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O candidato José Patriota, que disputa a Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) pelo PSB, sofreu um acidente na BR-232 em Pernambuco, durante agenda de campanha realizada no interior do estado. O incidente aconteceu entre os municípios de Pesqueira e Arcoverde, na quarta-feira (28), enquanto o postulante migrava do Agreste para o Sertão, região onde tem intensificado seus discursos. 

Um dos pneus do veículo estourou e o motorista perdeu o controle e capotou. A causa do sinistro será investigada pela Polícia Civil. Após o susto, Patriota foi encaminhado ao Hospital Regional de Arcoverde junto à equipe, mas todos sofreram apenas escoriações e passam bem. O carro sofreu danos graves e a comitiva precisou aguardar por um novo veículo. De acordo com a assessoria do candidato, a agenda de campanha já foi retomada. 

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A Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe) comunicou, após uma assembleia realizada nessa quarta-feira (1º), que a maioria dos prefeitos e prefeitas optou por cancelar todas as festas públicas de réveillon. Segundo nota da Amupe, a confirmação se deu após pronunciamento do secretário estadual de Saúde, André Longo, por videoconferência, de não recomendar eventos de grande porte sem controle de passaporte vacinal, neste mês de dezembro, como é o caso dos eventos públicos de fim de ano. 

“Após um proveitoso debate, nós tiramos algumas diretrizes que foram acatadas pela maioria dos prefeitos. O primeiro é que não devemos fazer festas em grandes proporções, sobretudo as de final de ano. As festas que estão previstas para acontecer, devem seguir os protocolos vigentes do governo do Estado”, frisou o presidente da Amupe, José Patriota, que coordenou os trabalhos.

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A ampliação da vacinação também foi debatida na assembleia. Segundo André Longo, “o foco continua sendo vacinar, testar e ter cuidado com os protocolos sanitários.''

Em entrevista ao LeiaJá, nesta quarta-feira (18), o presidente da Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe), José Patriota, informou que as aulas presenciais municipais podem ser retomadas apenas no mês de fevereiro de 2021. Entretanto, Patriota ainda garantiu que há chances de retomada das aulas ainda nesta ano, mas, neste caso, seria "cada um por si".

“Por indicativo, as aulas presenciais das creches, ensino infantil e fundamental devem ser retomadas apenas no mês de fevereiro, mas pode ocorrer em outro mês”, disse Patriota. “Se o prefeito quiser ofertar a retomada das aulas presenciais ainda este ano e os pais quiserem enviar os seus filhos para as escolas, é cada um por si, mas por enquanto eles estão manifestando a intenção de não irem”, acrescenta o presidente da Amupe. 

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Ele ainda relata que as escolas estão sendo adequadas com as medidas de segurança para retorno e que não é obrigatório voltar ou não voltar às aulas presenciais. “Para a rede de ensino com a instabilidade nos números da Covid-19 também surge uma preocupação dos profissionais da educação; o que estamos fazendo é validar as aulas virtuais”, disse.

Mesmo com o decreto estadual que mantém suspensas as aulas presenciais até o dia 15 de agosto, prefeitos do interior de Pernambuco demonstram preocupação com um possível retorno ainda no mês de agosto. De acordo com o presidente da Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe), José Patriota (PSB), a retomada depende da redução dos casos de Covid-19. 

O argumento foi deliberado em reunião virtual realizadoa nesta segunda-feira (3). Junto aos prefeitos, participavam da reunião o secretário estadual de Educação, Fred Amâncio, e o secretário estadual de Saúde. André Longo. Na ocasião, foram debatidas as condições para o retomada. Segundo José Patriota - que também exerce a função de prefeito de Afogados da Ingazeira, localizado no Sertão do Estado -, ainda há regiões de Pernambuco em situação alarmante.

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“Estamos sendo vitoriosos na medida em que os números estão baixando, mas ainda há preocupação. Ainda temos regiões no Estado, como Araripina e Ouricuri, em que os números estão bastante altos. [...] Vamos observar os números até o fim do mês para ver se é possível, mas a tendência é de não retomar nem tão cedo - as aulas - enquanto não se tiver mais segurança, mais tranquilidade”, afirmou Patriota, em entrevista à TV Globo.

Em 15 de julho, de acordo com o Governador do Estado, foi apresentado um plano de retorno das aulas na forma presencial destinado às escolas, creches e instituições de ensino superior. No entanto, as atividades só poderão ser retomadas se o quadro epidemiológico permanecer em queda.

As aulas presenciais estão suspensas desde o dia 18 de março deste ano. A Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE) registrou mais de 98 mil casos de contágio pelo novo coronavírus e totaliza mais de 6 mil mortes pela Covid-19.

Diante da prorrogação da suspensão, a Secretaria de Educação e Esportes de Pernambuco (SEE-PE) liberou nova parcela do cartão alimentação, no valor de R$ 50, para estudantes em situação de maior vulnerabilidade. Em Pernambuco, há cerca de 580 mil estudantes da rede estadual e mais de mil escolas espalhadas pelo Estado. Até então, os estudantes permanecem com aulas remotas.

O governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), reúne-se, na manhã desta segunda-feira (16), com os prefeitos das cidades da Região Metropolitana do Recife (RMR) para tratar sobre a prevenção ao coronavírus e fazer um balanço da situação nas cidades. 

Entre outros, estão no encontro, o prefeito do Recife, Geraldo Julio (PSB); de Olinda, Lupércio Nascimento (SD); de Igarassu, Mário Ricardo (PTB); do Cabo de Santo Agostinho, Lula Cabral (PSB), e de São Lourenço da Mata, Bruno Pereira (PTB). Além deles, o presidente da Associação Municipalista de Pernambuco e prefeito de Afogados da Ingazeira, José Patriota (PSB), e o secretário de Saúde, André Longo. 

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A reunião deve se estender até o início da tarde e é fechada para a imprensa. 

Até o momento, Pernambuco registrou a confirmação de oito casos. Segundo o último balanço da Secretaria Estadual de Saúde, são 61 casos em investigação, 11 prováveis e 47 já foram descartados. Somando um total de 127.

Presidente da Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe) e prefeito de Afogados da Ingazeira, no Sertão, José Patriota (PSB), afirmou nesta terça-feira (9) que ainda tem esperança de que sejam incluídos os Estados e municípios na proposta que promove a reforma da Previdência, que começou a ser discutida no plenário da Câmara dos Deputados e deve ser votada ainda hoje. 

“O tema tá pegando fogo lá no Congresso, mas não podemos entregar os pontos. Não podemos entregar o jogo antes do juiz apitar. Junto da CNM [Confederação Nacional dos Municípios] e todos os Estados estamos trabalhando para recolocar o tema na reforma. Estamos com uma mobilização em Brasília. A nossa esperança está mantida”, declarou durante discurso na abertura do Seminário dos Municípios Pernambucanos, que acontece em Olinda, no fim da manhã de hoje.

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José Patriota informou, inclusive, que o Partido Novo vai apresentar uma emenda de plenário propondo a reinclusão de Estados e municípios no texto base. O pessebista acredita que distribuindo a responsabilidade para todos os deputados e não ao recorte que fazia parte da comissão especial ficará mais fácil do assunto ser aprovado e as regras em análise passarem a valer para todos os entes federativos.

Para o presidente da Amupe, caso o cenário permaneça como o atual, vai se configurar o que chamou de “anomalia jurídica”. “Não é possível termos regras desencontradas. O Brasil é um só país, uma só nação. O SUS [Sistema Único de Saúde] é um exemplo disso. A Previdência também tem que ser única. O brasileiro é um só. [Deixar Estados e municípios de fora] É uma anomalia, um absurdo jurídico. Não tem uma razão técnica de nível elevado que justifique. Não podemos legislar pensando na eleição de amanhã, mas no futuro”, argumentou. 

“Imagine em um ambiente pré-eleitoral as Câmaras de Vereadores, cada uma com um projeto de lei. Cria uma dificuldade grande para legislar sobre um assunto que teria que ser nacional. Isso prejudica os servidores… Se os municípios continuarem de fora é um desastre. Não é que [com a inclusão] vamos ter dinheiro imediato para pagar a dívida deficitária, mas cria uma perspectiva para o futuro e de viabilidade econômica”, emendou. 

Prefeitos de diversas regiões do Estado se reúnem, nesta terça-feira (9), no Centro de Convenções, em Olinda, para discutir o cenário político nacional e debater questões municipais no Seminário dos Municípios Pernambucanos. Serão mesas de discussões temáticas durante todo o dia sobre temas como reforma da Previdência, gestão de segurança pública, o futuro do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) e combate à endemias.

A abertura do encontro aconteceu durante a manhã de hoje com a participação do governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB); do presidente da Associação Municipalista de Pernambuco, José Patriota; do presidente da Assembleia Legislativa (Alepe), Eriberto Medeiros; do prefeito de Olinda, Lupércio Nascimento; do ex-prefeito de Medellín, Alonso Salazar; secretários estaduais e outras autoridades. 

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Além de dar o pontapé inicial para os debates, durante a cerimônia de abertura também foi lançada a XIII Cúpula Hemisférica de Prefeitos e Governos Locais da América-Latina, um evento que acontecerá em Pernambuco, entre 17 e 20 de março de 2020, e deve reunir gestores dos países da região. 

Será a segunda vez que o encontro acontecerá no Brasil, o último foi em Florianópolis há oito anos. O Estado foi escolhido como sede durante a edição deste ano que aconteceu em Santiago, no Chile. Segundo a organização, o objetivo do encontro é levantar um grande debate político sobre o municipalismo com base no tema "cidades inovadoras para as pessoas". 

De acordo com o secretário-executivo da Federação Latinoamericana das Cidades, Municípios e Associações Municipalistas (FLACMA), Sérgio Arredondo, a expectativa é de que essa Cúpula seja um divisor de águas na luta municipalista. 

“Vamos nos encontrar para encontrar soluções para os desafios da nossa gente e debruçar sobre reformas estruturais para os nossos países que são centralistas. É nessa visão que decidimos vir ao Brasil. É um dos países mais importante da região e vai liderar esse movimento municipalista. Queremos somar forças para impulsionar as reformas em toda a região. Nossa expectativa é que a cúpula seja um divisor de águas. Que os debates nos permitam encontrar soluções concretas para resolver os problemas que cotidianamente se apresenta para nós”, detalhou durante a abertura do Seminário.  

Presidente de honra da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), Paulo Ziulkoski, também detalhou que “esse evento congrega a América Latina e o Caribe”. “Temos que trabalhar unidos, somando esforços, para a construção de um grande movimento”, frisou.

Entusiasta da cúpula em Pernambuco, Patriota demonstrou boas expectativas sobre o evento. "Pernambuco vai ter um papel preponderante. Estamos, como sempre, ousados, mas contando com a ajuda, boa vontade e valentia de todos. Todas as temáticas do desenvolvimento humano, criatividade e princípio de colocar o ser humano como centro das atenções vamos debater. É a esperança de um futuro melhor para a América Latina", disse, pontuando que isso é o sentido de ser gestor. 

O presidente da Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe) e prefeito da cidade de Afogados da Ingazeira, no sertão de Pernambuco, José Patriota (PSB), teve seu nome envolvido em um burburinho nesta semana após ter assinado um manifesto favorável ao projeto de reforma da Previdência, proposto pelo governo do presidente Jair Bolsonaro (PSL).

Em entrevista ao LeiaJa, Patriota esclareceu que é a favor do projeto, mas caso ela passe por mudanças. “É preciso ficar claro que eu não concordo com o texto original proposto. Eu acho que o Brasil precisa de uma reforma, mas seguindo outros moldes”, pontua.

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O prefeito afirmou que é preciso defender a inclusão dos municípios no texto da reforma. “70% dos servidores municipais no Brasil atuam em regime próprio. Não pode-se ter a incoerência de ter sistema diferente para cada município. Tirar os municípios é uma barbaridade”, destaca Patriota.

Além disso, o presidente da Amupe acredita que o projeto em questão precisa olhar com mais atenção para questões como o BPC, a agricultura familiar, o trabalhador rural e os professores.

Sobre ter ido na “contramão” do seu partido com relação ao posicionamento à reforma, Patriota explicou que não houve conflito de opiniões. “Se eu sou representante dos municípios, isso está acima de questão de partido. Não pode politizar, distorcer e nem fazer exagero em cima disso. Eu trabalho com responsabilidade. O contexto que se apresenta é esse”, finalizou.

 

Os prefeitos que integram a Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe) se reuniram, nesta segunda-feira (13), com a bancada federal do Estado para debater temas de interesse dos municípios que dependem da tramitação do Congresso Nacional. A reforma da Previdência e a unificação das eleições foram os assuntos que mais pautaram os discursos dos gestores.

No tocante da Previdência, os prefeitos defendem que a proposta altera as regras da aposentadoria como um todo e não apenas da instância federal, passando para as Assembleias e Câmaras as questões estaduais e municipais, respectivamente.

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Já sobre a unificação dos pleitos eleitorais, os prefeitos e vereadores que estiveram no encontro se colocaram favoráveis a proposta de emenda à Constituição (PEC) 56/2019 e pediram que os deputados coloquem o assunto em pauta. A ideia amplia o mandato atual dos prefeitos e vereadores, transferindo a eleição de 2020 para 2022. A medida, justificam os prefeitos, reduziria custos.

Participaram do encontro os deputados federais Carlos Veras (PT), Danilo Cabral (PSB), Pastor Eurico (Patriota), Silvio Costa Filho (PRB), Augusto Coutinho (SD), Wolney Queiroz (PDT), João Campos (PSB), Tadeu Alencar (PSB), Ricardo Teobaldo (Podemos) e Raul Henry (MDB); além do senador Humberto Costa (PT).

Colocaram-se contra a reforma, Humberto,  Veras, Danilo, Tadeu, João e Wolney. Já reafirmaram posição favorável Henry, Coutinho e o Pastor Eurico. Também na lista dos que apoiam a reforma, o vice-presidente da comissão especial sobre o assunto na Câmara, Silvio Costa Filho, pediu que a AMupe se posicione oficialmente sobre o assunto e defendeu o tema.

“Sabem da relação que eu tenho de muito respeito com PT e PSB, diálogo com todo mundo, mas a gente sabe que independente do presidente da República, Haddad, Bolsonaro, Alckmin… Qualquer um que estivesse como presidente da República, teria que estar nesse momento fazendo a reforma da previdência. Para mim seria mais fácil fazer o discurso mais fácil. è contra o trabalhador, vai tirar de quem mais precisa, seria mais cômodo. Mas entre pensar nas próximas eleições e na próxima geração, nos filhos e netos do povo brasileiro, vou pensar na geração dos filhos e netos”, declarou.

Do outro lado, o senador Humberto Costa disse aos prefeitos que há outras prioridades que deveriam ter foco, como o desemprego, obras paralisadas e inflação, antes da reforma da Previdência.

“Entendo que essa não seria, jamais, a proposta prioritária para um governo que assume o país numa situação de crise e desemprego. Aí vem o discurso, como vai resolver o desemprego? Quando aprovar a reforma da Previdência. Já ouvimos isso na reforma trabalhista e, ao meu ver, e isso é conversa equivocada. Não vai acontecer. Se a gente ficar batendo na única tecla de reforma da Previdência o Brasil vai para o buraco”, argumentou o petista.

Já quanto a unificação das eleições, todos se colocaram a favor, mas ponderaram barreiras que o assunto pode encontrar no Tribunal Superior Eleitoral e no Supremo Tribunal Federal.

“Seria muito racional para o Brasil ter todas as eleições em um ano só, mesmo que não seja na mesma data. Vário países da europa já fazem isso. Seria racional para o país, de não paralisar ações administrativas. mas por uma questão de lealdade, devo dizer que não é uma discussão fácil, O Supremo acha que a regra do jogo não pode ser mudada no mandato. Ou seja, no momento que a pessoa esteja disputando, a pessoa saiba de quanto tempo é o mandato”, explicou o deputado Raul Henry.

Além das duas pautas, os prefeitos pediram apoio dos parlamentares para a celeridade na tramitação da PEC que garante o acréscimo de 1% do FPM e  da que trata da nova Lei de Licitações. O projeto de lei que dá mais prazo para as prefeituras regularizarem os lixões municipais e o pacto federativo também foram apontados como prioridade.

O presidente da Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe), José Patriota, vai estar em Brasília nesta quinta-feira (9), junto aos demais presidentes das Associações Municipalistas do Nordeste, entregando a "Carta dos Prefeitos do Nordeste" ao General Santos Cruz, ministro da Secretaria de Governo de Bolsonaro. A reunião articulada pela Confederação Nacional de Municípios (CNM), contém as preocupações dos municípios nordestinos e um rol de propostas de ações estruturantes para a região.

O documento, construído a partir do encontro realizado no último dia 18 de março, em Teresina (PI), congrega as principais pautas dos gestores municipais. A carta era para ser entregue ao presidente Jair Bolsonaro durante a Marcha em Defesa do Municípios, na Marcha dos Prefeitos à Brasília, mas não houve oportunidade.

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Subscreveram o documento, além do presidente da CNM, Glademir Aroldi, os presidentes da Amupe, José Patriota; da APPM, Jonas Moura Araújo; da AMA, Hugo Wanderley; da UPB, Eures Ribeiro Pereira; da Aprece, Francisco Alves Diniz; da Famem, Erlanio Furtado Luna Xavier; da Famup, George Pereira Coelho; da Femurn, José Leonardo Cassimiro de Araújo; e da Fames, Christiano Rogério Rego Cavalcante; além da coordenadora da CNM para o Nordeste, Rosiana Siqueira.

Entre as pautas está a defesa de um Novo Pacto Federativo “mais justo e equilibrado”, viabilizado a partir da aprovação do Projeto de Lei 78/2018, relativo à distribuição dos bônus e de royalties do petróleo entre todos os municípios brasileiros. Outra demanda é a aprovação do repasse de 1% extra do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) no mês de setembro de cada ano, bem como a atualização dos valores das despesas dos programas federais.

O grupo de prefeitos do Nordeste quer o Governo Federal mais comprometido com o desenvolvimento da região. Para tal, sugeriu ações tendo como base uma série de eixos: acesso à água; energias renováveis; habitação popular; saneamento e resíduos sólidos; revitalização dos órgãos públicos federais regionais; salário educação; apoio parcial à reforma da Previdência; conclusão da Transposição do São Francisco e retomada das obras da Transnordestina.

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As associações municipalistas que representam os prefeitos dos nove Estados da região Nordeste elaboraram a “Carta do Nordeste”, documento com as prioridades a serem apresentadas ao presidente Jair Bolsonaro, provavelmente na Marcha dos Prefeitos, a ser realizada de 8 a 11 de abril, em Brasília.

Os presidentes dessas entidades se reuniram nessa segunda-feira (18), em Teresina (PI), onde debateram os pontos da carta. A sugestão para o encontro partiu do presidente da Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe) e prefeito de Afogados da Ingazeira, José Patriota.

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De acordo com Patriota, entre os pontos que integram o documento estão questões relacionadas à água, Transposição do Rio São Francisco, saneamento e coleta de resíduos. “A grande maioria das cidades do Nordeste faz a coleta de seus dejetos e não há tratamento. Colocamos isso porque, ao invés de correr água limpa nos rios, corre esgoto. É uma vergonha nacional”, afirmou.

Outro assunto, segundo Patriota, foi energia renovável. “Essa riqueza precisa ser mais distributiva. Não só as empresas investirem, mas os pequenos produtores. Proprietários também podem ser geradores e essa energia, vendida a preço de mercado. O que faria a vida de muitas pessoas dar um salto, gerando renda e ajudando, também, a economia do Nordeste”, disse.

Também foi reivindicado um robusto programa de moradia popular. “A construção civil também ajuda muito. Se as pessoas não tiverem empregadas, não tiverem renda, elas não vão comprar. Toda a economia ganha quando o povo tem renda”, argumentou Patriota.

Estiveram no encontro o governador do Piauí, Wellington Dias, o presidente da Confederação Nacional Municipalista (CNM), Glademir Aroldi, senadores, deputados federais e prefeitos dos municípios do Piauí. O documento formulado será detalhado posteriormente junto à representantes do Governo Federal.

Os prefeitos pernambucanos que foram a Brasília em busca de verbas emergenciais para fechar as contas das gestões em 2017, não voltaram de mãos abanando. O presidente Michel Temer (PMDB) atendeu, em parte, o pleito dos chefes dos Executivos municipais e liberou o repasse de um Auxílio Financeiro aos Municípios (AFM) de R$ 2 bilhões, sendo R$ 98 milhões destinados a Pernambuco. O valor será repassado em dezembro através do Fundo de Participação dos Municípios (FPM). 

“Queríamos o dobro, mas mediante a crise e as condições, não deixa de ser importante. Diante das dificuldade necessitamos de mais, porém dá para ajudar os municípios a fechar as contas. A prioridade da maioria será quitar a folha e décimo terceiro”, destacou o presidente da Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe) e prefeito de Afogados da Ingazeira, José Patriota (PSB). 

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Segundo Patriota, Michel Temer já havia aberto um diálogo para a negociação com a Confederação Nacional de Municípios (CNM) e isso facilitou durante o encontro com os presidentes das associações de todo o país. O repasse de R$ 2 bilhões corresponde a metade do que foi solicitado, já que o pedido era de um auxílio extra de 1% do total do FPM, o que seria um total de R$ 4 bilhões, o que resultaria em R$ 196 milhões para Pernambuco. 

O presidente CNM, Paulo Ziulkoski, disse que a verba foi uma gotinha que ajudará a dar um fôlego as prefeituras. “De tanto bater e bater, a gente conseguiu e teve a compreensão do presidente Temer. Isso demonstra mais uma vez esse espírito de fortalecimento dos nossos Municípios. A gente sabe que foi uma gotinha d’água do que foi dado aos governadores, mas, no ano que vem, vamos continuar esse diálogo com o presidente”, afirmou.

Durante uma reunião na última semana, os prefeitos pernambucanos detalharam a crise financeira que se instalou nas gestões municipais. Segundo eles, o cenário é crítico e atinge principalmente os municípios menores de todas as regiões do Estado. 

Um grupo de prefeitos que compõem a Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe) está em Brasília para tentar angariar verbas e pressionar o Governo Federal a liberar uma cota extra de recursos para que eles possam fechar as contas municipais deste ano, amenizando o impacto da crise financeira que vivem. O presidente da Amupe e prefeito de Afogados da Ingazeira, José Patriota (PSB), vai apresentar o pleito para o presidente Michel Temer (PMDB), nesta quarta-feira (22), durante uma reunião marcada para às 17h, no Palácio do Planalto.  

O pleito da instituição é para conquistar, em caráter emergencial, o repasse de 1% do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) que corresponde a R$ 4 bilhões, sendo R$ 196 milhões destinados para Pernambuco. Outras associações municipais do país que integram a Confederação Nacional dos Municípios (CNM) também vão participar do encontro, assim como o ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha. 

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Durante uma reunião na última semana, os prefeitos pernambucanos detalharam a situação crítica que se instalou nas gestões municipais. Segundo eles, o cenário é crítico e atinge principalmente os municípios menores de todas as regiões do Estado. 

Aumento em discussão no Senado

Com a pressão dos chefes dos Executivos municipais em Brasília, o Senado deve colocar em votação no plenário nesta quarta a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que aumenta em um ponto percentual a distribuição do Fundo de Participação dos Municípios (FPM). Relator da PEC, o senador Armando Monteiro (PTB) disse ter articulado a inclusão na  pauta com o presidente da Casa Alta, senador Eunício Oliveira (PMDB-CE).   

“Os municípios foram as maiores vítimas da grave crise econômica do país”, assinalou Armando ao participar de uma reunião com os prefeitos na Câmara dos Deputados. O senador ressaltou ter “moderado otimismo” de que não haverá veto presidencial à PEC, porque elaborou um “parecer responsável", que dilui em quatro anos o aumento de um ponto percentual da receita do Imposto de Renda e do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) destinada ao FPM. 

O relatório da PEC determina que a elevação será de 0,25% em 2018 e 2019 e 0,5% em 2020, completando o 1% a partir de 2021, o que resultará em R$ 10,5 bilhões a mais que estarão transferidos às prefeituras em 2021, quando o FPM corresponderá a 25,5% da arrecadação do IR e IPI - atualmente é de 24,5%. “Conciliamos a necessidade de se ampliar a autonomia financeira dos municípios com a importância do ajuste fiscal em execução”, diz o parecer de Armando Monteiro.  

Presidente da Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe) e prefeito de Afogados da Ingazeira, José Patriota (PSB) reclamou, nesta terça-feira (14), da falta de sensibilidade do governo do presidente Michel Temer (PMDB) com a crise financeira que os municípios enfrentam. De acordo com o pessebista, até audiências com a gestão federal para tentar articular soluções para as administrações das cidades estão sendo negadas.  

“Falta muita sensibilidade. Até audiências  com os municípios, que é o ente que está mais próximo do povo, estão sendo negadas até o momento. O povo está perto do município e cobra primeiro do prefeito. Na vida real, Estado e União são abstratos”, criticou. “Os ministros escutam, não deixam de contribuir, pois são deputados, mas a decisão não depende de um ministro ou de outro. O problema é o presidente que não está dialogando”, acrescentou.

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Sob a ótica de Patriota, a concentração de renda na União dificulta ainda mais a situação das prefeituras. “Precisamos fazer o pacto federativo e uma reforma estrutural. Parte da arrecadação ainda fica com a União e a gente precisa que parte dessa arrecadação chegue para os municípios de acordo com a atribuição de cada um. Para onde vai o pedaço maior do bolo tributário, para quem faz mais ou menos?”, indagou.

Os prefeitos vão fazer uma mobilização em Brasília na próxima semana, entre as principais reivindicações, Patriota disse que os gestores vão solicitar do Governo Federal um acréscimo emergencial de 1% no Fundo de Participação Municipal (FPM), o que significa um aporte financeiro de R$ 196 milhões para o Estado. Segundo o presidente da Amupe, depois dos protestos ele vai propor também uma reunião dos prefeitos com a bancada federal pernambucana. 

Endividados em sua maioria com a folha de pagamento, previdência e precatórios, prefeitos de cidades pernambucanas se reuniram, nesta terça-feira (14), na sede da Associação Municipalista de Pernambuco, no Recife, para debater os principais pleitos que serão levados pelo grupo para uma mobilização que acontecerá em Brasília no próximo dia 22. Entre as principais reivindicações, os gestores municipais vão solicitar do Governo Federal um acréscimo emergencial de 1% no Fundo de Participação Municipal (FPM), o que significa um aporte financeiro de R$ 196 milhões para o Estado. 

O valor, de acordo com o presidente da Amupe e prefeito de Afogados da Ingazeira, José Patriota (PSB), caso venha a ser liberado será dividido entre as cidades pelo quantitativo de habitantes. “Os prefeitos de Pernambuco se juntam aos prefeitos do Brasil inteiro em uma grande mobilização no Congresso Nacional e no Palácio do Planalto, para exigir solidariedade e providencia, uma ajuda financeira emergencial para que a gente possa fechar as contas”, disse. 

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“Aumentaram as tarefas, as atribuições das prefeituras, sem aumentar os repasses. A maioria tem uma gestão eficiente, esforçada. Reduziram seus próprios salários, demitiram secretários, cortaram diária e gratificações. E aí, vamos tirar mais de onde?  Temos que responder por saúde, educação, infraestrutura. A situação é difícil”, acrescentou Patriota.  

Segundo os relatos dos prefeitos, o cenário é crítico e atinge principalmente os municípios menores de todas as regiões do Estado. Em Palmeirina, no Agreste, por exemplo, a receita é composta pelo FPM - R$ 380 mil - e a arrecadação do ICMS - R$ 150 mil. Entretanto, o valor é gasto o pagamento de aposentados, precatórios e parcelamentos de dívida do INSS. 

“Demitimos todos os cargos comissionados e a maioria dos contratados. Estamos apenas com contratos essenciais, como médico e professor. Tenho duas folhas atrasadas de efetivos e um mês dos inativos. Apenas saúde e educação está em dia. Espero que o Governo Federal libere este 1% e estou rezando para que o ano termine, pois em janeiro e fevereiro a receita aumenta um pouco. Vamos demitir mais gente em janeiro”, frisou o prefeito Marcelo Neves (PSB).  

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Outra amostra do quadro é a cidade de Brejo da Madre de Deus, no Agreste. De acordo com o prefeito Hilário Paulo (PSD) até o fim deste mês serão contabilizadas 500 demissões. “No início do ano tínhamos cerca de mil contratados e comissionados, reduzimos para 600 e de efetivos temos 800. Mesmo com a receita de R$ 5 milhões não conseguimos cumprir com a folha, que já está fracionada”, declarou. 

Prefeita de Lagoa do Carro, na Mata Norte, Judite Botafogo (PSDB) disse que tem comprometido hoje 63% da receita de R$ 2,5 milhões com o pagamento da folha, o que já ultrapassa o limite de 54% previsto pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). “Chegamos ao extremo agora. Não podemos dar uma assistência ao município, porque tudo é redução de despesas. Já demiti 100 pessoas e a probabilidade é que tenhamos que demitir todos os contratados que temos, quase 300 pessoas, agora no fim de novembro. Demitir os contratados para não termos duas folhas em atraso em dezembro”, frisou. 

“Nossa receita é de 2,5 milhões. É inviável para o município. Na hora que você prioriza a folha não tem investimento. Não estamos nem pedindo para fazer obras, mas manter os serviços essenciais. Não dá para manter médico se não temos remédios”, acrescentou. Sob a ótica de Judite, o pleito emergencial não resolve o problema das prefeituras, mas ajudará.  

O presidente da Associação Municipalista de Pernambuco e prefeito de Afogados da Ingazeira, José Patriota (PSB), vai se reunir com a superintendência do Banco do Brasil no Estado para debater sobre o fechamento de agências bancárias em algumas cidades pernambucanas. O encontro está marcado para às 15h desta segunda-feira (6). 

Entre os municípios prejudicados e que reivindicam a reabertura das unidades bancárias estão Vertentes, Flores e Orocó. De acordo com a Amupe, as agências foram fechadas depois de assaltos nos municípios. 

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Além de Patriota, os prefeitos José Leite (Cupira), Marconi Martins (Flores), José Lopes (Iguaracy), Agnaldo José (Jurema), George Cavalcante (Orocó), Emerson Vasconcelos (Poção) e Mario Filho (Riacho das Almas) participam da reunião. As cidades administradas por eles estão a mais de um ano sem ser atendidos pelo Banco do Brasil. 

Sem anunciar novidades, o governador Paulo Câmara (PSB) aproveitou a abertura do IV Congresso Pernambucano de Municípios, nesta terça-feira (25), para fazer um balanço das ações da gestão estadual, reforçar a tese de que mesmo com a crise financeira nacional os investimentos estaduais continuam acontecendo e pontuar que “os cortes precisam ocorrer, mas os serviços básicos não podem parar”. 

“Não está fácil para ninguém, diante de um cenário econômico tão adverso. Nunca passamos tanto tempo em recessão, a receita parou no tempo e isso fez com que a gente tivesse que trabalhar de maneira muito responsável e determinada. Pela parada de investimentos públicos, que não foram continuados, Pernambuco atingiu a marca de 151 mil postos de empregos desativados”, observou o governador diante de uma plateia repleta de prefeitos. 

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Ao contrário das últimas três edições do Congresso, quando foi sempre anunciado o início de uma nova etapa do Fundo Estadual de Apoio aos Municípios (FEM), Paulo Câmara usou o discurso para salientar que o “cenário é desafiador”, mas ele “sempre procura ver o que é possível fazer chegar na ponta”, ou seja, nas cidades. De acordo com o governador, por exemplo, quando ele anunciou o aumento de impostos como o ICMS e o IPVA “foi com um olhar federativo”.

“No momento que estamos passando de uma crise econômica, política e federativa é fundamental discutir o futuro, afinal moramos nas cidades. Todos os encaminhamentos para as cidades passam pela unidade, por sentar à mesa. Passam por gestão, mas principalmente pela política e Pernambuco tem a tradição e faz política com p maiúsculo”, argumentou, ressaltando que 2015 foi um ano duro e 2016 pior do que ele.

“Não podemos deixar nossos estados e municípios se desequilibrarem. Os cortes precisam ocorrer, mas os serviços básicos precisam acontecer. Falo isso porque em nenhum momento deixamos de investir em educação, sempre 26%, e saúde, sempre 15%. Isso vale também para área de segurança, nosso grande desafio. Ou seja, comprometimento com saúde, educação e segurança comprometem mais de 50% do nosso orçamento”, acrescentou o governador. 

Paulo Câmara ainda destrinchou sobre os investimentos que a gestão vem fazendo no estado, citando as obras da Adutora de Serro Azul, a continuidade do FEM 3, para os municípios que concluírem a etapa anterior; a finalização dos corredores de transporte leste/oeste e norte/sul, além das ações de segurança pública. 

“Isso vale para o Pacto Pela Vida, nosso maior desafio. A segurança tem sido olhada todos os dias, com o máximo de atenção. Vamos investir mais de R$ 4 bilhões com segurança e a partir de 2018 vamos ter concurso todo ano para Polícia Militar com pelo menos 500 vagas. Nosso estado é maior do que qualquer crise. Quero governar com o apoio de vocês e o Pernambuco em Ação vai dar a garantia de que os investimentos não podem faltar. Quando encerrarmos o programa vamos ter anunciado mais de R$ 1 bilhão de investimentos nas cidades de todas as regiões”, observou. 

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Cobrança por mais

Após a abertura do evento, que durou mais de duas horas, o presidente da Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe) e prefeito de Afogados da Ingazeira, José Patriota (PSB), disse que compreende o discurso de balanço do governador e do ministro das Cidades, Bruno Araújo (PSDB), também presente na solenidade, mas afirmou que "é preciso mais". Patriota também pontuou a necessidade de deixar as "brigas miúdas de lado por Pernambuco".

"Como o município não tem autonomia financeira fica sempre esperando que chegue socorro e mais recursos. Sabemos que o aperto fiscal é de todo mundo, compreendemos o aperto fiscal que a União e o Estado estão passando, mas sempre queremos mais. Esta cobrança não é partidária, ela é a partir da necessidade do povo que está perto do prefeito. É natural que se tenha esta aparente tensão de necessidades. Todos os serviços do município não podem ser interrompidos", declarou. "Precisamos de equilíbrio e serenidade para encarar este momento que estamos passando, não é nada fácil", completou Patriota.

Congresso Pernambucano dos Municípios

O evento segue até a próxima quinta-feira (27) e tem como tema principal: “A cidade que queremos”. De acordo com a Amupe, durante os três dias serão realizados 28 painéis sobre temas diversificados, como saúde pública, transparência e controle social, iluminação, desenvolvimento sustentável e financiamento da educação.

Em paralelo aos painéis outros eventos também vão acontecer, como o Encontro Regional de Consórcios Públicos, apresentação de boas práticas de gestão municipal, lançamento do plano safra 2017-2018 e Fórum Internacional Implementando Cidades Sustentáveis. 

Em tramitação no Congresso Nacional, a reforma da Previdência será tema de um seminário na Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe). O evento, marcado para acontecer na próxima terça-feira (18), é aberto para prefeitos e gestores de previdência. O encontro vai acontecer na sede da instituição, no Recife, a partir das 9h. 

Para falar sobre o tema, foram convidados o assessor da Associação Matogrossense de Municípios (AMM),  Edson Jacinto, que aborda a Gestão dos Regime Próprio de Previdência Social (RPPS) e o consultor da Confederação Nacional dos Municípios, Sérgio Aureliano.

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Para o presidente da Amupe e prefeito de Afogados da Ingazeira, José Patriota (PSB), o momento servirá para preservar a sustentabilidade do sistema no município. “Este é um momento importante para discutir os rumos da Previdência e buscar novos horizontes, vamos conhecer os seus impactos especialmente  para os municípios que têm Regime Próprio”, ressaltou. 

Em meios às polêmicas envolvendo a Operação Carne Fraca, o prefeito de Afogados da Ingazeira, José Patriota (PSB), declarou, nesta terça-feira (28), antes da sua posse como presidente da Amupe – Associação Municipalista de Pernambuco, que há uma deficiência muito grande de abatedouros devidamente licenciados para o abate de animais.

"A gente reconhece que há uma precariedade desses serviços e também entendemos que esse serviço pode ser melhorado com cidades-polos para que possam atender em torno de dez, quinze ou vinte cidades de forma regionalizada sendo gerenciada, inclusive, por consórcios. Há algumas experiências já sendo tocadas assim”, disse.

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Ele também falou sobre as dificuldades em relação a questão de resíduos sólidos ressaltando que há mais de 150 municípios pernambucanos que jogam os resíduos em lixões abertos. “Não é só em Pernambuco, como em onze capitais no Brasil. Tudo isso faz parte das nossas preocupações e que depende de financiamento. Depende muito não só de projetos, mas, sobretudo, de recursos, ou seja, de fonte de financiamento”, enfatizou.

O prefeito declarou que alguns projetos foram elaborados para minimizar esse problema e que há algumas emendas de parlamentares previstas. “Isso tudo faz parte da nossa pauta. É tudo muito importante, mas não é uma resolução fácil do dia para a noite. Leva um certo tempo”, avaliou.

Patriota lembrou da Grande Marcha dos Prefeitos, que acontece em Brasília, no mês de Maio. "Nessa marcha estão na pauta as reformas de uma maneira geral", salientou. 

Ainda pontuou que é necessário discutir quais são as atribuições dos entes federativos no que diz respeito ao Pacto Federativo redefinindo as responsabilidades de modo a repartir, de forma justa e equilibrada, as receitas dos tributos que os brasileiros pagam.

Prefeito de Afogados da Ingazeira, no Sertão de Pernambuco, José Patriota (PSB) toma posse nesta terça-feira (28) para um novo mandato à frente da Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe). O evento também vai comemorar os 50 anos de fundação da Amupe. A solenidade será a  partir das 18h30, na sede da instituição. 

Criada em plena ditadura militar, com o apoio de 31 prefeitos, a Amupe tem travado embates em defesa das gestões municipais. De acordo com a Associação, uma delas aconteceu para a inclusão de 62 municípios pernambucanos na lista de beneficiários do Fundo de Participação dos Municípios (FPM). “A partir daí, os gestores sentiram a força da entidade que passou a ser prestigiada por governadores, ministros e os poderes Legislativo e Judiciário”, destaca a entidade. 

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Até hoje, 28 prefeitos e prefeitas se revezaram na direção da Amupe. O primeiro presidente foi o prefeito de Paulista, Manoel Acácio, em 1970. Patriota é o terceiro presidente nesses 50 anos a ser reeleito. Este é o terceiro mandato do pessebista à frente da Associação. 

Além de José Patriota, também tomam posse a prefeita de Surubim, Ana Célia Farias (PSB), como vice-presidente e o prefeito de Triunfo, João Batista (PR), como tesoureiro. 

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