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A ONG Arco está promovendo a Roda de Conversas com o tema Carreira LGBTQIAP+ para capacitar e promover discussões sobre o preconceito e como enfrentá-lo no mercado de trabalho. O evento acontece no dia 6 de outubro, às 14h30, na Casa Arco, em Jaboatão dos Guararapes.

O encontro, em parceria com a Neoenergia, faz parte da Semana Internacional de Voluntariado e procura trazer empoderamento e orientação profissional, além de abordar temas como a potência do LinkedIn, dicas para construir um currículo de destaque e preparação para entrevistas de emprego.

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"O mercado de trabalho, em sua essência, deve ser um espaço de diversidade, onde todos têm direitos iguais de crescimento e realização profissional”, defende Carlos Santos, Diretor-presidente e de Comunicação da Arco.

A roda de conversa possui vagas limitadas para apenas 20 participantes. Os interessados podem se inscrever gratuitamente pelo site da Arco. Pessoas LGBTQIAP+ em maior situação de vulnerabilidade terão prioridade na seleção, levando em consideração avaliação interna. Ao fim do evento, os participantes terão direito a certificado de participação.

Como forma de marcar o início das celebrações do mês do Orgulho, a organização não-governamental (ONG) ARCO lançou, nesta quinta-feira (1º), um novo chat no seu perfil oficial do instagram. Batizada de Sofia, a inteligência artificial (IA) vai falar diretamente com os seguidores abordando temas voltados para a comunidade lésbica, gay, bissexual, transsexual, queer, intersexo, assexual, pansexual e mais (LGBTQIAP+).

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A instituição tem como objetivo organizar, facilitar e democratizar o acesso à informação, e leva aos usuários dados sobre saúde, segurança e direitos para o público. Segundo o presidente da ONG ARCO, Carlos Santos, a ideia é tornar as informações mais acessíveis. “Esperamos que SOFIA possa ajudar milhares de pessoas LGBTQIAP+ ao redor do Brasil a acessarem seus direitos e terem mais segurança e saúde. Imagina uma ferramenta tão poderosa dentro de uma rede social, fácil, acessível? É isso que queremos fazer, democratizar o acesso à informação, para promover e garantir os direitos LGBTQIAP+ em Pernambuco e em todo país. Sofia é antes de mais nada, uma nova alternativa de acesso à direitos e de combate ao preconceito e a discriminação”, afirma Santos.

O nome do chat, mesmo que comum, é sigla para Sistema de Organização e Facilitação de Informações Automatizado. Os seguidores da página podem entrar em contato com a IA enviando uma mensagem direta no perfil da ONG dizendo “Olá, Sofia”. O menu disponível para conversar contém os seguintes temas:

SALA DE AULA: Nesta sessão a Ong Arco disponibiliza informações sobre o que é Identidade de Gênero, Orientação Sexual e Diversidade, além de disponibilizar dados sobre a violência enfrentada pela população LGBTQIAP+

KIT GAY: Aqui é possível acessar ferramentas jurídicas e de segurança como por exemplo leis e decretos, endereços de delegacias e centros de direitos humanos.

CURA GAY: Na sessão direcionada à saúde, os usuários poderão acessar informações gerais e de prevenção à ISTs, endereços com locais de testagem, endereços de ambulatórios LGBTQIAP+, além de contar com um botão do pânico para crises de saúde mental, que levam o usuário direito ao site do CVV - Centro de Valorização da Vida.

REDUÇÃO DE DANOS: Aqui é possível acessar informações sobre substâncias psicoativas, seus efeitos e orientações de como reduzir os danos e riscos associados ao uso de forma a promover ao usuário informações valiosas que podem salvar vidas.

A central da seleção brasileira de vôlei Ana Carolina e a jogadora holandesa Anne Buijs pintaram o pódio do campeonato Sul-Americano com as cores da luta por respeito à comunidade LGBTQIAP+. Companheiras dentro e fora das quadras, as duas atuam pelo Praia Clube e garantiram o segundo título da competição à equipe.

Após a vitória de 3 sets a 2 sobre o Minas, o casal subiu ao pódio e celebrou a conquista com um beijo. Juntas desde 2016, as atletas estão casadas desde março.

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Ana Carolina fez uma declaração para Anne em seu perfil em um texto sobre a importância das duas como representantes LGBTQIAP+ no esporte. "Sorte no jogo e no amor", brincou a central.

Ela comentou sobre a naturalização do relacionamento entre pessoas do mesmo sexo na sociedade e o papel do casal nesse espaço. "Sinto muito orgulho de ver nossa foto em cima de um pódio, em uma competição continental, sendo estampada em veículos de comunicação. Entendo o tamanho desse registro", compartilhou.

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Com o objetivo de estabelecer uma gestão participativa entre o Governo do Estado e a sociedade civil, a Secretária de Justiça e Direitos Humanos, Lucinha Mota, recebeu nesta quinta-feira (11), representantes dos movimentos LGBTQIAP+.

No encontro foram tratados, dentre outros temas pertinentes, acerca das políticas públicas em execução e a serem implementadas, traçando objetivos e estratégias em conjunto com os beneficiários do serviço público.

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“Unindo as forças do Estado, da sociedade civil e dos movimentos sociais poderemos avançar muito na promoção e proteção da população LGBTQIAP+, em Pernambuco. A nova gestão redesenhará, em participação com os diversos grupos de pessoas, as políticas públicas, tornando-as mais efetivas. É preciso, também, que elas cheguem a todas as pessoas do nosso Estado.”, explica a Secretária Lucinha Mota.

Participaram da reunião os representantes da ONG Leão do Norte, Marconi Costa (ABGLT Nordeste) e Gilvan Rufino; a presidenta da ONG Cores, Alzyr Brasileiro, presidenta da ONG Cores e representante da Rede LGBT do Interior de PE; e a representante da Articulação e Movimento para Travestis e Transexuais de Pernambuco (Amotrans-PE) e RENFA, Maria Daniela.

Alzyr informou que o Estado registra uma subnotificação das violências direcionadas ao público LGBTQIAP+ e sugeriu que a secretária seja também uma porta-voz do público junto às demais estruturas do Governo, atuando em mudanças de grandes desafios, como a tipificação da LBTQIAP+. 

O gestor dos programas de proteção e promoção dos direitos humanos da SEDH, Lucas Barros; a chefe de gabinete da SJDH, Kleanne Oliveira e a consultora técnica da SJDH, Gláucia Andrade, também acompanharam a reunião, que também abordou a questão da empregabilidade da população LGBTQIAP+ como política a ser trabalhada pelo Governo do Estado.

“Através do nosso Centro de Combate à Homofobia, o CECH, buscaremos fortalecer as políticas de promoção e prevenção e, o que é mais importante, descentralizá-las, levando-as também para as outras regiões do Estado que precisam dessa assistência tanto quanto a capital e a Região Metropolitana”, completou Lucinha.

Reynaldo Gianecchini deu o que falar. Nesta semana, o ator gerou polêmica sobre uma fala relacionada à comunidade LGBTQIAP+. Durante o programa Conversa com Bial, divulgando o espetáculo A Herança, o ator afirmou ser 'simpatizante' da causa, mas que não se via escrito na testa 'sou gay'.

"Sempre penso no processo que vou passar. Essa peça, sabia da importância para mim de viver esse processo. Primeiro de adentrar com o olhar um pouco mais atento e generoso para essa comunidade LGBT, que sempre fui muito simpatizante. Eu mesmo já falei que minha sexualidade é fluída, circulo muito bem ali, mas nunca me adentrei", disse.

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Após a declaração gerar repercussão, com críticas, Gianecchini resolveu se manifestar. No Instagram, ele afirmou: "Gente, eu tô passando aqui para comentar uma repetição que eu tô vendo nas redes sociais sobre a entrevista que eu fiz no Bial, sobre algum aspecto dela e que eu acho que eu fui bastante incompreendido. Eu jamais diria que eu não sou parte da comunidade LGBTGIAP+, eu sempre falei que no mínimo eu sou simpatizante".

"Eu sou uma daquelas letrinhas, eu já tenho exposto, dentro do possível, da minha sexualidade fluida, já falei, enfim, bastante na minha vida. Eu acho que estava bem implícito, eu não fico olhando de longe, eu sou parte daquilo. O que eu estava querendo dizer ali é que a comunidade gay, com todas as suas características, com as suas identidades, eu demorei um tempo para me adentrar", completou.

Ainda no vídeo, o galã de 50 anos ressaltou que o relato foi baseado na sua intimidade. Ele explicou: "Expus até uma fragilidade minha, que eu nunca fui frequentador dessa comunidade por medo, medo de estar escrito na minha testa, medo de ser atacado, uma história bem comum no Brasil".

Assista ao vídeo:

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A  vereadora de Belo Horizonte Flávia Borja (PP), proferiu falas transfóbicas na Câmara de Vereadores ao afirmar que pessoas trans “não são bem-vindas na sociedade”. A parlamentar discursava contrária a um projeto de lei que prevê a aplicação de multa para estabelecimentos que discriminarem pessoas em razão da orientação sexual, na última terça-feira (4). “Deus fez homem e mulher, e o que passa disso não é bem-vindo na sociedade”, disse. 

“Esse é um projeto que vai contra a defesa real das mulheres e também contra a liberdade de crença, de religião. Nós entendemos que Deus fez o homem e a mulher, e o que passar disso não é bem-vindo na sociedade”, declarou. 

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O projeto de lei 162/2021 foi apresentado por Duda Salabert (PDT), quando ainda era vereadora. Ela foi eleita a primeira deputada federal trans da história nas eleições de 2022. A proposição não foi aprovada. 

A vereadora Iza Lourença (PSOL) subiu à tribuna da Câmara após a fala transfóbica para reforçar que a transfobia é crime. “Liberdade religiosa e de expressão não são passe livre para você discriminar as pessoas. Esse projeto não é para enfiar ideologia de gênero pela goela abaixo”, declarou. 

 

A forte violência política presente nas eleições de 2022, afetou o voto de pessoas negras LGBTQIAP+. É o que aponta um levantamento realizado pelo Data Labe, laboratório de dados e narrativas na favela da Maré (RJ). A pesquisa foi realizada na cidade do Rio de Janeiro entre os meses de setembro e dezembro do ano passado.

Na disputa do segundo turno entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o ex-mandatário Jair Bolsonaro (PL), entrevistados relataram que não compareceriam nas zonas de votação devido os seus receios em ter que enfrentar atos violentos. A apreensão era diretamente relacionada com o tom agressivo adotado por apoiadores do ex-presidente contra a comunidade LGBTQIAP+.

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O estudo identificou que 98% das pessoas negras LGBTQIAP+ entrevistadas relataram ter sofrido violência de raça e gênero, além do contato direto com o discurso de ódio.

Cerca de 55% dos participantes sentiram que os discurso de ódio e ataques preconceituosos acontecem com maior frequência durante o período eleitoral. Eles  também destacaram o discurso preconceituoso dos apoiadores mais radicais de Bolsonaro, assim como uma publicação de agosto de 2022 da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL), atacando as religiões de matrizes africana.

No total, a pesquisa com o título Análise do Ecossistema da Informação (IEA) conseguiu obter 175 respostas, mas apenas 139 fizeram parte do resultado. Alguns formulários foram preenchidos por indígenas e brancos, então foram desconsiderados.

A metodologia usada englobou grupos focais, entrevistas, bibliografias e questionários que considerassem a pluralidade do grupo. O levantamento teve uma maior participação de mulheres cisgêneras bissexuais.

A maior parte dos entrevistados tem alto nível de escolaridade, porém apenas 45% dos respondentes afirmaram receber até R$ 1.212,00 por mês.

A ONG Arco, que atua na causa LGBTQIAP+ abriu processo para seleção de voluntários que se interessam em trabalhar na área de saúde mental. A ONG, que atua na causa LGBTQIAP+ abriu processo para seleção de voluntários que se interessam em trabalhar na área de saúde mental. Estão sendo oferecidas 15 vagas para profissionais da área de psicologia. Todos os critérios de escolha e toda documentação necessária para ocupar uma dessas vagas, estão disponíveis no edital do processo.

A inciativa integra as ações alusivas ao Janeiro Branco, mês de conscientização à saúde mental e emocional. Os profissionais selecionados passarão por uma capacitação para atendimento à população LGBTQIAP+, além de serem supervisionados em reuniões periódicas. Todo o processo de seleção e capacitação, além dos atendimentos aos pacientes serão on-line e ao final do projeto, o grupo recebe certificado. As inscrições devem ser feitas por meio digital, preenchendo o formulário disponibilizado no site da instituição, até às 18h do dia 31 de janeiro de 2023. 

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De acordo com o Presidente da Arco, Carlos Santos, que também é psicólogo, o projeto tem dois principais pilares, promover a importância do cuidado com a saúde mental da população LGBTQIAP+ e contribuir com a formação profissional de terapeutas que atuam ou que pretendem trabalhar com esse público.

“Incentivamos a participação de profissionais de psicologia, com o objetivo de proporcionar que pessoas voluntárias adquiram conhecimento e experiência na tríade teoria-prática-supervisão do atendimento psicoterápico às populações vulneráveis, como por exemplo pessoas LGBTQIAP+ e negras. Com isso, permitimos a diminuição das desigualdades sociais e da violência, a promoção e garantia de direitos e a democratização do acesso à saúde mental, aprimorando os conhecimentos para formação profissional, educacional e pessoal, promovendo a cidadania e a transformação social junto à Arco”.

Outras informações estão disponíveis por meio do perfil da ONG Arco no Instagram (@ong.arco) ou pelo Whatsapp (81) 9.8605-3740.

Disputas de vôlei e queimado marcaram o início da segunda edição dos Jogos do Orgulho, realizado no ginásio de esportes da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), neste domingo (3). A ação, realizada pela Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria Executiva de Juventude (Sejuv), faz parte das comemorações do Mês do Orgulho LGBTQIAP+ e busca reforçar o compromisso da gestão com a garantia do acesso democrático dos jovens ao esporte e lazer. 

 O secretário executivo de Juventude Marcone Ribeiro comemorou mais uma edição do evento e destacou o compromisso da Prefeitura com as demandas da juventude. “Os jogos são uma das demandas apresentadas no Plano da Juventude, onde traz como objetivo a promoção de atividades esportivas de inclusão de jovens LGBTQIAP+, nessa perspectiva de campeonato, que a gente ainda não tem na cidade. Quando a gente fala de participação esportiva da comunidade há ainda muito preconceito. Ainda tem um estigma muito grande sobre esse público. Então, para a gente promover um campeonato onde colocar esse público como principal protagonista, mas não exclui outras juventudes, é muito simbólico. Estamos muito empolgados porque este ano tem tudo para ser sucesso”, afirmou o secretário. 

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 No domingo, dez equipes de vôlei e seis de queimado disputaram uma vaga na semifinal, que vai ser realizada no próximo domingo (10), na UFPE. A competição, que segue até dia 17 de julho, vai reunir mais de 400 jovens com jogos também na modalidade de futsal. Ao todo, a competição terá 21 equipes que vão disputar jogos de Vôlei, Futsal (feminino e masculino) e queimado com equipes mistas. A disputa da semifinal e da final de cada categoria ocorrerá no Ginásio de Esportes Geraldo Magalhães (Geraldão), na Imbiribeira, no dia 17 de julho. 

Safira Hiorrana, de 21 anos, falou dá importância do seu esporte preferido estar representado na competição. “Este é o segundo ano que eu participo do Jogos do Orgulho. Nossa comunidade não tem muita visibilidade e os jogos são para mostrar os esportes que gostamos e não são valorizados, como a Queimado. Esse é um espaço para a gente se divertir, congregando com outras modalidades. Acho que deveria ter mais eventos deste tipo na cidade porque nos sentimos privilegiados”, ressalta.   

Guilherme Mangueira também participou do evento, como técnico de equipes de Vôlei da UFPE. “Acho muito importante essa ação da Prefeitura do Recife. Uma ação afirmativa de inclusão voltado para o público LGBTQIAP+, tendo em vista que as pessoas da comunidade já são excluídas na sociedade. Então, congregar nossa comunidade com o esporte é de muita importância”, pontuou. 

Em sua segunda edição, os Jogos do Orgulho têm como objetivo inserir a comunidade LGBTQIAP+ nas práticas esportivas da nossa cidade. Os jogos pretendem promover a inclusão ativa dos jovens nas práticas esportivas comunitárias. Dessa forma, uma das exigências na formação das equipes foi pelo menos 50% dos participantes de cada time ser LGBTQIAP+, incluindo o líder da equipe. 

 Além da competição, nesta edição os Jogos do Orgulho contaram com a pintura de mural na Rua das Ninfas, na Boa Vista, celebrando a diversidade, o direito ao esporte e as Olimpíadas de Paris 2024. A ação é uma parceria com o Consulado Francês, a Secretaria Executiva de Inovação Urbana, o Clube Metrópole, Instituto Boa Vista e o coletivo Aurora de Estrelas.

Da assessoria

A operadora Tim anunciou o lançamento do aplicativo Somos+, desenvolvido pela Jump Mobile, com informações fornecidas por especialistas nas áreas de saúde, direito e impacto social; além de anúncios de vagas de emprego direcionadas à comunidade LGBTQIAP+ de todo o Brasil. A plataforma também dá visibilidade a ações de empresas que apoiam a diversidade e inclusão.

O app foi desenvolvido pela área de marketing da operadora e contou com colaboração do grupo de afinidade Orgulho+, formado por quase 100 funcionários da TIM que sugerem e avaliam ações focadas em recrutamento e seleção, comunicação e educação para inclusão de pessoas LGBTQIAP+.

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A plataforma possui o botão “Empregos”, onde os usuários têm visibilidade das vagas para comunidade no mercado de trabalho. Também é possível encontrar conteúdos informativos sobre feiras de empregabilidade, ações que empresas e profissionais podem implementar, além de parcerias com casas de acolhimento na seção “Impacto Social”.

O Somos+ apresenta várias funcionalidades, como os botões “Doação”, que sugere instituições do terceiro setor para serem apoiadas, e “Perigo”, que aciona imediatamente pessoas do círculo de confiança da pessoa usuária do app, emitindo uma mensagem de socorro e sua geolocalização em caso de ameaça de LGBTfobia.

Em “Mapa de Cidadania”, informações podem ser acessadas por pessoas que sofrem evasão familiar causadas pelo preconceito, recebendo acolhimento e orientação a nível nacional. Todo o conteúdo da plataforma é gratuito, e clientes da TIM podem navegar sem gastar sua franquia de internet.

Para apoiar a população LGBTQIAP+ na busca por emprego, a TIM lançou o aplicativo SOMOS+. A proposta é apontar vagas em todo o Brasil e oferecer informações úteis voltadas a acolhimento, direitos e saúde. Esta terça-feira (28) marca o Dia do Orgulho LGBTQIAP+.

A plataforma de inclusão é gratuita e não gasta da franquia de internet dos clientes da operadora. "A iniciativa reforça nosso compromisso e ações concretas para a evolução da cultura inclusiva e a contribuição para a transformação também da sociedade. O botão ‘Emprego’ do app já começa com o link do nosso banco de talentos LGBTQIAP+ e vagas do programa Transforma TIM, de contratação de pessoas trans”, comentou o gerente de Diversidade e Inclusão da TIM, Alan Kido.

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Desenvolvido pela JUMP Mobile com apoio de mais de 100 funcionários da operadora que integram o grupo de afinidade Orgulho+, o aplicativo também promete orientar em temas jurídicos e médicos com as abas 'Direito' e 'Saúde'.

O app também visa facilitar doações para instituições em defesa da pauta e disponibiliza a ferramenta 'Perigo', que aciona imediatamente até três pessoas de confiança do usuário e emite uma mensagem de socorro, além da sua geolocalização em caso de ameaça de LGBTI+fobia. 

Para quem foi expulso de casa ou deixou a família após sofrer LGBTI+fobia, a aba "Mapa de Cidadania" aponta locais de acolhimento no país.

 Há poucos dias foi confirmado que a personagem Betty DeVille será assumidamente gay, na nova temporada da série infantil “Rugrats: Os Anjinhos” (2021). Mais um exemplo de um movimento que vem acontecendo na indústria do audiovisual: a paulatina inclusão da cultura LGBTQIAP+  em produções infantis ou infanto-juvenis. Basta lembrar de outros exemplos, como  “She-Ra e as Princesas do Poder” (2018), “Hora de Aventura” (2010) e “Steven Universo” (2013), o que traz à tona o debate sobre a importância dessas representatividades no audiovisual.

O crítico de cinema Franthiesco Ballerini explica que esse tipo de inclusão beneficia a formação da criança, que na maioria dos casos, estuda em escolas e faze parte de famílias em que a cultura do LGBTQIAP+ é vista com um certo tabu. “É ainda mais importante do que as inclusões em obras voltadas para o público adulto, porque estes já estão formados, mas a criança não”, destaca.

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Embora a presença do LGBTQIAP+ nas produções da cultura pop esteja caminhando cada vez mais para a normalização, Ballerini lembra que o contexto brasileiro coloca algumas barreiras, como o fato da extrema direita ocupar o poder no Brasil, o conservadorismo ser expressivo na sociedade e a homofobia que ainda parece predominar.  “Mas, nós ainda temos os nossos direitos constitucionais, então, é a oportunidade que não podemos perder de realizar essas inclusões. É uma luta diária e nada vai mudar do dia para o outro, são pequenas conquistas a cada momento”, ressalta.

A diretora audiovisual Makoto Machado, 26 anos, de Guarulhos (SP), comenta que ainda não percebeu muita representatividade nas produções da cultura pop e recorda que a única vez que se sentiu representada foi com uma personagem da animação foi em “She-Ra e as Princesas do Poder”. “Na segunda temporada aparece uma pessoa não-binária. Conhecer essa personagem me fez bem feliz e inclusive me fez perceber que ainda não há, em séries ou filmes, algo que eu conheça que me represente, como pessoa trans não-binária”, aponta.

Embora o Brasil seja considerado por muitos como um país miscigenado, Makoto aponta que muitas das produções audiovisuais ainda carecem de diversidade. Segundo ela, isso esconde a existência de diferentes formas de ser e a representação dessas pessoas permitiria que outros as conhecessem. “Eu também existo e eu não sou a única pessoa trans não-binária que existe no Brasil, então por que não há uma personagem como eu nos lugares?”, questiona.

Outro problema presente na inclusão do LGBTQIAP+ é que muitos fãs consumidores de cultura pop tendem a criticar qualquer tipo de inclusão. “Isso, claro, reforça diferentes coisas, como o próprio fato de que se é ruim até pra um homem branco que uma personagem principal se torne uma mulher negra, por exemplo, por não ser algo que os representa e que ‘não é pra eles’, imagina como é para a mulher negra, para as pessoas LGBTQIAP+  etc”, define.

A diretora audiovisual reforça que é importante representar todos os tipos de pessoas e quebrar certos tabus presentes em diversas produções. “Uma história em que diferentes pessoas no mundo foram afetadas por algum tipo de evento que fizeram com que elas tivessem poderes e nenhuma dessas pessoas ser alguém trans, ou gay, ou assexual, por exemplo. Então sinto que ainda falta haver essa naturalidade na diversidade dos personagens”, exemplifica Makoto.

Defensor dos direitos LGBTQI+, Agripino Magalhães, afirma que após denunciar o jogador Neymar Júnior ao Ministério Público de São Paulo (MP-SP) por causa de suposto caso de homofobia em um áudio vazado, começou a receber ameaças de morte e tentativas de suborno. No áudio, é possível ouvir o atleta desferindo diversas ofensas homofóbicas ao ex-namorado da mãe, Tiago Ramos.

Segundo Magalhães, que também é deputado estadual suplente pelo PSB de São Paulo, um homem o procurou oferencendo dinheiro para que desistisse da denúncia e apagasse todas as postagens relacionadas ao caso. Esse homem é supostamente representante de Neymar e teria oferecido um suborno de R$ 350 mil reais.

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No áudio, é possível além de ouvir Neymar proferindo ofensas homofóbicas como “viadinho” e outros termos pejorativos, os seus amigos, que não foram identificados, oferencendo ajuda ao jogador para vingança e até agredir Tiago Ramos.

A promotora responsável pelo caso, Cristiana Tobias Steiner, da 1ª promotoria de Justiça Criminal da Capital, afirma que não foi encontrado nos áudios intenção de cometimento de crimes em razão da orientação sexual da vítima e que caberia à própria vítima, Tiago Ramos, entrar com representação por injúria. Ainda assim, a promotora decidiu que o caso segue com instalação de inquérito para apurar os crimes de ameaça.

 

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