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O PDT em Santa Catarina divulgou nota ontem, na qual desqualifica o depoimento de John Sievers, e exalta a "idoneidade" do ministro Manoel Dias. Segundo o texto, causou "surpresa e indignação" o relato de um "ex-militante que há algum tempo vem passando por sérios problemas pessoais e transtornos de conduta". O PDT alegou que Sievers renunciou ao cargo de vice-presidente da Juventude em 2012 e "sumiu do Estado". Na nota, queixou-se de que as declarações são contraditórias, pois ele reclamou à Justiça salário por serviços ao partido. Ao Estado, Sievers disse que a ação é de período posterior a 2008, quando teria trabalhado na sede do PDT.

"Achamos uma tremenda maldade utilizar uma pessoa fragilizada. Vimos, por meio desta, desqualificar não somente a fonte utilizada pelo jornal, mas também fazer uma defesa intransigente da idoneidade da nossa instituição e dos serviços prestados pelo ministro", diz a nota, assinada pelo presidente da Juventude do PDT-SC, Levi Elói dos Santos.

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A advogada da ADRVale, Ana Helena Boos, disse anteontem desconhecer, com base nos documentos que analisou, vínculo de Sievers com a entidade. "Te adianto que não tenho conhecimento dessa pessoa no quadro de funcionários de nenhum dos nossos projetos", disse. Ontem, o Estado não conseguiu contato com a advogada. Fábio Machado não foi localizado ontem.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O líder do PDT no Senado, Acir Gurgacz (RO), afirmou nesta segunda-feira, 16, que o ministro do Trabalho, Manoel Dias, já tomou todas as providências devidas para esclarecer as denúncias de irregularidades na pasta que comanda. "O Manoel é a pessoa certa para fazer um limpa lá. Ele tem respaldo, tem experiência, tem idade", afirmou ao Broadcast Político, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado.

Para o congressista, as denúncias dizem respeito a pessoas que cercam o ministro não devem atingi-lo. O jornal O Estado de S. Paulo revelou nesta segunda que a mulher do ministro, Dalva Dias, e seu chefe de gabinete, Rodrigo Minotto, foram envolvidos em irregularidades com convênios em Santa Catarina, base política de Manoel Dias. "Ele já fez o que devia, mandou apurar todas as denúncias", ressaltou Gurgacz.

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O senador também saiu em defesa do seu partido que, em 2011, sofreu grande desgaste com acusações semelhantes às de agora. Na época, enfraquecido, o então chefe da Pasta, Carlos Lupi, acabou demitido no que ficou conhecido como "faxina", no primeiro ano de gestão da presidente Dilma Rousseff.

Em discurso no plenário, o senador Pedro Taques (PDT-MT) disse ter ficado "consternado" com as denúncias que envolvem o Ministério do Trabalho. "Qualquer agente público ou privado que tenha facilitado por ação ou omissão uma irregularidade, tem que ser investigado ou punido", disse. "Sou membro do PDT e não tenho qualquer compromisso de passar panos quentes a quem quer que seja", completou.

Para o senador do Mato Grosso, o PDT não precisa de ministério para apoiar Dilma, uma vez que, para ele, um partido não serve para "aparelhar o Estado". "Nós confiamos no trabalho que está sendo feito pelo ministro Manoel Dias, mas uma resposta precisa ser dada à sociedade brasileira", disse.

O ministro do Trabalho, Manoel Dias, saiu nesta sexta-feira, 23, em defesa da contratação de 4 mil médicos cubanos para atuar no Brasil. Para o ministro, a população saiu às ruas pedindo mais saúde e serviços públicos de qualidade e o governo está apenas atendendo às reivindicações. "O governo tem de responder a uma demanda", justificou.

Dias ressaltou que a prioridade de preenchimento das vagas para o Programa Mais Médicos era para os profissionais brasileiros. "Não tendo médico brasileiro, é evidente que temos de buscar outros médicos que venham para cá ajudar o País", afirmou. O ministro vê com naturalidade o Ministério Público do Trabalho (MPT) querer acompanhar as condições de trabalho dos médicos e disse que é dever do MPT "zelar pelos trabalhadores".

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Carlos Lupi, ex-ministro do Trabalho e presidente do PDT, partido de Dias, fez coro ao sucessor e disse que faltam médicos no Brasil. "A população não quer saber de onde vem o médico, quer médico", defendeu. Quando era ministro, Lupi disse que assinou milhares de autorizações para engenheiros americanos e chineses trabalharem no País e que nunca foi questionado sobre a vinda desses profissionais. "Quando não tem mão de obra, o que vai se fazer?", declarou.

O ex-ministro ponderou que não pode haver discriminação contra os médicos cubanos e que o governo brasileiro não deve interferir em questões internas do governo cubano. Pelo acordo, o governo brasileiro pagará diretamente ao governo de Cuba pelo trabalho dos médicos no Brasil e os profissionais receberão apenas uma parte dos R$ 10 mil oferecidos aos estrangeiros.

O ministro do Trabalho, Manoel Dias, afirmou nesta sexta-feira que o Brasil "está conseguindo se isolar dessa crise que afeta o mundo", durante participação no programa Bom Dia Ministro. "Vivemos no mundo uma crise. O Brasil está se diferenciando dos demais países pela sua capacidade de gerar empregos e desenvolver políticas sociais de distribuição de renda", disse.

Dias falou que em reuniões do G-20 e da Organização Internacional do Trabalho (OIT), o Brasil "foi considerado o País que adotou um modelo econômico que realmente conseguiu superar essa crise" e citou que há 200 milhões de desempregados no mundo. "O desemprego na juventude hoje assume cifras extraordinárias. É difícil entender que não tenhamos sido afetados pela crise", disse.

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"Temos hoje políticas publicas diferenciadas porque o Brasil resolveu não adotar política recessiva que já há alguns anos atrás nós tivemos, com o FMI (Fundo Monetário Internacional) impondo políticas recessivas. Essas políticas levam ao desemprego", defendeu. "Acreditamos que no decorrer deste ano, alcançaremos 5 milhões de novos empregos no governo Dilma", declarou. Ele afirmou ainda que o salário real tem aumentado no País.

Seguro-desemprego

Dias afirmou também que uma comissão técnica formada para tratar do cálculo do seguro-desemprego apresentará parecer nesta sexta-feira ou na segunda-feira, 30. Depois disso, sairá decisão sobre a posição a ser defendida no próximo 31 de julho na reunião do Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador (Codefat). Perguntado se tem aval da presidente Dilma Rousseff para defender mudança no cálculo, Dias afirmou não ter conversado com ela sobre o assunto.

Questionado se houve "confusão" entre os ministérios do Trabalho e da Fazenda sobre o assunto, Dias negou, afirmou que o diálogo com a Fazenda está bem, mas que existem posições divergentes. "Cada um tem que se fundamentar bem nas razões que quer defender", disse. "Eu tenho pessoalmente um posicionamento. Eu sou a favor dos trabalhadores. Eu não posso ser diferente da origem que eu tenho, eu estou ali defendendo um partido trabalhista", afirmou. Dias disse, entretanto, que sairá "uma posição de governo". "Essa discussão tem que ser feita como parte de política de governo. A discussão é fundamental. Não podemos criar posições intransponíveis", afirmou.

Nesta quinta-feira, 25, Dias se reuniu com o ministro da Fazenda, Guido Mantega. Ao deixar o encontro, afirmou que há uma comissão de trabalho discutindo o assunto e calculando se há a necessidade de novos aportes do Tesouro com o reajuste do seguro-desemprego para benefícios acima de um salário mínimo.

No início desta semana, o Ministério da Fazenda negou que houvesse decisão tomada a respeito da mudança de fórmula de reajuste do seguro-desemprego. Segundo a pasta, não seria conveniente aumentar despesas nesses momento. Antes disso, no mesmo dia, o secretário de Políticas Públicas e Emprego do Ministério do Trabalho, Sérgio Vidigal, havia informado que o governo deveria mudar a fórmula de correção do seguro-desemprego a partir de agosto, após aprovação da medida na próxima reunião do Codefat, marcada para 31 de julho.

Veto

O ministro do Trabalho afirmou também que é viável a possibilidade de parlamentares derrubarem o veto da presidente Dilma Rousseff ao projeto que prevê o fim da multa adicional de 10% do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). "O Congresso é soberano", afirmou. "Às vezes é difícil a democracia, mas é a melhor das práticas", completou.

Questionado se temia perder apoio de empresários que querem o fim da multa, Dias afirmou que "isso é fundamental para que o empresariado cresça e para que a economia cresça" e negou que pequenos e médios seriam mais prejudicados. Nesta quinta-feira, Dilma vetou a proposta, que, se fosse sancionada, retiraria R$ 3 bilhões anuais dos cofres da União. O texto previa o fim da cobrança da contribuição a partir de 1º de junho deste ano.

Emprego

Dias defendeu que o crescimento do emprego no País é "suficiente" e mencionou a previsão de crescimento da economia de 3% para este ano. "O crescimento do emprego vem de acordo com nosso crescimento, o que tem sido suficiente, porque temos o melhor índice de emprego da história do nosso País", afirmou.

Dias afirmou que o Brasil tem realizado investimentos em todas as áreas e citou o setor portuário e obras de mobilidade urbana. "Vamos consolidar esse crescimento. São investimentos em infraestrutura que vão gerar outros negócios", disse. "Vamos torcer contra, mas não tanto", criticou, em referência aos que ele chama de "pessimistas".

Questionado sobre o desemprego entre jovens, ele disse que o índice "é alto no mundo todo" e que o governo está propondo políticas de qualificação. "A ordem da presidenta é ir pra rua responder as demandas da população, que pediu serviços de melhor qualidade", argumentou. Ele citou que o governo elabora um projeto para melhorar as condições físicas de atendimento ao trabalhador.

Terceirização

O ministro afirmou que a terceirização do trabalho é uma realidade no Brasil e que tem que ser resolvida. "Temos que regulamentar. Melhor se for com acordo entre empregadores e trabalhadores", disse. Ele citou um projeto que tramita no Congresso Nacional desde 2004 sobre o assunto, cujo parecer deve ser votado no dia 13 de agosto, após o recesso dos parlamentares. "Conseguimos adiar votação do parecer. Temos realizado reuniões quase que permanentes na busca de um entendimento. Estamos na fase da discussão e do entendimento", disse. O grupo que estuda o assunto inclui, segundo Dias, o Congresso, patrões, empregados e governo. "São interesses conflitantes, cada um defende sua posição, mas não tem coisa melhor que o diálogo."

Trabalho infantil

Dias lembrou que ocorrerá, em outubro, a terceira Conferência Global do Trabalho Infantil. "O Brasil tem sido elogiado nessa questão em organismos internacionais. O governo da presidenta Dilma tem investido muito na busca de solucionar esse problema. A prioridade dela é educação", disse.

O ministro do Trabalho, Manoel Dias, afirmou nesta sexta-feira que a pasta é a favor do veto da multa adicional de 10% do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) paga pelas empresas nos casos de demissões sem justa causa. Dias argumentou que o valor pago atualmente se destina a projetos sociais, como o Minha Casa, Minha Vida. "Isso representa um projeto importantíssimo na vida de brasileiros que ainda não têm uma casa", disse.

"O projeto ainda tem alcance social muito grande e, oportunamente, em um momento correto, o governo brasileiro entenderá que deve ser encerrado a cobrança desse adicional", disse. Ele participou nesta sexta-feira do programa "Bom Dia, Ministro", da TV NBR. Nesta quinta-feira, 25, a presidente Dilma Rousseff vetou a proposta, que retiraria R$ 3 bilhões anuais dos cofres do governo. O texto previa o fim da cobrança da contribuição a partir de 1.º de junho de 2013.

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Em mensagem de comemoração do Dia do Trabalho, divulgada nesta terça-feira, o ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias, faz referência ao aniversário da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e cita a elaboração do projeto de normatização da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) das Domésticas.

Dias também comenta a criação de vagas formais de emprego e o aumento da renda dos trabalhadores, que, de acordo com a nota, "tem sido uma tendência crescente nos últimos anos e que demonstra a reação da economia nacional como um todo". Ele afirma ainda que há muitos desafios. "Um grande desafio da minha gestão é o de proporcionar a qualificação do maior número possível de trabalhadores, capacitando-os para assumir os postos de trabalho abertos pelo mercado cada vez mais exigente de mão de obra profissionalizada.

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O ministro do Trabalho, Manoel Dias, participou no início da noite desta segunda-feira de seu primeiro evento oficial com a União Geral dos Trabalhadores (UGT), na capital paulista, desde que assumiu o cargo, no último dia 16. Indagado pelo Grupo Estado se sua indicação era uma garantia da permanência do PDT na base aliada do governo Dilma Rousseff, na sucessão presidencial de 2014, ele foi cauteloso e disse apenas: "Somos da base do governo. Ainda é cedo para discutir eleição. Isso vamos fazer mais para o fim do ano."

Dias foi recebido pelo presidente nacional da UGT, Ricardo Patah, e por membros do núcleo dirigente. Manoel Dias (PDT-SC) assumiu o comando do Ministério do Trabalho em substituição a Brizola Neto (PDT-RJ), que reassumiu o mandato de deputado.

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Segundo o ministro, a conversa com os representantes da UGT foi "excelente". "Ainda estamos iniciando o trabalho e ainda não podem me cobrar muito", brincou. "Mas essa parceria e solidariedade são fundamentais para que eu possa fazer um bom trabalho", completou.

Desde que assumiu, Dias tem feito questão de defender o presidente do PDT e ex-ministro Carlos Lupi. "O partido está unificado e não há nada que pese contra ele", reiterou. Lupi deixou o governo Dilma Rousseff em 2011 em meio a denúncias de suspeitas de desvio de recursos da Pasta.

Disputa

O presidente da UGT, Ricardo Patah, ressaltou que a visita de Dias à sede da UGT era uma demonstração de retribuição do apoio que a entidade sempre manifestou em relação a sua nomeação como ministro. "Ele fez questão de nos visitar em primeiro lugar", afirmou.

O ministro, apesar de reconhecer a importância da UGT, destacou o papel de todas as entidades como fundamental para o sucesso de sua gestão. "Vou fazer uma gestão republicana", afirmou Dias, prometendo atender ao pedido feito pela UGT, na reunião desta noite, de fazer com que o Ministério do Trabalho volte a ocupar um papel de protagonista no governo.

Ao comentar a "disputa" das centrais por sua atenção, ele ponderou: "A disputa entre as centrais é legítima, mas eu não vou dar preferência a nenhuma porque eu não devo." Na sua avaliação, se as centrais sindicais atuarem unidas, têm mais poder de fogo. Na terça-feira (26), o ministro participará de evento promovido pela Força Sindical.

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