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A decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Marco Aurélio Mello, de suspender o cumprimento da pena de todos os presos condenados em segunda instância com recursos pendentes, na última quarta-feira (19), pegou o Brasil de surpresa. Para o Partido dos Trabalhadores, a esperança estava lançada: era a oportunidade do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ser liberto. O entusiasmo durou pouco: no mesmo dia, o ministro Dias Toffoli, presidente da Corte, derrubou a liminar de Aurélio.

Antes mesmo de mais essa polêmica envolvendo a prisão do líder petista, a legenda já havia demonstrado certa confiança ao falar sobre a possibilidade de que Lula fosse solto antes do Natal. A afirmação já foi expressa várias vezes por uma das ferrenhas defensora do ex-presidente, a senadora e presidente do PT, Gleisi Hoffmann. No entanto, a expectativa da parlamentar, juntamente com dos demais aliados do ex-presidente, foi por água abaixo. Após mais de oito meses, vai passar o festejo natalino deste ano preso na cela especial na sede da Polícia Federal, em Curitiba.

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Já prevendo "um plano B", um “Natal com Lula” foi organizado pela legenda com o intuito de que o petista não se sinta “sozinho”. Logo após o ex-presidente ter sido preso, no dia 7 de abril passado, militantes acampam nas proximidades da Superintendência da Polícia Federal nesse intuito. Desde então, os eleitores de Lula, todos os dias, entoam em conjunto: “Bom dia, Lula” e “Boa Noite, Lula”. Líderes petistas já garantiram que o ex-presidente escuta os gritos de apoio e possível conforto.

Apesar de continuar enclausurado, correligionários e amigos que visitam o ex-presidente já afirmaram por diversas vezes que ele se encontra “firme e animado”, embora tenha dito que continua indignado com o que chama de “injustiça” sofrida. Na última carta escrita no final do mês passado, dirigida ao Diretório Nacional da sigla, o ex-presidente chegou a falar que foi preso em uma “farsa judicial”. No documento, Lula também mostrou seu otimismo ao finalizar com a frase “até o dia do nosso reencontro”.

Por sua vez, a defesa do líder político vem de modo contínuo tentando a liberdade do ex-presidente sem sucesso. Os argumentos nas requisições continuam sendo os mesmos: de que Lula é “inocente” e sofre uma “perseguição política”. Nem mesmo uma recomendação do Comitê de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU) solicitando que o Estado brasileiro garantisse a sua então candidatura na eleição deste ano foi levada em consideração.

Julho passado, mais exatamente o primeiro domingo do mês, também ficou marcado na história do dilema envolvendo a prisão ou soltura do ex-presidente. Nesse dia, o desembargador federal plantonista do TRF-4, Rogério Favreto, decidiu conceder liberdade a Lula. Na época, ele chegou a dizer que a decisão devia ser acatada no prazo de uma hora. Começaria um “vai e vem” que terminaria pela posição do presidente da Corte, o desembargador federal Carlos Eduardo Thompson Flores Lenz, de manter a prisão afirmando que não caberia a Favreto decidir sobre o habeas corpus de Lula.

Para a cientista política Priscila Lapa, o cenário envolvendo o ex-presidente não é otimista porque tem mais de um processo pesando contra ele. A especialista acredita que a tendência é que haja uma resposta no sentido de manter a condenação, inclusive para mostrar que a questão não era um “endurecimento” apenas em razão da possível candidatura e vitória dele na eleição presidencial.

“Não é apenas um processo. Existem vários processos em tramitação, ele não responde só por esse, então mesmo que ele consiga algum tipo de vitória jurídica nesse processo pelo qual já foi condenado, tem uma série de outros processos que tendem a seguir o mesmo rumo, a mesma linha. Até porque a linha de defesa que tem sido utilizado pelos advogados tem sido a mesma e, até agora, não obteve muito sucesso”, explicou.

Governo Bolsonaro x Lula

Lapa também disse acreditar que no governo Bolsonaro, ao menos no primeiro momento, a situação de Lula tende a ficar como está ou piorar no sentido dos processos que estão correndo, ou seja, passando a acumular condenações. “Dificilmente haverá algum tipo de regalia ou algum tipo de relaxamento até porque Bolsonaro, boa parte de sua popularidade, está relacionada ao combate a corrupção e ao próprio antipetismo”, salientou.

“Se, de repente, houver algum tipo de medida que possa ser interpretada pela opinião pública como afrouxamento dessa condenação, isso pode, sim, repercutir negativamente para o governo e o governo não tem nenhum tipo de disposição, eu acredito, para pagar esse preço. Então, de fato, politicamente a situação de Lula se complica no governo Bolsonaro ainda que juridicamente sempre haja a possibilidade de um tipo de redução ou pelo menos arrefecimento dessas penas que estão sendo imputadas ao ex-presidente”, complementou.

Apesar do panorama desfavorável, a cientista ressalta que a militância deve permanecer ao lado do ex-presidente e não “abandoná-lo”. “Bolsonaro foi eleito em cima desse antipetismo, mas a gente pode observar no segundo turno, principalmente, a força do petismo que existe ainda um conjunto do eleitorado que credita ao PT a gratidão por algumas mudanças na situação socioeconômica do país e que acredita que a prisão de Lula foi algo injusto ou algo politicamente enviesado. A reação é de enxergar na liderança do ex-presidente Lula o resgate desse petismo que tem força sim, que foi derrotado nas urnas, que é normal dentro do processo democrático, mas que tem sim capacidade ainda de mobilização”.

Priscila Lapa, no entanto, alerta para o fato de que como a tendência é que o ex-presidente continue na prisão, e, com isso, o partido necessariamente precisa começar a construir e viabilizar a “oxigenação” de suas lideranças. Nesse contexto, ela pontua que o ex-candidato a presidente Fernando Haddad (PT) já se credenciou, mas destaca que outras lideranças regionais e estaduais precisam surgir para que o partido possa realmente retomar o seu lugar de competitividade a partir deste novo ciclo político que se inicia no país.

Após toda a polêmica envolvendo a possível soltura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Dilma Rousseff voltou a sair em defesa do líder petista. Por meio das redes sociais, a ex-candidata ao Senado derrotada utilizou o discurso conhecido de que não há provas contra Lula. “O maior líder popular do Brasil continua no cárcere, é um preso político”, lamentou. 

A petista disse que, segundo a Constituição Federal, o petista teria direito de ser julgado, em liberdade, pelo Supremo Tribunal de Justiça (STJ) e Supremo Tribunal Federal (STF. “Mas Lula continua encarcerado numa solitária há 254 dias e completará na virada do ano nove meses de uma prisão injusta, que ofende a nossa tradição jurídica, pois a ele não foi dado o direito à presunção de inocência nem cumprida a exigência de provas cabais para uma condenação”. 

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“O maior líder popular do Brasil continua no cárcere, é um preso político. Não haverá normalidade institucional no Brasil enquanto Lula estiver preso. Sua liberdade é condição indispensável para que o Brasil possa ser considerado de fato um país democrática”, disse. 

A ex-presidente ainda salientou que Lula, pela primeira vez na vida, vai passar as festas de fim de ano longe da sua família. “Lula vai passar o Natal e o réveillon numa solitária, longe dos filhos, dos netos e da bisneta. A democracia requer LuLaLivre”, ressaltou. 

Após o presidente do Supremo Tribunal Federal Dias Toffoli derrubar liminar concedida pelo ministro Marco Aurélio Melo, o PT lançou nota afirmando que o ex-presidente Lula (PT) está sendo "perseguido" por parte do judiciário que "nega o direito de Lula recorrer em liberdade contra a condenação arbitrária da qual é vítima".

A liminar expedida nesta última quarta-feira (19) pelo ministro Marco Aurélio determinava que os presos que não tiveram o trânsito em julgado, como é o caso do ex-presidente, preso em segunda instância, e de milhares de outros cidadãos que cumprem pena no Brasil, fossem liberados. No entanto, a liminar foi derrubada horas depois pelo presidente do STF Dias Toffoli.

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Para o PT, "o motivo óbvio, porém ardilosamente oculto, era evitar uma decisão que garantisse os direitos constitucionais de Lula". O partido declara ainda que a procuradora geral da república Raquel Dodge "rebelou-se contra a justiça", já que foi ela quem requereu a suspensão da liminar expedida por Marco Aurélio - o que foi prontamente atendido por Toffoli.

O Partido dos Trabalhadores ainda se manifesta contra a juíza de execuções Penais de Curitiba, Carolina Lebbos, que, segundo nota do PT, "recusou-se a obedecer a ordem de liberdade de Lula, em flagrante desobediência ao STF".

"A luta pela liberdade de Lula, preso político desse regime de exceção que se configura no país, é bandeira central da resistência democrática e continuará em 2019 no centro da conjuntura brasileira", finaliza a Comissão Nacional Executiva do PT.

A presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, afirmou em Curitiba que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva não sairá da prisão por uma medida jurídica, mas que o caso dependerá de uma saída política. Um dia após o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, derrubar liminar que permitia a soltura do petista, a dirigente afirmou que o STF não poderá ficar à reboque do governo do futuro presidente, Jair Bolsonaro (PSL).

"A saída do caso dele não é uma saída jurídica. Tentou-se de tudo que pode no mundo jurídico. É uma saída política, e está ficando cada vez mais claro que a prisão é política", disse a presidente do partido nesta quinta-feira, 20, durante entrevista coletiva, quando questionada se acreditava que a situação jurídica de Lula só mudará com um cenário político diferente.

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Além disso, a presidente da legenda relatou que o ex-presidente não acreditava que pudesse ser solto ontem. Gleisi declarou que o partido vai fazer uma "luta política" para buscar a liberdade de Lula, condenado na Lava Jato e preso desde 7 de abril na capital paranaense.

O PT atribuiu a decisão de Toffoli a uma suposta pressão que teria como principal agente o governo eleito de Jair Bolsonaro. "Se o Supremo ficar, em relação ao governo, ao Executivo, a reboque, suscetível a pressão, vai ser muito ruim para o País e para a nossa democracia", declarou Gleisi.

As críticas do partido também foram direcionadas à juíza Carolina Lebbos, da Vara de Execução Penal de Curitiba, por deixar de determinar a soltura do ex-presidente após liminar do ministro Marco Aurélio Mello, do STF.

A presidente do PT disse ainda que a decisão tomada pelo Supremo nesta quarta-feira, 19, coloca o Brasil em uma situação de "vexame" internacional e que Lula, mesmo preso, será a "centralidade" da oposição do PT ao governo Bolsonaro.

A senadora pelo Paraná e presidente do PT, Gleisi Hoffmann, saiu em defesa da liberdade do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, preso em Curitiba. Segundo a senadora, "Lula nas ruas é uma afronta ao governo de Bolsonaro. É uma oposição ambulante", disse a parlamentar durante ato nesta quinta-feira (20), em Curitiba.

Gleisi lembrou a decisão do ministro do Supremo Marco Aurélio Mello, tomada na quarta-feira (19), que abriria espaço para que presos em segunda instância fossem liberados. A decisão, entretanto, foi revogada horas depois pelo presidente do Supremo, Dias Toffoli.

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"Ontem, cumpriu mais uma fez o script do sistema contra o presidente Lula. A Rede Globo ficou o dia todo convocando Toffoli e Dodge (Raquel Dodge, procuradora-geral da República) para mudar a decisão de Marco Aurélio", disse a presidente do PT.

De acordo com a senadora, Lula é a antítese do atual governo, que teria sido eleito apenas para defender uma parcela minoritária da sociedade. "(Jair Bolsonaro) Já disse que vai governar para o agronegócio, para os patrões. É isso que ele disse. Falou na campanha e falou agora. Quem vai sofrer é o povão", afirmou, e emendou: "Vamos continuar firmes e fortes aqui". O ato foi transmitido pelas redes sociais.

A manifestação, organizada na frente do local onde Lula encontra-se preso em Curitiba, contou também com a presença de políticos do PT como os deputados Arlindo Chinaglia, Paulo Teixeira e Benedita da Silva.

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A procuradora-geral da República (PGR), Raquel Dodge, manifestou-se mais uma vez para que seja mantida a prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), condenado pela Operação Lava Jato e encarcerado desde abril na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba. O parecer foi apresentado em um dos pedidos de liberdade do petista que tramitam no Supremo Tribunal Federal (STF).

No documento, Dodge afirma que Lula confunde "direito à ampla defesa" com "direito à defesa ilimitada", "exercida independentemente de sua utilidade prática para o processo, em razão do mero 'querer' das partes".

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Segundo Dodge, Lula, condenado por corrupção passiva e lavagem de dinheiro no caso do triplex do Guarujá (SP), valeu-se do "cargo e da posição no cenário político nacional" para orquestrar "todo o esquema de arrecadação de propinas oriundas da Petrobras", e ainda atuou para que seus efeitos se perpetuassem.

Dodge observa que o petista foi eleito presidente em 2002 "com um ferrenho discurso anticorrupção, alardeando sua honestidade e prometendo combate aos dilapidadores dos cofres públicos", e que tais fatos elevam "sobremaneira" o grau de "censurabilidade" da conduta de Lula, devendo ser "punido à altura".

A procuradora apontou ainda em seu parecer que os crimes pelos quais Lula foi condenado são parte de um "nefasto esquema ilícito que vitimou a Petrobras", que só assumiu grandes proporções em razão da atuação do ex-presidente, "comprometida com seus interesses particulares".

Para Dodge, não há como sustentar que os desvios de conduta praticados por um presidente da República sejam tratados do mesmo modo que os desvios praticados por qualquer outro agente público. "A responsabilidade e o poder associados à figura do Presidente da República não apenas sugerem, mas impõem que eventuais crimes de corrupção por ele praticados sejam punidos com um rigor acima da média."

A chefe da PGR ainda afirma que há "material probatório farto" nos autos da ação penal do triplex. "No sentido de que o Grupo OAS concedeu a Luiz Inácio Lula da Silva a posse e propriedade de fato apartamento 164-A, triplex, no Condomínio Solaris, no Guarujá/SP, bem como a respectiva reforma para adaptá-lo aos interesses do beneficiário", descreve.

Nesta quarta-feira, a prisão de Lula entrou no centro do debate da liminar em que o ministro Marco Aurélio Mello suspendeu a prisão após condenação em segunda instância, atendendo a um pedido do PCdoB. A decisão do ministro, no entanto, foi cassada horas depois pelo presidente da Corte, ministro Dias Toffoli, após recurso apresentado por Raquel.

O habeas corpus em que Raquel se manifestou foi apresentado pela defesa do ex-presidente no dia 4. No processo, os advogados contestam decisão do ministro Felix Fischer, do Superior Tribunal de Justiça, que negou em novembro o recurso especial contra a condenação no caso do triplex do Guarujá.

A defesa alega que a decisão de Fischer foi "burocrática" e "mecanizada", impedindo que o colegiado analisasse "relevantes e consistentes" teses contra a condenação do ex-presidente. Em função disso, os advogados pedem que Lula seja colocado em liberdade, e que seja anulada a condenação que o colocou na cadeia.

O habeas corpus foi usado pela defesa de Lula para tentar adiar o julgamento de outro pedido de liberdade que está em análise na Corte. No dia 4, a Segunda Turma do STF começou a julgar a ação em que o ex-presidente pede para ser solto em função da suposta imparcialidade do ex-juiz Sergio Moro, que o condenou na primeira instância em 2017, e, em novembro deste ano, aceitou ser ministro da Justiça e Segurança Pública do governo Bolsonaro.

Na ocasião, os advogados pediram para que o julgamento fosse adiado para que os dois habeas corpus fossem analisados conjuntamente. Por maioria, a turma negou esse pedido e prosseguiu a análise. Depois dos votos dos ministros Edson Fachin e Cármen Lúcia que negavam a petição de liberdade, no entanto, o ministro Gilmar Mendes pediu vista (mais tempo de análise) do caso.

 A liminar concedida pelo ministro do Supremo Tribunal Federal Marco Aurélio Mello que determinou a soltura de todos os presos condenados em segunda instância foi suspensa na noite desta quarta-feira (19). Com a nova decisão de Dias Toffoli, presidente da Corte, a possibilidade de que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva fosse solto ainda hoje, como havia sido divulgado pelo Partido dos Trabalhadores (PT), é descartada. 

Após saber da liminar, a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, entrou com um pedido para que Toffoli, casasse a decisão, que foi acatada. A nova decisão de Toffoli vale até o dia 10 de abril de 2019, quando o plenário do Supremo deve julgar novamente a questão. 

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Dodge chegou a definir a medida adotada por Marco Aurélio como "temerária e desrespeita o princípio da colegialidade, uma vez que o plenário do STF já se manifestou, por diversas vezes, pela constitucionalidade da chamada execução provisória da pena". 

Mais cedo, Marco Aurélio chegou a dizer que se o tribunal ainda for “o Supremo” a decisão dele deveria ser obedecida. “Vai ser um teste para a nossa democracia, para ver se as nossas instituições ainda são respeitadas”, ressaltou o ministro. 

Durante entrevista de imprensa, na tarde desta quarta-feira (19), o líder do Partido dos Trabalhadores na Câmara dos Deputados, Paulo Pimenta, fez uma afirmação polêmica ao falar sobre a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal, Marco Aurélio, de conceder uma liminar que manda libertar os condenados em segunda instância. Ao ser questionado se o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva já sabe sobre a deliberação, o deputado federal afirmou: “O ex-presidente Lula é ainda uma das poucas pessoas do sistema prisional que não tem acesso a celular. Infelizmente, eu não pude falar com ele”. 

“Não tem celular lá dentro, fica difícil de poder falar com ele. [Lula] deve ser um dos únicos no Brasil que não tem acesso a celular, vou falar com ele hoje à noite, vou dar um abraço nele em nome de todos os brasileiros e brasileiros que estão aguardando a liberdade dele há tanto tempo”, complementou. 

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O parlamentar também falou que o mais importante em todo o contexto é que Marco Aurélio restabeleceu o cumprimento da Constituição. “A manifestação dele foi muito clara, foi muito simples: nenhum brasileiro, nenhum cidadão pode ser considerado culpado enquanto ele não tiver uma sentença transitada em julgado. Qualquer outra interpretação da Constituição diferente dessa é uma afronta ao poder originário do constituinte”. 

Na conversa com os jornalistas, o deputado frisou que a Constituição Federal deve ser cumprida ainda nesta quarta-feira. “Isso garante que o presidente seja colocado em liberdade ainda no dia de hoje. “Não cabe ao Poder Judiciário, não cabe ao Ministério Público interpretar a Constituição conforme a sua ideologia, conforme a sua preferência política e muitas vezes partidárias. A constituinte de 1988 consagrou esse direito e esse direito estava sendo violado a milhares de pessoas, entre elas o presidente Lula”.   

Após a decisão do ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), em mandar soltar condenados em 2ª instância, a presidente do Partido dos Trabalhadores (PT), Gleisi Hoffmann, durante coletiva de imprensa, contou que a expectativa é que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva seja solto ainda nesta quarta-feira (19).

A senadora falou que a legenda está feliz e ressaltou que a decisão do ministro é extremamente importante para o processo legal brasileiro. “É uma ação que alcança o presidente Lula, portanto nós tomamos já todas as medidas judiciais cabíveis para a soltura do presidente. Já entramos com um pedido de alvará de soltura e estamos abrindo mão do exame de corpo de delito para que o presidente possa ser liberado ainda hoje. Estamos acompanhando de perto o desenrolar na Vara de Execuções Penais e achamos que com isso a Justiça acredita no Brasil”, declarou.

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No entanto, ao ser questionada, Hoffmann disse que recursos para reconsiderar a decisão sempre são possíveis. “Nós temos esse histórico, mas estamos falando da decisão de um ministro do Supremo Tribunal Federal que tem uma ação em suas mãos há bastante tempo, portanto acredito em uma decisão bastante amadurecida”. 

 A parlamentar ainda contou que está indo até Curitiba com outros deputados para acompanhar o processo. “Para receber o presidente Lula. Se Deus quiser, a gente ainda tê-lo hoje do nosso lado do lado de fora da Polícia Federal”, enfatizou. 

Senadora e presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann (PR) disse que o presidente Michel Temer (MDB) e o eleito Jair Bolsonaro (PSL) não se interessaram por programas sociais implementados pelos ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff, ambos do PT. Na ótica de Gleisi, eles querem “destruir o legado do PT”.

Listando iniciativas como o Mais Médicos, Minha Casa, Minha Vida e a Transposição do Rio São Francisco, a senadora fez críticas a atuação de Temer e questionou Bolsonaro sobre o que ele pretende fazer para a continuidade dessas medidas.

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“Nós tínhamos um projeto para a construção civil, que eram as obras públicas, as grandes obras, a construção de moradias, através do Minha Casa, Minha Vida. Pois bem. O que fez o Governo Temer? Estagnou. Desde o golpe, a partir de 2015, a construção civil vem retraindo… Vejam o quanto nós retrocedemos! Quantos empregos foram jogados fora por não haver um compromisso com os investimentos em obras importantes. As obras do Governo Federal estão paradas. Temos obras sendo depreciadas de novo, que, quando forem retomadas – e se forem retomadas –, já não têm mais as condições estruturais”, afirmou a petista.

“Pararam o Minha Casa, Minha Vida. Então, o Governo Temer paralisou, colocou no chão. Qual é a proposta de Bolsonaro para a construção civil? Nenhuma. ‘Niente’. Não vi até agora ninguém falar sobre isso, nem o Presidente, nem ninguém da equipe dele. O Minha Casa, Minha Vida anda pelas tabelas”, acrescentou a parlamentar.

Gleisi também falou que o número de passageiros atendidos pelas empresas brasileiras de aviação comercial despencou e chegou ao patamar do início da década. Segundo ela, o mercado doméstico cresceu até 2014, mas a recessão no país, iniciada no governo Dilma Rousseff, chegou a causar queda de 17% em um ano no número de passageiros que pagam por seus bilhetes, entre 2015 e 2016. A conclusão foi depurada no banco de dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

“O presidente Lula sempre que fazia um discurso sobre renda costumava dar um dos exemplos dos aeroportos lotados. Ainda que as passagens não estivessem tão baratas, e elas baratearam por conta da concorrência, havia renda para as pessoas comprarem passagem de avião. Hoje a gente tem uma redução no número de demandas por voo. O pobre não está mais andando de avião, porque o pobre não tem mais renda, está desempregado”, lamentou a senadora.

A senadora ainda lembrou da saída de Cuba do Mais Médicos após declarações de Jair Bolsonaro (PSL). “De tanto que ele fez, pintou e bordou, xingou, foi desrespeitoso com Cuba e com os médicos cubanos, que os médicos cubanos foram embora. Quero saber o que Jair Bolsonaro vai fazer?”, questionou.

O presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), atacou neste domingo, 16, as falas do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em defesa dos cubanos do Mais Médicos.

Em carta aos cubanos escrita na prisão, Lula agradeceu o trabalho dos médicos do país e lamentou que "o preconceito do novo governo contra os cubanos tenha sido mais importante que a saúde dos brasileiros que moram em comunidades mais distantes e carentes".

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Bolsonaro respondeu: "Diferente do que diz o corrupto preso Lula sobre o novo governo ser preconceituoso por retirar médicos cubanos do País, foi Cuba que os retirou por recusar-se a pagar salário integral a eles... Oferecemos asilo aos que querem ficar. Informações estão chegando erradas na cadeia".

Dilma Rousseff usou o Twitter na manhã deste sábado (15) para mostrar aos internautas um presente que recebeu do ex-presidente Lula. Na rede social, Dilma postou uma carta que teria sido escrita pelo petista em homenagem ao aniversário da mineira. A também ex-presidente da República completou 71 anos nessa sexta-feira (14).

"Que você tenha força para resistir atacando e não se defendendo. Desejo toda sorte do mundo Dilminha, aqui estou preparado para enfrentar o Moro e as mentiras da minha condenação. Dilma, meu lema agora é: não troco a minha dignidade pela minha liberdade", diz um trecho da carta, escrita à mão por Lula. 

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Futuro ministro da Justiça e Segurança Pública, o ex-juiz Sérgio Moro disse que lamentava o fato de ter sido o autor da sentença que condenou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro no caso do tríplex de Guarujá (SP), uma das ações pela qual o petista era réu na Lava Jato.

"Da minha parte nada tenho contra o ex-presidente. Acho até lamentável que eu, infelizmente, tenha sido o autor da decisão que condenou uma figura pública que tem a sua popularidade e que fez até coisas boas durante sua gestão, mas também erradas", declarou entrevista ao programa Brasil Urgente, da TV Bandeirantes, nessa quinta-feira (13).

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"No fundo não é um bônus para mim, é um ônus. Mas o fiz cumprindo o meu dever", acrescentou.  Em julho de 2017, Moro condenou Lula a 9 anos e 6 meses de prisão. O Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), contudo, aumentou a pena em janeiro deste ano para 12 anos e um mês e, depois de ter os recursos negados, o ex-presidente foi preso em 7 de abril, dois dias depois que o futuro ministro determinou o cumprimento da pena.

Sérgio Moro aproveitou a entrevista para reforçar que agiu com isenção no caso. "Essa alegação de que a Justiça foi parcial nesses casos ignora que por desdobramento da Lava Jato vários outros personagens políticos da oposição também respondem a investigações e acusações sérias perante outros fóruns", observou.

O fato do ex-juiz ter aceitado ser ministro do futuro governo de Jair Bolsonaro (PSL) foi usado como argumento pelo PT para endossar a tese de perseguição. A legenda, pontua que Moro agiu para que Lula não concorresse às eleições deste ano e Bolsonaro ascendesse ao comando do Palácio do Planalto. Apesar disso, Moro nega ter virado um político.

"Não me vejo ingressando na política partidária, sem nenhum demérito aos que ingressaram. Na minha visão ainda sou um técnico que está indo para uma posição que tem um encargo político, mas para fazer um trabalho específico", disse o ex-juiz.

O candidato a presidente derrotado Fernando Haddad (PT) divulgou nas redes sociais a visita que fez ao ex-presidente do Uruguai José Pepe Mujica. O petista foi até o país, mais especificamente no Rincón del Cerro, zona rural de Montevidéu, onde mora Mujica. O ex-prefeito de São Paulo disse que teve “uma aula com o mestre”. O ex-presidente mora a 20 quilômetros da capital uruguaia.  

Por meio de um vídeo, Mujica voltou a defender o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ele chegou a falar sobre a construção de um “mito”. “Lula é uma causa, não é um homem. Lula está no coração dos necessitados, dos carentes, onde residem as desigualdades, isso é o melhor de Lula. O tempo passará, estão construindo um mito e contra os mitos não se pode lutar. Força Lula, sempre livre”, declarou. 

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Os senadores Lindbergh Farias (PT), Humberto Costa (PT) e a deputada Benedita da Silva (PT) também se encontraram com Mujica. Por meio do Twitter, Lindbergh contou que o assunto do encontro foi sobre “a prisão injusta de Lula e a importância da América Latina na luta pela democracia”. 

 Mujica já chegou a dizer, recentemente, que Lula era “a única saída” para tirar o Brasil da situação em que se encontra. "Pode ter havido erros e desvios, mas tenho confiança em Lula. Parece que as ditaduras estão fora de moda, que agora são os golpes suaves com certa margem de aparente legalidade os preferidos para calar as pessoas", disse na ocasião em alusão ao impeachment de Dilma Rousseff. 

O ex-prefeito de São Paulo e ex-candidato a presidente Fernando Haddad (PT) e um grupo de congressistas brasileiros se reuniram nesta terça-feira (11) em Montevidéu, com o ex-presidente do Uruguai José Pepe Mujica. Os senadores Humberto Costa (PT-PE) e Lindbergh Farias (PT-RJ) e a deputada Benedita da Silva (PT-RJ) também se encontraram com Mujica. O PT programa uma campanha internacional em favor da liberdade do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

"Nessa reunião conversamos sobre a prisão injusta de Lula e a importância da América Latina na luta pela democracia", afirmou Lindbergh Farias, no Twitter. De acordo com o PT, a reunião foi realizada na propriedade onde o ex-presidente do Uruguai mora, em Rincón del Cerco, a 20 quilômetros do centro da capital uruguaia. Nesta semana, a Fundação Perseu Abramo (FPA), braço teórico do partido, promoveu uma conferência internacional em "defesa da democracia".

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Para tentar reanimar a militância após a derrota eleitoral e após oito meses da prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o PT promove um ato para defender a liberdade do petista e marcar os 70 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos. No ato, realizado no Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, em São Bernardo do Campo (SP), estão presentes dirigentes do PT, de movimentos e entidades aliados à legenda e o ex-candidato à Presidência Fernando Haddad.

O partido relaciona a Declaração dos Direitos Humanos para reafirmar que Lula é um preso político. Militantes distribuem máscaras com a foto de Lula e reúnem cartas e cartões postais para enviar ao ex-presidente. Com um pedido de habeas corpus que teve julgamento interrompido no Supremo Tribunal Federal (STF), a legenda petista organiza levar militantes para passar o Natal e a Virada de Ano em frente ao prédio da Polícia Federal em Curitiba, onde o ex-presidente está preso desde 7 de abril.

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Anistia

Durante o ato, o advogado Luiz Eduardo Greenhalgh, que faz visitas regulares ao ex-presidente na prisão em Curitiba, defendeu que se discuta anistia no País e declarou que "tirar Lula" deve ser a principal tarefa dos militantes.

Além disso, Greenhalgh relacionou a condenação do petista com a nomeação do ex-juiz Sérgio Moro para o Ministério da Justiça e Segurança Pública do governo de Jair Bolsonaro. "Agora se sabe que ele Moro tinha contatos com o comando e com a alta cúpula desta campanha de Bolsonaro. Agora se sabe o porquê da perseguição ao Lula."

"O Brasil caminha a passos largos para uma ditadura no Poder Judiciário. Vamos passar a fazer o que fizemos na ditadura militar, denunciando torturas, buscando anistia, redemocratização. Tirar Lula é nossa principal luta, nossa primeira luta", disse o advogado, enfatizando que o petista quer um julgamento justo e que é inocente.

A senadora e presidente do PT, Gleisi Hoffmann, afirmou que seu partido está confiante de que Lula será solto antes do Natal por meio de um habeas corpus que está transitando no Supremo Tribunal Federal.

"Estamos apostando em um habeas corpus que está no Supremo, que pede a liberdade do presidente Lula. Entendemos que Lula é inocente, não oferece nenhum risco à sociedade para estar em uma prisão em segundo grau. E achamos que o Supremo tem se mostrado recentemente com posições mais garantistas", disse a senadora, em entrevista ao Broadcast Político (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado), após a Conferência Internacional em Defesa da Democracia, realizada pela Fundação Perseu Abramo e o PT, em São Paulo, nesta segunda-feira (10).

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Mais cedo, durante mesa no evento, a senadora também havia afirmado que tem esperança de Lula ser solto antes do Natal. Na ocasião, entretanto, Gleisi não deixou claro se isso ocorreria por um habeas corpus ou se o partido apostaria numa prisão domiciliar do ex-presidente.

Presidência da Câmara

A presidente do PT afirmou também nesta segunda-feira que o partido ainda não definiu o nome que irá apoiar para a presidência da Câmara dos Deputados. "Não, ainda não (temos um nome). Estamos discutindo. Vai ter reunião nessa semana da bancada. Tem muita conversa ainda a ser feita", afirmou a senadora, em entrevista ao Broadcast Político.

A eleição pela presidência da Casa tem gerado disputas entre as diversas correntes na Câmara. A dúvida principal é qual nome o PSL, do presidente eleito, Jair Bolsonaro, vai apoiar.

Presidente nacional do PT, a senadora Gleisi Hoffman (PR) disse, nesta segunda-feira (10), esperar que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) seja libertado antes do Natal. "Temos muita esperança que Lula saia da prisão antes do Natal. Se isso não acontecer, estamos organizando um Natal com Lula", disse a parlamentar, sem dar mais detalhes de como se daria tal saída - ou se entende que o ex-presidente poderia conseguir a prisão domiciliar.

A fala da petista foi feita durante a Conferência Internacional em Defesa da Democracia, realizada pela Fundação Perseu Abramo, em São Paulo. O evento contou com a presença do presidente da fundação, Marcio Pochmann, e de representantes da esquerda brasileira e estrangeira.

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O candidato derrotado à Presidência pelo partido, Fernando Haddad, era aguardado no primeiro painel do encontro, mas não compareceu. Segundo a organização, ele alegou ter um compromisso pela manhã e poderá participar de outro painel na parte da tarde.

Oito meses após a prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o PT tenta reanimar a militância e reacender a campanha pela liberdade do petista. Nesta segunda-feira, 10, apoiadores de Lula farão um ato na sede do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, em São Bernardo do Campo (SP), local onde ele se entregou à PF no dia 7 de abril, para reforçar a mobilização em defesa do ex-presidente.

Além disso, na segunda e na terça-feira, a Fundação Perseu Abramo, braço teórico do partido, fará uma conferência internacional em São Paulo com a presença do ex-prefeito Fernando Haddad, candidato derrotado na eleição presidencial, da ex-presidente Dilma Rousseff e da presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, para debater "defesa da democracia".

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A campanha internacional a favor da liberdade de Lula deve ser um dos temas discutidos. Na legenda, o ex-chanceler Celso Amorim é responsável por organizar a mobilização a favor de Lula fora do Brasil.

Preso há oito meses em Curitiba após condenação na Lava Jato, o ex-presidente enviou uma carta ao Movimento Sem Terra lida no sábado, 8, por Haddad em Guararema (SP). No recado, o ex-presidente cita dado do IBGE revelando que, de 2016 para 2017, dois milhões de pessoas passaram para baixo da linha de pobreza no País e faz críticas indiretas ao presidente eleito, Jair Bolsonaro. "Infelizmente, as políticas que se anunciam no País, aprofundando as medidas do governo Temer, só devem piorar as perspectivas de futuro dos brasileiros", diz a mensagem.

Na carta, o ex-presidente pede aos apoiadores para "redobrar forças" visando retomar o "rumo de um Brasil mais justo" no futuro.

Em sua primeira entrevista da cadeia, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que Jair Bolsonaro só foi eleito porque não concorreu contra ele.

O líder petista cumpre pena por corrupção passiva e lavagem de dinheiro desde 7 de abril, em Curitiba, e foi declarado inelegível com base na Lei da Ficha Limpa, sendo substituído pelo ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad.

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Também impedido de ser entrevistado pessoalmente na cadeia, Lula respondeu a perguntas da emissora britânica "BBC" por meio de cartas, para um documentário sobre os últimos anos do Brasil que estreará em janeiro de 2019.

"Bolsonaro só venceu porque não correu contra mim", disse o ex-presidente na entrevista, feita por intermédio do jornalista Kennedy Alencar, seu ex-assessor. Em seu perfil no Twitter, Bolsonaro ironizou a declaração. "Só não concorri com Lula porque ele está preso, condenado por corrupção", escreveu o presidente eleito.

Na entrevista à "BBC", o petista repetiu que o juiz Sérgio Moro, futuro ministro da Justiça, "fez política e agora se beneficia disso". "Estou preso sem motivo", garantiu.

O ex-presidente foi sentenciado a 12 anos e um mês de prisão, acusado de receber R$ 2,2 milhões em propina da OAS por meio de um triplex no Guarujá (SP), mas nega ser proprietário do imóvel, que já foi leiloado pela Justiça.

Da Ansa

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