeã na maratona aquática de 10 quilômetros, garantiu o bronze na prova de 5km.

Na ginástica artística, Artur Zanetti levou a prata nas argolas e o bronze no solo, enquanto Francisco Barreto amealhou o bronze no cavalo. E Laila Ferrer foi medalhista de prata no lançamento de dardo.

Os Jogos Mundiais Militares, cuja 7ª edição começa na próxima sexta (18) em Wuhan (China), foram organizados pela primeira vez por ocasião da celebração dos 50 anos do término da 2ª Guerra Mundial.

Desde sua primeira edição, em Roma (Itália), o evento tem como sua principal bandeira a promoção da paz. Para alcançar este objetivo reúne componentes de diferentes forças armadas, que muitas vezes são divididos por barreiras ideológicas e políticas, para se unirem em nome da amizade, diz o Conselho Internacional do Esporte Militar (CISM), que tem papel importante na organização dos jogos.

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Brasil dos Jogos

O Brasil esteve presente em todas as edições do Jogos Mundiais Militares. Se, em 1995, o país ocupou uma modesta 36ª posição no quadro de medalhas, atualmente pode ser considerado uma das grandes forças da competição.

Esta mudança de patamar aconteceu em 2011, quando a delegação brasileira garantiu a primeira posição do quadro de medalhas com 114 conquistas (45 ouros, 33 pratas e 36 bronzes). Nesta oportunidade a sede foi a cidade do Rio de Janeiro.

Os Jogos de 2011 receberam 4.218 atletas representando 111 países. Os 10 dias do evento contaram com disputas em 20 modalidades, sendo que 6 delas eram tipicamente militares.

Quatro anos depois o Brasil voltou a ter uma campanha de destaque. Conquistou o total de 84 medalhas (34 ouros, 26 pratas e 24 bronzes) e garantiu a segunda posição no quadro de medalhas. Este histórico recente cria muita expectativa em relação à campanha brasileira nos Jogos de Wuhan.

Expectativa

Para a edição 2019 dos Jogos Mundiais Militares foi estabelecida como meta a manutenção do Brasil entre as três maiores potências desportivas militares entre todas as nações que integram o CISM. O evento também é visto, pelo Ministério da Defesa, como “uma importante etapa na preparação de nossos atletas militares para os Jogos Olímpicos Tóquio 2020”.

Na cerimônia na qual se despediu da delegação brasileira que representará o Brasil na China, o ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, afirmou que os Jogos Mundiais Militares são “uma contribuição que as Forças Armadas dão ao desporto no Brasil".

Nos Jogos de Wuhan, o Brasil será representado por 350 atletas das três forças e de forças auxiliares, como policiais militares e bombeiros.

O início da disputa da natação nos Jogos Mundiais Militares, que estão sendo realizados em Mungyeong, na Coreia do Sul, rendeu várias medalhas para o Brasil nesta quarta-feira (7). Os atletas do País conquistaram 11 medalhas, sendo sete delas apenas na natação (três ouros, três pratas e um bronze), que teve Etiene Medeiros como principal destaque, com dois ouros.

"Nossa seleção de natação está com o time principal, são os melhores nadadores do Brasil. Esses jogos mundiais são preparatórios para os Jogos Olímpicos de 2016. Eu tinha o objetivo de conquistar essas duas medalhas. Ainda temos três dias para competir e, com certeza, virão mais medalhas", disse Etiene.

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Etiene venceu a disputa dos 50 metros livre em 25s21, prova em que Graciele Herrmann faturou a prata com 25s48. E Etiene também levou o ouro nos 100 metros costas, completados em 1min02s20 - Natália de Luccas, por sua vez, conquistou a prata, com 1min02s30.

Pamela de Souza assegurou o ouro nos 200 metros peito com o tempo de 2min31s66. Já Henrique Martins faturou a prata nos 50 metros livre (22s65), enquanto Guilherme Guido (27s18) levou o bronze nos 100 metros costas.

OUTRAS MEDALHAS - As outras quatro medalhas do dia foram conquistadas na vela, com uma prata e um bronze, e no atletismo, com duas pratas. O paratleta André Luiz da Rocha Antunes faturou a prata na prova de arremesso de peso na classe D, com a marca de 10,61 metros. Já Andressa Oliveira de Morais atingiu 59,07 metros para garantir a prata no arremesso de disco.

Mesmo com esses resultados, o Brasil caiu para o terceiro lugar no quadro geral de medalhas, com 32, sendo 13 de ouro, 12 de prata e sete de bronze. A China está na segunda posição, com 44 medalhas, sendo 14 ouros, 10 pratas e 20 bronzes. A liderança permanece com a Rússia, com um total de 71 medalhas, sendo 35 de ouro, 18 de prata e 18 de bronze.

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