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Na manhã do dia 30 de janeiro, Maria Vitória Pinheiro, de 22 anos, assim com milhares de candidatos, estava na expectativa pelo resultado do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) 2024. Pelo cronograma divulgado pelo Ministério da Educação (MEC), o desempenho do processo seletivo, que é a principal porta de entrada nas universidade públicas, estava previsto para essa data.

Ao realizar a consulta, Maria Vitória, que concorreu na modalidade cota para estudantes de escolas públicas, a sua aprovação no curso de letra/português na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).

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"No dia 30, às 9h da manhã, eles liberaram o primeiro resultado, que supostamente estava errado. Eu havia sido aprovada na chamada regular em 2° lugar de 2 vagas. A lista de classificados estava normal, o meu nome estava lá. Mas, às 9:20, tanto a lista, quanto o boletim do Sisu já não estavam mais disponíveis", contou a estudante ao LeiaJá.

Confira, abaixo, o print enviado por Maria Vitória à reportagem:

SISU-CLASSIFICADA

 

A jovem relata que chegou a divulgar a aprovação nas redes sociais, avisar a mãe por ligação e uma comemoração com os amigos estava marcada para o domingo (4).

"Quando eu vi que o resultado do dia 30 estava errado, automaticamente, passou pela minha cabeça que, talvez, eu pudesse não ter sido aprovada. Mas eu havia sido classificada em todas as parciais do Sisu, então achei que isso nunca aconteceria comigo. Quando eu vi o segundo resultado, que supostamente está correto, meu mundo caiu. Fui de 2° lugar para 4° e também não fui classificada na segunda opção de curso. Eu já estava há três dias sem dormir por conta da ansiedade, tive uma crise absurda depois de ver que perdi a minha vaga de uma hora pra outra. Passei a noite chorando", contou.

SISU-ESPERA

Maria Vitória ressalta que não sabe o que aconteceu e expõe que nenhum órgão responsável pelo processo seletivo falou sobre o ocorrido. "São milhares de estudantes na mesma situação que eu, que estão se sentindo humilhados, desrespeitados e anulados depois de terem sido 'desaprovados' ontem".

O que diz o MEC

LeiaJá entrou em contato com o Ministério da Educação (MEC), através de e-mail. Entretanto, até o fechamento da matéria, a pasta não respondeu. O espaço segue aberto.

Na próxima quarta-feira (19), às 19 horas, 19 acadêmicos vão tomar posse em suas cadeiras na Academia de Letras de Ananindeua (Alanin), fundada no dia 26 de setembro de 2022. O evento será no auditório 03 da UNAMA – Universidade da Amazônia, Unidade BR, na rodovia BR-316. Dois palestrantes vão falar sobre as figuras de Dalcídio Jurandir, patrono geral, e Felipa Aranha, patronesse geral da Alanin.

O principal objetivo da Academia de Letras de Ananindeua é apoiar e promover ações que fortaleçam o livro e a leitura como um direito humano. Também, valorizar e difundir o conjunto das manifestações artístico-culturais do município. A Alanin vai instituir o Prêmio Literário Novos Escritores, visando despertar talentos literários, promover e incentivar os diversos gêneros literários em Ananindeua.

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O presidente da Alanin, poeta José Maria Andrade Filho, destaca que "a população de Ananindeua clama por uma identidade sociocultural". Para ele, a literatura é essencial para isso. "É imprescindível à sociedade, além do acesso à leitura, ser agente criador e recriador das artes da escrita”, afirma. Andrade Filho vem conclamando os escritores do município a se organizarem como desbravadores da cultura popular e lembra que os integrantes da Academia terão importante papel no incentivo ao livro e à leitura nas escolas e em outros espaços culturais.

A Alanin conta com 40 cadeiras, sendo 20 para reverenciar escritoras e 20 para distinguir escritores, preferencialmente os que nasceram no Pará e na Amazônia. Outros 21 acadêmicos tomarão posse em solenidade a ser convocada para os próximos meses de maio ou junho.

Cada membro da Academia escolheu o seu patrono ou sua patronesse. Eneida de Moraes, Maria Lúcia Medeiros, Olga Savary, Inglês de Sousa, Benedito Monteiro, Vicente Cecim, Max Martins são alguns dos imortais que dão nome às cadeiras dos acadêmicos. 

Homenagens

Os escritores e professores Paulo Nunes e Rusevelt Santos vão destacar a importância dos homenageados para a literatura e para a luta contra o racismo na Amazônia. Dalcídio Jurandir nasceu em Ponta de Pedras, no Marajó, é autor de 11 romances e sua obra recebeu o prêmio Machado de Assis, da Academia Brasileira de Letras. Felipa Aranha foi uma líder quilombola que liderou a liberação de centenas de escravos na região do Baixo-Tocantins.

Maiores informações sobre a solenidade de posse do dia 19 de abril podem ser obtidas com Nailson Guimarães (993349927) ou Paulo Ferreira (999935305).   

Lista de Patronesses/Patronos das cadeiras da Alanin e os escritores que tomam posse no dia 19:

Cadeira 01 (Eneida de Moraes) - Marcelo Carvalho;

Cadeira 02 (Inglês de Souza) Paulo Roberto Ferreira;

Cadeira 03 (Maria Lúcia Medeiros) Vladimir Batista;

Cadeira 04 (Bruno de Menezes) Fátima Afonso;

Cadeira 06 (Benedicto Monteiro) – Lígia Saavedra;

Cadeira 09 (Olga Savary) - Javé Neyre;

Cadeira 11  (Lygia Fagundes Teles) – Francy Rocha;

Cadeira 13 (Cecília Meireles) – Rejani Aguiar;

Cadeira 14 (Walcyr Monteiro) – H Umberto Baía;

Cadeira 15 (Cora Coralina) – Riza Baía;

Cadeira 17 (Carolina Maria de Jesus) – Ana Silva;

Cadeira 18 (Waldemar Henrique) – Márcio Siqueira;

Cadeira 19 (Raquel de Queiroz) - Cris Belo;

Cadeira 24  (Antônio Tavernard) – José Maria Andrade Filho;

Cadeira 25 (Maria Clara Machado) – Naílson Guimarães;

Cadeira 30 (Antônio José Teixeira Soares) – Bira Conceição;

Cadeira 31 (Clarice Lispector) – Anne Cavalcante;

Cadeira 34 (José Anestor Araújo de Jesus) – Jetro Fagundes;

Cadeira 36 (Castro Alves) – Homero Fagundes do Amaral;

Cadeira 40 (Carlos Drumnond de Andrade) – Felipe Gouvea.

Da Redação do LeiaJá (com informações da Alanin)

  

A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), através do programa de pós-graduação ProfLetras, abriu inscrições para o processo seletivo que reúne 590 vagas para o Mestrado Profissional em Letras em Rede Nacional. Os interessados podem se inscrever no site da Comperve URFN, a banca organizadora, até o dia 15 de dezembro. A taxa de inscrição custa R$ 150,00. 

A iniciativa tem como objetivo capacitar professores de língua portuguesa para o exercício da docência no ensino fundamental, com o intuito de contribuir para a melhoria da qualidade do ensino no País. O curso é realizado na modalidade semipresencial, com aulas presenciais em unidades de todo o país.  

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Entre os requisitos para participar, é necessário possuir diploma de curso superior de Licenciatura em Letras, habilitação português; e ser professor de Língua Portuguesa do Ensino Fundamental (1.º ao 9.º ano), em Escola da Rede Pública de Ensino do Brasil, regularmente admitido e pertencente ao quadro permanente de servidores. 

A seleção acontecerá por meio de provas objetivas e discursivas, com aplicação prevista para o dia 05 de fevereiro.  

Para mais informações, consulte o edital.

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“Penso a inspiração como algo transcendente, celestial, que nos faz produzir palavras. Drummond dizia ser transpiração.” Assim a poeta paraense Rosângela Machado, professora da rede pública estadual de ensino e aluna do curso de Jornalismo da UNAMA - Universidade da Amazônia, explica suas inspirações para a prática literária.

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“Foi em sala de aula, na quinta série, em um concurso realizado pela minha professora de língua portuguesa, que recitei pela primeira vez minha poesia ao público. Daí por diante escrevia, sem preocupação em guardar para a posteridade, apenas escrevia. Foi só na fase adulta que comecei a preservar alguns escritos, mais como lembrança", registra Rosângela.

Leitora de Vinícius de Moraes, premiada e autora do livro "Curta Poesia", de 2008, Rosângela diz que a poética intensa e apaixonada do poetinha diplomata a toca de maneira especial - e a ele dedicou o poema “A Vinícius – Poetinha”. Cita também Cecília Meireles, ao dizer ser dela o primeiro texto que recitou em sala de aula, pouco depois de ter dominado a leitura, o poema “A Bailarina”.

Rosângela Machado recebeu premiação, com o poema “Diálogo”, na I Mostra de Literatura do Servidor Público Estadual, promovida pela Escola de Governo do Estado do Pará. Sua graduação em Letras pela Universidade Federal do Pará (UFPA) a permitiu aprofundar-se em outros nomes da literatura brasileira e portuguesa, mas são os nomes da poesia regional que se destacam na lista - o refinamento de Paes Loureiro, Ruy Barata, que conheceu pela voz de Fafá de Belém, Renato Gusmão, Caeté, Apolo de Caratateua, Francisco Mendes, Juraci Siqueira Ruth Cruz, Ducarmo Souza (exímia cordelista), Geni Begot (contemporânea de graduação na UFPA), entre muitos outros talentosos nomes. Foi com essa bagagem que Rosângela correu o Brasil com sua obra e participou de diversas premiações e eventos. Em um deles, inclusive, conheceu e recitou sua poesia para os imortais da Academia Brasileira de Letras (ABL).

“Quando fui ao Rio para uma premiação em Casimiro de Abreu, tive vontade de conhecer a casa fundada por Machado de Assis. Lá fui apresentada a Nélida Pinon (escritora brasileira, integrante da Academia Brasileira de Letras) e participei do encontro semanal dos imortais, onde eles tomam o tradicional chá das cinco. Se não tivesse fotos, acharia que pudesse ser um sonho como em Alice no País das Maravilhas”, recorda.

“Participei e fui premiada no XI Concurso de Poesia da Fundação Cultural Casimiro De Abreu, no Rio de Janeiro, com o poema 'Comunicação'. Alguns eventos literários me permitiram novos contatos, conheci outros talentos da poesia quando participei do I Jirau da Literatura Paraense, da 51ª edição do Prêmio Jabuti e o Encontro de Poetas em Casimiro de Abreu, o EPOCABREU 2011, em Barra de São João, terra do poeta Casimiro de Abreu. São lembranças, entre outras, que ficam eternizadas. Eu acredito assim.”

Sobre as questões regionais que lhe dão inspiração, Rosângela cita símbolos do cotidiano paraense e elementos da cultura regional, sempre festejados na música, ou pelo povo paraense: “Por excelência, como símbolo maior, diria o Círio de Nazaré, e para esse grandioso momento de fé escrevi 'O Círio', no qual descrevo os passos dos romeiros e romeiras que acompanham a berlinda. Foi publicado a primeira vez em uma edição de outubro do jornal A Voz de Nazaré, e depois em antologia editada em São Paulo".

É com devoção à sua terra, à sua regionalidade e a seus estudos que Rosângela produz, ensina e encanta com seu trabalho artístico. “Hoje estou muito feliz e grata em receber esse espaço para mostrar um pouco mais da poesia!”, conclui.

Por Paulo Ricardo de Brito (sob a supervisão do editor prof. Antonio Carlos Pimentel).

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O Programa de Pós-Graduação em Letras da Universidade Federal de Pernambuco divulgou o edital 2023 de pós-graduação em Letras, para os cursos de mestrado e doutorado. De acordo com o documento, para mestrado e doutorado o discente deve ser graduado em qualquer área do conhecimento em alguma instituição reconhecida pelo MEC. Interessados deverão realizar as inscrições através do Sigaa, sistema da UFPE, entre os dias 24 de outubro de 2022 e 4 de novembro de 2022.

No formulário, o candidato deve anexar cópia de carteira de identidade, CPF, título de eleitor e comprovação de quitação eleitoral emitida pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE). Para estrangeiros, também será necessária uma cópia do passaporte. Os autodeclarados pretos, pardos ou indígenas ou deficientes que adentraram na graduação com políticas afirmativas devem anexar, também, o termo de autodeclaração corretamente preenchido. Também será fundamental o envio do Currículo Lattes.

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Para confirmar a inscrição, o candidato deverá quitar o boleto, no valor de R$ 50,00, gerado automaticamente pelo Sigaa até o último dia das inscrições. O edital deverá ser consultado para observações pontuais acerca dos documentos que as duas categorias, mestrado e doutorado, devem enviar - alguns diferem.

O processo seletivo decorrerá até 19 de janeiro de 2023 para o mestrado, e 16 de janeiro de 2023 para o doutorado. O período de matrícula e a data para o início das aulas, das duas categorias, ainda serão divulgados pela coordenação.

A UNAMA - Universidade da Amazônia realizou nos dias 23, 24 e 25 de novembro o XXII Fórum Paraense de Letras, organizado pelo curso de Letras e com apoio do Programa de Pós-Graduação em Comunicação, Linguagens e Cultura (PPGCLC). Essa edição ocorreu remotamente, pela plataforma da Editora Mezanino, com mesas-redondas, palestras, grupos de trabalhos e saraus poéticos.

O tema abordado, “Vozes fraturadas e questionadoras Vozes: o não canônico como forma de resistência”, provocou debates a respeito do reconhecimento de novas vozes, novos escritores e literaturas. Durante a abertura do evento, o Fórum também contou com a participação da reitora da UNAMA, Betânia Fidalgo, além de outros convidados.

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A coordenadora do curso de Letras, Terezinha Barbagelata, falou sobre os homenageados desta edição do evento, os professores Amarílis Tupiassú, Silvio Augusto Holanda (UFPA) e João Carlos Pereira (UNAMA/APL), os dois últimos in memoriam, que contribuíram de forma significativa para a área e para as edições anteriores do Fórum de Letras.

A coordenadora afirmou que o Fórum não é realizado somente para os alunos e docentes, mas para toda a comunidade que se interessa pela literatura. “Estou extremamente feliz e os nossos professores também estão totalmente engajados”, relatou.

Uma das mesas-redondas, “Literatura, entrelugar do cânone”, mediada pela professora Elaine Oliveira, debateu a importância da produção contemporânea no Pará. “Temos três jovens escritores, Josy Shaira, Marcos Samuel Costa, Roberta Tavares, que escrevem a contrapelo do contexto social que muitas vezes nem dá a oportunidade para que esses escritores possam divulgar sua obra”, afirmou.

Para o professor Paulo Nunes, o Fórum é uma reunião de muitas pessoas e conjunções para tratar da literatura canônica e não canônica. “A UNAMA consegue, neste encontro, reunir cinco universidades que atuam no Pará, e se orgulha muito desse evento que traz para nós o ânimo de que a literatura tem uma função social fundamental e o Fórum só reforça essa ideia”, concluiu.

Por Alessandra Nascimento e Isabella Cordeiro (com produção de Alessandra Nascimento e Dinei Souza).

 

A UNAMA - Universidade da Amazônia promove nos dias 23, 24 e 25 de novembro o XXII Fórum Paraense de Letras, organizado pelo curso de Letras e com apoio do Programa de Pós-Graduação em Comunicação, Linguagens e Cultura (PPGCLC). O tema dessa edição é “Vozes fraturadas e questionadoras vozes: o não canônico como forma de resistência”. O evento será realizado remotamente durante os três turnos.

O Fórum vai homenagear a professora Amarílis Izabel Alves Tupiassú, intelectual renomada, memorialista e incentivadora na formação de leitores. A temática desse ano é a maior novidade, como afirma a coordenadora do curso de Letras, Terezinha Barbagelata.

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“Nesse momento em que o mundo se torna mais conservador, o colegiado de Letras optou por questionar o cânone da literatura ocidental, uma vez que ele é o grande referencial para nós, como parte expressiva do ensino da literatura no Brasil”, disse.

Além das palestras e mesas de debates, nos dias 23 e 24, o evento terá a presença da reitora da UNAMA, Betânia Fidalgo, que vai prestar uma homenagem à memória dos professores João Carlos Pereira e Sílvio Augusto Holanda, vítimas da covid-19.

As inscrições podem ser feitas no site:

https://extensao.unama.br/DetalhesEvento.aspx?EventoId=38589

Confira a programação completa do XXII Fórum Paraense de Letras: 

Dia 23/11 – 16h às 18h 

Mesa 01: Reedição e Memória da Literatura no Pará: Eneida de Moraes e Dalcídio Jurandir. Palestrantes: Profª Josebel Fares, CUMA/UEPa; Jorge Panzera/Imprensa Oficial; Prof. Dênis Girotto Brito /Editora Pará.Grafo e SEDUC-PA. Mediação: Prof. Dr. Paulo Maués Corrêa (SEDUC-PA, Makunaíma/UFPa e editora PakaTatu). 

Abertura oficial – 19h

Profª Drª Maria Betânia Fidalgo Arroyo – Reitora UNAMA

Profª Drª Terezinha Barbagelata – Coordenadora do curso de Letras

Prof. Dr. Edgar Monteiro Chagas Júnior – Coordenador do Programa de Pós-Graduação em Comunicação, Linguagens e Cultura (PPGCLC)

Profª Dr. Paulo Nunes – Docente UNAMA

Profª Mª Ermelinda Báez Mateus – Docente UNAMA

Dia 24/11 - 09h às 11h30 

Educação Sensível em Poéticas na Amazônia

Palestrantes: Profª Drª Josebel Akel Fares – CUMA/PPGED/ UEPA.  

Dia 24/11 – 09h30 às 12h30 

Academia do Peixe Frito - Literatura e Movimentos Modernizantes – Palestrantes: Prof. Dr. Paulo Nunes (Letras, PPGCLC/UNAMA), Prof. Mª Elaine Oliveira (Letras/UNAMA e FCP-PA) e Profª Raimunda Berenice (PPGCLC/UNAMA e SEDUC-PA). 

Dia 24/11 – 09h às 11h30 

Reflexões sobre as línguas, reconhecimento cultural e globalização – Palestrantes: Profª. M.ª Ermelinda Báez (UNAMA) e Profª Mª Vera Pimentel (UNAMA): reúnem pesquisas da área de investigação das línguas estrangeiras.  

24/11 – 16h às 18h 

As Academias de Letras difundem a Literatura? – Mesa em homenagem a João Carlos Pereira.

Palestrantes: Profª Drª Maria Betânia Fidalgo (UNAMA/Academia Paraense de Letras), Prof. Franciorlys Vianzza (ACL), Prof. M. Airton Souza (ALSSPA). Mediação: Paulo Nunes (UNAMA). 

24/11 – 19h às 21h 

Vozes em contraponto ao patriarcado

Palestrantes: Giselle Ribeiro, Nathália Cruz, Monique Malcher. Mediação: Profª Mª Elaine Oliveira (UNAMA/FCP-Pa).  

25/11 – MESAS - 9h às 12h

Pesquisa, Saberes e Práticas Educativas das Populações Quilombolas – EDUQ/UEPA.

Palestrantes: Profª Drª Ana D’Arc Azevedo (UNAMA/UEPa) e Profª Mª Neilce Coelho S. Santos (SEDUC-PA).  

Literatura Brasileira de Expressão amazônica, séc. XIX e XX, entre prosa, poesia e epistolografia

Palestrantes: Profª  Drª Alessandra Greyce  Gaia Pamplona (IFPA) e Profª Mª Nellihany Soares Melo (IFPA).  

Makunaima: Cultura e Resistência em Tempo de Necropolítica

Palestrantes: Prof. Dr. Luis Heleno Montoril del Castilo (PPGL-UFPa) e Prof. Dr. Paulo Maués Corrêa (SEDUC-Pa/ editora PakaTatu). 

Leituras Intersemióticas e Literárias

Palestrantes: Profª Drª Lucilinda Teixeira (UNAMA), Profª Drª Rosângela Darwich (UNAMA) e Prof. Dr. José Guilherme de Oliveira Castro (UNAMA). 

Leitura e Letramentos Literários

Palestrantes: Profª Drª Lourdes Ferreira (UNAMA) e Profª Drª Terezinha Barbagelata (UNAMA) 

25/11 –15h às 17h

Literatura, entrelugar do cânone

Palestrantes: Mana Josy Shaira, Marcos Samuel Costa, Roberta Tavares. Moderador: Marcílio Caldas Costa (poeta e editor da Mezanino Editorial). 

25/11 –16h às 18h  

Globalização linguística: outras reflexões sobre as línguas

Prof. Dr. Raimundo Tocantins (UNAMA), Profª Drª Tânia Resende (UFG), Prof. Me. Marcus Vinicius (UFRR). Mediação: Prof. Dr. Welton Lavareda (UNAMA/Fibra).  

Encerramento – 19h

Roda de Conversa com a homenageada Profª Drª Amarílis Tupiassú

Convidados entrevistadores: Prof. Dr. José Guilherme de Oliveira Castro, Prof. ª M.ª Elaine Oliveira, Profª M.ª Ermelinda Báez, Profª Drª Lourdes Ferreira.

Por Isabella Cordeiro.

 

*Por Thaynara Andrade

Professores de língua portuguesa que sejam atuantes no ensino fundamental da rede pública já podem realizar suas inscrições para concorrer a 510 vagas de mestrado ofertadas pelo Programa de Mestrado Profissional em Letras em Rede Nacional (ProfLetras). As candidaturas podem ser realizadas até o dia 24 de outubro, por preenchimento do formulário eletrônico.

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O projeto é gerenciado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), que irá oferecer até 30% de bolsas do total de vagas abertas. O curso é oferecido de forma semipresencial, em mais de quarenta e duas instituições de ensino do país.

A seleção será feita de forma remota, com resultado previsto para 22 de dezembro e início das aulas em 2022.

Professores de língua portuguesa que sejam atuantes no ensino fundamental da rede pública já podem realizar suas inscrições para concorrer a 510 vagas de mestrado ofertado pelo Programa de Mestrado Profissional em Letras em Rede Nacional (ProfLetras). As candidaturas podem ser realizadas até o dia 24 de outubro, por preenchimento de formulário.

O projeto é gerenciado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior(Capes), que irá oferecer até 30% de bolsas do total de vagas abertas. O curso é oferecido de forma semipresencial, em mais de 40 instituições de ensino do país.

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A seleção ocorrerá de forma remota, com resultado previsto para 22 de dezembro de 2021 e início das aulas em 2022.

Por Thaynara Andrade

O Conselho Gestor do Mestrado Profissional em Letras (PROFLETRAS) em Rede Nacional divulgou a abertura do processo seletivo para o mestrado profissional em letras para 48 universidades brasileiras. No total, são 590 vagas disponíveis, e as inscrições estarão abertas de 27 de setembro até 24 de outubro.

O certame é organizado e regido pelo Núcleo Permanente de Concursos da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (Compreve/UFRN), e em seu site é possível ter acesso ao formulário de inscrição e edital.

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Há vagas para o programa em universidades de todas as regiões do País, sendo 22 no Nordeste, 11 no Sudeste, cinco em cada uma das regiões Norte, no Sul e no Centro-Oeste. De acordo com a normativa, o processo seletivo será feito em duas etapas, sendo elas uma prova escrita e outra oral.

A prova escrita consiste em um memorial de cunho acadêmico, onde os participantes deverão expressar suas habilidades, conforme critérios presentes no edital. Já a prova oral será uma entrevista em formato virtual, que será realizada de 2 a 9 de dezembro.

A nota final será calculada pela média das avaliações. O resultado final tem previsão para ser divulgado no dia 22 de dezembro.

O Programa de Pós-Graduação em Letras do Centro de Artes e Comunicação (CAC), da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), anunciou, nesta sexta-feira (9), a realização do processo seletivo para os cursos de mestrado e doutorado com ingresso em 2022. As inscrições estarão abertas no período de 16 de agosto a 3 de setembro por meio de formulário eletrônico.

Ao todo, estão sendo oferecidas 52 vagas para o curso de mestrado e 33 para o doutorado, além de quatro vagas adicionais destinadas a servidores da UFPE, nas seguintes linhas de pesquisa: "Linguística" e "Teoria da literatura".

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Os candidatos passarão por uma seleção composta pela avaliação do projeto de pesquisa, avaliação da defesa oral do projeto de pesquisa, prova de idiomas e avaliação curricular. O resultado será divulgado no dia 19 de outubro. Mais informações podem ser obtidas por meio do edital do processo seletivo.

A Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) publicou três editais de processo seletivo simplificado que visa à contratação de professores. A seleção oferta três vagas, sendo uma direcionada à Unidade Acadêmica de Letras (UAL) e duas à Unidade Acadêmica de Arte e Mídia (UAAMI), do Centro de Humanidades (CH), em Campina Grande, na Paraíba.

A oportunidade ofertada na UAL é na área de língua inglesa. Para concorrer à vaga, é preciso que o interessado possua graduação em letras com habilitação em língua inglesa, além de mestrado em alguma das áreas a seguir: letras, linguagem e ensino; linguística; linguística aplicada; ou literatura. A carga horária semanal é de 40 horas. As inscrições - que devem ser realizadas por meio do envio de e-mail à secretaria da UAL, pelo endereço eletrônico ual.ch@setor.ufcg.edu.br - começam na próxima quinta-feira (1º) e seguem até o dia 7 de julho, com taxa no valor de R$ 65.

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Na UAAMI, a oferta é de uma vaga nas áreas de cinema, artes do vídeo e música; e uma vaga para estética e história das Artes. Para concorrer à primeira vaga, em que as inscrições deverão ser feitas de 14 a 16 de julho, é necessário que o candidato tenha graduação em arte e mídia, cinema, mídias digitais ou música, além de mestrado em alguma das áreas mencionadas. Na segunda vaga, com inscrições a serem realizadas de 5 a 7 de julho, é preciso que o candidato possua graduação em arte e mídia, artes visuais, filosofia, design ou arquitetura, além de mestrado em artes visuais, design ou arquitetura. Para ambas, a carga horária semanal é de 40 horas e as candidaturas, que custam R$ 75, devem ser realizadas por meio do Sistema Eletrônico de Informações (SEI).

Veja, a seguir, os editais:

Letras – Língua Inglesa;

Cinema, Artes do Vídeo e Música;

Estética e História das Artes.

Nesta terça-feira (20), a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) divulgou o edital de seleção do vestibular para a graduação presencial em licenciatura em letras - Língua Brasileira de Sinais (Libras). De acordo com a instituição de ensino, os selecionados ingressarão ainda neste primeiro semestre.

No total, existem 22 vagas para surdos e oito direcionadas a ouvintes. Pode participar do processo seletivo quem concluiu o ensino médio, bem como é exigido que os alunos dominem a Libras. Os interessados deverão se inscrever do dia 26 a 30 deste mês, por meio de formulário eletrônico, sem taxa de candidatura.

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Segundo a UFPE, haverá prova presencial formada por um quesito em língua portuguesa e duas questões em Livras. No dia do exame, os candidatos deverão cumprir protocolos de segurança contra a Covid-19, como distanciamento social e uso de máscara. “As provas serão realizadas no Campus Recife da UFPE, onde serão respeitadas todas as medidas recomendadas pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e pelo Ministério da Saúde e as normas federais, estaduais e municipais vigentes em relação às medidas de prevenção à disseminação da Covid-19. O processo seletivo poderá ter o período de realização das provas alterado em virtude de determinações sanitárias dos órgãos públicos e em casos fortuitos ou de força maior”, destacou a instituição de ensino.

O resultado final está previsto para 19 de maio, enquanto as matrículas ocorrerão nos dias 20 e 21 do mesmo mês. A previsão de início das aulas é para o dia 24, também de maio. Outros detalhes informativos podem ser obtidos no edital da seleção.

Nesta quinta-feira (1º), o polo Parauapebas do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará (IFPA) publicou o edital do processo seletivo simplificado para contratação de professores substitutos. As oportunidades são para candidatos com formação em engenharia mecânica e em letras (com habilitação em língua portuguesa e libras). As candidaturas são gratuitas e devem ser realizadas de 7 a 13 de abril, presencialmente, das 9h às 11h, na Coordenação de Gestão de Pessoas, e das 14h às 17h no setor de Protocolo do campus Parauapebas do IFPA, situado na PA 275, S/N, próximo à entrada da Floresta Nacional de Carajás. A utilização de máscara é obrigatória.

A seleção oferece uma vaga para cada área de conhecimento. As remunerações são de R$ 3.130,85 para letras e R$ 3,841,90 para engenharia mecânica, com a possibilidade de ser acrescido auxílio transporte, auxílio pré-escola e a auxílio alimentação. A carga horária semanal será de 40 horas. Com duração de 12 meses, a contratação pode ser prorrogada por igual período.

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A seleção será realizada em duas fases: a primeira fase será a prova de desempenho didático, de caráter eliminatório e classificatório; e a segunda, a prova de títulos, de caráter classificatório.

Para se candidatar à vaga de engenharia mecânica, o interessado precisa ter formação mínima em engenharia mecânica (bacharelado). Para a vaga de letras, é exigida formação mínima em letras (com habilitação em língua portuguesa e libras).

Na inscrição, o candidato deverá apresentar: currículo (anexo I do edital), original e cópia das titulações, comprovantes de experiência profissional docente e certificados de cursos extracurriculares.

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Páscoa: 5 fatos que você precisa saber para o Enem

 

 

Na edição 2021 do Sistema de Seleção Unificada (Sisu), o Instituto Federal da Paraíba (IFPB) passará a ofertar curso de nível superior na modalidade da Educação a Distância. São oferecidas, ao todo, 200 vagas distribuídas nos polos Campina Grande, Picuí, Sousa e João Pessoa.

Licenciatura em letras é a formação disponível, com foco no ensino da língua portuguesa. Criado em 2012, o curso, segundo o IFPB, possui conceito máximo de avaliação feita pelo Ministério da Educação (MEC). As inscrições para o Sisu serão realizadas, pela internet, de 6 a 9 de abril.

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Os candidatos devem ter participado do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), edição 2020, cujo resultado está previsto para 29 de março. Para mais informações, acesse o edital do IFPB.

Concebido em 2019 pelo Núcleo Docente Estruturante (NDE) do curso de Letras da UNAMA - Universidade da Amazônia, o projeto Rio de Nós terá nova edição nesta quarta-feira (24). O encontro on-line será com a professora, escritora e pesquisadora Josebel Akel Fares, do Núcleo de Pesquisa Culturas e Memórias Amazônicas (CUMA), da Universidade do Estado do Pará (Uepa). Ela debaterá sobre suas experiências com literatura de expressão amazônica, oral e escrita. Também vai falar sobre os livros que lançou e suas pesquisas sobre vaqueiros do Marajó.

O projeto Rio de Nós foi idealizado pelos professores Elaine Oliveira, Welton Diego Lavareda, Raimundo Tocantins e Paulo Nunes, sob a coordenação da professora Terezinha Barbagelata. O professor Paulo Nunes informou que todo mês um profissional é convidado para dividir experiências com colegas e alunos. Este ano, o evento tem adesão do Programa de Pós-graduação em Comunicação, Linguagens Cultura – PPGCLC da UNAMA.

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O primeiro encontro de 2021, em fevereiro, teve como convidado o escritor, poeta e professor João de Jesus Paes Loureiro. Ele falou sobre sua trajetória literária, o trabalho como gestor da Secretaria de Cultura do Pará na década de 1980, além de apresentar seu mais novo livro, informou a professora Elaine Oliveira, que também atua na coordenação do projeto.

O evento será na plataforma Google Meet e simultaneamente nas páginas do curso de Letras da UNAMA e no Facebook e Instagram, às 20 horas. Os participantes ganham diploma e têm direito a horas de atividade complementar. Os professores Paulo Nunes e Elaine Oliveira serão mediadores.

Por Valdenei Souza.

 

O curso de Letras da UNAMA - Universidade da Amazônia promove nesta quinta-feira (18), às 20 horas, por meio remoto, mais um encontro literário do programa Rio de Nós, série #LetrasUnamaConvida, que ocorre mensalmente, com o apoio do programa de Pós-Graduação em Comunicação, Linguagens e Cultura. O convidado é o poeta João de Jesus Paes Loureiro. O evento será na plataforma google meet (link disponibilizado nas mídias sociais do curso de Letras UNAMA).

João de Jesus Paes Loureiro possui graduação em Licenciatura Plena em Letras pela Universidade Federal do Pará (1976), graduação em Direito pela Universidade Federal do Pará (1964), mestrado em Teoria da Literatura pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (1973) e doutorado em Sociologia da Cultura - Université de Paris IV (Paris-Sorbonne) (1994). Com ampla experiência nas disciplinas de Estética e Literatura na UFPA, professor do Programa de Pós-Graduação em Letras da UFPA, é professor e pesquisador renomado. Atualmente é professor voluntário da Universidade Federal do Pará. Tem experiência nas áreas de Artes, Comunicação e Letras, nas quais atua com os seguintes temas: Arte, Comunicação, Imaginário, Amazônia, Cultura, Cultura Amazônica, Magistério, Criação Literária, Poesia, Encantaria e Mito.

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Poeta aclamado, publicado em diversos idiomas, francês, italiano, japonês, alemão, Paes loureiro escreve poesia e prosa. Em breve lançará seu segundo romance, "Andurá (onde tudo é e não é)", pela editora Valer, de Manaus, uma das mais renomadas editoras em se tratando de acervo amazônico.

A conversa com Paes Loureiro será mediada pelos professores Paulo Nunes e Elaine Oliveira.

Serviço

Link de acesso em https://www.facebook.com/letras.unama.5

 

Hoje (5) comemora-se o Dia Nacional da Língua Portuguesa, em homenagem ao nascimento do escritor brasileiro Ruy Barbosa (1849-1923), que era conhecido pelos seus estudos e aprofundamentos do idioma.

A data foi instituída pela lei nº 11.310, em 2006 que definia a celebração em todo território nacional. O idioma também é comemorado em 10 de junho pelos portugueses, em homenagem ao aniversário de morte do poeta Luís de Camões (1524-1580), de acordo com a definição do órgão legislativo do Estado Português em 1981.

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Outra comemoração ocorre em 5 de maio, com o intuito de celebrar o idioma mais falado no hemisfério sul, terceiro mais falado no hemisfério ocidental e quinto mais falado no mundo. A celebração foi instituída em 2009 pela Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).

O português é o idioma oficial de 9 países: Brasil, Portugal, Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Moçambique, São Tomé e Príncipe e Timor Leste. A língua também é uma ferramenta de trabalho responsável por impactar de maneira positiva a trajetória de diversos profissionais.

Neusa Bastos, professora do curso de Letras e coordenadora do Núcleo de Estudos Lusófonos da Universidade Presbiteriana Mackenzie, optou pelos estudos da língua portuguesa no bacharelado e na licenciatura, mas o idioma é presente em sua vida desde 1968.

“Sempre fui dedicada ao estudo da língua portuguesa, da história do idioma que me diz muito respeito, e por sempre ter estudado eu sei o tipo de modalidade que devo usar, seja na oralidade ou na escrita. Isso é muito rico e é isso que eu procuro transmitir aos meus alunos”, declara Neusa.

Mercado de trabalho

Apaixonados pelo idioma, estudantes do ensino superior optam pelo curso de letras e buscam transformar a língua portuguesa em uma aliada no mercado de trabalho. É o caso de Marcelo Dalpino, aluno do doutorado em Letras da Universidade Mackenzie. Ele conta que escolheu o curso de graduação devido ao seu amor pela literatura brasileira. Durante os estudos Dalpino descobriu a linguística, modalidade responsável por compreender o sujeito por meio do que é dito, como é dito, como é feita a escolha da fala e como pode ser interpretada as relações sociais.

Marcelo Dalpino: amor pela literatura e pela linguística o levou ao doutorado em Letras. Foto: arquivo pessoal

“No doutorado eu estudo discurso e análise do discurso, dentro do campo pedagógico. Minha expectativa é me torna um professor universitário na área das letras e lecionar língua portuguesa nos cursos de graduação, contribuir na formação dos alunos”, almeja o estudante.

Mônica Penalber, que também faz doutorado em Letras pela Mackenzie, sempre demonstrou curiosidade pelos assuntos de linguagem que abordam interação e comunicação. “Hoje como pesquisadora, entender a língua em seu contexto sócio-histórico é meu maior vício”, declara Mônica, que já lecionou no ensino médio e em cursos de graduação.

Aprender para ensinar: Mônica Penalber se tornou pesquisadora e professora de Letras. Foto: arquivo pessoal

Na última terça-feira (11), a professora do Departamento de Letras da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e também primeira aluna surda da pós-graduação na mesma instituição de ensino defendeu com sucesso sua dissertação de mestrado “A categoria sintática predicativo na língua brasileira de sinais: um estudo descritivo”. 

“Estou muito feliz pela aprovação. A conquista não é só minha, mas de toda a comunidade surda, que ganha visibilidade e reconhecimento pela nossa universidade”, disse Lindilene à assessoria de comunicação da UFPE. Para ela, todos podem ingressar na pós-graduação sem se preocupar com diferenças entre ouvintes e surdos. “O importante é a gente consolidar a Libras como nossa língua natural”, afirmou a professora e agora mestra em um vídeo traduzido produzido pela UFPE e traduzido para português pelo servidor intérprete Roberto Carlos Silva dos Santos, do Departamento de Letras do Centro de Artes e Comunicação (CAC). 

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A dissertação de Lindilene foi orientada pelos professores Marcelo Sibaldo e Gláucia Nascimento. Segundo seu orientador, o tema abordado por ela faz uma descrição de um aspecto pouco discutido em estudos feitos sobre a Língua Brasileira de Sinais (Libras), e relata ter aprendido muito com sua orientanda. “Estudei Libras e aprendi muito com essa experiência. Ela sempre se mostrou muito empenhada em aprender, apesar de todos os desafios”, disse o professor, que considera a aprovação de Lindilene uma vitória de toda a universidade. 

A coorientadora, Gláucia Nascimento, considera a conclusão do mestrado de Lindilene um marco histórico. “É, ainda, uma vitória da comunidade surda, porque ganha em representatividade, num cenário do qual poucas pessoas surdas participam atualmente. Estudiosa e determinada, Lindilene nos deu a honra de fazer parte de uma história de difíceis lutas, mas de, felizmente, grandes vitórias”, disse ela. 

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A Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) anunciou a realização de processos seletivos destinados a cursos de mestrado e doutorado. O Programa de Pós-Graduação em Letras, do Centro de Artes e Comunicação (CAC), por exemplo, está oferecendo mais de 90 oportunidades no Campus Recife.

O curso de mestrado dispõe de 57 vagas, enquanto o doutorado possui 34. Os interessados em participar do certame deverão se inscrever por meio de formulário eletrônico do dia 3 de agosto até 4 de setembro. A taxa de participação custa R$ 50.

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De acordo com a UFPE, os cursos abordam as linhas de pesquisa “Teoria da Literatura” e “Linguística”. Análise curricular é uma das etapas da seleção e o resultado deverá ser anunciado no dia 26 de outubro.

Para mais informações, acesse o edital publicado pela instituição de ensino. O Campus Recife da UFPE fica na Avenida Professor Moraes Rego, 1235, no bairro da Cidade Universitária.

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