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A relação entre o funcionário e a empresa tem mudado nos últimos anos, seja pela realidade das grandes cidades ou mesmo por tendência das novas gerações. Um ponto significativo dessa transformação é a jornada flexível, que possibilita que os empregados cumpram uma carga horária diferente, que inclui entre as necessidades de cada profissão, a possibilidade de expediente home-office.

É o que comprova o levantamento da startup de tecnologia para Recursos Humanos, Pontomais. Segundo a pesquisa, em apenas um ano o número de empresas que optaram por esse estilo de jornada aumentou 30%. A base foi quase 150 mil funcionários de 80 mil empresas de todo o país. 

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"Hoje as pessoas buscam fugir do caos do trânsito, pois possuem as demandas do dia a dia, como a escola dos filhos. E as empresas começaram a sentir necessidade de negociar com seus colaboradores a flexibilidade na carga horário de trabalho. Quando a empresa aceita essa adaptação mostra empatia. Com isso, os dois lados ganham: o colaborador aumenta a qualidade de vida e a empresa recebe um funcionário mais motivado, menos estressado e mais feliz”, explica a especialista Silvana Fernandes.

Equilíbrio retém talentos

Um estudo da empresa de auditoria e consultoria empresarial PwC mostra que 95% dos Millennials – nascidos entre 1980 e 1995 – buscam equilíbrio entre a vida profissional e pessoal. Essa geração que hoje possui entre 24 e 39 anos, segundo a pesquisa, está no auge da idade produtiva, daí a importância de as companhias reterem esses talentos em um período difícil de encontrar bons profissionais.

"Quando a empresa se abre para negociação, o colaborador entende que não só a empresa pode contar com ele, mas ele também pode contar com a empresa, isso é empatia. A falta de flexibilização vai gerando insatisfação. Principalmente se o funcionário tem que fazer hora extra de vez em quando, abrir mão do horário de almoço para uma entrega urgente e na hora dele, ele não tem esse entendimento", acrescenta Silvana.

Por outro lado, também existem organizações onde a flexibilização da jornada é mais difícil devido ao horário que a entrega dos resultados precisa ser feita. "Eu mesma já autuei em empresas mais tradicionais, como call center. Nesses casos, acabamos indo para a alternativa de home-office. Mas vejo aqui a necessidade do departamento de RH ir para a área operacional para entender como solucionar essa demanda. Às vezes trocar o turno da pessoa pode ajudar, mas o funcionário não procura o RH por não imaginar que possa ter essa flexibilização. Então cabe a esses profissionais assumirem o papel de gestor de pessoas e trazer a solução, não esperar", avalia a especialista.

Tecnologia como aliada no desafio de controle de resultados

Embora a ligação entre o funcionário e a empresa esteja cada vez mais baseada na entrega de resultados e não mais no comprimento da carga horária, ainda há a necessidade de controlar a produtividade. Nesse ponto, a tecnologia pode ser uma eficiente aliada para a automatização desses processos e do controle de jornada.

"Observamos hoje uma busca intensa do mercado por soluções inteligentes para departamentos de RH. Além disso, essas soluções possibilitam uma atuação mais analítica ao departamento, que com a tecnologia, por exemplo, é possível gerir a jornada do colaborador de modo que minimize erros", enfatiza o especialista em Marketing da PontoMais, Gabriel Colombo.

Com a automação dos processos as empresas não apenas ganham na produtividade e confiabilidade, mas também na economia de tempo e dinheiro. A tecnologia também dá a opção de declarações referentes a jornadas incompletas, facilitando a relação funcionário e empresa. Todo o processo pode ser feito por um aplicativo no celular e os relatórios são gerados automaticamente, facilitando todo o processo tanto para a empresa quanto para o funcionário.

O governo deve anunciar na próxima semana uma série de propostas para mudanças nas regras trabalhistas. O pacote, que ainda está em discussão, prevê a criação da modalidade de contratação por hora trabalhada, com jornada flexível.

Sob esse regime de jornada intermitente, o trabalhador poderá ter mais de um patrão, que poderá acioná-lo a qualquer hora do dia, sem necessidade de cumprir horário comercial. Os direitos trabalhistas serão pagos proporcionalmente.

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Na última segunda-feira (12), o Broadcast - serviço em tempo real do Grupo Estado - antecipou que o projeto que regulamenta o trabalho intermitente pode ser votado, em caráter terminativo, na Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado na quarta-feira (21).

O ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, porém, disse ao Estado que essa questão ainda não está pacificada e que o governo só vai avançar nos temas a respeito dos quais houver um "amplo entendimento" entre os trabalhadores e os empregadores.

A jornada intermitente vem sendo estudada como uma maneira de estimular a geração de empregos, mas encontra resistência entre movimentos sindicais, que veem na iniciativa uma forma de precarização dos direitos trabalhistas.

Segundo Nogueira, entre os temas em que já há consenso está o aumento do prazo dos contratos temporários - de 90 dias para 180. Outro item é estabelecer a jornada parcial de 25 horas de trabalho, com direito a cinco horas extras, e da possibilidade de a convenção coletiva deliberar sobre a forma como a jornada semanal vai ser executada.

O anúncio dessas novas medidas será feito junto com a edição da medida provisória para transformar o Programa de Proteção ao Emprego em uma ação permanente do governo, que passará a ser chamado de Programa Seguro Emprego. Não há definição, ainda, sobre se essas outras mudanças serão feitas via MP ou projeto de lei. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O governo deve anunciar na próxima semana uma série de mudanças nas regras trabalhistas. O pacote, que ainda está em discussão, prevê a criação da modalidade de contratação por hora trabalhada, com jornada flexível.

Sob esse regime de jornada intermitente, o trabalhador poderá ter mais de um patrão, que poderá acioná-lo a qualquer hora do dia, sem necessidade de cumprir horário comercial. Os direitos trabalhistas serão pagos proporcionalmente. Na última segunda-feira (12) o Broadcast antecipou que o projeto que regulamenta o trabalho intermitente pode ser votado, em caráter terminativo, na Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado na próxima quarta-feira (21).

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O ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, porém, disse ao Estado que essa questão ainda não está pacificada e que o governo só vai avançar naquilo que tiver "amplo entendimento" entre trabalhadores e empregadores.

A jornada intermitente vem sendo estudada como uma maneira de estimular a geração de empregos, mas encontra resistência entre movimentos sindicais, que apontam para a precarização dos direitos trabalhistas.

Segundo Nogueira, entre os temas em que já há consenso está a de aumentar o prazo dos contratos temporários de 90 dias vai subir para 180, estabelecer a jornada parcial de 25 horas de trabalho, com direito a cinco horas extras, e da possibilidade de a convenção coletiva deliberar sobre a forma que a jornada semanal vai ser executada.

O anúncio dessas novas medidas será feito junto com a edição da medida provisória para transformar o Programa de Proteção ao Emprego em uma ação permanente do governo que passará a ser chamado de Programa Seguro Emprego. Não há consenso, porém, se essas outras mudanças serão feitas via MP ou projeto de lei.

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