Tópicos | Maio Cinza

O Hospital de Câncer de Pernambuco (HCP) entra na campanha “Maio Cinza”, para conscientizar sobre o câncer do Sistema Nervoso Central (SNC). Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), 4% das mortes por câncer estão associadas ao SNC, ficando entre os 10 tipos de câncer que mais matam no mundo - a estimativa era de mais de 11 mil novos casos deste tipo de tumor no último ano. Sem forma conhecida de prevenção, a detecção precoce é a maneira mais eficiente para conseguir a cura.

A doença é caracterizada por um tumor maligno formado pelo crescimento desordenado de células no cérebro, podendo ocorrer de forma primária, quando se origina no próprio cérebro, ou de forma metastática, quando o tumor tem origem em outro órgão e se espalha pelo corpo.

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Para que ocorra o diagnóstico precoce é preciso atenção aos sintomas, que variam de acordo com a localização e extensão do tumor – entre eles: convulsões, tonturas, falta de equilíbrio, desmaios, dores de cabeça, perdas de visão, visão duplicada, gagueira e perda da fala; dormência em pernas ou braços; confusão mental, esquecimentos, dificuldade ou incapacidade de engolir os alimentos; movimentos involuntários, entre outros.

“Os sintomas estão relacionados com o tamanho e a localização em que esses tumores se desenvolvem. Como são sintomas que podem ser confundidos com outras doenças, é importante ficar atento às alterações no tipo e forma que eles se apresentam. Nas dores de cabeça, por exemplo, se começarem a ocorrer com intensidades diferentes do habitual, já é um alerta para procurar um médico”, destaca o coordenador do Serviço de Oncologia Clínica do HCP, Ilan Pedrosa.  

O médico alerta que, identificando um ou mais sintomas, o indivíduo deve procurar um profissional imediatamente, podendo ser um clínico geral ou um neurologista clínico que irá solicitar exames para confirmar o tumor, como a tomografia computadorizada e/ou a ressonância magnética.

“Identificado o tumor, o tratamento dependerá do tamanho e localização do câncer, podendo ser a radioterapia, quimioterapia e/ou cirurgia. Importante destacar que a cirurgia é o único tratamento curativo. Se o paciente tiver condições de ser operado, aumenta muito a chance de sobrevivência”, Pontua Ilan.

*Da assessoria

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