Tópicos | leitos de UTI

Em audiência pública na Câmara dos Deputados, gestores estaduais de saúde reivindicaram a continuidade do apoio ao financiamento dos leitos para pacientes com covid-19 em Unidades de Terapia Intensiva (UTI).

No evento, promovido pela Comissão Externa da Casa para a covid-19, a assessora técnica do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), Eliane Macedo, lembrou que, no ano passado, o governo federal passou a aportar recursos nessas estruturas no 2º trimestre, mas, com a queda do número de internações, parte desses aportes foi sendo reduzida e os leitos, desativados.

##RECOMENDA##

A redução de leitos em funcionamento foi um problema quando a 2ª onda teve início no país nos primeiros meses do ano, gerando as altas taxas de ocupação e filas de espera em diversos estados. “Entramos em janeiro em cenário ruim frente ao recrudescimento de casos e situação de gravidade por conta da cepa diferente”, disse.

De acordo com Eliane, em dezembro, o Conass enviou ofício ao Ministério da Saúde destacando a importância de garantir a preservação dos pagamentos. Ainda degundo o Conass, o Executivo paga de 22% a 37,5% dos custos de um leito. Estudo da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) apontou que as despesas médias diárias dos leitos de UTI seriam de R$ 2,5 mil a R$ 3 mil. Atualmente, o governo federal repassa de R$ 478 a R$ 800.

A deputada federal e ex-secretária de saúde de Santa Catarina, Carmen Zanotto (Cidadania-SC), defendeu que os gestores estaduais e municipais precisam ter segurança para atuar frente à possibilidade de novos avanços da pandemia no país, para que não se repita o que ocorreu entre o fim de 2020 e início de 2021, quando leitos foram desativados e a 2ª onda retomou os níveis de casos e mortes com força.

“Alguns cientistas já estão mostrando que nós podemos ter uma nova onda. Este vírus tem novas variantes. A gente não sabe a rapidez com que pode retornar aos nossos estados e municípios. A gente só vai ter segurança se estivermos com leitos à disposição.  Se você desmobiliza equipamentos, equipes de enfermagem e médica, vejo com muita complexidade”, pontuou.

Ela defendeu a aprovação de uma nova legislação que assegure esses recursos à aprovação de leitos de UTI, sem a dependência de liberação de recursos adicionais por meio de medidas provisórias. 

O secretário de Atenção Especializada à Saúde do Ministério da Saúde, Sérgio Okane, afirmou que o governo está processando os pedidos de autorização de leitos de UTI para pacientes com covid-19 em 24 horas, sendo mais alguns dias para conclusão dos trâmites burocráticos de oficialização.

De acordo com o secretário, o número de leitos autorizados saltou de 9.940 em janeiro para 22.074 no mês de abril. “Não é que o Ministério da Saúde não gostaria de credenciar todos esses leitos. Mas o orçamento disponível não cabe tudo isso. Essa discussão é importante para ver se conseguimos nos preparar melhor para possíveis terceiras ondas”, afirmou.

Okane informou que o ministério está discutindo critérios para a definição acerca da continuidade ou não da autorização de leitos de UTI para covid-19. “Estamos tentando identificar qual é a taxa de ocupação que o gestor consiga dizer que a partir deste momento não vai precisar disso. Hoje não temos dados concretos, estamos estudando”, disse.

 

A Medida Provisória 1043/21 abre crédito extraordinário de R$ 2,693 bilhões para Saúde. Trata-se da terceira medida provisória editada pelo Poder Executivo neste ano para destinar recursos ao combate à pandemia de coronavírus.

"A demanda apresentada por estados e municípios para custeio de leitos de terapia intensiva ultrapassou as estimativas anteriores", justificou o ministro Paulo Guedes na exposição de motivos da MP. "Ao mesmo tempo, acentuou-se o risco de desabastecimento de medicamentos utilizados na intubação orotraqueal de pacientes acometidos pela Covid-19 e em estado grave."

##RECOMENDA##

Entre as despesas, a serem realizadas por meio do Fundo Nacional de Saúde (FNS), estão:

Custeio de mais 7.960 leitos de terapia intensiva no período de abril a junho, mediante transferências aos fundos de saúde dos demais entes federativos, alcançando a previsão de leitos de UTI custeados no período para 21.300;

Aquisição de medicamentos utilizados na intubação orotraqueal, incluindo insumos hospitalares normalmente adquiridos pelos estados e municípios. Entre os medicamentos descritos na exposição de motivos estão opioides, bloqueadores neuromusculares, sedativos e analgésicos;

Logística de pacientes, medicamentos e insumos estratégicos.

Outras medidas

Neste ano, o Poder Executivo também editou outras duas medidas provisórias que destinam recursos ao Ministério da Saúde para o combate à pandemia de coronavírus: a MP 1032/21, com crédito extraordinário de R$ 2,86 bilhões, e a a MP 1041/2021, com R$ 5,324 bilhões.

Os recursos dessas duas medidas se destinam a ações para funcionamento e expansão de leitos de hospital, atenção especializada, aquisição de ventiladores pulmonares e outros insumos e apoio a pesquisas clínicas, como a distribuição de testes laboratoriais de detecção da Covid-19.

Ao longo de 2020 foram editadas medidas provisórias de crédito extraordinário que destinaram R$ 64,2 bilhões ao Ministério da Saúde para o enfrentamento da pandemia.

Tramitação

O texto será colocado em votação nos plenário da Câmara e do Senado. A MP passa a trancar a pauta em 31 de maio.

*Da Agência Câmara de Notícias

 

Com um dos piores cenários no Brasil, o Distrito Federal lida agora com um colapso latente do sistema de saúde. A taxa de ocupação dos leitos de Unidade de Terapia Intensiva chegou aos 99% e o estado apresenta problemas no manuseio de cadáveres, segundo consta em material divulgado pelo portal G1-DF nesta segunda-feira (22). Através de imagens capturadas por servidores em hospitais públicos da capital federal, Brasília, é possível observar corpos de vítimas da Covid-19 armazenados no chão e, em alguns dos casos, à espera de remoção nos corredores da respectiva unidade de saúde.

Ainda nesta segunda (22), cerca de 400 pessoas aguardavam por um leito de UTI na cidade. Desde 9 de março, o governo do Distrito Federal decretou estado de calamidade pública na saúde, em consequência do grande número de casos e óbitos locais. Só no Hospital Regional do Guará (HRGu), referência no tratamento da doença, corpos de pacientes que morreram devido à doença ficaram dispostos no chão do necrotério, por falta de espaço, segundo consta na denúncia recebida pela reportagem.

##RECOMENDA##

Segundo a Secretaria de Saúde, as vítimas eram dois idosos, casos confirmados ou suspeitos da Covid. A pasta informou, no entanto, que o HRGu “segue o preconizado no protocolo específico de reparo e armazenamento dos corpos de vítimas da Covid-19”. A unidade de saúde tem comportado a demanda, já que possui baixo índice de mortalidade, ainda segundo a SES. O órgão explicou ao G1-DF que os corpos não estavam no chão, mas em um suporte de madeira, na fila para a transição ao serviço funerário.

De acordo com o último boletim de saúde, divulgado neste domingo (21), o DF confirmou novos 27 óbitos e 1.080 casos de Covid-19, totalizando 5.382 mortes e 328.902 infectados.

 

Ao longo dos últimos 20 dias de março, o Governo do Estado de Pernmabuco providenciou a crianção de 383 leitos de UTI, distribuídos em 14 municípios, do Litoral ao Sertão. Os números foram tema de uma reunião do Comitê de Enfrentamento à Covid-19, realizada neste domingo (21), com a presença do governador Paulo Câmara. 

O aumento de leitos de tratamento intensivo no estado corresponde à abertura de seis hospitais da Restauração, uma das maiores emergências públicas do Norte e Nordeste, hoje com 60 leitos de UTI. Na reunião, Paulo Câmara falou sobre a abertura dos novos espaços. “(Foi) Um esforço logístico e sanitário sem precedentes na nossa história“. Ainda de acordo com o governador, a previsão é de que sejam abertos outros 200 leitos como esses nas próximas semanas. 

##RECOMENDA##

Câmara também enfatizou a necessidade de manter os esforços na contingência do coronavírus, a despeito da abertura de leitos hospitalares no Estado. “Mesmo com todo o esforço, nosso sistema está no limite e precisamos frear a aceleração da doença. Evite sair de casa e, se for muito necessário sair, use máscara o tempo todo”, frisou

*Com informações da assessoria de imprensa. 

Nesta quarta-feira (3), o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), anunciou, em coletiva de imprensa no Palácio dos Bandeirantes, que todo o estado paulista vai regredir à fase vermelha do plano de controle da pandemia a partir do próximo sábado (6). A medida mais restritiva permite que funcionem apenas os serviços essenciais, como farmácias, mercados e padarias. Escolas e igrejas foram incluídas na lista de serviços essenciais recentemente por conta de um decreto estadual.

A decisão foi tomada após o novo recorde de mortes diárias no estado de São Paulo. Foram 468, maior número desde o início da pandemia, segundo os dados da Secretaria Estadual de Saúde. O registro feito nos hospitais, quanto à ocupação dos leitos de UTI, também foi um fator decisivo para a regressão à fase vermelha. Um último balanço mostra que a ocupação média na Grande São Paulo é de 76,7%.

##RECOMENDA##

Na coletiva de imprensa, o governador de São Paulo afirmou que o novo plano de contenção do vírus pretende evitar que ocorra um colapso nos hospitais que abrigam os infectados pela Covid-19. Assim como já vem ocorrendo em cidades do interior do estado, como Araraquara e Bauru, que já registraram 100% da ocupação dos leitos de UTI e passaram a transferir pacientes para outros centros médicos.

Até o último levantamento de dados, todo o estado de São Paulo já registrou mais de 2 milhões de casos de Covid-19, e cerca de 60 mil óbitos. No Brasil, na última terça-feira (2) foi registrado o maior número de mortes diárias, pouco mais de 1.700 óbitos. Já o número total de infectados passa de 10 milhões, e se aproxima de 258 mil mortes desde o início da pandemia.

O governador Paulo Câmara entregou, nesta quarta-feira (13), ao lado do prefeito do Recife, João Campos, 10 novos leitos de UTI para atendimento a pacientes com Covid-19 no Hospital Eduardo Campos da Pessoa Idosa (HECPI), no bairro da Estância. A ativação dessas novas vagas é resultado de uma parceria entre o Governo de Pernambuco e a Prefeitura do Recife, e fará com que a capital pernambucana passe a contar com 130 leitos para tratamento intensivo.

Segundo o governador, a expectativa é que até o final de fevereiro outros 70 novos leitos de UTI sejam instalados no HECPI. “Enquanto a vacina não chega, temos que dotar nossos equipamentos de saúde com toda a quantidade de leitos possíveis. É importante que as pessoas se cuidem, mas também temos que garantir que, caso precisem do atendimento, vamos ofertar estrutura junto com os municípios. Isso é fundamental para salvar vidas enquanto a vacina não se torna uma realidade. Também é importante frisar que, em Pernambuco, o planejamento já está todo pronto e estamos aguardando o Governo Federal informar o início da vacinação”, afirmou o governador Paulo Câmara.

##RECOMENDA##

O prefeito João Campos reforçou a importância do fortalecimento da rede para a doença, da demanda de funcionários e de treinamento para garantir a possibilidade de salvar vidas na cidade. “Foi assim que o Recife fez desde o início e, agora, mais uma vez, a gente faz uma parceria com o Governo do Estado para viabilizar a abertura de 80 leitos de UTI no Hospital Eduardo Campos da Pessoa Idosa”, disse, destacando que fará um plano para que nos próximos dias os outros 70 leitos sejam ativados.

Toda a estrutura de internamento do hospital que conta com 62 vagas de enfermaria e 10 de UTI, passará a dispor de equipamentos para garantir o suporte voltado para a Covid-19. Outros oito leitos localizados na sala de Recuperação do Bloco Cirúrgico também serão transformados em UTIs, totalizando, assim, 80 novas vagas, que serão ativadas aos poucos, à medida que houver necessidade. Os pacientes com suspeita ou confirmação de Covid-19 terão entrada separada dos demais atendimentos.

NOVAS MEDIDAS – O Governo de Pernambuco também anunciou nesta quarta-feira a proibição, em todo o Estado, da utilização de som de qualquer natureza em bares, restaurantes e estabelecimentos similares, incluindo o comércio de praia, a partir da próxima sexta-feira (15.01). O decreto – definido após reunião do Comitê de Enfrentamento à Covid-19 e com base nos indicadores epidemiológicos – ainda proíbe a utilização de som mecânico, ou mesmo ao vivo, que gere aglomeração. Nesses casos, os equipamentos poderão ser apreendidos pela polícia ou pelos órgãos municipais.

As novas medidas, anunciadas durante a coletiva online do Governo de Pernambuco, têm validade de 30 dias, com o objetivo de diminuir os índices do novo coronavírus, que apresentaram aumento na última semana.  O secretário estadual de Saúde, André Longo, explicou que as iniciativas adotadas pelo comitê estão condicionadas ao comportamento da população. “As medidas serão proporcionais às nossas atitudes enquanto sociedade. Se cumpridos à risca, os protocolos sanitários reduzem a possibilidade de contágio e permitem o funcionamento seguro de todas as atividades. Por isso estamos tomando essa medida. Além disso, qualquer tipo de utilização de som que cause aglomeração, seja um paredão mecânico ou uma orquestra, poderá ser alvo de apreensão pelo poder público”, disse Longo.

Embora reconheça o esforço das prefeituras, sobretudo as da Região Metropolitana do Recife, no reforço das fiscalizações das praias, o secretário afirmou que não foi suficiente para evitar o descumprimento das normas sanitárias em diversos pontos de praias e em parques. “Caso as cenas de grandes concentrações se repitam neste final de semana, vamos adotar restrições severas nesses espaços públicos”, disse, reforçando a importância do uso de máscara, do distanciamento físico e da lavagem frequente das mãos como forma de controlar a transmissão da Covid-19.

O secretário de Justiça e Direitos Humanos, Pedro Eurico, afirmou que o Procon tomará iniciativas enérgicas no caso de descumprimento das novas medidas. Ele advertiu que o estabelecimento reincidente terá a autorização de funcionamento cassada. “Vamos fechar a inscrição na fazenda estadual e na Junta Comercial desses estabelecimentos que descumprirem as novas regras”, reforçou.

*Da assessoria 

Visando ampliar os leitos de UTI diante do crescimento ostensivo de casos de Covid-19 em Pernambuco, o governador Paulo Câmara encaminhou um ofício nesta quinta-feira (7) ao Ministério da Saúde solicitando 100 respiradores. 

Segundo o secretário de Saúde André Longo, o Estado adotou de forma antecipada medidas rigorosas de isolamento e com isso ganhou tempo para uma melhor estruturação das unidades de saúde. Ao todo, Pernambuco entregou 467 leitos de UTI exclusivamente para tratamento da Covid-19, somados aos leitos de enfermaria o número chega em 900 em 45 dias. 

##RECOMENDA##

"A taxa de avanço do vírus tem se ampliado de forma significativa e tem gerado um impacto crescente nos sistemas público e privado de Saúde. Atualmente mais de 200 pacientes estão nas UPAs estaduais sendo assistidos com suporte de oxigênio e/ou ventilação mecânica, mas aguardando uma vaga de UTI”, afirma.

O Estado adquiriu 525 unidades de fornecedores distintos, mas as datas para as entregas não têm sido cumpridas devido a grande demanda no país, o que acarreta no pedido enviado ao Ministério da Saúde. Pernambuco já recebeu na última semana uma remessa de 30 respiradores solicitados anteriormente. 

Nas últimas semanas, a rede de saúde observou um aumento de mais de 400% nas internações de casos suspeitos da Covid-19. No entanto, todos os pacientes que estão aguardando, momentaneamente, a transferência para centros de referência, estão sendo assistidos em unidades de saúde que contam com estrutura de salas de estabilização, pontos de oxigênio e respiradores. 

 

Uma parceria da iniciativa privada com o Hospital das Clínicas (HC) de São Paulo vai aumentar em 100 a capacidade de leitos da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do complexo hospitalar. O uso das unidades será exclusivo para o tratamento de infectados pelo novo coronavírus (Covid-19).

O centro clínico é considerado o maior em operação no Brasil durante o combate à pandemia e passa a ter 300 unidades para o tratamento da doença. De acordo com a administração pública estadual, a rede de apoiadores tem instituições como a Rede D’or, o Hospital Sírio-Libanês, o HCor, a Beneficência Portuguesa e o Grupo Takaoka. Além delas, o BTG e o Hospital Israelita Albert Einstein se unem à iniciativa e integram a parcela responsável por ceder recursos financeiros, equipamentos médicos e profissionais para auxiliar na execução do trabalho.

##RECOMENDA##

Junto a outras ações, cada equipe participante assumiu novas alas do HC com dez leitos de UTI. Segundo a diretoria do HC, as contribuições cedidas por outras empresas apoiadoras e pessoas físicas também serão aplicadas nesta etapa. O centro hospitalar já arrecadou mais de R$ 24 milhões em doações pelo site viralcure.org/hc.

Para o enfrentamento à pandemia, o HC disponibilizou todo o Instituto Central para o atendimento de infectados por Covid-19. São mais de 700 leitos de enfermaria exclusivos para o tratamento. Hoje, o centro clínico tem 400 pessoas acometidas pela doença. Só na UTI são 191 pacientes.

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando