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O prefeito do Rio, Eduardo Paes (PSD), criticou nesta segunda-feira (4) a velocidade máxima permitida em algumas vias da capital, como aquela em que o ator Kayky Brito foi atropelado na madrugada de sábado, 2. Segundo Paes, "não é admissível" que uma avenida na orla da cidade permita que motoristas atinjam 70 km/h. Ele afirmou que pediu à Companhia de Engenharia de Tráfego (CET-Rio) para alterar os limites de velocidade.

Kayky Brito foi atropelado por um motorista de aplicativo quando tentava cruzar a Avenida Lúcio Costa, na Barra da Tijuca, na zona oeste do Rio.

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"O atropelamento do ator Kayky Brito mostra bem que a velocidade permitida em muitas vias da cidade é excessiva. Imaginar que nossa Orla - um lugar de contemplação, lazer e paz - tem velocidade máxima de 70km é um absurdo", afirmou o prefeito.

"Independentemente de responsabilidades no caso em questão, não é admissível manter isso. Já determinei que a CET-RIO me apresente ainda essa semana uma mudança no limite da orla do Rio. E vamos avançar com essas mudanças em outras vias da cidade!", acrescentou o prefeito.

Após o acidente, Kayky Brito foi inicialmente levado para o Hospital Municipal Miguel Couto, no Leblon, zona sul carioca, onde foi constatado politraumatismo. Horas depois, o ator foi transferido para o Copa D'Or, um hospital particular de Copacabana, também na zona sul. Segundo boletim médico divulgado no domingo, 3, ele está sedado, em ventilação mecânica e sob cuidados da equipe assistente na Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

O atropelamento está sendo investigado pela 16ª DP (Barra da Tijuca). O motorista foi ouvido e passou por exame de alcoolemia, cujo resultado mostrou que ele não estava embriagado. No depoimento, o motorista declarou que estava dentro do limite permitido para a via.

Após usuários reclamarem do limite de leitura no Twitter anunciado por Elon Musk mais cedo, o empresário voltou a se manifestar nas redes sociais dizendo que, em breve, esse número será aumentado.

Segundo ele, o máximo de tweets diários que usuários poderão ler será de 8.000 para contas verificadas, de 800 para contas não verificadas e de 400 para novos usuários sem verificação. Mais cedo, Musk havia informado que, temporariamente, os limites seriam de 6000, 600 e 300 posts diários, respectivamente.

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Internautas reclamaram da mudança, dizendo que se beneficiaria só quem tem a marca azul - sinal que indica que a conta é verificada. A verificação, antes gratuita, passou a ser adquirida mediante assinatura em abril, após o bilionário comprar a rede social em outubro do ano passado.

De acordo com Musk, a rede social aplicou as limitações para lidar com "níveis extremos" de extração de dados e manipulação do sistema. Alguns usuários já relataram ter visto uma mensagem informando "limite de taxa excedido" neste sábado, 1.

Não gostou! Rômulo Estrela usou as suas redes sociais para se pronunciar sobre os comentários maldosos que recebeu após mostrar os bastidores de Travessia ao lado da atriz Clara Buarque.

Os ataques começaram após alguns internautas reclamarem que Rômulo não estava postando nada ao lado de Lucy Alves, a Brisa na produção da Rede Globo.

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- Ultrapassa o limite do aceitável. Galera, seguinte: vou dividir com vocês aqui uma coisa que acho importante. Eu fiz, ainda há pouco, um post de retrospectiva da minha última semana de trabalho e, de verdade, fiquei surpreso com tantas mensagens raivosas, odiosas em relação ao meu trabalho com a Clara, começou ele.

E continuou:

- Por que eu fiquei surpreso? Primeiro, é muito legal a gente receber carinho e a torcida por um personagem, por um casal, por um enredo, mas a gente não pode normalizar quando isso ultrapassa alguns limites e acaba ofendendo quem está do lado de cá para dar o melhor, para vocês. Tenho o maior prazer do mundo de dividir cena com meus colegas. Lucy, por exemplo, foi a minha parceira no começo da novela; por conta do enredo, a gente não está mais gravando juntos, provavelmente iremos voltar a gravar e dividir bastidores da gente por aqui. Eu tenho o maior prazer em trabalhar com Chay, com Caruso, com Rodrigo... Tanta gente legal com que eu trabalho e divido cena.

O ator então encerrou:

- Mas, é o seguinte: a gente não pode normalizar quando isso ultrapassa o limite do aceitável e ver todas essas mensagens que vi aqui no meu último post me deixou muito triste. Eu sou um cara que o meu set de filmagem vibra no lugar do amor e é isso que eu quero passar para todo mundo com meu trabalho. A gente do lado de cá se dedica 100% para mostrar e para entregar para vocês uma história linda. Não esqueçam disso, tá? Beijo!

Sistema de transferências instantâneas em vigor desde novembro de 2020, o Pix entra em 2023 com novas regras. A partir desta segunda-feira (2), o limite individual por transação deixa de existir, o horário noturno passará a ser personalizado e os valores das modalidades Pix Saque e Pix Troco aumentarão.

As mudanças haviam sido anunciadas pelo Banco Central (BC) no início de dezembro. Segundo a autoridade monetária, as novas regras oferecerão mais segurança e flexibilidade ao mecanismo de pagamento, que bateu recorde de 104,1 milhões de transações por dia com o pagamento da segunda parcela do décimo terceiro, em 20 de dezembro.

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Segundo o BC, a sugestão para abolir o limite por operação foi feita em setembro pelo Fórum Pix, grupo de trabalho coordenado pelo órgão e secretariado pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban), que reúne as instituições participantes do Pix. Segundo o grupo, o valor máximo por transação era pouco efetivo porque o usuário pode fazer diversas operações pelo valor do limite, desde que respeite a quantia fixada para o período diurno ou noturno.

Confira as mudanças

Fim do limite por transação

•   A partir de hoje, o Pix deixa de ter um limite individual por transação, passando a valer apenas os limites diários por período (diurno ou noturno). Dessa forma, o cliente poderá transferir de uma vez todo o limite do período ou fazê-lo em diversas vezes. As regras para o cliente personalizar os limites do Pix não mudaram. As instituições financeiras terão de 24 a 48 horas para acatar a ampliação dos limites e deverão aceitar imediatamente os pedidos de redução.

Flexibilização do limite noturno

•   Até agora, o período noturno, em que os limites de transferência são mais baixos, começavam às 20h e iam até as 6h do dia seguinte. Com a mudança, o correntista pode escolher se o período noturno começará às 22h, terminando às 6h.

Pix Saque e Troco

•   Aumento dos valores disponíveis nas modalidades. Até agora, era possível sacar ou receber como troco R$ 500 via Pix durante o dia e R$ 100 à noite. As quantias passaram para R$ 3 mil no período diurno e R$ 1 mil no período noturno.

Transferências a empresas

•   BC retirou limite para transferências a contas de pessoas jurídicas pelo Pix. Caberá a cada instituição financeira determinar o valor máximo.

Compras

•   Os limites das operações Pix com finalidade de compra passarão a ser iguais aos da Transferência Eletrônica Disponível (TED). Antes, eram atrelados aos limites dos cartões de débito.

Aposentadorias e pensões

•   Tesouro Nacional poderá pagar aposentadorias, pensões e salários ao funcionalismo por meio de conta-salário associada ao Pix. Até agora, o PagTesouro, sistema da Secretaria do Tesouro Nacional que permite pagamentos pelo Pix, estava disponível apenas para  receber taxas e multas, substituindo a Guia de Recolhimento à União (GRU).

Correspondentes bancários

•   O BC facilitará o recebimento de recursos por correspondentes bancários por meio do Pix. Cada correspondente bancário poderá ter uma conta em seu nome para movimentação de valores relativos à prestação de serviços, desde que usada apenas para receber recursos.

Todas essas regras valem a partir de hoje (2). Na instrução normativa editada em dezembro, o BC estabeleceu que, a partir de 3 de julho de 2023, as instituições financeiras estarão obrigadas a oferecer, no aplicativo associado ao Pix, uma funcionalidade para o cliente gerir os limites e personalizar o início do horário noturno. A maioria das instituições já oferece o recurso aos usuários, de forma facultativa.

A capacidade de público na Praça dos Três Poderes no domingo, 1º de janeiro, dia da posse do presidente eleito e diplomado da República, Luiz Inácio Lula da Silva, pode aumentar para 40 mil. A Secretaria de Segurança Pública do DF (SSP/DF) informou sobre a mudança após realizar reunião técnica com a equipe de transição.

Na quinta-feira, autoridades de segurança pública do Distrito Federal detalharam o plano de segurança para a posse.

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A princípio, foi informado que o limite de público seria de 30 mil e que a entrada no local se encerrará às 12h30 do dia 1º - com uma possível abertura entre 15 horas e 15h40, quando Lula estará na cerimônia de posse no Congresso, para entrada e saída de pessoas.

De acordo com a secretaria, o aumento do limite de público na Praça dos Três Poderes dependerá de avaliação do cenário que será feita na hora por uma equipe técnica.

Autoridades de segurança pública avaliarão se a entrada será encerrada às 12h30 ou se as pessoas poderão entrar até que seja atingido o público máximo.

O Senado deve limitar o alcance da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Transição, com o programa Bolsa Família fora do teto de gastos por dois anos, e avalia retirar outra despesa da âncora fiscal: o seguro rural para o agronegócio.

A proposta foi pautada na reunião desta terça-feira, 6, às 9h30, na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e entrou na pauta da sessão de quarta, 7, no plenário do Senado. A equipe do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ainda conta os votos para tentar aprovar a medida, que depende de 49 votos na Casa em dois turnos de votação. Na CCJ, a PEC precisa de 14 votos.

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Os articuladores da PEC dão como certa a alteração para retirar o Bolsa Família do teto - regra que limita o crescimento das despesas do governo à variação da inflação - por dois anos, e não mais por quatro anos como prevê o texto inicial da proposta. Ainda há pressão para flexibilização por apenas um ano.

Além do teto, a medida retira o Bolsa Família, no valor de R$ 175 bilhões, da meta de resultado primário (conta que o governo precisa fechar entre receitas e despesas) e da regra de ouro (que proíbe endividamento para bancar despesas que não são investimentos).

"Como há muita resistência aos quatro anos, um grupo expressivo tanto de senadores quanto de deputados defende um ano e os técnicos argumentam que deve ser no mínimo dois anos; estamos trabalhando para que a PEC seja aprovada por dois anos", disse o autor da proposta e relator do Orçamento de 2023, senador Marcelo Castro (MDB-PI).

A limitação por dois anos é a primeira desidratação da PEC. Líderes do Senado ainda pressionam para carimbar a destinação dos R$ 105 bilhões que serão liberados do Orçamento e que estão sujeitos ao teto de gastos. O presidente da CCJ, Davi Alcolumbre (União-PA), quer usar o espaço para destinar R$ 10,8 bilhões da União a Estados e municípios em 2023.

O recurso transferido aos governos estaduais e prefeituras sairia do espaço aberto pela retirada do Bolsa Família do teto, conforme proposta de Alcolumbre. O presidente da CCJ apresentou uma emenda para repassar R$ 7,2 bilhões a Estados e R$ 3,6 bilhões a municípios no ano que vem por meio da medida. O objetivo é bancar despesas da área da saúde, incluindo o piso nacional da enfermagem.

Alcolumbre convocou a reunião para esta terça com a PEC na pauta e nomeou o senador Alexandre Silveira (PSD-MG), como relator. Silveira é braço direito do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).

Seguro rural

Outra alteração está em discussão e deve entrar no parecer da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). Senadores querem retirar as despesas relativas ao Seguro Rural do teto de gastos e das outras regras fiscais também por dois anos, proposta com impacto de R$ 1,1 bilhão somente em 2023.

A articulação envolve aceitar uma emenda do senador Zequinha Marinho (PL-PA) e fazer uma sinalização ao agronegócio. A decisão abriria margem para outros setores também reivindicarem flexibilizações na PEC. O seguro rural coloca dinheiro da União no setor em contratos feitos por produtores rurais para prevenir danos com desastres naturais e quedas abruptas de preços.

"Dada a importância do seguro rural para o setor, é fundamental que este esteja excepcionalizado no teto orçamentário", afirmou Marinho ao apresentar a emenda.

As mudanças foram de reuniões entre os presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), ao longo desta segunda-feira, 5. Além de Marcelo Castro, participaram das conversas o presidente da Comissão Mista de Orçamento, Celso Sabino (União-PA), e o relator do Orçamento de 2022, Hugo Leal (PSD-RJ).

Líderes do Congresso também querer usar a PEC para abrir um espaço fiscal no Orçamento de 2022 e liberar o pagamento de emendas do orçamento secretos, que estão bloqueadas. Conforme o Estadão revelou, o presidente Jair Bolsonaro mandou suspender a liberação das verbas após aliados fecharem acordos com Lula.

A bancada do PSOL entrou com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) contra a recém-promulgada lei que libera a emissão de até 75 decibéis no entorno de shows e grandes eventos na cidade de São Paulo. A nova lei tem sido criticada por parte da sociedade civil e associações de bairro, tanto por permitir o aumento do barulho quanto por ter sido inserida em um projeto sobre outro tema, o das "dark kitchens".

Na segunda e definitiva votação na Câmara Municipal, na terça-feira (29) o vereador Celso Giannazi (PSOL) já havia sinalizado que iria judicializar a mudança, caso fosse aprovada e promulgada pelo prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB). "É um jabuti sim, porque trata de questões diferentes", afirmou à época, referindo-se ao termo popularmente utilizado para artigos inseridos em projetos sobre outros temas. "Um volume desse tamanho pode trazer diversos problemas à saúde", destacou em rede social neste sábado (3).

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A Prefeitura nega que seja um "jabuti". Em nota destacou: "Tendo em vista que o projeto de lei das dark kitchens trata do regramento para uma atividade nova na cidade e de seus parâmetros de incomodidade, entendeu-se possível a inclusão no texto de definição de parâmetros de incomodidade de ruído nas situações não previstas anteriormente na legislação."

Na semana passada, uma decisão do TJ-SP considerou "inconstitucional" o fim da gratuidade para idosos de 60 a 64 anos nos ônibus da capital paulista, por ter sido inserido em um projeto sobre outro tema.

A nova lei - de número 17.853/22 - entrou em vigor na quarta-feira, 30, após ser publicada no Diário Oficial. De autoria do Executivo , o texto passou por modificações por vereadores ligados à Prefeitura. A mais criticada foi a inclusão do artigo 13, relativo ao novo limite de decibéis para o entorno de shows e eventos de grande porte.

A mudança foi criticada por movimentos da sociedade civil e parte dos vereadores, por envolver um tema não diretamente ligado ao do projeto. Abaixo-assinados apresentados na Câmara reuniram mais de 20,8 mil assinaturas contrárias ao novo limite de decibéis.

O limite se refere a eventos e shows de grande porte previamente autorizados pelo poder público, "assim definidos em decreto regulamentar, que por sua natureza não ocorrem de forma continuada".

Outra mudança na versão aprovada é a inclusão de um parágrafo que destaca que as disposições constantes no artigo "não eximem os responsáveis do cumprimento de medidas mitigadoras relacionadas com o ruído a serem implementadas no estabelecimento ou entorno, conforme o caso".

Ao jornal O Estado de S. Paulo antes da votação, o promotor de Justiça do Meio Ambiente da Capital, Jorge Mamede Masseran, disse que também entraria com representação para o procurador-geral do Tribunal de Justiça, pedindo a declaração da inconstitucionalidade da lei, caso fosse aprovada.

A mudança tem motivado críticas de associações de bairro e moradores por possibilitar o aumento do ruído em áreas hoje com emissão limitada a níveis inferiores, como 55 decibéis, a depender do zoneamento da vizinhança. A lei deve atingir especialmente as vizinhanças de arenas.

Para especialistas, a exposição prolongada a barulho alto pode causar danos ao corpo, como distúrbios de sono, doenças cardiovasculares e problemas à saúde mental. Parte dos vereadores de oposição, tem associado a proposta às três notificações que o Allianz Parque recebeu por violações ao Programa Silêncio Urbano (Psiu) no primeiro semestre, o que poderia implicar no fechamento administrativo. Em abril, por exemplo, um show no local chegou à medição de 74 decibéis.

Em reportagem do jornal O Estado de S. Paulo, Abraham Gurvitch, diretor de Relacionamento com o Mercado da Associação Brasileira das Empresas de Eventos em São Paulo (Abeoc), disse considerar os níveis de ruído previstos na nova lei razoáveis. "No dia do jogo do Brasil, eu estava sozinho na minha sala, com a TV ligada, os picos do decibelímetro foram de 80 decibéis. Está havendo um exagero. Os níveis da nova legislação são razoáveis. A sociedade evolui mais rápido que a regulamentação das atividades."

Regras para 'dark kitchens' também receberam críticas; entenda

As chamadas "dark kitchens" são cozinhas industriais voltadas exclusivamente à produção de refeições para entrega, geralmente por aplicativos, sem o atendimento de clientes no local. Moradores de vizinhanças com "dark kitchens" reclamam dos riscos de poluição sonora e atmosférica causada pelos exaustores e outros equipamentos.

Também têm criticado a falta de clareza sobre como seria a fiscalização do setor. Outro ponto questionado foi a ausência de estudo de impacto ambiental desse tipo de atividade.

Parte das empresas dos setor alimentício também tem criticado a lei, por restringir o tamanho de "dark kitchens" a até 500 metros quadrados quando localizadas em áreas residenciais.

Em nota emitida antes da aprovação do então PL, a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) disse que a mudança inviabilizaria economicamente a "manutenção das operações existentes" e poderia impedir a abertura de novas unidades.

Já vizinhos de "dark kitchens" declararam em audiências públicas nas últimas semanas que a nova lei é insuficiente. Um dos pontos mais criticados é a falta de restrição ao horário de funcionamento. Moradores do entorno desses espaços relatam um cotidiano de poluição atmosférica e sonora.

O texto aprovado enquadra esses espaços em duas subcategorias, a Ind-1b-1 e a Ind-2-1, classificações existentes para outros tipos de estabelecimentos, na Lei de Parcelamento, Uso e Ocupação do Solo (a Lei de Zoneamento), de 2016.

A nova lei inclui as "dark kitchens" de três a dez cozinhas e com até 500 m² como Ind-1b-1. Na lei de zoneamento, essa classificação é voltada a estabelecimentos de fabricação de produtos de padaria, confeitaria, pastelaria e afins com "potencial poluidor", em especial de odores, "passível de controle tecnológico". É considerada "compatível com a vizinhança residencial no que diz respeito às características de ocupação dos lotes, de acesso, de localização, de tráfego, de serviços urbanos e aos níveis de ruído, de vibração e de poluição ambiental".

Já a Ind-2-1 se refere aos locais com mais de dez cozinhas ou 500 m². Na Lei de Zoneamento, essa classificação é voltada a espaços de "preparação de alimentos, conservas, produtos de cereais, bebidas, dentre outros". Nesse caso, trata-se de "atividade industrial geradora de impactos urbanísticos e ambientais, que implica a fixação de padrões específicos referentes às características de ocupação dos lotes, de acesso, de localização, de tráfego, de serviços urbanos e aos níveis de ruído, de vibração e de poluição ambiental".

A lei determina que cada cozinha não pode ser menor que 12 m². Uma mudança no texto original delimitou um distanciamento mínimo entre cada dark kitchen, limitadas a um estabelecimento dentro de cada raio de 300 metros.

Para a instalação de novos estabelecimentos, deverá ser apresentado previamente, à Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente, um memorial de caracterização do empreendimento. Os espaços deverão oferecer infraestrutura mínima para entregadores, como banheiros e água gratuita. A lei também determina que os estabelecimentos já em funcionamento tenham 90 dias para se regularizar.

Ainda segundo a nova lei, a descarga de gases de exaustão deverá ser feita a uma altura de 5 metros em relação ao topo de todas as construções. Outro ponto é que os estabelecimentos não poderão reservar vagas na via pública como estacionamento para a retirada e entrega de mercadorias.

Também será exigido que a entrada dos estabelecimentos tenha uma placa com informações das empresas que utilizam o espaço. Além disso, os locais com mais de 100 m² terão de ter um bombeiro civil para garantir a segurança.

"O cumprimento das disposições específicas de natureza urbanística e edilícia constantes desta Lei não exime os responsáveis pela atividade principal e pela operação das cozinhas do atendimento à normatização aplicável às atividades industriais não residenciais, tanto de natureza municipal, como estadual e federal", destaca trecho da lei.

Em relação a ruídos, os estabelecimentos poderão ser responsabilizados tanto pelo barulho dos equipamentos quanto o gerado pela circulação de motocicletas e demais atividades, se for considerado em desacordo com a legislação em vigor.

"Os responsáveis pelos estabelecimentos serão responsáveis pela incomodidade que seus prestadores de serviço, nesta qualidade, bem como seus funcionários, venham a causar a terceiros, ainda que em área externa às suas dependências, como passeio e vias públicas", aponta outro trecho.

O Supremo Tribunal Federal (STF) derrubou na quinta-feira, 15, trechos do decreto do governo federal que regulamentou o compartilhamento de dados pessoais entre os órgãos da administração pública.

O Decreto 10.046, editado pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) em 2019, criou o Cadastro Base do Cidadão e o Comitê Central de Governança de Dados.

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O ato administrativo autoriza o compartilhamento de informações como nome civil ou social, data de nascimento, filiação, naturalidade e nacionalidade, sexo, estado civil, grupo familiar, endereço, características biológicas e hereditárias, além de documentos como CPF e título de eleitor.

Após três sessões de julgamento, os ministros decidiram que a troca de informações deve ser limitada ao "mínimo necessário" e precisa observar os requisitos estabelecidos na Lei Geral da Proteção de Dados (LGPD).

O plenário também definiu que os servidores públicos podem responder por improbidade administrativa se ficar provado que houve abuso no tratamento dos dados ou violação do sigilo das informações.

O STF definiu ainda que o governo federal precisa reformular o Comitê Central de Governança de Dados, que hoje é composto apenas por representantes de órgãos do Poder Executivo, para incluir membros da sociedade civil. O prazo para o cumprimento da decisão é de 60 dias.

O ministro Gilmar Mendes, relator do processo, disse que o compartilhamento de dados restritos oferece "grave risco de malversação de dados pessoais e de violação da privacidade dos usuários do serviço público".

"Tentativa obscura de compartilhamento massivo dos dados pessoais de 76 milhões de brasileiros com órgãos integrantes do sistema brasileiro de inteligência", criticou.

Embora tenha visto no decreto potencial para violar a proteção da privacidade e da autodeterminação informativa dos cidadãos, o ministro considerou que a derrubada de todo o dispositivo deixaria um vácuo nas normas operacionais para o compartilhamento de informações e poderia prejudicar serviços importantes. Por isso, ele sugeriu a solução intermediária.

"É clara a necessidade de temperar os valores constitucionais da eficiência da administração pública com o regime constitucional de tutela dos direitos individuais", defendeu.

Gilmar Mendes foi acompanhado pelos ministros Alexandre de Moraes, Roberto Barroso, Luiz Fux, Dias Toffoli, Cármen Lúcia, Ricardo Lewandowski e Rosa Weber. André Mendonça e Nunes Marques apresentaram divergências pontuais sobre o prazo para o governo ajustar as práticas. O ministro Edson Fachin também discordou parcialmente e defendeu a declaração de inconstitucionalidade de todo o decreto.

A decisão foi tomada a partir de ações movidas pelo Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (CFOAB) e pelo Partido Socialista Brasileiro (PSB) para derrubar o decreto.

A Procuradoria-Geral da República (PGR) não viu irregularidade no texto. A vice-procuradora-geral Lindôra Araújo defendeu que o decreto se limitou a regulamentar as regras estabelecidas na LGPD para "organizar"e "simplificar" o sistema interno de compartilhamento. Ela também argumentou que a inviolabilidade dos dados pessoais não é absoluta e que a boa-fé do governo no tratamento dessas informações deveria ser presumida.

"Não vejo porque só o governo teria má-fé no uso dessas informações. Os governos vão passar e esses dados permanecerão, serão sempre atualizados", defendeu.

O QUE DIZEM OS ADVOGADOS

Para o advogado Marcus Vinícius Vita Ferreira, sócio de Wald, Antunes, Vita e Blattner Advogados, o julgamento é o maior precedente judicial sobre a proteção de dados no Brasil. "Com a delimitação objetiva dos limites do poder público na interferência sobre a vida privada", explica.

Na mesma linha, Bruno Guerra de Azevedo, sócio na área de LGPD e Direito Digital do escritório SGMP Advogados, afirma que o julgamento dá pistas sobre o posicionamento do STF para arbitrar conflitos entre a privacidade a proteção de dados e o interesse público.

A advogada Sofia Rezende, coordenadora do Programa de Compliance do Nelson Wilians Advogados, a decisão dos ministros reforça que o tratamento de dados na esfera pública e privada precisar ser "clara, transparente, comunicada e legítima, sempre atendendo a finalidades específicas".

Sócio do BBL Advogados e diretor de Novas Tecnologias do Centro Brasileiro de Mediação e Arbitragem (CBMA), Daniel Becker afirma que o decreto enfraquecia uma "cartela de direitos vinculados à privacidade".

"O compartilhamento de dados pessoais entre entes da administração pública não é dinâmica a ser vedada mas demanda, sim, uma regulamentação detalhada, à luz dos preceitos da LGPD, de modo a garantir a segurança da vasta cartela de dados sensíveis que estará em fluxo entre os órgãos", defende.

  O Instagram vai restringir automaticamente o acesso dos usuários menores de 16 anos a conteúdos sensíveis. A atualização das políticas de privacidade permite três opções de limite para acessar contas e publicações. 

As contas marcadas na modalidade 'Padrão' impedem que os usuários vejam algumas contas e conteúdos sensíveis, explicou a empresa. Também é permitido que o usuário escolha entre as opções 'Mais' e 'Menos', que ampliam ou restringem ainda mais os conteúdos sensíveis na plataforma. 

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Os perfis de usuários menores de 16 anos já serão marcados com a opção 'Menos' e não contam com a opção 'Mais', liberada apenas para maiores de 18 anos. 

“Com isso, será mais difícil para os adolescentes encontrar conteúdo sensível ou contas potencialmente prejudiciais ou confidenciais em Pesquisar, Explorar, Hashtags, Páginas, Reels, Recomendações do feed e Contas sugeridas”, anunciou a plataforma. 

O Instagram define conteúdo sensível como àquele que ameaça a segurança da comunidade, são eles: 

Conteúdo que retrata violência, como pessoas brigando; 

Conteúdo que pode ser sexualmente explícito ou sugestivo, como fotos de pessoas com roupas transparentes; 

Conteúdo que promove o uso de certos produtos regulamentados, como tabaco ou produtos de vaping, produtos e serviços para adultos ou medicamentos; 

Conteúdo que promove ou descreve procedimentos cosméticos; 

Conteúdo que tenta vender produtos ou serviços com base em declarações de saúde, como a promoção de um suplemento para ajudar uma pessoa a perder peso. 

As opções de controle de conteúdo sensível podem ser alteradas no menu 'Configurações'. Em seguida, clique em 'Conta', na aba de 'Controle de conteúdo sensível' e escolha entre as opções de configuração disponíveis. 

Em sua primeira sessão como presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o ministro Alexandre de Moraes costurou um entendimento que fez a Corte recuar da tentativa de limitar o detalhamento dos bens descritos pelos candidatos na plataforma de registros de candidaturas da Justiça Eleitoral, o Divulgacand. Por seis votos a um, os magistrados decidiram que os interessados em concorrer a cargos eletivos devem descrever com riqueza de detalhes o patrimônio que constituíram.

A votação na manhã desta quinta-feira (18) foi retomada após um pedido de vista do agora presidente Alexandre de Moraes. O julgamento havia iniciado com um voto do ministro Edson Fachin para restringir o grau de detalhamento das informações prestadas pelos candidatos, sob o argumento de que fere a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) e expõe desnecessariamente os concorrentes a cargos públicos.

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Foi a partir desse entendimento que a descrição dos bens dos candidatos na plataforma Divulgacand começaram a ser apresentadas de maneira genérica nas eleições deste ano. Em vez de fornecer o endereço de um determinado imóvel e suas especificidades, os concorrentes na disputa eleitoral deste ano só teriam que descrever se esse patrimônio se trata de uma casa ou um apartamento.

Além de Moraes, divergiram desse entendimento os ministros Ricardo Lewandowski, Mauro Campbell, Benedito Gonçalves, Carlos Horbach e Sérgio Banhos. A decisão do colegiado, porém, não deixa claro se a ampla divulgação deverá ser retomada ainda este ano ou somente nas eleições de 2024. A restrição das informações foi alvo de contestações de diversas associações em defesa da transparência, que acusaram o TSE de cercear a publicidade dos dados.

Para Moraes, o entendimento vigente anteriormente, com base na LGPD, feria a transparência da Justiça Eleitoral. Segundo o ministro, as restrições aparadas na LGPD entravam em choque com o interesse público pois as finalidades desta lei são totalmente "diversas da finalidade da lei eleitoral e da total transparência às informações necessárias dos candidatos para que o eleitor possa definir o seu voto".

"A Constituição Federal consagrou expressamente o princípio da publicidade, da transparência, como um dos vetores imprescindíveis à administração públicas, conferindo-lhe absoluta prioridade na gestão administrativa e garantindo pleno às informações à toda sociedade", afirmou. "É importante que os eleitores possam analisar a evolução patrimonial dos seus candidatos", destacou em outro momento.

Em seu voto, Moraes propôs manter público todos os dados relativos aos candidatos, incluindo informações pessoais, certidões e declarações de bens. O ministro, contudo, disse ser necessário ocultar o número da casa dos concorrentes ou o lote em que vivem na zona rural, assim como seus respectivos números de telefone e endereço de e-mail, por causa "da necessidade de sua segurança pessoal e familiar".

"A consagração constitucional da publicidade e da transparência corresponde à obrigatoriedade do Estado e, no caso aqui do Poder Judiciário e do TSE, fornecer as informações necessárias à sociedade, principalmente em relação aos candidatos", afirmou Moraes, que também defendeu não haver limitação de tempo para os dados permanecerem públicos na plataforma da Justiça Eleitoral.

A discussão sobre a restrição de dados nas plataformas do TSE teve início com a consulta de um suplente de vereador em Guarulhos (SP), que pediu a limitação das informações sob a justificativa de que teria sido alvo de ameaças por telefone e e-mail. Em junho deste ano, o tribunal convocou uma audiência pública para discutir o impacto da LGPD na plataforma da Justiça Eleitoral que divulga as candidaturas.

Na ocasião, partidos e entidades do direito defenderam reduzir a quantidade de informações e tempo pelo qual ficam disponíveis no Divulgacand, pois seria necessário proteger os candidatos. Já associações de defesa da transparência na administração pública argumentaram que a LGPD não poderia ser usada para cercear o direito dos eleitores de saberem o patrimônio daqueles que se lançam na corrida eleitoral.

Cerca de metade dos brasileiros ainda não configurou limites para as transações feitas com Pix, embora 70% saibam que esse ajuste é possível. Os números são de pesquisa do C6 Bank, realizada em parceria com o Ipec. O levantamento, feito entre os dias 20 e 27 de maio, entrevistou 2.000 pessoas das classes A, B e C e com acesso à internet.

Entre os entrevistados, 47% ainda não ajustaram os limites de transferência. Os bancos e instituições financeiras permitem ajustes de acordo com o horário e o tipo de transação.

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Os limites do Pix foram introduzidos pelo Banco Central em novembro do ano passado, como medida de segurança diante do aumento de crimes associados ao sistema. À época, a maior preocupação era com sequestros-relâmpago em que o cliente é obrigado a fazer transferências pelo sistema; agora, o setor financeiro se debruça sobre o aumento de roubos e furtos de celulares, muitas vezes seguidos de transferências de dinheiro, via Pix, para outras contas.

Segundo a pesquisa C6/Ipec, 36% dos brasileiros já definiram novos valores para as transferências com Pix, e 6% deles fizeram o ajuste para apenas um dos bancos que utilizam. Ao todo, 12% responderam não se lembrar.

"O ideal é que as pessoas ajustem os limites diário e noturno de transações com Pix para o menor valor possível, de acordo com seus gastos diários", diz em nota José Luiz Santana, head de cibersegurança do C6. Os bancos permitem o ajuste dos limites em seus aplicativos.

O levantamento também perguntou sobre fraudes. Ao todo, quase 30% dos entrevistados afirmaram que outra pessoa já tentou fazer compras ou contratar serviços em seu nome.

Uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) dessa quinta-feira vai restringir o poder de interferência dos dois ministros indicados pelo presidente Jair Bolsonaro (PL), Kassio Nunes Marques e André Mendonça, em processos que já tenham votos de ministros aposentados que eles substituíram.

O plenário decidiu, por oito votos a um, que os votos apresentados por ministros que deixaram a Corte durante julgamentos no plenário virtual continuam a valer quando o caso for encaminhado para votação presencial, por meio do chamado pedido de destaque.

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A regra que estava em vigor previa reiniciar a votação quando um caso fosse transferido do ambiente virtual para o plenário físico. Seria, portanto, necessário que todos os ministros votassem novamente, o que excluía os votos dos ministros aposentados que já tinham votado na discussão online.

Um dos casos que será afetado e norteou as tratativas internas para aprovar a resolução é o processo chamado de "revisão da vida toda" das aposentadorias. A ação foi paralisada em março por um pedido de destaque de Nunes Marques, quando a votação estava em 6 votos a 5 a favor dos aposentados. Nunes Marques fez a solicitação minutos antes do fim do prazo que encerraria o debate.

O pedido de destaque de Nunes Marques é de março, mas como a ação voltará a julgamento após a mudança da regra, ele não poderá votar. Com isso, o placar está mantido com o voto do ministro aposentado Marco Aurélio Mello em favor dos aposentados. Conforme cálculos do governo, a mudança nas aposentadorias traria um impacto de R$ 360 bilhões em 15 anos aos cofres públicos. Com a "revisão da vida toda", segurados do INSS poderão acrescentar no cálculo de suas aposentadorias salários maiores que recebiam antes de 1994 - hoje, somente os vencimento de depois dessa data são aceitos.

Um dia após Nunes Marques ter feito o pedido de destaque, Bolsonaro disse que um julgamento a favor de uma nova regra para as aposentadorias "quebraria o País". "Querem quebrar o Brasil. A decisão é lá do Supremo", disse.

MUDANÇA

A mudança nas regras dos votos dos ministros aposentados do STF foi proposta pelo ministro Alexandre de Moraes, uma semana depois de Nunes Marques ter concedido liminar que derrubava uma decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que cassou o mandato de um deputado federal apoiador de Bolsonaro por espalhar informações falsas sobre as urnas eletrônica - o próprio STF já derrubou a liminar.

O único a discordar da nova regra foi André Mendonça. "Se quem se aposentou, se é verdade que não tem mais como defender sua tese, também não tem mais o direito de rever sua posição", disse.

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Senado aprovou a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que aumenta de 65 para 70 anos o limite de idade para indicação de ministros a tribunais de Justiça no País, incluindo o Supremo Tribunal Federal (STF). A emenda foi aprovada por 60 votos a 0 em primeiro turno e 59 a 0 em segundo turno. A matéria vai à promulgação.

Em 2015, o Congresso aumentou o limite de idade para aposentadoria dos ministros, de 70 para 75 anos, por meio da medida que ficou conhecida como PEC da Bengala. Agora, a nova proposta aumenta o piso de entrada nos tribunais, de 65 para 70 anos.

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A proposta pode beneficiar o presidente Jair Bolsonaro em caso de reeleição. O atual chefe do Planalto manifestou interesse em indicar, por exemplo, os ministros do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Humberto Martins e João Otávio Noronha para o STF em um segundo mandato, magistrados que seriam beneficiados com o aumento da idade mínima.

O Governo de Pernambuco voltou a apertar as medidas restritivas nessa segunda-feira (8) e reduziu o limite de público em eventos abertos para 500 pessoas e para 300 em locais fechados. O ponto facultativo do feriado de Carnaval também foi cancelado para estabilizar o aumento exponencial de casos da Covid-19.

A lotação do sistema de saúde já registra os mesmos números de julho de ano passado e preocupa pela demanda de pedidos de leitos de UTI. A Secretaria Estadual de Saúde (SES) informou que 919 pacientes estão internados com quadro respiratório grave.

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Atualmente, a ocupação na UTI pública atinge 88% dos 1.045 leitos disponíveis para pacientes com Covid-19, segundo dados da Central Estadual de Regulação.

A média móvel de óbitos aumentou para 13,2 nessa segunda (7), uma alta de 128% em relação a 14 dias atrás.

Festas privadas

As críticas pela realização de festas privadas no último fim de semana também pressionaram o Governo do estado. Apesar dos números alarmantes, milhares de pessoas se aglomeraram e facilitaram a transmissão da variante Ômicron.

A redução da capacidade dos eventos começa a valer nesta quarta (9) e vai até o dia 1º de março. Conforme o governador Paulo Câmara (PSB), caso os níveis de transmissão não desacelerem, o número de participantes pode diminuir ainda mais.

“Sabemos de todas as repercussões econômicas, sociais e culturais em torno dessa decisão, mas não há condições sanitárias para que seja realizada qualquer tipo de festividade no período de carnaval em Pernambuco. Além disso, reduzimos a capacidade dos eventos de 3 mil para 500 pessoas e não descartamos tomar outras medidas restritivas se o número de casos continuar em crescimento acelerado”, afirmou o governador.

A nova regra autoriza que eventos corporativos sejam realizados com até 1.500 participantes e que os festivos com mais de 300 pessoas exijam a apresentação do teste negativo e do passaporte vacinal.

Antes, os eventos abertos eram promovidos com três mil pessoas e mil em espaços fechados.

“Só os esforços do Governo do Estado não serão suficientes para diminuir a circulação viral e superar o vírus. Precisamos, então, do engajamento da sociedade, com o respeito aos protocolos, o reforço nos cuidados e, principalmente, com a vacinação”, destacou o secretário estadual de Saúde, André Longo.

O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) aumentou nesta semana a margem de reembolso do auxílio-saúde concedido mensalmente a magistrados e servidores. Para juízes e desembargadores, o porcentual saltou de 3% para até 10% do valor dos subsídios. Os limites mensais para desembargadores, por exemplo, que chegavam na faixa de R$ 1 mil, podem atingir R$ 3.500. No caso dos servidores, o limite é fixo: subiu de R$ 336 para R$ 370.

Levantamento feito pelo Estadão, com base no número de magistrados e suas respectivas remunerações médias disponíveis no Portal da Transparência da Corte e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), aponta que o gasto pode chegar a R$ 7,7 milhões por mês, caso desembargadores e juízes solicitem restituição dos 10% a que têm direito.

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A despesa mensal com reembolsos de servidores, por sua vez, alcança R$ 23,6 milhões. O gasto total, portanto, pode saltar para até R$ 31,4 milhões mensais. O tribunal paulista é o maior do País.

A portaria é uma das primeiras medidas administrativas do desembargador Ricardo Mair Anafe, novo presidente do tribunal, e foi publicada na segunda-feira, três dias após a cerimônia de posse. Ele vai comandar a Corte até dezembro de 2023.

O auxílio saúde foi adotado pelo TJ-SP em dezembro de 2020, depois que o Conselho Nacional de Justiça autorizou a modalidade de restituição como alternativa ao convênio com planos de saúde.

'Comprovação'

Em nota, a Corte destacou que os valores não são depositados "indistintamente" e dependem de "comprovação da efetiva despesa pelo magistrado". Sobre a diferença entre os auxílios para magistrados e servidores, o tribunal diz que não há "disparidade". "Ambos (magistrados e servidores) recebem em conformidade com o determinado pelo CNJ, sendo que servidores recebem há anos e os magistrados passaram a receber em 2021 (abaixo do fixado pelo CNJ).", diz o texto do comunicado.

O TJ paulista afirma ainda que a mudança observa as resoluções do Conselho Nacional de Justiça, que alterou os limites porcentuais para reembolso aos magistrados e pagamento mensal aos servidores, e obedece critérios de "disponibilidade orçamentária, impacto financeiro e proporcionalidade" entre o número de magistrados e servidores.

'Defasagem'

Na cerimônia de posse, na semana passada, o novo vice-presidente da Corte, Guilherme Gonçalves Strenger, deu sinais de que a gestão atual vai trabalhar em defesa dos interesses da magistratura e para corrigir o que chamou que "defasagem remuneratória". Ele defendeu, mais de uma vez em seu discurso, a valorização da carreira. "Infelizmente nossos afastamentos regulares, decorrentes de férias e licenças, acabam por representar verdadeira sanção, pois não havendo magistrado para assumir nossas varas e cadeiras e responder pelos processos distribuídos nesse período, o acúmulo de trabalho e formação de acervo torna-se praticamente inevitável."

O magistrado cita "a implementação do auxílio por assunção de acervo, em valor correspondente a um terço dos subsídios, a fim de retribuir o trabalho do magistrado que suporta a distribuição anual de processos superior ao que lhe seria exigível conforme recomendado pelo CNJ."

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Felipe Neto entrou na onda da nova modinha do Instagram e matou a curiosidade de alguns fãs através do Instagram Stories, na última segunda-feira, dia 29, ao mostrar o valor de sua conta corrente bancária.

O youtuber mostrou a tela de seu computador no site do banco, exibindo o valor de 178 reais na conta corrente.

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Apesar do foco ser no saldo da conta, o que chamou a atenção mesmo dos internautas foi o valor do limite do cheque especial dele: 117 mil e 400 reais.

- Gente, esse negócio de pedir print de conta... Dinheiro não fica parado na conta, alertou ele, brincando: Vocês me fizeram ver a fatura do cartão

Em seguida, ele explicou o valor do limite do cheque especial:

- Quando for um influenciador que vocês sabem que tem bastante bufunfa, não pede print da conta. Ninguém deixa dinheiro parado na conta. Pede print da tabela de wealth management. Que é óbvio que ninguém vai mostrar porque ninguém quer expor quanto dinheiro tem. Só para vocês saberem porque ficar pedindo print de conta. O pessoal só deixa na conta o dinheiro para sei lá.. O pessoal usa o cheque especial, que é aquele limite que você tem para gastar que o banco te empresta e você pode gastar até aquele limite, fica negativa a tua conta e você tira de algum investimento e paga sem juros até o número x de dias. Aquilo que é o seu cheque especial, não significa que eu estou com aquele dinheiro na conta.

Por fim, ele ainda aconselhou os seguidores:

- Gente, pelo amor de Deus, se vocês estão deixando o seu dinheiro em conta corrente ou parado em casa, papel e tal, procure uma educação de economia, uma educação financeira. A mesma coisa vale para a poupança, em galera. Educação básica financeira, a inflação este ano vai passar os 10% e a poupança vai pagar 5%. Se você deixou dinheiro na poupança, você perdeu dinheiro.

Um dia após a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que reduz de 75 para 70 anos a idade para aposentadoria compulsória de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) ser aprovada na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), o presidente da Câmara, Arthur Lira (Progressistas-AL), decidiu dar prioridade a outra medida relacionada à Corte. Ele criou nesta quarta-feira, 24, uma comissão especial para analisar a PEC que amplia de 65 para 70 anos a idade máxima para nomeação nos tribunais.

Com a decisão, tomada no dia seguinte ao aval da CCJ à proposta, Lira agiliza a tramitação da matéria que, nos bastidores, é vista como manobra para possibilitar que magistrados com boa interlocução com o Centrão possam ser escolhidos para futuras vagas no Supremo.

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O texto, de autoria do deputado Cacá Leão (Progressistas-BA), teve a admissibilidade aprovada pela CCJ, nesta terça. No mesmo dia, o colegiado deu sinal verde à proposta chamada de PEC da Bengala, diminuindo a idade máxima dos ministros da Corte. Caso venha a ser promulgada essa alteração, a proposta forçaria a aposentadoria do ministro Ricardo Lewandowski e da ministra Rosa Weber, do STF. Ambos têm 73 anos.

Segundo integrantes da comissão, no entanto, Lira não pretende levar a PEC da Bengala ao plenário. Após a CCJ, o texto também precisará ser submetido a uma comissão especial. Até o momento, porém, o presidente da Câmara só determinou a criação do colegiado que tratará da idade limite para a nomeação. A comissão especial é umas das etapas previstas na tramitação antes de uma proposta ser votada por todos os deputados.

Informalmente, deputados dizem que a PEC pretende abrir uma janela que permita a futura indicação de ministros com trânsito entre parlamentares e aliados do presidente Jair Bolsonaro. Entre os possíveis beneficiados, estariam os ministros João Otávio Noronha e Humberto Martins, do Superior Tribunal de Justiça. Ambos têm 65 anos.

Neste seu primeiro mandato, Jair Bolsonaro pôde indicar dois nomes para o STF. Kassio Nunes Marques, nomeado em outubro de 2020, e André Mendonça, ex-advogado-geral da União. A sabatina de Mendonça vinha sendo travada na CCJ do Senado pelo senador Davi Alcolumbre (DEM-AP).

Ao justificar a apresentação da PEC, Cacá Leão afirmou que a ampliação da idade estimula magistrados a não se aposentarem precocemente. "Juízes e desembargadores que completam 65 anos deixam de ter acesso às cortes superiores (com a PEC da Bengala, em vigor) e, por não terem perspectiva de ascensão na carreira, muitos acabam pedindo aposentadoria precoce. Como desfecho deste cenário, elevam-se os gastos do erário e se perde em experiência e moderação, ambas necessárias ao bom magistrado e conquistadas às custas de muitos anos de trabalho", disse.

Com críticas à PEC dos precatórios, três senadores do PSDB, Podemos e Cidadania apresentaram ao governo uma proposta alternativa à PEC dos Precatórios. O texto mantém a fórmula de correção atual do teto de gastos, regra que limita o avanço das despesas à inflação, mas retira os R$ 89 bilhões em pagamentos de dívidas judiciais de seu alcance em 2022. Do espaço aberto, R$ 64 bilhões seriam carimbados para o Auxílio Brasil.

Pela emenda dos três senadores, o espaço fiscal aberto em 2022 seria de R$ 89 bilhões, exatamente o montante de despesas com precatórios, que ficariam fora do teto no ano que vem. Desse valor, R$ 64 bilhões seriam destinadas ao Auxílio Brasil, e o restante a outras despesas com seguridade social. As emendas de relator seriam extintas pelo texto.

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Como o dinheiro carimbado para o Auxílio Brasil, o governo seria obrigado a cortar outras despesas, para avançar em medidas como reajuste a servidores, aumento do fundo eleitoral e prorrogação da desoneração da folha de pagamento de 17 setores.

A emenda foi apresentada pelos senadores Alessandro Vieira (Cidadania-SE), José Aníbal (PSDB-SP) e Oriovisto Guimarães (Podemos-PR), que entre terça-feira e ontem já se reuniram ao menos três vezes com Bezerra para discutir o conteúdo da PEC.

NEGOCIAÇÕES

O líder do governo no Senado, Fernando Bezerra (MDB-PE), que também é relator da PEC, disse que vai levar a proposta à equipe econômica para ser analisada. "A primeira avaliação é que ainda estamos distantes", disse, sinalizando que o "núcleo" da proposta dos senadores é bastante diferente do texto do governo e já aprovado na Câmara.

A PEC hoje prevê a mudança no cálculo do teto de gastos, medida que sozinha abre R$ 45 bilhões para o Executivo. Há ainda a proposta de criar um sublimite para o pagamento de precatórios, o que na prática adia a quitação de parte dessas dívidas. Essa outra iniciativa liberaria mais R$ 44,6 bilhões.

O texto da Câmara, porém, enfrenta forte resistência no Senado, onde congressistas criticam o "calote" nos precatórios. A declaração do presidente Jair Bolsonaro de que o espaço fiscal obtido com a PEC também serviria para conceder reajuste a servidores públicos azedou ainda mais o clima na Casa. O governo, então, deflagrou as negociações.

Segundo apurou o Estadão/Broadcast, lideranças da oposição já colheram assinaturas e devem protocolar outra emenda substitutiva à PEC, em mais um indicativo das dificuldades do governo.

VOTOS

Apesar dos obstáculos, Bezerra não descarta ainda votar a PEC já aprovada na Câmara. "Estamos animados", disse o líder, que garante ter os 49 votos necessários para uma mudança constitucional avançar no Senado. Mais cedo, ele contabilizou ter 51 ou 52 senadores favoráveis.

 O ministro da Economia, Paulo Guedes, considerou um "grande erro" a ideia de retirar o pagamento dos precatórios da regra do teto. Para ele, a proposta colocaria em risco a arquitetura fiscal, tendo como consequência provável a elevação dos prêmios de risco cobrados por investidores para financiar a dívida pública.

"Alguns senadores falam em tirar os precatórios do teto. É um grande erro por deixar as ordens judiciais como gastos incontroláveis. Os prêmios de risco subirão", disse, ao participar de fórum do Bradesco BBI.

A partir desta segunda-feira (4), as transferências e pagamentos feitos por pessoas físicas entre as 20h e as 6h terão limite de R$ 1 mil. A medida foi aprovada pelo Banco Central (BC) em setembro, com o objetivo de coibir os casos de fraudes, sequestros e roubos noturnos.

As contas de pessoas jurídicas não foram afetadas pelas novas regras. A restrição vale tanto para transações por Pix, sistema de pagamento instantâneo, quanto para outros meios de pagamento, como transferências intrabancárias, via Transferência Eletrônica Disponível (TED) e Documento de Ordem de Crédito (DOC), pagamentos de boletos e compras com cartões de débitos.

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O cliente poderá alterar os limites das transações por meio dos canais de atendimento eletrônico das instituições financeiras. No entanto, os aumentos serão efetivados de 24 horas a 48 horas após o pedido, em vez de ser concedidos instantaneamente, como era feito por alguns bancos.

As instituições financeiras também devem oferecer aos clientes a possibilidade de definir limites distintos de movimentação no Pix durante o dia e a noite, permitindo limites mais baixos no período noturno. Ainda será permitido o cadastramento prévio de contas que poderão receber Pix acima dos limites estabelecidos, mantendo os limites baixos para as demais transações.

Na semana passada, o BC estabeleceu medidas adicionais de segurança para o sistema instantâneo de pagamentos, que entrarão em vigor em 16 de novembro. Uma delas é o bloqueio do recebimento de transferências via Pix a pessoas físicas por até 72 horas, caso haja suspeita de que a conta beneficiada seja usada para fraudes.

*Colaborou Wellton Máximo

A limitação do uso da declaração simplificada na proposta do governo para na reformulação do Imposto de Renda da Pessoa Física pode afetar negativamente a renda de dois milhões de contribuintes, de um total de 17,4 milhões que hoje usam esse desconto padrão para pagar menos imposto.

Esse é o contingente de potenciais perdedores com a mudança e que têm renda tributável acima de R$ 66 mil por ano, segundo simulações feitas pelos economistas Sergio Gobetti e Rodrigo Orair com base nos dados da declaração do IRPF disponibilizados pela Receita.

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Cerca de oito milhões de contribuintes com renda acima de R$ 40 mil por ano usam o desconto simplificado, mas nem todos perdem com a mudança proposta pelo governo quando considerado, conjuntamente, o efeito da correção da tabela.

Pelo projeto do Ministério da Economia encaminhado na semana passada ao Congresso, quem ganha acima de R$ 40 mil por ano não poderá mais utilizar a declaração simplificada. Esse tipo de declaração garante hoje um desconto de 20% na base de cálculo do imposto, limitado a R$ 16,8 mil.

A justificativa da equipe econômica para a mudança é que o desconto foi criado para facilitar o preenchimento da declaração numa época em que o documento era feito apenas em papel. Na prática, o governo tem um ganho de receitas com a medida, que será usado para compensar em parte a perda de arrecadação com a correção da faixa de isenção (de R$ 1,9 mil para R$ 2,5 mil) e das demais faixas de renda da tabela do IRPF.

Quem tiver renda entre R$ 40 mil e R$ 66 mil vai perder o benefício do uso da declaração simplificada, mas as simulações apontam que o ganho com a correção da tabela será sempre superior a essa perda.

Segundo Gobetti, o efeito líquido das mudanças sobre cada contribuinte vai depender das deduções que cada um poderá utilizar ao migrar para a declaração completa, como gastos com plano de saúde e desconto por dependente, além da contribuição oficial à Previdência Social.

Aqueles contribuintes que ganham acima de R$ 66 mil e só têm a contribuição previdência para abater vão pagar cerca de R$ 570 a mais por ano. Esse contribuinte deixa de pagar R$ 1.702 mil com a correção da tabela, mas vai pagar mais R$ 2.272 de imposto por não poder mais usar o desconto simplificado. O saldo líquido é, portanto, de R$ 570 a mais de imposto do que hoje.

Se esse contribuinte tiver um plano de saúde e dependentes, porém, a perda deverá ser neutralizada. Uma simulação feita com um pessoa que ganha R$ 100 mil, com plano de saúde, dependente e desconto ao INSS indica uma redução de R$ 1.046 no imposto a pagar, visto que a perda da possibilidade de usar a dedução simplificada será pequena em comparação ao ganho com a correção.

Cenário

Os dois economistas reconhecem problemas no desenho da reforma e na calibragem de algumas alíquotas, mas dizem que seu efeito global é redistributivo, na medida em que os assalariados serão desonerados, enquanto recebedores de lucros e dividendos com renda superior a R$ 240 mil anuais serão mais tributados na comparação com o cenário atual. "Esses dois milhões de contribuintes estão situados entre os 7% mais ricos. Perdem aqueles que só tenham a contribuição ao INSS para deduzir", diz Orair. Segundo ele, se tiver pelo menos um dependente ou qualquer dedução equivalente, passa a ganhar em qualquer faixa salarial. Por isso, é melhor qualificar o objetivo da reforma de fazer "média com a família de classe média".

De acordo com suas estimativas, cerca de 500 mil dos 3,5 milhões de recebedores atuais de dividendos passarão a ser tributados. Os demais permanecerão isentos por causa da proposta de isentar dividendos de até R$ 20 mil mensais.

Além disso, segundo cálculos do governo, 5,6 milhões de contribuintes deixarão de pagar o IRPF, formando um contingente de mais de 16 milhões de pessoas que, embora façam declaração à Receita, estão livres do imposto por receber menos de R$ 2,5 mil mensais. A advogada tributarista Thaís Veiga, pesquisadora do Insper, afirma que a mudança na regra para o desconto simplificado pode restringir bastante o público beneficiado, mas o maior cuidado é na hora de os contribuintes obrigados a migrar para a declaração completa levantarem as despesas que são dedutíveis. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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