Tópicos | Lua de Sangue

Acontece nesta terça-feira (8) a eclipse lunar total e a aparição da Lua de Sangue. É o segundo eclipse lunar do ano, mas será visível como total apenas no extremo oeste do Brasil. 

Apenas observadores que vivem na parte mais a oeste do país conseguirão ver o eclipse parcial, com a Lua já se pondo. E somente no extremo oeste do Acre será visível como total por apenas poucos minutos, também com a Lua já se pondo. 

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O início da fase penumbral será às 5h02 (hora de Brasília). Uma segunda faixa do Brasil, que inclui a Região Sul, grande parte do Sudeste e Centro-Oeste, estará vendo a Lua (quase se pondo) em toda a fase penumbral, mas não se percebe diferença em sua luminosidade nessa fase. 

A fase parcial começa às 6h09 (hora de Brasília) e será visível no Amazonas, Acre, grande parte do Pará, Amapá, Rondônia, Roraima, parte do Mato Grosso e parte do Mato Grosso do Sul. Quanto mais a oeste, maior será a cobertura da Lua nessa fase parcial. 

A fase total terá início às 7h17 (hora de Brasília) e será visível somente no extremo oeste no Acre. O máximo do eclipse ocorrerá às 7h59 e a fase total terminará às 8h42. O fim do eclipse parcial será às 9h49 e o fim do penumbral às 10h50. 

De acordo com a astrônoma e gestora da Divisão de Comunicação e Popularização da Ciência (Dicop) do Observatório Nacional, Josina Nascimento, no eclipse total a lua adquire uma cor avermelhada, e isso ocorre porque mesmo totalmente mergulhada na umbra (a sombra escura da Terra), a Lua ainda recebe a luz do Sol de forma indireta através da atmosfera terrestre. 

“A luz branca do Sol penetra na atmosfera e a parte azul e violeta são dispersadas pelos gases atmosféricos e as cores mais próximas do vermelho conseguem passar mais facilmente”, explica Josina. 

O eclipse será visto como total na parte nordeste da Europa, na Ásia, Austrália, na América do Norte e na América Central, na parte noroeste da América do Sul, nos oceanos Pacífico Atlântico e Índico e no Ártico. 

O próximo eclipse total da Lua vai ocorrer somente na noite de 13 para 14 de março de 2025 e será visto por todo o Brasil. 

O Céu em sua Casa

A partir das 5h30 da manhã desta terça-feira, o Observatório Nacional fará uma nova edição do projeto O Céu em sua Casa: observação remota, com transmissão pelo YouTube para mostrar o eclipse em todas as suas fases, em tempo real. 

O canal vai mostrar imagens de onde o eclipse será visto plenamente, dependendo apenas das condições climáticas. Além de exibir o eclipse, os astrônomos que fazem parte do projeto vão conversar com o público sobre astronomia, astrofísica, telescópios e obtenção de imagens astronômicas, como é feito tradicionalmente nas observações públicas presenciais.

Um eclipse lunar “triplamente especial” enfeitará o céu de todo o Brasil hoje, a partir das 23h27, avançando pelo início da madrugada. O fenômeno atingirá seu ápice, à 1h11, quando o satélite natural apresentará a tonalidade avermelhada que deu, a ele, o nome de “Lua de Sangue”.

O evento durará pouco mais de 3 horas, para se encerrar às 2h55, no horário de Brasília.

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“A grande vantagem desse eclipse, que chamo de triplo total, é que, além de ser um eclipse total da lua, será totalmente visível em todo o Brasil, de Norte a Sul; de Leste a Oeste. O Brasil inteiro verá esse eclipse do início ao fim, em todas suas fases, na sequência penumbral, parcial, total, e depois retornando à parcial e à penumbral”, disse a astrônoma Josina Nascimento, do Observatório Nacional.

“Outra vantagem é que a Lua estará bem alta no céu, longe do horizonte, bem fácil de ser vista. Agora é torcer para que o tempo fique bom e não atrapalhe esse espetáculo”, acrescentou.

Segundo Josina, o próximo eclipse desse tipo e dessa maneira “triplo total” – eclipse total com todas suas etapas podendo ser totalmente apreciadas na totalidade das regiões de todo o país – só ocorrerá em junho de 2029, entre os dias 25 e 26. “Mas, até lá, teremos vários eclipses parciais”, tranquiliza a pesquisadora.

Além do Brasil, também terão o privilégio de testemunhar essa Lua de Sangue os demais países da América do Sul e toda a América Central. Também será visível em parte da América do Norte, Europa e África.

Os eclipses lunares ocorrem quando há um alinhamento entre o Sol, a Terra e a Lua. “Quando um corpo extenso, como o Sol, ilumina outro corpo extenso – no caso, a Terra –, ocorrem duas regiões de sombra: a penumbra e a umbra. Quando totalmente escura, sem nenhuma luminosidade, essa sombra é a umbra; quando recebe luz em alguns pontos, essa sombra, um pouco mais clara, é a penumbra.

“Quando a Lua entra nessa sombra da penumbra, começa o eclipse penumbral; quando está totalmente na penumbra, é o eclipse penumbral. Quando começa a entrar na umbra, é o eclipse parcial. Quando ela está totalmente mergulhada na umbra, é o eclipse total, e ela toma uma cor avermelhada belíssima. Por isso é chamada de Lua de Sangue”, detalha a astrônoma do Observatório Nacional.

Eclipse Lunar - Grupo de Astronomia de Pernambuco

Na próxima quarta-feira (26), dois fenômenos lunares poderão ser vistos em algumas regiões do mundo. Neste dia, a maior superlua do ano ficará visível ao mesmo tempo em que o eclipse lunar. A superlua aparecerá ao amanhecer em poucas regiões do Brasil, pois ficará mais aparente em algumas partes dos Estados Unidos, na Austrália e no leste da Ásia.

O eclipse que envolve o satélite natural da Terra acontece no mesmo dia e terá início às 05h48 (horário de Brasília). Entretanto, o fenômeno total deve ser rápido, irá ocorrer por volta de 08h11, finalizando às 08h26. O eclipse em sua totalidade será quase impossível de se observar no Brasil, pois a mudança será sutil. Porém, a superlua poderá ser vista no horizonte ao leste, a partir das 18h20.

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O chamado “perigeu” acontece quando a lua se aproxima da Terra, podendo ser vista até 15% maior e 30% mais luminosa do que o normal. Quando o fenômeno acontece no período de lua cheia, o satélite natural aparenta estar ainda maior. Além disso, quando o Sol e a Terra se alinham com a lua, este feito altera sua cor para um laranja escuro ou avermelhado, por isso o nome é popularmente conhecido como “Superlua de sangue”.

Para observar o fenômeno na próxima semana e encontrar o lado leste onde ficará visível a superlua, aplicativos de astronomia ou uma bússola para celular poderão ser utilizados a fim de facilitar o processo. Os aplicativos podem ser adquiridos na App Store para usuários de iPhone, assim como poderão ser encontrados na Play Store para quem utiliza Android.

Aplicativos de astronomia na App Store:https://apps.apple.com/br/app/star-walk-guia-de-astronomia/id295430577#see-all/customers-also-bought-apps

Aplicativos de astronomia na Play Store: https://play.google.com/store/search?q=astronomia&c=apps&hl=pt_BR&gl=US

 

por Thaiza Mikaella

O espetáculo teatral 'Lua de sangue' inicia turnê em Pernambuco neste mês de agosto. A primeira cidade a receber o espetáculo é Salgueiro, onde estréia no II Festival de Teatro e Cinema do Sertão, nesta sexta-feira (16). A peça tem apresentações em Recife, sábado (17) e domingo (18), no Teatro Apolo, às 17h, e em Olinda, no Teatro Bonsucesso, dia 24 de agosto, às 19h.

A comédia retrata a vida da família do conde Málaf Drácula, e inicia na noite de núpcias de seu filho Ákno com a desinibida Sásha, quando o conde e sua esposa Tábata acabam descobrindo que o herdeiro tem algo a contar e que pode arruinar a reputação da milenar família. Com a visita do famoso Duque Blond e sua estranha esposa Lessie, o segredo de Ákno pode estar prestes a ser revelado. Enquanto isso, levando sua vida pós-morte com seu jeitinho peculiar de ser, Tábata Drácula pode pôr tudo a perder ao se encantar pelo primo de Sásha, o recém-chegado Marquês Juan DiBarco.

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O espetáculo tem texto do dramaturgo pernambucano Robson Teles, que também é professor, escritor e vice-presidente do Instituto Cultural Osman Lins. A direção é do cineasta Adriano Portela, com elenco formado pelos estudantes da Escola Cobogó das Artes.

Os ingressos podem ser comprados na sede da Cobogó das Artes, em Areias; com o elenco; através de reservas no Instagram da Escola de Artes, ou diretamente no local.

Serviço

Espetáculo Lua de Sangue

Sexta-feira (16)

II Festival de Teatro e Cinema do Sertão em Salgueiro

Sábado (17) | 19h e Domingo (18) | 19h

Teatro Apolo (R. do Apolo, 121 - Recife)

R$ 30 e R$ 15

 

sábado (24)| 19h

Teatro Bonsucesso (Estr. do Bonsucesso, 328 - Bonsucesso, Olinda)

R$ 15

Escola Cobogó das Artes (R. Oiticica Lins, 134 - Areias, Recife)

Mais informações: (81) 99500 4094 / 99672 6990

Quem conseguiu ficar acordado na madrugada desta segunda-feira (21) assistiu a um espetáculo raro da astronomia, o eclipse total de uma superlua. O fenômeno começou por volta da 1h30 de hoje, quando a Lua começou a entrar na sombra da Terra e teve início o eclipse parcial.

Pouco depois das 2h30 começou o eclipse total, ou seja, a chamada Lua de Sangue, que é quando o satélite está completamente na sombra da Terra e adquire uma cor avermelhada. O fenômeno durou aproximadamente uma hora.

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Segundo a pesquisadora do Observatório Nacional Josina Nascimento, o próximo eclipse total da Lua está previsto para 2021, mas não será visível em todo o território nacional e em todas as suas fases.

A próxima Lua de Sangue visível para os brasileiros ocorrerá somente em 16 de maio de 2022, segundo a previsão dos pesquisadores.

O mais longo eclipse "lua de sangue" deste século estava em curso nesta sexta-feira (27), coincidindo com a maior aproximação em 15 anos de Marte do nosso planeta, oferecendo um espetáculo celestial aos observadores no mundo todo.

Conforme a Lua lentamente navegava pelos céus, multidões se reuniram em todo o mundo para assistir ao fenômeno raro.

Ao lado do Lago Magadi, 100 quilômetros a sudoeste da capital queniana, Nairóbi, jovens membros da comunidade Maasai assistiram ao eclipse através de um telescópio de alta potência fornecido por um casal local.

"Até hoje eu achava que Marte, Júpiter e os outros planetas estavam na imaginação dos cientistas", disse Purity Sailepo, 16 anos, à AFP.

"Mas agora que eu os vi, posso acreditar, e quero ser um astrônomo para contar a outras pessoas", acrescentou.

Diferentemente de como acontece com um eclipse solar, os espectadores não precisarão de equipamentos de proteção para observar este fenômeno raro.

Para cerca de metade do mundo, a lua estará parcialmente ou totalmente na sombra da Terra de 17h14 às 23h28 GMT (14h14 às 20h28 em Brasília) - seis horas e 14 minutos no total.

A duração do eclipse completo - conhecido como "totalidade", quando a lua parece mais escura - se estendeu das 19h30 às 21h13 GMT (16h30 às 18h13 em Brasília).

Ao mesmo tempo, Marte apareceu perto da lua no céu noturno, facilmente visível a olho nu.

Os astrônomos amadores do hemisfério sul estão melhor posicionados para apreciar o espetáculo, especialmente os do sul da África, Austrália, Sul da Ásia e Madagascar, mas o fenômeno também será parcialmente visível na Europa e na América do Sul.

Na América do Sul, é visível na penumbra crepuscular de sexta-feira na costa oriental do continente, no Brasil, Uruguai e Argentina, embora o inverno austral possa complicar a observação do fenômeno.

Mais de 2.000 pessoas, incluindo muitas crianças com binóculos, se reuniram na capital tunisiana de Tunes.

"Espero que este eclipse nos traga felicidade e paz", disse Karima, 46 anos, sem tirar os olhos do céu.

No entanto, o mau tempo impediu a exibição cósmica em várias partes do mundo.

Tempestades de monção generalizadas e nuvens espessas esconderam a lua em grande parte da Índia e seus vizinhos, que deveriam ter tido uma visão privilegiada.

Da mesma forma, observadores ansiosos que se reuniram em penhascos e praias no condado inglês de Dorset foram deixados no escuro devido a um céu nublado.

"É decepcionante", disse Tish Adams, 67 anos, à AFP. "Eu tirei algumas fotos, mas não havia nada além de uma listra rosa no céu".

- Corpos celestes se alinham -

Marte apareceu extraordinariamente grande e brilhante, a apenas 57,7 milhões de quilômetros da Terra em sua órbita elíptica em torno do Sol.

"Temos uma rara e interessante conjunção de fenômenos", disse Pascal Descamps, astrônomo do Observatório de Paris, à AFP.

"Devemos ver uma tonalidade vermelha acobreada na lua, com Marte, o 'Planeta Vermelho', logo ao lado, muito brilhante e com um leve tom alaranjado".

Um eclipse lunar total acontece quando a Terra se posiciona em uma linha reta entre a lua e o sol, tapando a luz solar direta que normalmente faz o nosso satélite brilhar com um amarelo esbranquiçado.

A lua viaja para uma posição similar a cada mês, mas a inclinação de sua órbita faz com que ela normalmente passe acima ou abaixo da sombra da Terra - então, na maioria dos meses, temos uma lua cheia sem um eclipse.

Quando os três corpos celestes estão perfeitamente alinhados, no entanto, a atmosfera da Terra dispersa a luz azul do sol, enquanto refrata ou curva a luz vermelha sobre a lua, geralmente dando-lhe um rubor rosado.

Isso é o que dá ao fenômeno o nome de "lua de sangue", embora Mark Bailey, do Observatório de Armagh, na Irlanda do Norte, afirme que a cor pode variar muito.

Depende em parte de "quão nubladas ou transparentes estão aquelas partes da atmosfera da Terra que permitem que a luz do Sol chegue à Lua", disse à AFP.

"Durante um eclipse muito escuro a lua pode ficar quase invisível. Eclipses menos escuros podem mostrar a lua como cinza escuro ou marrom (...), como cor de ferrugem, vermelho-tijolo, ou, se muito brilhante, vermelho-cobre ou laranja", acrescentou.

A longa duração deste eclipse se deve em parte ao fato de que a lua faz uma passagem quase central através da umbra da Terra - a parte mais escura e central da sombra.

A Lua também está no ponto mais distante de sua órbita da Terra, fazendo com que seu movimento pelo céu fique mais lento de nossa perspectiva, passando assim mais tempo no escuro.

Marte aparece como uma estrela muito brilhante.

"No meio de um eclipse lunar, pode parecer que um planeta vermelho passou a residir perto da Terra - e eles são ambos misteriosos e belos", disse Robert Massey, da Royal Astronomical Society, em Londres.

Olhar para o céu no início da noite desta sexta-feira (27) será um convite obrigatório. A partir das 16h30 começa o eclipse lunar mais longo do século 21, que deve durar cerca de uma hora e 43 minutos. Em quase todo o planeta será possível acompanhar o fenômeno que, geralmente, ocorre duas vezes por ano, com um tempo de duração de 60 a 80 minutos, podendo durar até muito menos. Em 2015, por exemplo, a cobertura total da Lua durou apenas 12 minutos.

“Agora a Lua vai atravessar bem no centro da sombra da Terra”, explicou a pesquisadora Josina Nascimento, do Observatório Nacional. E é por isso que vai demorar mais tempo até que ela volte a aparecer. Mas, no Brasil, essa fase do eclipse não será visível pelo período integral de 104 minutos. “Toda a parte leste do Brasil vai ver a Lua nascer já durante o eclipse total. Dependendo do lugar, no Rio de Janeiro, por exemplo, a Lua vai nascer 17h26, quando o céu ainda estará claro. Por volta de 18h13, fica mais visível e é quando começa o eclipse parcial [quando a Lua começa a sair da sombra da Terra]”, afirmou.

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O eclipse da Lua acontece quando o Sol, Terra e Lua ficam alinhados nesta ordem. O Sol, iluminando a Terra, faz uma sombra no espaço em duas partes: a penumbra, que ainda revela raios do Sol, e a umbra que não recebe qualquer feixe de luz. “Quando a Lua, caminhando em torno da Terra, penetra totalmente na sombra escura temos o eclipse total”, completou a pesquisadora.

No Brasil, em toda a parte leste do país, a Lua já vai nascer na fase total do eclipse, fase que termina às 18h13, no horário de Brasília. A partir desse horário, a Lua começa a sair da sombra mais escura da Terra [umbra], iniciando o eclipse parcial, que dura até 19h19. O fenômeno completo, que inclui a fase penumbral do eclipse, termina às 20h29. Segundo Josina, o eclipse total será visto por toda as regiões Sul, Sudeste e Nordeste. “O Centro-Oeste e parte da Região Norte verá o eclipse parcial e a parte mais a oeste da Região Norte verá somente o eclipse penumbral”, disse.

Se o tempo do fenômeno já carrega um grau de ineditismo, o espetáculo promete ser ainda maior pelas cores com as quais a Lua despontará no horizonte: um efeito laranja avermelhado que dá nome à Lua de Sangue, provocado durante o eclipse total.

“Depois que o sol se põe você tem a tonalidade do horizonte avermelhado que é causado pelos raios de sol passando pela atmosfera. Ou seja, mesmo sem ver o sol, ainda recebe um pouco dessa luz. Os tons vermelhos são os menos filtrados e acabam se destacando mais. O mesmo acontece no eclipse total da Lua. Quando está totalmente na umbra [sombra mais escura da Terra] fica totalmente escura mas ainda chega à Lua os raios solares que passam pela atmosfera da Terra. Passam os mais próximos do vermelho e ela fica com essa tonalidade”, explicou a pesquisadora.

O show celeste ainda promete a maior visibilidade de planetas que estarão na mesma linha. Marte, sem dúvida, merecerá o destaque por estar, desde o início do ano, em máxima brilhância, se destacando como um ponto vermelho ao lado da Lua. O pico desse efeito está previsto para o dia 3 de agosto, mas já é impossível ignorar a presença desse planeta visto a olhos nus. “Júpiter também estará no alto. Vênus está a oeste e Saturno estará entre Marte e Júpiter, na mesma linha, também muito brilhante mas menos que Marte.”

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