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Anastasia Domini e sua esposa Anna Domini andavam de mãos dadas em um recente dia ensolarado na capital da Argentina, enquanto seus quatro filhos agitados brincavam por perto.

É uma cena comum em um país onde o casamento entre pessoas do mesmo gênero foi legalizado há mais de uma década. O casal, porém, que se casou logo depois de chegar a Buenos Aires no começo do ano passado, ainda se lembra do medo que sentiu quando decidiram pela primeira vez dar as mãos em público depois de sair da Rússia, que proibiu expressamente os casamentos homoafetivos em 2020.

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"Foi muito assustador", disse Anastasia Domini, mas "olhávamos ao redor e realmente ninguém estava olhando".

Para as Domini, que alteraram seus sobrenomes para poder se passar por irmãs na Rússia de forma mais convincente, o passeio foi um bom exemplo do quanto suas vidas se alteraram desde a mudança, unindo-se a um número cada vez maior de russos LGBTQ+ que decidiram deixar sua terra natal e se estabelecer na Argentina para fugir da discriminação e da guerra contra a Ucrânia.

Ao longo da última década, tornou-se cada vez mais difícil viver abertamente como membro da comunidade LGBTQIA+ na Rússia.

Em dezembro de 2022, o presidente russo Vladimir Putin sancionou uma lei que ampliou substancialmente as restrições sobre atividades vistas como promoção de direitos LGBTQ+ no país, com base em uma lei que já estava em vigor desde 2013, apontada por pesquisadores independentes como causa de um aumento na violência contra as minorias sexuais e de gênero.

Mais recentemente, o Kremlin chegou a enquadrar a invasão à Ucrânia em fevereiro de 2022 em parte como uma tentativa de defender valores conservadores contra a promoção de direitos de pessoas gays e trans pelos países ocidentais.

A Federação Argentina LGBT recebeu cerca de 130 consultas, ao longo do último ano e meio, de russos interessados em buscar refúgio na Argentina, mais do que qualquer outra nacionalidade.

"O conflito entre Rússia e Ucrânia acelerou a decisão de muitas pessoas que já estavam em situação de vulnerabilidade", diz Maribe Sgariglia, que coordena o departamento de relações internacionais da organização.

Integrantes da comunidade LGBTQIA+ não são os únicos russos chegando à Argentina. Em janeiro, 4.523 russos entraram no país, mais de quatro vezes os 1.037 que chegaram no mesmo mês do ano passado, segundo dados do governo. Em 2022, aproximadamente 22.000 russos entraram na Argentina, inclusive um grande número de mulheres grávidas que chegaram ao país para dar à luz, em parte na tentativa de obter um passaporte que abra mais portas.

A Argentina, porém, não era a primeira escolha de alguns dos russos que chegaram ao país.

Mark Boyarsky, um homem trans de 38 anos que deixou Moscou com a esposa e dois filhos, de 5 e 8 anos, logo depois da invasão da Ucrânia pela Rússia no ano passado, mudou-se primeiro para o Nepal, na tentativa de obter um visto britânico. Depois de vários meses infrutíferos, decidiram se mudar para a Argentina em setembro.

"Tenho uma sensação de muita segurança aqui", diz Boyarsky, observando que ainda não contou aos filhos que é trans porque "parecia muito perigoso para eles" saber isso no país de origem, considerando-se a crença geral de que "não existem gays na Rússia".

O casamento igualitário se tornou lei na Argentina em 2010; dois anos depois, o Congresso aprovou uma pioneira Lei da Identidade de Gênero, que codificou os direitos dos indivíduos transgênero, inclusive a possibilidade de alteração de nome sem necessidade de avaliação médica.

Boyarsky trabalha como fotógrafo autônomo e frequentemente tira fotos de casamentos homoafetivos envolvendo imigrantes russos. Ao menos 34 casais de russos do mesmo gênero se casaram na Argentina em 2022, e 31 este ano até agora, segundo a Federação Argentina LGBT.

Recentemente, Boyarsky fotografou o casamento de Nadezhda Skvortosova, de 22 anos, e Tatiana Skvortosova, de 29, que se casaram menos de um mês depois de se mudarem para Buenos Aires. O casal também mudara os sobrenomes na Rússia para poderem se passar por irmãs.

"É um momento muito importante para nós. Estamos esperando há muito tempo para sermos oficialmente uma família", disse Nadezhda Skvortosova após se casar em um cartório de Buenos Aires.

Muitos dos russos que chegam à Argentina sabiam pouco sobre o país antes da mudança.

"Tango, Che Guevara, e que era uma colônia espanhola", brinca Nikolai Shushpan, um homem gay de 26 anos que se mudou para a capital argentina em outubro, quando começou a ter medo de ser convocado para a guerra.

Shushpan atualmente divide um apartamento no centro de Buenos Aires com Dimitry Yarin, outro russo que ele conheceu em um aplicativo de relacionamento.

Yarin, de 21 anos, conta que há muito tempo tinha planos de se mudar para um país mais tolerante, mas "a guerra acelerou essa decisão".

Por causa da discriminação que enfrentam no país natal, muitos dos russos que chegam à Argentina solicitam o status de refugiados, um processo que pode levar até três anos.

As autoridades aumentaram o controle sobre migrantes russos depois da recente prisão de dois supostos espiões russos com passaportes argentinos na Eslovênia, no final do ano passado.

Por enquanto, Shushpan está gostando de viver abertamente como homem gay pela primeira vez. Em seu país, sempre havia tensão e a sensação "de que algo poderia acontecer".

"O único país onde não senti isso é aqui. Você não precisa ficar preocupado o tempo todo. A única coisa com que você precisa se preocupar são os preços", diz Shushpan, referindo-se à taxa de inflação na Argentina, de cerca de 110%, uma das maiores do mundo.

Depois de pouco mais de um ano na Argentina, as Domini compartilham dessa sensação de alívio.

Na cidade de Petrozavodsk, no noroeste da Rússia, Anastasia, de 34 anos, e Anna, de 44, não contavam a quase ninguém sobre seu relacionamento e seus dois pares de gêmeos, de 3 e 6 anos de idade. Havia um medo constante de que as autoridades levassem seus filhos e os colocassem em um orfanato, diz Anastasia Domini.

Elas agora vivem sem precisar se preocupar que alguém possa tomar seus filhos ou colocá-las na prisão.

"Estamos totalmente acostumadas à nossa situação de mulheres casadas que são mães de muitos filhos, e a podermos ser livres aqui", diz.

O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) lançou, nesta terça-feira (17) o hotsite do Núcleo de Direitos LGBT (NDLGBT), órgão institucional dedicado à defesa das minorias de gênero e sexualidade. O novo recurso é vinculado ao Centro de Apoio de Operações de Defesa da Cidadania (CAO Cidadania), possui coordenação própria e deve atualizar a população sobre as ações das Promotorias de Justiça. 

No espaço virtual encontram-se publicadas peças judiciais relativas a processos de ação civil pública ou ação penal que versam sobre a defesa direta dos direitos, individuais ou transindividuais, de pessoas que enfrentam problemas com o exercício da livre orientação sexual e expressão de gênero. No hotsite também estão catalogadas leis, decretos, pareceres, portarias e resoluções em defesa da população LGBT, sejam nacionais, estaduais, municipais e até internacionais. 

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Ainda é possível encontrar na publicação órgãos governamentais e entidades da sociedade civil, que atuam em todo o território nacional, dedicados a acompanhar o ritmo da violência contra as pessoas LGBT e que promovem igualdade e do gênero, seja na iniciativa legislativa ou executiva. 

Usuários também podem obter mais informações sobre a campanha Jogo Aberto Contra o Preconceito, um trabalho conjunto do Núcleo de Direitos LGBT com o GT Racismo e o Núcleo de Apoio à Mulher do MPPE, para conscientizar as torcidas de futebol pernambucanas sobre misoginia, racismo e LGBTfobia. Uma iniciativa baseada na Lei Estadual nº 17.522/22, que impõe multas àqueles que realizam essas condutas nos estádios. 

O hotsite funcionará com acesso irrestrito e será alimentado periodicamente, contando com a contribuição de órgãos como Defensoria Pública, OAB e outros ramos do MP brasileiro, que podem encaminhar peças e denúncias através do e-mail ndlgbt@mppe.mp.br. Para acessar clique no link http://nucleodedireitoslgbt.mppe.mp.br.   

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Quatro clubes brasileiros (Fluminense, Flamengo, Vasco e Santos) estamparam as cores da bandeira do arco-íris em seus uniformes, neste domingo, dia 27, nas Séries A e B do Campeonato Brasileiro. As ações apoiaram a luta contra o preconceito em razão do Dia Internacional do Orgulho LGBTQ+ (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transexuais, Queer e mais), comemorado nesta segunda-feira.

Os clubes brasileiros solicitaram uma autorização prévia à CBF, organizadora das competições, para realizar a homenagem. E receberam o sinal verde. Na semana passada, a Uefa, organizadora da Eurocopa, rejeitou o pedido da cidade de Munique para iluminar a Allianz Arena com as cores do arco-íris antes do jogo entre Alemanha e Hungria. A Uefa recebeu críticas pela medida e provocou um movimento de solidariedade na Alemanha antes da partida.

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A entidade europeia, que afirma "compreender que a intenção é enviar uma mensagem para promover a diversidade e a inclusão", até aceita a ideia da iluminação do arco-íris, mas em datas alternativas. Sob críticas desde terça-feira de vários países, a entidade que comanda o futebol europeu afirmou que sua decisão "não é política", ao contrário do pedido de Munique como forma de protesto contra uma recente lei húngara considerada discriminatória para os homossexuais.

No último fim de semana, a entidade cedeu à pressão de patrocinadores e de seleções e liberou a exibição de símbolos LGBTQ+ nas partidas da Eurocopa.

No Brasil, o Vasco foi além e estreou uma camisa em homenagem ao movimento. O clube substituiu a clássica faixa preta pelas cores do arco-íris. A peça esgotou em uma hora com parte da verba arrecada revertida para a Casa Nem, instituição de acolhimento de pessoas LGBTQ+ em situação de vulnerabilidade social.

"O Vasco de 1923 não aceitou o racismo, naturalizado no século anterior. O Vasco do século 21 se nega a aceitar a homofobia e a transfobia que marcaram o século 20", diz um trecho do manifesto de combate à homofobia e à transfobia lançado pelo clube do Rio de Janeiro.

O atacante Germán Cano deu sua contribuição individual e protagonizou uma cena histórica na vitória sobre o Brusque, pela Série B do Brasileiro. Ao celebrar seu gol, ele ergueu a bandeira de escanteio que trazia as cores do arco-íris. O argentino foi punido com cartão amarelo.

Na súmula da partida, o árbitro paulista Salim Fende Chavez justificou a punição ao atacante "por tirar a bandeira de escanteio e jogá-la ao chão na comemoração do gol". Nesta segunda-feira, o jogador usou suas redes sociais para reafirmar seu apoio. O atacante não deve receber punições do STJD pelo ato. O órgão não pode punir ou analisar o que já foi analisado e punido pelo árbitro. O artigo 58 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD) só pode ser utilizado quando o ato escapar da arbitragem.

O Fluminense promoveu homenagens em seu uniforme na partida contra o Corinthians. As cores do arco-íris estavam nos números nas costas, na braçadeira de capitão e na hashtag #TimeDeTodos, que estava no peito.

O Flamengo também entrou em campo com os números das camisas nas cores do arco-íris, presentes também na braçadeira de capitão. Os dois times do Rio de Janeiro vão realizar leilões dos uniformes pela plataforma Play For a Cause e todo valor arrecadado será doado à ONG Grupo Arco-Íris de Cidadania LGBT, com sede no Rio. O Santos teve o logo de sua patrocinadora, a SumUp, com as cores do arco-íris, durante a partida contra o Atlético-MG, pelo Campeonato Brasileiro. O nomes dos atletas alvinegros foram substituídos por palavras, como "Respeito" e "Visibilidade".

As ações do Vasco, no entanto, causaram polêmica. A mudança da cor da faixa do uniforme gerou discussão nas redes sociais. Muitos torcedores criticaram. Houve divergência inclusive dentro do elenco do Vasco em relação às ações. O zagueiro Leandro Castán, capitão da equipe, usou as redes sociais para uma postagem de caráter bíblico, citando um pedido de Deus para que Noé e seus filhos fossem férteis para povoar a terra.

Dois homens trocam olhares de desejo e percebe-se uma tensão sexual entre eles, em uma relação que nunca será explícita. O fenômeno chinês "amor de meninos" conquistou os espectadores dos serviços de streaming, driblando os censores de conteúdo LGBTQ+ com sua sutileza.

O gênero rosa começou a se popularizar em 2018, quando as adaptações de romances eletrônicos sobre casais do mesmo sexo, conhecidos como "dangaiju", ganharam cada vez mais espectadores nos serviços sob demanda, levando seus atores à fama.

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Em "Palavra de Honra", uma sensacional aventura da plataforma de vídeo Youku, dois heróis de artes marciais desenvolvem uma relação próxima, mas se referem um ao outro como "irmão" - apesar de tudo levar a crer que os protagonistas vivem um romance.

Embora a China tenha descriminalizado a homossexualidade em 1997, o casamento entre pessoas do mesmo sexo ainda é ilegal, e os assuntos da comunidade LGTBQ+ são um tema tabu.

A pressão foi intensificada contra esta comunidade com a censura de conteúdos na web e a proibição de mostrar explicitamente romances entre LGBTQ+ nos filmes.

No entanto, centenas de milhares de pessoas correram para comprar os ingressos para um evento sobre o romance "Palavra de Honra" em Suzhou. As entradas se esgotaram em segundos.

Desde que estreou em fevereiro, a série atraiu milhões de espectadores, enquanto a plataforma Tencent Video ganhou 156 milhões de iuanes (US$ 24,1 milhões) por uma série parecida.

Para as supercompetitivas plataformas de vídeo em streaming na China, a mudança de costumes sociais significa apenas uma coisa: dinheiro.

"Na cultura pop, os criadores miram nas subculturas em busca de novas histórias, ou de material original", explicou a professora da Universidade Liaoning Bai Meijiadai, especialista em cultura do entretenimento.

"Quebram o molde"

A censura pode ter contribuído para o fenômeno do streaming.

As autoridades perseguem a literatura "ilegal" na web, censurando conteúdos muito "atrevidos" para os leitores chineses. Em 2018, um escritor de romances foi condenado a dez anos de prisão por escrever e vender livros "pornográficos".

Esse gênero não é, porém, uma unanimidade entre as comunidades "queer" na China.

"Eles quebram o molde das relações heterossexuais, que são a norma nas telas", afirmou um membro da sociedade civil LGBTQ+ que disse se chamar Shuai.

"Mas não refletem a luta, nem as dificuldades, da comunidade LGBTQ+", ressaltou.

Quando os atores alcançam a fama, também evitam que sejam identificados como membros dessa comunidade, visando a manter sua popularidade, acrescenta.

Atrair mulheres

Essas adaptações televisivas atraem principalmente as mulheres.

Cada vez mais pessoas estão escrevendo histórias de "amor de meninos" para a web com a esperança de que sejam adaptadas para a televisão.

Embora a maioria faça isso para ganhar um dinheiro extra: "os escritores de sucesso podem ganhar mais de 10.000 iuanes por mês mediante assinaturas e prêmios dos leitores", afirmou a editora de romances que diz se chamar Chu.

Nos últimos dias, as redes sociais foram inundadas com uma nova ‘modinha’ promovida pelo aplicativo FaceApp. A ferramenta disponibiliza vários filtros que alteram a imagem do usuário e a brincadeira de trocar de gênero em uma foto divertiu muita gente na internet. No entanto, algumas pessoas se sentiram incomodadas e apontaram um grave problema na diversão: a transfobia. A cantora Majur foi uma delas, para ela o app é discriminatório e transfóbico.

A baiana Majur se identifica como trans-não binária, permeando tanto o feminino quanto o masculino, podendo performar os dois gêneros. Em seu Instagram, na última terça (16), ela criticou o aplicativo e pediu que seus fãs não o usassem mais. “Quando vocês vão entender que atitudes como essas só fortalecem o discurso transfóbico e machista? Meu corpo não é diversão! Não é brincadeira, nem modinha”.

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A artista também alegou que os filtros reforçam estereótipos de gênero: “Meu feminino não é rosto afilado e cabelo liso. O masculino não é ter barba e ser malhado. Estereotipar um corpo feminino e masculino é definir padrão, quando vivemos em diversidade." Além disso, ela lembrou a violência contra a população LGBTQ+ no país e deixou um recado aos fãs. “Nos matam porque não nos aceitam, quando a ninguém é solicitado aceitação, e sim respeito. O Brasil é o país que mais mata pessoas trans no mundo e ninguém se responsabiliza. Se manquem”. 

No último sábado (13) a Nickelodeon, emissora especializada em programação voltada ao público infantojuvenil, confirmou que seu famoso personagem Bob Esponja é LGBTQ+. A declaração foi feita através de um tweet em sua conta oficial, na qual uma imagem do personagem aparece com as cores da bandeira arco-íris, símbolo da causa. 

O tweet, que foi feito para celebrar o mês do orgulho LGBTQ+, trouxe imagens de outros personagens da emissora que fazem parte da comunidade, como Korra, de "A Lenda de Korra", que encerrou sua trama em 2014 ao lado de outra mulher, e Schwoz Schwartz, de "Henry Danger", que é interpretado pelo ator transssexual Michael Cohen. "Celebrando o orgulho com a comunidade LGBTQ+ e seus aliados neste mês e em todos os meses", diz a postagem que acompanha as fotos. 

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Não é de hoje que os fãs de Bob Esponja especulam sobre a sexualidade do personagem, que frequentemente era apontado como LGBTQ+ em meio, inclusive a insinuações de que ele e seu melhor amigo no desenho, Patrick Estrela, seriam um casal. 

Apesar disso, o animador americano Stephen Hillenburg, criador de "Bob Esponja Calça Quadrada", afirmou em 2005 em entrevista à revista People que vio Bob como um personagem assexuado. Nós nunca tivemos intensão de que eles [Bob Esponja e Patrick] fossem gays. Eu considero eles como sendo quase assexuados. Nós estamos apenas tentando ser divertidos", disse ele. 

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Nesta segunda-feira (8) a cantora Pabllo Vittar utilizou suas redes sociais para enviar uma mensagem de apoio aos protestos que estão ocorrendo no Brasil e no mundo. Com uma série de imagens, Pabllo declarou seu posicionamento e levantou a bandeira LGBTQ+ contra o fascismo. 

As imagens foram criadas pelo Instagram “Seremos Resistência” e ganharam notoriedade nas redes sociais após o presidente Jair Bolsonaro compartilhar, no último domingo (31), um tuíte do presidente Donald Trump contra antifascistas.

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“Chegamos no mês de junho o mês do orgulho e num momento tão difícil que vivemos agora! Não podemos nos calar vidas estão sendo tiradas, o racismo e o preconceito nunca estiveram tão escancarados, temos que usar nossa voz pra unir forças e lutar pelos nossos não se cale, não se omita! Deixo aqui meu apoio a todos os protestos ao redor do mundo”, escreveu a cantora.

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Uma mulher trans identificada como Verônica de Oliveira, 40 anos, foi morta com uma facada no abdômen. O crime aconteceu na madrugada desta quinta-feira (12), na cidade de Santa Maria, Rio Grande do Sul. A vítima e o criminoso, que ainda não foi identificado, teriam divergido em relação ao valor de um programa e, por conta disso, iniciado uma discussão.

"Em um dado momento, o homem foi até o interior do automóvel, sentou no banco do motorista e tentou esconder uma arma branca. Quando iniciou a saída do local com o automóvel, desferiu um golpe de arma branca no abdômen da vítima que estava parada na rua", explicou o delegado ao G1.

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Verônica chegou a ser levada para o Hospital Universitário de Santa Maria, passou por uma cirurgia, mas não resistiu e morreu por volta das 6h30 desta quinta-feira (12). A mulher era considerada uma liderança da comunidade LGBTQ+ na cidade e em todo Rio Grande do Sul, já tendo sido a madrinha da Parada da Diversidade de Santa Maria. Por conta do crime, algumas mulheres trans se dizem com medo do que pode acontecer com elas. 

Depois de lançar o EP 111, Pabllo Vitar arrumou uma brecha na agenda para participar de um evento fora do Brasil. A voz do hit Problema Seu está em Londres para marcar presença no Gay Times Honours 500. A premiação é realizada pela revista Gay Times, que reconhece as pessoas que contribuem para a comunidade LGBTQ+. 

Além disso, a drag queen vai fazer um pocket show. Nos Stories, no Instagram, Pabllo vibrou ao anunciar o que estava fazendo na capital da Inglaterra. "Hoje a gente tem a Gay Times. Vai ser uma festa babado", declarou a artista. Em junho, a cantora foi uma das atrações do LA Pride Festival, em Los Angeles, nos Estados Unidos.

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Na época, Pabllo Vittar fez uma série de eventos para celebrar as ações do orgulho LGBTQ+ da cidade. Em seguida, a brasileira passou por Boston, Miami, Chicago, Canadá, Nova York e São Francisco.

Durante o MTV Video Music Awards, ao receber o prêmio de vídeo do ano, Taylor Swift aproveitou o momento pra relembrar que sua petição pela Lei da Igualdade contém meio milhão de assinaturas, o que seria cinco vezes o necessário para receber uma resposta da Casa Branca. 

 A lei defendida por Swift preveniria a discriminação baseada na orientação sexual ou identidade de gênero. Em seu discurso, a artista também agradeceu as assinaturas e disse que todos merecem direitos iguais.  

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 Em declaração à revista People nesta terça-feira (27), a secretária de imprensa da Casa Branca Judd Deere respondeu Taylor comunicando que a Administração Trump é contrária a discriminação de qualquer tipo, mas contra a Lei da Igualdade. “O projeto de lei aprovado pela Câmara em sua forma atual está cheio de pílulas de veneno que ameaçam minar os direitos parentais e de consciência”.  

 Por Isabelle França

 

O pedido de demissão do Secretário Nacional de Cultura, Henrique Pires, após o presidente Jair Bolsonaro declarar que o governo iria vetar projetos audiovisuais sobre a comunidade LGBTQ+, continua gerando discussões. Em meio à polêmica, a Netflix resolveu colocar fogo na lenha sobre o assunto.

No Twitter, o serviço de streaming alfinetou a fala de Bolsonaro. O perfil da plataforma on-line publicou uma lista de filmes e séries com temáticas LGBTQ+. "Gente, deixei cair aqui uma lista de séries e filmes MA-RA-VI-LHO-SOS sobre LGBTQ+. Ah, sim, lembrando que só assiste quem quer, tá?", diz a legenda. Depois da postagem, usuários do microblog detonaram a postura da Netflix.

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Diversas pessoas chegaram a comentar no conteúdo que deixariam de ser assinantes do serviço. "Cancelarei e recomendarei o cancelamento a tantos quantos eu puder. Mais cedo ou mais tarde esse pessoal vai se arrepender de fazer desaforos. Exibir os filmes é legítimo, o que não dá para aturar são as 'negaças e lacrações'. Algumas assinaturas a menos, um dia farão falta", detonou um dos internautas.

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Neste sábado (22), acontece a Poc Con, primeira feira de quadrinho e artes gráficas protagonizada por artistas LGBTQ+. O evento acontece na Zona Sul de São Paulo e reúne mais de 70 quadrinistas.

A feira foi idealizada pelos artistas Mario César e Rafael Bastos Reis para dar mais visibilidade aos talentos LGBTQ+ das artes gráficas em um evento aberto ao público. "Tinha vontade de fazer esta feira há um tempo, porque eu notava em outras feiras que participei, como o FIQ!, a CCXP e na Bienal de Quadrinhos de Curitiba, como vem surgindo novos autores LGBTQ+ de quadrinhos nos últimos anos. E aí, eu conheci o Rafael, e ele me falou que tinha vontade de montar uma feira assim também. Então resolvemos juntar forças pra tirar a ideia do papel", conta César.

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Foram mais de 345 inscrições, mas forma selecionados 71 artistas para o evento. Os organizadores fizeram uma rigorosa triagem. "Escolhemos os artistas pensando em ter todas as siglas bem representadas e pensando também na diversidade racial e de gênero. Ficamos felizes de conseguirmos mais autoras femininas do que homens na seleção final", revela César.

Serviço

Poc Con - Feira LGBTQ+ de Quadrinhos e Artes Gráficas

Quando: 22 de junho, sábado, das 10h às 19h

Onde: Osaka Naniwa-Kai – Rua Domingos de Morais, 1581 – Vila Mariana – SP

Entrada Gratuita

No dia 22 de junho, a Osaka Naniwa Kai, na Vila Mariana, São Paulo, recebe a primeira feira de ilustração compostas por artistas LGBTQ+. A POC CON será gratuita e acontece das 10h às 19h, antecedendo o dia da parada da diversidade de São Paulo.

O evento conta com 69 artistas que irão expor seus trabalhos em 50 mesas, além de editoras e lojistas que também participam da feira. A POC CON tem foco na visibilidade dos trabalhos da comunidade LGBTQ+, além de ser uma forma de reafirmar os direitos desta comunidade. A lista de artistas participantes pode ser conferida no site do projeto.

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Quem tiver interesse em ajudar a custear o evento pode adquirir o Kit Gay POC CON, que conta com com pôster oficial, cartela de adesivos, botton, bolachas de chopp, ímã de geladeira e uma sacola e também podem ser adquiridos pelo site. Apesar de o vento ser gratuito, será feito um controle na entrada evitar problemas com a circulação do público.

Serviço

POC CON

22 de junho | 10h

Osaka Naniwa Kai (R. Domingos de Morais, 1581 - Vila Mariana, São Paulo)

Gratuito

A véspera de feriado será de muita celebração no Clube Metrópole. A boate comemora, nesta terça (30), seus 17 anos de funcionamento e acolhimento da comunidade LGBT. A festança com o tema '16+1' Quase 18, vai contar com vários DJs  e shows.

A festa ocupará todos os espaços da casa, que terão direito a decoração especial. A cena pop e drag queen serão destaque na programação e as drags terão um camarim exclusivo para se 'montarem'.

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Agitando os convidados, estarão 18 DJs, entre eles, Anne Louise (SP), Dany Andrade (PB), e os residentes Alex Bloom, Pax, Junior B & Michel Rossi e Alê.

Serviço

Festa '16+1' Quase 18 - Aniversário Metrópole

Terça (30) - 23h

Clube Metrópole (Rua das Ninfas, 125 - Boa Vista)

R$ 20 a R$ 70

  A partir deste sábado (6), o espetáculo ‘Cicatriz’ retorna ao Teatro Barreto Júnior, Zona Sul do Recife, para uma curta temporada. A peça trata das violências e superações vivenciadas diariamente pela comunidade LGBTQ+ e estreou no Barreto Júnior em fevereiro.

“Cicatriz” leva para o palco cenas reais e fictícias que remontam a agressões, repressões e traumas vivenciados por gays, lésbicas e transexuais, em diferentes épocas e contextos sociais. A narrativa expõe dores provocadas pela LGBTfobia e maneiras que pessoas LGBTs encontram para superar adversidades.

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As apresentações acontecem nos sábados e domingos. Os ingressos custam R$ 40 (inteira) e R$ 20 (meia) e podem ser adquiridos antecipadamente pelo Sympla ou presencialmente na bilheteria do teatro nos dias de apresentação.

Serviço

Cicatriz

6 e 13 de abril | 20h

7 e 14 de abril | 19h

Teatro Barreto Júnior (Rua Estudante Jeremias Bastos, S/N, Pina – Recife)

R$ 40

*Com informações da assessoria

O Carnaval de Daniela foi intenso. Depois de ter se apresentando no Recife, em Salvador e São Paulo, a cantora baiana está curtindo uns dias de férias longe do Brasil com a esposa, a empresária Malu Verçosa. Aproveitando as belezas de Veneza, na Itália, o casal vem mostrando nas redes sociais passeios românticos.

Em um dos registros publicados no Instagram, neste sábado (16), Malu compartilhou com os seguidores um beijo apaixonado que deu em Daniela. "Amor de todas as minhas vidas!", declarou ao divulgar um vídeo. Limitando a função dos comentários, as duas receberam mensagens de carinho das pessoas.

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"Quantas vezes será que a Malu beija sua mulher por dia? Bem que deve ser o dia todo", brincou um dos internautas. "'Sapas' chiques é outro nível. Minha meta", comentou uma fã.

Confira o vídeo:

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A atriz Laryssa Ayres, a Diana da novela "O Sétimo Guardião", está sorrindo à toa. Além de fazer sucesso com a sua personagem no folhetim de Aguinaldo Silva, Laryssa assumiu o seu namoro com Maria Maya, filha dos diretores Wolf Maya e Cininha de Paula.

Durante o Carnaval, o mais novo casal se esbaldou nos blocos de rua do Rio de Janeiro, compartilhando com os seguidores do Instagram fotos de caras e bocas. Em entrevista à revista QUEM, Laryssa falou pela primeira vez sobre o romance. "Estamos juntas sim, mas tudo normal. Tudo certo. Simples assim!", disse. 

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O namoro de Laryssa Ayres e Maria Maya foi confirmado publicamente no último sábado (9), no desfile das escolas campeãs do Rio, na Marquês de Sapucaí. 

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Nesta terça-feira (19), Valesca Popozuda usou as redes sociais para tentar colocar um ponto final no mal estar causado entre fãs depois de declarar que o maquiador Agustin Fernandez, apoiador do presidente Jair Bolsonaro, independentemente de qualquer coisa, continuaria sendo o seu amigo. No Twitter, a funkeira afirmou para os internautas que não deu seu voto para Bolsonaro nas eleições do ano passado.

"Eu nunca apoiaria uma pessoa como ele! Todo mundo sempre soube da minha posição, jamais votaria! Sempre fui #EleNao! Isso não teria fundamentos", escreveu. "Eu errei de fato! Mais [sic] estão gastando forças comigo como se eu fosse inimiga da causa!", completou.

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Em um outro momento, Valesca criticou a fala do vereador Carlos Bolsonaro, afirmando que "arma de fogo legal resolveria" o caso da empresária espancada no Rio de Janeiro, no último sábado (16). "Se ela tivesse arma, ele teria era atirado nela e não dado porrada! Arma não é solução", alfinetou a dona do hit "Beijinho no Ombro".

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Nessa terça-feira (12), o cantor Sam Alves compartilhou com os fãs alguns momentos de diversão no parque da Disney. Em fotos e vídeos, o vencedor da segunda temporada do "The Voice Brasil" recebeu o carinho dos seguidores do Instagram ao posar com o namorado, o modelo e ator Leo Moreira.

"23 anos desde minha primeira visita à Disney em 1996, e finalmente estou aqui de novo e compartilhando esse momento com meu amor!", declarou o artista. Na mesma rede social, Leo retribuiu a homenagem de Sam. "Dia divertido com a melhor companhia", escreveu. 

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Em março de 2017, no Twitter, Sam Alves revelou publicamente que era gay. Questionado por um internauta se era heterossexual, Sam foi direto ao ponto: "Não. E hoje posso responder isso".

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Camila Pitanga e Bruna Linzmeyer foram escolhidas para protagonizar o clipe "Ninguém perguntou por você", da cantora carioca Letrux, liberado nesse domingo (10). Nas imagens, as atrizes surgem em performances sensuais com direito a muito beijo na boca.

Longe da TV desde 2016 após a novela "Velho Chico", Camila já havia publicado no seu perfil do Instagram um trecho do vídeo da artista. "Uma festa-sonho onde todo lance é livre, mas nem sempre imaginário", afirmou. 

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Confira o clipe "Ninguém perguntou por você":

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