Tópicos | A Linha

O Brasil teve lugar de destaque na premiação do Emmy Awards de Artes Criativas 2020, nos Estados Unidos. O curta-metragem "A Linha" (2019), do diretor Ricardo Laganato, ganhou o maior prêmio da TV estadunidense na categoria Inovação em Programação Interativa. A obra tem narração do ator Rodrigo Santoro.

A produção brasileira de 15 minutos, desenvolvida para realidade virtual e interativa, retrata a cidade de São Paulo nos anos 1940. Na história, o entregador de jornais Pedro cumpre com seu horário de trabalho, mas sempre escapa para colher uma flor e presentear sua amada, a florista Rosa. A obra também permite aos espectadores uma experiência imersiva por meio do recurso de rastreamento de mãos (hand tracking).

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Além do Emmy, o curta de Laganato venceu o Festival de Veneza (ITA), em 2019, na categoria Melhor Experiência em VR. A cerimônia de entrega do prêmio da TV estadunidense será realizada no próximo dia 17 de setembro e acontece de maneira virtual.

“A Linha”, experiência narrativa e interativa em realidade virtual da ARVORE Experiências Imersivas venceu na categoria Melhor Experiência Interativa  no 76º Festival Internacional de Cinema de Veneza. Com a voz do ator Rodrigo Santoro “A Linha” estreou mundialmente no Festival. Foi a primeira vez que um título nacional entrou nesta competição, que ganha cada vez mais espaço no evento italiano.

“A Linha” convida o público para uma imersão na São Paulo da década de 40, onde compartilha a história de Rosa e Pedro, dois bonecos de maquete que devem lidar com a rotina e o medo da mudança. Através da movimentação do corpo, a história conduz o usuário aos altos e baixos da história de amor dos dois personagens.  “A Linha” permite assim que os usuários participem efetivamente da história de Rosa e Pedro, em uma peça singular de 13 minutos.

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O diretor e sócio da ARVORE Ricardo Laganaro combina uma narrativa clássica com a fisicalidade e envolvimento emocional que a realidade virtual proporciona. Traz uma história universal sobre amor e medo de mudança para uma audiência global, propondo também uma nova cultura de engajamento com a realidade virtual para o grande público.

“É uma verdadeira honra receber o prêmio como Melhor Experiência Interativa. Nós nos esforçamos para fazer algo inovador em VR e entregar algo ao público de Veneza que tocaria seus corações”, disse Laganaro em seu agradecimento."Sou grato à minha equipe da ARVORE pelo trabalho duro e dedicação ao projeto. ‘A Linha’ é uma narrativa sobre o amor, as memórias e o medo da mudança. Novas tecnologias podem nos deixar com medo de mudar, mas tenho certeza de que o VR pode nos deixar melhores. Quando usamos todo o nosso corpo para contar histórias e também ouvi-las, lembramos que somos humanos. E para mim, esse é o efeito colateral mais bonito da realidade virtual.”

“A missão da ARVORE é transportar pessoas para dentro de narrativas mágicas e impossíveis através dos novos meios imersivos. ‘A Linha’ é uma concretização disso. É a exploração de uma nova forma de contar histórias e a possibilidade de levar a criatividade brasileira para um meio onde a linguagem ainda não foi estabelecida”, complementa Ricardo Justus, CEO e co-fundador da ARVORE.

Depois do sucesso no ano passado, a Venice Virtual Reality (VVR), mostra dedicada aos filmes de realidade virtual, levou 40 produções em 2019 ao evento e se solidifica como uma forte mostra dentro do Festival de Veneza.

Da assessoria

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