Tópicos | José Aldo

O ex-lutador de MMA José Aldo afirmou que ser anfitrião do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em sua casa em Orlando, nos Estados Unidos, serve como forma de valorizar o imóvel. "Eu vi o negócio", disse o bicampeão do UFC, que também disse usufruir de possíveis más decisões do ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), para alavancar seus investimentos em fundos atrelados à taxa de juros.

Em entrevista ao Flow Podcast, José Aldo contou que tem duas casas nos Estados Unidos, apesar de nunca ter morado lá, e que utiliza os imóveis como investimento, alugando para pessoas famosas e amigos. A casa de nove quartos é temática. Um dos quartos, por exemplo, é decorado com o tema dos "Minions", personagens do filme "Meu Malvado Favorito", da Disney.

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"Tenho duas (casas). Moro no Rio. Nunca morei lá (Orlando). Meus amigos foram para a América. Lá a visão é diferente. Tem apoio e patrocínio. Aqui no Brasil você precisa da família ajudando", iniciou. "Minha filha é apaixonada pela Disney. Quando comprei a casa foi ao mesmo tempo um investimento para alugá-la e também para a gente ir para lá de férias", explicou José Aldo.

O ex-lutador de MMA disse que recebeu uma ligação de Bolsonaro e foi então que sugeriu ao ex-presidente se hospedar na casa durante sua estadia no país americano. Bolsonaro deixou o Brasil no dia 30 de dezembro de 2022 e está em Orlando desde então.

"Eu já tenho essa casa há um tempo. Ela é toda temática, da Disney, lutas... Eu empresto a casa para todo mundo. Não só para o Jair (Bolsonaro). A casa tem nove quartos, piscina, tem tudo lá. Muita gente 'cai' lá. Atrizes, cantores, atletas... eu empresto a casa, normal. Como o cara me ligou, eu falei: 'Cai na minha casa'", contou.

José Aldo explicou que ao recepcionar Bolsonaro em sua casa fez com que o imóvel valorizasse e multiplicasse sua procura para aluguel. Ele diz que pretende colocar uma placa na porta da casa com os dizeres: "Aqui ficou o presidente do Brasil".

"Pessoas que são contra vão me bater. Mas minha jogada não foi pensando nisso. Tudo o que você faz na sua vida tem ônus e bônus. A rua está lotada sempre. O que tem de gente querendo alugar a casa que me liga o dia inteiro. Tem gente que pensa muito pequeno e não pega a visão do negócio. Eu vi o negócio. Não penso se é esquerda ou direita. Ao mesmo tempo que tem o quarto dos Minions, quero colocar uma placa lá: 'Aqui ficou o presidente do Brasil'", afirmou. José Aldo relata que gosta de ficar em quartos em que outras personalidades se hospedaram.

"Na América tem muito disso. Em Las Vegas, gosto de ficar no quarto que o Elvis (Presley) ficou. Todo mundo vai querer ficar na mesma casa do presidente. 'Nego' vai se sentir importante também. Brasileiro com mente muito pequena não vê o lado do negócio. Estou pouco me lixando se vão falar A, B ou C", continuou.

INVESTIMENTOS

José Aldo também disse estar sempre atento às oscilações do mercado e decisões que possam impactá-lo de forma a tirar o máximo proveito de seus investimentos. O ex-lutador diz que quando o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, comete um erro, ele pode se beneficiar nos investimentos.

"Haddad faz m... para c.... Quanto mais m... ele fizer, mais a taxa de juros sobe, mais eu pego meu dólar (nos EUA) e invisto na taxa de juros aqui. Você acha que eu estou preocupado com quem está ganhando ou perdendo? Não, ele (Haddad) está me ajudando. Tenho meu lado político, mas tenho de surfar aquilo que vai trazer negócio. Eu sou um cara estudioso. Preciso acompanhar para ver o melhor cenário", afirmou.

Por Paulo Motoryn, para o Brasil de Fato

O governo de Jair Bolsonaro (PL) assinou um convênio que prevê um repasse no valor de R$ 200 mil do Ministério da Cidadania ao Instituto JAJ, ONG presidida pelo ex-lutador de MMA José Aldo. O atleta está hospedando o ex-presidente em sua casa na Flórida, nos Estados Unidos, desde o dia 30 de dezembro do ano passado.

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O acordo entre o projeto social de José Aldo e o governo Bolsonaro, que prevê a realização da Copa Cidadania de Jiu-Jitsu, no Rio de Janeiro (RJ), foi assinado em 5 de outubro de 2022, durante o período do segundo turno da eleição presidencial. No dia seguinte, o contrato foi publicado no Diário Oficial da União. 

De acordo com informações do Sistema de Gestão de Convênios e Contratos de Repasse (Siconv), o repasse de R$ 199.998,55 deve ocorrer em parcela única, por meio da Secretaria Nacional de Esportes (no governo Lula, a pasta voltou a ter status de ministério e será chefiada pela ex-atleta Ana Moser).

O pagamento do Executivo à ONG de José Aldo ainda não foi finalizado – até porque o Instituto JAJ apresentou uma conta bancária do Banco do Brasil que precisa ser regularizada para receber a quantia. O valor, no entanto, foi empenhado (reservado) pelo governo e não pôde de ser investido em outras iniciativas.

De acordo com a descrição da Copa Cidadania de Jiu-Jitsu apresentada por José Aldo, "o projeto atenderá 630 crianças e jovens entre 10 e 17 anos de ambos os sexos, todas as faixas e categorias, moradores de comunidades em vulnerabilidade social na cidade de Rio de Janeiro".

Até a publicação desta reportagem, não havia nenhuma divulgação da Copa Cidadania de Jiu-Jitsu na internet ou nas redes sociais. O Instituto JAJ, por sua vez, não tem página oficial ou site.

"Benefício direto ao Instituto JAJ"

A proposta protocolada pela ONG descreve os seguintes "resultados esperados": "Os resultados deste investimento trarão benefício direto aos participantes e a modalidade de uma forma geral, ao Estado do Rio de Janeiro e, especificamente, ao Instituto JAJ".

O gestor do convênio entre o Ministério da Cidadania e o Instituto JAJ é Carlos César Drobiniche Lombardi, militar reservista do Comando Aeronáutica, que ocupou o cargo de coordenador-geral de Esporte e Educação durante o governo Bolsonaro.

O acordo prevê que o projeto de José Aldo pode ser finalizado até 5 de outubro de 2023 e a data limite para prestação de contas é 4 de dezembro. Não há confirmação, contudo, que a iniciativa seja executada durante o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Apoiador e anfitrião em Orlando

José Aldo é apoiador de Bolsonaro desde as eleições de 2018, quando gravou vídeo de apoio ao então candidato do PSL. Contra Lula, o lutador de UFC se juntou a outros atletas e também fez manifestações favoráveis ao ex-capitão do Exército.

A convite do ex-lutador, o ex-presidente da República está passando férias na mansão do brasileiro em Orlando, nos Estados Unidos. Aldo, que mora no Rio de Janeiro, convidou Bolsonaro e a família para se hospedarem em sua casa de férias dentro de um condomínio fechado em Kissimmee.

Aos 36 anos, o manauara José Aldo da Silva Oliveira Júnior é tido como um dos maiores lutadores da história do UFC. Ele foi bicampeão da categoria peso-pena e o último campeão peso-pena do extinto World Extreme Cagefighting (WEC). Em 2010, recebeu o prêmio World MMA Awards de “Lutador do Ano”. Após a última luta em agosto de 2022, Aldo anunciou oficialmente a aposentadoria, em setembro passado, com o cartel de 31 vitórias e 8 derrotas. Ele estuda agora se dedicar ao boxe.

Outro lado

O Brasil de Fato entrou em contato com a equipe do lutador e fez os seguintes questionamentos: "1) O convênio assinado com o governo Bolsonaro será cumprido pelo Instituto JAJ?; 2) Por qual motivo o Instituto JAJ não possui site oficial?; e 3) Até o momento, quais passos do projeto da Copa Cidadania de Jiu-Jitsu foram cumpridos?". Até o fechamento desta matéria, não houve resposta. O espaço segue aberto para manifestações.

Para tentar diminuir a distância de Jair Bolsonaro para o ex-presidente Lula (PT), lutadores brasileiros fizeram um vídeo para pedir votos para reeleger o atual presidente. Com o objetivo de atrair outros atletas e fãs do esporte, Maurício Shogun, Popó, José Aldo e outros nomes das artes marciais lançaram a campanha: "quem luta de verdade, vota 22".

Após o encontro com representantes da música sertaneja em Brasília, a campanha de Bolsonaro conseguiu ampliar a visibilidade por meio da influência de lutadores brasileiros como Fabrício Werdum, Rafael dos Anjos, Royce Gracie, Cris Cyborg e Wanderlei Silva. Após declarem o voto, o vídeo encerra com o slogan "O mundo da luta apoia o presidente Bolsonaro".

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É o fim de uma era. José Aldo, um dos maiores lutadores de MMA, vai se aposentar. O ex-campeão peso-pena acertou a sua saída do UFC sem lutar o último embate que tinha no contrato. A entidade aceitou o pedido e encerrou a passagem do brasileiro pelo esporte.

Aos 36 anos, José Aldo venceu 31 lutas e perdeu apenas oito, ostentando o título de peso-pena por muitos anos. Apesar da aposentadoria no MMA, o brasileiro, assim como outros compatriotas, pode seguir lutando em outros esportes, a exemplo do boxe.

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Curiosamente, a última luta de José Aldo foi no mesmo local onde Michael Jordan fez sua partida derradeira de basquete, na Vivint Arena, em Utah, nos Estados Unidos, no dia 20 de agosto, quando foi superado por Merab Dvalishvili.

A decisão passou muito pela vida pessoal do lutador, que está esperando o segundo filho com sua esposa Viviane. No entanto, ele já indicava a aposentadoria ao final de seu contrato com o UFC.

Nomeado, "Campeão do Povo", José Aldo entrou no UFC já como campeão dos penas, mérito conquistado no antigo WEC. Defendeu o cinturão de 2010 até 2015. Ficou invicto, contando todas as competições, por dez anos, derrotando 17 adversários.

O cinturão caiu na dura luta contra Conor McGregor. Desde então, revezou entre bons e maus momentos. Recuperou o posto de campeão depois de vencer Frankie Edgar, combinado com a decisão de McGregor de subir para o peso-leve.

Em 2017, Aldo defendeu o título contra Max Holloway e acabou sendo derrotado. Chegou a fazer novas lutas, mas sem o mesmo ímpeto de outrora. O desafio diante de Dvalishvili colocou um ponto final na história de um dos maiores vencedores do UFC.

José Aldo frustrou os seus torcedores ao ser superado por Merab Dvalishvili no card principal do UFC 278, disputado na madrugada deste sábado, em evento realizado nos Estados Unidos. O tropeço interrompe uma sequência de três vitórias seguidas do brasileiro e torna mais distante o sonho de voltar a brigar pelo cinturão da categoria peso-galo (até 61 kg).

A derrota do ex-campeão dos penas teve decisão unânime dos juízes (29-28, 29-28 e 30-27) e mostrou o brasileiro com pouco repertório de ataque para enfrentar o georgiano no octógono.

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A estratégia de José Aldo foi de estudar o rival, neutralizar o seu jogo de quedas e explorar uma brecha para encaixar seus golpes.

Dvalishvili, no entanto, foi mais agressivo a apresentou mais volume durante a maior parte do combate. No primeiro assalto, ele chegou a aplicar um chute rodado e buscou os jabs para testar a resistência do lutador brasileiro.

No segundo assalto, Dvalishvili seguiu mais agressivo desde o início e foi superior apesar de não conseguir levar seu oponente ao solo. Aldo aceitou menos o jogo de clinche, mas acabou pressionado na grade demonstrando falta de agressividade diante do ímpeto do adversário.

A última etapa do confronto manteve o panorama de toda a luta. O georgiano buscou utilizar seus golpes e tentou aplicar três quedas. Mesmo sem ir ao solo, José Aldo manteve a estratégia de jabs e diretos, que acabou tendo pouco efeito na visão dos juízes. Por fim, Merab acabou sendo declarado vencedor.

 

BRASILEIROS NÃO FORAM BEM

A jornada não foi boa para os outros brasileiros que entraram no octógono em Salt Lake City. Léo Santos acabou derrotado por Jared Gordon também por decisão unânime dos juízes. Francisco Figueiredo foi finalizado no primeiro assalto para a Amir Albazi. Daniel Miojo foi outro a ser superado na noite por Victor Altamirano que aplicou um nocaute técnico.

José Aldo, aos 34 anos, esbanja a mesma confiança e tranquilidade que um dia o levou ao topo do UFC. Após encerrar uma era de oito anos no peso-pena, o brasileiro se aproxima do topo novamente, agora na categoria dos galos. Ele enfrenta Merab Dvalishvili neste sábado, no UFC 278, nos Estados Unidos. Uma vitória o colocará em uma nova disputa pelo cinturão da organização, dois anos depois de sua derrota para Petr Yan, quando foi desafiante do peso-galo.

Em 2019, Aldo optou por descer de peso no UFC. Ele passou por um momento delicado nos penas, com duas derrotas em disputas de cinturão, contra Max Holloway e Conor McGregor. Com um início delicado na categoria, o lutador mostra alegria ao comentar sobre seu momento no MMA. "Foi um início complicado (no peso-galo). Ajustes de peso, de luta e de estilo de combate. Mas hoje eu me sinto novamente no auge, pronto para qualquer desafio", afirmou o lutador ao Estadão.

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"É diferente dessa vez. Quando era jovem, tinha muita fome de vencer, de derrotar meus adversários. Claro, sigo com sede para conquistar o cinturão, mas hoje jogo com a experiência ao meu lado", contou. "O nome que eu construí ao longo desses anos no UFC impõe respeito a qualquer adversário."

Dvalishvili, rival deste sábado, está invicto desde 2018, mas José Aldo garante que isso não o assusta, muito pelo contrário. "Tabus existem para serem quebrados", avisou, convicto, o brasileiro. "Assim como eu já perdi a minha invencibilidade uma vez, ele vai cair neste sábado. Sempre com muito respeito ao adversário, mas treinei muito forte para viver esse momento mais uma vez."

Para isso, Aldo conta que modificou seu treinamento no peso-galo, crucial para essa atual sequência de vitórias. Com foco no boxe e na sua força física, o lutador se sente preparado para enfrentar o oponente da Geórgia. "Desde a minha primeira vitória nessa nova fase, sinto que venho evoluindo na minha luta. Estou de volta ao patamar ideal, de um lutador campeão."

APOSENTADORIA

No passado, Aldo traçou seu plano de carreira para encerrar aos 35 anos. Com 34, a data preestabelecida está cada dia mais próxima. Mesmo ainda competindo em alto nível, admite que não pensa em voltar atrás em sua ideia. "Eu sei que vou vencer (o cinturão), mas independentemente do título, foi um plano que tracei assim que entrei no UFC e no MMA", afirmou. "Eu converso com meus amigos, meus familiares, e eles entendem minha visão. Agora é aproveitar esse momento."

Aldo garante que o início de uma despedida dos sonhos começa neste sábado, com a vitória sobre Dvalishvili. "Meus últimos treinamentos são focados para eu me despedir do UFC como um campeão, lugar no qual nunca deixei de estar", afirma o brasileiro. A última vez que esteve com o cinturão, ainda na categoria dos pesos-leves, foi em 2016, com o título interino da categoria.

Ainda sem planejar um "local perfeito" para dar adeus ao octógono, Aldo não esconde que o Brasil e o Rio de Janeiro enchem seus olhos. "A nossa torcida é diferente, seria algo perfeito", conta. Em janeiro, o País e o Estado voltam a receber um evento da organização, após quatro anos de hiato.

Durante a conversa com o Estadão, José Aldo não escondeu o sorriso ao comentar e relembrar da cidade que fez história no MMA. "A atmosfera de uma luta no Brasil é incomparável com qualquer lugar do mundo. Seria uma boa ideia encerrar minha trajetória na cidade em que ganhei o apelido de ‘Rei do Rio’, mas ainda temos alguns meses pela frente", diz.

Ele reafirma que, nesse momento, seu foco está no sábado e em dar o primeiro passo para o "final perfeito". "Dvalishvili é um adversário duro, muito forte. Preciso ter 100% de concentração para depois, com calma, planejar o melhor cenário possível para me despedir da família, dos amigos e dos meus fãs", disse.

ONDE ASSISTIR?

O UFC 278 terá, além da luta de José Aldo, a revanche entre Kamaru Usman e Leon Edwards, pelo cinturão dos meio-médios da organização. Outro brasileiro envolvido no card principal é o mineiro Paulo "Borrachinha", sexto do ranking entre os médios, que encara o americano Luke Rockhold, ex-campeão da categoria e que volta ao octógono após três anos sem lutar. O card completo do evento, que conta com 13 lutas e cinco brasileiros em ação, tem transmissão do Combate (pay-per-view), a partir das 18h30 (de Brasília).

Confira o card completo do UFC 278:

CARD PRELIMINAR:

Peso-mosca: Daniel Miojo x Victor Altamirano

Peso-galo: Aori Qileng x Jay Perrin

Peso-mosca: Amir Albazi x Francisco Figueiredo

Peso-meio-médio: AJ Fletcher x Ange Loosa

Peso-mosca: Miranda Maverick x Shana Young

Peso-pena: Sean Woodson x Luis Saldaña

Peso-galo: Wu Yanan x Lucie Pudilova

Peso-leve: Léo Santos x Jared Gordon

CARD PRINCIPAL:

Peso-meio-pesado: Tyson Pedro x Harry Hunsucker

Peso-pesado: Marcin Tybura x Alexandr Romanov

Peso-galo: José Aldo x Merab Dvalishvili

Peso-médio: Paulo Borrachinha x Luke Rockhold

Peso-meio-médio: Kamaru Usman x Leon Edwards

Entrando como azarão na luta pelo cinturão vago do peso-galo no UFC 251, na "Ilha da Luta", em Abu Dabi, nos Emirados Árabes, José Aldo não resistiu ao russo Petr Yan e foi nocauteado aos 3min24s do quinto round após uma série de fortes golpes sofridos no chão.

Assim, o brasileiro, que recentemente se colocou entre os três melhores da história do UFC, não conseguiu cumprir a promessa de trazer o cinturão e perdeu a oportunidade de se tornar o oitavo lutador da história do Ultimate a ser campeão em duas categorias de pesos diferentes.

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O ex-campeão do peso-pena teve bons momentos no combate e chances para vencer, mas não foi páreo diante da agressividade e do bom preparo físico do oponente russo. Depois de quatro rounds equilibrados, o que desmontou o "Campeão do Povo" foi um duro golpe de esquerda sofrido no quinto assalto. Cansado, ele sofreu golpes de forma consecutiva no chão até que a luta foi interrompida, decretando o nocaute técnico e vitória de Petr Yan, que segue invicto e engatou o sétimo triunfo seguido.

O evento também teria outro brasileiro lutando pelo cinturão, mas Gilbert Durinho recebeu diagnóstico positivo para o coronavírus e foi afastado. Ele foi substituído por Jorge Masvidal, que foi facilmente derrotado por nigeriano Kamaru Usman. O nigeriano venceu por decisão unânime (50-45, 50-45 e 49-46) e permaneceu com o cinturão dos meio-médios.

Na outra disputa de cinturão da noite, o australiano Alexander Volkanovski superou o americano Max Holloway por decisão dividida (48-47, 47-48 e 48-47), no co-evento principal e manteve o título do peso-pena.

MULHERES - Duas mulheres abriram o card principal do UFC 251 e obtiveram resultados diferentes. Em ascensão, a brasileira Amanda Ribas atropelou a americana Paige VanZant ao finalizá-la com uma chave de braço aos 2min21s no primeiro round do duelo do peso-mosca. Ela alcançou a sua quarta vitória no Ultimate e manteve a sua invencibilidade.

Já Jéssica "Bate-Estaca" Andrade mostrou evolução e parecia que aplicaria um novo nocaute em Rose Namajunas, mas a americana aguentou a pressão da brasileira e conseguiu sua revanche ao sair com uma vitória por decisão dividida (29-28, 28-29, 29-28) no duelo de ex-campeãs do peso-palha.

BRASILEIROS - Outros cinco brasileiros subiram ao octógono na Ilha da Luta para disputas no card preliminar na noite deste sábado. Três saíram vitoriosos e dois foram derrotados. Na luta entre compatriotas, Karol Rosa venceu Vanessa Melo por pontos (30-26, 30-26 e 30-27), na disputa do peso-galo.

Depois, o peso-leve Léo Santos encarou o estreante russo Roman Bogatov e triunfou por decisão unânime dos juízes (triplo 29-26), mantendo-se invicto no UFC. O seu oponente chegou a acertar três golpes ilegais - na região genital, uma dedada no olho e uma joelhada ilegal na cabeça.

Já Raulian Paiva superou uma dura luta diante do cazaque Zhalgas Zhumagulov por decisão unânime (triplo 29-28). O lutador peso-mosca do Amapá não teve seus treinadores titulares no córner porque eles testaram positivo para a covid-19 e foram retirados do evento.

Quem não deixou o octógono vitorioso foi Elizeu Capoeira. Em luta polêmica, ele perdeu para o russo Muslim Salikhov por decisão dividida. A vitória parecia encaminhada ao brasileiro, uma vez que ele acertou os golpes mais potentes e claros nos dois primeiros rounds do combate, mas dois dos três juízes viram diferente.

Um assinalou 29-28 (dois rounds a um) para Capoeira, outro viu 29-28 para Salikhov e o terceiro apontou, de forma controversa, 30-27 (três rounds a zero) para o russo. O brasileiro prometeu pedir revisão da decisão.

O UFC anunciou oficialmente a localização da "Ilha de Luta" e os escalados para o primeiro megaevento. De acordo com Dana White, presidente da organização, os combates serão realizados em Abu Dabi. O primeiro card, do UFC 251, está marcado para 11 de julho, com três disputas de cinturão. Duas delas envolvendo brasileiros. Gilbert Durinho encara Kamaru Usman pelo título dos meio-médios e José Aldo enfrenta Petr Yan pelo cinturão vago dos galos. Os fãs ainda poderão contar a esperada revanche entre Alexander Volkanovski e Max Holloway pelo peso-pena.

Outros atletas brasileiros também aparecem na primeira lista divulgada por Dana White, são eles: Jéssica "Bate-Estaca", na revanche contra Rose Namajunas, Amanda Ribas contra Paige VanZant e Pedro Munhoz enfrentando Frankie Edgar.

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Os confrontos serão disputados em Yas Marina, local que já recebe o GP de Abu Dabi de Fórmula 1. A organização vai construir a sua própria infraestrutura, que incluirá hotel, instalações para treinamentos, restaurantes e até um octógono na areia. Devido à pandemia do novo coronavírus, o UFC também vai criar uma zona de segurança de cerca de 25 km².

"Quando tudo isso aconteceu (pandemia), eu fiquei pensando em como conseguiríamos realizar os eventos. E eu comecei a pensar e falar com lugares diferentes, e Abu Dabi esteve aberto a um acordo. Abu Dabi é um dos lugares mais restritos no mundo neste momento com tudo o que rola da covid-19. Então eles nos colocarão na Ilha Yas, estamos construindo uma infraestrutura lá. E já temos todo um plano de como fazer isso funcionar", disse Dana White em entrevista à ESPN americana.

"É grande. Tudo vai acontecer na ilha. Ninguém sairá da ilha. Tudo. Treinos... Eles terão seus próprios espaços de treino, onde poderão se preparar. Teremos um octógono na areia. A infraestrutura será inacreditável. Quando vamos lá, as pessoas em Abu Dhabi fazem tudo certo. Tudo é de primeira, tudo é feito além do que você pode acreditar", completou o chefe da organização. Além do UFC 251, a organização fará outros eventos na Ilha da Luta, nos dias 15, 18 e 25 de julho.

Confira como está a programação do evento:

Peso-meio-médio: Kamaru Usman x Gilbert Durinho

Peso-pena: Alexander Volkanovski x Max Holloway

Peso-galo: Petr Yan x José Aldo

Peso-palha: Jéssica Bate-Estaca x Rose Namajunas

Peso-galo: Pedro Munhoz x Frankie Edgar

Peso-meio-pesado: Volkan Oezdemir x Jiri Prochazka

Peso-mosca: Amanda Ribas x Paige VanZant

Peso-pesado: Tai Tuivasa x Jarjis Danho

Peso-pesado: Shamil Abdurakhimov x Ciryl Gane

Peso-pena: Makwan Amirkhani x Adversário a ser anunciado

Em uma luta travada, mesmo com desempenho abaixo do que vem mostrando, a brasileira Amanda Nunes venceu a holandesa Germaine de Randamie por decisão unânime dos juízes (49-44 e 49-46 e 49-45) no UFC 245, em Las Vegas, nos Estados Unidos, e manteve pela quinta vez o cinturão do peso galo.

Amanda, que já tinha vencido a holandesa em 2013, chegou à marca de dez vitórias seguidas na organização. Além disso, ela conquistou o sétimo triunfo em lutas valendo o cinturão no UFC e superou a norte-americana Ronda Rousey, que tem seis.

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A "Leoa", como é conhecida, não fez a melhor de suas lutas. Foi bem no primeiro e terceiro assaltos, levou a pior no segundo round e até chegou a ficar perto de ser finalizada pela oponente holandesa no quarto round.

No entanto, a brasileira provou mais uma vez que é casca grossa. Ela teve calma para escapar do triângulo de Germaine e voltou a dominar o combate até o final para vencer por decisão unânime.

PESO GALO - Na luta entre brasileiros no card principal, Marlon Moraes mostrou foco e inteligência para derrotar Jose Aldo, que fazia sua estreia na categoria dos galos, por decisão dividida dos juízes (29-28, 28-29 e 29-28). O público vaiou o resultado, esperando que o ex-campeão dos penas fosse o vitorioso. Ele foi aplaudido e deixou o octógono chorando.

Aldo levou um chute certeiro logo no início do combate que fez as suas pernas tremerem. Recuperou-se, no entanto, e conseguiu encaixar bons gols no primeiro round. O ex-campeão dos penas foi melhor no início do segundo assalto, mas viu Marlon Moraes crescer na luta ao abafar a pressão que sofria.

No terceiro e último round, Marlon conseguiu evitar a trocação franca e escapou de ser encurralado. Ele tentou chutes altos, enquanto Aldo apostou nas joelhadas voadoras. No fim, os dois tiveram seus braços erguidos e comemoraram. Após a decisão dos juízes, apenas Marlon sorriu.

O card preliminar não foi bom para as brasileiras. Ketlen Vieira e Viviane Araújo, que tinham chances de disputar o cinturão de suas respectivas categorias, acabaram sendo derrotadas. Ketlen foi nocauteada pela mexicana Irene Aldana no primeiro round, e Viviane Araújo caiu para a americana Jessica Eye por decisão unânime (triplo 29-28). As duas perderam pela primeira vez na organização.

José Aldo, ex-campeão mundial do UFC, deu uma entrevista na semana passada na qual revelou querer migrar para o boxe. Motivo: ganhar mais dinheiro. Há um ano e meio, o lutador começou a treinar com Robert Garcia, renomado treinador de boxe, que orienta também o medalhista olímpico Esquiva Falcão.

Em 2017, Aldo, que está com 32 anos, ficou no córner de uma luta de Esquiva Falcão, em Los Angeles, nos Estados Unidos, juntamente com Robert Garcia.

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Por contrato, Aldo tem mais três lutas para realizar no UFC. Depois, ele está apalavrado com o empresário Sergio Batarelli para integrar o time do Boxing For You. A previsão inicial é que o brasileiro, que tem luta marcada no UFC Rio, em 11 de maio deste ano, faça sua estreia na nobre arte no ano que vem. "Tomara", disse Batarelli.

Aldo não é o primeiro lutador de MMA a tentar a sorte no boxe. Vitor Belfort e Rogério Minotouro também migraram, mas não deram sequência à carreira e retornaram para o mundo das lutas mistas. "Meu sonho é lutar boxe e é onde eu também posso ganhar um bom dinheiro. Estou ouvindo propostas", disse o peso-pena.

O polêmico lutador irlandês Conor McGregor anunciou pela segunda vez na carreira sua aposentadoria. O comunicado desta terça-feira (26) foi publicado no seu perfil oficial no Twitter. Em 2016, Conor também anunciou sua retirada dos ringues, mas acabou voltando.

O fato de já ter anunciado a aposentadoria em outra ocasião e ter voltado atrás deixaram os fãs de Conor com uma pulga atrás da orelha se de fato “The Notorius” vai deixar de ser um lutador da Mixed Martial Arts (MMA).

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“Ei pessoal anúncio rápido, eu decidi aposentar-se do esporte formalmente conhecido como "Mixed Martial Art" hoje. Desejo que todos os meus antigos colegas bem indo para a frente em competição. Eu agora vou me juntar aos meus antigos parceiros neste empreendimento, já na aposentadoria. Bota Pina colada em mim companheiros!”, diz o comunicado.

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Conor mantem seu histórico envolvido em polêmicas, recentemente Conor foi preso acusado de quebrar um celular de um fã dias depois de cumprir sua pena por invadir o ginásio onde treinava seu rival, o russo Khabib Nurmagomedov e quebrar as vidraças de um ônibus.

Não foram apenas as polêmicas e o jeito falastrão que fizeram McGregor famoso, dentro do octógono foram 21 vitorias, 18 por nocaute e 4 derrotas. McGregor foi o primeiro lutador do UFC a conquistar dois cinturões em duas categorias diferentes. Depois de derrubar José Aldo no peso-pena Conor foi em busca do cinturão do peso-leve e venceu Eddie Alvarez e marcou seu nome na história.

Depois de atingir seu objetivo muito ‘trash talk’, derrotas, brigas e até mudança de modalidade. Em uma luta milionária, Conor tirou “the Money”, como é conhecido o campeão do boxe Floyd Maywather da aposentadoria e perdeu no 10° round. Conor iniciou sua carreira em 2008 e encerra 11 anos depois.

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O UFC Fortaleza foi palco de mais uma importante vitória de José Aldo no octógono. Na madrugada deste domingo, o ex-campeão peso pena entrou no Centro de Formação Olímpica (CFO) e levou os fãs à loucura ao nocautear Renato Moicano. A noite também contou com a finalização de Marlon Moraes sobre Raphael Assunção, resultado que pode definir o próximo desafiante pelo cinturão peso galo.

Depois de um início de luta cauteloso, Aldo entrou para o segundo round do combate contra Moicano mostrando que veio para conquistar mais uma vitória na carreira. E ele conseguiu. Com uma sequência de socos no rosto do adversário, o manauara garantiu o triunfo por nocaute técnico.

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Logo após a vitória, Aldo deixou o octógono para comemorar com os fãs, que corresponderam entoando o nome do lutador nas arquibancadas do CFO. "Galera, muito obrigado pelo carinho. Hoje entrei aqui como azarão e sabia que vocês estariam do meu lado. Que a vitória seria nossa", disse.

Depois do triunfo de Aldo, foi a vez da revanche entre Raphael Assunção e Marlon Moraes. Apesar de serem ofuscados pela idolatria voltada ao ex-campeão peso pena, os lutadores da categoria peso galo não ficaram para trás e entraram no show de finalizações da noite com a vitória de Moraes no primeiro round.

Quarto colocado no ranking peso galo, Moraes conquistou a quarta vitória consecutiva no Ultimate. Antes de deixar o octógono do UFC Fortaleza, ele afirmou que deseja ser o próximo desafiante do campeão TJ Dillashaw. "Eu vou pegar esse cinturão", avisou o brasileiro.

Quem também participou do show de finalizações da noite de combates foi Demian Maia. O paulista precisou de apenas um round para derrotar o norte-americano Lyman Good. Depois de subir nas costas do rival e aplicar um mata-leão, ele somou a décima finalização da sua carreira. Além disso, se mantém como o brasileiro com o maior número de vitórias no UFC.

SEGURANÇA - A onda de violência registrada no Ceará desde o início do ano não ofuscou o UFC Fortaleza. Em clima festivo e sem contratempos, o Centro de Formação Olímpica (CFO) recebeu um bom público para o evento. Em contato com a reportagem do Estado, a Secretaria do Esporte informou que a segurança ao redor do complexo foi reforçada.

Questionados sobre a presença das equipes da Força Nacional de Segurança, que estão alojadas no CFO, a Secretaria de Esporte ainda afirmou que o alojamento dos agentes não interferiu na área reservada para o evento.

Resultados do UFC Fortaleza:

CARD PRINCIPAL

Peso galo: Marlon Moraes venceu Raphael Assunção por finalização

Peso pena: José Aldo venceu Renato Moicano por nocaute técnico

Peso meio médio: Demian Maia venceu Lyman Good por finalização

Peso leve: Charles do Bronx venceu David Teymur por finalização

Peso meio pesado: Johnny Walker venceu Justin Ledet por nocaute técnico

Peso palha: Livinha Souza venceu Sarah Frota por decisão dividida

CARD PRELIMINAR

Peso médio: Markus Maluko venceu Anthony Hernandez por finalização

Peso mosca: Mara Romero Borella venceu Taila Santos por decisão dividida

Peso meio médio: Thiago Pitbull venceu Max Griffin por decisão dividida

Peso pesado: Jairzinho Rozenstruik venceu Júnior Albini por nocaute

Peso pena: Geraldo de Freitas venceu Felipe Cabocão por decisão unânime

Peso galo: Said Nurmagomedov venceu Ricardo Carcacinha por nocaute técnico

Peso mosca: Rogério Bontorin venceu Magomed Bibulatov por decisão dividida

No ar em "O Sétimo Guardião" como o vilão mimado Junior, filho do casal Marilda (Letícia Spiller) e Eurico (Dan Stulbach), José Loreto está escalado para viver mais um personagem marcante, mas só que desta vez no cinema.

Segundo informações do colunista Flávio Ricco, o ator interpretará Sidney Magal em breve. Loreto vai dar início ao novo trabalho após o fim da novela de Aguinaldo Silva. Essa não é a primeira vez que José Loreto encara protagonizar uma cinebiografia.

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Além de contar a vida do cantor nos cinemas mais para frente, Loreto teve a oportunidade de interpretar José Aldo, lutador de MMA, no filme "Mais Forte Que o Mundo". José Loreto também recebeu a incumbência de retratar a história do ex-jogador Casagrande nas telonas.

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Em uma noite ruim para os lutadores brasileiros, José Aldo não conseguiu recuperar o título da categoria peso-pena na revanche contra o americano Max Holloway, em combate do UFC 218 realizado na madrugada deste domingo (3), na Little Caesars Arena, em Detroit, Estados Unidos.

Holloway, que havia nocauteado o lutador manauara no confronto anterior, ocorrido em junho deste ano no Rio de Janeiro, obteve a vitória por nocaute técnico no terceiro round e manteve o cinturão da categoria no principal campeonato de MMA do mundo.

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Aldo havia conseguido a oportunidade de enfrentar novamente o rival na disputa ao cinturão depois da lesão de Frankie Edgar, mas Holloway foi dominante e obteve uma vitória contundente. As únicas derrotas de Aldo desde 2011 haviam sido justamente para Conor McGregor e Max Holloway.

José Aldo perdeu pela primeira vez o cinturão em dezembro de 2015, ao ser nocauteado pelo irlandês Conor McGregor, com impressionantes 13 segundos de luta. Em uma segunda oportunidade, tornou-se campeão interino, ao vencer Frankie Edgar em julho de 2016 por decisão unânime. Em novembro do mesmo ano, foi confirmado como campeão linear da categoria após McGregor ter sido destituído por falta de defesa do título.

Os outros brasileiros que entraram no octógono nesta noite, Alex Cowboy e Charles do Bronx também foram derrotados em lutas de suas respectivas categorias. Como José Aldo, Cowboy caiu por nocaute técnico no terceiro round diante de Yancy Medeiros. Já Charles sofreu o nocaute técnico no segundo assalto do duelo diante de Paul Felder.

Confira os resultados do UFC 218:

Card Principal:

Max Holloway derrotou José Aldo Júnior por nocaute técnico no 3º round, mantendo seu título dos penas.

Francis Ngannou derrotou Alistair Overeem por nocaute no 1º round em combate dos peso-pesados

Henry Cejudo derrotou Sergio Pettis por decisão unânime pela categoria peso-mosca

Eddie Alvarez derrotou Justin Gaethje por nocaute técnico no 3º round, em combate da categoria peso-leve

Tecia Torres derrotou Michelle Waterson por decisão unânime pela categoria peso-palha

 

Card Preliminar:

Paul Felder derrotou o brasileiro Charles do Bronx por nocaute no 2º round na categoria peso-leve

Yancy Medeiros derrotou o brasileiro Alex Cowboy por nocaute técnico no 3º round pela categoria dos meio-médios

David Teymur venceu por decisão unânime Drakkar Klose na categoria peso-leve

Felice Herrig venceu por pontos Cortney Casey em decisão dividida (29-28, 28-29, 29-28), na categoria peso-palha

Abdul Razak Alhassan derrotou Sabah Homasi por nocaute técnico no 1º round, pela divisão dos meio-médios

Dominick Reyes derrotou Jeremy Kimball por mata-leão no 1º round, pela divisão dos meio-pesados

Justin Willis derrotou Allen Crowder por nocaute no 1º round, pela divisão dos peso-pesados

Amanda Cooper derrotou Angela Magaña por nocaute técnico no 2º round, pela divisão peso-palha

Chamado de o "Rei do Rio", por nunca ter perdido na capital fluminense, José Aldo pode perder o apelido ao sofrer sua primeira derrota na cidade, na madrugada deste sábado. Ele não resistiu ao havaiano Max Holloway e foi nocauteado no UFC 212. A boa notícia para os fãs brasileiros foi a vitória de Vitor Belfort sobre Nate Marquardt.

Maior esperança do Brasil neste card principal do UFC, José Aldo começou bem a luta na Arena da Barra, mas viu o rival equilibrar o confronto no segundo round e ganhar confiança logo na sequência. No terceiro, derrubou o brasileiro e iniciou uma sequência de socos, no chão, que finalizou a luta aos 4min13s, quando o árbitro confirmou o nocaute técnico.

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Com a vitória, Holloway unificou o cinturão dos pesos penas (até 66kg). Em grande momento, o havaiano acumulou sua 11ª vitória consecutiva. Aldo, por sua vez, não conseguiu defender o cinturão interino em sua primeira tentativa, após a dura derrota para o irlandês Conor McGregor.

Se Aldo decepcionou, Belfort fez as pazes com a vitória nesta madrugada. Sem vencer desde 2015, e vindo de derrotas para Ronaldo Jacaré, Gegard Mousasi e Kelvin Gastelum, ele derrotou nesta madrugada o norte-americano Nate Marquardt por decisão unânime dos juízes, encerrando a má fase, que quase o levou a se aposentar. Por contrato, o lutador ainda tem mais uma luta com o UFC. Mas seu futuro segue indefinido.

"Sem sacrifício, não há glória. Galera, obrigado pelo carinho. Beijo para minha esposa, meus filhos, treinadores, a toda equipe lá no Canadá. A todos que investiram na minha vida e na minha carreira", afirmou o lutador brasileiro de 40 anos, em tom de despedida, ao fim da luta no Rio de Janeiro.

 

Confira os resultados do UFC 212:

Max Holloway derrotou José Aldo por nocaute técnico

Cláudia Gadelha bateu Karolina Kowalkiewicz por finalização

Vitor Belfort venceu Nate Marquardt por decisão unânime

Borrachinha superou Oluwale Bamgbose por nocaute técnico

Yancy Medeiros ganhou de Erick Silva por nocaute técnico

A confirmação da luta entre Conor McGregor e Eddie Alvarez no UFC de Nova York, no dia 12 de novembro, foi a gota d'água para José Aldo. Em entrevista ao programa "Revista Combate", do SporTV, o campeão interino do peso-pena pediu ao presidente do Ultimate, Dana White, para ter o contrato rescindido e, após ter o pedido negado, ameaçou se aposentar do MMA.

"Desde que eu perdi eles prometeram uma coisa para mim. Vinha no meu pensamento que eu não queria nem mais lutar MMA, chegou uma hora que chegou no meu limite. Sentei com o Dedé (Pederneiras, técnico do brasileiro) há muito tempo, ele me convenceu de continuar, lutei com o Frankie Edgar para ganhar, foi a luta do Dedé. Quando acabou a luta eu ofereci a vitória a ele", afirmou José Aldo, de 30 anos.

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"Depois disso, estava esperando, o cara falou que a luta estava fechada, pessoas do UFC falaram que a gente conseguiu a luta. Não é que estou de cabeça quente, revoltado, nada disso. Estou muito tranquilo, conversei desde muito antes que queria encerrar minha carreira aos 30 anos de idade e tomar novos rumos. Eu nunca lutei por dinheiro, queria fazer um trajetória boa e deixar um legado na categoria. Queria me aposentar como único campeão peso-pena, mas não foi dessa maneira. Sou campeão interino, estou lá em cima, mas estou realmente estou de saco cheio", declarou o lutador.

"Hoje (terça-feira) de manhã estava conversando com o Dedé... Se eles oferecerem qualquer coisa... Para mim, não é questão de dinheiro, eu não aguento mais. Chegou no meu limite. Se ele (Dana) gosta de mim e da minha família como falou, só peço que ele me libere normalmente, não quero briga com ninguém. Quero sair do jeito que eu entrei. O UFC nunca me deu nada. Foi tudo mérito meu, da minha equipe e da minha família. Em nenhum momento eles me deram alguma coisa. Eu conquistei com méritos meus. Dei muito mais a eles do que eles me deram em troca. Só quero que possam me liberar do contrato. Se eles me oferecerem milhões, podem ficar para eles, não quero. Desculpe a expressão, mas não sou p*** para me vender. Sou homem. Meu pai me fez assim", discursou o lutador.

As declarações foram motivadas pela negativa de Dana. Em coletiva para promover o UFC Nova York, o presidente do Ultimate afirmou que não iria atender ao pedido de José Aldo e tentaria resolver o problema. "Não vamos cancelar o contrato dele. A gente sabe que ele ficou muito emotivo, respeitamos muito o José Aldo, a gente gosta de quem está em volta dele. Khabib (Nurmagomedov) queria uma luta nesse card e a gente conseguiu uma luta para ele nesse card. Vamos conseguir arrumar algo legal para o José também", afirmou.

Pela maneira com que foi enfático, José Aldo dificilmente vai voltar atrás da decisão de se aposentar. "Só quero que o UFC me libere para eu seguir a minha vida, minha carreira em outro esporte, que sempre tive o sonho", disse o brasileiro, criticando mais uma vez o presidente do Ultimate.

"Ele (Dana) tinha falado que faríamos a luta contra o Conor pelo cinturão, senão ia enfrentar um desses dois (Pettis ou Holloway). Agora vai querer esperar até a luta (McGregor x Alvarez) acontecer. Se ele (McGregor) perder, luta comigo. Se ganhar, fica no leve e abandona (o título) para eu enfrentar o Holloway. Isso não é uma coisa legal. Está prejudicando a mim, que fiz história, o Holloway, o Pettis, o Frankie ou o peso-pena que for. Não é só falta de respeito com o Aldo, é com a categoria toda. Se o outro ganha, vai querer botar com quem não tem nada a ver", encerrou.

Depois de muitas provocações, Conor McGregor cumpriu sua promessa: bateu José Aldo em 13 segundos e se tornou o novo campeão dos pesos-penas do UFC, em luta disputada em Las Vegas, na madrugada deste domingo. O irlandês é apenas o segundo a ter posse definitiva sobre o título, já que o brasileiro o detinha desde a criação da categoria, em 2010.

Assim que o juiz John McCarthy autorizou o início do combate, os dois se encontraram no meio do octógono. McGregor conectou um direto de esquerda e, na sequência, se esquivou de um cruzado do brasileiro. Após um chute baixo leve, o irlandês esperou a investida de Aldo para contra-atacar.

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Assim que o brasileiro investiu, o irlandês acertou um direto de esquerda na ponta do queixo do manauara, que caiu duro no chão. Conor ainda avançou para garantir a vitória, decretada pelo árbitro após dois golpes na cabeça do brasileiro, desacordado. O triunfo em 13 segundos foi o mais rápido da história do torneio de Dana White em uma luta válida por um cinturão.

Ao contrário do tom provocativo que teve por todo o ano, McGregor mostrou um respeito maior ao brasileiro na entrevista logo após receber o cinturão dos penas. "Ele é poderoso e rápido, mas precisão supera poder. Ele foi um campeão fenomenal e merecia ir um pouco mais além. Mas, no fim do dia, precisão supera poder."

Aldo, que chorara em seu córner após a derrota repentina, não perdeu tempo em propor uma segunda chance. "Nunca caio em provocação, estava tranquilo. Ele foi muito feliz hoje, conectou um bom golpe. Agora temos que partir para a revanche. Com certeza vou estar bem treinado para retomar o que é meu. Perdemos a batalha, não a guerra."

Esta foi a primeira derrota de José Aldo no UFC, onde luta desde 2011, e apenas a segunda da sua carreira no MMA. A primeira queda do brasileiro foi em 2005, no Jungle Fight, disputado em sua terra natal, Manaus. Na ocasião, o "Scarface" foi finalizado com um mata-leão por Luciano Azevedo. Pelo Ultimate, eram sete vitórias, sendo cinco por decisão e dois nocautes.

Conor McGregor está no UFC desde 2013 e mantém recorde invicto com sete vitórias, seis delas por nocaute e apenas uma decisão dos juízes. E, assim como em todos os seus nocautes, o irlandês também levou o prêmio extra de Performance da Noite na madrugada deste domingo.

José Loreto se rendeu totalmente para viver o lutador do UFC, José Aldo, tanto que ele revelou à coluna de Bruno Astuto que tem feito uma forte dieta para o novo filme, que tem previsão de estreia para 2016.

"É que desde novembro estou comendo muito legumes, algumas proteínas e bastante fruta para aumentar a massa muscular. Faço uma dieta rigorosa para me manter pele, osso e músculos, porque o Aldo é forte, mas é seco – ele tem 66 quilos e eu, 80. Não vejo a hora de terminar as filmagens para comer pizza e tomar um chope".

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O ator aprendeu cinco tipos de luta [MMA, submission, wrestling, muay thai e boxe] e tem sofrido com as pancadas em cenas. Ele ainda contou que passa por um processo para se transformar no lutador.

"Chego a ter seis cenas de luta por dia, é tudo muito puxado, estou sempre fazendo força e suando. [...] A cada dia de filmagem, eu deixo um pedacinho meu, literalmente. Já tomei joelhada, dei chute que bateu errado e estou cheio de hematoma pelo corpo. [...] Aldo sofreu um acidente quando tinha menos de um ano e ficou com uma cicatriz no rosto. Para fazer essa cicatriz, as tatuagens, as orelhas disformes, escurecer meu cabelo e barba, levo quase duas horas. Também tenho feito bronzeamento artificial para ficar com o mesmo tom de pele e faço fonoaudiologia para aprender o sotaque manauara dele".

Cegonha à vista?

E parece que José Loreto, que passou por um pequeno acidente durante as filmagens do longa, não será só craque nas lutas, mas também nas fraldas!

Na sexta-feira (7), Débora Nascimento, mulher do ator desde 2012, publicou um vídeo no Instagram em que mostra o parceiro cozinhando. Mas, tudo teria ficado bem se não fosse a legenda da atriz. "Não sei se fico preocupada ou encantada com ele cozinhando pra mim, mas acho que meu #ChefeJoselito não gostou da dica de #DiaDosPais #MaridoAmanteNamoradoProfessor #EleVaiGanharUmAvental".

Será que a cegonha chegou de vez na vida do casal, que trocaram as alianças douradas nos Emirados Árabes?

José Aldo prometeu e cumpriu: o cinturão do peso pena do UFC ficou no País. Ele venceu o americano Chad Mendes por decisão unânime dos juízes em uma luta acirrada na madrugada deste domingo, no ginásio do Maracanãzinho no Rio, pelo combate principal do UFC 179. Com o resultado, Aldo se manteve como o único brasileiro detentor de um título mundial na principal franquia de MMA. Além dele, Fabio Maldonado também conquistou uma vitória por nocaute para o Brasil no card principal.

Para a satisfação do público, o combate ocorreu na maioria do tempo de pé. Ambos tomavam iniciativa de ataque, e não fugiam da "trocação". Foram cinco rounds em que Chad pressionou bastante o brasileiro, que soube suportar bem as dificuldades e quando pôde encaixou boas sequências de ganchos e joelhadas que levantavam o público. O presidente do UFC, Dana White, considerou que esse foi o melhor combate de peso pena na história do UFC.

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Agora, Aldo ostenta sete defesas de título bem sucedidas e chegou a 25 vitórias, em 26 lutas no UFC. Aliviado por conquistar mais um bom resultado, admitiu que teve dificuldades para superar o rival e o elogiou. "Acho que eu mereci vencer. Ele me acertou, mas eu acertei mais. Acho que foi uma grande luta", contou. "Chad merece meu respeito, respeito ele, sua família e a equipe. Nossa rivalidade fica na hora da luta, depois voltamos a ser amigos."

Essa foi a segunda derrota de Mendes para Aldo. O americano vinha de cinco vitórias, quatro delas por nocaute e, apesar do revés, ele ficou satisfeito com seu desempenho. "Eu sinto que dei tudo de mim. Sei que tive alguns erros. Tomei alguns ganchos, acho que isso me custou a luta. Era uma luta que queria mais que tudo. Treinei mais duro que nunca treinei. Deixei no ringue tudo o que tinha", explicou Mendes.

O americano Phil Davis fez justiça ao seu apelido: "assassino de brasileiros". Seus últimos cinco triunfos foram sobre lutadores brasileiros e, em um duelo equilibrado com Glover Teixeira, ele superou um atleta do País novamente, por decisão unânime. "Fiz o que queria fazer. Queria acabar com a luta", explicou, para depois elogiar o rival. "O Glover está entre os três melhores da categoria, e é um cara que vai lutar por cinturão em breve."

Fabio Maldonado derrotou com tranquilidade Hans Stringer por nocaute técnico. Assim que o juiz decretou a vitória, ele foi comemorar com Anderson Silva, que estava na plateia. Ambos subiram na grade do octógono e se abraçaram. O público ovacionava em coro: "O campeão voltou!". Antes dele, no entanto, os brasileiros não foram bem. Lucas Mineiro perdeu para Darren Elkins por decisão dividida e Carlos Diego Ferreira foi derrotado por Beneil Dariush por decisão unânime dos juízes.

O evento ocorreu a poucas horas do início do segundo turno das eleições presidenciais do Brasil, e o duelo político foi alvo de manifestação do público. Após o fim do card preliminar, boa parte dos presentes no ginásio começou a se manifestar contra a candidata à presidência da república pelo PT, Dilma Rousseff, com gritos de: "Ei Dilma, vai tomar no c…".

Antes disso, gritavam: "Aécio! Aécio!" em apoio ao candidato a presidente pelo PSDB, Aécio Neves. Um rapaz, inclusive, portava uma faixa do candidato e foi obrigado a guardá-la por seguranças do evento.

Após muitas especulações, enfim, o UFC 179 tem um local definido. Através do seu site oficial, a organização confirmou que o ginásio do Maracanãzinho, no Rio de Janeiro, sediará o evento no dia 25 de outubro. O Ultimate já reservou a arena, além de acertar todos os detalhes, restando apenas a assinatura do contrato, o que deve acontecer nos próximos dias. 

O UFC 179 terá como luta principal a revanche entre o atual campeão dos pesos pena (até 66kg), José Aldo e o americano Chad Mendes. Os dois já se enfrentaram no octógono, em combate realizado também no Rio de Janeiro, em Janeiro de 2012. No combate, o brasileiro nocauteou o adversário com uma joelhada no final do primeiro round. Outro duelo que pode acontecer será entre os meio pesados (até 93kg), entre i brasileiro Glover Teixeira, ex-desafiante número 1 ao cinturão e Phill Davis. 

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Geralmente os eventos do UFC no Rio de Janeiro são realizados na HSBC Arena, entretanto na data da luta o ginásio já tem um evento programado. Antes da confirmação do combate no Maracanãzinho, a Arena da Baixada, estádio do Atlético-PR foi cogitado, mas esbarrou na falta do teto retrátil, diferencial para eventos fechados.

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