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Em ato de campanha em Vitória da Conquista, no interior da Bahia, o candidato a presidente pelo PT, Fernando Haddad, recorreu ao nome do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para pedir o apoio dos baianos, como parte do esforço do para garantir os votos do Nordeste.

"O Lula pode estar preso, mas o projeto dele não, a militância dele não. O que ele encarna como futuro para esse país está mais solto do que nunca, está na memória do povo", disse na manhã deste sábado, 15, o ex-prefeito de São Paulo, que assumiu a candidatura do PT após Lula ter sido impedido pela Justiça Eleitoral de se candidatar, em razão da Lei da Ficha Limpa. Condenado pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro, o ex-presidente está preso desde abril.

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Em um discurso de apenas três minutos, transmitido ao vivo pelo Twitter do candidato, Haddad gastou metade do tempo apenas para falar de Lula. "Eles já devem ter percebido que prenderam o cara errado. Desde que o prenderam, ele só cresce nas pesquisas e, se tivesse sua candidatura confirmada, como queria a ONU, seria eleito no primeiro turno", disse Haddad, em cima de um carro de som, ao lado da sua vice, Manuela D'Ávila (PCdoB), do governador do Estado, Rui Costa (PT), candidato a reeleição, e do ex-governador Jaques Wagner (PT), candidato ao Senado.

No tempo restante, o presidenciável do PT disse que conta com os baianos para ter uma vitória expressiva na disputa ao Palácio do Planalto. "O povo está livre para, até o dia 7 de outubro dia do primeiro turno, tomar a decisão de retomar esse país nas mãos", afirmou Haddad.

Sem citar a ex-presidente Dilma Rousseff, o ex-prefeito de São Paulo pediu aos eleitores que deem uma "resposta ao golpe", numa referência ao processo de impeachment. "A Bahia vai dizer em alto e bom som: o golpe acabou, o Brasil é nosso", afirmou.

O presidente da República Michel Temer (MDB) passou por um momento de constrangimento nesta sexta-feira (14). Segundo o jornal O Globo, o emedebista prestigiou a entrega de chaves de 528 unidades do programa Minha Casa, Minha Vida, em Guaratinguetá, interior de São Paulo. Durante o discurso, os moradores gritaram o nome do ex-presidente Lula. 

Na plateia, toda vez que o nome do programa criado na gestão petista era citado no microfone, as pessoas entoavam o nome “Lula”. Para evitar maiores problemas, Temer que costuma fazer longos pronunciamentos, apenas falou por quatro minutos. 

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Durante coletiva de imprensa, após o evento, ele se mostrou tranquilo em relação ao ocorrido. “É natural, estamos em período eleitoral. É natural que as pessoas torçam por seus candidatos. Embora o Lula não seja candidato, o candidato é Haddad”, desconversou. 

O presidente, durante a entrevista, garantiu que a emenda do teto de gastos, aprovada em seu governo, não irá prejudicar o lançamento de novos empreendimentos. Segundo ele, foram entregues mais de 700 mil casas em dois anos de gestão e mais de 30 mil a entregar. Ainda afirmou que há uma sobra de “quase R$ 20 bilhões” para investimentos no setor habitacional. 

 

Um novo golpe se propaga no WhatsApp prometendo aos usuários uma camisa grátis de candidatos à presidência. A fraude diz que as vítimas podem ganhar uma blusa personalizada, mas para isso precisam antes compartilhar a mensagem com o link malicioso para 10 pessoas ou grupos do WhatsApp.

O link malicioso pede que o usuário selecione o modelo de camisa que deseja e, para isso, preencha um formulário com seu nome, endereço e cidade onde reside. Mas antes de conseguir o brinde, a vítima deve compartilhar a campanha com 10 contatos ou grupos no WhatsApp.

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Nas mensagens detectadas pelo LeiaJá, os cibercriminosos prometem camisas temáticas do candidato do PSL Jair Bolsonaro e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A página visitada pelas vítimas contém comentários falsos do Facebook que simulam usuários beneficiados com o brinde. Uma tática comum para deixar tudo mais convincente.

Para se proteger, é importante desconfiar de links recebidos em mensagens, mesmo que estas sejam enviadas por amigos ou familiares. Alguns aplicativos de segurança podem ajudar na tarefa, avisando sobre a presença de links perigosos. Um deles é DFNDR Security, criado pela empresa de segurança cibernética PSafe.

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O ex-primeiro-ministro italiano Massimo D'Alema visitou nessa quinta (13) o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, preso na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba desde abril, condenado em segunda instância por corrupção e lavagem de dinheiro.

D'Alema, que governou a Itália entre 1998 e 2000 e é membro do esquerdista Partido Democrático (PD), disse que a prisão do petista é "uma monstruosidade" e alegou que "não há provas" contra Lula.

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"Tive várias reuniões com Lula em minha vida e nunca imaginei que o encontraria como prisioneiro. Mas o vi com o mesmo espírito, a mesma coragem e a mesma vontade de servir ao povo brasileiro", declarou o ex-premier italiano.

Além de D'Alema, o ex-governador do Distrito Federa do México Cuauhtémoc Cárdenas também visitou Lula na tarde dessa quinta (13) em Curitiba.

No último dia 11, o PT oficializou o nome do ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad como candidato à Presidência pelo partido nas eleições de outubro. Ele era vice na chapa de Lula, cuja a candidatura foi impugnada com base na Lei da Ficha Limpa. 

Da Ansa

O Partido dos Trabalhadores (PT) já não deve mais afirmar que Luiz Inácio Lula da Silva será novamente o presidente do país, após Fernando Haddad (PT) ter sido oficializado como candidato a presidente pela legenda. No entanto, o nome do líder petista deve continuar tendo um peso importante durante a campanha eleitoral. 

Para se ter uma ideia, durante a primeira agenda oficial como candidato, nesta quinta-feira (13), Hadda citou o nome de Lula uma vez a cada 22 segundos em três discursos. De acordo com o jornal O Globo, foram cerca de 11 minutos de falas e 31 menções ao ex-presidente, sem contar referências como “ele” e “presidente”. 

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Durante caminhada na cidade de Carapicuíba, na região metropolitana de São Paulo, Haddad utilizou uma camisa vermelha com a foto e o nome de Lula. Em seu pronunciamento, garantiu que Lula iria ganhar a eleição no primeiro turno, caso não tivesse sido impedido de participar da disputa. Mesmo assim, se mostrou animado e confiante. “Nós vamos ganhar essa eleição e vamos botar esse povo para correr”, falou. 

Fernando Haddad também disse que teve a honra de “ser ministro da Educação do Lula” por seis anos e salientou que “nunca ninguém superou o que o Lula fez ao povo brasileiro”. 

Depois de Fernando Haddad ser oficializado como o candidato do PT à Presidência da República, o governador Paulo Câmara (PSB) reforçou a aliança dele com o partido e já começou a pedir votos para o novo ex-prefeito de São Paulo. Em passagem pelo município da Gameleira, na Mata Sul, para caminhada e comício na noite dessa quarta-feira (12), Paulo disse que o voto em Haddad reforça o compromisso do povo pernambucano com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.  

“Faltam  25 dias até as eleições e quero pedir que a gente possa caminhar por essas ruas para pedir o voto. Não apenas para Paulo. Eu quero continuar a governar para Pernambuco se manter na frente. Mas quero pedir a vocês também que a gente tem que ter muita responsabilidade com o Brasil, o Brasil que a gente quer. Não é o que está aí, que está sendo governado de forma irresponsável por esse presidente. Isso precisa mudar”, declarou Paulo. 

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“O povo de Pernambuco queria a candidatura do presidente Lula. A Justiça não deixou. Mas a gente tem que ter responsabilidade com o país e compromisso com Lula, votando no seu candidato, votando no 13, no Fernando Haddad”, acrescentou o governador. 

Em sua fala, durante o ato na cidade, o socialista ainda destacou o que Lula fez por Pernambuco quando foi presidente da República. “Lula fez políticas públicas que diminuíram as desigualdades, que combateram a miséria, que melhoraram a educação, a saúde e a vida dos brasileiros. A gente tem que ter gratidão ao presidente Lula”, ressaltou o candidato.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que foi substituído por Fernando Haddad (PT) como cabeça de chapa na candidatura à Presidência, não poderá votar nas eleições de outubro. A decisão é do presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Paraná, desembargador Luiz Taro Oyama, atendendo a pedido feito por Lula.

Segundo Oyama, para que uma seção eleitoral fosse instalada na sede da superintendência da Polícia Federal, onde o ex-presidente está preso, eram necessários alguns requisitos. Um deles era o mínimo de 20 eleitores aptos a votar no presídio em questão. O desembargador argumentou, porém, que dos oito potenciais presos provisórios no local que aguardavam definição da Justiça para transferência de custódia, apenas Lula “manifestou a intenção de votar”.

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“Ademais, o prazo para transferência temporária de eleitores, seja para o preso provisório, seja para o voto em trânsito, encerrou-se no último dia 23 de agosto, de modo que não é mais possível transferir o título de eleitor do requerente para qualquer outro local”, disse. A determinação foi tomada no último dia 30 de agosto e confirmada pela Agência Brasil.

De acordo com o presidente do TRE, os eleitores cuja condenação criminal foi transitada em julgado perdem direitos políticos como o de votar. Como esse não é o caso de Lula, o ex-presidente solicitou ao tribunal o exercício do direito. No entanto, com base no Código Eleitoral e em resolução do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Oyama disse que o número mínimo de 50 eleitores para a existência de uma seção de votação em estabelecimentos penais foi reduzido “excepcionalmente para 20”.

O objetivo, segundo ele, é “facilitar a instalação de seções eleitorais para o voto do preso provisório, sem prejudicar outro direito constitucionalmente garantido, que é o sigilo do voto. Por isso, inviável uma seção eleitoral com apenas um eleitor”, escreveu.

Preso em abril após ser condenado pela Justiça Federal de Curitiba pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro, o ex-presidente teve o pedido de registro de candidatura à Presidência indeferido pelo TSE no início do mês. Devido à Lei da Ficha Limpa, ele foi impedido de continuar na disputa e apresentou nessa terça-feira (11), por meio de uma carta à Nação, o nome de Fernando Haddad, ex-ministro e ex-prefeito de São Paulo, como substituto. 

Rafael Bandeira/LeiaJáImagens

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O autônomo José Bezerra, 59 anos, nem se incomoda com o sol escaldante ao vestir um terno preto, destacado por uma gravata vermelha, em atos políticos realizados no Recife. O objetivo de José é se caracterizar de uma figura polêmica, que desperta admiração e repulsa: o ex-presidente Lula. Ele é firme e eleva o tom ao definir o líder petista como "o maior e melhor presidente que o Brasil já teve”. 

O admirador de Lula conta que realizou o sonho de conhecê-lo ainda quando este era presidente, ao desembarcar no Recife com o objetivo de participar de um evento para entrega de habitacionais. José, bem entusiasmado, disse que não esquece do encontro. “Conversamos bastante e eu lembro que ele brincou muito comigo e me agradeceu demais pela homenagem que fazia para ele. Foi inesquecível o meu encontro com ele. Hoje, mesmo Lula preso, eu continuo fazendo a homenagem”, disse. 

Também contou que foi convidado para representar Lula, no Centro de Convenções de Pernambuco, na estreia do filme “Lula, o filho do Brasil”. “Ele não podia vir, então fui lá e foi algo muito maravilhoso. Também vai ser sempre lembrado”. 

Rafael Bandeira/LeiaJáImagens

José muda o tom e a fisionomia ao afirmar que outros políticos deveriam estar presos e não o petista. “Há outros que deveriam estar presos e não estão. Essa é a nossa Justiça. Ele vai ser solto, mas depois das eleições porque se fosse antes ele ganha em primeiro turno. Mas, já foi tudo programado. Prende o homem para ele não ser reeleito no primeiro turno, disseram”.

Ele foi uma das “atrações” das 24º edição do Grito dos Excluídos, que acontece todo dia 7 de setembro, Dia da Independência do Brasil. Uma pequena fila chegou a ser formada para tirar com o “presidente Lula pernambucano”, que na ocasião estava com uma faixa presidencial e carregava uma mala com a frase “fui excluído”, em referência ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ter barrado a candidatura de Lula em uma longa sessão que foi finalizada na madrugada do último dia 1 de setembro. 

José ainda falou que é importante participar de atos como o da semana passada porque as pessoas não podem ficar caladas. Ele também disse que não adianta só ficar resmungando, segundo ele, é preciso mobilização. “Não adianta ficar criticando a ou b, fulano ou outro, tem que participar e fazer acontecer a mudança na paz. A tolerância acima de tudo para não acontecer o que aconteceu com Bolsonaro”, lamentou o cidadão. 

Candidato à reeleição pela chapa da Frente Popular de Pernambuco, o senador Humberto Costa (PT) afirmou que o novo candidato do PT à Presidência da República, Fernando Haddad, será tão bom quanto o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva caso seja eleito para gerir o Palácio do Planalto. Enquanto o ex-prefeito de São Paulo enfrenta críticas dos adversários, os aliados, como Humberto, acreditam que eventual vitória dele “será uma resposta do povo à perseguição a Lula”.

“Este ano, nós vamos eleger o presidente da República. Queríamos que esse presidente fosse Lula, o homem que mais fez pelo nosso o povo, que mudou o Nordeste e Pernambuco. Infelizmente, os poderosos do Brasil não deixaram. Mas, hoje, Lula apresentou o candidato dele. É Fernando Haddad. E eu posso garantir a vocês: vai ser um presidente da República tão bom quanto Lula foi”, afirmou, durante passagem pela cidade de Sairé, na noite dessa terça-feira (11).

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“Primeiro, condenaram Lula sem prova. Depois prenderam Lula numa condenação injusta. E agora empataram Lula de ser candidato. Ao mesmo tempo que tem muita gente que cometeu crime, que tem prova, que tem tudo, e está aí, na maior facilidade [podendo concorrer]. O povo brasileiro não vai aceitar isso de cabeça baixa. Se não é Lula, vai ser alguém que tenha os mesmos compromissos com o povo que Lula”, acrescentou o petista. 

Humberto é um dos que pretende trabalhar para que o desconhecimento de Haddad diminua e que os votos, antes direcionados para Lula, sejam transferidos para o ex-prefeito da capital paulista. Segundo pesquisa do Ibope divulgada ontem, Haddad tem 8% de intenções de votos.

O candidato do PDT à Presidência da República, Ciro Gomes, disse nesta quarta-feira, 12, que o posicionamento do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva com relação à definição da candidatura petista deve ser relativizado por sua condição de preso. Em sabatina no jornal O Globo, ele criticou o PT pela decisão de só anunciar Fernando Haddad na terça-feira (11) - o que chamou de "desatino" -, mas eximiu Lula (preso pela Lava Jato após condenação em segunda instância).

"O Lula a gente tem que relativizar, ele está isolado, é muito doído. Somos amigos, já brigamos, eu o apoiei em todos os momentos dos últimos 16 anos, abri mão de ser candidato (a presidente). Eu aguentei em nome do Brasil. Agora, o Lula perdeu os grandes amigos, Márcio Thomaz Bastos, Luiz Gushiken morreu, o (Antonio) Palocci está preso, o José Dirceu sofreu esse constrangimento, ele perdeu Dona Marisa. Hoje, está cercado de puxa-sacos, perdeu a percepção genial da realidade."

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Em ato público em frente à Superintendência da Polícia Federal, em Curitiba, onde Luiz Inácio Lula da Silva está preso desde abril, o PT anunciou nesta terça-feira, 11, publicamente a candidatura presidencial de Fernando Haddad em substituição ao ex-presidente, enquadrado na Lei da Ficha Limpa. Pela manhã, antes mesmo de ser confirmado, Haddad foi alvo de críticas do agora concorrente Ciro Gomes (PDT), com quem disputa o espólio eleitoral de Lula, principalmente no Nordeste.

A 26 dias da eleição, Haddad inicia oficialmente a campanha presidencial com 8% das intenções de votos, segundo pesquisa Ibope divulgada nesta terça. O petista está empatado tecnicamente com Geraldo Alckmin (PSDB) e Marina Silva (Rede), ambos com 9%; e Ciro Gomes (PDT), que registrou 11%.

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A possibilidade de crescimento das intenções de voto do petista, principalmente nos Estados nordestinos, onde Lula e o PT têm mais força eleitoral, causou uma inflexão no comportamento de Ciro, que também busca conquistar eleitores inclinados à esquerda e na região.

Nesta terça pela manhã, ao cumprir agenda de campanha em Taboão da Serra, na região metropolitana de São Paulo, Ciro já deu sinais de como pretende se comportar na disputa direta. Ele foi aconselhado a questionar a experiência administrativa do petista e o desempenho eleitoral de 2016 sem tecer críticas pessoais a Haddad, com quem tem relações de amizade.

Em Taboão da Serra, o pedetista criticou o desempenho eleitoral de Haddad e a postura do PT de insistir na candidatura de Lula à Presidência. Ao discursar, lembrou a campanha de 2016, quando o então prefeito da capital paulista e candidato à reeleição Fernando Haddad foi derrotado no primeiro turno para João Doria (PSDB).

"Eu e Lula apoiamos o Haddad em 2016 e tivemos uma decepção profunda, já que ele perdeu no primeiro turno para o Doria e perdeu para os votos brancos e nulos. Isso não desqualifica o Haddad. Gostaria de tê-lo como vice em outra configuração. Mas ele sai muito fragilizado", afirmou o pedetista.

Em outro momento, sem mencionar o nome de Haddad, Ciro condenou a cúpula do PT. "Eles incitaram frações importantes do nosso povo que quer bem o Lula para tentar manipular este sentimento e lançar uma pessoa que talvez tenha dificuldades para interpretar com fidelidade aquilo que o Brasil precisa agora", disse.

Ciro também afirmou que a esquerda do País já está dividida. "Nós já estamos divididos, porque não aceito a imposição da cúpula do PT. Eu fui convidado para exercer este papelão aí, de ser vice de ataque e amanhã ser escolhido na frustração do povo diante da não candidatura de Lula. Não é assim que se constrói uma liderança", disse. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

No primeiro pronunciamento como candidato à Presidência pelo PT, o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad fez uma fala ressaltando os avanços sociais do governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e criticou o que chamou de "elites" do País.

Em frente à sede da Polícia Federal em Curitiba, onde o ex-presidente está preso desde abril, Haddad disse que "sente a dor de todos aqueles que saberão hoje que não poderão votar no Lula".

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A partir daí, o agora candidato do PT enumerou programas sociais do governo Lula e condenou a postura dos adversários. "Quais pecados cometemos? Será que foi sentar ao lado de um negro no avião ou na universidade? Incomodou que uma pessoa sem diploma, conseguiu fazer o que nunca fizeram em 500 anos, foi isso?", afirmou.

Em outro momento mais duro, Haddad disse que tudo que "a elite fez desde a reeleição de Dilma Rousseff foi desestabilizar o País". A ex-presidente estava presente no ato, ao lado da candidata a vice-presidente, Manuela D'Ávila (PCdoB), da presidente do PT, Gleisi Hoffman, da esposa de Haddad, Ana Estela Haddad, do senador Lindbergh Farias (RJ), do governador de Minas, Fernando Pimentel, e do ex-deputado Luiz Eduardo Greenhalgh.

Na fala, o ex-prefeito de São Paulo frisou que a campanha petista vai fazer "o povo rememorar os bons dias que viveu". "Nós temos um líder chamado Lula que nos inspira. Não vamos aceitar o Brasil do século 20, desigual", disse.

Haddad também conclamou a militância para ir às ruas até 7 de outubro e para "celebrar a democracia no dia 28 de outubro". "É hora de sair de casa com cabeça erguida e ganhar esta eleição por Lula e pelo Brasil", afirmou.

Haddad encerrou o pronunciamento em frente à PF em Curitiba aos gritos de "Lula Livre". Gleisi puxou, posteriormente, o coro "Boa noite, presidente Lula" e "Lula livre".

Quem passou pela Avenida Boa Viagem, no início da tarde desta terça-feira (11), se deparou com dois personagens improváveis juntos: o candidato a presidente Jair Bolsonaro (PSL) e o ex-presidente Lula. Mas tudo não passou de uma brincadeira: simpatizantes do Bolsonaro prestaram uma certa “homenagem” ao presidenciável utilizando uma máscara com o seu rosto e uma faixa presidencial, após a agenda do deputado na capital pernambucana ter sido cancelada. 

Outra máscara utilizada foi remetia ao líder petista com um detalhe: vestindo roupa de presidiário e até algemas. Muitos curiosos aproveitaram para tirar uma em frente ao comitê do PSL em Pernambuco, localizado no bairro do Pina. 

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Muitos dos militantes vestiram uma camisa personalizada com a foto de Bolsonaro e do vice Mourão para fortalecer o apoio ao candidato. As frases nas blusas “Me chama de corrupto, porr...” e “A dupla que vai mudar o Brasil: Bolsonaro e Mourão” também chamaram bastante a atenção. 

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) oficializou às 18h27 desta terça-feira, 11, o pedido de registro de candidatura de Fernando Haddad (PT) à Presidência da República. O edital dando publicidade ao pedido de registro deve ser publicado nesta quarta-feira, 12.

"A candidatura de Fernando Haddad é definitiva. E a partir do momento em que dermos entrada (ao pedido de registro), é a única candidatura da coligação, que evidentemente não pode ter dois candidatos a presidente", disse a advogada Maria Cláudia Bucchianeri.

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"A partir do protocolo, o que existe é o pedido de registro candidatura de Haddad presidente e Manuela (D'Ávila) vice. A partir do momento que Haddad for o candidato a presidente, já não existe mais a candidatura de Lula", ressaltou Bucchianeri.

Enquanto a advogada de Lula protocolava os pedidos de registro de Haddad e Manuela, foi divulgada a decisão do ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), que negou os pedidos do PT tanto para adiar o prazo de substituição do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na cabeça da chapa quanto para suspender a decisão do próprio TSE que negou o registro do petista.

"Nós tínhamos muita confiança na tese que defendemos desde o início, quando recebemos o comunicado do Comitê de Direitos Humanos da ONU. Tínhamos muita convicção de que teríamos êxito, ao menos no Supremo Tribunal Federal. Alimentamos essa esperança, essa perspectiva, esse sonho até o minuto final", comentou Bucchianeri.

Ela comentou que, como não foi possível ter uma resposta, "a ordem da campanha - e essa é uma decisão política e não jurídica - foi que às 18h em ponto Fernando Haddad renunciasse à sua candidatura a vice-presidente e que em seguida déssemos entrada na sua oficialização como candidato da coligação à Presidência da República".

O relator do pedido de registro de Haddad deve ser o ministro Luís Roberto Barroso, segundo informou a assessoria do TSE. Isso porque Barroso foi o relator do registro da coligação PT/PCdoB/PROS, que já foi aprovada pelo plenário da Corte Eleitoral.

O deputado federal e candidato ao Senado Federal Bruno Araújo (PSDB) elevou o tom em uma nova inserção no programa eleitoral na TV. O ex-ministro das Cidades detonou o PT afirmando que a legenda foi responsável por “quebrar” o Brasil e Pernambuco. 

As críticas foram direcionadas ao ex-presidente Lula e ao candidato a vice do líder petista, Fernando Haddad. “Na cadeia, Lula brinca de ser candidato, mas é ficha suja e vai indicar uma nova Dilma para presidente”, alfinetou. 

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Bruno Araújo, sem tocar em nenhum nome, diz que em Pernambuco há quem use o nome de Lula para chegar ao Senado Federal. “Eu uso a coerência de quem combateu os desmandos do PT, uso o meu trabalho por Pernambuco na Câmara e no Ministério das Cidades”, ressaltou. 

O tucano, anteriormente, por meio de um vídeo, criticou o fato de Humberto e Jarbas pedirem voto um para o outro. Ele chegou a dizer que a atual aliança entre os dois é  “vergonhosa” e “oportunista”.

A presidente nacional do PT, senadora Gleisi Hofmann, confirmou na tarde desta terça-feira, 11, na vigília batizada de 'Lula Livre', em Curitiba, em frente à sede da Polícia Federal, que o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad é candidato a presidente pelo PT. "Estamos apresentando Fernando Haddad como candidato a presidente. E reafirmando também a aliança com PCdoB, apresentamos também a Manuela D'Ávila (como vice)", disse.

Luiz Eduardo Greenhalgh, advogado e um dos fundadores do PT, começou a ler uma carta de Luiz Inácio Lula da Silva. Em um trecho da carta, ex-presidente diz que "proibiram o povo brasileiro de votar livremente para mudar a realidade do País". "Estou há mais de cinco meses preso injustamente, não cometi crime nenhum, continuo desafiando os promotores da Lava Jato, o juiz Sérgio Moro, e o Tribunal Regional a apresentarem uma única prova", afirma Lula no texto.

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Haddad saiu nesta tarde da sede da PF para participar da vigília em que foi confirmado como candidato à presidência pelo PT.

A Executiva Nacional do PT confirmou em reunião nesta terça-feira, 11, em Curitiba, o nome do ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad como o candidato do partido à Presidência da República e Manuela d'Ávila como vice na chapa. Haddad vai substituir o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, cuja candidatura foi barrada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com base na Lei da Ficha Limpa, por causa de sua condenação em segunda instância por corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

A decisão foi tomada no prazo final de 10 dias estipulado no dia 1º pelo ministro Luís Roberto Barroso, para que o partido promovesse a substituição do nome do cabeça da chapa petista. Participaram da reunião em um hotel no centro de Curitiba, além de Haddad, a presidente nacional do PT, senadora Gleisi Hoffmann (PR), a ex-presidente cassada Dilma Rousseff, o senador Lindbergh Farias (RJ) e o governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel, além de outros dirigentes petistas.

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Após a reunião, a cúpula petista segue para a vigília pró-Lula montada em frente ao prédio da Superintendência da Polícia Federal, onde o ex-presidente está preso desde 7 de abril. No local, está sendo montada uma estrutura para o anúncio do futuro do PT nas eleições presidenciais. A militância do partido foi convocada para o ato, previsto para 15h.

Antes do anúncio, Haddad deve se encontrar novamente com Lula. Pela manhã, ele já esteve com o ex-presidente.

O guia eleitoral da campanha presidencial do PT, desta terça-feira (11), apresentou o ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, sem a denominação de vice da chapa. A Executiva Nacional da legenda chancelou, em Curitiba, a indicação de Haddad para liderar a corrida substituindo o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), obedecendo o indeferimento do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

O anúncio oficial deve acontecer ainda na tarde de hoje, em frente à Superintendência da Polícia Federal, onde Lula está preso desde 7 de abril. Com a substituição, quem deve assumir o posto de vice é a deputada Manuela D’Ávila (PCdoB) efetuando assim o acordo já firmado com o partido comunista às vésperas do início da campanha. 

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Na propaganda eleitoral, Haddad diz que Lula está muito indignado com a impossibilidade de disputar a eleição, além disso, também frisa: “Lula pediu: vamos continuar unidos”. No vídeo, o ex-prefeito de São Paulo não aparece identificado já como candidato à Presidência, mas com o número do partido.

Lula teve a candidatura impugnada com base na Lei da Ficha Limpa, pelo fato dele ter sido condenado pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro, em segunda instância. Nessa segunda-feira (10), os advogados do líder petista tentaram reverter a decisão fazendo-se cumprir uma liminar do Comitê dos Direitos Humanos da ONU que determina a aceitação da candidatura de Lula, mas sem sucesso. O PT tem até o fim do dia de hoje para mudar a chapa.


Ex-petista e ex-ministra do Meio Ambiente do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) por cinco anos, a candidata da Rede à Presidência da República, Marina Silva, disse nesta terça-feira, 11, acreditar que ele é corrupto. Lula está preso pela Lava Jato, condenado em segunda instância por corrupção e lavagem de dinheiro.

A candidata afirmou, no entanto, que não é preciso "tripudiar" de presos e que a Justiça deve chegar a outros políticos, como o presidente Michel Temer (MDB) e deputados que cometeram malfeitos.

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Marina, que está fazendo campanha no Rio, disse que não pensou em votos quando fez defesa do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), em 2014. "Apoiei o impeachment por convicção. Houve crime de responsabilidade. Defendi a (saída da) chapa Dilma-Temer, porque são farinha do mesmo saco, caroço do mesmo angu. Se tivesse havido nova eleição, o Brasil chegaria melhor a 2018".

Em manifestação encaminhada na manhã desta terça-feira (11) ao Supremo Tribunal Federal (STF), a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, se posicionou contra o pedido do Partido dos Trabalhadores para adiar o prazo de substituição do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na cabeça da chapa petista.

Raquel Dodge também defendeu a rejeição do pedido formulado pelos advogados de Lula para suspender a decisão do plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que negou o registro do ex-presidente por enquadrá-lo na Lei da Ficha Limpa.

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O PT tenta no Supremo ganhar mais tempo e adiar a troca na cabeça de chapa até o dia 17 de setembro, prazo final para a substituição de candidaturas, conforme o calendário eleitoral. A sigla quer que o Supremo dê a palavra final sobre a candidatura do ex-presidente, analisando um recurso extraordinário que foi enviado ao Supremo na noite do último domingo (9) pela presidente do TSE, ministra Rosa Weber.

Os pedidos do PT estão sendo analisados pelo decano do STF, ministro Celso de Mello, que trabalhou madrugada adentro, mas ainda não havia tomado decisão até a publicação desta matéria.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi enquadrado na Lei da Ficha Limpa após ser condenado a 12 anos e um mês de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) no caso do tríplex do Guarujá (SP), um dos casos de corrupção investigados no âmbito da Operação Lava Jato.

"No que tange à Lei da Ficha Limpa, a exigência de 'vida pregressa', a preocupação com a probidade e moralidade, bem como a restrição do direito a ser votado daqueles envolvidos na prática de crimes correspondem a uma exigência de defesa da democracia", observou Raquel Dodge em seu parecer.

"O direito à boa governança impõe condições ao exercício do direito político de ser votado, visando evitar que aqueles envolvidos em práticas consideradas crimes graves ou ainda outras condutas ofensivas à moralidade e legalidade possam retornar ao poder", afirmou.

ONU

Na avaliação da procuradora-geral da República, a posição do Comitê de Direitos Humanos da ONU a favor da candidatura de Lula é "frontalmente contrária" à Lei da Ficha Limpa, "a qual foi editada, como se sabe, justamente em prol da defesa dos direitos humanos de milhares de brasileiros a um processo eleitoral formado por candidatos mais probos".

"Essa lei foi fruto de iniciativa popular, sendo resultado de uma ampla mobilização da sociedade civil. Foi aprovada pelo Congresso Nacional e sancionada pelo então Presidente Luiz Inácio Lula da Silva", destacou Raquel Dodge.

Para a procuradora-geral da República, portanto, o comunicado do Comitê de Direitos Humanos da ONU não afasta a inelegibilidade de Lula. Essa posição também foi endossada pela maioria dos ministros do TSE no início deste mês, quando a Corte Eleitoral rejeitou o registro de Lula. Apenas o ministro Edson Fachin entendeu naquela ocasião que o posicionamento do comitê - a favor das pretensões eleitorais do ex-presidente - deveria viabilizar a sua candidatura.

Ineditismo

Segundo Raquel Dodge, a "áurea de novidade" em torno do caso de Lula se deve ao fato de que o TSE não havia se deparado antes com "situação de inelegibilidade manifesta (de conteúdo patente e indiscutível, frise-se)" de um candidato ao Palácio do Planalto fundada na Lei da Ficha Limpa.

"Ou seja: acórdão do TSE é inédito (...) porque os fatos que lhe são subjacentes, tristemente, também o são. Assim, diante do ineditismo dos fatos, sobreveio decisão também inédita (mas baseada em entendimento firmado em 2016) - que circunstancialmente se deu em desfavor de Luiz Inácio Lula da Silva, mas que poderia ter sido proferida contra qualquer outro candidato que estivesse em condições semelhantes", sustentou Raquel Dodge.

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