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A ex-ginasta Lais Souza revelou que sofreu abusos sexuais de cuidadores desde que ficou tetraplégica. Em conversa com o ex-BBB Rodrigo Mussi, a medalhista em Jogos Pan-Americanos afirmou também que foi vítima de furtos.

"O que eu tive de aprender a ler a pessoa, ver a atitude, perguntar de uma forma para pegar no pulo, mas, na maioria das vezes, é impossível. Eu já fui abusada de criança, com quatro anos. Depois do meu acidente, foi quando fiquei vulnerável. Foram abusos inesperados. Eu estava deitada, dormindo... Simplesmente sem ver o que estava ocorrendo. Não tenho sensibilidade em 100% do corpo, e a pessoa aproveita daquilo. Se eu deitar de barriga (para baixo), não sei o que está acontecendo e tenho muitos procedimentos que preciso fazer nessa posição", disse Laís.

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Na entrevista, a ex-ginasta afirmou que conta com quatro cuidadores e que há um percentual elevado de profissionais com quem já contou que não são bons. "De cada 10, quatro não são legais", disse Mussi sobre diálogo que teve com a assessora de Laís.

Lais contou que está com a confiança nas pessoas bastante abalada depois desses traumas. "Minha confiança é bem abalada. Para eu confiar em alguém preciso conviver. Quando vai entrar um cuidador, eu explico tudo como quero, deixo tudo no lugar certo para que ele não precise dar nem um passo para lá e tudo fique no meu controle. Hoje 'confio' (nos atuais cuidadores). mas eu desconfiaria até da minha própria família."

A ex-ginasta revelou que os casos aconteceram, em sua maioria, quando estava pegando no sono e não há um perfil específico de abusadores. "Mas a maioria foi quando estava quase dormindo. Já aconteceu com homem, mulher, homem gay e mulher gay. Quem já passou por isso sabe que quem tem de ouvir é o homem hétero, mas também a população em geral. Nosso corpo é nosso corpo e não tem de ser invadido."

Por fim, Lais afirmou que sentiu medo ao denunciar os abusos, reforçou que não sofreu ameaças, mas apontou furtos e chacoalhões como outros acontecimentos que marcaram os últimos anos. "Simplesmente denunciei. Alguns me deram medo, confesso. Medo de a pessoa vir atrás de mim e me matar. Só medo mesmo (não teve ameaça). Não (houve) só abusos, como pequenos furtos dentro da minha casa. Um moleque já me chacoalhou, e eu estava na Disney com ele. Ele estava cuidando de mim lá e me chacoalhou."

Em janeiro de 2014, durante um treinamento para participar dos Jogos Olímpicos de Inverno de Sóchi, Lais colidiu com uma árvore e sofreu uma torsão da coluna cervical que a deixou tetraplégica. A partir daquele momento, a ex-ginasta passou a contar com cuidados intensivos. Atualmente, Lais dá palestras e se dedica à arte plástica.

A ex-ginasta Laís Souza, tetraplégica desde 2014 depois de sofrer um acidente enquanto praticava esqui na neve, postou nesta segunda-feira (17) uma foto em pé em seu Instagram e emocionou os fãs.

Laís, desde que sofreu o acidente, tem dado exemplo de persistência e superação. Sua evolução é sempre acompanhada de perto por seus seguidores que demonstram carinho com a ex-atleta. O post em que Laís está de pé já tem 98 mil curtidas e quase dois mil comentários.

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Lais postou a foto em que aparece de pé com ajuda de uma órtese e disse na legenda: "A minha alma de atleta me faz não ficar sentada, a busca eterna de conhecimento me faz ficar em pé. @estacio_brasil obrigada, por desde do primeiro momento que me senti de joelhos, me estendeu a mão gratuitamente até os 'milagres' que colho hoje e ainda colherei”.  

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De seus 29 anos, 21 foram praticando esportes. Laís Souza começou a treinar ginástica artística aos quatro. Naquela época, não sabia ao certo qual modalidade a encantava, mas pediu para sua mãe um teste de presente de aniversário. Com o passar do tempo, descobriu: a liberdade a seduzia. Hoje, perto de completar cinco anos desde o acidente que a deixou tetraplégica, a paulista tem convicção de que essa é sua maior saudade: "Sinto falta de me sentir livre".

Para ela, as inúmeras horas de treino eram recompensadas com esse sentimento. A liberdade de dar um mortal no ar e fazer uma acrobacia. Atualmente, seu maior avanço também envolve essa mesma sensação. "Eu consegui ficar sentada sozinha, apoiada nos braços. Fiquei muito feliz porque é uma posição em que me sinto independente", analisou.

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A ex-atleta largou a ginástica depois de passar por cerca de 13 cirurgias para corrigir lesões. Ficou um tempo longe do esporte, mas não durou muito: encontrou no esqui aéreo a possibilidade de voltar a sentir a adrenalina e, de novo, a liberdade que sempre prezou. Uma semana antes da Olimpíada de Sochi, na Rússia, Laís desceu a montanha de Park City, nos Estados Unidos. A pedido de seu técnico, não fez manobras para não correr riscos.

"Eu olhei para trás para falar com a Josi Santos", relembrou. "Vem devagar porque está muito rápido, está escorregando muito", alertou a amiga antes de voltar a olhar para a frente. Depois disso, um apagão. Acordou no chão, já sem conseguir se mover e sem saber ao certo com o que tinha se chocado. Mas também, pouco importa. Laís tem consciência de que não tem como voltar para trás. "O que eu entendi é que não tem uma outra forma: ou eu encaro e tento ser feliz ou a gente para por aqui", observou.

Como desistir nunca foi uma opção, não seria agora. Mas se engana quem pensa que foi fácil. Mesmo com os médicos explicando a sua situação, ela custou a acreditar. "Não caiu a ficha, eu fui percebendo o que estava acontecendo porque fazia toda força do mundo e não conseguia mover um dedinho", contou a ex-atleta.

Chorou e questionou durante meses até perceber que a solução é ver as coisas pelo lado positivo. "Eu comemoro o fator de ter sobrevivido", disse.

Ela deixou a cidade de São Paulo, se mudou para a praia de Itaparica, no Espírito Santo, e passou a dar valor para coisas que não dava antes. Formou uma pequena família com sua namorada Paula, quem carinhosamente chama de "mulher", um gato e um cachorro. Além, é claro, dos dois cuidadores que se revezam. Para ela, essa está sendo a parte mais difícil da adaptação: ter sempre alguém ali, no meio.

"Neste corpo novo que o acidente me deu de herança, nem xixi e cocô eu consigo fazer sozinha. Qualquer coisa que tenho que fazer hoje eu preciso de alguém comigo", descreveu. "Espera só um minutinho. Você puxa meu pé por favor? Ele está caído. Deixa igual o outro, em baixo da perna", pediu, antes de retomar o raciocínio.

ACEITAÇÃO - Quase cinco anos depois, a ex-ginasta ainda está no processo de aceitação. Quando acha que já passou por tudo, aparece alguma outra coisa e mostra que ainda tem muito mais para aprender. Até os sonhos dessa nova Laís mudaram. "No começo foi ficar em pé, voltar a andar. Depois, com o amadurecimento tanto meu quanto do meu físico, eu fui entendendo que tinha que correr atrás de outras coisas", explicou.

Laís continua querendo andar. Mais que isso, tem fé que isso vai acontecer. Mas, no momento, a sua preocupação é outra: a questão financeira aliada ao envelhecimento. Além de querer ter filhos, os gastos já são bem altos. "Esse é meu maior medo. Não é fácil, são R$ 2 mil de sonda por mês só para fazer xixi, imagina mais para frente e com todos os custos restantes", refletiu.

A ex-ginasta recebe uma ajuda do governo, tem um patrocinador e dá palestras. Depois do acidente, pensou em voltar a praticar algum esporte, mas não se apaixonou por nenhum a ponto de entrar de cabeça. "Eu não fechei essa porta, mas a princípio tem outras coisas que eu venho me apaixonando", revelou.

Isso inclui ler livros, ficar com seus bichos, cuidar mais de sua alimentação, amar, dividir. Seja com sua namorada, seus familiares ou seus seguidores. Entre as mudanças que a doença trouxe, Laís passou a ouvir mais e falar menos. Ainda assim, compartilha com 597 mil seguidores no Instagram os passos dessa caminhada.

"Às vezes eu percebo que o dia está difícil, aí abro as redes sociais e vejo recado das pessoas com problemas maiores que o meu, dificuldades maiores que as minhas e isso me ajuda a continuar", refletiu a ex-ginasta. Fica aí a lição.

Em janeiro de 2014 Lais Souza, de 29 anos, sofreu um acidente que a deixou tetraplégica. Na última quinta-feira (20), a ex-ginasta usou seu perfil oficial no Instagram para compartilhar um momento de evolução no seu quadro.

Na foto, Lais Souza aparece de pé, com órteses, que se assemelham com um andador. Na legenda da publicação, a ex-ginasta escreveu um trecho da música 'Mais uma Vez', da banda Legião Urbana. Uma enxurrada de comentários comemorando a nova fase de Lais tomaram conta do seu perfil. "Você pode tudo", escreveu uma usuária.

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Confira a foto: 

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O jovem Mateus da Silva Souza de 27 anos, irmão da ex-ginasta olímpica Lais Souza, morreu afogado quando praticava pesca subaquática, no fim da tarde de sexta-feira, 7, numa represa do Rio Grande, em Miguelópolis, interior de São Paulo. De acordo com a Polícia Civil, ele passava o feriado com a família em um rancho, quando decidiu pescar com os amigos.

Ele foi deixado num ponto da represa e, quando o barco voltou para buscá-lo, por volta das 17 horas, o rapaz não foi encontrado.

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Os amigos fizeram buscas no local e o encontraram submerso e já sem vida em um ponto de pouca profundidade. Familiares disseram à polícia que ele conhecia o local e praticava com frequência a pesca subaquática de tucunaré. Silva não usava cilindro de oxigênio.

O corpo foi levado para perícia no Instituto Médico Legal (IML) de Ituverava e era velado, na manhã deste sábado, 8, em Ribeirão Preto, onde mora a família. A Polícia Civil abriu inquérito e aguarda o laudo do IML para apurar a causa da morte.

A irmã da vítima, Lais da Silva Souza, fez parte da equipe brasileira que disputou os jogos Olímpicos de Atenas, na Grécia, em 2004, e de Pequim, na China, em 2008. Em 2012, ela foi convocada para a seleção brasileira de ginástica artística feminina, mas sofreu uma lesão na mão esquerda durante os treinos e deixou a equipe.

Em 2014, quando se preparava para disputar os Jogos Olímpicos de Inverno de Sochi, na Rússia, Lais se chocou com uma árvore na estação de esqui e sofreu grave lesão na coluna cervical. A ex-ginasta ainda se recupera da lesão.

Tetraplégica há três anos em consequência de um acidente de esqui, a ex-ginasta Lais Souza segue sua recuperação. Na última semana, ela postou vídeos onde fica em pé pela primeira vez, durante um uma sessão de fisioterapia.

Para isso, Lais utilizou estabilizadores e contou com a ajuda de um fisioterapeuta. Além de se erguer, deu sinais de maior força, realizando alguns movimentos com os braços e até mesmo movendo objetos.

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Lais Souza sofreu o acidente que a deixou tetraplégica em 2014, em Salt Lake City (Estados Unidos), quando treinava para participar da Olimpíada de Inverno de Sochi no esqui aéreo.

Desde então, a recuperação de Lais vem apresentando melhora gradativa. Ainda em 2014, a ex-ginasta voltou a sentir o pé, e no ano passado apareceu mexendo o braço. Ela sonha com a possibilidade de voltar a andar normalmente. Consegue mexer os ombros, o pescoço e a cabeça e tem sensibilidade em partes do corpo.

Nos Jogos Olímpicos do Rio, Lais participou ao carregar a tocha olímpica em uma cadeira de rodas especial, que a deixava ereta. "Minha tocha representa todos os cadeirantes", disse na ocasião, emocionada.

O verão é a temporada favorita de grande parte dos brasileiros, sim ou claro? Para os amantes da estação mais “tropicaliente” de todas, a TV LeiaJá traz as “Dicas de Verão”, com sugestões de entretenimento e os mais diversos cuidados necessários para os hábitos da temporada.

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As dicas de hoje são com a nutricionista Laís Souza, na bossa praia de Boa Viagem. Confira: 

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Laís Souza comoveu o público neste domingo no Parque do Ibirapuera, em São Paulo. Ela assumiu a condução da tocha olímpica dos Jogos Rio-2016 em uma cadeira de rodas adaptada. A ex-ginasta se recupera da perda dos movimentos nos braços e pernas. Ela sofreu um acidente de esqui aéreo, quando se preparava para os Jogos Olímpicos de Inverno de Sochi, na Rússia, há dois anos, que a deixou tetraplégica.

"Minha tocha representa todos os cadeirantes", disse Laís, visivelmente emocionada. Quase de pé e com passos lentos, ela recebeu muitos aplausos. Gritos de "guerreira" a incentivaram durante um trajeto simbólico. "Eu fiquei muito emocionada quando as pessoas gritaram meu nome. Treinamos muito para que desse tudo certo", afirmou. "Estou carregando não só a minha felicidade, mas a vontade e a felicidade de muitas pessoas. A participação dos cadeirantes, dos brasileiros em geral".

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Gustavo Borges, ganhador de quatro medalhas olímpicas, recebeu a tocha na rua Boavista, ainda no centro da capital. Ele fez questão de levar a família para prestigiar o evento. "É uma emoção diferente, por ser na cidade onde moro. Agora é o momento de ficar na torcida, com a minha mãe. Até porque se eu caísse nas piscinas, iria sentir o corpo meio dolorido e perderia para alguém 20 anos mais novo", brincou o atual comentarista das provas da modalidade, antes de dar um abraço no ex-jogador de vôlei e campeão olímpico em Atenas-2004, Giovane Gavio.

No Teatro Municipal, o maestro João Carlos Martins dividiu a emoção com Casagrande. Na subida da Consolação, o ex-jogador de futebol e atualmente comentarista de TV passou a vez. Ele lembrou que a cidade será palco de partidas do torneio de futebol. "Convido a torcida do Corinthians para assistir, da Arena, a semifinal do futebol masculino e a disputa do bronze feminino", disse.

Marcus Vinícius d’Almeida, de 18 anos, vai disputar os Jogos Olímpicos Rio-2016 no de tiro com arco. Vice-campeão da Copa do Mundo e campeão mundial Sub-17, ele participou do revezamento da tocha e neste domingo mesmo foi para a Vila Olímpica, no Rio. "Nosso grupo tem uma meta: fazer o melhor. E nosso melhor tem grandes chances de medalha. A emoção está batendo", afirmou.

A presidente Dilma Rousseff sancionou lei que concede pensão especial vitalícia à ex-ginasta Laís da Silva Souza. Segundo a norma, a pensão será mensal e "em valor atual equivalente ao limite máximo do salário de benefício do Regime Geral de Previdência Social (RGPS)". Este ano o teto da Previdência é de R$ 4.663,75.

Laís ficou tetraplégica ao sofrer acidente em treino de esqui aéreo ocorrido em janeiro de 2014, na cidade norte-americana de Salt Lake City, quando se preparava para competir os Jogos Olímpicos de Inverno do ano passado, em Sochi, na Rússia. A lei diz que a pensão é "personalíssima e não se transmite aos herdeiros da beneficiária".

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A norma, publicada no Diário Oficial da União, determina que o valor mensal da pensão será atualizado pelos mesmos índices e critérios estabelecidos para os benefícios do RGPS. A despesa "correrá à conta do programa orçamentário Indenizações e Pensões Especiais de Responsabilidade da União".

Laís, de 26 anos, participou Jogos Olímpicos de 2004 e de 2008, em Atenas e Pequim, respectivamente, pela equipe de ginástica artística do Brasil. Depois, ela trocou de esporte e passou a competir no esqui aéreo, sofrendo o grave acidente às vésperas da Olimpíada de Inverno de Sochi.

A pensão vitalícia para a ex-ginasta já havia sido aprovada na Câmara dos Deputados e no Senado, no ano passado, mas ainda era necessária a sanção da presidente Dilma para entrar em vigor, o que aconteceu agora.

No dia em que completa 26 anos de idade, Lais Souza voltou neste sábado ao País. A ex-ginasta, que sofreu grave acidente enquanto treinava para os Jogos Olímpicos de Inverno, desembarcou no Rio acompanhada do médico do COB (Comitê Olímpico Brasileiro) Antonio Marttos Júnior e da mãe, Odete.

A expectativa é que Lais participe e seja homenageada no Prêmio Brasil Olímpico, que vai acontecer na próxima terça-feira, no Theatro Municipal do Rio. Ela seguir para São Paulo na sequência e só depois disso retornar para a casa dos pais, em Ribeirão Preto.

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Desde junho, quando recebeu alta hospitalar, ela vive em um apartamento custeado pelo COB em Miami. Nesse período, Lais passou por um tratamento com células-tronco - a terceira e última cirurgia para implantação aconteceu no dia 4 de dezembro. E, com uma recuperação surpreendente, voltou a respirar, comer e falar normalmente.

Ex-ginasta de sucesso - esteve na Olimpíada de Atenas, em 2004 -, Lais se aventurava num novo esporte, o esqui, quando sofreu um grave acidente no dia 27 de janeiro. Na ocasião, ela treinava em Salt Lake City, nos Estados Unidos, para poder representar o Brasil nos Jogos de Inverno em Sochi, em fevereiro, na Rússia.

Inicialmente socorrida em Salt Lake City, Lais logo foi transferida para o Hospital da Universidade de Miami, um centro de referência no tratamento de pacientes com lesão na medula. Assim, pôde ser acompanhada de perto pelo médico brasileiro Antônio Marttos Júnior, que trabalha lá e também é funcionário do Comitê Olímpico do Brasil (COB).

Lais Souza desembarca no Rio neste sábado, mesmo dia em que completa 26 anos de idade. Depois de ficar quase um ano nos Estados Unidos, em recuperação do grave acidente que sofreu quando treinava para os Jogos Olímpicos de Inverno, ela volta para o Brasil, onde vai continuar seu tratamento.

Ex-ginasta de sucesso - esteve na Olimpíada de Atenas, em 2004 -, Lais se aventurava num novo esporte, o esqui, quando sofreu um grave acidente no dia 27 de janeiro. Na ocasião, ela treinava em Salt Lake City, nos Estados Unidos, para poder representar o Brasil nos Jogos de Inverno em Sochi, em fevereiro, na Rússia.

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Inicialmente socorrida em Salt Lake City, Lais logo foi transferida para o Hospital da Universidade de Miami, um centro de referência no tratamento de pacientes com lesão na medula. Assim, pôde ser acompanhada de perto pelo médico brasileiro Antônio Marttos Júnior, que trabalha lá e também é funcionário do Comitê Olímpico do Brasil (COB).

Desde junho, quando recebeu alta hospitalar, ela vive em um apartamento custeado pelo COB em Miami. Nesse período, Lais passou por um tratamento com células-tronco - a terceira e última cirurgia para implantação aconteceu no dia 4 de dezembro. E, com uma recuperação surpreendente, voltou a respirar, comer e falar normalmente.

Segundo Antonio Marttos Júnior, a recuperação de Lais poderá ser realizada no Brasil com a mesma qualidade que vinha sendo feita em Miami. Mas o COB ressalta que, "havendo a necessidade de retorno aos Estados Unidos para a revisão de seu quadro clínico, ou mesmo em caso de início de outro protocolo", dará o apoio necessário para a viagem e o tratamento dela.

Além dos recursos do COB e da Confederação Brasileira de Desportos na Neve (CBDN), Lais recebeu doações financeiras de pessoas físicas e empresas, em campanha feita por sua família, para poder bancar o tratamento nos Estados Unidos. E o Senado Federal já aprovou uma pensão especial vitalícia para ela, no valor de R$ 4.390,24 por mês.

Com o retorno ao País, Lais deve aparecer na cerimônia de entrega do Prêmio Brasil Olímpico, premiação anual do COB, que acontecerá na terça-feira, no Theatro Municipal do Rio. Depois, poderá passar as festas de fim de ano com a família em Ribeirão Preto, no interior de São Paulo.

Neymar aproveitou a folga das atividades da seleção brasileira, neste sábado, para visitar Laís Souza, ex-atleta brasileira que ficou tetraplégica e está em processo de recuperação em Miami. O camisa 10 presenteou a atleta com camisas do Brasil e do Barcelona e aproveitou para registrar o encontro em sua conta nas redes sociais.

"Que prazer conhecer essa garota pessoalmente, só de estar ao lado dela, você sente uma sensação boa, de quem ACREDITA... Guerreira, você é um espelho de força para todos nós, oro e peço a Deus pra que faça um milagre em sua vida, e acredito que com a sua fé, a da sua família, dos seus amigos, e de seus fãs vai acontecer !! Que Deus te ilumine e te guarde … #FORÇALAIS @lalikasouza", escreveu o jogador.

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Na sexta-feira, Laís Souza havia recebido uma camisa da seleção brasileira autografada por todos os jogadores das mãos do coordenador de seleções, Gilmar Rinaldi. O encontro foi realizado na sede do Miami Project, instituto que faz parte da Universidade de Miami e realiza pesquisas da cura da paralisia.

"Todos os jogadores da seleção estão apoiando a Laís em seu processo de recuperação", afirmou Gilmar Rinaldi. "Gosto muito de futebol e vou torcer bastante pelo Brasil", respondeu a ex-ginasta.

Laís ficou tetraplégica depois de um acidente enquanto se preparava para a Olimpíada de Inverno de Sochi, na Rússia. No dia 27 de janeiro, ela sofreu um acidente em Salt Lake City, nos Estados Unidos, ao bater em uma árvore e sofrer uma lesão na coluna cervical.

Ela deverá ser uma das primeiras pacientes a participar de novos tratamentos do Miami Project. Depois de conseguir uma autorização especial do FDA, órgão de controle americano, iniciou um tratamento com células-tronco. Seu principal objetivo é recuperar os movimentos, principalmente dos membros superiores.

A ginasta Laís Souza encara o processo de recuperação de uma lesão medular que a deixou tetraplégica como uma nova competição e demonstra que ainda se sente como atleta. "Estou encarando tudo isso como se fosse uma competição. Como se eu estivesse me preparando para uma Olimpíada. Nós vamos encontrar a cura para a paralisia. Vai ser um caminho difícil, mas nós vamos conseguir", disse ela na manhã desta sexta-feira, em Miami, onde mora e realiza tratamento, em entrevista coletiva.

Laís se acidentou durante treino em 27 de janeiro em Salt Lake City, quando se preparava para disputar os Jogos Olímpicos de Inverno de Sochi. Ela competiria no esqui aéreo, mas a grave lesão entre a terceira e a quarta vértebras deixou-a sem movimentos.

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Desde o momento da lesão, Laís se recupera nos Estados Unidos. Nesta sexta, o Miami Project, instituto que faz parte da Universidade de Miami e realiza pesquisas da cura da paralisia, apresentou a nova fase de tratamento pelo qual a atleta está passando com a utilização de células-tronco. A ação é pioneira no país e precisou de autorização especial do FDA (Food and Drug Administration) e intervenção dos governos norte-americano e brasileiro.

Antônio Marttos, médico da Universidade de Miami, indicado pelo Comitê Olímpico Brasileiro (COB) para acompanhar o caso, afirma que a expectativa é de que ela consiga recuperar algum tipo de movimento, principalmente nos membros superiores. "Ela usa a mentalidade de atleta em cada momento da recuperação, como conseguir se alimentar pela boca e falar mais alto, por exemplo", diz o médico brasileiro. "Mas não podemos ter ansiedade. Estamos falando de meses e anos", disse o médico.

"Eu estou bem, estou melhorando, graças a Deus. Tem muitas coisas acontecendo comigo. Muitas coisas que precisam ser explicadas, até mesmo para eu conseguir engolir. Eu não conseguiria explicar tudo que eu passei. Estou me sentindo especial agora. Estava na hora errada, no lugar errado. Isso tudo está vindo à tona. Eu não estou confortável com a posição que estou, mas as pessoas que estão ao meu lado estão me ajudando", disse Laís.

O plenário da Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira um projeto de lei que concede pensão especial a Lais Souza, vítima de uma acidente no início deste ano durante os treinamentos para os Jogos Olímpicos de Inverno de Sochi (Rússia). O projeto prevê uma pensão mensal de R$ 4.390,24, que corresponde ao limite máximo do benefício previsto no Regime Geral da Previdência Social. O texto seguirá agora para o Senado.

De autoria dos deputados Mara Gabrilli (PSDB-SP) e Rubens Bueno (PPS-PR), o projeto diz que a pensão será vitalícia, de caráter "personalíssimo" e não será transmitida aos herdeiros da atleta. O valor fixado segue a mesma regra dos auxílios especiais concedidos aos ex-jogadores de futebol que foram campeões mundiais na Copa de 1958, de 1962 e de 1970.

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Na justificativa do projeto, os deputados lembram que Lais Souza teve a terceira vértebra fraturada e lesão medular definitiva, o que comprometeu suas funções motora, sensitiva e autonômica. Eles argumentam que a atleta é oriunda de família humilde de Ribeirão Preto, no interior de São Paulo, e que precisa de uma fonte permanente de subsistência para que possa conviver com a nova realidade.

Ex-ginasta com passagem de sucesso pela seleção brasileira, Lais Souza sofreu um grave acidente em 21 de janeiro deste ano, quando descia a pista de esqui de Salt Lake City, nos Estados Unidos, e se chocou com uma árvore, durante seus treinos para disputar a prova de esqui aéreo nos Jogos de Inverno de Sochi, em fevereiro, na Rússia. Ela ficou quatro meses internada em um hospital norte-americano, mas vem mostrando grande evolução no tratamento.

O projeto ressalta que já existe um programa orçamentário da União prevendo o pagamento de indenizações e pensões especiais de forma individualizada. Como exemplo, os autores da proposta destacam o pagamento de benefícios mensais a parentes de vítimas do período da ditadura militar e lembram que outros cidadãos brasileiros foram contemplados com indenizações em parcela única, como os dependentes dos 21 profissionais do Programa Espacial Brasileiro mortos em 2003 na base de Alcântara, no Maranhão. São citados também as vítimas da Síndrome da Talidomida, as vítimas do Césio-137 de Goiânia, os atingidos pela hanseníase e as vítimas fatais da hemodiálise de Caruaru.

A recuperação da atleta Lais Souza será abordada pela Comissão de Esporte da Câmara dos Deputados. Nesta quarta-feira, uma audiência pública irá analisar o apoio que será oferecido daqui para frente à ex-ginasta.

A atleta brasileira se recupera de um acidente sofrido em janeiro deste ano, quando esquiava em Salt Lake City (EUA), treinando para os Jogos Olímpicos de Inverno, em Sochi, na Rússia. No acidente, Lais sofreu uma lesão medular e perdeu os movimentos do pescoço para baixo.

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Alvo de críticas, o Comitê Olímpico Brasileiro (COB) afirmou que o seguro de vida ou invalidez contratado por eles e pela Confederação Brasileira de Desportos na Neve (CBDN), só cobria acidentes ocorridos durante as competições, e não em treinamento.

A lei brasileira exclui, por exemplo, atletas que são patrocinados, mas não possuem carteira assinada, além de não garantir cobertura quando estes estão em treinamento - apenas atletas profissionais, com registro em carteira, têm cobertura integral de seguro de vida.

A iniciativa da audiência pública partiu da deputada Mara Gabrilli (PSDB), que é tetraplégica e recentemente visitou Lais no Jackson Memorial Hospital, em Miami. Para ela, o caso de Lais deve chamar atenção para uma reforma na legislação vigente.

"Quero propor mudanças na Lei que garantam seguro de vida para atletas profissionais e não profissionais e que ampare essas pessoas não só em competições em seu país, mas também em disputas internacionais, inclusive quando estão em treinamento", disse.

O encontro também contará com a presença de representantes do Ministério do Esporte, membros do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), da Confederação Brasileira de Desportos na Neve e do Comitê Paraolímpico Brasileiro.

Há uma semana na unidade de reabilitação de lesões musculares do Jackson Memorial Hospital, nos Estados Unidos, a ex-ginasta Lais Souza segue focada na sua rotina diária que visa a recuperação do grave acidente que sofreu em janeiro, enquanto esquiava em Salt Lake City.

Nesta quinta-feira, o Comitê Olímpico Brasileiro (COB) avisou a imprensa que não será possível atender os diversos pedidos de entrevistas feitos pelos órgãos de comunicação. Ao invés disso, divulgou uma declaração de Lais, que agradece a força enviada pelos brasileiros que torcem pela sua recuperação.

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Primeiramente gostaria de agradecer a torcida e o carinho de todos que estão rezando por mim. Estou me sentindo melhor e preparada para encarar o que vem pela frente. Continuem torcendo. Beijos", pediu Lais, em declaração divulgada pela assessoria do COB.

Acompanhada dos médicos Barth Green e Antonio Marttos Jr., este último funcionário do COB, Laís tem uma rotina diária que inclui sessões de fisioterapia motora, ocupacional, respiratória e acompanhamento de psicologia, além de adaptação à cadeira de rodas elétrica.

Lais Souza deixou nesta quarta-feira (5) a unidade semi-intensiva neurológica do Jackson Memorial Hospital, em Miami, nos Estados Unidos. Em recuperação do grave acidente que sofreu no dia 27 de janeiro, quando esquiava na preparação para os Jogos Olímpicos de Inverno de Sochi, ela foi transferida para a unidade de reabilitação de lesões medulares do próprio hospital.

A atleta brasileira sofreu uma grave lesão na coluna cervical quando esquiava no Park City, em Salt Lake City (EUA), e precisou passar por cirurgia no Hospital da Universidade de Utah. No dia 5 de fevereiro, ela foi transferida para Miami, num centro médico especializado neste tipo de recuperação. Inicialmente, ficou internada na UTI, mas foi para a semi-intensiva há duas semanas.

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Mostrando boa evolução na recuperação, ela foi agora para a unidade de reabilitação."Lais está bem, muito forte emocionalmente, e seguindo à risca tudo o que lhe é pedido cada etapa de seu processo de reabilitação. Está respirando bem, comendo de tudo, falando com todos ao seu redor", contou o médico brasileiro Antonio Marttos Jr, que trabalha para o Comitê Olímpico Brasileiro (COB).

Segundo o médico, que acompanha o tratamento desde o começo, Lais realizará agora fisioterapia motora, respiratória e ocupacional de forma intensiva, das 9 às 16 horas. "Ela já aprendeu a dirigir a sua cadeira elétrica e tem passeado pelos corredores e jardins do hospital constantemente. Lais está consciente de cada etapa em sua recuperação e muito feliz com os progressos até este momento", disse.

Ginasta com participação em duas edições da Olimpíada - Atenas/2004 e Pequim/2008 -, Lais foi cortada às vésperas dos Jogos de Londres/2012, por causa de uma lesão. Depois disso, deixou a ginástica artística e aceitou o convite da Confederação Brasileira de Desportos da Neve para aprender a praticar o esqui aéreo estilo livre e competir no esporte. Ela se preparava para disputar os Jogos de Inverno de Sochi quando sofreu o grave acidente. Agora, vem enfrentando uma dura e longa reabilitação.

O Comitê Olímpico Brasileiro (COB) comunicou nesta quinta-feira que a atleta Lais Souza deixou a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Jackson Memorial, da Universidade de Miami, pouco mais de três semanas após sofrer um grave acidente quando se preparava para os Jogos Olímpicos de Inverno de Sochi.

De acordo com o comunicado do COB, Lais apresentou evolução no seu quadro clínico, respira sem a ajuda de aparelhos. O estado de saúde da atleta é estável. "A primeira grande vitória é conseguir respirar sozinha. A Lais ainda tem uma traqueostomia conectada a oxigênio, mas está conseguindo respirar sem se cansar", disse Antonio Marttos Jr., médico do COB e da Universidade de Miami.

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Lais Souza sofreu uma grave lesão na coluna cervical no dia 27 de janeiro, quando esquiava no Park City, em Salt Lake City, no estado norte-americano de Utah. A brasileira precisou passar por cirurgia no Hospital da Universidade de Utah. No dia 5, ela foi transferida para o hospital da Universidade de Miami.

Marttos explicou os próximos passos da recuperação de Lais. "Nessa nova etapa do tratamento, vamos dar ênfase à manutenção dessa capacidade e à recuperação da parte hemodinâmica. Ela tem uma pequena válvula acoplada à traqueostomia, que permite a ela falar normalmente", disse.

O COB ressaltou em seu comunicado que não existe qualquer previsão sobre quando Laís poderá deixar o hospital de Miami e voltar ao Brasil. Mas Marttos destacou a força de vontade da brasileira no processo de recuperação. "A Lais surpreende e emociona a toda a equipe de saúde diariamente, com sua determinação e pensamento positivo. Lais é a paciente mais forte que eu já tratei", afirmou.

Ginasta com participação em duas edições da Olimpíada - Atenas/2004 e Pequim/2008 -, Lais Souza foi cortada às vésperas dos Jogos de Londres/2012, por causa de uma lesão. Depois disso, ela deixou a ginástica e aceitou o convite da Confederação Brasileira de Desportos da Neve para aprender a praticar o esqui aéreo e competir no esporte. Ela se preparava para a Olimpíada de Inverno de Sochi quando sofreu o grave acidente que a mantém internada desde então, mas agora fora da UTI.

O Comitê Olímpico Brasileiro (COB) divulgou nota oficial para confirmar que a atleta Lais Souza será transferida nesta quarta-feira(5) para o Hospital da Universidade de Miami, onde dará continuidade ao processo de recuperação da grave lesão sofrida na coluna cervical quando treinava para disputar os Jogos Olímpicos de Inverno de Sochi, cuja cerimônia de abertura será nesta sexta.

Lais, que competiria no esqui aéreo na Rússia, está internada desde o último dia 27 de janeiro no Hospital Universitário de Utah, em Salt Lake City, nos Estados Unidos, onde foi submetida a uma cirurgia de realinhamento da terceira vértebra da coluna, após se acidentar quando esquiava em Park City.

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O COB informou que a decisão de transferir Lais para Miami foi tomada pela equipe médica, formada por brasileiros e norte-americanos, que acompanha a atleta desde o pós-operatório. "O Hospital da Universidade de Miami possui vasta experiência no tratamento de lesões na coluna cervical e estamos certos de que esse trabalho ajudará muito para a recuperação da Lais. O quadro dela permanece grave, porém estável, e ainda é cedo para definir um diagnóstico de seu futuro. O importante é que ela continuará recebendo toda a atenção e o que há de mais avançado em termos de tratamento para esse tipo de lesão", disse o médico do COB, Antonio Marttos Jr., que trabalha no Hospital em Miami e acompanha o quadro clínico da atleta desde o dia seguinte ao acidente.

O COB enfatizou que Laís seguirá para Miami em um avião equipado com UTI móvel, no qual estará acompanhada por Marttos Jr. e pela fisioterapeuta Denise Lessio. Já a mãe de Lais, Odete Vieira da Silva Souza, e a gerente de planejamento esportivo do COB, Adriana Behar, seguirão rumo à cidade da Flórida em um voo comercial.

Ao falar sobre o processo de recuperação de Lais, Marttos Jr. voltou a dizer que o processo será lento, sendo que a expectativa é a de que a atleta siga internada no Hospital da Universidade de Miami pelos próximos 60 dias. "Gostaríamos de agradecer a todos os médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, e funcionários do Hospital da Universidade de Utah pelo excelente atendimento prestado à Lais. Em Miami, ela será acompanhada por equipes altamente especializadas no tratamento a este tipo de lesão. Lais está forte e pronta para esta nova etapa em seu processo de recuperação", explicou o médico do COB.

Já em Sochi para a Olimpíada de Inverno, a atleta Josi Santos afirmou que decidiu confirmar a sua participação na disputa do esqui aéreo como uma forma de homenagear Lais Souza, que sofreu um grave acidente na semana passada, quando se preparava para a competição, e segue internada em Salt Lake City, nos Estados Unidos. "Eu estou vindo para cá em uma homenagem a ela, por tudo que a gente fez durante esses sete meses treinando junto com o Ryan (Snow). Não dá para abandonar assim de uma hora para a outra porque foi muito árduo. A gente estava muito junto. Estou vindo para cá por causa dela e para representar nosso país", disse a esquiadora, ao canal SporTV.

Ex-ginasta, assim como Lais Souza, Josi Santos nunca havia participado de uma Olimpíada. E, ao lado da companheira, ela realizou uma seletiva nacional, campings de treinamento e competições, até garantir presença nos Jogos de Sochi. Abalada com o acidente de Lais Souza, Josi Santos disse que prefere não comentar sobre o estado de saúde da compatriota, se concentrando na preparação para a disputa do esqui aéreo. "Eu não gostaria de entrar em detalhes, estou muito abalada com o que aconteceu. Quero focar no meu treino. Se vocês conseguirem me respeitar, eu vou agradecer", completou.

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No dia 27 de janeiro, em Salt Lake City, Lais Souza sofreu grave acidente quando esquiava e se chocou com uma árvore. A brasileira, então, foi levada para um hospital, onde precisou passar por uma cirurgia, pois deslocou a terceira vértebra da coluna cervical. Depois, Lais Souza também passou por uma traqueostomia e uma gastrostomia, com a intenção de melhorar a respiração e a alimentação.

Além disso, um tubo fino foi inserido na traqueia para facilitar a passagem do ar pelas cordas vocais. Assim, foi possível compreender algumas palavras ditas pela brasileira, de acordo com o médico Antônio Marttos Jr., do Comitê Olímpico Brasileiro. A atleta está sem movimentos nos braços e pernas e o seu estado de saúde é considerado grave.

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