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Herdar o número da camisa que foi consagrada por Zico no Flamengo exigiu uma mudança de postura de Gabigol. A revelação foi feita por Rodolfo Landim, presidente do clube carioca, que contou, em entrevista à TV Brasil, a conversa com o polêmico atacante.

O dirigente lembrou a importância dessa nova fase e o peso de ostentar um símbolo rubro-negro. "Com a camisa dez vem uma série de coisas: tem o exemplo, a responsabilidade e o comportamento, que são fundamentais para alguém que vai usá-la a partir de agora."

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Centro de polêmicas por seu temperamento dentro de campo, Gabigol também costuma ser assunto quando está fora dos gramados. Diante de um perfil explosivo, o presidente rubro-negro foi direto ao assunto. "Você vai ter que mostrar para mim que está preparado em termos de mudar algumas posturas que você tem. E acho que você sabe do que eu estou falando", afirmou Landim.

Ídolo maior de uma fase vencedora do clube a partir de 2019, Gabigol sabe da sua importância para a torcida e também o efeito que suas declarações ganham quando são exploradas pela imprensa. Identificado com o clube e adorado pelos rubro-negros, ele encara agora, em 2023, mais um desafio na Gávea.

"O Gabriel é muito maduro, muito inteligente, de resposta muito rápida. Captou claramente o que a gente falou e sabe que vai carregar um símbolo muito maior do que o número dez", disse Landim.

O batismo com o novo número aconteceu neste domingo e o primeiro capítulo deste novo enredo foi animador. Nos 4 a 1 sobre a Portuguesa, o atacante fez um gol e ainda deu uma assistência digna de um meio-campista ao lançar Matheuzinho pela direita no lance que originou o quarto gol da partida anotado por Thiago Maia.

O presidente Jair Bolsonaro deve nomear Rodolfo Landim para a presidência do conselho de administração da Petrobras. A informação foi revelada pelo colunista Lauro Jardim, do jornal O Globo, e confirmada pelo Estadão com um auxiliar direto do chefe do Poder Executivo.

Landim é um engenheiro da área de petróleo, mas tem notoriedade hoje por comandar o Flamengo. De acordo com relatos de um ministro, que pediu anonimato, o chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira, teve papel essencial na escolha do dirigente esportivo para o cargo de destaque na estatal.

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O atual chefe do conselho de administração da empresa petrolífera, Eduardo Bacellar Leal Ferreira confirmou, neste sábado (5), à agência Reuters que vai sair do cargo. Ele citou como motivo o fato de querer dedicar mais tempo para a família. A troca deve ser oficializada na segunda-feira (7).

O presidente do Flamengo, que precisará sair do comando do clube, é um dos nomes do mundo esportivo mais próximos do governo federal. Ele já foi recebido por Bolsonaro no Palácio do Planalto e também recepcionou Ciro Nogueira e a ministra da Secretaria de Governo, Flávia Arruda, em uma visita à sede do time no ano passado, no Rio. Landim foi reeleito no final de 2021 como presidente do time e sua gestão iria até 2024.

Em janeiro, o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, se reuniu com o presidente do Flamengo no Rio de Janeiro. Na ocasião, a agenda surpreendeu jornalistas, que questionaram o motivo do encontro ao MME. A pasta, no entanto, não se manifestou na ocasião.

Não é a primeira vez que Landim assume um cargo na Petrobras. De 2003 a 2006, durante o primeiro mandato do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o dirigente esportivo foi presidente da BR Distribuidora.

No ano passado, o Ministério Público Federal (MPF) apresentou uma denúncia para que o presidente do time e outras quatro pessoas respondessem por gestão fraudulenta. O caso, que é um desdobramento da Operação Greenfield, indica que os alvos teriam causado prejuízos a fundos de pensão.

A mudança no comando do conselho acontece em meio às reiteradas críticas de Bolsonaro à política de preços da Petrobras. O modelo atual, que passou a ser adotado em 2016, durante o governo de Michel Temer (MDB), atrela os preços à cotação do petróleo no mercado internacional. A política tem provocado um aumento dos preços dos combustíveis, o que provoca receio em Bolsonaro de perder apoio popular durante um ano eleitoral.

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Neste sábado (4), a sede do Flamengo amanheceu pichada em protesto à cobrança de R$ 10 para o torcedor não-sócio acompanhar a semifinal da Taça Rio, contra o Volta Redonda, agendada às 16h deste domingo (5). O principal alvo das críticas nos muros da Gávea foi o presidente Rodolfo Landim, que tornou-se um dos assuntos mais comentados do Twitter, com a campanha que pede sua saída.

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Após o anunciar que a partida decisiva não será transmitida gratuitamente pela FlaTv, a torcida se revoltou e pichou a sede com as frases: "Fora Landim ganancioso" e "O Flamengo é do povo!". Se o valor do ingresso online desagradou ao torcedor brasileiro, os flamenguistas no exterior vão precisar desembolsar a taxa de US$ 8, equivalente a R$ 42,50, para torcer à distância.

Com cerca de 110 mil sócios, o clube carioca rompeu a relação com a TV Globo na última semana e transmitiu a vitória por 2x0 contra o Boa Vista através do seu canal oficial. O jogo bateu mais de dois milhões de expectadores simultâneos.

O Flamengo assumiu "todas as suas responsabilidades" diante da tragédia que resultou na morte de dez garotos no CT do clube e se comprometeu a indenizar "o mais rápido possível" os familiares das vítimas. O acordo será costurado junto à Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro, o que não significa que dirigentes do clube não possam ser responsabilizados criminalmente pelo incêndio. Nesta terça-feira, o Ninho do Urubu passará por vistoria e poderá ser interditado.

A definição foi feita em reunião realizada na tarde desta segunda-feira na sede do Ministério Público do Estado. "Falamos da nossa vontade de indenizar essas famílias o mais rápido possível", disse o presidente do Flamengo, Rodolfo Landim, em pronunciamento logo após a reunião. Mais uma vez, ele se negou a responder perguntas dos repórteres.

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O defensor público Geral do Estado do Rio de Janeiro, Rodrigo Pacheco, explicou que a indenização não será apenas financeira. "Haverá também acompanhamento psicológico, social e de saúde", explicou. "O Clube de Regatas do Flamengo se comprometeu a compor uma câmara de conciliação, junto com a Defensoria Pública, o MPE-RJ e o do Trabalho a fim de que não só os atletas sobreviventes, mas os familiares principalmente tenham uma justa e rápida indenização."

No encontro, o Flamengo assumiu sua responsabilidade sobre o incêndio. A afirmação é de Eduardo Gussem, procurador-geral de Justiça do Ministério Público do Estado: "A presidência do Flamengo assumiu todas as suas responsabilidades em relação ao evento (incêndio do CT), se comprometeu a dar todo tipo de acolhimento às famílias e entregou à Defensoria Pública a condução dessa negociação com as famílias para um reparo imediato".

Na terça-feira, peritos do Corpo de Bombeiros, Defesa Civil, Prefeitura do Rio, governo do Estado e dos Ministérios Públicos do Estado e do Trabalho visitarão o Ninho do Urubu. "Vamos realizar a partir de amanhã [terça] perícias amplas no Centro de Treinamento do Flamengo, com todas as estruturas governamentais, a fim de que possamos analisar em que condições se encontra o CT, e se há necessidade de uma interrupção plena ou parcial das atividades", explicou Gussem.

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