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A Justiça Eleitoral do Rio de Janeiro determinou a cassação do mandato do deputado federal Marcelo Crivella (Republicanos-RJ), que ficará inelegível e terá de pagar multa. A decisão foi tomada no dia 8 de maio, em primeira instância, e é referente à eleição de 2020, em processo movido pelo PT e PCdoB.

A assessoria do Republicanos disse que ainda cabe recursos contra a decisão e que não há efeitos imediatos sobre o mandato.

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O partido informou ainda que não comentará o caso porque este processo corre em sigilo.

De acordo com o blog do jornalista Ancelmo Góis, no jornal O Globo, Crivella ficará inelegível por oito anos e terá de pagar uma multa de R$ 433 mil por ter montado um esquema para barra a divulgação de notícias sobre a saúde no Rio de Janeiro.

Em abril, a justiça eleitoral já havia condenado Crivella a oito anos de inegibilidade por abuso de poder econômico na disputa eleitoral de 2020, em uma ação movida por Eduardo Paes (PSD), oponente de Crivella à época, e a coligação composta por Cidadania, DC, PV, PSDB, Avante, PL e DEM. Esta decisão também era de primeira instância e cabia recurso.

Na ocasião, a defesa de Crivella informou que vai recorrer da sentença da juíza Márcia Santos Capanema de Souza, da 23ª Zona Eleitoral do Rio de Janeiro.

O ex-prefeito do Rio de Janeiro e atual deputado federal, Marcelo Crivella (Republicanos), tornou-se réu no processo que ficou conhecido como QG da Propina. A Justiça Eleitoral aceitou a denúncia feita pelo Ministério Público, dando segmento ao processo que chegou a passar dois anos parados até ser encaminhado para a Justiça Eleitoral.

Crivella e mais 25 pessoas vão responder pelos crimes de falsidade ideológica eleitoral, corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa.

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A defesa de Marcelo Crivella afirmou que "não há nenhuma prova contra o ex-prefeito que justificasse um processo criminal. Sendo assim, a defesa acredita que o arquivamento deve ser mantido”.

 

O ex-prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella (Republicanos), teve a solicitação para recuperar seu passaporte negada pela 16ª Zona Eleitoral do Rio, segundo o colunista Lauro Jardim, do jornal 'O Globo'.

O político vem cumprindo, desde fevereiro deste ano, medidas cautelares após ter recebido um habeas corpus do ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes com a proibição de sair do país. Seu passaporte está retido desde dezembro de 2020 após ter sido acusado de participação no esquema “QG da Propina” e foi preso preventivamente.

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Em junho o Governo Federal havia indicado o ex-prefeito para a embaixada da África do Sul e desde então ele aguardava reaver o documento para poder sair do país. No entanto, o habeas corpus ainda o proibiria de cruzar as fronteiras brasileiras, argumento utilizado pelo juiz eleitoral Marcel Laguna Estrada. O magistrado ainda compreende que a possível saída de Crivella do país poderia prejudicar o caso.

O político foi indicado para o cargo como forma de contornar a situação com a Igreja Universal do Reino de Deus (IURD), comandada por seu tio, o pastor Edir Macedo, que teria ameaçado romper alianças com o Governo devido a conflitos com o Itamaraty. O vice-presidente Hamilton Mourão chegou a ir a Angola para conversar com o Presidente João Lourenço após as denúncias de racismo e lavagem de dinheiro por parte da IURD no país africano.

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes mandou soltar o empresário Rafael Ferreira Alves, preso em dezembro do ano passado na operação que teve como alvo o ex-prefeito do Rio de Janeiro Marcelo Crivella. 

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Na decisão divulgada neste sábado (27), o ministro substituiu a prisão preventiva por prisão domiciliar, com uso de tornozeleira eletrônica. 

No dia 12 de fevereiro, Gilmar Mendes autorizou Crivella a deixar a prisão domiciliar. Com a decisão, o ex-prefeito não precisa mais permanecer em casa, mas deverá cumprir medidas cautelares como comparecimento periódico à Justiça, proibição de sair do país, de manter contato com outros investigados, além de entregar o passaporte à justiça. 

No ano passado, o ex-prefeito foi preso em ação do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) e da Polícia Civil, como desdobramento da Operação Hades, que apura suposta corrupção na prefeitura da cidade e tem como base a delação do doleiro Sergio Mizrahy.

Na ocasião, a defesa de Crivella declarou que a decisão do ministro foi acertada, “na medida em que as gravosas restrições cautelares eram desnecessárias".

 

O Ministério Público do Rio pediu à Justiça a quebra de sigilo de três celulares, um tablet e um computador apreendidos no apartamento do prefeito afastado da capital fluminense, Marcelo Crivella (Republicanos-RJ), após a operação que o levou à prisão na semana passada.

No requerimento, os promotores do Grupo de Atribuição Originária Criminal da Procuradoria-Geral de Justiça (Gaocrim) argumentam que há indícios de que Crivella recebeu informações privilegiadas e tentou obstruir as investigações do 'QG da Propina'.

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As suspeitas envolvem a segunda etapa da Operação Hades, em setembro, quando o endereço residencial do prefeito foi alvo de buscas. Na ocasião, Crivella entregou aos investigadores um celular desligado que, segundo o MP após a análise do conteúdo conservado no aparelho, não era dele.

"Entregou, deliberadamente, um aparelho usado por terceiros como se fosse o seu próprio, com o inequívoco intuito de perturbar e obstruir o bom andamento da investigação", afirma o MP.

Os investigadores também colocaram sob suspeita a prontidão com que os advogados de Crivella chegaram ao apartamento para acompanhar as buscas naquele dia 10 de setembro.

"Para surpresa de todos, em cerca de apenas 5 ou 10 minutos, dois advogados chegaram, o que indica que ambos já estavam 'a postos' nas imediações da casa de seu cliente e prontos para atendê-lo, circunstância deveras inusitada, dado o horário em que foram acionados", escreveram os promotores.

Os promotores acrescentam que imagens das câmeras de segurança do prédio e informações prestadas pelo porteiro do condomínio confirmam que o prefeito chegou em casa poucos minutos antes das equipes policiais.

Crivella foi preso preventivamente em uma operação conjunta da Polícia Civil e do Ministério Público do Rio no último dia 22 sob suspeita de operar o suposto 'QG da Propina' que teria sido instalado na prefeitura do Rio. Após ser encaminhado ao Presídio de Benfica, ele foi beneficiado por uma liminar expedido pelo presidente do Superior Tribunal de Justiça, ministro Humberto Martins, e colocado em prisão domiciliar com tornozeleira eletrônica. Na quarta-feira, 30, após receber autorização judicial, ele deixou o apartamento para comparecer ao velório e ao sepultamento da mãe no interior de Minas Gerais, mas voltou no mesmo dia ao cumprimento da medida cautelar.

A investigação envolvendo o prefeito afastado do Rio aponta que ao menos R$ 53 milhões teriam sido arrecadados pelo suposto esquema através de empresas de fachada em nome de laranjas. Crivella nega as acusações e se diz vítima de perseguição política.

A prisão do prefeito do Rio de Janeiro Marcelo Crivella (Republicanos) repercutiu, também, no mundo dos famosos. Um dos que se manifestaram a respeito foi o influenciador Felipe Neto, que resgatou um antigo tuíte de Crivella criticando o ex-presidente Lula para comentar sobre a detenção do gestor carioca. 

No antigo tuíte, enviado por Carlos Bolsonaro em 2015, ele escreveu. “Todo mundo próximo do Lula é envolvido em corrupção, menos ele. Incrível como esse homem consegue ser puro no meio de tanto familiar ruim”. Junto com o repost, Felipe Neto publicou fotos de Crivella abraçado com o presidente Jair Messias Bolsonaro. Antes disso, o influenciador fez uma postagem celebrando a prisão do prefeito. 

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No fim de seu mandato, Crivella foi preso após uma operação conjunta do MP-RJ (Ministério Público do Rio de Janeiro) e da Polícia Civil. Ele é acusado de participar de um suposto esquema de pagamentos de propina para a liberação de contratos da Prefeitura do Rio, chamado de "QG da Propina".

A deputada federal Joice Hasselmann (PSL-SP), atualmente anti-bolsonarista, não economizou ao comemorar a prisão do prefeito do Rio de Janeiro Marcelo Crivella (Republicanos), investigado por participação no suposto “GQ da Propina” na gestão municipal. Através das redes sociais, a conservadora vibrou com a decisão e falou que o próximo a ser detido será o filho do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ).

Na publicação, ela diz que o “corrupto apoiado pelos bolsonaristas foi em cana”, e ainda expõe em seis prints diferentes que aliados à rede bolsonarista são apoiadores do gestor, agora preso. Nas imagens, aparecem “(sic) Carla Zambelli, (Carlos) Jordy, Márcio Labre, Flavio Rachadinha Bolsonaro e mamãe, Major Fabiana”. Com “mamãe”, Hasselmann se refere à Rogéria Bolsonaro, ex-esposa de Jair Bolsonaro.

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Ela também acusa o presidente de ter utilizado de espaços do Palácio do Planalto para “fazer propaganda eleitoral para a reeleição de Crivella". Ainda mais cedo, a deputada já havia compartilhado algumas publicações de terceiros, que diziam coisas como “Viva a Justiça” e avanço na “trajetória contra a corrupção”. 

Antes aliada ao presidente da República, Joice Hasselmann hoje é oposição acirrada contra o antigo amigo de partido. Ela e Jair Bolsonaro passaram a ter desentendimentos publicamente em 2019, o que desencadeou na saída do chefe de Estado do PSL em novembro do ano passado. Desde então, o presidente segue sem partido, apesar de Flávio e Carlos terem migrado para o Republicanos.

O prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella (Repuplicanos), afirmou, após ser preso nesta terça-feira (22), que está sendo vítima de "perseguição política" e pontuou esperar que a justiça seja feita.

"Lutei contra o pedágio ilegal, tirei recursos do carnaval, negociei o VLT, fui o governo que mais atuou contra a corrupção no Rio de Janeiro", disse rapidamente Crivella, em entrevista quando chegou à Cidade da Polícia. Indagado sobre o que esperava a partir de agora, ele respondeu: “justiça”.

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Marcelo Crivella está a nove dias de encerrar seu mandato no comando da Prefeitura do Rio.  O pastor é investigado por instituir o 'QG da propina' no setor turístico da cidade.

O prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella (Republicanos), foi preso às 6h desta terça-feira (22). Há menos de duas semanas para o fim do seu mandato, visto que não conseguiu ser reeleito, o pastor é investigado por instituir o 'QG da propina' no setor turístico da cidade. No esquema, empresários precisavam pagar para conseguir contratos com a RioTur.

Também foram presos o empresário Rafael Alves, apontado como suposto operador do QG e irmão do ex-presidente da RioTur; Mauro Macedo, ex-tesoureiro da campanha de Crivella; e o ex-vereador e ex-delegado Fernando Moraes. O ex-senador Eduardo Lopes (Republicanos) é procurado pela Polícia Civil, que ainda não o encontrou nos endereços indicados.

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Após o cumprimento do mandado de prisão expedido pelo Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ), Crivella foi encaminhado à Cidade da Polícia, na Zona Norte. Já os demais envolvidos vão primeiro para a delegacia Fazendária, no mesmo complexo policial.

O inquérito do MP-RJ indica que Rafael Alves recebia cheques de empresários para facilitar acordos com a RioTur e articulava o pagamento de dívidas do município. As investigações iniciaram em 2019, quando o doleiro Sérgio Mizrahy aceitou a delação premiada e informou que um escritório da Prefeitura era conhecido como 'QG da Propina'.

Sem admitir a participação do prefeito, Mizrahy também revelou que, embora não tivesse cargo oficial, Rafael Alves conquistou a confiança de Crivella ao ajudá-lo com a captação de recursos para a campanha vitoriosa de 2016. Após a eleição, o prefeito pôs o irmão do empresário na presidência da RioTur, o que deu início ao suposto esquema de propina.

O candidato Eduardo Paes (DEM) venceu o segundo turno das eleições no Rio de Janeiro, com 64,41% dos votos válidos. Marcelo Crivella (Republicanos) teve 35,59% dos votos válidos.

Até agora, foram apuradas 87,96% das urnas.

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Paes é o candidato da coligação A Certeza de um Rio melhor (Cidadania / DC / PV / Avante / PL / DEM / PSDB) marcou “outros” como ocupação, tem 50 anos e ensino superior completo. Ele declarou R$ 478,3 mil em bens.

A Justiça Eleitoral do Rio proibiu a Record TV de praticar "propaganda subliminar" para o prefeito do Rio, Marcelo Crivella (Republicanos), que busca a reeleição em novembro. Bispo licenciado da Igreja Universal, o mandatário carioca é sobrinho de Edir Macedo, o dono da emissora. Os programas do canal vinham anunciando um número de contato com o final "10", o mesmo de Crivella nas urnas.

Segundo a juíza Luciana Mocco, da 4ª Zona Eleitoral, os apresentadores da Record TV abriam todos os dedos das mãos na hora de falar o número, de modo a reforçar a suposta campanha indireta para Crivella. No âmbito da mesma decisão, que se deu após pedido do Ministério Público Eleitoral, o prefeito também foi intimado a prestar esclarecimentos no prazo de 48 horas.

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A decisão da juíza foi publicada nesta terça-feira, 6, com a determinação de que a emissora se abstenha de veicular o número telefônico com final "1010" na programação. "As emissoras de televisão devem se manter isentas durante todo o pleito eleitoral, já que prestadoras de serviço público em regime de concessão ou permissão", escreveu a magistrada, que lembrou ainda da influência do canal no meio evangélico.

Crivella costuma apontar a Rede Globo, concorrente da Record, como sua inimiga. No primeiro debate entre os candidatos à Prefeitura, na Band, ele chamou a emissora de "Globo lixo".

A Record disse em nota que seus apresentadores não fizeram "alusão a candidatos/partidos políticos ou coligações". A emissora afirma ainda que o número foi fornecido pela operadora de telefonia.

Leia a íntegra da nota da Record:

"A Televisão Record do Rio de Janeiro LTDA. informa ter tomado ciência da Notícia de Irregularidade Eleitoral, que fora promovida pelo Ministério Público Eleitoral mediante denúncia anônima de terceiro, e esclarece que a defesa e eventuais recursos serão apresentados em momento oportuno. Sobre o número de telefone (WhatsApp), esclarecemos que o mesmo, que é substituído periodicamente, foi fornecido por operadora de telefonia cuja numeração nos fora disponibilizada aleatoriamente, ou seja, sem que tivéssemos qualquer ingerência sobre a disposição dos números do telefone mencionado. Ademais, esclarecemos que em nenhum momento os nossos apresentadores fizeram qualquer tipo de alusão a candidatos/partidos políticos ou coligações, em verdade, a fundamentação da denúncia demonstra mera confusão do denunciante face ao gestual "ESCRACHA", característico de um apresentador da Emissora, bem como de seu saudoso progenitor que fez história nos meios de comunicação do nosso país."

Um relatório levantado pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) apontou que Marcelo Hodge Crivella, filho do prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, teria movimentado R$ 2 milhões entre maio de 2017 e maio de 2018, em operações consideradas atípicas. Ainda de acordo com o levantamento, parte das transações teriam sido feitas com dinheiro vivo. 

Segundo matéria veiculada pela Globonews, o relatório da Coaf foi anexado à investigação sobre o esquema de corrupção na prefeitura do Rio, conhecido como QG da Propina. Está sendo investigado o envolvimento de empresários que teriam pago valores em troca de contratos com o município e, também, do recebimento de dívidas da prefeitura com fornecedores. 

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A conta do filho de Crivella teria recebido, em pouco mais de um ano, cerca de R$ 1 milhão, sendo R$ 153 mil em espécie. Desse montante, R$ 245 mil teria sido transferido para a Igreja Universal do Reino de Deus, da qual o prefeito é bispo. Segundo o documento do Coaf, a conta de Marcelo Hodge Crivella foi usada para o recebimento de recursos com envio imediato de valores expressivos sem causa aparente.

 

O Tribunal Regional Eleitoral (TRE-RJ) votou nesta quinta (24), por unanimidade, a favor da inelegibilidade do atual prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella (Republicanos), por abuso de poder político.

A decisão foi tomada na tarde desta quinta-feira (24), após a retomada do julgamento que havia sido interrompido na última terça-feira (21), quando o placar na corte era de seis votos a zero pela inelegibilidade. O desembargador recém-chegado Vitor Marcelo Rodrigues, indicado pelo presidente Jair Bolsonaro no final do mês passado, havia pedido vistas do processo.

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Crivella foi acusado de abuso de poder político e conduta vedada por conta de um evento na Comlurb, com funcionários da companhia de limpeza urbana do município, no qual o seu filho, Marcelo Hodge Crivella, foi apresentado como pré-candidato a deputado. A ação pela Procuradoria Regional Eleitoral (PRE) e pelo PSOL e levou em consideração os fatos de veículos oficiais terem sido utilizados, de terem sido pedidos votos para o filho do prefeito e do próprio Crivella ter agradecido ao presidente a Comlurb por ajudar seus candidatos, destaca o G1.

A defesa de Crivella deve recorrer da decisão e afirma que o prefeito participará normalmente do pleito municipal de novembro, no qual busca a reeleição. Até que o caso seja analisado pelo Tribunal Superior Eleitoral ou pelo Supremo Tribunal Federal, o prefeito, segundo o TRE, está inelegível.

Da Sputnik Brasil

O prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, virou alvo de uma operação do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) e da Polícia Civil, por intermédio da Coordenadoria de Investigações de Agentes com Foro (Ciaf/PCERJ). Na manhã desta quinta (10), a casa e o gabinete do gestor foram visitados por diligências e seu celular foi apreendido. 

Os agentes cumprem um total de 22 mandados de busca e apreensão expedidos pela desembargadora Rosa Maria Helena Guita, relatora do caso no Tribunal de Justiça. Equipes também estão em endereços ligados ao ex-senador Eduardo Lopes e a Mauro Macedo, ex-tesoureiro da campanha de Crivella ao Senado. 

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As diligências estão sendo cumpridas em endereços residenciais e funcionais de agentes públicos municipais e empresários na capital, nos bairros da Barra da Tijuca, Jacarepaguá, Tijuca, Flamengo, e em Itaipava e Nilópolis. No início desta manhã, equipes estiveram da polícia estiveram no Palácio da Cidade, em Botafogo e também no condomínio onde mora o prefeito Crivella, na Península, Barra da Tijuca. Porém, ele já havia deixado o local para compromissos externos. 

A operação desta quinta (10)  é chefiada pela Subprocuradoria-Geral de Assuntos Criminais (Subcriminal/MPRJ) e pelo Grupo de Atribuição Originária Criminal da Procuradoria-Geral de Justiça (Gaocrim/MPRJ), e é um desdobramento da Operação Hades, que ficou conhecida como QG da Propina, um suposto esquema de cobrança de propina para a liberação de pagamentos da Prefeitura do Rio de Janeiro. 

O presidente da Câmara Municipal do Rio de Janeiro, vereador Jorge Felippe, autorizou a instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar a denúncia de que o prefeito da cidade, Marcelo Crivella (Republicanos), esteja usando servidores para atrapalhar as reportagens de equipes de televisão que atuam na capital fluminense. A denúncia foi feita pela TV Globo e já resultou, inclusive, em um pedido de impeachment contra Crivella, rejeitado nessa quinta-feira (3). 

O parecer que permite a criação da chamada "CPI dos Guardiões do Crivella" foi publicado no Diário Oficial desta sexta-feira (4). De acordo com o G1, Jorge Felippe compreendeu que a solicitação para instalar a comissão "possui fato determinado concreto",  é de competência municipal e, além disso, conquistou as 17 assinaturas mínimas para a abertura do colegiado investigativo. 

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Contudo, como a base do governo foi ampliada nessa quinta-feira, é provável que o grupo seja composto por maioria governista, o que pode dificultar o andamento das apurações. 

A Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro decide nesta quinta-feira (3) se abre um processo de impeachment contra o prefeito, Marcelo Crivella (PRB-RJ), por conta das denúncias de pagamento de servidores públicos para irem a hospitais impedir críticas da população sobre a saúde para a imprensa.

A decisão da abertura do processo é por maioria simples, ou seja, se os 51 vereadores estiverem presentes, são necessários 26 votos a favor.

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No entanto, o próprio autor do pedido, o vereador Átila Nunes (DEM-RJ), acredita que os políticos da base do prefeito não comparecerão em massa à sessão, provocando assim a falta de quórum para a votação.

As denúncias do caso chamado "Guardiões do Crivella" foram veiculadas pelo jornal "RJ2", da "TV Globo", que mostrou uma ação organizada para ir às portas dos hospitais da capital fluminense e impedir o trabalho de jornalistas.

Quando os repórteres entrevistavam alguma pessoa que teve problema, os contratados gritavam palavras contra a emissora carioca ou defendiam o presidente Jair Bolsonaro - aliado do prefeito. O trabalho e a "escala" eram organizados em grupos de WhatsApp, sendo que um número de celular atribuído ao prefeito estava nesses grupos.

Ao ser questionado sobre o caso, Crivella disse que as pessoas estavam lá para "orientar" os moradores. No entanto, conforme matéria veiculada pela "Globo" nesta quarta-feira (02), após a revelação, a maior parte dos servidores deixaram os grupos de WhatsApp.

Esse é o quarto processo de impeachment contra Crivella na Câmara, sendo que dois foram rejeitados anteriormente.

Além dessa ação, o caso dos "Guardiões" é investigado por uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI). A denúncia também é analisada na esfera criminal pelo Ministério Público do Rio de Janeiro e pela Polícia Civil e na eleitoral pela Promotoria do Rio.

Crivella é candidato à reeleição na disputa de novembro deste ano.

Da Ansa

O prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella (Republicanos), compartilhou um vídeo em suas redes sociais, na última terça-feira (1º), onde aponta a Globo como uma emissora que atua como "partido político da oposição" e chegou a chamar a emissora se "Globolixo".

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Crivella está sendo acusado de realizar um esquema ilegal com servidores públicos que ficavam nas portas dos hospitais para atrapalhar o trabalho da imprensa e evitar que a população fizesse denúncias sobre os problemas nas unidades de saúde.  

O caso veio à público após uma denúncia da emissora em uma reportagem. Na denúncia, a Globo conta que a atuação desses servidores era através de um grupo no WhatsApp, chamado de "Guardiões do Crivella".

O Ministério Público do Rio de Janeiro abriu um inquérito para apurar o caso. De acordo com informações do órgão, Crivella será investigado por possíveis crimes de associação criminosa e prática de conduta criminosa. Na quinta-feira (3), a Câmara dos Vereadores no Rio de Janeiro também fará a leitura de um pedido de abertura de um processo de impeachment contra o prefeito. 

A edição número 4 da revista Empyre, da Marvel, trouxe uma informação surpresa no final. Os personagens Teddy Altman, o Hulkling, e o namorado, Billy Kaplan, o Wiccano, se casaram. Os personagens são os mesmos que se beijavam no livro Vingadores - A cruzada das crianças, que foi alvo de censura do prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella (Republicanos), na Bienal do Livro do Rio de Janeiro em 2019.

A saga Empyre traz o Imperador Hulkling, um híbrido das raças Kree e Skrull, unindo os dois impérios historicamente rivais para atacar a Terra. A minissérie, escrita por Al Erwing e desenhada por Valerio Schiti, tem seis edições e foi publicada na última semana.

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Hulkling e Wiccano foram criados por Allan Heinberg e Jim Cheung na revista Jovens Vingadores em 2005. Hulkling é filho do original Capitão Mar-vell e de uma princesa Skrull. Wiccano é o filho reencarnado de Visão e Feiticeira Escarlate. 

A edição 4 de Empyre mostra que os personagens estavam casados em segredo. A revista revela no final, ao mostrar os dois se beijando, que eles realizaram uma pequena cerimônia de casamento com a presença de alguns poucos aliados.

Relembre o caso  

Durante a Bienal do Livro de 2019, Crivella determinou o recolhimento do livro dos Vingadores em que havia o beijo dos dois personagens homens. Em um vídeo divulgado nas redes sociais, o gestor dizia que o quadrinho "traz conteúdo sexual para menores" e que deveria, portanto, ser embalado em plástico preto e apresentar um aviso sobre o teor do conteúdo. Uma liminar do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro proibiu a censura e classificou a postura de Crivella como uma "ofensa à liberdade de expressão constitucionalmente assegurada". O presidente do tribunal, porém, suspendeu a decisão do colega e autorizou o prefeito a recolher os livros.

No Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli atendeu ao pedido da procuradora Raquel Dodge e proibiu a apreensão dos quadrinhos na bienal. "O regime democrático pressupõe um ambiente de livre trânsito de ideias", assinalou o ministro. Na época, o youtuber Felipe Neto comprou milhares de exemplares de obras com temática LGBT para distribuição gratuita no evento. O caso teve repercussão internacional.

A filha do ministro interino da Saúde, general Eduardo Pazuello, foi nomeada para cargo de supervisora da Diretoria de Gestão de Pessoas da Empresa Pública de Saúde do Rio de Janeiro S.A., a RioSaúde. A nomeação foi publicada no Diário Oficial do Rio de Janeiro desta quinta-feira (23).

A RioSaúde é uma empresa pública que administra várias unidades da rede de saúde, inclusive o hospital de campanha. 

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A nomeação de Stephanie dos Santos Pazuello, retroativa a 6 de julho, é encarada como mais um movimento do prefeito Marcelo Crivella (Republicanos) pelo apoio da família Bolsonaro. Crivella vai buscar a reeleição em 2020.

Stephanie não é a única filha de ministro militar a ocupar um cargo público. Adriana Villas Bôas, filha do ex-comandante do Exército e assessor especial da Presidência Eduardo Villas Boas, assumiu a coordenação das Pessoas com Doenças Raras na Secretaria dos Direitos das Pessoas com Deficiência. O salário é de R$ 10,4 mil.

Isabela Oassé de Moraes Ancora Braga Netto, filha do ministro da Casa Civil, Walter Braga Netto, desistiu de ocupar uma vaga na Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) após a repercussão negativa. O nome já havia sido aprovado pela Casa Civil, comandada pelo seu pai.

A prefeitura do Rio de Janeiro decidiu manter a proibição de banhistas na areia das praias pelo fato de não ser possível usar a máscara de proteção durante o banho de sol ou nos mergulhos no mar. Segundo o prefeito Marcelo Crivella, a partir deste fim de semana, quem estiver na areia da praia, será multado em R$ 127 e poderá responder por crime de desobediência.

Após uma reunião na manhã desta quinta (9) com o conselho científico que assessora a prefeitura, Crivella afirmou que a areia da praia só será liberada quando houver uma vacina contra a Covid-19 ou quando o risco de contaminação pelo novo coronavírus estiver próximo de zero.

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“Em locais onde não se pode usar a máscara, como na praia, a tendência é só retornar quando tivermos vacina, que está sendo testada e poderá ser produzida aqui na cidade, na Fiocruz [Fundação Oswaldo Cruz]. Não é uma coisa distante no horizonte. Do Leme ao Pontal, milhares de pessoas sem máscara, depois voltando no ônibus ou no carro para casa, podem comprometer os leitos de UTI [unidade de terapia intensiva] e de enfermaria que estão sobrando no Rio”, afirmou.

Atualmente, está liberada apenas a prática de exercícios nos calçadões e de esportes como surf e natação. Vendedores ambulantes estão proibidos de circular nas praias.

A prefeitura também manteve a proibição de público nos estádios para acompanhar as partidas de futebol.

Os shopping centers terão horário estendido de funcionamento a partir de amanhã (10) e, em vez fechar às 20h, funcionarão das 12h às 22h. As casas lotéricas poderão funcionar entre 8h e 18h. As feiras de arte e artesanato também estão permitidas a partir desta sexta-feira.

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