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O Olimpia é o passo final para o Botafogo avançar à fase de grupos da Copa Libertadores. Com a vantagem de ter vencido o primeiro jogo por 1 a 0, o clube brasileiro precisa de um empate nesta quarta-feira (22), às 21h45, no Defensores del Chaco, em Assunção, no Paraguai, para sair vencedor da terceira fase eliminatória da principal competição da América do Sul.

Como no estágio anterior, quando eliminou o Colo Colo, saldo e, na sequência, gols marcados fora de casa são os critérios de desempate. Por isso, a equipe carioca conseguirá a classificação, caso seja derrotada por um gol de diferença, desde que balance as redes. Repetição do placar da semana passada, mas favorável aos paraguaios, leva o jogo para os pênaltis.

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O sofrimento na segunda fase - quando fez um gol contra aos dois minutos do primeiro tempo e conseguiu o empate e a classificação nos 15 minutos finais - trouxe lições para o Botafogo. Por isso, a ordem é entrar em campo com atenção redobrada para não passar pelo mesmo drama.

Principal contratação na temporada, o meia Montillo é desfalque certo. O argentino sofreu uma lesão na panturrilha, problema que o tirou da primeira partida aos 14 minutos da etapa inicial. Sem o camisa 7, o técnico Jair Ventura reforça o meio de campo com a escalação de três volantes. Além disso, serão mais dois meias e apenas Rodrigo Pimpão no ataque.

Na defesa, o treinador conta com o retorno de Carli. Com dores musculares, o jogador ficou de fora dos seis primeiros jogos na temporada. Após ter ficado no banco de reservas contra os paraguaios, semana passada, o argentino foi titular na vitória sobre o Boavista, por 3 a 2, no domingo. Suspenso, Jonas deixa o time, com o deslocamento do zagueiro Marcelo para a lateral direita.

Com mais de 30 mil ingressos vendidos, o Olimpia conta com a força do Defensores del Chaco para avançar, com o retrospecto de não ter perdido nenhum dos últimos 15 jogos que fez em casa em torneios internacionais. Apesar do apoio, o time não vive bom momento e recebeu duras críticas após perder para o Botafogo e empatar com o Independiente de Campo Grande, pelo Campeonato Paraguaio.

O Atlético-PR precisa ir ao ataque nesta quarta-feira (22), no Paraguai, se quiser passar pelo Deportivo Capiatá e se garantir na fase de grupos da Copa Libertadores. Depois de um empate ruim por 3 a 3 no jogo de ida, em plena Arena da Baixada, o time brasileiro terá que ignorar o fator campo e propor o jogo para passar pelo adversário na terceira e última fase preliminar do torneio.

No confronto de ida, quarta-feira passada, o Capiatá surpreendeu, chegou a ser superior em alguns momentos e arrancou o empate por 3 a 3 nos minutos finais, mesmo com um jogador a menos. Pelos gols marcados fora de casa, os paraguaios podem empatar por 0 a 0, 1 a 1 e até 2 a 2 para avançar, o que deixa o Atlético-PR precisando quase que exclusivamente da vitória.

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"A equipe tem que ser aquilo que ela é. Logicamente, vendo os pontos que o adversário é forte, precavendo-se. Para isso, é preciso estar concentrado, atento e com muita capacidade de reação ao que o adversário propõe ao jogo. Sabemos das dificuldades, mas sabemos também da força que temos. É uma oportunidade para definir bem o que queremos ser como equipe nesta temporada", declarou o técnico Paulo Autuori.

E para vencer, o time paranaense aposta na experiência de seus jogadores. Nomes como Jonathan, Paulo André, Thiago Heleno, Lucho González, Carlos Alberto e Grafite já rodaram por diversos clubes grandes e estão acostumados a suportar pressão. Isso sem contar o goleiro Weverton, campeão olímpico com a seleção brasileira no Rio em 2016.

Na semana passada, o destaque do empate em casa foi Felipe Gedoz. O autor de dois gols naquele confronto, no entanto, não está confirmado para esta quarta. Isso porque Carlos Alberto se recuperou de lesão e pode ser escalado como titular, justamente na vaga de Gedoz. Outra possibilidade, menos provável, é a saída de Nikão.

Por outro lado, o Capiatá sabe que estará na fase de grupos da Libertadores se não sofrer gols em casa. Para o confronto desta quarta, o técnico Diego Gavilán, ex-jogador de Inter, Grêmio e Flamengo, não poderá contar com o meio-campista Hugo Lusardi, que se recupera de lesão, e o zagueiro Jorge Paredes, expulso na partida de ida.

Quem avançar deste confronto será o quarto integrante do difícil Grupo 4 da Libertadores, que já conta com Flamengo, Universidad Católica e San Lorenzo.

O técnico Paulo Autuori foi só elogios à postura dos jogadores do Atlético Paranaense no duelo contra o Millonarios na noite desta quarta-feira, pela Copa Libertadores. O time de Curitiba foi derrotado por 1 a 0, mas aguentou a pressão e, nos pênaltis, levou a melhor, garantindo-se na terceira e última fase preliminar da competição.

"Aqueles que já ganharam a Libertadores sabem perfeitamente que se ganha a Libertadores assim, em jogos desta natureza. Por isso, parabéns aos jogadores", exaltou o técnico, dono de dois títulos da Libertadores, por Cruzeiro e São Paulo. "Uma equipe, para se dar bem na Libertadores, tem que ter duas coisas: saber sofrer e se sacrificar."

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Para Autuori, o Atlético se superou por triunfar num duelo complicado logo no início de temporada. "Temos somente 26 dias de treinamento. Entrar em uma eliminatória com um grau alto de dificuldade, que é jogar aqui na Colômbia, é sempre complicado", avaliou.

"Estou muito contente, muito satisfeito, principalmente pelo pouquíssimo tempo que tivemos [de treino]. Sabemos que a classificação é muito importante, fortalece a equipe. Queremos sair daqui mais fortes e enfrentar a próxima eliminatória com mais qualidade", disse o técnico.

Na última fase preliminar da Libertadores, o Atlético enfrentará o vencedor do confronto entre o Universitario, do Peru, e o Deportivo Capiatá, do Paraguai.

Abaixo, um vídeo, divulgado pela assessoria do clube, dos bastidores da classificação:

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O Atlético Paranaense inicia nesta quarta-feira (1º), às 21h45, a sua quinta participação na Copa Libertadores apostando no fator casa para avançar na competição. Na Arena da Baixada, o time receberá o colombiano Millonarios para o duelo de ida da segunda fase preliminar e tenta abrir vantagem.

Vice-campeão da Libertadores em 2005, o Atlético-PR disputou o torneio pela última vez em 2014, quando caiu ainda na fase de grupos. No ano passado, assegurou a sua presença no torneio graças ao ótimo desempenho em casa no Campeonato Brasileiro - foi o melhor mandante -, o que acabou sendo decisivo para ficar em sexto lugar e obter sua vaga.

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"Peço o apoio dos nossos torcedores. Essa atmosfera é fundamental para fazer com que a equipe mantenha o nível de intensidade muito forte. A torcida tem sido importante nos apoiando", disse o técnico Paulo Autuori.

Agora, portanto, a aposta é em repetir esse ótimo desempenho já diante do Millonarios. E, para isso, Autuori conta com o faro de artilheiro do experiente atacante Grafite, de 37 anos, que chegou ao clube após atuar na temporada 2016 pelo Santa Cruz. Ele será titular diante dos colombianos, enquanto o meia Carlos Alberto, também recém-contratado, foi relacionado, mas ficará como opção no banco de reservas.

Autuori ainda aguarda a regularização do novo contrato do zagueiro Thiago Heleno, um dos destaques do time no ano passado, para definir a escalação do time, mas já sabe que não poderá contar com o meia-atacante Nikão, que cumprirá gancho por expulsão na última edição da Copa Sul-Americana.

O Atlético-PR, porém, ainda tenta encontrar a melhor forma neste início de temporada, tanto que só empatou nos últimos dois compromissos - 0 a 0 com o Peñarol, em um amistoso, e 1 a 1 com o Rio Branco, na sua estreia no Campeonato Paranaense.

"Entendo que tivemos pouco tempo de preparação. Mas o que nos dá um pouco de garantia é a organização da equipe e como se propõe a jogar. Temos que lutar para classificarmos para disputar a próxima eliminatória", disse Autuori.

O Millonarios, dirigido pelo técnico argentino Miguel Ángel Russo, não disputa a Libertadores de 2013. E o time terá como baixas os meio-campistas Jacobo Koufatty, contundido, e Alexis Zapata, contratado junto ao italiano Perugia, mas que ainda não adquiriu o condicionamento ideal para entrar em campo. O time tentará obter um bom resultado para decidir a classificação à próxima fase em situação mais confortável no dia 8, em Bogotá.

Uma derrota, um empate e o corte de Sassá por mau comportamento deram uma estremecida no ambiente do Botafogo. Porém, a partir das 21h45 desta quarta-feira (1º), no Engenhão, no Rio, o time brasileiro tentará esquecer todos os problemas deste início de temporada para enfrentar o Colo Colo e largar com vantagem na primeira partida da segunda fase preliminar da Copa Libertadores.

O jogo de volta está marcado para o dia 8, na próxima quarta-feira, no Estádio Monumental, em Santiago, no Chile. O vencedor enfrenta Independiente del Valle ou Olímpia na terceira fase preliminar, valendo uma vaga na fase de grupos da Libertadores.

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Surpresa do último Campeonato Brasileiro, quando conseguiu a quinta colocação, o Botafogo não tem repetido as boas atuações do último ano. O início da participação no Campeonato Carioca foi com derrota para o Madureira, por 2 a 0, e empate com o Nova Iguaçu, por 1 a 1. Apesar dos resultados ruins, o técnico Jair Ventura tem minimizado os problemas e promete reação.

A torcida comprou o discurso do treinador. Para o confronto, mais de 40 mil ingressos foram vendidos. A expectativa é que o recorde de público do Engenhão, de 43.810, em 2007, contra o Fluminense, seja superado.

Dentro de campo, a torcida poderá ver pela primeira vez a dupla Montillo e Camilo. Contratado para ser protagonista na equipe, o argentino estreou de forma tímida na derrota para o Madureira, enquanto Camilo desfalcou o time por causa da seleção brasileira. Na defesa, Joel Carli sente dores musculares e não joga. João Paulo, que ficou de fora dos dois primeiros jogos, disputa posição com Rodrigo Pimpão.

Nome tradicional na Libertadores, com 31 participações na história, o Colo Colo aposta no veterano Paredes, de 36 anos. O atacante da seleção chilena marcou quatro gols na última edição da competição internacional, em 2016, ano em que o time foi eliminado na fase de grupos ao ficar em terceiro, atrás de Atlético Mineiro e Indepediente del Valle na sua chave.

Os times brasileiros conheceram nesta quarta-feira os seus adversários na Copa Libertadores de 2017. Em sorteio realizado em Luque, na sede da Conmebol, no Paraguai, os clubes nacionais já sabem quem enfrentarão em busca do mais cobiçado título do continente. O evento foi marcado ainda por uma emocionante homenagem à Chapecoense.

O sorteio colocou o Flamengo no Grupo 4 com adversários bem complicados. O terceiro colocado do Campeonato Brasileiro vai enfrentar San Lorenzo (Argentina) e Universidad Católica (Chile), além de um rival que sairá da repescagem. Já o campeão brasileiro Palmeiras terá pela frente Peñarol (Uruguai), Jorge Wilstermann (Bolívia) e outro adversário que sairá da repescagem.

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O Santos, vice brasileiro, por sua vez, vai enfrentar Independiente Santa Fe (Colômbia) e Sporting Cristal (Peru), além de outro time vindo da repescagem. O Grêmio, campeão da Copa do Brasil, deve ter tarefa fácil contra Guaraní (Paraguai), Zamora (Venezuela) e Deportivo Iquique (Chile).

No Grupo 6, o Atlético Mineiro disputa uma das vagas com Libertad (Paraguai), Godoy Cruz (Argentina) e Sport Boys (Bolívia). Já a Chapecoense, no Grupo 7, terá uma tarefa dura contra o Nacional (Uruguai), Lanús (Argentina) e Zulia (Venezuela).

Entre os brasileiros na repescagem, duelos equilibrados. Na segunda fase, que garante vaga para a fase 3 em uma disputa de mata-mata, o Atlético Paranaense vai encarar o Millonarios, da Colômbia, enquanto que o Botafogo enfrenta o Colo Colo, do Chile. Os times brasileiros precisam avançar e aí, na fase 3, terão outro duelo para se garantir na fase de grupos.

Com número recorde de 47 participantes, a competição será disputada de janeiro ao fim de novembro com três grandes pausas. Ela começa no dia 23 de janeiro, na primeira fase preliminar. Com mais outras duas etapas, os playoffs terminam antes do Carnaval, em 23 de fevereiro, e classificam quatro equipes para a etapa seguinte.

A fase de grupos começa no dia 7 de março e vai até 25 de maio. Aqui, a primeira interrupção. A última partida das chaves ocorrerá no dia 25 de maio e a primeira das oitavas de final será em 4 de julho. Diferentemente de anos anteriores, esta fase será definida por sorteio.

O mata-mata vai de 4 de julho até 2 de novembro. Entre os jogos de ida e volta das oitavas de final, há um espaço de mais de um mês. Nas quartas e semifinais, a definição ocorre na semana seguinte à abertura do confronto. Os duelos da decisão do título estão marcados para 22 e 29 de novembro.

HOMENAGENS - Antes do sorteio, como já era esperado, muita emoção. A Conmebol iniciou a festa com um discurso de seu presidente, o paraguaio Alejandro González, que lembrou da tragédia com o avião que levava jogadores, membros da comissão técnica e dirigentes da Chapecoense, além de jornalistas e tripulantes, nos arredores de Medellín, na Colômbia, no dia 29 de novembro.

Na sequência, foi chamado ao palco o presidente da Chapecoense, Plínio David de Nês Filho, que recebeu de forma oficial uma medalha de ouro e o troféu da Copa Sul-Americana. "Um misto de tristeza e alegria invade nossos corações hoje. A nossa querida Chape há oito anos começou se projetar de uma forma singela em busca de objetivos maiores. Essa equipe procurou sempre, com muito otimismo, dedicação, galgar posições", disse o dirigente catarinense.

Emocionado, Plínio David pediu a presença no palco de Daniel Jiménez, representante do Atlético Nacional no evento. O brasileiro lhe deu uma echarpe da Chapecoense, colocado em seus ombros, e fez questão de agradecer aos colombianos e dizer que o título da Sul-Americana é dos dois clubes. O time de Medellín também recebeu um prêmio de fair play por tudo que fez após o acidente aéreo.

A Conmebol ainda rendeu homenagens à seleção da Argentina que há 30 anos conquistou do título da Copa do Mundo de 1986, disputada no México, e revelou um novo logotipo da Libertadores.

Confira os duelos da primeira fase:

Universitário de Sucre-BOL x Montevideo Wanderers-URU (E1)

Deportivo Municipal-PER x Independiente del Valle-EQU (E2)

Deportes Capiatá-PAR x Deportivo Táchira-VEN (E3)

Confira os duelos da segunda fase:

Atlético Paranaense-BRA x Millonarios-COL (C1)

Botafogo-BRA x Colo Colo-CHI (C2)

Cerro-URU x Unión Española-CHI (C3)

Carabobo-VEN x Junior Barranquilla-COL (C4)

Atlético Tucumán-ARG x El Nacional-EQU (C5)

E1 x The Strongest-BOL (C6)

E2 x Olimpia-PAR (C7)

E3 x Universitário-PER (C8)

Confira os duelos da terceira fase:

C1 x C8 (G1)

C2 x C7 (G2)

C3 x C6 (G3)

C4 x C5 (G4)

Confira os grupos da Copa Libertadores:

GRUPO 1

Atlético Nacional-COL

Estudiantes-ARG

Barcelona-EQU

G2

GRUPO 2

Santos-BRA

Independiente Santa Fe-COL

Sporting Cristal-PER

G3

GRUPO 3

River Plate-ARG

Emelec-EQU

Independiente Medellín-COL

Melgar-PER

GRUPO 4

San Lorenzo-ARG

Universidad Católica-CHI

Flamengo-BRA

G1

GRUPO 5

Peñarol-URU

Palmeiras-BRA

Jorge Wilstermann-BOL

G4

GRUPO 6

Atlético Mineiro-BRA

Libertad-PAR

Godoy Cruz-ARG

Sport Boys-BOL

GRUPO 7

Nacional-URU

Chapecoense-BRA

Lanús-ARG

Zulia-VEN

GRUPO 8

Grêmio-BRA

Guaraní-PAR

Zamora-VEN

Deportes Iquique-CHI

A edição de 2017 da Copa Libertadores já definiu todos os seus 47 participantes. Mesmo sem jogar, o Junior Barranquilla ficou com a última vaga colombiana na competição na noite deste domingo. A conquista foi obtida graças à derrota do Tolima por 1 a 0 para o Independiente Santa Fe na final do torneio Finalización, na Colômbia.

O novo campeão colombiano já havia conquistado sua vaga, mas Tolima e Junior Barranquilla disputavam a outra vaga. Com o vice-campeonato do rival, o Junior se classificou com a melhor campanha no ano na Colômbia. O Tolima, mesma equipe que eliminou o Corinthians na fase preliminar em 2011, está fora do torneio continental.

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Do total de 47 clubes, 28 vão direto para a fase de grupos; outros 19 disputarão uma eliminatória prévia. Na primeira fase, em janeiro, jogarão equipes de Bolívia, Equador, Paraguai, Peru, Uruguai e Venezuela. Serão três classificados à segunda fase da qual participam Botafogo e Atlético-PR, além de outras 11 equipes.

Nesta fase, serão realizados mais dois mata-matas até avançarem quatro. Após essas fases, os 32 clubes disputam a fase de grupos. O sorteio da Copa Libertadores será realizado nesta quarta-feira, na sede da Conmebol, em Luque, no Paraguai. Os representantes brasileiros são Palmeiras, Flamengo, Santos, Atlético-MG, Botafogo, Atlético-PR, Grêmio e Chapecoense.

Conheça todos os clubes classificados para a Libertadores 2017:

Argentina

River Plate (fase de grupos)

Lanús (fase de grupos)

Estudiantes (fase de grupos)

San Lorenzo (fase de grupos)

Godoy Cruz (fase de grupos)

Atlético Tucumán (segunda fase)

Bolívia

Sport Boys (fase de grupos)

Jorge Wilstermann (fase de grupos)

Universitario de Sucre (primeira fase)

The Strongest (segunda fase)

Brasil

Palmeiras (fase de grupos)

Flamengo (fase de grupos)

Santos (fase de grupos)

Atlético-MG (fase de grupos)

Grêmio (fase de grupos)

Chapecoense (fase de grupos)

Botafogo (segunda fase)

Atlético-PR (segunda fase)

Chile

Universidad Católica (fase de grupos)

Deportes Iquique (fase de grupos)

Colo Colo (segunda fase)

Unión Española (segunda fase)

Colômbia

Atlético Nacional (fase de grupos)

Independiente Medellín (fase de grupos)

Santa Fe (fase de grupos)

Millonarios (segunda fase)

Junior (segunda fase)

Equador

Barcelona (fase de grupos)

Emelec (fase de grupos)

El Nacional (segunda fase)

Independiente del Valle (primeira fase)

Paraguai

Libertad (fase de grupos)

Guaraní (fase de grupos)

Olimpia (segunda fase)

Deportivo Capiatá (primeira fase)

Peru

Melgar (fase de grupos)

Sporting Cristal (fase de grupos)

Universitario (segunda fase)

Deportivo Municipal (primeira fase)

Uruguai

Peñarol (fase de grupos)

Nacional (fase de grupos)

Cerro (segunda fase)

Montevideo Wanderers (primeira fase)

Venezuela

Zamora (fase de grupos)

Zulia (fase de grupos)

Carabobo (segunda fase)

Deportivo Táchira (primeira fase)

Uma semana depois do acidente aéreo que dizimou sua delegação, a Chapecoense foi declarada nesta segunda-feira (5) campeã da Copa Sul-Americana 2016.

O anúncio foi feito pela Conmebol, que também pagará uma premiação de US$ 2 milhões (R$ 6,9 milhões, segundo a cotação atual) ao clube catarinense pelo título. Além disso, a Chape ganha uma vaga direta na fase de grupos da próxima Libertadores da América.

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O Atlético Nacional de Medellín, que disputaria a final da Sul-Americana, abriu mão do troféu após o acidente aéreo. No ano que vem, os dois times terão a chance de realizar o duelo que não ocorreu, já que se enfrentarão na Recopa Sul-Americana.

Assim, a Chape terá de repetir o trajeto no qual perdeu quase todo o seu elenco. A participação da Chapecoense no torneio e na Libertadores renderá pelo menos US$ 2,8 milhões (R$ 9,6 milhões). Já o clube colombiano recebeu o prêmio de "Fair Play" da Conmebol, que lhe renderá US$ 1 milhão (R$ 3,4 milhões).

O desastre com o avião da Chapecoense ocorreu nos arredores de Medellín e deixou 71 mortos, incluindo 19 jogadores. 

Com a derrota do Atlético-PR para o América-MG, na noite desta segunda-feira, por 1 a 0, o Palmeiras está matematicamente classificado para a Copa Libertadores do ano que vem. Mesmo que perca todos os jogos até final do Campeonato Brasileiro, o líder do torneio ficará na sexta posição, com 67 pontos. Essa é a última posição que garante classificação para o torneio sul-americano. Atlético-PR e Grêmio chegam apenas aos 66 pontos, se vencerem todas as partidas.

De acordo com o matemático Tristão Garcia, do site Infobola, o Palmeiras têm 90% de chances de título após a rodada do final de semana. Logo após a vitória sobre o Sport por 2 a 1, no Allianz Parque, o técnico Cuca pediu humildade aos jogadores.

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"Ele falou para manter a humildade, pés no chão, jogo a jogo. O Sport fez grande jogo hoje. Sem oba-oba. O título está próximo, a cada vitória estamos mais perto da pontuação que nos dará o título", contou o meia Moisés.

Após a folga de segunda-feira, a primeira em mais de 30 dias, a equipe se reapresenta nesta terça-feira para iniciar a preparação para o clássico contra o Santos, sábado, na Vila Belmiro. O goleiro Jailson está suspenso pelo terceiro cartão amarelo. Vagner e Vinícius Silvestre disputam a posição.

As mudanças para a próxima edição da Copa Libertadores agitam os 20 clubes da Série A do Campeonato Brasileiro. O fato de ter mais vagas para os times do Brasil e o torneio continental ocorrer entre fevereiro e novembro exigem alterações no planejamento das equipes.

O jornal O Estado de S.Paulo entrou em contato com os 20 participantes da Série A no começo do mês e 14 deles responderam o que acharam da "nova competição" e deram sugestões de mudanças. Casos de Corinthians, São Paulo, Palmeiras, Santos, Flamengo, Grêmio, Internacional, Cruzeiro, América-MG, Chapecoense, Coritiba, Vitória e Sport. O Fluminense disse que, por causa das eleições no clube, não responderia aos questionamentos.

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A opinião entre os dirigentes é divergente. A maioria considera positivo o aumento no número de classificados - passou de cinco para sete clubes -, mas diverge sobre a possibilidade de aumentar o número de atletas para suportar a temporada - a Libertadores será disputada entre fevereiro e novembro. Todos entendem que os campeonatos estaduais correm ainda mais perigo de ser banalizados.

"O Brasileirão tende a ficar melhor, pois serão mais times brigando por coisas importantes. Já os Estaduais, de fato, precisarão ser reavaliados", disse Roberto de Andrade, presidente do Corinthians. "O Campeonato Gaúcho vem sofrendo um empobrecimento. O ideal seria que Grêmio e Inter entrassem na reta final do torneio", sugeriu o vice-presidente do Conselho de Administração do Grêmio, Odorico Roman.

Nesta semana, representantes de alguns clubes brasileiros fizeram uma nova reunião com membros da Conmebol para discutir os temas. Entre eles, o presidente do Santos, Modesto Roma Júnior. "Precisamos discutir a questão da remuneração. O Paulista mudou para 16 clubes e é um torneio bem rentável", disse, lembrando que o Estadual paga valores próximos ao do campeão continental.

Somando premiações e cota de TV, o Atlético Nacional recebeu US$ 7,75 milhões (R$ 24,7 milhões) pelo título neste ano da Libertadores. O Santos, campeão paulista, ganhou R$ 21 milhões. Até 2015, o Estadual pagava mais do que a Libertadores. Existe o temor de que os clubes mais ricos acabem aproveitando mais essa disparidade.

"Essa alteração resultará em um incentivo extra aos clubes e, em alguns casos, deverá ter o aumento no elenco, mas dependerá da realidade de cada agremiação", disse o presidente do Palmeiras, Paulo Nobre. Quem faz alerta parecido é o vice-presidente de futebol da Chapecoense, Maurinho Stumpf. "Os clubes em boa condição financeira devem levar mais vantagem".

Já Eduardo Bandeira de Mello, presidente do Flamengo, alerta para a necessidade de um prazo maior para adaptação. "Existem contratos com jogadores, por exemplo, que foram definidos para acabar após a Libertadores e, com essa mudança, isso causa um problema", disse. O diretor executivo do São Paulo, Marco Aurélio Cunha, vê justiça. "Temos de ter mais representantes mesmo, assim como a Argentina, que tem um futebol forte".

Há também quem acredite que as alterações não devem causar grandes mudanças. "Não vejo necessidade de aumentar o número de jogadores. Cada time vai fazer dois jogos por mês, no máximo", minimizou Vitório Piffero, presidente do Internacional.

Além dos Estaduais, a Copa do Nordeste também pode ser prejudicada. "É um campeonato respeitado e que precisa ser adequado para manter a importância dele", destacou Manoel Matos, vice-presidente do Vitória.

A Confederação Sul-Americana de Futebol, a Conmebol, confirmou nesta terça-feira que a Libertadores do ano que vem terá, como de costume, sua final disputada em jogos de ida e volta. Na semana passada, a entidade havia anunciado o interesse de seguir o exemplo da Liga dos Campeões da Europa e decidir o campeão da Libertadores em jogo único em campo neutro previamente escolhido.

A possibilidade repercutiu mal em toda a América do Sul, uma vez que o continente tem características diferentes da Europa e maior dificuldade de locomoção. Ainda assim, a Conmebol diz agora que "segue avançando com os estudos de para organizar, no futuro, uma final única, de nível mundial, em uma sede predefinida".

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"A ideia de uma final única é organizar uma grande festa para celebrar o futebol e fazer dela um elemento integrador da América do Sul. Do ponto de vista esportivo, uma praça predefinida tem o atrativo de oferecer um campo de jogo neutro para os finalistas, conservando o elemento surpresa, já que sempre existe a possibilidade de uma equipe da casa chegar à final", comentou Alejandro Domínguez, presidente da Conmebol.

Nesta terça-feira, a Conmebol também confirmou o modelo de disputa das próximas edições da Libertadores, aprovado pelo seu Conselho Executivo. Dezesseis clubes começam pela fase preliminar, que vai definir quatro vagas na fase de grupos, a partir de duas rodadas de jogos mata-mata.

Depois, a competição continua no modelo que já é, com 32 times divididos em oito grupos de quatro. Os campeões da Libertadores e da Copa Sul-Americana da temporada anterior entram direto nesta fase. Os 16 primeiros avançam para as oitavas de final, fazendo com que o torneio tenha um total de 150 partidas.

A Conmebol também ratificou que Brasil (duas), Argentina, Colômbia e Chile (uma cada) ficaram com as novas vagas na pré-Libertadores. Assim, o Brasil terá um total de sete vagas na Libertadores, contra seis da Argentina, quatro de Colômbia e Chile e três dos demais. Os campeões da Sul-Americana e da Libertadores anteriores não ocupam mais vaga destinada aos seus países.

SUL-AMERICANA - A partir do ano que vem, tanto a Libertadores quanto a Sul-Americana vão começar entre janeiro e fevereiro e terminar no fim de novembro ou comecinho de dezembro, como é o calendário do futebol brasileiro, por exemplo. Dez times eliminados na fase de grupos da Libertadores seguirão para o mata-mata da Sul-Americana, como acontece na Europa entre Liga dos Campeões e Liga Europa.

Por conta da concomitância entre os dois torneios, um mesmo clube não pode entrar nas duas competições no mesmo ano. Isso impacta diretamente no Equador, Paraguai e Uruguai, que atualmente permitem que isso aconteça.

Essas mudanças na Copa Sul-Americana prejudicam o Brasil, que perdeu duas vagas na competição e terá seis representantes nela no ano que vem, mesmo número da Argentina. Todos os demais terão quatro equipes. A CBF ainda não definiu como distribuirá os postos agora que a Sul-Americana começa no início do ano.

Apesar de a Conmebol ter aumentado o número de clubes para a disputa da Copa Libertadores do próximo ano, saltando de 38 para 44 equipes, não está claro se as premiações aos participantes vão aumentar. E esse pedido é uma reclamação antiga de muitos clubes na América do Sul. Para se ter uma ideia, o campeão Atlético Nacional, de Medellín, ganhou US$ 7,75 milhões (R$ 24,8 milhões) pelo título nesta temporada.

O abismo para a competição equivalente na Europa, a Liga dos Campeões, é enorme. Lá, o campeão da próxima edição vai embolsar mais de 48,2 milhões de euros (R$ 173,5 milhões). Isso faz com que os times europeus tenham força para contratar e não precisam se desfazer de atletas no meio da temporada, situação que ocorre todas as temporadas com os principais clubes da América do Sul.

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Outro detalhe é que na Liga dos Campeões existe um bônus por vitória e empate na fase de grupos da competição. Cada vitória garante R$ 5,4 milhões e cada empate soma mais R$ 1,8 milhão na conta do clube. Assim, uma equipe pode arrecadar na fase de grupos de R$ 45,7 milhões (se perder todos os confrontos) a R$ 78,1 milhões (caso vença todo os duelos).

Já na Libertadores, a participação na fase de grupos garante a cada equipe US$ 600 mil (R$ 1,92 milhão) por partida como mandante - são três no total. E não existe qualquer bonificação se vencer ou empatar partidas. Essas disparidades nas premiações vêm incomodando os principais clubes, que já chegaram a ameaçar inclusive não disputar a Libertadores.

Com o intuito de cobrar a Conmebol, foi criada a Liga Sul-Americana de Clubes, a fim de exigir cotas maiores por participação nas competições e mais poder às equipes. Mas a entidade sul-americana ouviu o recado e reagiu ao tentar inserir mais times na Libertadores. Uma reclamação corriqueira é que o faturamento com publicidade e com direitos de transmissão deveriam ser repassados aos clubes em uma proporção maior que a atual.

Na Europa, por exemplo, cerca de 75% do que a Uefa (União Europeia de Futebol) arrecada é destinado à premiação dos clubes na Liga dos Campeões. Isso faz com que o caixa das equipes seja reforçado e permite a elas disputar todas as competições do calendário, tendo dinheiro para manter um elenco grande.

CALENDÁRIO - No Brasil, as mudanças promovidas pela Conmebol tiveram impacto na CBF, que está readequando o calendário nacional para que os clubes possam disputar os Estaduais, o Campeonato Brasileiro, a Copa Libertadores, a Copa Sul-Americana e a Copa do Brasil ao mesmo tempo.

Manoel Flores, diretor de competições da CBF, deve terminar o trabalho entre esta terça e quarta-feira. A assessoria de comunicação da CBF afirmou que a diretoria de competições da entidade está trabalhando nesse ajuste do calendário e que após concluir esse trabalho, o resultado será divulgado.

Até por isso, a Rede Globo evita traçar considerações sobre as mudanças no futebol da América do Sul e vai esperar novas definições para se posicionar. "A Globo não participou da discussão de mudança na Libertadores, mas só pode fazer uma avaliação plena depois de definidos os reflexos no Calendário Nacional, gerido pela CBF", informou a emissora.

O G4 do Campeonato Brasileiro agora virou G6 e mais dois times vão garantir vaga na Copa Libertadores de 2017 através do torneio nacional. O anúncio oficial aconteceu no final da noite desse domingo (2) e foi realizado pela CBF através das redes sociais. A decisão foi tomada em reunião do Comitê Executivo da Conmebol, em Bogotá, na Colômbia.

A Copa do Brasil continua dando vaga apenas para o campeão. Ou seja, a partir do próximo ano, os clubes brasileiros terão direito a sete vagas na Libertadores. "O Brasil terá mais duas vagas na Copa Libertadores. As duas novas vagas no Brasileirão. Confirmação veio na reunião de hoje (ontem), em Bogotá. Vagas já valem para Libertadores 2017. Brasileirão 2016 com G6", informou a CBF em seu perfil no Twitter.

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O anúncio surpreendeu quem esperava um G5 para o Campeonato Brasileiro deste ano, como chegou a ser ventilado durante a semana passada. Essa decisão reconfigura a competição faltando dez rodadas para o término do campeonato.

Por exemplo: clubes que já viam a vaga na Libertadores como algo distante terão um ânimo novo. Hoje, o quarto colocado, o Santos, tem 48 pontos. Era o último time do G4. Agora, até o Atlético-PR, em sexto lugar, com 42 pontos, já asseguraria uma vaga na Libertadores se o Brasileirão terminasse agora. Corinthians (41), Botafogo (41), Grêmio (40) e até a Chapecoense (39) podem sonhar em garantir um lugar no G6.

Mas não foi só o Brasil que ganhou mais vagas na Libertadores de 2017. Chile, Colômbia e Argentina também terão um participante a mais no torneio continental na próxima temporada, assim como o campeão da Sul-Americana não ficará mais com uma das vagas destinadas ao seu país. Essas alterações fazem parte de uma grande mudança proposta pela Conmebol.

A Libertadores agora terá 44 equipes e será disputada em 42 semanas, e não mais em 27, como aconteceu este ano. Ela começará em fevereiro e irá até novembro. Além disso, dez dos clubes que não se garantirem nas oitavas de final da competição irão para a Sul-Americana, em um formato semelhante ao da Uefa envolvendo a Liga dos Campeões e a Liga Europa. Outra alteração é que de 2017 em diante, a Libertadores deverá ter sua final disputada em partida única e campo neutro. Na Sul-Americana, o Brasil passará a ter seis vagas garantidas, duas a menos do que atualmente.

A Conmebol surpreendeu nesta terça-feira (27) e anunciou uma grande alteração no formato da Libertadores a partir de 2017. O principal torneio continental de clubes será ampliado e acontecerá durante toda a temporada, entre fevereiro e novembro. A entidade também definiu mudanças na Copa Sul-Americana.

O anúncio foi feito por comunicado oficial. Nele, a entidade justificou as alterações e alegou que com o novo formato, o torneio se adequará melhor ao calendário dos clubes. "As mudanças são um resultado de um estudo técnico que a Conmebol vem realizando há vários meses com a ajuda de consultores especializados com o objetivo estratégico de potencializar a qualidade do futebol sul-americano e impulsionar seu desempenho esportivo."

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Segundo o novo regulamento, a partir de 2017 a Libertadores será disputada em 42 semanas, e não mais em 27, como aconteceu este ano. Dez dos clubes que não se garantirem nas oitavas de final da competição irão para a Sul-Americana, em um formato semelhante ao adotado pela Uefa na Liga dos Campeões e na Liga Europa.

"Decidimos adotar um calendário anual para a Libertadores. Por muito tempo, os clubes tem decidido entre o campeonato local e os torneios continentais, e isso afeta a qualidade de ambas as competições. Essa mudança nos permite melhorar a qualidade em campeonatos nacionais, proteger os jogadores e potencializar a qualidade de jogo nas copas continentais", declarou o presidente da Conmebol, Alejandro Domínguez.

A Sul-Americana também sofrerá mudanças. Já no ano que vem, a competição será disputada de junho a dezembro. Além disso, seu campeão garantirá vaga direto na fase de grupos da Libertadores, e não mas para o estágio preliminar como acontecia até então.

Os distúrbios durante a celebração da vitória do Atlético Nacional sobre o equatoriano Independiente Vale na final da Copa Libertadores deixaram três mortos, um em Medellín e dois nos arredores de Bogotá, de acordo com dados preliminares anunciados nesta quinta-feira pela polícia. O número de feridos subiu para 23, 12 em Bogotá e o restante em Medellín. Além disso, ocorreram mais de 600 brigas e foram presas mais de uma centena de pessoas.

A festa popular começou depois que a equipe colombiano ganhou por 1 a 0 na noite de quarta-feira (27), selando a conquista com um placar global de 2 a 1 sobre o modesto clube equatoriano, a sensação do torneio. A vitória de quarta-feira deu ao Atlético Nacional o seu segundo título da Libertadores - o primeiro foi alcançado em 1989, com uma vitória nos pênaltis sobre o paraguaio Olimpia.

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O torcedor Juan Esteban González, com a camiseta do Independiente Medellín, desafiou para uma briga um fã do Nacional e este o feriu no pescoço com uma faca, segundo a polícia. González, de 22 años, morreu na madrugada desta quinta-feira em um hospital da cidade.

Outros incidentes atribuídos aos torcedores arruaceiros do Nacional ocorreram na cidade de Kennedy, a sudoeste de Bogotá, e houve dois mortos, informou a polícia. Membros de uma família com a camiseta do Millonarios foram atacados por torcedores rivais, segundo as autoridades.

A polícia de trânsito, por sua vez, relatou a morte de um homem com a camiseta verde do Nacional que bateu com a sua moto em um carro no oeste da cidade de Bogotá.

Na base da raça, o Independiente del Valle buscou o empate no fim e ficou no 1 a 1 com o Atlético Nacional, nesta quarta-feira, no estádio Olímpico de Atahualpa, em Quito, no Equador, no primeiro duelo da decisão da Copa Libertadores. Apesar da igualdade, o time anfitrião pode comemorar o resultado, pois viu o adversário dominar a partida.

O time colombiano ignorou os 2.800 metros de altitude em Quito, não se intimidou com o estádio lotado, impôs seu jogo e caminhava para uma vitória de certa forma tranquila, apesar de ser apenas por um gol de diferença. Só não esperava que em uma jogada de bola parada, aos 42 minutos do segundo tempo, seu goleiro falhasse e deixasse a bola nos pés do zagueiro Arturo Mina, que fez o gol de empate.

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Como na final da competição continental não existe a regra do gol fora de casa, qualquer igualdade no jogo de volta, na próxima quarta-feira, no estádio Atanasio Girardot, em Medellín, na Colômbia, leva o jogo para a prorrogação. Persistindo o resultado igual, pênaltis.

Uma das grandes armas do Atlético Nacional para dominar a partida foi ter tranquilidade. A mesma que desesperou o São Paulo nas semifinais em pleno estádio do Morumbi - na ocasião, os colombianos venceram por 2 a 0. Sem se importar com quem estava do outro lado, o time visitante demorou um pouco para se acertar e depois mandou no jogo.

Os anfitriões até tentaram impor o ritmo no início. Criaram uma chance com José Angulo logo aos três minutos. Mas a equipe colombiana manteve o estilo de cozinhar o jogo em banho maria. Tocava a bola de um lado para o outro no campo de defesa à espera de uma chance.

No início, talvez um pouco atrapalhado com a altitude, o Atlético Nacional errou muitos passes quando tentava encontrar os seus atacantes. Mas o tempo foi passando e os jogadores passaram a se acertar. Tomaram conta da partida. Como quem não quer nada, o time visitante chegou ao ataque aos 36 minutos e abriu o marcador.

O meia Torres encontrou Berrío na meia-lua. O atacante girou, levou a bola para a perna direita, a protegeu de três zagueiros e bateu colocado no canto esquerdo do goleiro Azcona: 1 a 0 no placar. O segundo quase saiu na sequência. Após um vacilo da zaga, a bola sobrou na intermediária para Marlos Moreno. O jogador viu o goleiro adiantado e arriscou belo chute, que bateu na rede pelo lado de fora.

Na etapa final, o Independiente del Valle continuava com dificuldades para assustar os visitantes. Conseguiu ter mais posse de bola, mas não conseguia chutar a gol. O técnico Pablo Repetto demorou para mexer na equipe. Somente aos 23 minutos ele tirou os atacantes Julio Angulo e Cabezas para as entradas de González e Uchuari.

O Atlético Nacional permanecia confortável com o resultado e nem os contra-ataques tentava se arriscar. Talvez tenha sido aí o erro. O excesso de confiança com o jogo ganho, deixou a equipe satisfeita com o placar de 1 a 0. Quando recuperava a bola, procurava gastar o tempo para desespero dos donos da casa e de sua torcida.

Na base da raça e com o apoio de sua torcida, o Independiente del Valle não desistiu e alcançou o empate. Aos 42 minutos, Sornoza cobrou falta na área, o goleiro Armani saiu mal, tentou cortar com os pés e a bola sobrou para o zagueiro Arturo Mina deixar tudo igual. Nos minutos finais, os anfitriões tentaram ainda a virada, mas não houve tempo.

FICHA TÉCNICA

INDEPENDIENTE DEL VALLE 1 x 1 ATLÉTICO NACIONAL

INDEPENDIENTE DEL VALLE - Azcona; Christian Núñes, Arturo Mina, Luis Caicedo e Tellechea; Rizotto, Orejuela e Sornoza; Julio Angulo (González), José Angulo e Bryan Cabezas (Uchuari). Técnico: Pablo Repetto.

ATLÉTICO NACIONAL - Armani; Bocanegra, Davinson Sánchez, Henríquez e Farid Díaz; Diego Arias, Sebastián Pérez (Guerra) e Macnelly Torres (Blanco); Berrío, Miguel Borja e Marlos Moreno. Técnico: Reinaldo Rueda.

GOLS - Berrío, aos 36 minutos do primeiro tempo; Arturo Mina, aos 42 minutos do segundo tempo.

CARTÕES AMARELOS - Sebastián Pérez e Davinson Sánchez e Guerra (Atlético Nacional); Christian Núñes, Rizotto e Caicedo (Independiente del Valle).

ÁRBITRO - Enrique Cáceres (Fifa/Paraguai).

RENDA E PÚBLICO - Não disponíveis.

LOCAL - Estádio Olímpico de Atahualpa, em Quito (Equador).

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A presença do Sport na zona de rebaixamento do Brasileirão deve ser passageira, segundo o presidente João Humberto Martorelli. Numa visão ainda mais otimista, o gestor rubro-negro, além de acreditar na saída de degola, vislumbra uma campanha bem mais audaciosa, que é chegar à classificação da Libertadores. O argumento do mandatário é que essa seria uma campanha compatível com a tradição do time vermelho e preto.

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“A finalidade de você colocar o time em campo é ganhar. Seja para fugir do rebaixamento ou ficar entre os quatro. No futebol você tem um trabalhado que vai ganhando, querendo conquistar cada vez mais. Qual é ambição compatível com a tradição do Sport Clube do Recife? A meta compatível com a tradição do Sport é chegar entre os quatro primeiros, disputar uma Libertadores, como já fizemos no passado”, enfatizou Martorelli.

Tomando como referência o Brasileirão do ano passado, o São Paulo, última equipe a alcançar a classificação para a Libertadores, somou um total de 62 pontos. Hoje, o Sport ocupa a 17ª posição com 15 pontos, o que obriga o clube rubro-negro a somar, pelo menos, mais 50. Trata-se de uma meta ousada e que, mesmo com a posição otimista do presidente rubro-negro, divide opiniões entre os torcedores do Leão.

Enquete feita pelo Twitter @LeiaJaEsportes questionou se a torcida concorda ou não com a meta de Martorelli. Quase 70 internautas responderam o questionamento e no final 84% afirmaram que não acreditam no objetivo do presidente rubro-negro. Muitos argumentam que a campanha irregular do Leão até o momento é um dos fatores que gera desconfiança.

No domingo (17), quando o Sport enfrentou o Grêmio na Ilha do Retiro, o LeiaJá conversou com alguns torcedores sobre a meta de Martorelli. Eles disseram se acreditam ou não na classificação rubro-negra para a competição internacional. O policial militar Anderson Melo é um dos que não acham que o objetivo será alcançado: “Em momento algum vamos brigar pela Libertadores. Com este time que está aí, não chega. Sou rubro-negro doente, mas não acredito”, opinou. Já o também PM Eliomar Apolinário segue a linha do presidente do Leão. “Acredito porque sou torcedor do Sport. Faltam apenas mais algumas contratações, mas tenho certeza que vamos chegar”, disse, otimista.

No vídeo a seguir, confira mais opiniões de torcedores rubro-negros sobre a meta da Libertadores:

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Autor de um gol na vitória contra o Grêmio nesse domingo (17), na Ilha do Retiro, o atacante Edmílson revelou ao LeiaJá que, diante da meta de brigar pela Libertadores, sustentada pelo presidente Martorelli,  o elenco do Sport também deve pensar alto. Mais cometido no objetivo do que o mandatário rubro-negro, porém esperançoso em voos mais altos no Brasileirão, o atacante destacou que a meta pode ser cumprida, entretanto primeiro é preciso focar na saída da zona de rebaixamento.

Segundo Edmílson, a tradição do Sport dá argumentos para que o elenco almeje disputar posições mais próximas da classificação para a Libertadores. “Quando você trabalha num clube grande, de massa, o pensamento tem que ser sempre positivo. Nosso pensamento é sempre brigar lá em cima”, disse o atacante.

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Mesmo almejando uma posição na parte de cima da tabela, o atleta rubro-negro reconheceu que, neste momento, é mais urgente lutar para deixar a zona de rebaixamento. O Leão ocupa a 17ª colocação, com 15 pontos. “Primeiro é pensar passo a passo, jogo a jogo. Estamos no Z4 e temos que sair dessa situação. Depois vamos almejar coisas maiores. Vamos trabalhar bem durante a semana para procurar jogar bem diante do Cruzeiro”, comentou Edmílson.

O Sport agora terá uma semana livre para treinar. O Rubro-Negro apenas voltará a jogar no próximo domingo (24), fora de casa, diante do Cruzeiro. Uma vitória leonina pode tirar o time da zona de rebaixamento, a depender de outros resultados.

Menos de 12 horas depois de ser derrotado por 2 a 1 pelo Atlético Nacional, na noite desta quarta-feira, em Medellín, e ser eliminado na semifinal da Copa Libertadores, o time do São Paulo desembarcou na manhã desta quinta no aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, onde o atacante Jonathan Calleri acabou confirmando que fez na Colômbia a sua última partida coma camisa tricolor.

Artilheiro desta edição da competição continental, com nove gols, o jogador argentino tem contrato de empréstimo vencendo no final deste mês, mas o atleta terá de seguir para a Argentina nos próximos dias para resolver problemas burocráticos e se apresentar em Buenos Aires à seleção olímpica do seu país.

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Ele acabou entrando na lista de 18 convocados para os Jogos do Rio pelo técnico Julio Olarticoechea depois de o Atlético de Madrid não liberar Vietto para o grande evento marcado para o próximo mês no Brasil. E agora irá iniciar um período de treinos visando a Olimpíada, sendo que a seleção argentina ainda fará amistosos nos Estados Unidos antes de seguir para a capital carioca.

"Estive conversando com os dirigentes para ver se poderia jogar contra o Corinthians, mas esse foi o meu último jogo", avisou Calleri aos jornalistas durante o desembarque do São Paulo. "Foi a despedida. Passei seis meses muito lindos aqui e falei aos meus companheiros que, se não fôssemos para a final, seria minha despedida", confirmou o jogador.

O presidente do clube do Morumbi, Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco, já havia revelado, ainda na Colômbia, que Calleri havia adiantado a ele que o confronto diante do Atlético Nacional foi o seu último pelo clube e que, inclusive, pediu para ficar com a camisa usada no duelo como recordação.

E agora o atacante deixa o São Paulo com a sensação de dever cumprido e uma boa média de 16 gols em 31 jogos pelo time, onde ele chegou no início do ano após ser contratado por um grupo de empresários depois de deixar o Boca Juniors. Na época, teve seu contrato registrado no Deportivo Maldonado, do Uruguai, que o emprestou aos são-paulinos. "A verdade é que estou muito grato a todos, foi melhor do que eu esperava. Espero voltar a nos reencontrarmos", finalizou o argentino.

Os jogadores do São Paulo reclamaram muito da arbitragem do chileno Patricio Polic após a derrota para o Atlético Nacional por 2 a 1, em Medellín, na noite desta quarta-feira. O resultado eliminou o time brasileiro da Copa Libertadores, na fase de semifinal.

Vários lances foram questionados pelos jogadores. O São Paulo terminou a partida com nove jogadores, depois da expulsão de Lugano e Wesley - o árbitro chegou a expulsar Michel Bastos, mas voltou atrás e mostrou o vermelho para Wesley.

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"Eu não entendi [o cartão]. Nem ele sabe o que ele fez, só fui, como todos os jogadores, perguntar qual era o critério para não ter dado o pênalti para nós. Além de pênalti, era expulsão. Acho que foi o bandeirinha que falou que o Wesley falou alguma coisa, mas ele não fez nada. Hoje a arbitragem foi péssima", disse o meia.

Após ser expulso, o zagueiro Lugano argumentou que estava aplaudindo sua própria equipe como forma de incentivo após o gol colombiano - o árbitro interpretou o aplauso como ironia e desrespeito à marcação do pênalti. Na saída, o uruguaio perguntou que as câmeras haviam registrado o lance em que tentava apoiar os companheiros.

O lance decisivo, na visão dos são-paulinos, aconteceu no final do primeiro tempo. Após lançamento de Michel Bastos, Hudson foi derrubado na área, mas o árbitro nada marcou. O jogo estava empatado por 1 a 1.

O técnico Edgardo Bauza repetiu várias vezes: "pênalti e expulsão". No segundo tempo, o pênalti assinalado após toque de mão de Carlinhos, que definiu a vitória colombiana, também foi questionado pelos jogadores. "Eu estava de frente para o gol. Estava absoluto para fazer o gol e ele não deu nada", reclamou Hudson, no intervalo de jogo, ao comparar os dois lances.

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