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Um homem de 34 anos foi amarrado com cordas pelos pés e pelas mãos em abordagem realizada por agentes da Polícia Militar na tarde desta quinta-feira, 30, no centro de São Paulo. O caso ocorreu na Rua Santo Amaro, na Bela Vista, após a corporação ser acionada para atender a uma ocorrência de importunação sexual na região.

As imagens da ação, publicadas pelo coletivo Mídia Ninja, repercutiram nas redes sociais. A abordagem foi comparada a um caso ocorrido em junho deste ano na Vila Mariana, na zona sul da capital paulista, em que um suspeito de furtar chocolates de um supermercado também teve os pés e mãos amarrados por PMs.

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A Ouvidoria da Polícia do Estado de São Paulo afirmou, em nota, repudiar esse tipo de abordagem. Disse ainda que a ação desta quinta "nada tem a ver com qualquer procedimento sobre abordagem que respeite a dignidade humana". Conforme a Secretaria da Segurança Pública, as "circunstâncias relacionadas ao caso" estão sendo investigadas.

Segundo a Secretaria da Segurança Pública, a PM foi acionada para atender uma ocorrência de importunação sexual na tarde desta quinta-feira, 30. Os agentes envolvidos na ocorrência afirmaram que o suspeito apresentou comportamento agressivo e chegou a atingir uma mulher com uma pedra, além de ameaçar os policiais.

Ainda de acordo com a pasta, o homem foi preso em flagrante por lesão corporal, ameaça, resistência, dano e desacato. O indiciado foi encaminhado nesta sexta-feira, 1, para audiência de custódia, procedimento para determinar se ele permanecerá preso.

Nas imagens divulgadas pelo coletivo Mídia Ninja, é possível ver que o homem foi amarrado com os pés e mãos para cima. Ao menos seis policiais estavam no local. Pelo vídeo, é possível ver que alguns agentes tentam fazer que o suspeito entre em uma das duas viaturas presentes. Ao mesmo tempo, testemunhas parecem discutir no momento da abordagem.

Ouvidoria afirma repudiar abordagem

"A Ouvidoria da Polícia do Estado de São Paulo tomou conhecimento, através de vídeos e fotos que circularam nas redes sociais, da prisão de um jovem negro na Rua Santo Amaro, na tarde do dia 30/11/23 em condições similares às ocorridas no triste episódio de 4/06 deste ano na Vila Mariana, São Paulo", disse o órgão.

Para a Ouvidoria, a abordagem fere diretamente os direitos da pessoa humana, descumpre decisão judicial da 8ª Vara da Fazenda Pública de São Paulo - que determinou que a PM deixe de usar em abordagens cordas ou arames, por exemplo - e contradiz orientação da própria corporação sobre como proceder em abordagens.

O que diz a Secretaria da Segurança Pública

A Secretaria da Segurança Pública afirmou, em nota, que as circunstâncias relacionadas ao caso são apuradas por meio de Inquérito Policial Militar (IPM). "As imagens que registraram a abordagem, incluindo as das câmeras corporais, foram juntadas ao inquérito que apura a conduta dos agentes", disse.

A secretaria afirmou ainda que promove o "treinamento constante dos integrantes de suas polícias para aperfeiçoar técnicas de abordagem". "Qualquer cidadão ou mulher em uma situação de vulnerabilidade ou vítima de importunação, pode acionar a Polícia Militar pelo telefone 190", acrescentou a pasta.

O presidente eleito da Argentina, o ultraliberal Javier Milei, deixa Washington nesta terça-feira (28) com uma impressão "muito boa" do governo do democrata Joe Biden, que lhe estendeu as mãos em um primeiro contato.

Em seu segundo dia nos Estados Unidos, Milei esteve na Casa Branca para se reunir com colaboradores de máxima confiança de Biden, que viajou para Atlanta para o funeral da ex-primeira-dama Rosalynn Carter.

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O presidente eleito, junto com uma equipe reduzida, falou de política e economia com Jake Sullivan, conselheiro de Segurança Nacional; com Juan González, principal conselheiro presidencial para a América Latina; com o subsecretário de Estado para Assuntos do Hemisfério Ocidental, Brian Nichols, e com o embaixador dos Estados Unidos na Argentina, Marc Stanley.

Milei partilhou com eles "sua visão sobre a agenda geopolítica internacional alinhada com o Ocidente e a sua defesa dos valores da liberdade", informou seu gabinete em um comunicado publicado na rede social X.

A reunião lhe causou uma impressão "muito boa", declararam à AFP fontes de seu partido, A Liberdade Avança.

- Boa 'predisposição' -

No encontro, Sullivan "manifestou a predisposição" dos Estados Unidos "para colaborar na transição do novo governo argentino diante da desafiadora conjuntura política, econômica e social que atravessa o país", acrescenta o comunicado argentino, junto de uma foto da reunião.

Milei veio aos Estados Unidos para abrir portas e o fez pelas mãos do embaixador Stanley, com a esperança de converter o país norte-americano em seu principal aliado e marcar distâncias com China e Rússia.

Pelo que se sabe, não houve encontros com membros do Partido Republicano nem com o ex-presidente Donald Trump, com quem Milei se dá muito bem e é frequentemente comparado.

Da Casa Branca, ele seguiu para o aeroporto para retornar à Argentina, sem se reunir com a diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI) Kristalina Georgieva, com quem falou na sexta-feira por videoconferência.

Seu chefe de gabinete Nicolás Posse e Luis Caputo, cotado como futuro ministro da Economia argentino, permaneceram nos Estados Unidos para uma reunião a nível técnico no FMI liderada pela número dois da organização, Gita Gopinath. Pela manhã, mantiveram outro encontro com funcionários do Departamento do Tesouro americano.

A Argentina tem que saldar um empréstimo de 44 bilhões de dólares (cerca de R$ 215 bilhões na cotação atual), em meio à sua pior crise econômica em duas décadas, com inflação de 140% e 40% da população na linha de pobreza.

- 'Desafios complexos' -

"Debateram os desafios complexos que o país enfrenta e os planos para fortalecer urgentemente a estabilidade e assentar as bases de um crescimento mais sustentável", informaram fontes oficiais do FMI.

"Ambas as equipes vão continuar colaborando estreitamente no futuro", acrescentaram.

A equipe de Milei espera que a relação com o Fundo seja fluida, dado que o presidente eleito, que se autodefine como anarcocapitalista, não teme os cortes de gastos.

O novo presidente propõe privatizar boa parte das empresas estatais e prometeu cortar os gastos públicos, inclusive mais do que pede o FMI.

Este "outsider" da política que tem aversão ao que chama de "casta", a elite política tradicional, advertiu que vai tomar decisões "difíceis" quando assumir o cargo em 10 de dezembro.

De cara, a Argentina precisa de recursos para fazer frente ao último vencimento do ano.

Para isso, teria que passar na análise regular do Fundo para averiguar se o país cumpre as condições fiscais e de reservas. O problema é que os números não batem. Milei também pode optar por repensar o programa de crédito com o FMI.

Enquanto isso, continuam as gestões para definir o governo que moldará a nova Argentina.

O último nome confirmado é o de Eduardo Rodríguez Chirillo, que estará à frente da pasta de Energia, segundo confirmou o gabinete de Milei em comunicado.

A primeira viagem aos Estados Unidos de Milei como presidente eleito começou nesta segunda-feira em Nova York, onde ele almoçou com o ex-presidente democrata Bill Clinton e com Christopher Dodd, assessor de Biden para América Latina.

Antes, usando um kipá, visitou o túmulo do rabino de Lubavitch na metrópole dos arranha-céus. Um ato simbólico para o político argentino, de religião católica, mas muito interessado no judaísmo e a estreitar laços com Israel.

Um adolescente de 14 anos e estrela do piano, morador do Tennessee, no Sul dos Estados Unidos, teve as mãos e os pés amputados para sobreviver a uma infecção generalizada, iniciada como mais um caso comum de gripe ou resfriado. No entanto, os sintomas se agravaram até se tornarem um choque séptico. A família precisou tomar a decisão às pressas. 

Há dois meses, o jovem Mathias Uribe se recupera no Hospital Infantil Monroe Carrel Junior, em Nashville. A priori, o músico foi diagnosticado com pneumonia e síndrome do choque estreptocócico, além de ter sofrido uma parada cardíaca.  

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O adolescente também foi colocado em uma máquina de oxigenação por membrana extracorpórea (ECMO), semelhante a uma máquina de bypass coração-pulmão, por quase duas semanas. Os pais de Mathias, Edgar e Cataline Uribe, explicaram que o "fluxo não estava atingindo todas as extremidades, então eles tiveram que amputar todas os quatro membros" para salvar o filho. 

Catalina disse que ainda vê um futuro em que seu filho possa usar os pés para correr e as mãos para compor e tocar melodias no piano, mas que, agora, está feliz apenas por ter o filho vivo. "No momento, para mim, é muito difícil assistir a todos esses vídeos, mas ao mesmo tempo olho para ele e penso 'ele está aqui'".  

A chefe de UTI Pediátrica Dra. Katye Boyle, que cuidou do caso de Mathias, disse ao Mirror (Reino Unido) que não havia nada que os pais de Mathias pudessem ter feito antes para evitar as amputações do filho. Ela aconselhou os pais a garantirem que seus filhos tomem a vacina contra a gripe e monitorá-los quando estiverem doentes para ver se desenvolvem febre alta, se não conseguem beber líquidos ou se recusam a acordar se estiverem dormindo. 

Selena Gomez nunca escondeu que passa por situações complicadas e fases obscuras, tanto que lançou um documentário, em novembro de 2022, para expor a luta contra depressão, bipolaridade e lúpus. Agora, a cantora deixou os fãs novamente preocupados por aparecer com tremedeiras nas mãos. Sem papas na língua, ela foi logo contando o que está acontecendo.

Tudo começou quando Selena publicou um vídeo no TikTok fazendo skincare e maquiagem, porém, a instabilidade das mãos chamou a atenção. Na mesma hora, os internautas lotaram a publicação de comentários querendo saber se ela estava bem.

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A cantora, por sua vez, respondeu:

"Risos, eu tremo por causa do meu remédio para lúpus. Aliás, leia o meu aviso [no post]. Eu não sou uma profissional".

Contudo, Gomez parece ter mudado de ideia em relação ao vídeo, já que foi deletado de seu perfil oficial.

Um homem foi preso em flagrante após arrancar um dos olhos da esposa com as próprias mãos. Ele foi encontrado nessa quinta-feira (12), em um matagal no município de Itororó, na Bahia.

De acordo com a Polícia Civil, o acusado teria mutilado a companheira por ciúmes, após descobrir uma traição. "Ele enfiou seus dedos num dos olhos da vítima, arrancando-o violentamente", descreveu em nota. 

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O caso foi descoberto quando a vítima deu entrada no hospital sem um dos olhos, na quarta-feira (11). “Logo após conhecimento do crime, quando a mulher deu entrada na unidade hospitalar muito machucada, com hematomas pelo corpo e sem um dos olhos, iniciamos uma perseguição ininterrupta para alcançar o agressor. Ele abandonou o veículo em uma estrada vicinal e, com isso, conseguimos encontrá-lo escondido dentro de um matagal”, explicou o delegado Antônio Roberto Gomes Júnior.

Antes de fugir, o agressor deixou ela trancada em casa. Após a captura, ele foi encaminhado à delegacia do município, onde foi autuado por lesão corporal gravíssima e cárcere privado.

A mulher segue hospitalizada e deve receber medida protetiva de urgência.

Com a pandemia de Covid-19, o hábito de lavar ou higienizar as mãos com mais frequência foi amplamente divulgada em todo o mundo, como forma simples, segura e eficaz para evitar a propagação do vírus Sars-CoV-2. Porém, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), as desigualdades sociais são um empecilho para populações mais pobres, que sofrem com falta de saneamento e acesso à água potável, manter essa higiene básica.

A campanha Salve Vidas: limpe suas mãos foi lançada pela OMS em 2009, durante a pandemia da influenza H1N1, que durou 16 meses e somou 493 mil casos e 18,6 mil mortes em mais de 200 países. O objetivo é reforçar a importância da medida preventiva. O dia 5 de maio foi definido como o Dia Mundial de Higiene das Mãos, dentro da estratégia global de prevenção e controle de infecções.

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“A prevenção e controle de infecções, incluindo a higiene das mãos, é fundamental para alcançar a cobertura universal de saúde, pois é uma abordagem prática e baseada em evidências com impacto demonstrado na qualidade do atendimento e na segurança do paciente em todos os níveis do sistema de saúde”, destaca a organização.

No Brasil, o Ministério da Saúde informa que faz ações de divulgação do Dia Mundial da Higiene das Mãos em seu site e nas redes sociais.

Foco

A médica infectologista e pediatra Natalie Del Vecchio, do Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira, da Fundação Oswaldo Cruz (IFF/Fiocruz), ressalta que a campanha tinha como foco principal os profissionais de saúde, mas, com a pandemia de Covid-19, a lembrança vale para todas as pessoas.

“Este ano, a OMS coloca o slogan Juntos pela Segurança, além do clima e da cultura da higiene das mãos, na qualidade do atendimento e na segurança do paciente. Então, eles querem passar isso para a população, pela segurança e qualidade na prevenção de infecção, na internação, dentro do ambiente hospitalar, para salvar vidas. Todos juntos e empenhados nessa ação. Que a gente possa estar salvando vidas com esse ato tão fácil dentro da comunidade.”

Natalie lembra que o mais adequado é utilizar a água e sabão, mas o Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC), passou a recomendar, desde 2002, solução alcoólica como substituto.

Desigualdade

Apesar da medida ser simples e eficaz, lavar as mãos pode não ser tão fácil para algumas populações. No ano passado, a OMS alertou que, mesmo entre os profissionais de saúde, em muitos locais a correta higienização das mãos não é feita porque não há instalações disponíveis para isso

“A infecção adquirida durante a prestação de serviços de saúde é um grande problema global, mas os pacientes em países de baixa e média renda têm duas vezes mais probabilidade de infecção do que os pacientes em países de alta renda (15% e 7% dos pacientes, respectivamente); o risco em unidades de terapia intensiva (UTI), principalmente entre recém-nascidos, é entre 2 e 20 vezes maior”, informou o órgão.

Os dados referentes a 2020 indicam que 1,8 bilhão de pessoas no mundo dependem de serviços de saúde sem acesso à água tratada. O relatório mostra que um terço das unidades de saúde não tem as instalações e materiais necessários para lavar as mãos onde os cuidados são prestados, uma em cada quatro não tem serviços de água e 10% não têm saneamento.

“Isso significa que 1,8 bilhão de pessoas usam instalações de saúde sem serviços básicos de água e 800 milhões usam instalações sem banheiros. Nos 47 países menos desenvolvidos do mundo, o problema é ainda maior: metade das unidades de saúde carece de serviços básicos de água. Além disso, a extensão do problema permanece oculta porque persistem grandes lacunas nos dados, especialmente na limpeza do ambiente.”

Del Vecchio reforça que essa é uma desigualdade que precisa ser superada, para salvar vidas.

“Na assistência à saúde, às vezes falta até papel. Ou, então, a pia está longe de onde a pessoa está atendendo um paciente, então a preparação alcoólica chega como um substituto da higiene das mãos com água e sabão. Mas quando a gente não tem álcool e nem a água, como é que a gente vai higienizar as mãos? Então, que todos possam ter acesso ou à água limpa com sabão ou sabonete, ou à preparação alcóolica para poder fazer esse procedimento, esse ato importante”.

Falta d'água

A médica lembra também que em muitas localidades falta água tratada nas residências.

“Falamos em higiene das mãos com água limpa e vemos que em muitos lugares não tem água limpa. Então, como você pode higienizar as mãos sem a água? O melhor substituto é a preparação alcoólica, mas em comunidades mais carentes não sei se isso chega.”

Uma nota técnica do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) publicada após os primeiros meses de pandemia de Covid-19 no Brasil aponta que 85,5% das residências brasileiras têm acesso à rede de distribuição de água, sendo que nas regiões Norte e Nordeste, em cidades do interior e na região metropolitana Rio de Janeiro os índices são mais baixos, chegando a apenas 20% no Acre e 28% em Pernambuco com acesso diário à água.

O Ipea relata que, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, cerca de 5 milhões de domicílios no Brasil se situam em áreas de aglomerados subnormais, que compreendem as favelas, palafitas e loteamentos irregulares, sendo 80% deles em regiões metropolitanas. Nessas áreas, o acesso à rede de água ficou em 88,3% no Brasil, sendo de apenas 57,7% na região metropolitana de Manaus, 61,3% na de Belém e 65,9% na de São Luís.

De acordo com o instituto, a pandemia trouxe denúncias de interrupções constantes no fornecimento de água nessas áreas.

“Segundo as denúncias, em Paraisópolis, em São Paulo, todos os dias, a partir de determinada hora da noite, o fornecimento de água é cortado até a manhã do dia seguinte;. A situação perdura pelo menos desde 2014, configurando um racionamento velado.

No Rio de Janeiro, a Ouvidoria Externa da Defensoria Pública do estado recebeu 550 denúncias de falta de água permanente ou regular em 143 lugares entre favelas e bairros de quatorze municípios. Na capital, favelas como Tabajara, Rocinha, Alemão e Maré estiveram entre as que mais reclamaram”, diz a nota técnica.

Higienização correta

Segundo a OMS, as mãos devem ser lavadas com sabão e em água corrente por 40 a 60 segundos. Qualquer sabão ou sabonete comum é eficaz para matar vírus como o da Covid-19, além da fricção mecânica retirar outros tipos de agentes patogênicos.

técnica correta de lavagem das mãos inclui esfregar as palmas e as costas das mãos, entre os dedos, friccionar as pontas dos dedos na palma oposta e envolver o polegar oposto com a palma fechada. Álcool ou álcool em gel podem substituir a água e sabão quando esses não estiverem disponíveis e devem ter concentração de ao menos 60%. Os mesmos procedimentos são indicados para a aplicação do álcool gel, que pode ter o tempo reduzido para 20 a 30 segundos, até o álcool secar.

Para os profissionais de saúde, a recomendação é que lavem as mãos sempre antes de tocar o paciente; antes de realizar procedimento asséptico; após risco de exposição a fluidos corporais; após tocar o paciente; e após contato com superfícies próximas ao paciente.

Uma suposta vítima leu nesta quinta-feira (19) em seu diário íntimo um relato da violência e da humilhação sofridas nas mãos do astro do R&B R.Kelly há 12 anos, durante um processo contra o cantor por vários abusos sexuais em Nova York.

Agora com 28 anos, Jerhonda Pace conta que quanto tinha 16, manteve relações sexuais por seis meses com o músico originário de Chicago.

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Pace chorou diante do júri ao ler trechos do diário onde escreveu que o cantor lhe deu um tapa: "Se voltasse a mentir para ele, da próxima vez não será um tapinha", leu.

Ela também contou que uma vez o cantor a enforcou durante uma briga até que ela perdesse a consciência, antes de ter relações sexuais com ela. Segundo o relato, ele pedia que ela usasse roupas de menina exploradora e fizesse tranças nos cabelos para realizar suas fantasias durante o ato sexual, que ele gravava em vídeo.

Mas, disse que um dia "se cansou", depois de uma última relação sexual. "Voltei para a minha casa e contei tudo", explicou.

Durante o contra-interrogatório, um dos advogados tentou apresentar Pace como uma "groupie" que "assediava" o cantor quando o relacionamento acabou. Pace negou esta afirmação.

A vítima, uma das seis do processo, também acusa R.Kelly de ter lhe transmitido herpes genital na época sem avisar que estava com a doença sexualmente transmissível.

O médico do cantor, Kris McGrath, confirmou que lhe prescreveu um tratamento desde 2007.

O músico, de 54 anos, conhecido mundialmente por sucessos como "I Believe I Can Fly", é julgado em uma corte federal do Brooklyn por extorsão, exploração sexual de menor, sequestro, corrupção e trabalho forçado entre 1994 e 2018.

Segundo a ata da acusação, ele chefiava uma rede que recrutava e preparava meninas jovens para ter relações sexuais com ele. Ele as trancava em seu quarto de hotel quando estava em turnê. Astro mundial, foi acusado várias vezes de abusos sexuais, mas foi absolvido de pornografia infantil durante um julgamento em 2008.

Se for condenado por todas as acusações, R.Kelly pode pegar entre 10 anos e prisão perpétua.

Um casal homoafetivo foi agredido por uma gangue de adolescentes em Palermo, uma das principais cidades do sul da Itália, apenas porque passeava de mãos dadas.

O episódio ocorreu na noite do último sábado (29), no centro histórico da capital da Sicília, enquanto o Parlamento italiano discute um projeto de lei para criminalizar a homofobia e a transfobia no país.

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Provenientes de Turim, os dois rapazes estavam de férias em Palermo e foram cercados por uma gangue de adolescentes enquanto procuravam um hotel para passar a noite.

Os agressores primeiro insultaram as vítimas e depois as agrediram, até que dois amigos apareceram para ajudar o casal. Um dos rapazes chegou a ser levado para um pronto-socorro com uma fratura no nariz, mas já recebeu alta.

O prefeito de Palermo, Leoluca Orlando, de centro-esquerda, afirmou que a agressão é um "ato vil" e cobrou a aprovação imediata do projeto de lei que criminaliza a homofobia. "A política não pode mais perder tempo", disse.

O texto já passou pela Câmara dos Deputados, porém enfrenta a obstrução de partidos conservadores no Senado, que definem o projeto como "liberticida".

De autoria do deputado de centro-esquerda Alessandro Zan, o projeto inclui a homofobia e a transfobia nos itens do Código Penal que punem atos de violência e discriminação por motivos raciais, étnicos ou religiosos.

Com isso, quem cometer ou instigar discriminação por orientação sexual ou de gênero estaria sujeito a penas de até um ano e seis meses de prisão, enquanto atos de violência seriam punidos com até quatro anos de reclusão.

Além disso, o projeto institui o Dia Nacional contra a Homofobia e cria um fundo que financiará políticas de inclusão da comunidade LGBTQ+.

Da Ansa

Embora a higienização das mãos tenha ganhado a atenção das populações em todo o mundo com a pandemia de Covid-19, essa atitude básica de higiene já era há muito tempo incentivada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que instituiu 5 de maio como o Dia Mundial de Higienização das Mãos. A medida é considerada uma das mais eficazes para combater a doença.

A higienização das mãos ganhou força com a campanha divulgada pela mídia de que essa era uma das medidas para prevenir a Covid-19. Só que a prática já era uma medida eficaz para várias outras doenças, dentro ou fora do hospital”, disse, em entrevista à Agência Brasil, a enfermeira Daniele Moço, da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH) do Complexo Hospitalar de Niterói (CHN).

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Dentro do ambiente hospitalar, a comissão já fazia várias campanhas para a prevenção de infecções relacionadas à assistência à saúde, ensinando os profissionais a higienizar as mãos. “A gente fazia estudos e via que a adesão dos profissionais à higienização das mãos era baixa”, afirmou Daniele.

Importância mundial

Na época do vírus H1N1, a higienização ganhou força porque foi divulgado que ele era transmitido por contato e gotícula, “igualzinho à Covid-19”, comentou. A enfermeira do CHN de Niterói relatou que depois que as campanhas param, os cuidados diminuem, tanto por parte dos profissionais de saúde quanto da população.

Neste momento de pandemia, a higienização das mãos ganhou importância mundial. Por isso, a OMS vai dedicar a semana de 3 a 7 de maio à campanha para incentivar esse procedimento. “O que nós orientamos é que a pessoa entenda que não basta só passar o álcool na mão. Existe uma técnica para higienizar as mãos com álcool gel e água e sabão. Passar só o álcool na mão não é o suficiente. A pessoa tem que friccionar nos movimentos corretos indicados pela OMS”, disse Daniele Moço.

No ambiente hospitalar, há cinco oportunidades para a higienização das mãos recomendadas pela OMS: antes de tocar o paciente; antes de fazer qualquer técnica asséptica no paciente; após o risco de exposição a fluidos corporais ou excreções; após tocar o paciente; e após tocar superfícies próximas ao paciente. “Qualquer coisa no quarto do paciente tem risco de transmitir doença para ele ou para outros pacientes”, alertou Daniele. Essas práticas protegem o paciente, o profissional e a próximo pessoa que ele for atender.

Bactérias

Daniele reforçou que no hospital há várias bactérias multirresistentes. “Se você atender um paciente, sair dali sem higienizar as mãos e for atender outro, você leva aquela bactéria para ele. A gente chama de super bactérias, porque são muito resistentes a várias classes de antibióticos”. Caso o paciente seja infectado por uma delas, o antibiótico comum não funciona. Tem que ser antibióticos de classe mais agressiva, afirmou Daniele. Por meio das mãos, pode-se transmitir inúmeros tipos de enfermidades, como conjuntivite, escabiose (sarna), herpes simples, gripe e resfriado, ressaltou.

Ela advertiu ainda que tanto os profissionais de saúde têm que estar atentos a isso, quanto a população. “Principalmente agora, no momento pandêmico que estamos vivendo, a higienização das mãos é a oportunidade mais preventiva que a gente tem contra a Covid-19. Usar a máscara e fazer a higienização das mãos em todas as oportunidades que a gente tiver”.

Fora do ambiente hospitalar, a pessoa deve higienizar as mãos antes e depois de tocar qualquer coisa. Além disso, a enfermeira alerta que levar à boca algum alimento ou objeto contaminado também pode ser perigoso. “É importante não só higienizar as mãos, como tudo que elas tocam”, lembrou.

Segundo a enfermeira, o álcool gel facilitou a vida das pessoas que estão na rua e nos transportes públicos, como o metrô, por exemplo, porque é o método mais fácil para se prevenir da Covid-19. O procedimento correto de aplicação do álcool gel leva de 20 a 30 segundos, até o álcool secar. Já a técnica de higienização das mãos com água e sabão leva de 40 a 60 segundos. “Por isso, o álcool gel ganhou tanta força. É mais fácil para prevenir”.

No CHN, a Comissão de Controle de Infecção Hospitalar vai promover campanha de desinfecção durante a próxima semana, ensinando ao grupo de profissionais a importância da higienização das mãos com álcool gel e com água e sabonete.

Quase seis meses após receber um raro transplante de rosto e mãos, Joe DiMeo está aprendendo a sorrir de novo, bem como a pestanejar e a pegar objetos.

O jovem de 22 anos, residente do estado americano de Nova Jersey, foi operado em agosto do ano passado, cerca de dois anos após sofrer queimaduras graves em acidente rodoviário.

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"Sabia que seriam pequenos passos a todo o tempo", contou DiMeo à agência AP. "Você tem que ter muita motivação, [e] muita paciência. E deve permanecer forte em todos os momentos", assegurou.

Segundo os especialistas, aparentemente, a cirurgia realizada no hospital NYU Langone Health foi um êxito, mas advertem que levará algum tempo para confirmação.

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Cirurgiões americanos completaram, até hoje, pelo menos, 18 transplantes faciais e 35 transplantes de mãos, conforme a Rede Unida para Partilha de Órgãos (UNOS, na sigla em inglês), uma organização sem fins lucrativos que supervisiona o sistema de transplantes norte-americano.

Transplantes simultâneos de rosto e mãos são bastante raros, tendo apenas sido tentados duas vezes. O primeiro aconteceu em 2009, no qual um paciente parisiense acabou morrendo um mês após o procedimento por complicações ligadas à cirurgia. Dois anos mais tarde, médicos de Boston tentaram o procedimento em uma mulher que teria sido atacada por um chimpanzé, mas, poucos dias mais tarde, suas novas mãos tiveram de ser amputadas.

"O fato de terem conseguido é fantástico", declarou Bohdan Pomahac, cirurgião do Hospital de Brigham and Women's de Boston, que liderou a segunda tentativa dessa operação. "Sei por experiência que é extremamente complicado. É um tremendo sucesso", citado pela mídia.

DiMeo tomará medicamentos para o resto de sua vida, de modo a evitar que seu corpo rejeite os transplantes, passando também por uma reabilitação contínua para aumentar a sensibilidade em seus novos rosto e mãos.

Da Sputnik Brasil

A cantora Amanda Wanessa teve uma evolução significativa em seu quadro na última sexta-feira (8). A equipe responsável por fazer atualizações sobre o estado de saúde da artista informou que Wanessa reagiu de forma positiva após a diminuição de sedativos realizada pelos médicos na última quinta-feira (7).

"Lancem sobre Ele toda a sua ansiedade, porque Ele tem cuidado de vós. (1 Pedro 5:7) E o Senhor tem cuidado de forma sobrenatural da querida Amanda Wanessa... Hoje, ela reagiu ainda mais e mexeu perna e mão. Glória a Deus. Vamos continuar orando e, desde já, agradecendo por este milagre. Fé mais Fé é igual a milagre", diz publicação.

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Amanda Wanessa sofreu um acidente grave na última segunda-feira (4). Ela estava na PE-60, em Rio Formoso, na Zona da Mata Sul de Pernambuco, quando seu carro foi atingido por um caminhão. No momento do acidente, ela estava com o pai Odilon, a filha Mel e uma amiga. Felizmente, todos já receberam alta.

Um ato tão simples e corriqueiro se tornou uma das maiores armas contra a pandemia que assola o mundo. A prática de lavar as mãos ganhou notoriedade na luta contra a Covid-19 como uma atitude fundamental para a higienização e o combate à transmissão do vírus.

Mas a importância da lavagem das mãos vem de antes do início da pandemia e está relacionada a várias outras doenças. Por isso, no dia 15 de outubro é comemorado o Dia Mundial da Lavagem de Mãos. A data visa chamar a atenção para essa atitude cotidiana em sua contribuição para evitar a contaminação e a infeção das pessoas. Neste ano o tema é “Higiene nas mãos para todos”.

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Nos esforços contra a pandemia do novo coronavírus, a prática foi objeto de normas e campanhas promocionais. A Organização Mundial de Saúde (OMS) lançou uma campanha com o tema “Salve vidas: lave as mãos”. A entidade divulgou um “desafio” nas redes sociais convidando indivíduos a publicarem vídeos mostrando situações em que estão higienizando as mãos.

A OMS tem em seu site imagens que indicam as formas adequadas de lavar as mãos. O sabão deve ser aplicado nas palmas. É recomendado esfregar as mãos entremeando os dedos. Outro movimento importante é de não esquecer de utilizar a palma da mão fechada para limpar os polegares.

Pesquisa

Um estudo da marca de produtos de saúde Tork concluiu que 75% dos entrevistados está lavando mais as mãos após o início da pandemia. Mas, entre os consultados, 77% relataram realizar o procedimento para proteger a si mesmos e não a partir de uma preocupação em evitar problemas de saúde também para outras pessoas.

Das pessoas que participaram do estudo, 78% afirmaram lavar as mãos após voltar de um local público, mas apenas 38% declararam fazer isso antes de sair de casa para um local onde há circulação de pessoas.

Redução de doenças

De acordo com os organizadores do dia mundial, a prática pode reduzir doenças relacionadas à diarreia entre 30% e 40% e infecções respiratórias em até 20%. Além disso, auxilia no combate à transmissão de doenças como  cólera e hepatite E.

Contudo, ainda há 40% da população sem acesso à infraestrutura para lavar as mãos. Enquanto nos países mais ricos este índice chega perto da universalização, nos mais pobres ele fica em 28%. E, entre os que possuem, em 47% dos casos a estrutura é fixa.

Brasil

Assim como nas orientações da OMS, as autoridades de saúde do Brasil também adotaram a lavagem de mãos como estratégia fundamental contra a Covid-19. O Ministério da Saúde recomenda a prática como uma forma de evitar a transmissão do novo coronavírus. Nas diretrizes, é admitida tanta a lavagem com água e sabão quanto a higienização com álcool em gel 70%.

No Guia de Vigilância Epidemiológica: Emergência de Saúde Pública de Importância Nacional pela Doença pelo Coronavírus 2019, publicado pelo ministério em agosto deste ano, consta que a higienização de mãos é a “medida mais efetiva na redução da disseminação de doenças de transmissão respiratória”.

“As evidências atuais indicam que o vírus causador da Covid-19 é transmitido por meio de gotículas respiratórias ou por contato. A transmissão por contato ocorre quando as mãos contaminadas tocam a mucosa da boca, do nariz ou dos olhos. O vírus também pode ser transferido de uma superfície para outra por meio das mãos contaminadas, o que facilita a transmissão por contato indireto”, explica o documento.

No protocolo do Ministério da Saúde para a retomada das aulas, a higienização das mãos é indicada como uma das medidas individuais de proteção recomendadas aos alunos e profissionais da educação. O procedimento deve abarcar até a altura dos punhos e a substância higienizadora pode ser água e sabão ou álcool em gel 70%.

Em seus protocolos, governos estaduais também colocam a higienização como cuidado necessário. Naquelas atividades que permaneceram abertas ou que foram retomadas após algum tempo, a lavagem de mãos ou a higienização com álcool em gel 70% são elencadas como obrigação para órgãos públicos, comércios e espaços com circulação de pessoas.

A Secretaria de Desenvolvimento Social, Juventude e Direitos Humanos do Recife, por meio de parceria com o Governo do Estado e a Agência Adventista de Desenvolvimento e Recursos Assistenciais (ADRA), adquiriu 19 estações portáteis de higienização de mãos. Os materiais foram entregues nesta terça-feira (19) e serão instalados, até o fim da próxima semana, em 12 pontos da cidade com maior concentração de pessoas em situação de rua. O objetivo é viabilizar a lavagem de mãos para essa população e reforçar a atitude como importante aliada para conter o avanço do contágio da covid-19.

Através da campanha Pernambuco Solidário, o Governo do Estado vai instalar 12 equipamentos. Outras sete pias foram doadas pela ONG Adventista, por meio da campanha SOS Covid-19, já realizada em cidades como Caruaru e Natal (RN). Duas estações já estão instaladas na Rua do Peixoto, próxima ao Restaurante Popular Josué de Castro, no bairro de São José. As estações educativas de higienização de mãos contam com pia, reservatório para abastecimento regular de água, recipiente para sabão e para toalhas de papel. Os equipamentos são portáteis e, por isso, podem ser realocados posteriormente, caso necessário.

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"Graças a parcerias importantes, pudemos atender mais uma demanda urgente da população mais vulnerável. Além de garantir um equipamento funcional, a iniciativa ainda estimula a consciência de higienizar as mãos para conter a contaminação da covid-19", disse Ana Rita Suassuna, secretária de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos do Recife. 

As demais pias serão instaladas até o fim da próxima semana e ficarão na Rua da Aurora (próximo à pista de skate), no bairro de Santo Amaro; na Praça do Hipódromo; na Praça do Derby; na Praça de Boa Viagem e no 3º Jardim; no Terminal Rodoviário do Recife (TIP), na Várzea; no Largo da Paz, em Afogados; no entorno do Mercado de Casa Amarela; nas proximidades do viaduto da Avenida Caxangá; na Praça de Jardim São Paulo e na Praça do Aeroporto.

*Da assessoria

 

No último final de semana, Arnaldo Antunes fez muita gente revisitar o passado. Em quarentena por conta do coronavírus, o músico compartilhou um vídeo se higienizando ao som do clássico infantil Lavar as Mãos. A canção fez parte da trilha sonora do programa infantil Castelo Rá-Tim-Bum, na década de 1990, exibido na TV Cultura.

Se divertindo com o momento de limpeza, embalado pela própria composição, Arnaldo Antunes colecionou diversos relatos sobre a música. "Meus filhos só cantam esse clássico. também toda hora mando lavar as mãos", contou uma internauta. Benedita Zerbini, filha da atriz Regina Casé, também vibrou com a públicação do cantor.

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"Como eu amava essa música na época de castelo ra tim bum. Hoje canto com Brás!", escreveu ela. Além de Arnaldo Antunes, Ivete Sangalo fez o mesmo. Na sua conta do Instagram, a baiana divulgou um vídeo lavando as mãos escutando a canção do ex-integrante da banda de rock Titãs.

Confira o vídeo:

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O hábito de lavar as mãos, arma contra o novo coronavírus, foi um dos mais revolucionários de toda a história da Medicina. Em meados do século 19, os médicos não tinham o costume de lavar as mãos, nem mesmo entre procedimentos cirúrgicos. "A ideia dominante era que a lavagem poderia tirar a proteção da pele", explicou a pesquisadora Gisele Sanglard, da Casa de Oswaldo Cruz/Fiocruz, especialista em história da saúde.

"Vamos lembrar que estamos falando de países do Hemisfério Norte, onde os invernos são mais rigorosos, não havia calefação, e tomar banho era um sacrifício".

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O primeiro médico a perceber que a lavagem das mãos poderia ter um impacto nas taxas de letalidade foi o húngaro Ignaz Semmelweis (1818-1865), que em 1847 trabalhava no Hospital Geral de Viena. O hospital tinha duas clínicas para a realização de partos: uma usada no ensino de jovens médicos e outra para o treinamento de parteiras. A morte de mulheres pela chamada febre puerperal, pós-parto, era muito comum. Mas o médico começou a observar uma diferença de mortalidade muito grande entre as parturientes atendidas por estudantes de medicina e as que eram cuidadas por parteiras. Entre essas últimas, a taxa de letalidade era de menos de 4% contra porcentuais que chegavam a 16%.

Na mesma época, um médico amigo de Semmelweis morreu depois de ter sido ferido acidentalmente pelo bisturi de um dos estudantes durante um exame de necropsia. Ao fazer a autópsia, Semmelweis notou que ele morrera de enfermidade muito parecida à que acometia as parturientes e concluiu que médicos que faziam autópsias estariam levando "partículas cadavéricas" nas mãos. Isso explicava por que parteiras tinham porcentuais mais baixos: elas não participavam das autópsias.

Mudanças

O médico estabeleceu nova política. Os alunos deveriam lavar as mãos após a autópsia, antes de atenderem as parturientes. Em um mês, o porcentual de mortes caiu para menos de 1%. Foram necessários ainda alguns anos até que o francês Louis Pasteur confirmasse a teoria dos germes e o britânico Joseph Lister começasse a colocá-la em prática nas cirurgias. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A ex-sinaleira Cleomar Marques teve o pedido de benefício negado pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) por não poder assinar os documentos que autorizam o pagamento. No entanto, a mulher não consegue assinar a documentação porque perdeu os braços e as pernas depois de uma infecção generalizada. O caso foi registrado em Porto Velho, Rondônia. 

Cleomar já entrou com três pedidos no INSS em 2019, mas todos eles foram negados. "Uma servidora puxou os papéis e perguntou: 'quem vai assinar? Você assina?'. Eu disse que não podia assinar, mas sim a minha filha ou minha mãe. A mulher então olhou e disse: 'ah, então não vale'. Ela pegou o papel, rasurou e jogou fora", revelou a mulher ao Jornal Rondônia.

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Cleomar também tentou requerer o benefício assistencial à pessoa portadora de deficiência, mas o pedido também foi indeferido pelo INSS porque a renda per capta da família é superior a 1/4 do salário mínimo - o que representa R$ 238,50. A mulher informa que precisa do dinheiro porque não pode mais trabalhar e a sua filha precisa ficar em casa para ajudá-la dentro de casa.

À Rede Amazônica, o INSS diz que o pedido foi indeferido por falta de período de carência, no ano passado. Depois, um novo benefício foi solicitado, também acabando indeferido por apresentar renda per capita superior a 1/4 do salário mínimo.

O INSS informou ainda que atendeu pessoalmente a filha de Cleomar e foi informado que um novo requerimento poderia ser feito se houvesse alteração da composição do grupo e também da renda familiar junto ao Cadúnico. Ainda segundo o instituto, Cleomar agora pode procurar o INSS, pois poderá solicitar o requerimento de um novo benefício.

O cidadão bengali conhecido como "o homem-árvore", por suas mãos e pés cheios de verrugas em forma de casca, anunciou nesta segunda-feira (24) que quer que suas mãos sejam amputadas para aliviar sua dor insuportável. Abul Bajandar, 28 anos, sofre de epidermodisplasia verrucosa, uma doença genética muito rara.

Seu caso ficou conhecido em todo o mundo durante sua primeira internação no hospital em Bangladesh em 2016. Os médicos de um hospital universitário de Daca o declararam curado. No entanto, ele sofreu várias recaídas e no total foi submetido a 25 cirurgias.

Desde janeiro, se encontra novamente internado em um hospital na capital. "Eu não suporto mais a dor, não consigo dormir à noite, pedi aos médicos que cortem minhas mãos para pelo menos respirar", disse à AFP.

O procedimento é apoiado por sua mãe, Amina Bibi. "Pelo menos ele será libertado da dor, é um inferno", declarou.

Abul Bajandar também tem verrugas nos pés, mas estas são em menor número. Ele disse que pediu para ser tratado no exterior, mas não tem dinheiro para cobrir as despesas.

Samanta Lal Sena, chefe do setor de cirurgia plástica do hospital em Daca, onde o paciente é tratado de graça, disse que uma comissão de sete médicos se reunirá para discutir o caso.

"Ele deu sua opinião pessoal, mas vamos decidir a melhor solução para ele", explicou. A clínica também tratou em 2017 uma menina de Bangladesh que sofria da mesma doença.

Embora suas excrescências tenham sido removidas, mais tarde elas reapareceram em maior número. Sua família acabou com o tratamento e a levou de volta para seu povoado.

Uma jovem, de 17 anos, sobreviveu a um ataque de tubarão - de espécie não identificada - após seu pai desferir cinco socos no animal. A investida ocorreu nesse domingo (2), na Carolina do Norte, Estados Unidos.

Paige Winter sofreu ferimentos em uma das pernas, na região pélvica e nas mãos. Ela recebeu os primeiros socorros de uma equipe de paramédicos e foi encaminhada de helicóptero para o hospital. No local, Paige passou por cirurgia de emergência e teve a perna e alguns dedos das mãos amputados, segundo o Daily Mail.

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De acordo com a avó da adolescente Janet Winter, o quadro dela é estável. Mesmo com o ataque, a vítima continua defendendo os animais. "Apesar da circunstância infeliz, Paige é uma defensora da vida marinha e os animais que vivem no mar. Ela deseja que as pessoas continuem respeitando os tubarões no seu habitat", escreveu a família.

O que era para ser um passeio tranquilo de asa-delta, acabou se transformando em pânico. É que o mosquetão usado para prender um turista norte-americano de férias na Suíça falhou e o homem foi obrigado a se segurar no instrutor e na barra da asa-delta para não cair. Um vídeo registrado pela câmera que filmava o passeio mostra o momento.

Nas imagens é possível ver que o instrutor, ao perceber o problema, tenta forçar um pouso, mas não dá certo e a asa-delta ganha ainda mais altitude. Eles chegaram a sobrevoar uma pequena cidade, a centenas de metros do solo, e, quando o instrutor consegue pousar em um pasto, Chris Gursky salta um pouco antes. Por conta disso, ele fraturou o pulso, e precisou passar por cirurgia para colocar placa de titânio.

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Nas redes sociais, Chris Gursky reconheceu o trabalho do instrutor. "Ele fez tudo o que podia para descer ao solo o mais rápido possível, enquanto segurou em meu equipamento e pilotou com apenas uma mão", afirmou. "Eu vou voar de asa-delta mais uma vez porque não consegui aproveitar o meu primeiro voo", brincou Gursky.

Veja o vídeo:

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Uma bolsa foi encontrada nesta quinta-feira (8), perto do canal de um rio na Rússia, com 52 mãos humanas, informou a imprensa local. A mala foi achada logo depois de uma mão ter sido localizada próximo ao rio Amur, em Khabarovsk.

Segundo as autoridades, as mãos não são de origem criminal, mas foram descartadas de forma ilegal. A polícia acredita que os funcionários de uma insitituição médica forense de Khabarovsk estejam envolvidos no descarte indevido do material. A suspeita ficou evidente, pois foram encontrados materiais hospitalares, bandagens e protetor plásticos de sapato, juntos com as mãos.

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As autoridades do Comitê de Investigação da Federação Russa estão responsáveis por definir, de fato, todas as circunstâncias do incidente. A auditoria será feita com avaliação jurídica das ações de instituições médicas responsáveis pela eliminação dos objetos.

Da Ansa

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