Tópicos | Klimt

Uma pintura roubada há 22 anos e encontrada por acaso, em dezembro, nos jardins do Museu Piacenza, no norte da Itália, foi feita pelo famoso pintor austríaco Gustav Klimt, informou o gabinete da Promotoria nesta sexta-feira.

"É com emoção que anuncio que o trabalho é autêntico", disse a promotora de Piacenza, Ornella Chicca, aos jornalistas.

##RECOMENDA##

A pintura foi submetida a um exame especializado para verificar se era o original e não uma cópia.

A pintura encontrada no jardim da entidade dentro de um saco de lixo havia sido roubada em 1997.

O roubo causou alvoroço e indignação internacional; portanto, as autoridades decidiram submeter a pintura encontrada a um exame especializado.

Trata-se da obra "Retrato de uma dama", feita sob um fundo verde, que desapareceu em fevereiro de 1997 do museu durante a execução de obras de reforma.

Os jardineiros da entidade descobriram a pintura em dezembro passado, sem a moldura, dentro de um saco de lixo enquanto limpavam a hera externa que cobre uma parede do jardim.

O saco com a obra estava dentro de um pequeno nicho, com uma porta, geralmente usada para ventilação, conforme revelado às autoridades.

Segundo a polícia local, é possível que os ladrões tenham colocado a pintura no nicho para recuperá-la mais tarde, mas devido ao alvoroço causado que faziam dela um quadro difícil de ser vendido, eles a abandonaram lá.

A Áustria poderá conservar o "Friso de Beethoven", uma obra-prima monumental do pintor Gustav Klimt reivindicada pelos herdeiros de um colecionador judeu, por não existirem as condições necessárias para sua restituição, decidiu nesta sexta-feira uma comissão independente de especialistas.

O pedido de restituição foi feito em outubro de 2013 pelos herdeiros do colecionador Erich Lederer, que questionam as circunstâncias nas quais a obra foi comprada pela República da Áustria em 1972.

##RECOMENDA##

Este afresco, de 34 metros de comprimento por dois de largura, está exposto desde 1986 no palácio-museu vienês da Secessão, onde foi apresentado pela primeira vez pelo próprio Klimt (1862-1918) em 1902.

Adquirida pela família Lederer em 1915, a obra foi apreendida pelos nazistas em 1938 e devolvida a Erich Lederer após a Segunda Guerra Mundial.

No entanto, o Estado austríaco proibiu a exportação da obra, o que levou Lederer, um cidadão suíço, a se separar dela, segundo seus herdeiros em condições desfavoráveis, após anos de esforços em vão para acabar com a restrição.

Por sua vez, o museu da Secessão considera que a restituição não está justificada, "nem jurídica, nem moralmente", já que a venda foi realizada a um preço justo e sem nenhuma coação, disse seu advogado, Christian Hauer.

O Estado austríaco pagou por ela 15 milhões de schillings (em torno de 1,1 milhão de euros) e a restaurou durante 11 anos.

Embora oficialmente esta comissão encarregada das restituições de bens espoliados tenha um papel consultivo, o Estado austríaco sempre seguiu suas recomendações.

Desde sua criação, em 1998, se pronunciou sobre a devolução de diversas obras, entre elas a coleção Rothschild em 1999.

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando