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Aos 42 anos, o carpinteiro Gilson Santos se considera um sobrevivente. Vítima de um acidente que o sentenciou a andar com auxílio de muletas, se diz satisfeito por estar vivo para conviver com a família, trabalhar e curtir quando possível. "E é por isso que não perco um show do Kannário. Ele é fruto do gueto, nos inspira e incentiva a sobreviver. Também acho que entendem errado a mensagem dele, que é de coragem e saída da situação precária, da miséria e das drogas", explica, enquanto mostra, orgulhoso, o escudo do time do coração, o Vitória, estampado na camisa.

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O político, cantor e compositor Igor Kannário abriu a terceira noite de festejos pela chegada do Ano Novo, na Arena Daniela Mercury, erguida pela Prefeitura na orla da Boca do Rio. "Uh, é o Kannário!", explodiu o público enquanto uma microbiografia do artista era lida por sua esposa, a dançarina Laiza Mattos. "Conhece o Kannário? Se não conhece, não fala!", disse a Sra. Kannário, que, ao lado da primeira filha do artista, Laura Beatriz, anunciou a chegada do Príncipe do Gueto ao festival.

Com uma mistura inusitada de reggae e pagode, Kannário deu início aos trabalhos da noite com um medley de canções de Edson Gomes, Alpha Blondy e um mix de lambada do Kaoma. Embaixo, na plateia, o público, ordeiro e afiado nas letras, cantava cada verso das canções enquanto sacudiam centenas de balões brancos, distribuídos previamente pela produção do artista.

"Eu estou aqui desde cedo para acompanhar o príncipe. Venho todo ano, não perco uma só apresentação dele na festa da virada", anunciou a dona de casa Andreza Passos, que veio acompanhada dos filhos Alexandre e Matias, de 3 e 4 anos, respectivamente. "Trago meus pequenos com toda confiança, porque sei que é seguro e que tem diversas opções de diversão para eles, antes, durante e depois dos shows",.

Numa versão improvisada de "I miss her,", do Olodum, Kannário cantou uma letra que repetia, incessantemente: "Eu sei que errei, mas agora sou de Jesus!". Foi o abre-alas da festa particular do Kannário na Arena Daniela Mercury. No fim da interpretação, um "Pai nosso" foi acompanhado pelas centenas de fiéis que o Príncipe do Gueto arrastou pela orla da Boca do Rio.

"Os kannarianos agora fazem um coração, nosso símbolo da paz... Quebrando ao som do Kannário", incitou o cantor, e a galera foi atrás, em transe. "Ao som do Kannário! Ao som do Kannário!". "Uh, é o Kannário! Uh, é o Kannário!".

"Acharam que eu não ia conseguir, mas esqueceram que o Kannário agora canta fora da gaiola", avisou, enquanto entoava "Tô na pista pra guerrear", nova música de trabalho. 

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Da assessoria

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