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O professor de linguagens Felipe Rodrigues participou do aulão do Vai Cair no Enem deste sábado (21), no Rio de Janeiro. O docente optou por trazer explicações sobre os termos básicos de linguagens.

A aula procurou fazer com que os alunos entendessem “o intuito de se produzir um texto e, consecutivamente, observar essas funções predominantes”, nas palavras de Rodrigues, que reforçou o conteúdo de figuras e funções de linguagens, com emissor, receptor, contexto, código, mensagem e canal.

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“Vocês dominando essa técnica gramatical… Presta atenção, tem uns assuntos que são muitos recorrentes em técnica: funções, figuras, tipologia textuais, crase, sinais de pontuação e uso de pronomes. O resto é ler e interpretar. Fazer análises de infográfico…”, defende o professor.

O docente também trouxe uma revisão de estrutura de redação, com introdução, desenvolvimento e conclusão, e as cinco competências que garantem a nota do estudante no texto dissertativo-argumentativo. 

Felipe também apresentou alguns pensadores diferentes para melhorar o repertório do texto. Ao fim da aula no Rio de Janeiro, o professor tirou dúvidas dos discentes presentes na transmissão.

Vai Cair no Enem Pelo Brasil

O Vai Cair no Enem pelo Brasil viaja por diferentes estados promovendo aulas gratuitas de revisão para ajudar os vestibulandos. Iniciativa já passou pelo Pará, Ceará, Bahia, Rio de Janeiro e Pernambuco.

 

Uma resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), publicada nesta sexta-feira (25) no Diário Oficial da União (DOU), passa a exigir aos médicos estrangeiros a certificação de proficiência em língua portuguesa para registrar-se junto à instituição e, consequentemente, a obtenção do registro profissional no país. Com a publicação, a resolução passa a valer a partir de hoje.

A exigência altera uma normativa de 2018 do CFM que trata sobre o exercício da medicina no país tanto para estrangeiros, quanto para brasileiros com graduação no exterior.

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Com a alteração, além do diploma no curso superior no exterior e revalidado por instituição pública, documentos complementares como, por exemplo, o comprovante de proficiência em língua portuguesa através do Certificado de Proficiência em Língua Portuguesa para Estrangeiros (Celpe-Bras), nível médio, a ser expedido pelo Ministério da Educação (MEC).

Nesta quinta-feira (16), completam-se 31 anos desde que foi firmado o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa de 1990, que entrou em vigor a partir de 2004. Por ser considerado um idioma vivo, as regras gramaticais costumam se adaptar aos atuais momentos da sociedade, o que torna comum a existência desses acordos.

Segundo o professor dos cursos de comunicação social da Universidade Guarulhos (UNG) e Doutor em Língua Portuguesa pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC/SP), Inácio Rodrigues, esses acordos ocorrem de maneira natural e são atualizados pelo uso do dia-a-dia.

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Por conta desses acordos, algumas regras da língua portuguesa foram modificadas no decorrer dos anos, entre elas, Rodrigues destaca o uso da supressão que foi retirado de algumas acentuações e a abolição da trema ( ¨ ). “Algumas acentuações em paroxítonas caíram e também alguns hifens (-)”, ressalta.

Apesar das mudanças, Rodrigues lembra que o mais importante é a maneira como o acordo contempla a atualização da língua, como por exemplo, uma das discussões que ganharam foco nos últimos tempos, que é a inclusão do gênero neutro no idioma. “A língua portuguesa começa com uma inclinação machista para este lado, uma vez que o latim por exemplo, possui o artigo neutro para definir aquilo que não é masculino ou feminino”, exemplifica.

Rodrigues explica que mesmo o alemão, que não é uma língua neolatina, possui o artigo neutro, enquanto a língua portuguesa, que tem como base o latim, não dispõe de opções para nomear o que não é nem masculino nem feminino. “Uma língua não evolui sozinha, e sim dentro dos procedimentos de uso dela em uma sociedade. Então, essa discussão de termos o artigo neutro, passou batida durante muito tempo”, afirma.

Agora que a pauta está em discussão, o professor espera que a língua abrace todos os gêneros. “A ideia é que o idioma seja inclusivo. A língua normativa, aquela que tem uma regra, é elitizada, excludente e possui essas características estranhas”, aponta Rodrigues. “Mas ao mesmo tempo, ela possui uma regra, que de uma certa forma, ordena um pouco o pensamento, principalmente quando saímos do nosso grupo linguístico e vai para outro”, complementa.

Por ser algo novo, Rodrigues salienta que o debate sobre a inclusão do gênero neutro na língua, causa um estranhamento na sociedade. “Eu considero viável, pois é necessário incluir as pessoas, inclusive linguisticamente. Só não podemos banalizar a discussão”, relata.

Para Rodrigues, se todos tivessem acesso a uma boa educação, que garantisse o entendimento das normatizações do idioma, seria um ganho para a sociedade. “Para isso, precisaríamos entender o uso da língua, os mecanismos textuais e gramaticais e as estratégias do texto, que estão ligados ao estudo do idioma, mas que infelizmente possui pouco acesso”, comenta.

O professor pontua que todo mundo deveria saber ler e escrever bem, além de dominar minimamente o idioma falado, para além do seu grupo linguístico. “Infelizmente, no Brasil temos as elites sociais, que possuem uma formação melhor e entendem melhor o texto. Eles terão mais acesso e mais estudos, com isso a língua se torna excludente, já que nem todo mundo tem acesso a essa formação”, lamenta Rodrigues.

No dia 31 de julho, o Museu da Língua Portuguesa em São Paulo reabre após quase seis anos, fechado por conta de um incêndio que ocorreu no local. A inauguração traz diversas novidades em suas exposições.

Apesar da data de reinauguração estar marcada para 31 de julho, não será todo mundo que poderá visitar o museu no sábado. Apenas convidados terão acesso ao local no primeiro dia. A partir de 1°de agosto, o museu estará aberto para visitação do público em geral.

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O museu possui três novas exposições para comemorar a reabertura:

 - "Falares", localizada no terceiro andar, a exibição consistirá nas diversidades de sotaques que temos no Brasil;

- "Línguas do Mundo", localizada no segundo andar, trará um hall completo com frases de idiomas que cultivam relações com o Brasil;

- "Nós da Língua", localizada no segundo andar, a exposição explicará como o português é falado nos países onde o idioma é o oficial;

Em dezembro de 2015, o prédio da Estação da Luz, onde se localiza o museu, sofreu um incêndio de grande proporção. O museu foi reconstruído e está com a obra terminada desde 2019. Entretanto, por conta da pandemia, sua inauguração foi adiada por quase dois anos.

O museu funcionará de terça-feira a domingo, das 9h às 18h. Todos os protocolos de contenção à COVID-19 serão seguidos. Os ingressos custarão 20 reais e podem ser comprados pelo site oficial do museu em https://www.museudalinguaportuguesa.org.br/visite/horarios-e-ingressos/

Hoje (5) comemora-se o Dia Nacional da Língua Portuguesa, em homenagem ao nascimento do escritor brasileiro Ruy Barbosa (1849-1923), que era conhecido pelos seus estudos e aprofundamentos do idioma.

A data foi instituída pela lei nº 11.310, em 2006 que definia a celebração em todo território nacional. O idioma também é comemorado em 10 de junho pelos portugueses, em homenagem ao aniversário de morte do poeta Luís de Camões (1524-1580), de acordo com a definição do órgão legislativo do Estado Português em 1981.

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Outra comemoração ocorre em 5 de maio, com o intuito de celebrar o idioma mais falado no hemisfério sul, terceiro mais falado no hemisfério ocidental e quinto mais falado no mundo. A celebração foi instituída em 2009 pela Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).

O português é o idioma oficial de 9 países: Brasil, Portugal, Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Moçambique, São Tomé e Príncipe e Timor Leste. A língua também é uma ferramenta de trabalho responsável por impactar de maneira positiva a trajetória de diversos profissionais.

Neusa Bastos, professora do curso de Letras e coordenadora do Núcleo de Estudos Lusófonos da Universidade Presbiteriana Mackenzie, optou pelos estudos da língua portuguesa no bacharelado e na licenciatura, mas o idioma é presente em sua vida desde 1968.

“Sempre fui dedicada ao estudo da língua portuguesa, da história do idioma que me diz muito respeito, e por sempre ter estudado eu sei o tipo de modalidade que devo usar, seja na oralidade ou na escrita. Isso é muito rico e é isso que eu procuro transmitir aos meus alunos”, declara Neusa.

Mercado de trabalho

Apaixonados pelo idioma, estudantes do ensino superior optam pelo curso de letras e buscam transformar a língua portuguesa em uma aliada no mercado de trabalho. É o caso de Marcelo Dalpino, aluno do doutorado em Letras da Universidade Mackenzie. Ele conta que escolheu o curso de graduação devido ao seu amor pela literatura brasileira. Durante os estudos Dalpino descobriu a linguística, modalidade responsável por compreender o sujeito por meio do que é dito, como é dito, como é feita a escolha da fala e como pode ser interpretada as relações sociais.

Marcelo Dalpino: amor pela literatura e pela linguística o levou ao doutorado em Letras. Foto: arquivo pessoal

“No doutorado eu estudo discurso e análise do discurso, dentro do campo pedagógico. Minha expectativa é me torna um professor universitário na área das letras e lecionar língua portuguesa nos cursos de graduação, contribuir na formação dos alunos”, almeja o estudante.

Mônica Penalber, que também faz doutorado em Letras pela Mackenzie, sempre demonstrou curiosidade pelos assuntos de linguagem que abordam interação e comunicação. “Hoje como pesquisadora, entender a língua em seu contexto sócio-histórico é meu maior vício”, declara Mônica, que já lecionou no ensino médio e em cursos de graduação.

Aprender para ensinar: Mônica Penalber se tornou pesquisadora e professora de Letras. Foto: arquivo pessoal

A língua portuguesa é falada oficialmente em países como Brasil, Angola, Moçambique e Guiné. Considerado um dos idiomas mais difíceis de se aprender, para alguns profissionais, ele é uma ferramenta essencial. É o caso da jornalista Lorena Lopes, formada pela Universidade de Belo Horizonte (UniBH). Segundo ela, para o exercício da profissão é extrema importância a fluência do idioma, sendo necessária a preocupação e o primor com o vocabulário, o domínio da estrutura e dos padrões de diferentes tipos de texto, além da dedicação em evitar possíveis gírias e abreviações. "O jornalista deve se comunicar com uma linguagem simples e objetiva, porém elegante, conseguindo estabelecer uma empatia com qualquer público", diz.

A professora de português e literatura, formada e especializada pela Universidade de Campinas (UNICAMP), Silvia Rios, explica que a fonética é um dos principais obstáculos para o domínio da língua, podendo gerar confusão para quem não é nativo. "Aprender uma língua depende da capacidade e dedicação de cada um, o que não é diferente para outras línguas", comenta.

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Este foi o caso de Luca Rompani, 22 anos, italiano e estudante, que fez uma passagem pelo Brasil por intercâmbio em 2015 e frequentou o ensino médio brasileiro. "A sonoridade foi um pouco difícil de pegar, e quando saí de São Paulo para ir para outro estado, percebi que há diferentes palavras para dizer a mesma coisa, uma questão regional", conta.

"É possível observar diferentes dialetos e é importante ter em mente de que a língua é viva e passa por transformações durante a nossa existência", explica Silvia, esclarecendo que entre outras línguas, o português pode ser ainda mais desafiador por conta de suas variedades linguísticas.

 

“Se ficar na dúvida, substitui”. A fala do professor de língua portuguesa Diogo Xavier resume bem o que muitos estudantes fazem na hora de escrever uma redação para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). O famoso ditado popular “se escreve como se fala”, nem sempre se aplica neste momento, afinal, a língua escrita tende a diferente da falada.

Quem está se preparando para o Exame, que abre inscrições no dia 11 de maio, sabe que todo o conhecimento é válido nesta fase. Atento a isso, o LeiaJá, em parceria com o projeto Vai Cair No Enem (@vaicairnoenem), entrevistou o educador Diogo Xavier; o professor de português explicou quais palavras os alunos, geralmente, confundem a forma como são escritas.

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“É muito comum a ocorrência desses desvios, porque falamos e ouvimos muito mais que lemos e escrevemos. Na fala, a pronúncia sofre variações. Assim, quando as pessoas vão escrever essas expressões, baseiam-se nessa pronúncia, o que leva ao erro na ortografia”, diz o professor de português.

Diogo Xavier ainda pontua que “outro fator que influencia é a semelhança fonética e gráfica entre termos que não têm o mesmo radical nem significado, como a palavra ‘discussão’, por exemplo”. A estudante Yasmim Nascimento, que já pensa cursar engenharia necânica, conta que normalmente, quando está estudando redação ou qualquer outro assunto, seja de Ciências Humanas ou Exatas, ela faz alguns resumos para se nortear. Porém, ela explica que, durante o processo, comete alguns erros. “Muitas vezes, escrevo algumas palavras que na minha cabeça estavam corretas, mas depois vejo que sua forma escrita era outra”.

Yasmim se apoderou de uma técnica para não errar mais. “Posso citar o exemplo da palavra ‘utilizar’; escrevia muita ela com ‘l’, ou seja, ‘ultilizar’, depois percebi que essa não é a forma correta de se escrever. Foi um pouco complicado me desapegar do ‘l’, mas agora consegui. Agora, sempre procuro treinar a escrita e pesquisar a forma correta de como escrever a palavra quando surge alguma dúvida”, revela a estudante.

Para evitar que novos erros ortográficos aconteçam, o professor Xavier ensina algumas estratégias de aprendizado. “O que pode ajudar a evitar isso é a leitura mais frequente e a prática da escrita, sempre fazendo a revisão antes de passar a limpo. Na dúvida, o ideal é só usar palavras que o estudante conheça bem. Se ficar na dúvida, substitui”, conclui.

Certo x Errado

Confira uma lista de palavras elaborada pelo professor Diogo Xavier, que comumente os estudantes escrevem de uma forma, mas sua escrita é totalmente diferente:

Multirão - Errado

Mutirão - Correto

Excessão - Errado

Exceção - Correto

Discursão - Errado

Discussão - Correto

Cidadões - Errado

Cidadãos - Correto

Lhe dar - Errado

Lidar - Correto

Com tudo (adversativa) - Errado

Contudo - Correto

Perca de tempo - Errado

Perda de tempo - Correto

Encima (locução prepositiva) - Errado

Em cima - Correto

Anciosa - Errado

Ansiosa - Correto

Emponderamento - Errado

Empoderamento - Correto

Asterístico - Errado

Asterisco - Correto

Opnião - Errado

Opinião - Correto

Entertido - Errado

Entretido - Correto

Estrupo - Errado

Estupro - Correto

Sombrancelha - Errado

Sobrancelha - Correto

O professor de português Tiago Xavier também se deparou, durante a sua vida de docência, com erros gramaticais em textos de vestibulares e redações para concursos públicos. Acompanhe algumas dicas que evitam erros:

Começam hoje (5) as inscrições para o único certificado de proficiência em português como língua estrangeira, reconhecido oficialmente pelo governo brasileiro – o Certificado de Proficiência em Língua Portuguesa para Estrangeiros (Celpe-Bras). As inscrições devem ser feitas na internet, no endereço celpebras.inep.gov.br/inscricao, até o dia 18 de agosto.

Destinado a estrangeiros que querem o português como segunda língua, o exame é aplicado anualmente no Brasil e no exterior pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).

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De acordo com o edital, os testes serão aplicados entre 16 e 18 de outubro, em "Postos Aplicadores", como instituições de ensino superior, representações diplomáticas, missões consulares, centros e institutos culturais e outras instituições interessadas na promoção e difusão da língua portuguesa.

O exame é constituído de parte escrita, que inclui uma produção escrita em língua portuguesa; e parte oral, para avaliar o desempenho na compreensão e produções orais em língua portuguesa, informa o portal do Inep.

O Celpe-Bras certifica quatro níveis de proficiência em Língua Portuguesa. Para obter o certificado é preciso alcançar, nas partes escrita e oral, pelo menos o nível intermediário. Quem obtiver pontuação entre 0 e 1,99 não será certificado.

Candidatos cuja pontuação fique entre 2 e 2,75 receberão certificado de nível intermediário. Pontuações entre 2,76 e 3,50 resultarão em certificado de nível intermediário superior. Já os candidatos com pontuação entre 3,51 e 4,25 obterão certificado de nível avançado, e com pontuação entre 4,26 e 5 receberão certificado de nível avançado superior.

Estudar para um concurso público requer muita atenção e dedicação aos assuntos cobrados de acordo com o edital. Além das específicas, conteúdos da língua portuguesa estão presentes na maioria dos processos seletivos. Para o professor de português Tiago Xavier, é fundamental o estudo de temas peculiares da disciplina.

O professor listou, a seguir, os sete principais assuntos cobrados nos certames e os motivos pelos quais são indispensáveis. Confira:

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Acentuação gráfica – O concurseiro deve ter consciência de que precisa saber todas as regras que orientam a presença de acentos em palavras. Além disso, não pode esquecer de que houve mudanças com o novo acordo ortográfico. Entre as modificações, o alfabeto passou a ter 26 letras, em vez de 23; ditongos abertos (ÉI, ÓI) deixam de ser acentuados na penúltima sílaba (ex.: heroico, ideia, plateia, etc); palavras com OO não mais recebem acento e verbos que trazem EE no plural (CREEM, DEEM, LEEM e VEEM) também não podem mais ser acentuados.

Conjunções e valores semânticos – É fundamental que as conjunções realmente sejam decoradas. Mas isso não é suficiente. O concurseiro deve identificar o valor de sentido de cada conectivo pelo contexto.

Concordância nominal – Para saber concordância nominal, o aluno deve antes conhecer as classes gramaticais e saber se elas são invariáveis ou variáveis. Apenas assim, será possível marcar respostas corretas no que diz respeito à flexão de numeral e gênero das palavras.

Concordância verbal – Neste assunto, é preciso saber que o verbo de uma oração sempre deve concordar com o seu sujeito em número e pessoal. Como é um conteúdo longo e com muitos detalhes, deve-se ter consciência de que é preciso paciência e tempo para resolver muitas questões.

Regência verbal – Este é um bom assunto para quem é bom em decorar. Mas não se resume nisso. É preciso ver qual o significado do verbo na frase. A transitividade (saber se o verbo é transitivo ou intransitivo) também depende exclusivamente do contexto.

Crase – Se o concurseiro não dominar o assunto de regência, não dominará também crase. É importante lembrar que crase não é um acento, mas sim a contração de uma preposição A com um artigo A. Para representar o fenômeno, usamos o acento grave (`).

Pontuação – Ler bastante não é suficiente para acertar questões em provas de concurso público sobre este assunto. É necessário saber as regras detalhadamente. É fundamental saber que entre SUJEITO e VERBO, entre VERBO e COMPLEMENTO, entre COMPLEMENTO e ADJUNTO ADVERBIAL não pode ocorrer vírgula ou outras pontuações.

Na língua portuguesa, a crase é um dos assuntos que geram dúvidas entre os estudantes. Para esclarecer os principais tópicos da temática, o LeiaJá traz nesta semana uma aula repleta de dicas com o professor de Linguagens Diogo Xavier.

O educador participa do programa Vai Cair No Enem, que reúne conteúdos sobre a prova do Exame Nacional do Ensino Médio. Os candidatos também podem seguir o Instagram @vaicairnoenem, que oferece aulas, questões, notícias e muitas outras informações. Veja, a seguir, o programa desta semana:

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O cantor e escritor Chico Buarque foi contemplado com o prêmio Camões 2019, classificada como uma das maiores premiações da literatura em língua portuguesa. O anúncio foi feito nesta terça (21), na sede da Biblioteca Nacional, no Rio de Janeiro, pela presidente da instituição, Helena Severa.

Organizada pelos governos de Portugal e do Brasil, a 31ª edição do prêmio dará ao vencedor o valor de 100 mil euros. O júri responsável pela escolha do campeão foi formado por representantes das duas nações e, também, de países africanos que têm a língua portuguesa como seu idioma oficial.

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O objetivo do Prêmio Camões é reconhecer um autor de língua portuguesa que tenha "contribuído para o enriquecimento do patrimônio literário e cultural" do idioma através do conjunto de sua obra. Chico Buarque já tem 10 obras lançadas, entre elas, livros destinados ao público infantil, poemas, novelas e romances.

Dentre os brasileiros que já foram reconhecidos com o prêmio, estão grandes nomes da literatura como Rachel de Queiroz, Jorge Amado, Antônio Cândido de Melo e Sousa, Autran Dourado, João Cabral de Melo Neto, Rubem Fonseca, Lygia Fagundes Telles, João Ubaldo Ribeiro e Ferreira Gullar.

 

Até o dia 25, o Adamastor Centro, em Guarulhos, na Grande São Paulo, recebe inscrições para quem deseja realizar cursos preparatórios de Língua Portuguesa e Matemática para o Enem ou concursos públicos. Os cursos são gratuitos e estão disponíveis em 240 vagas, sendo 120 no período da manhã e outras 120 à noite.

Para participar é necessário ter entre 16 e 60 anos, estar cursando ou ter concluído o ensino médio e morar na cidade de Guarulhos. As aulas acontecem durante três meses, de segunda a sexta-feira. Os interessados precisam comparecer ao Adamastor Centro, munidos de RG, CPF e comprovante de endereço.

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O curso será realizado no mesmo local de inscrição. A iniciativa tem o objetivo de auxiliar pessoas que irão prestar o Enem 2019 e até mesmo concursos públicos, já que essas matérias estão presentes em grande parte das provas.

Serviço

Adamastor Centro

Quando: inscrições até 25 de maio, das 8h às 16h / início dos cursos em 27 de mairo

Onde: Adamastor Centro - Av. Monteiro Lobato, 734, Macedo, Guarulhos - SP

Gratuito

O programa de entrevistas do jornalista Pedro Bial, reestreou na última nessa terça-feira (9) com a participação do ministro da Justiça Sergio Moro. Entretanto, a entrevista repercutiu por um motivo não esperado.

Durante a conversa com Bial, Moro reforçou a suspeita de que não tem muita intimidade com a língua portuguesa. Anteriormente, já tinha viralizado seu depoimento falando em “conje”, quando se referia a “cônjuge” ou “sobre”, quando queria falar “sob”.

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No programa global, ele usou a palavra “rugas” no lugar de “rusgas”. Ao falar dos atritos com Rodrigo Maia, disse: “no fundo, essas ‘rugas’ pontuais, em política, podem acontecer”.

Além disso, Moro falou por três vezes a palavra “haviam”, invés de “existiam”. O jornalista Reinaldo Azevedo aproveitou o gancho para tecer comentários sobre o uso da língua portuguesa pelo ministro.

“Moro disparou pelos menos três vezes ‘haviam’ no sentido de ‘existiam’, verbo que as pessoas que fizeram um ensino médio eficiente sabem ser impessoal. ‘Haver’, nesse caso, não tem sujeito. O seu complemento é um objeto direto. Por isso não dizemos ‘Hão pessoas’, mas ‘há pessoas’; logo, jamais ‘haviam pessoas’, mas ‘havia’. Espero ter sido claro. O ministro não tem o direito de repetir a bobagem”, afirmou Reinaldo.

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) credenciou 27 novos Postos Aplicadores do Certificado de Proficiência em Língua Portuguesa para Estrangeiros (Celpe-Bras). De acordo com a portaria publicada no Diário Oficial da União desta sexta-feira (14), 121 instituições estão aptas a aplicar o Exame em 2019, sendo 45 no Brasil e 76 no exterior.

O credenciamento conjunto de novas instituições aptas a se tornarem Postos Aplicadores ocorreu durante o Encontro de Coordenadores do Celpe-Bras (Enccelpe) 2018, realizado entre os dias 25 e 27 de julho na sede do Instituto, em Brasília. Com a medida, 16 novas instituições de ensino superior do Brasil e 11 no exterior podem aplicar o Exame em 2019.

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Entre os novos países que podem aplicar a prova, estão: Uruguai; Eslováquia; Costa Rica; Finlândia; Noruega; Estados Unidos e Israel. A Argentina tem o maior número de credenciamentos com quatro instituições credenciadas.

 

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) deu início, nesta segunda-feira (1), a aplicação do exame para a obtenção do Certificado de Proficiência em Língua Portuguesa para Estrangeiros (Celpe-Bras) 2018.  As provas serão realizadas até a próxima sexta-feira (5) e o Inep estima a participação de 7.448 mil inscritos no Brasil e em países vizinhos.

A parte escrita do exame, que foi aplicada coletivamente nesta segunda-feira, exige produção textual com uso de normas da língua portuguesa. A parte oral, aplicada individualmente até a próxima sexta-feira, avalia a compreensão da fala, vocabulário, pronúncia, fluência, estrutura e competência para interagir no idioma.

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Além do Brasil, as provas serão realizadas em instituições de ensino superior na África do Sul, Alemanha, Angola, Argentina, Áustria, Bolívia, Cabo Verde, Chile, China, Colômbia, Coreia do Sul, Costa Rica, El Salvador, Equador, Espanha, Estados Unidos, França, Guiana, Guiné Bissau, Itália, Japão, Líbano, México, Moçambique, Nicarágua, Nigéria, Paraguai, Peru, Polônia, Reino Unido, República Dominicana, São Tomé e Príncipe, Suíça, Suriname, Uruguai e Venezuela.

O Ministério da Educação (MEC) prorrogou o prazo para que as escolas façam a avaliação dos estudantes inscritos no Novo Mais Educação e lancem os resultados no sistema de monitoramento do programa. O prazo, que terminaria na semana passada, vai até 17 de novembro. No total, são cerca de 4 milhões de alunos participantes, em 38 mil escolas de todo o país.

Segundo o MEC, a avaliação é importante para ajustar o programa e para que os professores possam ter um parâmetro de onde os alunos estão na aprendizagem e também para avaliar o resultado de suas práticas pedagógicas em sala de aula.

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O Programa Novo Mais Educação é uma estratégia do MEC para melhorar a aprendizagem em língua portuguesa e matemática no ensino fundamental, com a ampliação da jornada escolar de crianças e adolescentes. A prioridade é para alunos que tenham mais dificuldades de aprendizagem e escolas com baixos indicadores educacionais.

Estsa é a segunda avaliação realizada pelo programa. A primeira, que ocorreu entre abril e julho deste ano, teve o cadastro de 35 mil escolas. Os estudantes fizeram avaliações de língua portuguesa e matemática extraídas do próprio sistema.

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Aprender as regras do Novo Acordo Ortográfico pode ser um desafio para quem já saiu da escola e não tem mais contato direto com a gramática. Por isso, o Instituto Legislativo Brasileiro lançou, via plataforma Saberes, o Conhecendo o Novo Acordo Ortográfico – Turma 02 A, que ensina as novas diretrizes da Língua Portuguesa.

Pela plataforma de ensino a distância, qualquer pessoa pode ter acesso às aulas on-line, que são gratuitas. Além das regras de acentuação, uso do hífen e do trema, o conteúdo, dividido em dois módulos, traz ainda informações sobre o português no mundo e um histórico das mudanças na ortografia. A carga horária é de 20 horas.

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O conteúdo é apresentado em vídeos, textos e exercícios, que também podem ser baixados e impressos. Para receber o certificado, o interessado precisa fazer uma prova objetiva. Ao final, quem atingir a nota mínima de 70 pontos recebe o certificado.

A inscrição é feita pela internet. Após o cadastro, um e-mail de confirmação é enviado. A partir daí, o aluno tem acesso ao material do curso por até 60 dias. A plataforma Saberes foi criada em 2009 para atender à demanda de servidores federais das casas legislativas, mas também é aberta para os demais cidadãos. 

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Dedicar tempo ao estudo da ortografia da língua portuguesa é um passo fundamental quando o foco é a redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). O respeito à norma culta é uma das principais exigências da prova, que também não permite fuga do tema proposto. Mas quando falamos da prova de linguagens em si, a ortografia aparece mais sem segundo plano, atrelada a outros temas da avaliação.

A explicação é de Diogo Xavier, professor de linguagens com experiência em cursos preparatórios para o Enem. De acordo com o educador, de fato a ortografia tem “um peso muito grande para a redação”, diferente do Exame como um todo. Em entrevista ao LeiaJá, Xavier demonstrou como as abordagens ortográficas podem surgir em diferentes momentos da prova, de maneira vinculada aos demais assuntos de português.

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Confira, a seguir, as dicas do professor Diogo Xavier:

1 - Pode vir na abordagem de variação linguística, mostrando um determinado desvio ortográfico como a representação da fala de uma determinada variante regional, como o "nó", mineiro, que abrevia o "nossa senhora". Também a variação coloquial, como a mudança do dígrafo lh para ditongo: "oia, espaia", em vez de "olha, espalha".

2 - O reconhecimento da mudança histórica também pode ser explorado, como no "cousa", hoje em desuso, mas tão comum em obras de Machado de Assis e José de Alencar, por exemplo.

3 - Outro ponto possível seria a liberdade poética em textos literários e letras de músicas por uma questão estética. A música Admirável Chip Novo, da cantora Pitty, por exemplo, num trecho diz: "Pane no sistema, alguém me desconfigurou, AONDE estão meus olhos de robô?". Apesar de desviar da norma padrão, o uso do termo AONDE é necessário para manter o ritmo do verso em relação ao resto da música.

4 - O modernismo, em especial a primeira geração, pode ser explorado também, uma vez que o movimento visava a uma ruptura de estética e de linguagem, recorrendo a desvios da norma padrão, como em "Vício da Fala", poema de Oswald de Andrade.

5 - A prova não costuma exigir que o aluno conheça a ortografia padrão de vocábulos, com exceção da redação, claro. As questões já deixam claro, em geral, ao candidato que ali há um desvio do padrão para que seja analisado como um recurso, ou como uma variação, por exemplo.

Os assuntos da língua portuguesa sempre marcam presença na prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Nas salas de aula, os professores reforçam as explicações e, em casa, os alunos revisam os conteúdos para fazer uma grande avaliação.

Mas além das opções de aprendizado nos espaços físicos, a internet se concretizou como uma importante ferramenta para os feras. Antenado a isso, o programa Vai Cair no Enem, produzido pelo LeiaJá, continua trazendo dicas exclusivas sobre a prova para os internautas. Nesta semana, crase, tema forte de português, é o assunto abordado. Assista no vídeo a seguir:

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--> Confira outras edições do programa Vai Cair No Enem  

Nesta quinta-feira (18), o LeiaJá faz um alerta para os feras. O prazo de inscrições da edição 2017 do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) termina nesta sexta-feira (19). Além disso, nós destacamos, mais uma vez, o programa com as melhores dicas das disciplinas cobradas na prova.

O Vai Cair no Enem desta semana conta com informações sobre língua portuguesa. Normas culta, padrão e popular da linguagem geralmente aparecem na prova e por isso, o professor Diogo Xavier preparou uma aula repleta de conteúdo. Assista:

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Semanalmente, o programa Vai Cair no Enem traz aulas com professores especialistas no Exame. Além das explicações tradicionais em sala, o público também conta com dicas em pleno espaço público. O objetivo é mostrar que, no dia a dia, podemos encontrar elementos relacionados com as matérias do Enem.

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