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"LaLiga tem um problema com o racismo", declarou o técnico do Real Madrid, Carlo Ancelotti, ao comentar os insultos recebidos pelo atacante brasileiro Vinicius Junior na partida em que a equipe foi derrotada por 1-0 pelo Valencia no domingo.

Carlo Ancelotti revelou que propôs a Vini Jr, que foi expulso no fim da partida, substituí-lo para proteger o atleta e denunciou a gravidade da situação, que provocou a reação do presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva em Hiroshima, Japão, onde participava na reunião de cúpula do G7.

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"Falei com ele durante o jogo, o clima estava muito pesado, muito ruim, perguntei se ele queria continuar jogando. O fato de eu achar que devo tirá-lo porque o ambiente é racista não me parece bom. Eu tenho que tirar um jogador se ele não jogar bem, mas pensar em tirar um jogador por racismo, isso nunca aconteceu comigo", afirmou Ancelotti.

O que aconteceu hoje já aconteceu outras vezes, mas não assim. É inaceitável. A LaLiga espanhola tem um problema. Não é o Vinicius. Vinicius é a vítima. Há um problema muito grave", acrescentou o técnico italiano.

Durante a partida, os torcedores no estádio Mestalla insultaram o brasileiro.

Ancelotti declarou que ouviu gritos de "mono" ("macaco" em espanhol), mas um jornalista espanhol afirmou ao técnico durante a entrevista coletiva que os torcedores gritavam "tonto" (algo como "burro" ou "estúpido") .

A explicação não convenceu o treinador italiano. "Por que o árbitro parou a partida? Porque o chamaram de 'tonto'? Não. Ele parou a partida porque abriu o protocolo de racismo. O árbitro parou a partida para abrir o protocolo de racismo. Falem com o árbitro. Ele parou o jogo por isto".

Aos 25 minutos do segundo tempo, Vini Jr apontou para um torcedor e, em seguida, os jogadores relataram os insultos ao árbitro.

Além do incidente, outro incidente envolvendo o brasileiro e Hugo Duro resultou na expulsão de Vinicius nos acréscimos, mas o árbitro não puniu o rival Duro.

"Não foi a primeira vez, nem a segunda e nem a terceira. O racismo é o normal na La Liga. A competição acha normal, a Federação também e os adversários incentivam. Lamento muito. O campeonato que já foi de Ronaldinho, Ronaldo, Cristiano e Messi hoje é dos racistas", escreveu Vinicius no Twitter.

LaLiga reagiu e afirmou que "solicitou todas as imagens disponíveis para investigar o ocorrido".

"Uma vez concluída a investigação, caso seja detectado algum crime de ódio, LaLiga adotará as ações legais cabíveis", afirmou a entidade presidida por Javier Tebas.

- "Episódio isolado" -

Em um comunicado divulgado após a partida, o Valencia CF afirma "condenar publicamente qualquer tipo de insulto, ataque ou desqualificação no futebol" e lamenta "os atos ocorridos durante 35ª rodada de LaLiga contra o Real Madrid", embora o clube tenha mencionado um "episódio isolado"

"O clube está investigando o ocorrido e tomará as medidas mais severas. Da mesma forma, o Valencia CF condena qualquer ofensa e também pede o máximo respeito aos nossos torcedores", acrescenta a nota.

"Vinicius é continuamente desrespeitado em todos os campos da Espanha", denunciou Dani Ceballos após a partida.

"Se ele (Vinicius) tivesse falado 'vou embora', eu teria saído com ele. É algo que não pode ser tolerado", declarou o goleiro Thibaut Courtois.

Vinicius recebeu várias manifestações de apoio.

"Não é possível que, quase no meio do século 21, a gente tenha o preconceito racial ganhando força em vários estádios de futebol na Europa", disse Lula ao expressar solidariedade ao atacante.

Vini Jr também recebeu mensagens de apoio de Neymar, do francês Kylian Mbappé e do cantor e compositor Gilberto Gil.

"Tô contigo", escreveu Neymar no Instagram. "Você não está sozinho. Nós estamos com você e te apoiamos", escreveu Mbappé na mesma rede social.

A LaLiga, associação responsável pela organização do Campeonato Espanhol, comunicou nesta quinta-feira que encaminhou às autoridades a sétima denúncia de um episódio de racismo com Vinícius Júnior como vítima. O novo caso, registrado no domingo passado durante o duelo entre Betis e Real Madrid, foi encaminhado à Corte de Instrução de Sevilla.

O objetivo é identificar o torcedor que usou a palavra "macaco" para ofender o atacante brasileiro, cena que tem se repetido com frequência em jogos do Real em estádios adversários. A LaLiga já foi cobrada publicamente por Vini Jr. pela falta de punições a racistas no futebol espanhol. Desde então, passou a se movimentar para coibir casos do tipo e abriu canais diretos para colaboração na identificação dos autores de injúrias raciais nos estádios. Torcedores que tiverem informações podem entrar em contato com a entidade pelo e-mail stopracismo@laliga.es.

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Na semana passada, a Comissão Estatal contra Violência, Racismo, Xenofobia e Intolerância no Esporte da Espanha pediu que um dos autores de insultos racistas contra Vini Jr. seja banido por um ano dos estádios e pague multa de 4 mil euros (R$ 22,1 mil). O indivíduo em questão é torcedor do Mallorca e tem 20 anos, mas não teve a identidade revelada pela comissão.

Além das ofensas direcionadas a Vini Jr, o jovem também é responsável pelo ataque racista a Samuel Chukwueze, meio-campista nigeriano que atua no Villarreal. Ele foi identificado após uma operação comandada pelo diretor de segurança do próprio Mallorca e prestou depoimento à polícia. Os dois casos ocorreram no Estádio Iberostar, onde o Mallorca manda suas partidas.

O Real Valladolid, time que também teve torcedores racistas atacando Vinícius, comunicou, também na semana passada, que estava trabalhando para definir a punição para um grupo de cerca de dez pessoas identificadas como autoras de insultos ao atacante.

A LaLiga, associação responsável pela organização do Campeonato Espanhol, está investigando novos ataques racistas sofridos pelo atacante brasileiro Vinícius Jr. No último domingo, durante a vitória por 1 a 0 do Mallorca sobre o Real Madrid, no estádio Iberostar, a transmissão de TV captou a voz de um torcedor dizendo "Vinícius macaco, Vinícius é um macaco".

O brasileiro também foi alvo de ofensas ao final da partida, quando se aproximou da arquibancada para tirar fotos e dar autógrafos. Também recebeu muitas vaias e foi caçado pelos jogadores rivais dentro de campo, tanto que sofreu dez das 29 faltas cometidas pelo time adversário.

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Segundo a LaLiga, o relato sobre o ocorrido foi levado à Federação Espanholas de Futebol e às autoridades locais. A entidade disse que está trabalhando com o Mallorca para identificar os responsáveis. Além disso, criou o e-mail StopRacism@laliga.es para receber informações e imagens que possam ajudar na identificação dos torcedores racistas.

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Alvo constante de racismo na Espanha, Vinicius reclamou, no final do ano passado, da falta de punição a autores de ataques racistas. "Os racistas seguem indo aos estádios e assistindo ao maior clube do mundo de perto, e a LaLiga segue sem fazer nada", reclamou na ocasião, após ser atacado por torcedores do Valladolid.

Pouco tempo depois, o brasileiro voltou a ser alvo de racismo, antes do clássico com o Atlético de Madrid do último dia 26. Um boneco vestido com a camisa de Vinicius Junior foi pendurado em uma ponte em Madri, enforcado por uma corda, abaixo de uma faixa com a frase: "Madrid odeia o Real", lema da torcida organizada Frente Atlético.

O ato fez o próprio Atlético publicar uma nota de repúdio e desencadeou uma reunião de urgência convocada pela Comissão Estatal contra a Violência, Racismo, Xenofobia e Intolerância no Esporte da Espanha. O episódio, classificado como "desprezível" pela comissão, também está sendo investigado, mas os autores ainda não foram identificados.

A LaLiga, associação esportiva responsável pela organização do Campeonato Espanhol, comunicou neste sábado (17) que irá tomar medidas judiciais contra o novo formato do Mundial de Clubes, anunciado pela Fifa na sexta-feira (16). A partir de 2025, o torneio será disputado com 32 clubes, a cada quatro anos, conforme aprovado em reunião do Conselho da Fifa.

Alterar o modelo da competição era um desejo antigo de Gianni Infantino, presidente da entidade máxima do futebol mundial. "Ainda temos que discutir alguns detalhes, mas será como uma Copa do Mundo", comentou ele durante coletiva de imprensa realizada na sexta, no Catar.

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Segundo a LaLiga, incomodada com as adaptações que terão de ser feitas no calendário, a decisão de alterar o Mundial de CLubes foi tomada "unilateralmente e sem aviso prévio", o que prejudica "de forma irreversível todo o ecossistema futebolístico". O texto ainda acusa a Fifa de não ter pensado coletivamente.

"A FIFA leva em conta apenas um pequeno grupo de clubes e jogadores, quando no futebol profissional existem muitas ligas profissionais, milhares de clubes e jogadores que não participam dessas competições internacionais. A FIFA parece esquecer isso e só pensa em alguns, sem saber o impacto em todos no futebol profissional", diz um trecho do comunicado.

"Diante dessas decisões tomadas e anunciadas sem consultar ou concordar com as partes diretamente afetadas por elas, como as ligas nacionais, os clubes que as formam e os jogadores, a LaLiga vem por meio desta informar que explorará ações judiciais para impedir o Mundial de Clubes com o formato anunciado", afirma, mais adiante.

A LaLiga também criticou a escolha do período de 1º a 11 de fevereiro para a disputa do Mundial de Clubes de 2022, que terá a participação do Real Madrid. Reclamou de não ter participado da decisão e do fato de as datas terem sido definidas apenas dois meses antes da competição, algo prejudicial aos calendários das ligas nacionais, definidos a partir de junho de 2022.

A instituição ainda mostrou insatisfação com mudanças previstas para a fase de grupos da Copa do Mundo de 2026. Como a próxima edição do Mundial aumentará o número de participantes de 32 para 48, cogitava-se adotar um formato com três equipes por grupo, mas a Fifa revelou, nesta semana, a intenção de ter quatro times em cada chave, ideia que não agrada a LaLiga.

O lateral direito multicampeão Dani Alves está de volta ao Barcelona, clube em que conquistou tudo que podia. O anúncio foi feito, nesta sexta-feira (12), pelos catalães nas redes sociais.

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A volta porém vai ser um pouco diferente para Dani, ex-São Paulo. Ele vai ser comandado pelo seu ex-companheiro de equipe Xavi, que foi anunciado recentemente como treinador do clube.

No Barcelona foram 8 temporadas e nada mais que 23 troféus conquistados entre Liga dos Campeões, Mundial de Clubes, Liga Espanhola, Copa do Rei e Supercopa da Espanha e da Europa. Além disso, ele é o 2º estrangeiro com mais jogos pelo clube Catalão. Foram 391, superado apenas por Leo Messi com 778. Ele deixou o clube em 2016 quando partiu para o PSG.

Os clubes profissionais de futebol da Espanha terminaram a temporada 2020-2021 com um prejuízo de 337 milhões de euros (R$ 2,13 bilhões na cotação atual), segundo divulgou nesta quarta-feira a LaLiga, empresa que organiza a primeira divisão do Campeonato Espanhol. O montante, contudo, não leva em conta as perdas de 487 milhões de euros (R$ 3,08 bilhões) que anunciou recentemente o Barcelona, o que elevaria o total para 824 milhões de euros (R$ 5,21 bilhões).

A LaLiga divulgou o montante na sessão informativa sobre os limites de custo salarial de cada elenco que disputará a primeira divisão do Campeonato Espanhol na temporada 2021-2022, que contou com cálculos da empresa de consultaria PWC.

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O encontro indicou a estimativa da cifra global de negócios em 2,94 bilhões de euros (R$ 18,64 bilhões), com perdas previstas de 733 milhões de euros (R$ 4,63 bilhões), considerando os 486 bilhões (R$ 3 bilhões) do Barcelona.

O diretor-geral executivo da LaLiga, José Guerra, explicou que com a manutenção da presença de público nos estádios, conforme acordo feito com o Ministério da Saúde espanhol e as autoridades regionais do setor, os clubes poderão terminar 2021-2022 com resultado melhor.

"Se for confirmado que manteremos 100% de público, se regularizam os ingressos e seja reativado o mercado de transferências, poderíamos esperar, ao fim da temporada, pelo menos, uma situação equilibrada e que já não tenhamos perdas dos clubes na primeira e segunda divisão", disse o dirigente.

O técnico Tite poderá contar com Casemiro, Éder Militão, Vinícius Jr. e Matheus Cunha na rodada tripla das Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo do Catar. O Tribunal Arbitral do Esporte (TAS) rejeitou pedido de LaLiga (Liga Espanhola) de não liberar os jogadores por causa da ampliação da Conmebol em três dias para a disputa das partidas classificatórias. A janela foi reduzida para dois dias apenas e todas as seleções da América do Sul terão seus astros que atuam na Espanha à disposição.

Tite teve de fazer uma nova convocação por causa do veto de clubes da Inglaterra em liberar os convocados e corria o risco de perder os "espanhóis" após a requisição de LaLiga. O veto é um alívio para o treinador.

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"A Fifa acolhe a decisão do Tribunal Arbitral do Esporte (TAS) rejeitando o pedido da espanhola LaLiga de anular a decisão da FIFA de estender por dois dias a janela internacional para as eliminatórias para a Copa do Mundo da FIFA na América do Sul", informou a Fifa, em nota oficial.

"Esperamos agora que a liberação de jogadores para as próximas eliminatórias da Copa do Mundo da FIFA na América do Sul ocorra de acordo com a recente decisão da FIFA, cuja legalidade e legitimidade foram hoje reconhecidas na decisão do TAS."

A Liga Espanhola soltou nota reprovando, mas acatando a decisão e anunciou modificações de datas de jogos do Campeonato Espanhol para não prejudicar as equipes. E reclamou que o problema se repetirá em outubro, com nova rodada das Eliminatórias na América.

"Diante da negação de medidas cautelares pelo Tribunal Arbitral do Esporte (TAS), que consideramos não estar de acordo com a lei na forma, no conteúdo e na pessoa que tomou a resolução, e à qual se acrescenta que o pedido das referidas medidas foi indeferido sem qualquer motivação por parte do tribunal, a LaLiga prosseguirá com os procedimentos implementados nos diversos órgãos judiciais, visto que a decisão da Fifa sobre a alteração do calendário internacional transcende o problema causado nesta ocasião, por se tratar de uma declaração plena de intenções de intervir indiretamente nas autonomias das ligas, em um claro abuso de direitos", protestou LaLiga.

"A LaLiga apresentou este pedido em defesa da integridade de nossa competição e dos direitos dos clubes afetados pela convocação de jogadores para as equipes da Conmebol devido ao aumento em dois dias do período Fifa", seguiu. "As confederações têm de se esforçar para adaptar a um máximo de 10 dias (até quarta-feira) para a disputa dos três jogos internacionais, sem assim, sem afetar as competições das ligas nacionais", sugeriu. "Em outubro, enfrentaremos novamente esse absurdo que afetará o dia 9 de LaLiga."

A bronca dos espanhóis é pelo fato de os jogadores voltarem ao país somente na sexta-feira com o campeonato tendo rodada no fim de semana, o que obrigaria os clubes a atuarem desfalcados.

Horas depois da Premier League, liga que organiza o Campeonato Inglês, anunciar que não liberaria os jogadores de países que fazem parte da "lista vermelha" do Reino Unido (risco de contaminação por Covid-19), os clubes da Espanha, com o apoio de La Liga, adotaram, nesta terça-feira, a mesma posição.

"Em relação à decisão unilateral da Fifa de estender o calendário de jogos da Conmebol em setembro e outubro por dois dias, de 9 para 11 dias, ignorando as alternativas viáveis propostas pela Word Leagues Forum, LaLiga quer deixar claro que apoiará os clubes espanhóis que decidirem não liberar jogadores para obrigações internacionais com países da Conmebol. LaLiga tomará as medidas legais cabíveis, pois essa mudança afetará a disponibilidade dos jogadores para jogar em seus clubes, em evidente detrimento da integridade da competição", informou a LaLiga, que cuida do Campeonato Espanhol, em um comunicado.

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Segundo a LaLiga, 25 jogadores de 13 clubes diferentes foram convocados por seus países, um número que pode aumentar quando Equador e Venezuela anunciarem seus convocados para as próximas partidas. "LaLiga considera que o calendário internacional de jogos não pode e não deve ser modificado desta forma, especialmente tendo em conta que existem alternativas viáveis."

Por fim, a entidade externou sua insatisfação com a situação e anunciou que vai marcar uma reunião com os clubes afetados nos próximos dias. "A LaLiga, por meio da World Leagues Forum, já deixou claro o seu descontentamento com este cenário e com a falta de consideração com os clubes no que diz respeito ao calendário de partidas internacionais, que é combinado com quatro anos de antecedência e que as ligas nacionais têm aceito e adaptado tendo em mente as circunstâncias relacionadas ao COVID, mas sempre de formas mutuamente acordadas por todas as partes envolvidas."

O craque argentino Lionel Messi indicou mais uma vez que quer deixar o Barcelona. E isso de graça já nesta janela de transferências internacionais do verão europeu. Por meio de um comunicado assinado por seu pai e empresário, divulgado nesta sexta-feira (4), o jogador contestou a cláusula que prevê a multa de 700 milhões de euros (cerca de R$ 4,3 bilhões) em caso de saída.

"Sem prejuízo de outros direitos que estão incluídos no contrato e que omitem, é óbvio que a indenização de 700 milhões de euros, prevista na cláusula 8.2.3.5 anterior, não se aplica em absoluto", informou parte do comunicado enviado ao presidente da LaLiga, organizadora do Campeonato Espanhol, Javier Tebas. "Ela não se aplicará quando a resolução do contrato por decisão unilateral do jogador tenha efeitos a partir da finalização da temporada 2019/2020".

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No último domingo (30), a LaLiga emitiu um comunicado indicando que o contrato de Messi ainda se encontra vigente, até o final da temporada 2020/21, e que o jogador só poderia deixar o clube automaticamente pagando a multa rescisória.

O argentino não se reapresentou nesta semana ao novo técnico, o holandês Ronald Koeman, como previa o planejamento da diretoria do Barcelona. Ele era aguardado para fazer testes para a covid-19 no último domingo e começar a treinar na segunda-feira, mas não apareceu.

O Barcelona já reiterou a sua posição de não negociar a liberação antecipada de Messi, dizendo que o presidente só se sentará para conversar com o jogador se o assunto for a extensão de seu contrato além da próxima temporada.

O clube também disse que não está negociando uma possível transferência com qualquer outro time. Manchester City e Paris Saint-Germain sonham com o craque, eleito seis vezes o melhor do mundo.

O argentino anunciou a sua decisão de sair na semana passada, enviando ao clube um "burofax", um documento certificado semelhante a um telegrama. Ele invocou uma cláusula contratual que lhe permitia sair de graça até 10 dias depois do final da temporada, mas o clube afirma que esse artigo do contrato já expirou, se baseando no final da temporada pelo calendário oficial (31 de maio).

Espera-se que uma guerra judicial se desenrole, já que Messi argumentará que a temporada foi estendida além da data em que a cláusula expirou por causa da pandemia do novo coronavírus, terminando no dia 23 de agosto, data da final da Liga dos Campeões da Europa. Ele quer sair de forma unilateral, sem pagar a multa rescisória.

A atual temporada do Campeonato Espanhol ainda nem foi retomada - o que deve acontecer em meados de junho -, mas os dirigentes já pensam na próxima edição da competição. Javier Tebas, presidente da LaLiga, empresa que organiza o principal torneio de clubes da Espanha, revelou nesta sexta-feira (29) os planos para os próximos meses. A ideia é iniciar a próxima temporada no dia 12 de setembro.

Em uma videoconferência promovida pelo jornal espanhol Marca, Tebas comentou sobre a atual temporada, que espera ser reiniciada em 11 de junho caso as cidades de Madri e Barcelona passem à fase 2 do plano de flexibilização idealizado pelo governo espanhol em meio à pandemia do novo coronavírus. "Temos mais de 130 pessoas na LaLiga trabalhando para que tudo possa acontecer, de uma nova maneira. Estamos preparados", indicou o dirigente.

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Em relação à próxima temporada, o dirigente acredita que seja possível voltar à normalidade, sob pena de uma crise econômica. "É importante que a desgraça da pandemia não crie depois uma desgraça econômica. A indústria é muito importante, geramos 1,37% do PIB, mais de 185.000 empregos diretos", exemplificou Tebas.

O dirigente acrescentou que, no mínimo, os clubes perderam 700 milhões de euros (R$ 4,22 bilhões) e que espera que 2021 não signifique "um antes e um depois".

A Espanha é um dos países mais afetados pela pandemia da covid-19, contabilizando até esta quinta-feira mais de 27 mil mortos em quase 238 mil casos de infecção.

A La Liga, responsável pela organização da primeira e segunda divisões do Campeonato Espanhol, não mudará seu plano de retomar as partidas em breve apesar da notícia de que cinco jogadores testaram positivo para o coronavírus.

Os casos positivos foram confirmados neste domingo (10) pela liga, que disse que "todos eles estão assintomáticos e na fase final de recuperação da doença". Os atletas contaminados ficarão isolados por 14 dias e só retornarão às instalações de seus clubes para treinar depois que as novas amostras derem negativo.

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Não está previsto alterar os protocolos de treinamento que foram colocados em vigor na semana passada. Jogadores da maioria dos clubes começaram as práticas individuais na última sexta-feira, após quase dois meses de confinamento em razão da pandemia.

Em comunicado, a La Liga indicou que "continuará a aplicar o protocolo de desempenho de retorno ao treinamento", que foi aprovado pelas autoridades governamentais, "a fim de garantir a máxima segurança de todos os jogadores, treinadores e funcionários dos clubes".

A liga ressaltou que "avisou" todos os envolvidos nos treinamentos que cumpram as medidas sanitárias recomendadas "para manter este número muito baixo de infectados".

Os resultados dos outros examinados deram negativo, informou a La Liga, que salientou que jogadores, técnicos e outros funcionários dos clubes espanhóis passarão por testes diários.

A Liga não informou os nomes e nem os clubes dos atletas infectados pela doença. Segundo a imprensa espanhola, três deles atuam na primeira divisão. Sabe-se que um deles é o lateral-esquerdo brasileiro Renan Lodi, do Atlético de Madrid. O próprio clube publicou uma imagem do jogador em suas redes sociais, acompanhada da seguinte legenda: "Renan Lodi manda a vocês (torcedores) um abraço de sua casa. Muito em breve nos veremos no campo".

Lodi não participou neste sábado do primeiro treinamento do Atlético em meio à pandemia de covid-19. Ele está em quarentena em sua casa.

A Espanha começou a relaxar as regras rigorosas de isolamento, permitindo que os jogadores façam atividades individuais, respeitando o distanciamento social nas instalações de seus clubes, e as pessoas saiam de suas casas para praticarem exercícios ao ar livre.

Suspenso há mais de dois meses em razão da pandemia do novo coronavírus, o Campeonato Espanhol ainda não tem data definida de retorno. A expectativa é que a bola volte a rolar a partir do dia 20 de junho e que o campeonato seja concluído no fim de julho.

Sem perspectivas com relação ao final da pandemia do novo coronavírus, denominado Covid-19, a Real Federação Espanhola de Futebol (RFEF, na sigla em espanhol) e a LaLiga, empresa que organiza as competições profissionais na Espanha, anunciaram nesta segunda-feira, após uma reunião em Madri, a suspensão por tempo indeterminado do futebol no país.

Por meio de um comunicado oficial, as entidades afirmaram que o futebol não será retomado até que o governo espanhol diga que é seguro fazê-lo. No último dia 13, as competições foram suspensas por duas rodadas. Inicialmente, foi divulgado que ocorreria uma nova reunião nesta quarta-feira para determinar uma nova data, mas agora não há prazo para retorno.

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"A Comissão de Monitoramento criada pelo atual Acordo de Coordenação RFEF & LaLiga concorda com a suspensão de competições profissionais de futebol até que as autoridades do Governo da Espanha e da Administração Geral do Estado considerem que podem ser retomadas sem criar nenhum risco à saúde. Tanto a RFEF quanto a LaLiga desejam expressar nossa maior gratidão pública a todos aqueles que estão dedicando seus melhores esforços para fornecer serviços essenciais ao povo espanhol e também compartilhar nossas condolências por todos os falecidos e um abraço caloroso do mundo do futebol para as muitas famílias que estão perdendo entes queridos", informou a nota oficial.

Na última semana, o presidente da RFEF, Luis Rubiales, afirmou que o objetivo é terminar as competições até o dia 30 de junho, porém que esta data não é inflexível. Nos últimos dias, o mandatário da LaLiga, Javier Tebas, disse que para que as competições possam ser encerradas nas datas previstas, o retorno deveria acontecer até 15 de maio.

A Espanha é o segundo país da Europa com mais casos do novo coronavírus. De acordo com as atualizações desta segunda-feira, o país tem mais de 33 mil infectados e mais de 2 mil mortos em decorrência da doença.

Alguns clubes afirmaram que seus profissionais foram afetados por coronavírus. O Valencia, que jogou em Milão em fevereiro, uma das cidades no centro do surto da Itália, disse que 35% dos jogadores e funcionários da equipe haviam contraído o vírus. Já o Alavés confirmou 15 casos em todo seu pessoal, enquanto que o Espanyol, de Barcelona, revelou que há seis casos internamente. Jogadores do Real Madrid foram isolados no início deste mês, quando um jogador de basquete do clube deu positivo. O ex-presidente do gigante espanhol, Lorenzo Sanz, morreu de coronavírus neste final de semana.

Uma bomba estourou na manhã desta terça-feira (28) no futebol espanhol. Integrantes de uma organização criminosa acusada de obter benefícios de apostas esportivas em jogos da primeira e segunda divisão do país foram detidos, segundo o portal Servimidia.

Dentre os detidos estão alguns jogadores como Raúl Bravo, apontado como líder da organização, e Borja Fernández, do Real Valladolid Club de Futebol, clube do qual Ronaldo Fenômeno é dono. Carlos Aranda, ex-jogador de várias equipes da Primeira Divisão, Samuel Saiz Alonso, jogador do Getafe, e Íñigo López Montaña, jogador do Deportivo de La Coruña e ex-jogador de Huesca também estão envolvidos, segundo a publicação.

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A equipe do Getafe, que detém os direitos sobre Samuel Saiz, desmentiu que o jogador tenha sido detido. O clube ainda explicou que o atleta está de férias com a família.

Segundo informações, a própria liga espanhola foi a responsável por fazer a denúncia depois de suspeitar do resultado de algumas partidas. Entre elas a última rodada Valladolid e Valencia que terminou 2x0 para o Valencia. Buscas foram feitas na manhã desta terça nas dependências do Deportivo Huesca pela Polícia Nacional. Outras buscas também são realizadas em Madrid, Valladolid, Málaga e Corunha.

A acusação cita que todos estão envolvidos nos crimes de corrupção e branqueamento de capitais. A acusação foi confirmada pelo delegado de governo na Galícia, Javier Losada.

O Valencia se pronunciou através de uma nota em que disse ser “alheia” a todo caso e prometeu tomar as medidas legais a respeito do caso. O clube ainda disse que acusações infundadas sobre o clube será tratado judicialmente.

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A transferência de Neymar do Barcelona para o Paris Saint-Germain (PSG) teve um novo entrave nesta quinta-feira (3). A Liga Espanhola (LaLiga) não aceitou o pagamento da multa rescisória de 222 milhões de euros (cerca de R$ 820 milhões), informou o jornal espanhol "Marca".

De acordo com a publicação, o advogado em direito esportivo Juan de Dios Crespo foi o encarregado pelo atleta de depositar o cheque com o valor da multa na sede da entidade, mas o pagamento não foi aceito.

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Agora, ainda segundo a publicação, Neymar e seus representantes devem entrar com um pedido na Fifa antes desta sexta-feira (4) para conseguir fazer a transferência. Tecnicamente, a entidade que gere o futebol espanhol não pode impedir a saída de um atleta que está cumprindo uma cláusula que consta em seu contrato.

Na última semana, ainda quando a negociação era um rumor, o presidente da La Liga, Javier Tebas, havia informado que não receberia o pagamento e que denunciaria o PSG pelo gasto exorbitante da negociação, que feriria o chamado "fair play financeiro". A Uefa já anunciou que irá investigar o caso.

Já o Barcelona informou nesta quarta-feira (2), através de uma nota oficial, que o brasileiro só deixaria o clube com o pagamento integral da multa rescisória. A transferência é a maior da história do esporte, sendo o dobro da maior venda da história. 

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