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O "apagão" que sofreu a seleção brasileira masculina de vôlei no terceiro set foi determinante para o revés por 3 a 1 para os russos que tirou a possibilidade de o Brasil chegar à quinta final olímpica seguida. A avaliação foi feita pelos atletas, que reconheceram após a partida que a queda de rendimento na terceira parcial minou a confiança da equipe.

Naquela parcial, o Brasil, que havia vencido o primeiro set e perdido o segundo, abriu 20 a 12 de vantagem e depois 23 a 19, mas levou o empate e a virada, perdendo o set por 26 a 24 para o inspirado Comitê Olímpico Russo, que encaixou o saque, o bloqueio e se defendeu muito bem, além de virar bolas impressionantes.

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Leal reconheceu que a virada que o Brasil levou no terceiro set "é uma coisa que não pode acontecer hoje em dia, jogando um vôlei de alto nível". "Nós tínhamos o jogo na mão, tínhamos que ter ganhado o terceiro set e o jogo seria diferente. Mas eles ganharam saindo de seis ou sete pontos atrás e pegaram a confiança", resumiu o ponteiro cubano naturalizado brasileiro.

Bruninho, que não esteve nos seus dias mais felizes, preferiu elogiar a performance dos russos. "Criamos uma oportunidade no terceiro set. Trocaram o bloqueio, defenderam muito bem, tiveram os méritos deles. Não conseguimos aproveitar e finalizar o ponto", falou o levantador, ciente de que a maneira como aconteceu a derrota no terceiro set "influencia de certa maneira para depois".

"Mas no quarto set, a equipe foi valente, lutou, mas o saque não entrou tão bem, eles foram mais felizes e ganharam", ponderou o jogador, dono de três medalhas olímpicas e que foi porta-bandeira da delegação brasileira ao lado da judoca Ketleyn Quadros.

O técnico Renan Dal Zotto adotou uma linha parecida com a de Bruninho e enalteceu os russos, "uma equipe jovem, gigante". Para o treinador, a seleção brasileira jogou um "voleibol de altíssimo nível". Ele deu a sua explicação para a instabilidade inesperada da equipe no set em que liderava o placar com folga.

"Conseguimos abrir uma vantagem interessante. Mas entrou o número 1 deles, que saca muito bem, ele teve uma felicidade incrível de enfiar umas bombas e acabou equilibrando o jogo. Não é a primeira vez que acontece, no voleibol às vezes o time trava na rede e fica de aprendizado para outras oportunidades. Mesmo tomando uma pancada que foi dura, voltamos no quarto set jogando ponto a ponto", analisou.

A derrota impede que o Brasil, ouro em Atenas-2004 e Rio-2016, além de prata em Pequim-2008 e Londres-2012, jogue a sua quinta final olímpica seguida e o coloca na disputa pelo bronze. O jogo será na madrugada de sábado, à 1h30 (de Brasília) contra o perdedor de Argentina x França, que se enfrentam nesta quinta na outra semifinal.

"Por mais difícil que seja, temos que apagar isso. O bronze conta muito pra gente. Sabemos o quanto a gente merece, quanto a gente trabalha, se dedica. Então, fomos entrar com a faca nos dentes como se fosse o ouro. Não temos tempo para lamentar", assegurou Bruninho, que persegue a sua quarta medalha.

Lucão concorda com o companheiro: não há tempo para lamentação, uma vez que o bronze está em jogo. O central ainda não tem essa medalha. Se ela vier, se juntará à prata e ao ouro que o atleta conquistou com a seleção em 2012 e 2016, respectivamente.

"Buscar o bronze significa um pódio olímpico, uma medalha olímpica, poucos atletas no mundo têm condições de conseguir um feito desse. O vôlei brasileiro sempre representou muito o país, levando medalhas e acho que é nossa obrigação chegar dentro de quadra e colocar tudo que temos para conquistar essa medalha".

O pré-candidato a presidente da República Aldo Rebelo (Solidariedade), que foi ministro nos governos Lula e Dilma Rousseff, em entrevista exclusiva ao LeiaJá, falou sobre o desejo de comandar o Brasil porque, segundo ele, a experiência que tem ao longo da vida pública pode ajudar o país a sair do “pântano” que vive. Rebelo também comentou o cenário geral na política brasileira e um fato que marcou o mês de abril passado: a prisão do ex-presidente Lula. 

Rebelo contou que tem com Lula uma relação de “lealdade e de gratidão”. “Eu estive com o presidente Lula muitas vezes antes dele ser preso e no dia da prisão estive com ele em São Bernardo do Campo. Depois, participei do ato no Dia do Trabalhador, em Curitiba. Eu fui ministro do governo dele, fui o primeiro-líder do governo dele, fui presidente da Câmara quando ele era presidente da República, então eu tenho com ele uma relação muito boa”, recordou. 

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Apesar dos elogios, o presidenciável não quis opinar sobre o que achava do enclausuramento de Lula. “Eu não vou entrar nessa avaliação sobre a prisão, o que eu posso falar é sobre a relação que eu tive e tenho com ele”, desconversou contando que pretende visitar o ex-presidente, mas que não tem agenda marcada. 

“Mesmo que eu tivesse críticas ao governo de Lula ou críticas pessoais a ele, este não seria o momento mais adequado para fazer porque ele está preso e não seria correto da minha parte escolher este momento para fazer críticas que naturalmente existem, são naturais ao governo dele ou ao governo da presidente Dilma”, acrescentou. 

O ex-ministro também disse que Lula tem o direito de ser candidato a presidente do Brasil. “Os advogados deles estão tentando viabilizar a candidatura dele a presidente da República e eu torço para que dê certo porque é um direito dele, mas eu acho que o mais importante é discutir esse momento os problemas do Brasil, o desemprego, as desigualdades, a crise econômica, a crise fiscal, a crítica à segurança pública, esses são os temas que devemos discutir na eleição, a prisão do Lula é uma questão política e jurídica que está sendo tratado e que eu desejo que tenha sucesso”. 

 

Aldo Rebelo ainda garantiu que Dilma é uma mulher honesta. “Nunca tive dúvidas e não tenho dúvidas disso, os erros que possa ter cometido eu entrego à história, que tem o papel de averiguar”. 

 

 

 

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