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Um casal LGBTQ do Nepal obteve sua certidão de casamento, anunciaram as autoridades nesta quinta-feira (30), um marco no sul da Ásia cujos protagonistas descreveram como uma vitória "para todos".

Maya Gurung, mulher transgênero de 41 anos, e Surendra Pandey, um homem de 27 anos, se casaram em um cerimônia hindu em 2017 e na quarta-feira receberam a certidão em uma localidade do distrito de Lamjung.

O registro foi emitido após uma decisão favorável da Corte Suprema.

O tribunal emitiu em junho uma ordem provisória que permite aos casais transexuais e do mesmo sexo registar o seu casamento e solicita ao governo que crie um novo registo temporário para estas uniões, enquanto se aguarda legislação apropriada.

"Estamos muito contentes e orgulhosos", disse Maya Gurung à AFP.

O casal contatou primeiro as autoridades do distrito, que rejeitaram seu pedido. Mas as autoridades locais estavam mais acessíveis ao tema, segundo seu advogado, Rounik Raj Aryal.

O Nepal tem uma das legislações mais progressistas do sul da Ásia em relação aos direitos LGBTQ, graças às reformas de 2007 que proíbem a discriminação com base em gênero ou na orientação sexual.

Desde 2015, emite passaportes com a opção "outro" para categorias de gênero, não se limitando a "homem" ou "mulher".

Ainda assim, a comunidade LGBTQ do Nepal, com mais de 900 mil membros, ainda enfrenta discriminação, especialmente no emprego, na saúde e na educação.

A Amazon informou os legisladores americanos que parou de vender um livro sobre temática transgênero porque a empresa não oferece mais material que trata a identidade sexual como uma doença mental, atraindo críticas do autor do trabalho.

Maior vendedor de livros do mundo, a Amazon explicou sua decisão em uma carta a um grupo de senadores republicanos que no mês passado pediu ao CEO da companhia, Jeff Bezos, uma explicação sobre o motivo do título "When Harry Became Sally: Responding to the Transgender Moment" ("Quando Harry se tornou Sally: Respondendo ao Momento Transgênero", em tradução livre) não estava mais disponível na plataforma da empresa.

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"Quanto à pergunta específica sobre 'When Harry Became Sally', optamos por não vender livros que enquadram a identidade LGBTQ+ como uma doença mental", escreveu o vice-presidente de políticas públicas da Amazon, Brian Huseman, na quinta-feira.

Na carta, a Amazon explicou aos senadores Marco Rubio, Mike Lee, Mike Braun e Josh Hawley que milhares de autores em todo o mundo, com "opiniões divergentes", se auto-editaram por conta própria usando a ferramenta Kindle Direct Publishing da Amazon.

"Como livreiros, oferecemos aos nossos clientes acesso a uma variedade de pontos de vista, incluindo livros que alguns clientes podem considerar questionáveis", escreveu Huseman.

"Dito isso, nos reservamos o direito de não vender determinados conteúdos".

Nesta sexta-feira, o autor de "When Harry Became Sally", o acadêmico conservador Ryan Anderson, criticou Bezos e a Amazon por fazerem "declarações falsas sobre mim e meu livro" quando foi lançado em 2018. "Agora, a Amazon, de propriedade de Bezos, está repetindo essas falsidades como justificativa para cancelar meu livro".

Anderson também republicou uma defesa que fez na época em que escreveu: "Por favor, cite a passagem onde eu os chamo de 'doentes mentais'. Não pode citar essa passagem, porque ela não existe".

O livro aborda uma variedade de temas, incluindo identidade de gênero, de acordo com o Wall Street Journal.

A decisão da Amazon ocorre em meio a um debate alimentado por conservadores que afirmam que os democratas, e até certo ponto os gigantes da tecnologia, buscam "cancelar" suas vozes porque promovem pontos de vista opostos ou diferentes.

O pastor e cantor gospel André Valadão causou polêmica nas redes sociais ao sugerir que gays não devem frequentar a igreja. O líder da Igreja Batista da Lagoinha fez a declaração em resposta a um seguidor, em seu perfil do Instagram. A colocação de Valadão gerou reações e muitas críticas na internet. 

Ao solicitar dos seguidores perguntas, um deles enviou a Valadão o seguinte questionamento: “Dois rapazes que são membros da igreja estão namorando. Você os expulsa?”; ao que o pastor respondeu: “A igreja tem um princípio bíblico. E a prática homossexual é considerada pecado. Eles podem ir para um clube gay. Mas, na igreja, não dá. A igreja é lugar de quem quer viver princípios bíblicos. Não é sobre expulsar. É sobre entender o lugar de cada um”.

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A colocação de Valadão pegou mal entre os internautas e muitas críticas foram publicadas nas redes sociais. “Esse daí deveria tá cantando músicas no meio do inferno pro patrão dele, Sr. Lucifer”; “Jesus sempre pregou que todos são bem vindos a igreja, quem é você pra ditar quem pode e quem não pode?”; “Como um sujeito desses tem audiência?”; “O desserviço que este homem faz ao cristianismo não está escrito, viu? Se a "igreja não é para os gays", para quem seria?”. 

A Parada da Diversidade de Pernambuco chega à sua 19 edição em novo formato. Para respeitar as normas de distanciamento social, o evento ganha versão online com transmissão no canal do YouTube do Fórum LGBT de Pernambuco e no da banda As Comandantes, no próximo domingo (13), a partir das 14h.

Este ano, a parada terá como tema a resistência pela democracia, contra discursos e práticas de ódio e em busca de igualdade social. Durante a transmissão, além das atrações musicais, também serão veiculadas informações a respeito do tema proposto.

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Comandando a parada, estará a banda As Comandantes, formada pelas cantoras Dany Myler, Dayanne Henrique e Eliza Mell. A Programação ainda conta com apreentações de Lia Morais, Juan Guian e Diva Minner, além de performances de Black Negona, Ruby Nox, Tory, Elvira Terremoto, Marylin Taylor, Andreai Valois, Charlote,  Nega Jurema, Ketylin, Betania Borges e Kyra Simon.

Programação:

Abertura – Vídeo de abertura da Parada com as Instituições que compõem o Fórum

Primeiras falas coordenação do Fórum LGBT

Palco Principal - Entrada 1

40 min – As Comandantes

 

Intervalo 1

3 vídeos institucionais (1 m e 30 seg)



 

Palco 2 - Bloco 1 – Artistas performáticos

1ª Black Negona

2ª Ruby Nox

3ª Tory

Palco 3 – Cantor Juan Guian

Palco Principal - Entrada 2

40 min – As Comandantes

 

Intervalo 2

3 vídeos institucionais (1 m e 30 seg)



 

Palco 2 - Bloco 2 – Artistas performáticos

1ª Elvira Terremoto

2ª Marylin Taylor

3ª Andreai Valois

4ª Charlote

Palco 3 – Cantora Diva Menner

Palco Principal - Entrada 3

40 min – As Comandantes

 

Intervalo 3

3 vídeos institucionais (1 m e 30 seg)



 

Palco 2 - Bloco 3 – Artistas performáticos

 

1ª Nega Jurema

2ª Ketylin

3ª Betania Borges

4ª Kyra Simon

Palco 3 – Cantora Lia Morais

Palco Principal - Entrada 4

40 min – As Comandantes

 



 

Serviço

19ª Parada da Diversidade de Pernambuco

Domingo  (13) - 14h

No youtube.com/flgbtpe

O caso da modelo trans Alice Feris, agredida no último domingo (16), no Rio de Janeiro, chocou o país e sensibilizou muita gente. Uma delas foi a funkeira MC Mirella que se disponibilizou a custear cirurgias plásticas e tratamentos estéticos, no valor de R$ 150 mil, para que Alice possa se recuperar das marcas da violência. 

Em entrevista à colunista Fábia Oliveira, MC Mirella falou o quão abalada ficou ao saber da história de Alice e prontamente decidiu ajudá-la. "Eu nem consegui dormir direito, aquilo embrulhou meu estômago. Como alguém pode fazer isso com outra pessoa, ainda mais a Alice, tão pequena e indefesa". A cantora procurou a modelo nas redes sociais e ofereceu sua ajuda. 

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Em seguida, a funkeira entrou em contato com profissionais que já realizaram procedimentos nela própria, como cirurgiões e dentistas. Alice teve o nariz e a mandíbula quebrados no ataque; agora ela deve passar por cirurgias plásticas nas cicatrizes no rosto, correção do nariz e lentes de contato em todos os dentes. Os procedimentos somam um valor de R$ 150 mil.

Além disso, Mirella Também doou roupas e sapatos, do próprio guarda roupa, para a modelo e já planeja trabalhar com ela após sua recuperação. “A Alice me disse que estava muito triste porque não podia sorrir. Agora ela vai sorrir ainda mais linda. Nós duas juntas vamos gravar uma música muito incrível e ela vai arrasar muito. Isso é o mínimo que eu poderia fazer”. 

O presidente do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, Claudio de Mello Tavares, aceitou hoje (7) pedido da prefeitura carioca para recolher, na Bienal do Livro, obras que tratem de temas LGTB -  Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais ou Transgêneros “de maneira desavisada” para crianças e jovens. Com a decisão, os expositores só podem comercializar essas obras em embalagens lacradas e que contenham “advertência de seu conteúdo”.

Na última quinta-feira (5), depois de tomar conhecimento de uma história em quadrinho (Vingadores: A Cruzada das Crianças, da Marvel), que continha uma cena de beijo entre dois personagens homens, o prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, decidiu notificar os expositores da Bienal para que lacrassem esses livros.

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Na notificação, a prefeitura afirmou que apreenderia livros que não estivessem lacrados e que poderia até cassar a licença para a feira.

Mas ontem (6) o desembargador Heleno Ribeiro Nunes, da 5ª Câmara Cível do Rio de Janeiro, concedeu um mandado de segurança para os organizadores da Bienal, para suspender os efeitos da notificação da prefeitura.

A decisão de hoje do presidente do TJ suspende o mandado de segurança da 5ª Câmara Cível.

No dia 29 de agosto de 1996, foi realizado no Rio de Janeiro o primeiro Seminário Nacional de Lésbicas (Senale). Na época, o congresso abordou assuntos relacionados à proibição dos direitos das mulheres por conta da orientação sexual. Assim como na vida real, a ficção trata do tema para que sirva de reflexão perante a sociedade.

Para celebrar a data nesta quinta-feira (29), o LeiaJá escolheu oito filmes com a temática lésbica estrelados por atrizes renomadas como Gloria Pires, Julianne Moore, Cate Blanchett e Hilary Swank, e disponíveis nas plataformas on-line Netflix, Amazon Prime Video e YouTube.

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Meninos Não Choram

Flores Raras

Ana e Vitória

Elisa y Marcela

Amor por Direito

Loving Annabelle

Azul é a Cor Mais Quente

Carol

Quase ausente nas telinhas durante a emblemática revolução de Stonewall em 1969, a comunidade LGBTQ ganhou pouco a pouco seu lugar na televisão dos Estados Unidos, com claros avanços principalmente nos últimos 20 anos, mas ainda com alguns obstáculos.

Para entender o que era a homossexualidade na televisão antes de 1969, é preciso ver a reportagem "The Homosexuals" (1967), que "tratava da ideia da homossexualidade como uma doença", explica Robert Thompson, professor da Universidade de Syracuse.

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Quando apareciam nas séries de TV, os personagens gays eram caricaturais ou muitas vezes vilanizados.

O "Television Code", uma espécie de guia oficial dos bons costumes na televisão americana, implantado em 1952, proibia implicitamente qualquer referência a outra sexualidade que não fosse a hétero. O texto foi suprimido em 1983.

O tabu também estava por trás das câmeras.

"Quando cheguei a Los Angeles para ser roteirista, não se podia dizer que era gay", recorda Stan Zimmerman.

A partir dos anos 1980, os papéis LGBTQ foram se tornando cada vez mais presentes, embora mais por sua orientação sexual do que pelo interesse do personagem.

No início dos anos 1990, o cinema americano, que tinha uma trajetória neste sentido similar à da televisão, deu uma virada decisiva com uma série de filmes com esse enfoque, entre eles "Filadélfia" e "Garotos de programa".

A televisão esperaria até 30 de abril de 1997: pela primeira vez, a personagem principal de uma série, "Ellen", revela sua homossexualidade em um episódio que entrou para a história.

O efeito foi ainda maior porque a atriz que protagonizava a série, Ellen DeGeneres, "saiu do armário" na mesma ocasião.

Alguns anunciantes retiraram o patrocínio, grupos religiosos organizaram manifestações e o pastor ultraconservador Jerry Falwell apelidou a atriz de "Ellen DeGenerada".

Mas as reações foram igualmente positivas e o movimento ganhou um ritmo maior.

Personagens abertamente LGBTQ da série "Will & Grace" conquistam destaque, simpatia e carinho do público, além de muitos prêmios.

Outros aparecem em seguida em "ER" ("Plantão Médico"), "Dawnson's Creek" e "Spin City".

Em fevereiro de 2001, "Buffy, a caça-vampiros" mostra um beijo lésbico, algo inédito para uma série de sucesso.

O público se mostra mais aberto a essa diversidade sexual, o que permite que um setor da audiência se sinta representado pela primeira vez.

"Para as grandes redes, tudo gira em torno do dinheiro", diz Zimmerman. "Se eles sentem que podem ganhar dinheiro, eles vão transmitir o programa", acrescenta.

- Cabo e streaming ao resgate -

Esta nova visibilidade dos gays na televisão coincide com o surgimento de séries mais complexas como "The Sopranos" ou "The Wire".

A chegada da tv a cabo e, em seguida, do streaming, também abre um novo espaço para criação.

De menos de uma centena de séries, quando as grandes cadeias tinham o monopólio, passou para 500.

"Como não era mais uma questão de sistematicamente satisfazer um público de massa, vimos grandes mudanças e vimos muitos outros personagens diferentes", afirma Thompson.

Em 2007-08, 1,1% dos personagens recorrentes nos principais canais americanos eram LGBTQ, de acordo com a associação de direitos gays GLAAD.

Em 2018-19, a proporção subiu para 8,8%, cerca de duas vezes o número de adultos americanos que afirmam pertencer a essa comunidade (4,5%), de acordo com uma pesquisa da Gallup em 2017.

Desde 2013, a televisão também se abriu para transgêneros, com "Orange is the New Black", "Transparent" e, recentemente, "Pose".

Mas a crescente presença LGBTQ na televisão "dá a falsa impressão de que ganhamos aceitação cultural, quando é fictícia", alerta Candace Moore, professora da Universidade de Carleton (Minnesota).

Desde a eleição de Donald Trump, o país está experimentando um retorno à hostilidade em relação às minorias sexuais, ressalta.

"Portanto, a representação LGBTQ nas séries é provavelmente uma versão ligeiramente embelezada do que está acontecendo atualmente nos Estados Unidos", acrescenta.

Mesmo assim, na televisão, ainda existem barreiras.

Em março de 2018, a série "Instinct", da CBS, foi a primeira de uma grande rede com um personagem gay principal, mas os papéis protagonistas ainda escapam do universo LGBTQ.

Outro território sensível são os programas para crianças e jovens.

Embora as séries que colocam adolescentes LGBTQ no centro já tenham ousado muito, como "PEN15", "Sex education" ou a latina "One day at a time", essas tentativas são raras e provocam reações quase sistematicamente.

Em maio, o canal local da rede pública PBS, no Alabama, recusou-se a transmitir um episódio do desenho animado "Arthur", no qual um personagem masculino recorrente se casa com outro homem.

Apesar de tudo, Zimmerman destaca o progresso.

Mais numerosos, os personagens LGBTQ estão agora "representados em todas as facetas de nossas vidas - bons, ruins, engraçados, tristes - e não são apenas personagens unidimensionais ou de mero preenchimento de espaço", comemora.

  O Catamarã Tour, na área Central do Recife, recebe neste sábado (25), às 22h, a primeira edição do ‘Pink Lemonade’. A festa, voltada para o público LGBT da cidade, traz os shows de Gloria Groove e Tati Quebra-barraco.

Além delas, vários DJs completam a programação da festa. Para os idealizadores do evento, Caio Remígio e Lucas Mesquita, festas voltadas para a comunidade LGBT ajudam a combater a homofobia e fortalecem o movimento. “Esse público precisa de visibilidade, uma vez que o Brasil é o país que mais mata LGBTs no mundo. Precisamos contradizer esses dados e a cultura tem a sua importância. É dar o lugar de fala a quem precisa”, disse.

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Os ingressos custam a partir de R$ 60 e podem ser adquiridos na Chilli Beans, Figueiras Calçados, Vitabrasilnet, Sympla e Bilheteria Digital.

Serviço

Pink Lemonade

Sábado (25) | 22h

Catamarã Tour (Cais Santa Rita, s/n - São José, Recife)

R$ 60

*Com informações da assessoria

Em 17 de maio de 1990 a Organização Mundial da Saúde (OMS) retirou a homossexualidade da classificação internacional de doenças. Por esse motivo, a data foi instituída como o Dia Internacional contra a Homofobia, símbolo da luta contra a violência, preconceito e discriminação.

De acordo com dados divulgados em março deste ano pela ILGA (International Lesbian, Gay, Bisexual, Trans and Intersex Association), a homessexualidade ainda é considerada crime em 70 países e seis desses preveem pena de morte. No Brasil, a homossexualidade não é crime, no entanto, segundo levantamento realizado pelo Grupo Gay da Bahia (GGB), referente a 2018, o país registrou 420 mortes de pessoas da comunidade LGBT.

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No cinema, diversas produções já evidenciaram as dificuldades enfrentadas pela comunidade. O Leia já listou filmes sobre o assunto que contam histórias reais e fictícias. Confira:

Boy Erased: Uma Verdade Anulada

 

Milk - A Voz da Igualdade

 

A Garota Dinamarquesa

 

Filadélfia

 

Adeus, Minha Rainha

Hoje Eu Quero Voltar Sozinho

 

Amor por Direito

Desobediência 

As regras de um concurso de fotografia organizado pela Secretaria da Mulher do Estado deu o que falar na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe). Deputados da bancada evangélica dispararam contra o edital que, na avaliação deles, privilegia um grupo específico da sociedade por apontar que a seletiva é direcionado para mulheres, “em especial lésbicas, bissexuais, travestis e transexuais”.

O deputado Joel da Harpa (PP) aproveitou a sessão dessa terça-feira (23) para reforçar a crítica ao concurso e ponderar que o Governo de Pernambuco “incentiva o homossexualismo” com a iniciativa. “É inadmissível que, num concurso de fotografias, se coloque uma opção sexual como prioridade. Isso é uma política de incentivo ao homossexualismo, algo que a bancada evangélica, que defende a família, jamais pode concordar”, declarou.   

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O edital do Concurso de Fotografia Marylucia Mesquita foi divulgado pela Secretaria da Mulher no Diário Oficial do Estado no dia 13 de abril. O nome do concurso homenageia a assistente social Marylucia Mesquita, falecida em 2017, que foi conselheira do Conselho Federal de Serviço Social (CFESS) e militante da causa LGBT.

“Apesar do respeito que temos pela secretária Sílvia Cordeiro, nós repudiamos a publicação desse edital. A política pública tem que existir para todos, e não para grupos específicos”, argumentou o Pastor Cleiton Collins (PP).

Corroborando Collins, o deputado  Adalto Santos (PSB) pediu que a secretaria cancelasse o edital. A bancada evangélica deve enviar um requerimento solicitando oficialmente a suspensão do concurso. “A Secretaria está criando um tumulto para o Estado, assim como foi feito no Festival de Inverno de Garanhuns do ano passado. Que seja suspenso esse edital e elaborado outro direcionado para toda a população”, reivindicou.

Os deputados Marco Aurélio Meu Amigo (PRTB) e delegado Erick Lessa (PP) também se manifestaram contra o concurso. “Quando o Governo apresenta uma proposta dessa natureza, ele divide a sociedade ao invés de unir. Precisamos ter equilíbrio e temperança neste momento”, considerou Lessa.

Por outro lado, contudo, parlamentares saíram em defesa da iniciativa. A delegada Gleide Ângelo (PSB) disse que, “com certeza, a intenção da Secretaria da Mulher com esse certame foi incluir grupos de mulheres historicamente excluídas da sociedade”. “Eu, como mulher, não me senti discriminada em nenhum momento”, observou.

A deputada Simone Santana (PSB) também explicou o contexto em que o concurso foi idealizado. “A Secretaria da Mulher tem políticas e comitês para todos os segmentos de mulheres: deficientes, idosas, negras, rurais. Do comitê de mulheres LGBT saiu a proposta dessa seleção, que homenageia uma pessoa importante para esse público”, relatou.

“Não foi algo feito para estimular mulheres a serem lésbicas ou trans, como foi dito, mas o inverso: uma iniciativa para dar visibilidade a essas mulheres, para que elas não sejam ou se sintam excluídas”, completou a pessebista. Ela ainda registrou que o Concurso de Fotografias Marylucia Mesquita está sendo realizado em cooperação oficial entre a Secretaria da Mulher e a Assembleia Legislativa.

A atriz e diretora Antonia Fontenelle deixou muitas pessoas chocadas no Instagram, no último domingo (27), após dar uma declaração polêmica sobre o público LGBTQ. Na função dos Stories, Antonia contou que foi bastante criticada por ter achado "bonitinho" o vídeo com o pedido de casamento de Lulu Santos durante um show no Rio de Janeiro.

"Eu comecei a ver agora um monte de marcação de um monte de gayzinhos, viadinhos mau caráter, agressivos, violentos, me achincalhando… Por quê? Porque usei a frase 'bonitinho' e acham que eu deveria ter falado outras coisas, ou feito um texto gigante a respeito do que eu vi. Olha, eu queria dizer uma coisa para vocês: vocês querem respeito, vocês tem que respeitar também", disparou a loira.

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Sem papas na língua, Antonia gravou mais vídeos sobre a saia justa ao ter comentando as imagens de Lulu Santos recebendo a declaração do namorado Clebson Teixeira no palco da casa de shows Fundição Progresso. "Vocês estão pensando o quê? Que vou me render à ditadura de vocês? Que agora tem que rezar a cartilha de vocês? Tem que falar tudo do jeitinho que vocês querem? Vocês vão pra casa do caral**!", disse.

Na rede social, algumas pessoas não gostaram do que ouviram de Antonia Fontenelle e começaram a acusá-la de homofobia. "Ditadura gay? Os gays estão matando os héteros? Você lê notícias de verdade ou só fica no WhatsApp? Você sabe o que significa ditadura? Os homossexuais só querem ser respeitados pelas suas escolhas e isso não é tema de piada. Da mesma forma que você não gosta de ser chamada de pu** do Marcos Paulo ou aplicadora de golpe", detonou um dos internautas.

"Só para deixar bem claro, querida caça herança, respeito é uma coisa recíproca. Pode chamar a gente de bichinha, viadinho, gayzinho e afins, o quanto você quiser. Isso não é xingamento e sim empoderamento!", comentou outro seguidor.

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Nessa quarta-feira (31), o cantor Silva liberou o terceiro clipe do álbum "Brasileiro". O músico capixaba convidou o ator Ícaro Silva, vencedor da primeira temporada do "Show dos Famosos", quadro do "Domingão do Faustão", para participar do vídeo de "Duas da tarde".

Nas imagens, os dois contracenam em uma praia paradisíaca, com direito a casa no alto da montanha e cumplicidade nos olhares trocados enquanto se divertem no mar. A faixa faz parte do quinto disco de Silva. 

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Nesta quinta (28), data em que é comemorado o Dia Internacional do Orgulho LGBT, os famosos usaram suas redes sociais para celebrar. Alguns, inclusive, já vêm comemorando desde o último domingo (24), quando participaram da Parada Gay de Nova Iorque, como Gaby Amarantos e a atriz Bruna Linzmeyer. Eles viajaram a convite de uma companhia aérea. 

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No Instagram, os artistas que representaram (não oficialmente) o Brasil na Parada nova-iorquina, compartilharam com os seguidores todo o colorido e a importância do momento. Bruna Linzmeyer postou várias fotos e comentou: "Me alegra encontrar as fanchas em qualquer lugar. A troca de sorrisos, um 'tamo junta' no olhar, a sensação de pertencimento que dá coragem, é muito bonito". A cantora Gaby Amarantos também comentou: "Estou aqui como cidadã para apoiar esse evento tão importante pro mundo. Quero somar para que o Brasil e o mundo entendam que devemos buscar inclusão". 

Também estiveram na Parada o cantor Jhonny Hooker, Thammy Miranda e a esposa, Andressa Ferreira, os youtubers do canal Diva Depressão, Eduardo Camargo e Filipe Oliveira, e a apresentadora Bela Gil, que também falou sobre o momento no Instagram: "Feliz em saber que um dia iremos viver numa sociedade inclusiva, igualitária e respeitosa".  

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Ao que tudo indica, grandes mudanças estão para acontecer nos filmes da Marvel. O presidente do estúdio, Kevin Feige, revelou em uma entrevista que mais personagens LGBTQ estarão presentes nos próximos filmes. 

Apesar de personagens gays, bissexuais e transgêneros já serem presença habitual nos quadrinhos, eles não foram colocados nas telas dos cinemas. Porém, atenta às mudanças da sociedade de um modo geral, a Marvel decidiu mudar issoem breve, colocando, a princípio, mais dois personagens LGBTQ em filmes que estão por vir.

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Na entrevista concedida ao site The Playlist, o presidente do estúdio, Kevin Feige, confirmou a informação. Sem dar muito detalhes, Feige disse que serão dois heróis: "Um que vocês já viram e um que não viram ainda". 

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A filha do ator Jackie Chan, Etta Ng, de 18 anos, usou a internet para fazer um apelo. Ao lado da namorada, Andi Autumm, a jovem disse estar dormindo na rua porque ambas as famílias não aceitam a homossexualidade do casal. No vídeo, Etta pede que o público compartilhe a mensagem para ajudá-las.

Em um lugar não identificado, Etta explica que ela e a namorada estão desabrigadas há cerca de um mês e não conseguem ajuda nem dos familiares nem de instituições do governo: "Nós fomos à polícia, aos hospitais, aos bancos de alimentos, aos abrigos da comunidade LGBTQ e todos eles simplesmente não ligam". A jovem diz que o casal está dormindo debaixo de pontes. Já Andi, explica que sua família sugeriu que as duas procurassem abrigos, mas que nestes elas seriam separadas e por este motivo, o casal não tomou esta atitude. Etta completou: "A gente só quer que as pessoas saibam o que está acontecendo porque parece ridículo que ninguém possa ajudar. Eu não entendo."

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Etta é filha do relacionamento de Jackie Chan com Elaine Ng, eleita Miss Asia em 1990. Em entrevista ao site on.cc, Elaine desaprovou a atitude da filha e disse que sua namorada não é boa influência: "Ela (Andi) já tem 30 e poucos anos e é uma professora com experiência. Como ela pode dizer a uma menina de 18 anos para filmar um vídeo desse? É errado. Se elas não têm dinheiro, elas deveriam arrumar um emprego. Pessoas de todo o mundo trabalham duro e não se escoram na fama de outras para conseguir dinheiro". Quando perguntada se havia falado com a filha, Elaine não quis responder.

Para celebrar o orgulho LGBTQ, o Facebook anunciou o lançamento do botão de reação especial de arco-íris. Ao longo do mês de junho, os usuários poderão utilizar a nova opção em posts tanto no aplicativo da rede social quanto na versão web. Ao clicar no ícone colorido, uma pequena surpresa animada aparecerá na tela. Por enquanto, a novidade foi flagrada apenas nos EUA.

Além disso, o Facebook adicionou também um novo filtro temático para as fotos de perfil. Um laço colorido pode ser usado temporariamente. Há também novas opções criativas na câmera do aplicativo do Facebook, Messenger e Instagram. Tudo para homenagear a comunidade LGBTQ.

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"Temos orgulho de apoiar a comunidade LGBTQ, e, ainda que haja muito trabalho a ser feito, estamos ansiosos para sermos parceiros ativos de agora em diante", escreveu o diretor de marketing de crescimento do Facebook, Alex Schultz, em comunicado.

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Para celebrar o orgulho LGBTQ, o Instagram, que pertence ao Facebook, liberou nesta quarta-feira (31) um um conjunto de ferramentas criativas, incluindo novos stickers e um pincel de arco-íris. É possível descobrir mais sobre as figurinhas tocando em cada uma delas nas histórias dos seus amigos.

Ao ser redirecionado, você também pode tocar na tela para descobrir mais conteúdo relacionado ao tema em todo o mundo. A publicação pode ainda ser incluída na história maior da hashtag #Pride2017, se ela incluir uma das novas figurinhas. Também foi adicionado um novo pincel de arco-íris para adornar os posts.

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O Instagram também lançou uma iniciativa global para transformar muros de cidades ao redor do mundo em pontos de apoio coloridos. O primeiro passo foi dado em Los Angeles (EUA), transformando a icônica fachada rosa da loja do estilista britânico Paul Smith em um arco-íris. Murais como este também serão exibidos em Londres, Madri, Nashville e Cleveland.

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