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Nesta terça-feira (18), a partir das 19h15, acontece o confronto entre The Strongest-BOL e Santos, no estádio Hernando Siles, em La Paz, na Bolívia. A partida é válida pela 5 ª rodada da fase de grupos da Libertadores da América. A vitória garante mais três pontos e vaga nas oitavas de final. O alvinegro praiano está com o time descansado, por ter apenas o torneio continental para disputar. Já  o time boliviano, além da Libertadores, está no meio do campeonato nacional, onde ocupa o 1° lugar, com um jogo a menos disputado. 

Na primeira ocasião que ambos se enfrentaram, o Peixão saiu vitorioso na Vila Belmiro em uma goleada por 5 a 0. Mesmo que a disputa desta terça-feira seja com o mesmo time, o maior obstáculo do Santos tende a ser a altitude superior a 3.600 metros, de La Paz. As duas grandes baixas do alvinegro praiano para este duelo são o técnico recém contratado Fernando Diniz, que foi expulso na última partida da Libertadores contra o Boca Juniors-ARG, e o atacante Marinho, que segue na reta final de recuperação.  

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Apesar de ocupar a liderança do Campeonato Boliviano e estar invicto com cinco vitórias e uma derrota, The Strongest faz campanha irregular na Libertadores. Ao longo da competição continental disputou quatro partidas, ganhou apenas uma e perdeu as outras três. O clube boliviano vai apostar em uma formação mais defensiva com cinco defensores, tendo  Jair Reinoso como a grande referência no ataque. 

A fase de grupos vai até o dia 26 de maio e, após a definição dos times que avançam para as oitavas de final, no dia 2 de junho será feito um sorteio para a definição dos confrontos. Até o momento, Santos e The Strongest compõem o Grupo C e ainda não há nenhum clube garantido para a próxima fase. No 1° lugar está o Barcelona de Guayaquil-EQU (nove pontos), em 2° o Santos (seis pontos), em 3° Boca Juniors (seis pontos) e The Strongest na última posição (três pontos).

Três crianças bolivianas ficaram internadas em um hospital na cidade de Chayanta, em Potosí, na Bolívia, após incitar o ataque de uma aranha viúva negra. As crianças de 8, 10 e 12 anos queriam ser picados para ganhar os poderes de seu super-herói favorito o Homem-Aranha. O caso aconteceu no dia 14 de maio.

Segundo o canal de TV americano Fox News, os irmãos estavam incomodando o animal com um graveto até que cada um deles fosse picado. No momento do ocorrido, as crianças cuidavam das cabras da família quando encontraram a aranha que estava descansando.

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De acordo com a Fox, os sintomas foram imediatos e rapidamente o estado se saúde das crianças piorou. Inicialmente elas foram atendidas em um pronto-socorro próximo a residência da família, mas por conta da piora no quadro foram transferidas para um hospital na cidade de Llallagua e logo após para um hospital na capital La Paz.

Sentindo fortes dores musculares, excesso de suor, febre e tremores, os irmãos foram medicados com um soro contra picadas, só então o quadro de saúde das crianças foi estabilizado. As crianças tiveram alta apenas no dia 20 de maio. Os médicos que realizaram o atendimento ressaltaram que a espécie de aranha viúva negra não é violenta e ataca apenas quando importunada.

O presidente da Bolívia, Evo Morales, anunciou neste domingo a convocação de novas eleições na Bolívia e uma mudança total do corpo eleitoral, pouco depois de tomar conhecimento sobre um relatório preliminar da Organização dos Estados Americanos (OEA) que encontrou irregularidades nas eleições.

"Decidi renovar o Supremo Tribunal Eleitoral e convocar novas eleições", disse Morales em comunicado à imprensa, sem mencionar o relatório da OEA. O presidente solicitou a todos os órgãos do governo uma mobilização para pacificar o país. "Todos temos que pacificar a Bolívia", disse.

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A comissão de auditoria da Organização dos Estados Americanos (OEA) recomendou a realização de novas eleições com um novo tribunal eleitoral, depois de encontrar irregularidades nas eleições presidenciais de 20 de outubro. "O processo estava em desacordo com as boas práticas e os padrões de segurança não foram respeitados", disse a comissão em comunicado divulgado pelo secretário da OEA, Luis Almagro, em sua conta no Twitter. "Por conta das irregularidades observadas, não é possível garantir a integridade dos dados e dos resultados".

Fonte: Associated Press.

Responsável pela retirada de La Paz para o Brasil do então senador boliviano Roger Pinto Molina, o diplomata Eduardo Saboia será embaixador no Japão. O Senado aprovou a indicação do nome de Saboia por 41 votos a favor, oito contra e uma abstenção.

Em 2013, Saboia organizou a retirada da Bolívia por terra até o Brasil do senador, após avisar ao governo brasileiro que havia riscos à integridade física do parlamentar. Pinto Molina ficou 455 dias abrigado na Embaixada do Brasil em La Paz.

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Opositor do governo do presidente Evo Morales, Pinto Molina não obteve salvo-conduto para deixar a Bolívia e vir para o Brasil. O processo envolvendo a retirada do senador provocou, em 2015, uma punição ao diplomata brasileiro. Ele foi suspenso por 20 dias das atividades no Ministério das Relações Exteriores. Há dois anos, Saboia foi promovido a embaixador.

Divisão

A indicação dividiu os votos dos senadores. O senador José Serra (PSDB-SP), ex-ministro das Relações Exteriores, elogiou o currículo de Saboia e lembrou que ele foi o responsável pela promoção do diplomata.

A senadora Vanessa Graziottin (PCdoB-AM) criticou a quebra de hierarquia feita por Eduardo Saboia e classificou o episódio de "fuga fantástica". O senador Ronaldo Caiado (DEM-GO) defendeu o diplomata.

Saboia vai substituir o atual embaixador em Tóquio, André Corrêa do Lago. Em abril, o governo japonês concedeu o chamado agrément ao diplomata que é a confirmação da indicação de um embaixador estrangeiro para exercer as funções. O Brasil também concede costumeiramente agréments a embaixadores de outros países que passarão a morar em Brasília.

A seleção brasileira conheceu nesta quinta-feira (5) um outro obstáculo boliviano além da altitude de La Paz. O goleiro Carlos Lampe foi mais poderoso do que os 3,6 mil metros da capital da Bolívia ao segurar o ataque brasileiro, principalmente Neymar, e garantir o empate em 0 a 0 no estádio Hernando Siles, pela 17.ª e penúltima rodada das Eliminatórias Sul-Americanas da Copa do Mundo de 2018, que será na Rússia.

Foram seis confrontos diretos entre Lampe e Neymar, todos com supremacia do boliviano. Festejado pela torcida, o goleiro fez pelo menos 10 defesas importantes. Se a altitude foi minimizada com a logística da seleção de viajar para La Paz horas antes do jogo e pareceu não incomodar, faltou capricho nas finalizações para voltar da cidade com uma vitória pela primeira vez em 20 anos.

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O segundo empate seguido do Brasil nas Eliminatórias não atrapalha em nada a condição tranquila na tabela de classificação. A única frustração é ver escapar a chance de obter a melhor campanha da história da competição, obtida pela Argentina para o Mundial de 2002. A seleção precisava vencer os dois últimos confrontos para quebrar a marca.

O temor com a altitude modificou o estilo de jogar do Brasil. O futebol de toques rápidos no ataque deu lugar à tranquilidade para tocar a bola e deixar o jogo mais lento. A equipe nitidamente queria poupar oxigênio, não se desgastar com o gramado seco e irregular. A postura foi mantida nos 20 minutos iniciais, até a equipe se sentir mais confiante e com espaços para atacar a Bolívia.

Quando o Brasil se soltou, as chances vieram a partir dos 23 minutos, momento da primeira finalização com Neymar. O chute iniciou o show de defesas de Lampe. Aplaudido pela torcida, o boliviano ainda defenderia duas finalizações. Uma frente a frente com o próprio Neymar e outra de Gabriel Jesus. O desperdício de chances brasileiras chegaria ao cúmulo no fim do primeiro tempo. Neymar passou pelo goleiro e chutou duas vezes. Em ambas o zagueiro Valverde tirou de cima da linha.

A Bolívia respondeu no fim do primeiro tempo. Bejarano chutou de fora da área e acertou o travessão. O susto foi um recado prévio para o temido segundo tempo. O Brasil estaria mais cansado, mesmo após a sessão de oxigênio no vestiário. Ainda assim, continuou no comando da partida, com mais posse de bola e ataques perigosos. No primeiro chute a gol, só para variar, Lampe defendeu tentativa de Paulinho.

Tranquilo em campo e sem sentir pressão, o Brasil administrou o ritmo de jogo no segundo tempo sem ser ameaçado na defesa. A Bolívia era fraca demais para levar perigo e se perdia sozinha nos lances ofensivos. Nem mesmo o estádio lotado chegou a exercer tamanha pressão, pois muitos torcedores estavam mais ansiosos para aplaudir Neymar do que contar com alguma vitória. Mas palmas de verdade, só para Lampe, autor de novas defesas.

Os testes promovidos pelo técnico Tite na escalação tiveram poucas oportunidades para mostrar serviço. O zagueiro Thiago Silva se machucou e saiu ainda no primeiro tempo e o lateral-esquerdo Alex Sandro pouco apareceu no ataque.

FICHA TÉCNICA

BOLÍVIA 0 x 0 BRASIL

BOLÍVIA - Lampe; Gutiérrez, Valverde e Ráldes; Bejarano, Justiniano (Castro), Machado, Arce (Salcedo) e Morales; Marcelo Moreno e Fierro (Álvarez). Técnico: Mauricio Soria.

BRASIL - Alisson; Daniel Alves, Miranda, Thiago Silva (Marquinhos) e Alex Sandro; Casemiro; Philippe Coutinho (Willian), Paulinho (Fernandinho), Renato Augusto e Neymar; Gabriel Jesus. Técnico: Tite.

CARTÃO AMARELO - Valverde (Bolívia).

ÁRBITRO - Fernando Rapallini (Fifa/Argentina).

RENDA E PÚBLICO - Não disponíveis.

LOCAL - Estádio Hernando Siles, em La Paz (Bolívia).

A seleção brasileira aprendeu na prática e com derrotas doloridas como se deve fazer para se chegar em La Paz e enfrentar a Bolívia. Até a comissão técnica de Tite elaborar a logística para o jogo desta quinta-feira, pelas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2018, muitos jogadores tiveram de passar mal ou apostar em canja de galinha e sorvete como soluções para minimizar os efeitos da altitude de 3,6 mil metros acima do nível do mar.

As passagens brasileiras pela capital mais alta do mundo tiveram peripécias impensáveis para os dias atuais. Na primeira das sete visitas, em 1979, o Brasil enfrentou a Bolívia pela Copa América com uma programação bem estranha em comparação à atual. A delegação viajou no dia do jogo pela manhã e entrou em campo à noite.

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"Muitos jogadores se sentiram mal. Eu não estava bem em campo, estava com dor de cabeça, com dificuldade para respirar. O Zico não conseguiu jogar. Ele sequer foi ao estádio e ficou sob cuidado médico", relembrou o ex-zagueiro Oscar Bernardi. A derrota por 2 a 1 logo na estreia em La Paz causou um trauma.

A agenda mais comum das equipes hoje em dia é desembarcar em La Paz cerca de duas horas antes do começo do jogo, pois, segundo os fisiologistas, os efeitos da altitude só começam a aparecer seis horas depois da chegada à cidade.

O susto em 1979 causou uma mudança radical dois anos depois, pelas Eliminatórias. O técnico Telê Santana levou a equipe para se preparar durante duas semanas na altitude de Quito, a 2,8 mil metros. "Fizemos uma ambientação, com amistosos e treinos para não sentir a altitude. Isso nos ajudou a ganhar", afirmou Oscar. O Brasil venceu por 2 a 1.

Desde então, o calendário apertado da seleção obrigou a adotar a logística atual, com hospedagem em Santa Cruz de la Sierra, a 416 metros de altitude, e viagem somente no dia do jogo. A programação foi inaugurada em 1993, no dia da derrota por 2 a 0, a primeira do Brasil na história das Eliminatórias.

Antes da partida, a comissão técnica se preocupou minuciosamente com a alimentação. Canja de galinha de prato principal, sorvete e biscoitos de sobremesa, mais muita ingestão de líquido estavam no cardápio do elenco como formas de ajudar na altitude. Apesar do resultado ruim, a programação de viagem para a Bolívia foi repetida todas as vezes depois.

A última vitória brasileira em La Paz foi em 1997, na final da Copa América. Mesmo o autor do último gol dos 3 a 1 na decisão, o meia Zé Roberto, diz não ter boas lembranças da Bolívia. "Em 2001 eu perdi a minha vaga na Copa do ano seguinte em um jogo lá. O time foi mal, perdemos por 3 a 1 e depois daquilo nunca mais fui chamado pelo Felipão", afirmou o jogador do Palmeiras.

Depois do sucesso em 1997 e do fracasso em 2001, a seleção voltou duas vezes para La Paz pelas Eliminatórias. Em 2005, empatou por 1 a 1 e em 2009 perdeu por 2 a 1.

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Com o objetivo de aliviar os problemas de locomoção no maior conglomerado urbano da Bolívia, que conta com 1,6 milhão de pessoas, um teleférico que conta com uma extensão de 2,6 quilômetros foi instalado na capital La Paz. A curiosidade é porque o equipamento tem a maior altura do planeta entre os sistemas de transportes urbanos de massa e não turísticos.

O presidente Evo Morales inaugurou um dos carros e depois, fez um pronunciamento otimista. “Não é apenas um teleférico para o povo de La Paz, mas de toda a Bolívia e com toda certeza vai ajudar a desenvolver o setor do turismo”, afirmou o presidente.

Construído por uma companhia austríaca, o teleférico custou 234,6 milhões de dólares e o seu percurso tem duração de 10 minutos. Uma segunda linha, de 7,3 quilômetros, já está em fase de construção. A inauguração completa está marcada para as eleições gerais, marcada para o dia 12 de outubro deste ano, em que Morales tenta o terceiro mandato. O governo afirma que o sistema vai melhorar o trajeto entre El Alto e La Paz, que tem um movimento diário de aproximadamente 200 mil pessoas.

O teleférico pode absorver cerca de 20% deste trânsito, com até 10 passageiros em cada carro. A tarifa custa três bolivianos, o que não chega a um real. (Confira todos os detalhes no video.)

Já no Brasil, o Rio de Janeiro abriga desde julho de 2011 o primeiro sistema de transporte de massa por cabo no país. Com 3,5 quilômetros de extensão e 152 gôndolas com capacidade para oito pessoas cada, o teleférico do Complexo do Alemão atende a cerca de 10 mil usuários por dia em uma viagem de aproximadamente 16 minutos.

 

Um motim de policiais bolivianos que pedem aumentos salariais se espalhou ao redor da Bolívia, com cerca de quatro mil efetivos ocupando os quartéis. Manifestantes saquearam e provocaram um incêndio de documentos e uniformes em um escritório policial em La Paz, mas de maneira geral o protesto parece pacífico. Além disso, a rebelião se espalhou de um quartel perto do palácio presidencial para uma segunda unidade também em La Paz e para capitais das províncias, como Santa Cruz, Cochabamba, Oruro, Sucre e Tarija.

"O confronto não é a maneira certa para conquistar as reivindicações. Peço aos meus camaradas que pensem e abandonem as medidas de pressão, se sentem e negociem com o alto comando" da polícia, disse o comandante geral da polícia, o coronel Victor Maldonado.

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Já o ministro da Casa Civil, Carlos Romero, pediu aos amotinados que "deixem as medidas de pressão e voltem aos seus deveres". Romero disse que o governo quer diminuir a diferença entre os salários da polícia e do exército, bem como entre os salários dos policiais da cúpula e os da base, mas o motim não é o caminho. "O caminho não é a pressão, a tomada e a destruição dos bens públicos".

"Esse é o conflito mais grave que o presidente Evo Morales enfrenta. Se ele não for resolvido pacificamente, poderá detonar uma crise política, como já ocorreu no passado na Bolívia", disse o analista político boliviano Carlos Cordero. Evo teve que antecipar sua volta do Brasil, onde participava da cúpula Rio+20, para enfrentar a situação. O mandatário convocou uma reunião de emergência do gabinete para esta sexta-feira, disse Romero.

Cordero acredita que se não houver a abertura de diálogo em breve, o governo terá que tirar soldados dos quartéis e enviar as tropas para as ruas. "O cenário é difícil" avalia o analista.

As informações são da Associated Press.

Cerca de 30 policiais de uma unidade de elite da polícia boliviana fizeram um motim nesta quinta-feira, expulsaram seus comandantes e tomaram o quartel, ao lado das suas mulheres. Os policiais pedem salários mais altos. O quartel fica a apenas 100 metros do palácio presidencial da Bolívia.

Os policiais pedem que seus salários sejam igualados aos dos soldados e também uma aposentadoria que cubra 100% do salário que recebiam na ativa. Na Bolívia, um policial recebe US$ 144 por mês e os policiais não se acalmaram com um aumento de 7% concedido pelo governo neste ano. Um porta-voz dos amotinados, Edgar Ramos, disse que outros 500 policiais ao redor da capital aderiram ao motim e ocuparam quartéis e delegacias.

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O governo negou que parte da polícia tenha se amotinado. O ministro da Casa Civil, Carlos Romero, disse em declarações à Agência Boliviana de Informação (ABI), do governo, que "alguns setores" tentam aumentar os protestos feitos pelas mulheres de alguns policiais.

As informações são da Associated Press.

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