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O papa Francisco retornará à ilha de Lesbos, na Grécia, conhecida como local de recepção de refugiados, onde esteve em 2016 no ápice da crise migratória, informou nesta quinta-feira (14) o arcebispo local e o Ministério de Migrações do país europeu.

Francisco tinha anunciado no início de setembro que visitaria Grécia, Chipre e Malta, mas sem detalhar a data de sua viagem.

Uma delegação do Vaticano esteve hoje no acampamento de migrantes de Mavrovouni, em Lesbos, para planejar a visita do papa, conforme constatou um correspondente da AFP.

Uma fonte local declarou à AFP que a visita estava prevista para o fim de novembro, ou início de dezembro, dependendo da situação sanitária.

Guiada pelo secretário-geral do Ministério de Migrações da Grécia, Manos Logothetis, a delegação percorreu as ruas do acampamento temporário de Mavrovouni, que foi erguido rapidamente há um ano, após o incêndio que atingiu o acampamento de Moria, onde o papa esteve em abril de 2016.

"Quando retornar à Grécia, o papa quer visitar Lesbos", declarou nesta quinta-feira o arcebispo dos católicos do Mar Egeu, Joseph Printezis, ao mencionar "a experiência positiva" do pontífice "em sua visita anterior".

O papa "quer ver a evolução do tema dos refugiados" e o "fruto dos esforços da Grécia", acrescentou o arcebispo aos jornalistas.

O religioso detalhou que o papa deseja fazer em Lesbos "uma declaração humanitária, segundo a qual a Igreja e todos os povos da Europa se preocupam com os refugiados, e também mencionar que os outros países europeus deveriam reconhecer o peso suportado pela Grécia".

"Não as talibãs", foi o canto ouvido na noite desta segunda-feira (18) em uma praça da ilha grega de Lesbos, quando solicitantes de asilo se reuniram em uma manifestação contra a chegada dos militantes islamitas ao poder em seu país.

Cerca de 200 migrantes e refugiados do Afeganistão, juntamente com alguns do Irã, agitaram bandeiras afegãs e cantaram. “Viemos mostrar ao mundo o que acontece em meu país”, disse à AFP Amidi Rahmazolla, 35. Sua família está em Cabul, seu pai é idoso e seu irmão está doente.

Amidi diz que seus parentes também querem chegar à Grécia. "Os talibãs são pessoas perigosas. Não querem que os jovens vão à escola, as mulheres não podem ir à universidade", afirmou.

Os manifestantes disseram temer pela sorte de seus parentes no Afeganistão, alguns dos quais não puderam ser localizados. Para esses refugiados e migrantes, os últimos dias foram um pesadelo. "Não consigo dormir, minha família está mal, precisa de dinheiro", contou Abdul haq Salarzay, 29 anos, que está na ilha grega há dois anos.

Salarzay quer conseguir dinheiro emprestado com amigos para trazer a família para a Grécia. No entanto, o ministro grego de Migração e Asilo, Notis Mitarachi, descartou novos fluxos de migrantes do Afeganistão. "Nosso país não será porta de entrada para uma nova onda de refugiados", afirmou hoje à TV local.

Cerca de 6.000 dos 13.000 refugiados que ficaram desabrigados após o incêndio devastador no campo de Moria, na ilha de Lesbos, já estão instalados no novo acampamento habilitado e entre eles há 157 casos positivos de coronavírus, disseram as autoridades gregas nesta sexta-feira (18).

Um total de "6.000 pessoas entraram no campo, entre elas há 157 casos positivos" de covid-19, disse Alexandros Ragavas, porta-voz do ministério grego das Migrações.

Desde o incêndio ocorrido na noite de 8 para 9 de setembro, esses milhares de migrantes, que viviam em deploráveis condições de higiene e segurança em Moria, se viram ao ar livre e passaram a dormir nas estradas, nos estacionamentos ou mesmo no cemitério da ilha.

Muitos deles estavam relutantes em entrar no novo campo porque temiam ficar presos no local por um longo tempo sem que sua situação legal progredisse.

Mas as ameaças da polícia e das autoridades, que os advertiram de que não processariam seus pedidos de asilo se não entrassem no novo campo, fizeram com que milhares de pessoas aceitassem.

Após sua chegada, todos os refugiados são submetidos a um teste de diagnóstico para verificar se estão infectados com o novo coronavírus. Se for esse o caso, são isolados em uma zona de quarentena.

Este novo acampamento terá capacidade para acomodar entre 8.000 e 10.000 pessoas.

Em nota, a Agência das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) lembrou nesta sexta-feira que este campo era uma "solução provisória" e destacou que a permanência desses migrantes em Lesbos não deve ser perpetuada.

Paralelamente, Moria, descrito por muitas ONGs como "a vergonha da Europa", será demolido em breve.

As poucas pessoas que permaneceram entre suas ruínas foram evacuadas nesta sexta-feira.

Seis jovens afegãos, incluindo dois menores, suspeitos de estarem envolvidos com o incêndio que devastou o acampamento de imigrantes de Moria, na ilha grega de Lesbos, serão acusados nesta quarta-feira (16) - relatam autoridades locais.

Nenhum dos seis suspeitos tem mais de 20 anos, segundo essas fontes.

Quatro deles foram presos em uma operação policial na última segunda-feira (14) em uma estrada de Lesbos, onde o incêndio reduziu a cinzas o campo de Moria, o maior da Europa. Cerca de 12.000 refugiados viviam nessa estrutura superlotada, em condições precárias e insalubres.

Os outros dois, de 17 anos, foram transferidos para a Grécia continental em uma operação de evacuação de 400 menores desacompanhados, informou a agência oficial de notícias ANA. Posteriormente, foram detidos.

Autoridades gregas afirmaram desde o início que o incêndio em Moria foi iniciado. Uma semana após o drama, milhares de pessoas ainda dormem ao relento e lutam para encontrar comida e água.

As autoridades gregas habilitaram outro campo provisório, que terá capacidade para 9.000 pessoas. No momento, conta com 1.200 migrantes. Pelo menos 35 casos de coronavírus já foram registrados entre eles.

Os migrantes mostram grande relutância em entrar neste novo acampamento, porque acreditam que sua transferência para a Europa continental será impossível no curto prazo.

Nesta quarta-feira, 13 migrantes foram detidos em Samos, outra ilha grega, suspeitos de terem causado um incêndio que pode ter-se espalhado para outro campo de refugiados que abriga 4.700 pessoas. Apenas três deles permanecem detidos e estão sendo interrogados, segundo a polícia.

Além de Moria, existem quatro outros campos de refugiados nas ilhas gregas, em Chios, Kos, Samos e Leros. Todos foram criados no auge da crise migratória para receber e registrar demandantes de asilo procedentes da Turquia.

A Alemanha planeja receber cerca de 1.500 imigrantes atualmente instalados nas ilhas gregas, após os incêndios no acampamento de Moria, em Lesbos - disseram fontes do governo da chanceler Angela Merkel à AFP, nesta terça-feira (15).

Serão, principalmente, famílias com crianças que foram reconhecidas como refugiadas pelas autoridades gregas, disse esta fonte. A Alemanha já planejou cuidar de 100 a 150 menores isolados evacuados do campo de Moria, no âmbito de uma iniciativa conjunta com a França.

Após o incêndio do maior acampamento de migrantes da Europa na madrugada de 9 de setembro, a pressão aumentou sobre o governo alemão para que recebesse algumas das mais de 12.000 pessoas que desabrigadas na ilha do mar Egeu.

Até agora, as autoridades alemãs insistiram na necessidade de encontrar uma solução em nível europeu para esta complicada questão que divide os 27 membros do bloco desde 2015.

Merkel chegou a um acordo com seu ministro do Interior, Horst Seehofer, sobre essa medida unilateral, mas a fonte do governo ouvida pela AFP ainda não estava em posição de dizer se os socialdemocratas do SPD, parceiros da coalizão governamental, deram sinal verde.

O ministério da Migração da Grécia informou que quase 800 dos 12.000 migrantes que estavam no campo incendiado de Moria se estabeleceram em um novo centro temporário, construído em caráter de urgência pelas autoridades na ilha de Lesbos.

No grupo, 21 testaram positivo para o novo coronavírus, de acordo com os dados divulgados na segunda-feira (14) à noite pelo ministério.

Durante a madrugada de 8 para 9 de setembro, o campo de migrantes de Moria, o maior da Europa e inaugurado há cinco anos, no auge da crise migratória, foi completamente destruído pelas chamas, o que deixou 12.000 pessoas desabrigadas.

A maioria continua dormindo nas ruas, nos campos agrícolas ou em edifícios abandonados. Estas pessoas se recusam a seguir para o novo campo instalado perto das ruínas de Moria - temem não poder sair da ilha.

Mas quase 800 pessoas, de acordo com o governo grego, entraram no campo temporário, fechado à imprensa, apesar do calor e da falta de duchas e colchões, segundo os depoimentos ouvidos pela AFP.

Alguns migrantes temem a animosidade dos habitantes da ilha, muitos deles contrários à permanência dos refugiados em Lesbos. Os incidentes entre solicitantes de asilo e residentes, incluindo partidários da extrema-direita, são frequentes desde o ano passado.

O prefeito de Egeo do Norte, Kostas Mountzouris, um dos maiores opositores ao plano do governo de estabelecer um campo fechado na ilha para substituir Moria, pediu a empresários e trabalhadores que protestem nesta terça-feira para pedir "a retirada dos migrantes da ilha por barco".

A polícia antidistúrbios da ilha grega de Lesbos usou gás lacrimogêneo contra os migrantes que lançavam pedras contra os agentes durante uma manifestação para exigir um local de proteção após os incêndios que devastaram o gigantesco campo de Moria, onde estavam precariamente refugiados.

Centenas de demandantes de asilo protestaram depois que passaram a quarta noite consecutiva a céu aberto. Os esforços para encontrar um novo refúgio demoram e a tensão aumenta em Lesbos.

As autoridades da ilha, que se negam a construir um novo campo, desejam transferir os migrantes para barracas de campanha que começaram a ser instaladas na sexta-feira em uma zona próxima do porto. Mais de 11.000 pessoas, incluindo muitas crianças, não têm um local de abrigo.

"As famílias serão prioritárias, com barracas para seis pessoas. O projeto de realojamento começa hoje, sábado", declarou à AFP o porta-voz do ministério da Imigração, Alexandros Ragavas.

Dois navios da Marinha da Grécia seguiam nesta quinta-feira (10) para a ilha de Lesbos para ajudar os migrantes do campo de Moria, o maior e mais insalubre do país, que foi devastado por dois incêndios que deixaram milhares de pessoas desabrigadas.

A Proteção Civil declarou "estado de emergência" em Lesbos, ilha do Mar Egeu com 85.000 habitantes. Esta é a principal porta de entrada para os migrantes na Grécia por sua proximidade da Turquia.

O campo abrigava 12.700 demandantes de asilo, número quatro vezes acima de sua capacidade. Entre os migrantes estão 4.000 menores de idade.

"Ao menos 3.500 migrantes estão desabrigados e adotamos medidas de urgência para estas pessoas: os mais vulneráveis, quase 1.000, serão abrigados em uma balsa que chegará ao porto de Mitilene", anunciou o ministro da Migração, Notis Mitarachi.

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, expressou "profunda tristeza" e destacou que a UE está "disposta a ajudar". A Comissão anunciou que assume a responsabilidade pela transferência imediata de 400 crianças e adolescentes para a Grécia continental.

A Alemanha, que exerce a presidência semestral da União Europeia, pediu aos países do bloco que recebam os migrantes do campo. Milhares de pessoas protestaram na quarta-feira em várias cidades do país para exigir que o governo ajude os migrantes.

A Áustria não parece concordar com a ideia. "Se esvaziarmos o campo de Moria, o locai vai lotar de novo imediatamente", disse o ministro das Relações Exteriores, Alexander Schallenberg. Viena deve propor uma ajuda de um milhão de euros, por exemplo, para a compra de "barracas e mantas" na Grécia, completou.

A França afirmou que está disposta a "participar na solidariedade".

"Não temos informações sobre vítimas, feridos ou desaparecidos", afirmou o ministro da Migração da Grécia, que elogiou a "rápida intervenção" dos bombeiros e da polícia.

Vítimas do pânico, milhares de homens, mulheres e crianças fugiram das chamas.

"O que vamos fazer agora? Para onde vamos?", perguntou Mahmut, do Afeganistão. A seu lado, a compatriota Aisha procurava os filhos: "Dois filhos estão ali, mas não sei onde estão os outros".

Cornille Ndama, uma congolesa, também fugiu de Moria durante a noite. "Perdemos tudo. Não tenho nada, nada aqui e não sabemos onde vamos dormir.

Um novo incêndio foi registrado na quarta-feira à noite em uma parte do campo de migrantes que não havia sido atingida pelas chamas de terça-feira.

O primeiro caso de coronavírus foi detectado em Moria na semana passada e o campo foi imediatamente colocado em isolamento por quinze dias.

Segundo Mitarachi, os requerentes de asilo começaram o incêndio. "Vários focos de incêndio foram relatados na noite de quarta-feira (...) Os incidentes em Moria foram iniciados por requerentes de asilo devido à quarentena imposta", frisou.

Pouco antes, o primeiro-ministro grego, Kyriakos Mitsotakis, expressou sua "tristeza pelos incidentes" e sugeriu que o desastre pode ter ocorrido devido às "reações violentas contra os controles de saúde.

"Esperávamos uma temporada difícil, mas é muito pior do que imaginávamos", afirma Marilena Gourgoutzi em seu restaurante quase vazio na ilha grega de Lesbos, que tenta se desvencilhar da imagem da crise migratória que espantou o turismo.

Em Molivos, uma localidade da parte norte onde fica o restaurante, a taxa de ocupação hoteleira no fim de julho foi de apenas 10%. Theo Vathis, de 74 anos, e sua esposa Maria, donos do hotel Akti há 40 anos, têm agora dificuldades para pagar juros e empréstimos bancários.

Há um ano, o homem passava seus dias levando em sua caminhonete dezenas de refugiados que chegavam à praia de Molivos até os centros de abrigo, a fim de poupar-lhes uma longa caminhada. "Nessa época ainda não havia ONGs. Lhes dávamos roupas, cobertores, comida", conta.

Cerca de 800.000 refugiados, em sua maioria sírios e iraquianos, transitaram por Lesbos em 2015, procedentes de Turquia, com a esperança de chegar a países de Europa setentrional. As praias de Molivos, Etfalou e Skala Sikamia, foram cobertas de coletes salva-vidas e lanchas infláveis, rendendo fotos do êxodo maciço divulgadas no mundo todo.

Atualmente ainda se podem ver, mas nas lixeiras da ilha.

Imagens de miséria

No ano passado, Yorgos Fragoulis, que fabrica bijuterias com material reciclável, dava 10% de sua renda a uma ONG que ajuda os refugiados. Este ano, destina essa mesma quantia a outra entidade que ajuda gregos pobres.

"A situação piorou por culpa do governo, que atraiu para a Grécia muitos imigrantes (...), e dos jornalistas, gregos e estrangeiros, que divulgam imagens de miséria", afirma Vathis.

"Muitos veículos (de comunicação) continuam divulgando essas imagens de migrantes afogados e de praias sujas", apesar da situação ter mudado bastante graças aos acordos de março entre a União Europeia (UE) e a Turquia, lamenta Marilena Gourgoutzi.

"É injusto!", concorda Vaguelis Mirsinias, presidente da Câmara de Comércio de Lesbos.

Os acordos, que determinam que os migrantes devem retornar à Turquia, reduziram as chegadas de várias milhares de pessoas por dia a umas poucas dezenas atualmente. Também reduziram o número dos terríveis naufrágios.

Nas ilhas gregas situadas perto da Turquia, restam somente 9.000 migrantes, 3.600 deles em Lesbos. O gigantesco acampamento da zona portuária foi desmontado, e todos estão alojados em estruturas do exército e do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur).

"Todos os que agradeceram aos moradores de Lesbos pela ajuda que deram aos refugiados deveriam apoiar o turismo", pede Mirsinias, referindo-se à lista de personalidades que vão do papa Francisco à atriz Angelina Jolie, passando pelo secretário-geral da ONU Ban Ki-moon, que visitaram a ilha para expressar seu apoio aos migrantes.

"Já está tudo limpo"

"Já está tudo limpo. A ilha recuperará seu ritmo", garante o prefeito da ilha, Spiros Galinos. O número de turistas em junho foi 64% inferior ao do mesmo mês de 2015 e a aterrizagem de voos charter caiu de 27 para 9 por semana, de acordo com Galinos.

O prefeito espera que a situação melhore e que essa temporada atraia um total de 80.000 visitantes, em comparação à média de 120.000 nos anos anteriores.

Nas últimas semanas, os turistas chegavam principalmente de outras regiões da Grécia e da Turquia, com estadias menos prolongadas que as dos alemães, britânicos e holandeses que costumavam lotar as praias da ilha antes da crise migratória.

A tentativa frustrada de golpe de Estado da semana passada na Turquia, que proibiu as saídas do país, foi um novo problema para a ilha. Marilena Gourgoutzi, que tinha se entusiasmado pela chegada de "muitos turcos" ao fim do mês santo muçulmano do ramadã, agora está desolada pelo "claro recuo" desse afluxo.

Centenas de imigrantes que tentavam partir da ilha grega de Lesbos em direção à Europa ocidental entraram em confronto há pouco com a polícia local. Os refugiados, a maioria proveniente da Síria, Iraque e Afeganistão, começaram a protestar contra o fato das autoridades da ilha não procederem rapidamente para que eles pudessem viajar à porção continental do país, de onde partiriam para cruzar os Bálcãs em direção à Europa ocidental.

Ao longo do sábado, diversos enfrentamentos menores ocorreram entre imigrantes e policiais gregos. Os eventos mais recentes aconteceram no começo da noite, quando centenas de pessoas tentaram correr em direção a uma balsa. Ao menos uma pessoa foi ferida e levada ao hospital. A polícia retirou os refugiados da zona portuária, com exceção de 2 mil pessoas que devem partir rumo a Atenas à meia-noite (horário local). Este sábado foi o segundo dia consecutivo de incidentes envolvendo imigrantes na ilha de Lesbos.

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Há pouco, o porta-voz da região alemã da Alta Baviera, Simone Hilgers, disse que um total de 6 mil pessoas já haviam chegado a Munique. Destas, 1,7 mil foram enviadas a cidades de outras regiões da Alemanha. As outras 4,3 mil foram alocadas, temporariamente, em albergues em Munique ou levadas em ônibus a outras localidades da região. Segundo a porta-voz, todos receberam cuidados médicos, alimentos e roupas.

Um trem com cerca de 800 pessoas deve chegar a Munique por volta da meia-noite (horário local). O último trem deve chegar por volta da 1h de domingo, com 1 mil refugiados. Fonte: Associated Press.

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