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Um homem foi preso em flagrante na quinta-feira (22) por furtar energia de uma delegacia da cidade de Cachoeira Grande, no Maranhão. O crime foi descoberto após a delegacia ficar três dias sem energia.

Após a visita de um técnico em eletricidade, surgiu a suspeita de uma possível ligação clandestina que desviava a eletricidade do medidor para uma residência na lateral do prédio.

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Uma equipe de policiais foi até o local acompanhada de um especialista em eletricidade. Segundo a Polícia Civil, a ligação clandestina passava por cima do telhado do imóvel e abastecia a residência do suspeito.

O acusado afirmou ter conhecimento do furto e que alugou a residência ciente da irregularidade. Ele relatou que desde que mudou para o imóvel, em março deste ano, nunca pagou pelo uso de energia.

O homem recebeu voz de prisão em flagrante. A polícia apura os fortes indícios do envolvimento de outras pessoas no crime.

Nos últimos seis meses, mais de 400 ligações de águas clandestinas foram identificadas e desativadas em Petrolina, no Sertão de Pernambuco. Uma das irregularidades que mais chamou a atenção da Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) foi encontrada numa residência em Areia Branca, bairro de classe média no centro da cidade. 

A equipe da companhia chegou ao endereço após um estudo do consumo de vários imóveis da cidade. “Levantamos que, após dezembro de 2014, o consumo médio desse imóvel caiu de 45 metros cúbicos de água para 16 metros cúbicos de água, por isso resolvemos ir até o local para investigar”, informou o gerente de Unidade de Negócios da Compesa, João Raphael de Queiroz.

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A Compesa calcula que, durante três anos e meio de fraude, o prejuízo financeiro apenas com a ligação clandestina do imóvel de R$ 30 mil. “Fizemos a estimativa de uma perda de 1.220 metros cúbicos de água, volume que daria para abastecer, por exemplo, cerca de 120 casas, em um mês”, acrescenta o gerente.

Segundo a Compesa, a ligação clandestina foi encontrada na calçada da residência, aproximadamente 600 metros quadrados de área construída, onde existia o desvio de água por uma tubulação que não passava pelo hidrômetro. A proprietária do imóvel foi comunicada da fiscalização e da irregularidade. 

Foi registrado um Boletim de Ocorrência na delegacia do município e será aplicada uma multa ao proprietário sobre o consumo não contabilizado. O caso será encaminhado à Justiça. A ação de combate à ligação clandestina identifica cerca de dez irregularidades por dia em Petrolina.

 

No primeiro dia de fiscalização da Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) em bares e restaurantes do bairro do Pina, na Zona Sul do Recife, na terça-feira (5), foram identificadas ligações clandestinas em dois estabelecimentos de classe média. As irregularidades foram identificadas nos restaurantes Caldinho do Nenén e Barraco Gastrobar.  

Segundo a Compesa, o furto estava prejudicando o abastecimento de água dos moradores de comunidades pobres como Beira-Rio e do Bode. A companhia levantou ainda que os estabelecimentos estavam em pleno funcionamento mas constavam no sistema como clientes com água cortada. Como os dois estabelecimentos estavam cortados, as multas serão aplicadas com base na tarifa de agosto.

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Estava prevista para esta quarta-feira (6) a ouvida dos proprietários dos restaurantes na delegacia. O caso está sendo acompanhado pela delegada Beatriz Leite, que só falará sobre o assunto durante coletiva de imprensa na próxima segunda-feira (11).

Energia elétrica

Em agosto deste ano, o proprietário do restaurante Caldinho do Nenén foi preso em flagrante por furto qualificado de energia elétrica após a Companhia Energética de Pernambuco (Celpe) fazer uma denúncia.

O Instituto de Criminalística (IC) identificou um sofisticado dispositivo dentro do medidor de energia. Não era a primeira vez que o estabelecimento apresentava fraude no consumo de energia. 

Pernambuco terá um investimento de R$ 500 milhões no sistema elétrico até o final do ano. O plano de investimento foi apresentado pela Companhia Energética de Pernambuco (Celpe) e deverá ser direcionado a obras de ampliação da rede, construção de subestações, manutenção, automação e modernização do sistema elétrico.

De janeiro a junho, foram investidos mais de R$ 300 milhões na expansão e melhorias. Segundo a Celpe, ao todo, Pernambuco terá o aporte de R$ 820 milhões em 2016, o que representa o maior investimento em mais de 50 anos de história da distribuidora.

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Para as ações de manutenção, melhoramento e modernização do sistema serão destinados R$ 322 milhões. No decorrer do ano, a expectativa é substituir 564 quilômetros de fiação convencional por rede protegida ou isolada, minimizando interrupções no fornecimento por contato da vegetação urbana na fiação.

O investimento também será aplicado na construção e finalização de 135 quilômetros de linhas de transmissão. Vão ser instaladas 247 chaves automatizadas para ampliar a automação da rede de distribuição.

O plano de investimento prevê a ligação de aproximadamente 116 mil novos clientes à rede de distribuição da Celpe no perímetro urbano e na Zona Rural do Estado. De acordo com a concessionária, em 2016, seis subestações serão concluídas nas diversas regiões do Estado e outras quatro já foram inauguradas. 

Já o plano de combate às fraudes e ligações clandestinas deve consumir R$ 90 milhões ao longo deste ano. Os recursos são destinados à realização de inspeções de 130 mil unidades consumidoras. O valor também será aplicado na regularização de 15 mil consumidores clandestinos. Além disso, as áreas com maior incidência de ligações clandestinas irão receber 35 mil medidores de energia monitorados remotamente. 

Um empresário, dono de churrascaria, no município de Tamandaré, foi preso sob a acusação de ligar água da Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) de forma clandestina. Ele foi pego em flagrante, numa operação montada em parceria com a Polícia Militar - a reportagem do LeiaJá ligou para assessoria da PM em busca do nome do empresário, mas até o momento não teve retorno. A assessoria da Compesa também foi procurada, mas disse que não tem autorização para divulgar o nome do infrator preso.

Desde agosto, a Compesa cortou a água do acusado três vezes pelo mesmo motivo. Ainda não se sabe quanto o empresário causou de prejuízo mas, de acordo com a Compesa, ele vai responder por inquérito criminal por furto de água. A última conta da churrascaria - que ainda não foi paga - foi de R$ 380.

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Ainda de acordo com a Compesa, desde o início do mês passado, a vistoria está sendo feita no município, identificando 384 irregularidades - na maioria das vezes, os problemas são de ligações clandestinas.

Uma equipe educativa está acompanhando os trabalhos em Tamandaré, orientando os moradores sobre irregularidades e alertando os males que as práticas irregulares podem causar, prejudicando a distribuição de água. “Como os clandestinos não pagam o valor real por seu consumo, é também um indutor de desperdício de água”, afirma Bruno Florêncio, superintendente da Companhia.

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