Tópicos | Made in China

De uns tempos para cá o brasileiro acostumou-se a ouvir, cada vez mais, nomes em chinês na hora de comprar seus aparelhos eletrônicos. Seja na simplicidade vocal dos produtos da linha Mi ou Redmi ou até mesmo na estranheza das sílabas dos produtos Mijia, a verdade é que o “made in China” está cada vez mais tupiniquim. Uma das responsáveis por esse renovação nos costumes é a empresa Xiaomi, que encontrou um mercado ávido e curioso por seus produtos, ainda considerados futuristas do lado de cá do oceano. 

A primeira loja no Brasil

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A gigante chinesa inaugurou sua primeira loja oficial em São Paulo. No dia 1º de junho de 2019, as portas da rede deram passagem a cerca de 5 mil pessoas, apenas no primeiro dia. De acordo com Luciano Barbosa, diretor de produtos da Xiaomi Brasil, nessa data foi registrada a terceira maior venda em inaugurações da Xiaomi na história, atrás somente da China e Índia. 

Na internet, os números das redes sociais também são expressivos. Em pouco mais de três meses de funcionamento no Brasil, a Xiaomi já conta com mais de 435 mil fãs no Facebook e 89,4 mil seguidores no Instagram. Um índice alto se comparar com a Huawei, outra gigante oriental que atracou no país há pouco tempo e que possui apenas 34 mil seguidores na rede social de compartilhamento de fotos.

Mas por que tanta gente está indo atrás dos produtos da marca chinesa? Para Luciano, a procura vem em um misto de reconhecimento e avanços no conceito de lar conectado. “A Xiaomi é reconhecida em todo mundo por oferecer aparelhos inteligentes, que garantem facilidade para execução das tarefas do dia a dia. Temos registrado boas vendas destes produtos, pois tem crescido o interesse dos brasileiros pelo padrão de casa inteligente”, afirma o diretor. 

Os campeões de venda

Segundo dados fornecidos pela companhia, a marca conta com mais de 177 milhões de dispositivos que podem ser conectados entre si, num conceito de automação residencial. No Brasil, o mix de produtos é composto por 180 itens. Mesmo assim, os campeões de venda ainda são os smartphones.

Resultados da 30ª Pesquisa Anual de Administração e Uso de Tecnologia da Informação nas Empresas, divulgada este ano pela Fundação Getúlio Vargas de São Paulo, constatou que há cerca de 230 milhões de celulares ativos no Brasil, um número maior até mesmo do que a população no país. Por isso não é errado dizer que é de smartphone que o brasileiro gosta, nem de se admirar que estes sejam os produtos mais vendidos na loja da Xiaomi, no Brasil. 

“O Redmi Note 7 e agora o Mi 9T são os grandes campeões de vendas entre os smartphones”, diz Luciano. Eles são seguidos de outros produtos do ecossistema da empresa como a Mi Band 3, a Mi Scooter M365 (patinete elétrico) e os gadgets relacionados à casa conectada.

Preços

Para quem se interessar pelos mais vendidos, o Redmi Note 7 (64gb + 4gb RAM), fica no valor de R$ 1.999, e os aparelhos Mi 9 (128gb + 6gb RAM), a R$  4.799,99. Já a Mi Band 3, sai por R$ 199.

O que vem por aí

Para quem está esperando novidades, setembro será um mês que trará, ao menos, dois presentes para os consumidores que já viraram fãs da loja. O diretor da Xiaomi no Brasil afirma que no mês da independência tupiniquim ficaremos ainda mais encantados com a chegada do Mi Band 4, a pulseira inteligente da marca e com o Mi A3, um dos smartphones mais recentes smartphones da empresa, lançado em julho deste ano, e um dos que oferecem a experiência do Android "puro".

Por dentro dos aparelhos

 O Mi Band 4 chega com tela ampla de 0,95 polegada, colorida, display AMOLED e resolução superior às versões anteriores. É possível controlar músicas, contar os batimentos cardíacos para reconhecer qual é o tipo de atividade física deve ser praticada e é resistente à água, podendo ser mergulhada a até 50 metros. Além disso, a duração da bateria de 110 mAh é de aproximadamente 20 dias.

Já o Mi A3 apresenta tela touchscreen de 6.08 polegadas, processador Snapdragon 665 de oito núcleos, 4 GB de RAM, em modelos com 64 GB ou 128 GB de armazenamento. Para quem gosta de fotos, há três câmeras traseiras que combinam 48MP com outros 8MP e mais 2MP no sensor de profundidade, e uma câmera frontal oferece 32MP, um verdadeiro tesouro para quem gosta de tirar muitas selfies. A bateria é de 4.030 mAh com suporte a carregamento rápido de 18 W.

Para encerrar o ciclo de novidades da marca, Luciano também confirma a intenção da Xiaomi de abrir mais uma loja física no país até o fim do ano, mas ainda - provavelmente - no eixo Rio-São Paulo. Quando questionado sobre a abertura de lojas em outros locais, ele é evasivo: "Ainda não há nada definido, mas estudamos possibilidades para contar com novas lojas em outras cidades e Estados".

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