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O Serviço Brasileiro de Apoio as Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) lnaçou o estudo “Lideranças Brasileiras: Perfis que impactam o Ambiente dos Pequenos Negócios”, em que mapeou 13 perfis principais de liderança e suas características.

Os perfis levantados pelo estudo foram: líder de comunidade; de diversidade e inclusão; de economia sustentável; de planejamento público; de representação empresarial; do ambiente digital; do ecossistema de inovação; do terceiro setor; empresarial; investidor; político; produtor de conhecimento; e rural. O perfil de líder empresarial foi o que mais se destacou com o maior número de adeptos e por sua participação nas associações comerciais de suas localidades. Nas regiões Centro-Oeste, Sudeste e Sul, o perfil alcançou a segunda colocação, enquanto no Norte e Nordeste, respectivamente, o perfil de líder sustentável e o de planejamento público, ocuparam o segundo lugar com a maior base de líderes.

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Entre os perfis levantados, a presença feminina foi a maioria em duas das 13 personas. A de liderança em diversidade e inclusão com 55%, que tem como objetivo a integração para desenvolver uma sociedade mais receptiva e igualitária, e liderança de planejamento público com 54%. Para Carlos Melles, presidente do Sebrae, esses profissionais terão um papel importante para trazer novas ideias para o desenvolvimento do país. “O papel do líder empresário é fundamental neste atual cenário do país. Esses profissionais terão o papel de estruturar novos caminhos para o desenvolvimento do país, abrindo novos caminhos na geração de oportunidades para as cidades brasileiras. O Sebrae atua fortemente na formação desses líderes por meio de projetos que se refletem na qualidade de vida dos cidadãos”, explicou, em texto divulgado pela Agência Sebrae. 

O estudo também levantou o envolvimento das lideranças em causas relacionadas a pequenas empresas com respostas calculadas numa escala de 1 a 10. A persona do líder de ecossistema de inovação, que é diretamente ligado a tecnologia e se preocupa com a produção tecnológica do país, foi a que mais se envolveu, com a nota de 7,8. Em segundo lugar, com 7,2, estão os perfis de líder de ambiente digital, que possui uma grande comunicação com seu público e que está à frente de mudanças tecnológicas e sociais; e o líder investidor, que sempre está atento às mudanças no setor em decorrência da pandemia e pretende expandir sua área.

A pesquisa levou em consideração projetos de auxílio e suporte ao empreendedorismo; projetos de apoio à comunidade empresarial e setorial; projetos de estímulos à inovação e sustentabilidade no ambiente de negócios; e o debate sobre pequenas empresas e a presença do empreendedorismo nos debates da instituição em que representa, como forma de avaliar a contribuição com os pequenos negócios.

A metodologia utilizada foi de planejamento, onde foi estudada e formatada a proposta, além da elaboração de um modelo de persona como hipótese. Em seguida, a pesquisa para coleta de dados dividida em duas fases, sendo a primeira quantitativa, recebendo 1077 respostas de forma on-line. O estudo iniciou em setembro de 2020 e foi finalizado em julho de 2021. Durante o processo, 99 pessoas foram entrevistadas para levantar informações necessárias para o diagnóstico. Confira o estudo completo.

A ativista ambiental sueca Greta Thunberg participou nesta sexta-feira (10) de um debate no Senado Federal sobre mudanças climáticas e disse que os líderes do Brasil estão fazendo um papel "vergonhoso" em relação à natureza e aos povos indígenas.

Thunberg foi convidada para participar de uma sessão sobre o último relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), que apontou que o mundo tem hoje a maior concentração de CO2 na atmosfera em 2 milhões de anos e que o aumento do nível dos mares é um fenômeno "irreversível".

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Em uma breve apresentação virtual, a ativista disse que não está em posição de dizer como o Brasil deve agir sobre as mudanças climáticas e reconheceu a responsabilidade dos países europeus na crise ambiental que atinge o planeta.

Ainda assim, ressaltou que "o que os líderes do Brasil estão fazendo hoje com os povos indígenas e com a natureza é extremamente vergonhoso". "Claro que o Brasil não começou essa crise, mas acrescentou muito combustível a esse incêndio. O que os líderes do mundo falharam não é desculpa para o Brasil não assumir sua responsabilidade", declarou.

De acordo com Thunberg, a Amazônia está "no limite" e já "emite mais carbono do que consome por conta do desmatamento e das queimadas". "E isso está acontecendo enquanto assistimos, isso está sendo diretamente alimentado pelo seu governo, e o mundo não pode arcar com o custo de perder a Amazônia", acrescentou.

A sueca ainda pediu união em torno da ciência para proteger a floresta e os povos indígenas. "As pessoas de todo o mundo estão olhando para vocês neste momento e estão dispostas a fazer o que for preciso para proteger a população indígena. Eu sou apenas uma pessoa, mas os olhos de todo o mundo estão voltados para vocês", concluiu.

Líder de um movimento global de jovens contra a crise climática, Thunberg já fez duras críticas ao governo de Jair Bolsonaro pela devastação da Amazônia e foi até chamada de "pirralha" pelo presidente da República. Na ocasião, a ativista incluiu a ofensa em sua biografia no Twitter.

Da Ansa

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