Tópicos | Kimi Raikkonen

Kimi Raikkonen anunciou, nesta quarta-feira, em suas redes sociais, que vai abandonar as pistas de Fórmula 1 no final desta temporada. O piloto finlandês, de 41 anos, campeão em 2007 da F1, quando corria pela Ferrari, está na Alfa Romeo.

"É isso. Esta será minha última temporada na Fórmula 1. Esta é uma decisão que tomei durante o inverno passado. Não foi uma decisão fácil, mas depois desta temporada é hora de coisas novas. Mesmo que a temporada ainda esteja sendo disputada, quero agradecer a minha família, todas as minhas equipes, todos os envolvidos na minha carreira de automobilismo e principalmente a todos os grandes fãs que têm torcido por mim todo esse tempo. A Fórmula 1 pode chegar ao fim para mim, mas há muito mais coisas na vida que quero experimentar e desfrutar. Vejo vocês por aí depois de tudo isso! Sinceramente Kimi", escreveu o piloto.

##RECOMENDA##

Na atual temporada, Raikkonen soma apenas dois pontos na classificação. Para o seu lugar a equipe italiana possui várias opções. Desde o veterano e experiente Valterri Bottas, até os novatos Callum Ilott, Nyck de Vries e Théo Pourchaire.

Raikkonen entrou na Fórmula 1 como piloto da Sauber-Petronas em 2001. Mudou para a McLaren Mercedes em 2002, e se terminou as temporadas de 2003 e 2005 como vice-campeão, atrás de Michael Schumacher e Fernando Alonso, respectivamente.

Raikkonen mudou para a Ferrari em 2007, se tornando o piloto mais bem pago da história do automobilismo com um salário estimado em US$ 51 milhões por ano. O dinheiro investido teve o retorno esperado e o finlandês se sagrou campeão em seu primeiro ano na tradicional equipe.

Em 2010, deixou a Fórmula 1 para dirigir um Citroën C4 WRC na equipe Citroën Junior Team no Campeonato Mundial de Rally, além de estrear na Nascar pela equipe Kyle Busch Motorsports.

Retornou para a F-1 em 2012 na equipe Lotus. Em 2014, voltou para a Ferrari para ocupar a vaga de Felipe Massa. Quatro temporadas depois foi para a Alfa Romeo. Ao todo, Raikkonen somou 21 vitórias na principal categoria do automobilismo.

A Alfa Romeo apresentou nesta quarta-feira (19) no circuito de Montmeló, em Barcelona, pouco antes do início dos testes de pré-temporada, o modelo C39 para 2020. A escuderia italiana, que será guiada pelo finlandês Kimi Raikkonen e pelo italiano Antonio Giovinazzi, foi a última das 10 equipes a revelar o seu protótipo para a nova temporada.

Além dos titulares, a Alfa Romeo terá o experiente polonês Robert Kubica como reserva imediato, enquanto que a colombiana Tatiana Calderón foi confirmada como pilota de testes.

##RECOMENDA##

Os dois pilotos da equipe querem fazer melhor do que em 2019. Kimi Raikkonen conseguiu 43 pontos e terminou em 12.º lugar na classificação geral da temporada passada, enquanto que Antonio Giovinazzi somou 14 e ficou com a 17ª posição no seu primeiro ano na Fórmula 1. No Mundial de Construtores, a Alfa Romeo obteve a oitava colocação, à frente da Haas.

O novo carro da equipe italiana tem mais detalhes em vermelho, que divide espaço com o branco. O modelo traz estampados os dois novos patrocinadores da escuderia baseada em Hinwil, na Suíça: a petrolífera polonesa Orlen - responsável também pela presença do reserva Robert Kubica na equipe - e da sueca Huski Chocolate.

Piloto mais longevo do grid na atualidade, Kimi Raikkonen está muito perto de quebrar o recorde de mais GPs disputados na história da Fórmula 1. Com 313 largadas, o finlandês, que tem o apelido de "Homem de Gelo", está a apenas 11 de superar o brasileiro Rubens Barrichello.

A equipe fecha o período de lançamentos oficiais, iniciado no último dia 11, com a Ferrari. A Haas, que apesar ter antecipado a apresentação do VF-20, já tinha divulgado a pintura e levou o carro à pista na última segunda-feira.

Líder do Mundial de Pilotos da Fórmula 1, o inglês Lewis Hamilton foi punido com a perda de três posições depois da sessão classificatória, neste sábado, e vai largar na quinta posição do grid para o GP da Áustria. O piloto da Mercedes perdeu três postos em razão de um incidente com o finlandês Kimi Raikkonen, da Alfa Romeo.

Os comissários da prova entenderam que Hamilton, que havia terminado o treino classificatório com o segundo melhor tempo, atrás apenas do monegasco Charles Leclerc, da Ferrari, atrapalhou Raikkonen ainda no Q1 da atividade no circuito Red Bull Ring, em Spielberg. Com isso, o pentacampeão mundial desceu do segundo para o quinto posto, atrás do holandês Max Verstappen, do finlandês Valterri Bottas e do britânico Lando Norris, este que conquistou a sua melhor posição em um grid de largada na carreira.

##RECOMENDA##

No início do treino, Hamilton apareceu lentamente na pista em sua volta de instalação quando Raikkonen se aproximou na freada para a curva 2. Segundo a declaração oficial dos comissários, o piloto da Mercedes, apesar de ter saído da pista para facilitar a passagem do finlandês, estava muito lento e acabou atrapalhando o piloto da Alfa Romeo.

Em suas redes sociais, Hamilton admitiu o erro. "Mereci totalmente a penalidade hoje (sábado) e não tenho problema em aceitá-la", escreveu. "Foi um erro e eu assumo total responsabilidade por isso. Não foi intencional. De qualquer forma, amanhã (domingo) é outro dia e uma oportunidade para crescer", completou.

O inglês, que venceu seis das oito provas da atual temporada, destacou o fato de haver três pilotos diferente nas três primeiras posições, parabenizou Leclerc pela pole e indicou que vai brigar pela vitória na Áustria, apesar da punição. "Grato pelo esforço da equipe hoje (sábado), embora para nós não tenha sido um dia perfeito, mas nós ganhamos e perdemos juntos. Amanhã (domingo) é um novo dia e uma chance para nós nos levantarmos juntos", projetou.

Houve ainda outras três penalidades informadas logo após o treino: o dinamarquês Kevin Magnussen, da Haas, perdeu cinco posições e caiu do quinto para o 10.º lugar por conta da troca de câmbio; o alemão Nico Hulkenberg, da Renault, desceu de 12.º para 17.º por troca de componentes do motor; e o tailandês Alexander Albon largará na 20.ª e última posição do grid devido à alteração de toda a unidade de potência do seu carro.

Confira o grid de largada do GP da Áustria:

1.º - Charles Leclerc (MON/Ferrari) - 1min03s003

2.º - Max Verstappen (HOL/Red Bull) - 1min03s439

3.º - Valtteri Bottas (FIN/Mercedes) - 1min03s537

4.º - Lando Norris (GBR/McLaren) - 1min04s099

5.º - Lewis Hamilton (GBR/Mercedes) - 1min03s262*

6.º - Kimi Raikkonen (FIN/Alfa Romeo) - 1min04s166

7.º - Antonio Giovinazzi (ITA/Alfa Romeo) - 1min04s179

8.º - Pierre Gasly (FRA/Red Bull) - 1min04s199

9.º - Sebastian Vettel (ALE/Ferrari) - Sem tempo no Q3

10.º - Kevin Magnussen (DIN/Haas) - 1min04s072***

11.º - Romain Grosjean (FRA/Haas) - 1min04s490

12.º - Daniel Ricciardo (AUS/Renault) - 1min04s790

13.º - Sergio Pérez (MEX/Racing Point) - 1min04s789

14.º - Lance Stroll (CAN/Racing Point) - 1min04s832

15.º - Daniil Kvyat (RUS/Toro Rosso) - 1min05s324

16.º - Nico Hulkenberg (ALE/REN) - 1min04s516****

17.º - Robert Kubica (POL/Williams) - 1min06s206

18.º - George Russell (GBR/Williams) - 1min05s904**

19.º - Carlos Sainz Jr. (ESP/McLaren) - 1min13s601*****

20.º - Alexander Albon (TAI/Toro Rosso) - 1min04s665******

*Punido com a perda de três posições

**Punido com a perda de três posições

***Punido com a perda de cinco posições

****Punido com a perda de cinco posições

*****Punido com a perda de 20 posições

******Punido com a perda de 25 posições

Em uma das melhores corridas da temporada, a definição do título do Mundial de Pilotos da Fórmula 1 a favor de Lewis Hamilton foi adiada. Neste domingo, no GP dos Estados Unidos, o inglês da Mercedes não se aproveitou de um vacilo do alemão Sebastian Vettel na primeira volta e terminou a prova no Circuito das Américas apenas na terceira colocação. Precisava que o rival da Ferrari chegasse no máximo em sétimo, mas isso não aconteceu - ficou em quarto. O penta ficou para o México, no domingo que vem.

O triunfo em Austin foi do finlandês Kimi Raikkonen, da Ferrari, que voltou a vencer uma corrida depois de 113 provas - a última havia sido na Austrália, em 2013 - e se tornou o maior ganhador de seu país ao chegar a 21 vitórias e ultrapassar Mika Hakkinen. Já o segundo lugar do pódio ficou para o holandês Max Verstappen, que mais uma vez teve que fazer uma prova de recuperação depois de ter largado da 18.ª colocação.

##RECOMENDA##

Agora com 346 pontos, Hamilton abriu mais três para Vettel e a diferença chega a 70. Faltam apenas mais três corridas para o final da temporada - ou seja, 75 pontos em disputa - e o piloto da Mercedes está ainda mais perto da conquista do penta na Fórmula 1. No domingo que vem, no circuito Hermanos Rodríguez, na Cidade do México, precisará no mínimo de um sétimo lugar para ser campeão sem depender do resultado do rival alemão.

A corrida começou de forma emocionante. Logo na primeira volta, Kimi Räikkönen fez o seu jogo e tomou a dianteira que era de Hamilton na primeira curva. Vettel saiu em quinto e tentou ganhar posição. Ultrapassou o australiano Daniel Ricciardo e tentou não levar o troco. Os dois se tocaram, fazendo com que o vice-líder do campeonato rodasse e caísse para o 14.º posto. Caminho aberto para o inglês da Mercedes conquistar o título antecipado.

Lá atrás, aproveitando uma batida envolvendo quatro pilotos - Charles Leclerc, Fernando Alonso, Romain Grosjean e Lance Stroll -, Verstappen ganhou nada menos que nove posições apenas na primeira volta e foi se aproximando dos primeiros colocados aos poucos. No rádio da McLaren, Alonso reclamou sobre ser "impossível correr com esses caras".

Na 11.ª volta, a prova teve mais um momento de emoção com o abandono de Ricciardo. A sua Red Bull ficou em posição perigosa e o "safety car" virtual entrou em cena. Hamilton aproveitou a janela abrir e entrou nos boxes para trocar os pneus supermacios pelos macios. Como o pelotão ainda estava em velocidade 60% menor que o normal, conseguiu perder apenas a posição do companheiro Valtteri Bottas.

Com pneus novos, Hamilton passou Bottas por decisão da equipe e retomou a segunda colocação. A esta altura, Vettel já estava em quinto, mas com dificuldades para ultrapassar Verstappen. Precisava de mais para evitar o título do inglês. Já Raikkonen precisou trocar seus pneus na 19.ª volta e aí quem se aproveitou foi Hamilton, que assumiu a liderança.

Quanto todos pensaram que a estratégia da parada antecipada do inglês seria decisiva, bolhas no pneu traseiro direito de Hamilton o obrigaram a parar na 36.ª volta, fazendo com que Raikkonen retomasse a liderança e Verstappen assumisse a segunda colocação. Já Vettel continuava em quinto, bem longe dos três primeiros, e tentando pelo menos ultrapassar Bottas.

O melhor da corrida aconteceu a partir de 10 voltas para o final. Enquanto Verstappen encostava em Raikkonen, Hamilton se aproximava de ambos - o holandês estava somente 1s9 atrás do finlandês e 1s4 na frente do inglês. Os três chegaram quase que juntos ao retardatário sueco Marcus Ericsson, que atrapalhou o piloto da Ferrari ao demorar para abrir espaço.

A três volta para a bandeirada final, Hamilton se aproximou de Verstappen, que errou em uma curva, e atacou. O holandês se defendeu o quanto deu e o inglês errou; acabou na área de escape. Quase que ao mesmo tempo, Vettel deu o bote em Bottas e assumiu o quarto lugar. Fim das esperanças de título para o piloto da Mercedes e festa para Raikkonen e para a Ferrari nos Estados Unidos.

Confira a classificação final do GP dos Estados Unidos:

1.º - Kimi Räikkönen (FIN/Ferrari) - em 1h34min18s643, após 56 voltas

2.º - Max Verstappen (HOL/Red Bull) - a 1s281

3.º - Lewis Hamilton (ING/Mercedes) - a 2s342

4.º - Sebastian Vettel (ALE/Ferrari) - a 18s222

5.º - Valtteri Bottas (FIN/Mercedes) - a 24s744

6.º - Nico Hülkenberg (ALE/Renault) - a 1min27s210

7.º - Carlos Sainz Jr (ESP/Renault) - a 1min34s994

8.º - Esteban Ocon (FRA/Force India) - a 1min39s288

9.º - Kevin Magnussen (DIN/Haas) - a 1min40s657

10.º - Sergio Pérez (MEX/Force India) - a 1min41s080

11.º - Brendon Hartley (NZL/Toro Rosso) - a 1 volta

12.º - Marcus Ericsson (SUE/Sauber) - a 1 volta

13.º - Stoffel Vandoorne (BEL/McLaren) - a 1 volta

14.º - Pierre Gasly (FRA/Toro Rosso) - a 1 volta

15.º - Sergey Sirotkin (RUS/Williams) - a 1 volta

16.º - Lance Stroll (CAN/Williams) - a 2 voltas

Não completaram a prova:

Fernando Alonso (ESP/McLaren)

Romain Grosjean (FRA/Haas)

Daniel Ricciardo (AUS/Red Bull)

Charles Leclerc (MON/Sauber)

Às vésperas do Grande Prêmio de Singapura, em Marina Bay, o piloto finlandês Kimi Raikkonen afirmou nesta quinta-feira (13) que não foi sua a decisão de deixar a Ferrari.

A escuderia italiana anunciou na última terça (11) que o monegasco Charles Leclerc substituirá Raikkonen na próxima temporada, enquanto o "homem de gelo" ocupará o lugar do jovem na Sauber, equipe "satélite" da Ferrari.

##RECOMENDA##

"Eu não decidi, mas o resultado foi este. Eu soube em Monza que iria para a Sauber, basicamente começamos a conversar a partir daquele momento", admitiu o piloto de 38 anos.

Ainda segundo Raikkonen, ele "nunca pensou" em voltar para a escuderia suíça. "Foi assim porque apareceu a oportunidade", acrescentou.

Nesta temporada, Raikkonen faz sua melhor campanha desde que retornou à Ferrari, em 2014. O piloto está na terceira colocação do mundial, com 164 pontos, somando nove pódios nas 14 corridas realizadas até o momento.

O GP de Singapura, 15ª etapa da temporada de 2018 da Fórmula 1, acontece neste fim de semana (14, 15 e 16 de setembro).

Da Ansa

A fanática torcida italiana teve motivos de sobra para comemorar no Circuito de Monza, neste sábado. No treino classificatório para o GP da Itália, os torcedores que lotaram as arquibancadas do autódromo viram a Ferrari cravar uma dobradinha no grid de largada, com o surpreendente Kimi Raikkonen na frente.

Foi suado, com a melhor volta sendo cravada já com o cronômetro zerado, mas Raikkonen voltou à pole position depois de muito tempo. O experiente finlandês de 38 anos voou baixo na reta final do Q3 e, de quebra, selou o novo recorde do tradicional circuito, ao marcar 1min19s119.

##RECOMENDA##

Não só quebrou o recorde da pista, Raikkonen registrou a volta mais veloz da história da Fórmula 1, com média de 263,587km/h. Foi o suficiente para superar os favoritos Sebastian Vettel e Lewis Hamilton e garantir a primeira pole do finlandês desde o GP de Monaco no ano passado.

Se viu seu companheiro ficar com a pole, Vettel ao menos pôde celebrar o fato de largar na frente de seu maior concorrente. O alemão superou Hamilton também já com o cronômetro zerado, ao registrar a marca de 1min19s280. Com isso, a torcida da Ferrari pôde celebrar uma dobradinha no grid em casa pela primeira vez desde 2000.

Pior para Hamilton, que viu a festa da Ferrari e sairá somente na terceira colocação, após marcar 1min19s294. Ele terá como companheiro na segunda fila seu colega de Mercedes, o finlandês Valtteri Bottas, que teve 1min19s656 como melhor volta neste sábado.

A Red Bull de Max Verstappen apareceu na quinta colocação, distante dos líderes, com o tempo de 1min20s615. O holandês ao menos foi bem superior ao seu companheiro de equipe, o australiano Daniel Ricciardo, que sairá no fim do grid após trocar componentes de seu motor. Mesma situação vivida por Nico Hulkenberg, da Renault.

Romain Grosjean, da Haas, marcou 1min20s936 e completa os seis primeiros colocados do grid. Carlos Sainz, da Renault, Esteban Ocon, da Force India, Pierre Gasly, da Toro Rosso, e o surpreendente Lance Stroll, que levou a Williams ao Q3 pela primeira vez na temporada, respectivamente, completam os 10 primeiros.

Depois de sofrer um acidente assustador na sexta-feira com sua Sauber, o sueco Marcus Ericsson não foi bem neste sábado e sairá somente na penúltima posição, depois de ser eliminado ainda no Q1.

O Q2 foi bastante movimentado e registrou algumas surpresas. Para poupar seu novo motor Renault, Ricciardo sequer foi à pista, assim como Nico Hulkenberg, da Renault.

Depois de anunciar a aposentadoria ao fim da temporada, Fernando Alonso sofria novamente com sua McLaren e ainda protagonizou um toque em Kevin Magnussen, da Haas, que ficou bastante irritado com o espanhol. No fim, o bicampeão mundial teve que se contentar com a 13.ª posição.

Já no Q3, Hamilton rapidamente saltou à frente, registrando o novo recorde da pista, e parecia ter nas mãos a pole position. O cenário se manteve até a última tentativa dos pilotos. O inglês ainda melhorou seu tempo, mas foi surpreendido por Vettel. E quando o alemão comemorava a primeira colocação, seu companheiro Raikkonen surpreendeu e "roubou" para ele a liderança no grid.

O resultado no treino promete colocar fogo na prova marcada para este domingo, às 10h10 (horário de Brasília). Hamilton é o líder do Mundial de Pilotos, com 231 pontos, seguido por Vettel, com 214, Raikkonen, 146, e Bottas, 144.

Confira o grid de largada para o GP da Itália:

1º - Kimi Raikkonen (FIN/Ferrari), 1min19s119

2º - Sebastian Vettel (ALE/Ferrari), 1min19s280

3º - Lewis Hamilton (ING/Mercedes), 1min19s294

4º - Valtteri Bottas (FIN/Mercedes), 1min19s656

5º - Max Verstappen (HOL/Red Bull), 1min20s615

6º - Romain Grosjean (FRA/Haas), 1min20s936

7º - Carlos Sainz Jr (ESP/Renault), 1min21s041

8º - Esteban Occon (FRA/Force India), 1min21s099

9º - Pierre Gasly (FRA/Toro Rosso), 1min21s350

10º - Lance Stroll (CAN/Williams), 1min21s627

---------------------------------------------------------------

11º - Kevin Magnussen (DIN/Haas), 1min21s669

12º - Sergey Sirotkin (RUS/Williams), 1min21s732

13º - Fernando Alonso (ESP/McLaren), 1min22s568

14° - Sergio Pérez (MEX/Force India), 1min21s888

15º - Charles Leclerc (MON/Sauber), 1min21s889

---------------------------------------------------------------

16° - Brendon Hartley (NZL/Toro Rosso), 1min21s934

17º - Marcus Ericsson (SUE/Sauber), 1min22s048

18º - Stoffel Vandoorne (BEL/McLaren), 1min22s085

19º - Daniel Ricciardo (AUS/Red Bull), sem tempo*

20º - Nico Hülkenberg (ALE/Renault), sem tempo*

*Punido com a perda de posições no grid

Atual campeão mundial na Fórmula 1, Lewis Hamilton começou da melhor forma possível o fim de semana do GP da China, a terceira etapa da temporada 2018. Nesta sexta-feira (13), o piloto britânico liderou os dois treinos livres realizados no Circuito Internacional de Xangai e indicou a condição de principal favorito a triunfar nesta prova, ainda que os quatro primeiros colocados do dia tenham ficado separados por apenas 0s108.

Hamilton é o maior vencedor do GP da China, prova que entrou no calendário da Fórmula 1 em 2004, com cinco triunfos, incluindo uma vitória na corrida realizada no ano passado. E o britânico tenta ampliar esse retrospecto neste fim de semana, além de obter a sua primeira vitória na temporada, se recuperando dos problemas enfrentados nas etapas anteriores.

##RECOMENDA##

Com uma segunda e uma terceira posição, Hamilton soma 33 pontos e está na vice-liderança do Mundial de Pilotos, a 17 do primeiro colocado, o alemão Sebastian Vettel, da Ferrari, que venceu as duas corridas realizadas, na Austrália e no Bahrein.

Hamilton, porém, começou a dar sua resposta nos treinos livres desta sexta-feira em Xangai, no traçado de 5,451km do circuito. E após liderar a sessão inicial para o GP da China com a marca de 1min33s999, ele melhorou o seu rendimento na segunda atividade ao cravar o tempo de 1min33s482.

Kimi Raikkonen, da Ferrari, veio logo atrás, na segunda posição nos dois treinos livres. E o finlandês ficou muito próximo de Hamilton na segunda sessão, com uma desvantagem de apenas 0s007 ao fazer o tempo de 1min33s489. Companheiro de Hamilton na Mercedes, o finlandês Valtteri Bottas foi o terceiro mais rápido nos dois treinos livres, cravando 1min33s515 na segunda atividade.

Líder do campeonato, Vettel teve desempenho discreto nesta sexta-feira em Xangai. O alemão da Ferrari fechou o primeiro treino livre apenas na sexta posição e até melhorou o desempenho na segunda atividade, mas insuficiente para levá-lo além do quarto lugar, com 1min33s590.

O holandês Max Verstappen, da Red Bull, também ficou próximo dos líderes, na quinta posição, a 0s341 de Hamilton, com a marca de 1min33s823. A Renault, por sua vez, colocou os seus dois pilotos entre os dez primeiros colocados do segundo treino livre na China, com o alemão Nico Hulkenberg em sexto lugar e o espanhol Carlos Sainz Jr. em oitavo.

O francês Romain Grosjean, da Haas, deixou a sua Haas entre as duas Renault, na sétima colocação. E o australiano Daniel Ricciardo, da Red Bull, e o espanhol Fernando Alonso, da McLaren, completaram a relação dos dez melhores, em nono e décimo lugar, respectivamente.

O segundo treino livre do GP da China terminou com uma chuva leve, em um dia frio, nublado e com vento em Xangai. A previsão é de chuva para a sessão classificatória, mas de tempo seco no domingo, quando será disputada a terceira etapa da Fórmula 1 em 2018, com início previsto para as 3h10 (horário de Brasília).

Neste sábado, Hamilton tentará ampliar os seus domínios dos treinos de classificação do GP da China. Afinal, além das cinco vitórias, o britânico também acumula seis pole positions nas 11 provas que participou em Xangai, retrospecto positivo que tentará ampliar a partir das 3 horas.

Um mecânico da Ferrari teve a perna quebrada pelo carro de Kimi Raikkonen durante uma parada nos boxes no Grande Prêmio do Bahrein de Fórmula 1.

Ao fazer seu pit stop, o finlandês foi liberado antes da hora e acabou atropelando o mecânico que estava com uma perna à frente da roda traseira esquerda do carro. As imagens da transmissão mostraram o exato momento da fratura.

##RECOMENDA##

Raikkonen teve de abandonar logo em seguida e, visivelmente descontente, seguiu direto para dentro dos boxes. O mecânico foi levado para um hospital.

Da Ansa

Na luta para alcançar Lewis Hamilton na liderança do Mundial de Fórmula 1, Sebastian Vettel começou bem os trabalhos de pista do GP da Malásia. O piloto alemão liderou uma dobradinha da Ferrari e fechou na liderança o primeiro dia de treinos livres da prova, nesta sexta-feira (29), no circuito de Sepang, em Kuala Lumpur, onde assegurou a ponta com tranquilidade ao cravar o tempo de 1min31s261.

O atual vice-líder do Mundial foi mais de meio segundo mais rápido do que o seu companheiro de equipe, o finlandês Kimi Raikkonen, que garantiu o segundo lugar da segunda sessão de treinos livres ao percorrer a sua melhor volta em 1min31s865. Este segundo treino na Malásia acabou sendo encerrado dez minutos antes do previsto por causa de um forte acidente sofrido pelo francês Romain Grosjean, da Haas, que foi prejudicado pela abertura da tampa de um bueiro que se soltou na zebra da curva 13 do circuito malaio. Ele passou com a roda traseira direita por cima da peça de metal e isso provocou o estouro do pneu do seu carro, que rodou em seguida e bateu violentamente contra a proteção de pneus.

##RECOMENDA##

O piloto nada sofreu no acidente, mas a direção da prova, que já havia acionado bandeira vermelha para paralisar o treino, resolveu encerrar a sessão livre por antecipação para poder realizar os reparos neste ponto danificado do circuito.

Este segundo treino livre foi realizado com pista seca e teve tempos bem mais rápidos do que a primeira sessão do dia, ocorrida com pista molhada e que contou com dois pilotos da Red Bull conquistando as duas primeiras posições. O holandês Max Verstappen foi o líder ao marcar 1min48s962, enquanto o australiano Daniel Ricciardo, quase um segundo mais lento, veio atrás com 1min49s719.

Desta forma, sem as condições ideais para os pilotos, esse primeiro treino livre pouco serviu como referência para o que poderia acontecer na segunda sessão. O espanhol Fernando Alonso, por exemplo, abriu o dia com um terceiro lugar com a sua McLaren, antes de fechar a sexta-feira na quinta posição.

Alonso cravou o tempo de 1min32s564 para se garantir neste posto e ficou pouco atrás de Ricciardo e Verstappen, respectivos quarto e quinto colocados. O australiano desta vez superou o seu companheiro de equipe ao cronometrar 1min32s099, enquanto o holandês marcou 1min32s109.

Líder do Mundial, com 28 pontos de vantagem sobre Vettel, Hamilton terminou o dia de treinos livres com uma discreta sexta posição, com o tempo de 1min32s677, e ficou logo à frente do seu companheiro de Mercedes, o finlandês Valtteri Bottas, com 1min32s720.

O grupo dos dez primeiros colocados deste segundo treino livre foi fechado, nesta ordem, pelo mexicano Sergio Pérez (Force India), pelo alemão Nico Hülkenberg (Renault) e pelo francês Esteban Ocon (Force India).

Horas mais cedo, no primeiro treino livre, Raikkonen superou Vettel ao conquistar a quarta posição, deixando o alemão em quinto lugar, enquanto Hamilton ficou em sexto e Bottas foi o sétimo. Ou seja, os pilotos da Mercedes repetiram as mesmas posições nas duas sessões do dia.

MASSA VAI MAL - Felipe Massa não começou como gostaria os trabalhos de pista na Malásia. O piloto brasileiro sequer conseguiu registrar tempo de volta no primeiro treino livre por causa de um problema hidráulico de sua Williams. Poucas horas mais tarde, ele fechou o dia apenas na 12ª posição com o tempo de 1min33s394, que foi mais de dois segundos mais lento do que o cravado pelo líder Vettel.

Massa também foi superado pelo inglês Jolyon Palmer, da Renault, 11º colocado com 1min33s381. O brasileiro, ao menos, conseguiu ser melhor do que o seu companheiro de Williams, o canadense Lance Stroll, 14º com 1min33s818. O novato ficou logo atrás do belga Stoffel Vandoorne, 13º pela McLaren com 1min33s673.

Uma novidade dos treinos desta sexta-feira foi a presença do estreante francês Pierre Gasly, que não decepcionou pela Toro Rosso ao ficar em 15º lugar e superar o espanhol Carlos Sainz Jr, o 16º, também da Toro Rosso. Os dois se posicionaram logo à frente de Grosjean, que fechou o dia com o forte acidente que sofreu e foi o 17º.

O treino de classificação para definir o grid do GP da Malásia será às 6 horas (de Brasília) deste sábado, enquanto a largada da corrida ocorrerá às 4 horas de domingo, quando acontece a 15ª etapa deste Mundial de Fórmula 1.

Em meio às férias de verão da Fórmula 1, a Ferrari anunciou a renovação do contrato do finlandês Kimi Raikkonen nesta terça-feira (21). Com isso, o "Homem de Gelo" competirá pela escuderia de Maranello por mais um ano.

"A Escuderia Ferrari anuncia que renovou seu contrato técnico e de corridas com Kimi Raikkonen. O piloto finlandês competirá pelo time de Maranello no Campeonato de Fórmula 1 em 2018", disse em nota pelo site.

##RECOMENDA##

Raikkonen chegou à Ferrari em 2007, quando conquistou o último título de um piloto pela escuderia italiana, e permaneceu no time até 2009 - quando deixou a F1. Em 2014, foi anunciado novamente pelo time do cavalinho rampante, onde permanece até hoje.

É esperado que em breve a escuderia também anuncie a renovação do contrato de Sebastian Vettel, que também se encerra no fim desse ano.

Com a renovação, Raikkonnen, 37 anos, é o piloto mais velho em atividade na categoria.

Os fãs de Fórmula 1 já sabem que vão acompanhar nesta temporada o esperado tira-teima de dois grandes concorrentes nas pistas. O GP do Bahrein, cuja largada está marcada para as 12 horas deste domingo (de Brasília), será apenas a terceira etapa do pega pessoal entre o inglês Lewis Hamilton, da Mercedes, e o alemão Sebastian Vettel, da Ferrari. Os dois maiores campeões em atividade na categoria (são sete títulos juntos) vão ter, pela primeira vez, uma disputa de confronto direto. Ambos vão se buscar pelo retrovisor a cada curva nas 20 corridas do ano.

O inglês é tricampeão e pode, ao fim do Mundial, igualar o tetra do rival alemão. Nas duas provas anteriores, eles se revezaram no pódio. Sebastian Vettel festejou uma vitória e um segundo lugar. Lewis Hamilton, um segundo lugar e uma vitória. Os GPs da Austrália e da China deram a letra da disputa. Ambos estão empatados com 43 pontos e vão para a primeira prova noturna para desempatar esta conta.

##RECOMENDA##

A briga entre os dois servirá como um acerto de contas tardio. Entre os concorrentes do grid, nenhum supera Lewis Hamilton e Sebastian Vettel em números de títulos, pole positions, vitórias, pontos e voltas na liderança. Os dois pilotos estrearam na categoria no mesmo ano, em 2007, e uma década depois se dividem nos papéis de protagonistas.

A carreira do inglês e do alemão consistiu, muitas vezes, em derrubar feitos um do outro. Em 2008, ano do primeiro título, Lewis Hamilton se tornou o campeão do mundo mais jovem da Fórmula 1 aos 23 anos e nove meses, posto que perderia em 2010, quando Sebastian Vettel ganhou a temporada com 23 anos e quatro meses de idade. Por outro lado, a hegemonia de quatro títulos seguidos de Vettel, entre 2010 e 2013, acabou em 2014 com a conquista do rival inglês.

A própria temporada de 2017 já representa uma quebra de paradigmas para os dois. Após três anos de disputa interna na Mercedes, com Lewis Hamilton e o alemão Nico Rosberg, a categoria volta a ter como adversários dois pilotos de escuderias diferentes. "As duas equipes estão muito próximas em termos de ritmo e eu espero uma espécie de ‘pingue-pongue’ de vitórias ao longo da temporada, de acordo com as pistas. Será empolgante para todo mundo", comentou o diretor da Mercedes, Toto Wolff, referindo-se à força da Ferrari.

Tamanha igualdade entre os dois se repete no retrospecto no Bahrein. Cada um teve duas vitórias e duas pole positions nas edições anteriores do GP. Pelo menos em pódios, a vantagem é do piloto inglês, com cinco contra três do alemão.

ESCUDEIROS - Nesta disputa direta, quem pode ajudar a decidir o título são os respectivos companheiros de time. Curiosamente, os dois "escudeiros" tem muito em comum. O finlandês Valtteri Bottas, da Mercedes, se apresenta em seu país como o sucessor natural do compatriota Kimi Raikkonen, da Ferrari, embora estejam longe de ter um bom relacionamento. O principal desentendimento deles ocorreu na Rússia, em 2015, quando Raikkonen bateu em Bottas já no fim da prova.

Os finlandeses vivem um ano decisivo, já que para o novato correr na Mercedes representa a primeira grande chance de ter um carro competitivo e com chance de vitórias. Valtteri Bottas é considerado talentoso e fez bons campeonatos pela Williams, mas ainda precisa chegar ao lugar mais alto do pódio para se firmar. Para o veterano de quase 39 anos, o ano pode ser o último na Fórmula 1. Kimi Raikkonen foi campeão pela Ferrari em 2007.

A Ferrari deu mais uma prova de sua força para a temporada 2017 da Fórmula 1 nesta sexta-feira (10), no último dia dos testes realizados no Circuito da Catalunha, em Barcelona, na Espanha. O finlandês Kimi Raikkonen não só terminou com a melhor marca das duas sessões, como também anotou o melhor tempo de toda a pré-temporada.

Elogiada até pelo rival Lewis Hamilton, que a colocou como favorita ao título em 2017, a Ferrari viu Raikkonen voar nesta sexta. Com pneus supermacios, o finlandês liderou a primeira sessão do dia com o tempo de 1min18s634. Ele ainda foi um dos que mais andaram na pista, com 111 voltas completadas.

##RECOMENDA##

A prova da força da Ferrari é que a equipe italiana terminou com os dois melhores tempos entre os oito dias de testes para a temporada. Nesta sexta, Raikkonen superou seu companheiro de equipe, Sebastian Vettel, que na última quinta havia completado sua melhor volta em 1min19s024 para se garantir no primeiro lugar do dia.

Nesta sexta, quase todos os pilotos registraram suas melhores marcas pela manhã, aproveitando a tarde para realizar simulações de situações de prova. Raikkonen foi um deles e, por conta disso, chegou a rodar em certo momento da atividade.

Dominante nas últimas três temporadas, a Mercedes mostrou nestes testes de pré-temporada que terá dificuldade em 2017. Nesta sexta-feira, por exemplo, os dois pilotos da equipe foram à pista e não passaram de um quarto e um quinto lugar, com Valtteri Bottas e Lewis Hamilton, respectivamente.

Bottas foi à pista pela manhã com pneus supermacios e anotou 1min19s845, enquanto Hamilton só entrou em ação na parte da tarde, com compostos ultramacios, e teve como melhor marca 1min19s850. Os tempos, no entanto, foram anotados em situações de simulação com o tanque mais cheio.

A segunda colocação da sexta-feira ficou com a Red Bull de Max Verstappen. O piloto rodou por 71 voltas na pista, mas não ameaçou a melhor marca de Raikkonen. Com pneus supermacios, anotou 1min19s438 como sua melhor marca.

Na terceira posição apareceu a Toro Rosso de Carlos Sainz Jr., que utilizou compostos ultramacios. A equipe mostrou nos testes de pré-temporada que pode incomodar os grandes mais uma vez, e viu seu piloto anotar a marca de 1min19s837 nesta sexta-feira.

Quem voltou a decepcionar foi a McLaren. Vinda de péssimas temporadas, a tradicional equipe promete levar seus torcedores à loucura mais uma vez, e no pior sentido. O retrato da pré-temporada desastrada dos ingleses foi esta sexta-feira, quando seu carro voltou a sofrer com problemas elétricos e permitiu que Fernando Alonso completasse somente 43 voltas, na 11.ª posição do dia, com 1min21s389.

Felipe Massa não foi à pista nesta sexta. Depois de cravar o melhor tempo da terça-feira e na quinta treinar sem que a Williams tivesse preocupação em fazer seus pilotos andarem em ritmo de classificação, o brasileiro apenas assistiu ao seu companheiro, o canadense Lance Stroll, percorrer 132 voltas - maior número do dia, ao lado de Sainz - e anotar o nono melhor tempo, com 1min20s335.

Com o término dos oito dias de pré-temporada em Barcelona, a Fórmula 1 só voltará à ação com o início do Mundial de 2017. A primeira parada da categoria acontecerá em Melbourne, para o GP da Austrália, marcado para o próximo dia 26 de março.

Em atividade marcada por ter a pista molhada artificialmente, o finlandês Kimi Raikkonen colocou a Ferrari na frente no quarto e último dia de testes coletivos desta semana pela pré-temporada da Fórmula 1, ao ser o piloto mais rápido nas sessões matutina e vespertina no Circuito da Catalunha, em Barcelona.

Antes do início das atividades e também durante os treinos, a organização molhou a pista, com a intenção de permitir que as equipes e pilotos testassem os pneus para chuva e intermediários da Pirelli, a fornecedora de compostos da Fórmula 1. E essa avaliação ganhou importância diante das alterações nos regulamentos técnicos para a temporada 2017, que incluem a adoção de pneus mais largos.

##RECOMENDA##

Com a pista secando no final das atividades, vários pilotos começaram a registrar voltas rápidas. Mas ninguém conseguiu impedir o finlandês Kimi Raikkonen de fechar a quinta-feira na liderança do dia, encerrando uma ótima primeira semana de testes da Ferrari.

A equipe italiana aumentou as esperanças de voltar a lutar diretamente pelo título da Fórmula 1 em 2017 ao rivalizar com a Mercedes, dominante nas últimas três temporadas, na maior parte desta semana de treinos, concluída sem a presença na pista da Williams, que não participou das atividades desta quinta por causa das avarias no seu carro provocadas pelo acidente sofrido pelo canadense Lance Stroll na última quarta.

Nesta quinta, Raikkonen fechou o dia em primeiro lugar ao marcar o tempo de 1min20s872 na melhor das suas 93 voltas no Circuito da Catalunha, em giro registrado com a utilização de pneus macios. O holandês Max Verstappen, da Red Bull, foi quem mais se aproximou de Raikkonen. Ainda assim, foi 0s9 mais lento do que o finlandês ao registrar a marca de 1min21s769.

A Renault dividiu a sua participação nos testes desta quinta-feira entre seus dois pilotos. O melhor deles foi o britânico Jolyon Palmer, que ficou na terceira posição, com 1min21s778. Já o alemão Nico Hulkenberg ficou em uma modesta nona colocação, com 1min24s974.

A Haas voltou a mostrar a confiabilidade do seu carro ao completar 118 voltas com o francês Romain Grosjean, o piloto que mais tempo ficou na pista, e fechou o dia na quarta colocação, com 1min22s309. Piloto reserva da Ferrari, o italiano Antonio Giovinazzi voltou a testar pela Sauber e foi o quinto mais rápido, com a marca de 1min22s401, registrada quando treinava com os pneus ultramacios, sendo seguido pelo mexicano Sergio Pérez, da Force India, com 1min22s534.

Depois de enfrentar dificuldades no início da semana, a McLaren teve o segundo dia consecutivo sem grandes problemas ao completar 67 voltas com o belga Stoffel Vandoorne, que fez 1min22s576 e foi o sétimo colocado quando também treinava com os compostos ultramacios.

A Mercedes teve um raro problema elétrico em seu carro, que impediu o inglês Lewis Hamilton de ir à pista na sessão da manhã. No período da tarde, o finlandês Valtteri Bottas assumiu o carro e fechou o dia na oitava colocação, com a marca de 1min23s443 na melhor das suas 68 voltas. Já a Toro Rosso, com problemas na sua unidade de energia, fez apenas uma volta de instalação com o russo Daniil Kvyat, sem conseguir registrar tempos.

A segunda semana de testes coletivos da pré-temporada da Fórmula 1 está marcada para o período de 7 a 10 de março, novamente no Circuito da Catalunha. Depois, as equipes vão seguir para Melbourne, onde será disputado o GP da Austrália, que abrirá a temporada 2017 em 26 de março.

A Ferrari elegeu um vilão para o GP do Brasil do último domingo: a chuva. Enquanto Sebastian Vettel acabou na quinta colocação, após ter perdido o controle do carro logo no começo da prova, Kimi Raikkonen acabou girando, batendo e se retirando da corrida. Ambos os pilotos reclamaram muito da aquaplanagem que tirou qualquer chance da Ferrari brigar pelas primeiras colocações.

"Não foi um dia ideal. Na primeira parte da corrida eu perdi o controle, eu tive um pouco de aquaplanagem, mas não fui o único. Eu acho que foi uma boa recuperação no final, foi muito difícil voltar e eu lutei para ultrapassar Sainz", disse Vettel.

##RECOMENDA##

Na mesma linha seguiu Raikkonen, um dos seis pilotos que ficaram pelo caminho na alagada Interlagos. "A pista estava traiçoeira e quando você faz várias voltas atrás do Safety Car, se torna ainda mais complicado. Não estava uma chuva pesada, mas havia muita água represada. O maior problema foi a aquaplanagem e eu acabei pego em um lugar que eu não esperava. Eu acabei perdendo o controle na reta", explicou o finlandês.

Além da chuva, Vettel voltou a ter problemas com o jovem Max Verstappen. O jovem ultrapassou o alemão com uma manobra pouco convencional e tirou o piloto da Ferrari da pista. "Eu estava correndo lado a lado e ele me viu. Eu ainda tinha um pouco de vantagem e ele estava mais rápido, então eu fiz a curva e ele passou. Não foi uma ultrapassagem difícil mas não acho que ele foi totalmente correto. Mas eu não vou reclamar de nada hoje. Não fui o único pego pela aquaplanagem, mas com sorte eu não bati", resumiu Vettel.

A Ferrari é a terceira no Mundial de Construtores, com 375 pontos. Já no Mundial de Pilotos, Vettel é o 4º colocado e Raikkonen está na 6ª colocação.

A Ferrari revelou nesta segunda-feira que análises realizadas no carro de Kimi Raikkonen apontaram que as avarias provocadas no carro dele no incidente com o alemão Nico Rosberg o impediram de conquistar uma vaga no pódio no GP da Malásia, no Circuito Internacional de Sepang.

Na 38ª volta da corrida, Rosberg conseguiu a ultrapassagem sobre Raikkonen na curva 2, mas tocou no carro de Raikkonen. Ambos continuaram na prova e o alemão recebeu uma penalidade de acréscimo de dez segundos no seu tempo final. Ainda assim, conseguiu sustentar a terceira posição, com uma vantagem de pouco mais de três segundos para o finlandês, o quarto colocado.

##RECOMENDA##

"Foi impossível lhe dar mais força", disse o chefe da equipe Ferrari, Maurizio Arrivabene. "Em razão do toque com Nico, Kimi perdeu parte do assoalho e da asa dianteira. Pelo cálculos que os engenheiros fizeram, ele perdeu mais de dez pontos (de downforce), então era praticamente impossível alcançar (Rosberg) nessa situação", acrescentou.

Assim, Arrivabene lamentou que o incidente com Rosberg tenham impedido a Ferrari de levar um dos seus pilotos ao pódio no GP da Malásia. "Sim, é uma pena que Kimi não terminou no pódio. Mas, com o toque, todas as chances se foram", declarou o dirigente.

Como Sebastian Vettel abandonou a prova malaia e Raikkonen somou 12 pontos, a Ferrari ficou a 46 da Red Bull na luta pelo segundo lugar no Mundial de Construtores após a equipe rival conseguir uma dobradinha com Daniel Ricciardo e Max Verstappen. "Vai ser difícil, mas vamos lutar. Este é o nosso trabalho e é isso que temos de fazer", concluiu Arrivabene.

O finlandês Kimi Raikkonen vai permanecer como um dos pilotos da Ferrari em 2017. Foi o que anunciou nesta sexta-feira a equipe italiana em Silverstone, palco do GP da Inglaterra, que será realizado no próximo domingo, encerrando os rumores de que ele poderia ter a sua vaga ocupada por outro piloto.

"A Ferrari anuncia que renovou o seu acordo técnico e de corrida com Kimi Raikkonen. A dupla de pilotos para a temporada de corridas de 2017 será composta pelo piloto finlandês e por Sebastian Vettel", anunciou a Ferrari através de um breve comunicado oficial.

##RECOMENDA##

Com a permanência de Raikkonen, a Ferrari repetirá a sua dupla de pilotos na próxima temporada da Fórmula 1, que é completada pelo alemão Sebastian Vettel, dono de quatro títulos mundiais. "Eu sempre disse que não estaria aqui se não gostasse, ou sentisse que não pudesse pilotar, ou fazê-lo dando 100%", disse o finlandês.

"Se eu não estivesse motivado, eu não estaria aqui desperdiçando meu tempo ou o tempo da equipe. Eu sempre disse, quase dez anos atrás, que a minha última equipe seria a Ferrari e ainda é assim. O que acontecerá no futuro, eu não sei. O tempo dirá, mas eu geralmente não faço planos para um futuro muito longo", acrescentou.

Ele iniciou a sua carreira na Fórmula 1 em 2001, pela Sauber e depois passou por McLaren, Lotus e Ferrari, tendo acumulado 20 vitórias. Raikkonen conquistou seu primeiro e até agora único título mundial em 2007, durante a sua passagem inicial pela Ferrari, que durou entre 2007 e 2009. Depois, ele ficou dois anos fora da categoria, voltou a correr pela Lotus e acabou sendo novamente contratado pela equipe italiana em 2014.

Nesse retorno, porém, Raikkonen, que fará 37 anos em outubro, não venceu provas pela Ferrari, subindo sete vezes ao pódio e sendo coadjuvante de seus companheiros de equipe, o espanhol Fernando Alonso, em 2014, e Vettel, no ano passado. Nesta temporada, porém, o finlandês vem tendo desempenho mais consistente, tanto que está empatado em pontos com o alemão - 96 -, ocupando o quarto lugar na classificação do Mundial de Pilotos por estar em desvantagem nos critérios de desempate.

O finlandês Kimi Raikkonen foi o grande destaque do primeiro dia de treinos livres da Fórmula 1 para o GP de Xangai, que acontecerá no domingo. Nesta sexta-feira, o piloto da Ferrari foi o mais rápido do dia depois de cravar o tempo de 1min36s896 na segunda sessão, após encontrar dificuldades pela manhã e ser somente o quinto. Ele explicou que a diferença de desempenho se deu por conta dos pneus.

"Foi um dia difícil no geral, eu estava sofrendo para ter atrito nos pneus, provavelmente por causa do vento. Eu estava escorregando muito e não me sentia muito bem. Quando coloquei os pneus supermacios, eles funcionaram melhor, tive mais atrito e isso me ajudou a ter uma volta muito boa", declarou Raikkonen.

##RECOMENDA##

Agora, o piloto da Ferrari espera aproveitar as informações coletadas para fazer bonito no treino classificatório deste sábado, mas sabe que outras questões também influenciarão no resultado. "Vamos ver como as condições do tempo estarão amanhã, mas vamos tentar ter um bom dia e tirar o máximo para a corrida."

Logo atrás de Raikkonen na classificação, apareceu o outro piloto da Ferrari, Sebastian Vettel. O tetracampeão mundial também se mostrou satisfeito com o resultado do treino desta sexta, mas foi mais contundente ao cobrar evolução no seu carro para a prova de domingo.

"A sexta-feira não é tão importante em termos de posição, mas em termos de sensação. Nós tivemos um dia decente e a sensação com o carro foi boa, mas ainda podemos melhor, principalmente o balanço. Esta noite teremos muito trabalho a fazer, para melhorar tudo. Com certeza, a pole é nossa meta, mas ainda é apenas sexta, então eu não me estressaria tanto", comentou.

A Ferrari surpreendeu nesta sexta-feira e mostrou que irá forte para o GP da China deste fim de semana, em Xangai. No segundo treino livre do dia, a escuderia italiana desbancou a favorita Mercedes e viu seus dois pilotos cravarem os melhores tempos da sessão. O finlandês Kimi Raikkonen foi o mais veloz.

Raikkonen foi o único a completar a volta abaixo de 1min37s. Seu melhor tempo na segunda sessão foi 1min36s896, seguido de perto por seu companheiro de equipe Sebastian Vettel. O tetracampeão mundial foi o segundo mais rápido do dia com a marca de 1min37s005.

##RECOMENDA##

Somente depois dos dois pilotos da Ferrari apareceram os carros da Mercedes. A terceira posição ficou com o líder do Mundial e vencedor das duas primeiras provas do calendário, Nico Rosberg, que marcou 1min37s133. Pouco atrás, apareceu seu companheiro, o inglês Lewis Hamilton, com 1min37s329.

Ferrari e Mercedes, aliás, deram mostras de que dominarão mais uma vez o fim de semana. Isso porque o quinto colocado, Daniel Ricciardo, da Red Bull, apareceu mais de oito décimos atrás de Hamilton, com o tempo de 1min38s143. Completando os seis primeiros, Max Verstappen, da Toro Rosso, fez 1min38s268.

A sexta-feira acabou sendo péssima para os brasileiros. Depois de sofrer com seus pneus na primeira sessão, Felipe Massa, da Williams, foi somente o 14.º na parte da tarde, ao cravar 1min39s214. Já Felipe Nasr, foi ainda pior e terminou apenas em 20.º, com 1min41s066.

Massa, aliás, foi um dos protagonistas da sessão da manhã ao sofrer dois estouros de pneus, que o impediram de marcar tempo no primeiro treino. Kevin Magnussen também sofreu com um estouro e a atividade chegou a ficar paralisada por mais de 20 minutos, antes que Nico Rosberg fosse o mais rápido, com o tempo de 1min38s037.

A primeira semana de treinos livres da temporada 2016 da Fórmula 1 chegou ao fim nesta quinta-feira (25), em Barcelona, mostrando uma Ferrari aparentemente reabilitada. Assim como já havia acontecido na segunda e na terça-feira, um carro da equipe italiana foi o mais rápido dos testes desta quinta, desta vez pela pilotagem de Kimi Raikkonen, que assumiu o cockpit que foi de Sebastian Vettel nos dois primeiros dos quatro dias de treinos livres.

Raikkonen conduziu a Ferrari a 80 voltas no Circuito de Montmeló, em Barcelona, nesta quinta-feira, marcando a volta mais rápida em 1min23s477, cerca de meio segundo mais lento do que o melhor tempo desse período de treinos: os 1min22s810 de Sebastian Vettel, na terça-feira, também com o SF16-H, novo modelo da equipe italiana. Assim como aconteceu nos dias anteriores, a Mercedes se destacou mais pelo tempo na pista do que pelas voltas rápidas. A equipe, que dominou as últimas duas temporadas da F1, dividiu a sessão desta quinta-feira entre Nico Rosberg e Lewis Hamilton que, juntos, somaram 185 voltas, o equivalente a quase três provas completas do GP da Espanha, que no ano passado teve 66 voltas.

##RECOMENDA##

Nico foi um pouco mais veloz que Hamilton, mas eles marcaram apenas o sétimo e o oitavo tempos do dia, quase 3 segundos mais lentos do que Raikkonen. O importante, entretanto, foi testar a resistência do novo carro. "Isso é incrível. Eu nunca vi nada como isso. (O carro) apenas ia indo, indo, indo...", comentou Lewis Hamilton, atual bicampeão da categoria. Em quatro dias, a Mercedes deu 675 voltas em Montmeló, sem apresentar problemas expressivos no carro.

"O carro parece forte, parece forte. A gente ganhou dois campeonatos e, indo para o terceiro ano, você poderia pensar que é fácil para a gente perder o foco, mas todos estão mais focados do que antes e fizeram um trabalho ainda melhor no sentido de construir um pacote completo", elogiou Hamilton.

Enquanto isso, a McLaren segue sofrendo. Se entre segunda e terça-feira tudo correu relativamente bem, na quarta Jenson Button só deu 51 voltas por causa de uma problema hidráulico. Nesta quinta, o dia inteiro foi perdido para que a equipe identificasse e corrigisse um vazamento de óleo. Fernando Alonso assistiu a tudo e só deu três voltas, sem marcar tempo.

Red Bull e Force India voltaram a ocupar o segundo e o terceiro lugares em voltas rápidas, só atrás da Ferrari. O russo Daniil Kvyat, com a Red Bull, ficou a 0s816 de Raikkonen, enquanto o mexicano Alfonso Celis, piloto de desenvolvimento da Force India, fez o terceiro tempo, a 1s363 do finlandês.

Dois brasileiros estiveram no treino livre desta quinta. Felipe Nasr conseguiu dar 121 voltas com a Sauber e marcou o sexto tempo, atrás também do dinamarquês Kevin Magnussen, da Renault, que deu 153 voltas, e do holandês Max Verstappen, que deu 110 giros com a Toro Rosso. Felipe Massa teve problemas, ficou só 54 voltas na pista, e deixou a Williams em nono.

Novato na Fórmula 1, o indonésio Rio Haryanto, que chegou à Manor financiado pela empresa petrolífera estatal do seu país, saiu da pista pelo segundo dia consecutivo. Na antiga Marussia, deu 51 voltas e fez, na sua melhor volta, um tempo quase 5s mais lento do que o e Raikkonen. Já o mexicano Esteban Gutierrez teve problemas mecânicos com a novata Haas.

As equipes da Fórmula 1 voltam a realizar treinos livres na semana que vem, de terça a sexta-feira. A temporada começa no próximo dia 20 de março, na Austrália.

Os dois finlandeses da Fórmula 1 não têm se dado bem. Kimi Raikkonen, da Ferrari, e Valtteri Bottas, da Williams, disputam o quarto lugar na temporada e se envolveram em duas batidas nas três últimas corridas, acidentes que fizeram Bottas evitar pensar no assunto e até mesmo a falar com o compatriota. O piloto afirmou nesta quinta-feira em Interlagos que nem pretende voltar a conversar com Kimi.

No GP da Rússia, em outubro, Bottas estava na última volta e ia terminar em terceiro quando recebeu o toque de Kimi e saiu da prova. Duas corridas depois, em Hermanos Rodríguez, no México, houve o troco. Era o começo da prova quando o piloto da Williams encostou no concorrente do Ferrari e lhe tirou da disputa. "Nunca mais nos falamos, mas não temos problemas entre nós", comentou Bottas ao ser perguntado sobre o convívio entre ambos.

##RECOMENDA##

Aos 26 anos, Bottas chegou à categoria em 2012 cercado de comparações ao compatriota 10 anos mais velho. O novato se tornou a aposta para suceder os feitos do campeão mundial de 2007 e depois das polêmicas nesta temporada, afirmou que procurou não acompanhar na Finlândia a repercussão dos incidentes. "Não procurei ver comentários ou ler matérias na imprensa. Acho que saiu muita m... Sei que Raikkonen tem muitos fãs em nosso país, mas também tenho muitos seguidores para me apoiar".

Para o piloto da Williams, não há a necessidade de se reunir com o colega para se conversar sobre as batidas ou buscar a reconciliação. "Para mim, estou resolvido com a situação", afirmou Bottas, que evitou dar declarações longas sobre o Kimi. Já o ferrarista, conhecido pelo jeito frio, pouco falou do assunto e minimizou ter de encontrar o compatriota rival na batalha pelo quarto lugar na temporada. "Isso não muda a minha vida. Sempre tento garantir o melhor resultado, mas só o primeiro lugar importa. Do resto, ninguém se lembra".

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando