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O Comitê Estadual de Monitoramento dos Incidentes com Tubarões (Cemit) alerta para os cuidados com o banho de mar no Grande Recife durante o feriadão de Finados, nesta quinta (2). O monitoramento prevê marés altas com picos de amplitude de até 2 metros.

Os picos das marés cheias entre os dias 2 e 4 de novembro serão entre 1,6 m e 2 m, enquanto as baixas ficarão entre 0,5 m e 1 m. No horário da manhã, quando mais pessoas estão nas praias, os níveis de água estarão mais altos e devem começar a baixar só à tarde. As condições devem se manter no domingo (5).

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Ataques de tubarão

Também haverá a incidência das conhecidas marés mortas - ou marés de quadratura - ao longo do feriadão. Elas ocorrem quando as variações dos níveis de água são menos aparentes. Por isso, o Cemit reforça que o nível não diminui o suficiente para formar piscinas naturais e, como a água ainda recobre os recifes, os tubarões podem se aproximar de áreas mais rasas.

Vale lembrar que ainda vigora o decreto municipal de Jaboatão dos Guararapes que proíbe o banho de mar na Praia de Piedade, entre a Igrejinha e o Hotel Barramares.

O Cemit orienta que a população evite o banho de mar nas seguintes condições:

• Em áreas com placas de advertência de riscos de incidentes com tubarões;

• Em áreas sem proteção dos recifes, sem formação de piscinas naturais;

• Nos horários iniciais da manhã ou final da tarde, pois os tubarões são mais ativos nesses períodos crepusculares;

• Se estiver com algum tipo de ferida ou sangramento, pois fluidos sanguíneos podem ativar o olfato dos animais;

• Durante períodos chuvosos, que aumentam a turbidez da água, fazendo com que os animais não diferenciem bem suas presas naturais dos seres humanos;

• Em locais próximos às desembocaduras de rios, pois os rios deságuam grandes quantidades de sedimentos e matéria orgânica no mar que, além de deixar a água turva, tende a atrair animais marinhos que podem oferecer riscos de incidentes;

• Durante as marés altas, especialmente nas luas nova e cheia;

• Se tiver consumido bebida alcoólica;

• Se estiver sozinho(a);

• Se possuir objetivos brilhantes ou chamativos, que podem aguçar os sentidos dos animais.

Confira os horários das marés durante o feriadão:

Dia 02/11 (quinta-feira)

00h26 – 0.5 m

06h38 – 2.0 m

12h39 – 0.7 m

18h51 – 2.0 m

Dia 03/11 (sexta-feira)

01h17 – 0.6 m

07h28 – 1.8 m

13h30 – 0.9 m

19h47 – 1.8 m

Dia 04/11 (sábado)

02h26 – 0.8 m

08h36 – 1.6 m

14h45 – 1.0 m

20h58 – 1.7 m

Dia 05/11 (domingo)

03h56 – 0.9 m

10h00 – 1.6 m

16h23 – 1.0 m

22h23 – 1.7 m

A Comissão de Segurança Pública da Câmara dos Deputados recebe, nesta terça-feira (11), o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino. A audiência está marcada para às 14h30.

Dino deverá esclarecer as mudanças na política de controle de armas do governo federal; explicar as ações adotadas no âmbito de seu ministério e do governo após os ataques ocorridos no dia 8 de janeiro; esclarecer a visita que fez ao Complexo da Maré, no último dia 13, e as manifestações de discriminação social e racial e criminalização da pobreza relacionadas ao episódio; além de falar sobre as invasões de terras ocorridas nos últimos meses.

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O requerimento para realização do debate com o ministro é de autoria dos deputados Tenente Coronel Zucco (Republicanos-RS), Delegado Paulo Bilynskyj (PL-SP), Junio Amaral (PL-MG), Alberto Fraga (PL-DF), Alexandre Leite (União-SP), Coronel Telhada (PP-SP), Marcos Pollon (PL-MS), Coronel Meira (PL-PE), Delegado Caveira (PL-PA), Cabo Gilberto Silva (PL-PB), Hélio Lopes (PL-RJ), Delegado Ramagem (PL-RJ), Eduardo Bolsonaro (PL-SP), Gilvan da Federal (PL-ES), Orlando Silva (PCdoB-SP) e Carlos Veras (PT-PE).

Explicações na CCJ

No fim do mês passado, o ministro participou de audiência na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) onde negou que tenha sido informado previamente pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin) dos ataques às sedes dos três Poderes, em 8 de janeiro. “Inventaram que eu recebi um informe da Abin, que é tão secreto que ninguém nunca leu, nem eu mesmo. Por quê? Por uma razão objetiva: eu jamais o recebi”, disse Flávio Dino.

Ele também esclareceu a ida ao Complexo da Maré e classificou como "esdrúxula" qualquer tentativa de relacionar o fato a um encontro com líderes de grupo criminoso.

*Da Agência Câmara de Notícias

O Comitê Estadual de Monitoramento de Incidentes com Tubarão (Cemit) emitiu um alerta para os banhistas que optarem por frequentar as praias do Grande Recife nos feriadões de abril, a Semana Santa (entre 2 e 8 de abril) e o Dia de Tiradentes (21 de abril). De acordo com o colegiado, caso queira entrar no mar, a população deve optar por áreas com proteção de recifes, maré baixa e águas claras, priorizando dias de sol.

O comunicado se estende para a primeira semana de maio, que também possui um feriado, o Dia do Trabalhador (1º dia do mês). Além dos riscos de afogamento, pela maré alta, se intensifica o perigo de incidentes com tubarão. O feriado da Semana Santa será marcado pelo pico de lua cheia, que eleva o nível das marés altas. Se houver chuva, também pode aumentar a turbidez (água mais turva) da água do mar. 

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“Existe um trecho de 33km de praia no grande Recife, que vai dos coqueirais da Praia do Paiva até a Praia do Farol, em Olinda, considerado pelo Comitê Estadual de Monitoramento de Incidentes com Tubarões (Cemit) como um trecho de atenção com maior probabilidade de ocorrer incidentes com tubarões, especialmente na conjunção de condições que se darão no período da Semana Santa”, informou o comitê.

Os banhistas também devem evitar banhos ao amanhecer ou entardecer, em áreas abertas sem a proteção dos recifes, em dias chuvosos e com águas turvas. Há 24 anos, Pernambuco possui um decreto (21.402/1999) que proíbe a prática de atividades náuticas nesses 33 quilômetros de litoral, mas não proíbe o banho de mar.

O único ponto proibido legalmente para banho é um trecho de 2,2 quilômetros da Praia de Piedade, entre a Igrejinha de Piedade e o Hotel Barramares, localizado ao lado do Hospital da Aeronáutica do Recife. Essa proibição foi estabelecida por decreto municipal de Jaboatão dos Guararapes.

Mesmo não havendo a proibição expressa nos outros trechos entre a Praia do Paiva, no Cabo de Santo Agostinho, e a Praia do Farol, em Olinda, dê preferência a banhos de mar nas condições mencionadas acima.

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Vídeos têm circulado nas redes sociais mostrando a força das águas em diferentes praias da ilha de Mosqueiro, distrito de Belém e um dos mais frequentados balneários do Pará. Os fortes volumes de água atingiram toda a orla, na noite de terça-feira (21), acarretando erosões em dezenas de áreas costeiras, segundo informações da Agência Distrital de Mosqueiro (Admos).

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O registro mostra a intensidade da maré na orla de Marahu, praia constantemente visitada por turistas, que teve alta de 3,6 metros nos últimos dias. As áreas de praia como a de Marahu, com mais de 800 metros de extensão, são as mais atingidas pelo fenômeno.

A força das águas é decorrente dos fortes ventos e chuvas intensas, que registram maiores incidências nos meses de março e abril, período conhecido como inverno amazônico. O fenômeno das marés altas também é caracterizado por formar ondas volumosas que deságuam na orla, invadindo as calçadas, pistas de trânsito e, em alguns locais, barracas e restaurantes. As áreas mais atingidas se encontram nas praias do Marahu, Porto Arthur, Murubira, Bispo e Praia Grande.

A Prefeitura de Belém, por meio da Admos e Secretaria Municipal de Saneamento (Sesan), mantém uma força-tarefa de limpeza das praias, orla e no centro da ilha. Ao todo, sete frentes de serviço estão atuando diariamente na coleta de entulhos, lixo doméstico, capina, roçagem e retirada de entulhos.

A titular da Agência Distrital de Mosqueiro, Vanessa Egla, coordena campanhas educativas e curso de agentes ambientais para prevenção de problemas ocasionados pelas cheias e marés. "A Agência Distrital tem realizado um trabalho preventivo de coleta de lixo e retirada de entulhos para evitar impactos maiores no período do inverno; porém, não cabe à Agência o registro de ocorrências de prejuízos ocasionados pelas cheias. A Prefeitura de Belém mantém rede de apoio social para atender os casos que ofereçam riscos às pessoas, que por enquanto não foram registrados", afirmou.

Por Messias Azevedo (sob a supervisão do editor prof. Antonio Carlos Pimentel).

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Uma operação conjunta das polícias Civil e Militar do Rio resultou em pelo menos cinco mortos, três feridos e 26 presos em duas das dezessete favelas do Complexo da Maré, na zona norte do Rio. A ação aconteceu no fim da madrugada e durante a manhã e tarde desta segunda-feira, 26. Segundo a PM, todos os mortos e feridos são suspeitos de envolvimento com crimes. Durante a ofensiva policial, supostos integrantes de uma facção criminosa abriram uma live em uma rede social para exibir um suposto refém e cobrar negociação com os policiais. A transmissão foi interrompida, e as autoridades não se manifestaram sobre ela.

A ação policial ocorreu na Vila do João e Vila dos Pinheiros. Em consequência, 36 escolas (entre elas o principal câmpus da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), na Ilha do Fundão) e quatro postos de saúde não funcionaram. As três vias expressas mais importantes do Rio (Avenida Brasil, Linha Vermelha e Linha Amarela) foram interditadas várias vezes, de manhã e à tarde. As interrupções foram provocadas por criminosos ou pela polícia, em trechos perto do conjunto de favelas.

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O complexo da Maré é delimitado pela Avenida Brasil e pela Linha Vermelha. As vias, nesse trecho, são paralelas. A Linha Amarela liga as duas.

Segundo o governo fluminense, os setores de inteligência das polícias receberam a informação de que uma facção criminosa invadiria uma favela dominada por um grupo criminoso rival. Foram mobilizados então 120 policiais do Batalhão de Ações com Cães (BAC) e do Batalhão de Operações Especiais (Bope), da PM, e da Coordenadoria de Operações e Recursos Especiais (Core), o grupo de elite da Polícia Civil. Com o apoio de helicópteros e veículos blindados (conhecidos como "caveirões"), o efetivo foi às favelas, onde o confronto ocorreu.

Todos os oito alvejados foram levados ao Hospital Federal de Bonsucesso, na zona norte, onde cinco morreram. Até às 15h haviam sido apreendidos sete fuzis, oito pistolas, uma réplica de arma de pressão de ar comprimido, uma granada, aproximadamente uma tonelada de maconha, 50 pés de maconha, 48 frascos de lança-perfume e 20 carros e motocicletas que haviam sido roubadas ou furtadas.

Escola é metralhada

Durante o confronto entre policiais e criminosos, a sede do Projeto Uerê, projeto social que funciona há mais de 20 anos na Maré, foi atingida por disparos, segundo a fundadora, Yvonne Bezerra de Melo. Ninguém se feriu, mas houve susto e pânico. Em função de experiências anteriores, o prédio da instituição tem, nas paredes e no teto, placas que avisam e pedem: "Escola. Não Atire".

Uma operação conjunta das polícias Civil e Militar deixou pelo menos três mortos e um ferido no início da manhã desta segunda-feira (26), no conjunto de favelas da Maré, na zona norte do Rio. Durante a ação, vias expressas da região foram fechadas e motoristas que transitavam pelo local saíram dos carros e se abrigaram atrás de muretas para se protegerem dos tiros.

De acordo com a Secretaria de Estado de Polícia Militar, todos os baleados eram suspeitos e foram mortos na troca de tiros, sendo que o homem que ficou ferido possui um mandado de prisão em aberto. Ele foi encaminhado ao Hospital Federal de Bonsucesso. A PM informou ainda que dois fuzis, uma pistola e uma granada foram apreendidos.

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A operação acontece na Vila do João e na Vila do Pinheiros, e visa "conter tentativas de investidas de uma facção criminosa contra outra nesta região", afirmou a PM. A ação conta com homens do Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE), do Batalhão de Ações com Cães (BAC) e policiais civis da Coordenadoria de Recursos Especiais (CORE).

Desde as primeiras horas do dia, a Linha Vermelha, a Linha Amarela e a Avenida Brasil tiveram o trânsito interrompido nos trechos próximos ao Complexo da Maré em diferentes momentos.

A operação levou a Reitoria da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) a suspender as aulas do turno da manhã no câmpus Cidade Universitária.

"Em decorrência de tiroteio no Complexo da Maré, que fechou vias expressas no Rio, como a Linha Vermelha, a Reitoria da UFRJ decidiu suspender as aulas do turno da manhã no câmpus Cidade Universitária desta segunda-feira, 26/9, para segurança da comunidade acadêmica. A Reitoria acompanha a situação", diz nota da universidade.

 Nas últimas 12 horas desta quinta (13), o Recife registrou 138 mm de chuvas, o equivalente a 42% do esperado para o mês de maio, segundo a Defesa Civil. O órgão também alerta que o dia é de maré alta, com pico em 2,2 metros, às 17h. Por isso, a recomendação é a de que a população permaneça em local seguro.

Até o fechamento desta matéria, a Defesa Civil já havia recebido 175 chamados, tendo registrado 14 quedas de árvores, das quais oito já foram retiradas das vias públicas. O órgão informou que colocou mais de mil profissionais nas ruas, na tentativa de minimizar os impactos das fortes chuvas.

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A previsão é de continuidade das chuvas. Moradores de áreas de risco podem entrar em contato com a Defesa Civil através do telefone 0800-081-3400, disponível para atendimento 24h.

O canal da Avenida Agamenon Magalhães, principal via que liga Recife à Olinda, não suportou as fortes chuvas que caem na Região Metropolitana e transbordou na manhã desta quinta (13). A região sofre com o alto volume de água que cai desde a madrugada e diversos bairros têm pontos de alagamento.

A Autarquia de Trânsito e Transporte Urbano do Recife (CTTU) já alertava para a dificuldade do trânsito na via por volta das 7h55 e pede que os condutores reduzam a velocidade, redobrem a atenção e mantenham o farol aceso. Contudo, o ideal é evitar e seguir por outros caminhos.

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Uma das motivações para a intensidade dos impactos decorrentes da chuva é a alta da maré, que começa a baixar após iniciar a manhã em alta.

O Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) prevê que o acúmulo de chuvas pode ser superior a 100 mm e considera a situação com grande risco de deslizamentos de encostas.

Nesta segunda (1º), em seis horas, o Recife registrou, em média, 72,20 milímetros de chuva, o equivalente a cerca de dez dias de chuva prevista para o mês de março. Aliadas à alta de da maré, que chegou a 2,4 metros às 5h40, as fortes precipitações causaram uma série de alagamentos na capital pernambucana.

Ao longo do dia, a Emlurb registrou três ocorrências de quedas de árvores na capital pernambucana- dias na Rua dos Navegantes, em Boa Viagem, na Zona Sul, e outra próxima ao Procape, no bairro de Santo Amaro, Centro.

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A Prefeitura do Recife diz ter reforçado, dentro da Ação de Inverno, os trabalhos de contenção definitiva das encostas. Na tentativa de impedir os desabamentos, a gestão municipal tem em andamento 32 intervenções, totalizando R$ 49,6 milhões em investimentos.

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Violando o decreto estadual que restringe o horário de permanência dos banhistas na praia de Atalaia, em Salinópolis, Pará, dois homens viram os seus carros de alto padrão sendo levados pela maré, que cobriu parcialmente os veículos. O caso aconteceu na manhã do último domingo (26).

Os automóveis eram uma caminhonete Mitsubishi, avaliada em R$ 149 mil, e um Audi Q3, avaliado em R$ 179 mil. Carros do Departamento de Trânsito do Estado do Pará (Detran-PA) ainda foram acionados, mas em nada puderam ajudar porque as viaturas também poderiam ficar atoladas. 

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Ao portal UOL, o Detran confirmou que "um trator também foi utilizado na tentativa de puxar os veículos, mas foi em vão. Os automóveis só foram rebocados quando a maré baixou".

A entrada de carros nas praias se tornou algo cultural dos paraenses, mas é orientado para que os motoristas tomem cuidado com o limite que o automóvel pode passar.

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Um garoto de 11 anos morreu após ser baleado na cabeça, na madrugada desta quinta-feira (25), no Complexo da Maré, Rio de Janeiro. A Polícia Militar informou que Kauan Vítor brincava na porta de casa, quando outro menor disparou acidentalmente com uma arma.

O menor suspeito do assassinato teria entrado para o tráfico local recentemente e brincava com a arma de fogo na frente de Kauan, por volta das 2h. O jovem ainda foi socorrido para a UPA da região, e posteriormente transferido para o Hospital Municipal Souza Aguiar, mas não resistiu ao tiro, segundo o G1.

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Um pré-vestibular comunitário fundado em agosto do ano passado por três jovens moradores do Complexo de Favelas da Maré, na Zona Norte do Rio de Janeiro, levou à aprovação de todos os estudantes em universidades públicas.

Nascido de improviso na laje da casa de um dos alunos, o UniFavela surgiu do desejo de Laerte Breno, 24 anos, que cursa letras na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Daniele Figueiredo, 24, graduanda de história na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), e Letícia Maia, que também estuda história na UERJ, de ajudar outros jovens da favela a chegar à universidade. 

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Os jovens já ajudavam vestibulandos como monitores em uma biblioteca da comunidade e iniciaram o projeto quando Cristian Gomes, de 21 anos, que hoje cursa administração na UFRJ, cedeu a laje de sua casa para as aulas. A iniciativa era despretensiosa a princípio, mas logo o projeto cresceu e o grupo passou a precisar de mais professores e uma estrutura melhor. 

“Não foi uma ação planejada. Por coincidência, eu estava nessa biblioteca e uma amiga me pediu ajuda com linguagem para a prova da Uerj. Depois, ela apareceu com mais amigos e eu pensei que também poderia conseguir mais professores”, disse Laerte, um dos fundadores do UniFavela, ao Portal G1. 

Além das aulas, o grupo também organizava outras atividades, como saraus, oficinas de arte e arrecadações de doações para pessoas em situação de vulnerabilidade social na comunidade. O objetivo, segundo os professores do projeto, era humanizar a formação dos vestibulandos. “Nunca o nosso propósito era só a aprovação. Óbvio que tinha essa motivação, que essas pessoas estivessem na faculdade, mas o objetivo primeiro era a formação humana, de pessoas que gostem de aprender, conhecer, que tenham esse apreço pelo conhecimento e cidadania”, afirma Letícia Maia.

A estrutura improvisada, no entanto, não era o maior problema enfrentado pelos jovens na busca por educação e acesso ao ensino superior público e gratuito: a violência se mostrava um empecilho muito mais grave. A frequência de tiroteios durante a realização de operações policiais em confronto contra traficantes de drogas era um risco frequente para a segurança e integridade física dos jovens. 

“Por mais que a gente estivesse em uma laje, em um ambiente não muito confortável, muito quente, muito frio, o pior era o tiroteio. Era muito perigoso estar em uma laje na favela, né?”, recordou o estudante Cristian Gomes. A professora Daniele Figueiredo também reclamou da violência e como ela atrapalhava o andamento das aulas e o ensino do conteúdo durante o ano. 

“Eu tive várias aulas interrompidas em operação policial, precisava ligar correndo para os alunos que estavam quase saindo de casa e pedir ‘Não sai, não sai, vou ter que cancelar a aula, não sai’. Então, é uma questão muito mais preocupante a questão das operações”, disse a professora. 

Para resolver o problema, o grupo criou uma vaquinha online em busca de recursos que viabilizassem a saída da laje para um novo local. Depois que a publicação com o pedido de ajuda viralizou nas redes sociais, chegaram doações e hoje o UniFavela funciona em uma sala estruturada na sede de um projeto social na Maré. 

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Destruída pelas inundações há uma semana, Veneza sofre com uma nova maré alta nesta domingo, um pouco menor que as últimas, e foram emitidos alertas para Florença e Pisa devido às chuvas incessantes que atingem o sul da Itália.

A "acqua alta", ou maré alta, alcançou 1,50 m neste domingo, longe do seu pico de 1,87 m que atingiu a "Sereníssima", como a cidade é conhecida, na terça.

"A água parou de subir", tuitou o prefeito de Veneza, Luigi Brugnaro. "Pico de 150 cm (...) Os venezianos só se ajoelham para rezar. Veneza está trabalhando duro para recomeçar", escreveu.

Os meteorologistas estimam que as marés não superem os 110 cm nos próximos dias, o que deve permitir que a cidade avalie os danos, já estimados pelo prefeito em mais de 1 bilhão de euros.

A emblemática praça São Marcos foi reaberta no fim deste domingo (no horário local).

- Pisa e Florença em alerta -

Mais ao sul, na Toscana, ficam outras duas joias italianas, Florença e Pisa, que estão em estado de alerta devido à ameaça das águas.

Presidente da região da Toscana, Enrico Rossi tuitou um alerta sobre o risco de transbordamento do rio Arno e afirmou que flutuadores foram instalados nas suas margens em Pisa "por medida de precaução".

O Exército italiano tuitou fotos de militares consolidando os bancos do Arno, que também atravessa Florença, onde as águas se elevaram perigosamente na noite de sábado para domingo. A proteção civil italiana aconselhou os moradores a não se aproximar das margens do rio.

A cidade tinha sido devastada em 1966 por inundações que deixaram cem mortos e destruiu obras-primas de valor inestimável da Renascença.

Os bombeiros tuitaram um vídeo de um de seus barcos resgatando pessoas ilhadas pelas águas na província de Grossetano, no sul da Toscana.

- Avaliação de danos em Veneza -

Desde terça, em Veneza mais de 50 igrejas foram danificadas, entre elas a Basílica de São Marcos, além de lojas e casas inundadas. Hotéis começaram a sentir os cancelamentos para as festas de fim de ano.

Veneza, que tem 50 mil habitantes, recebe cerca de 36 milhões de turistas por ano, dos quais 90% são estrangeiros.

O prefeito de Veneza anunciou na sexta a abertura de uma conta bancária para todos os que, na Itália e no exterior, desejarem contribuir com os reparos. "Veneza, um lugar único, é um patrimônio do mundo todo. Graças a sua ajuda, Veneza brilhará novamente", escreveu em um comunicado.

Moradores que tiveram as casas danificadas podem receber uma ajuda imediata do governo de 5 mil euros, e os comerciantes, de até 20 mil euros.

Em apenas 6h choveu no Recife quase metade do previsto para o mês de setembro, de acordo com a Agência Pernambucana de Águas e Climas (Apac). A mobilidade da cidade foi afetada por alagamentos que coincidiram com um pico de maré alta, por volta das 5h50 desta segunda-feira (2).

Devido ao pico da maré de 2,6 metros, as comportas do canal da Avenida Agamenon Magalhães foram fechadas para evitar um transbordamento maior. Das 2h às 8h a capital pernambucana acumulou 58mm de chuvas. Mesmo assim, não foram registrados deslizamentos em áreas de morro, apenas a queda parcial de uma árvore na Rua Dom João VI, no bairro de Boa Viagem, na Zona Sul do município.

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Em decorrência da chuva, 30 semáforos apresentaram problemas, dos quais 17 já foram atendidos.  

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Pacotes de cocaína avaliados em milhões de dólares foram encontrados em uma praia da Nova Zelândia e a polícia pediu que novos embrulhos eventualmente localizados na costa sejam entregues às autoridades.

A polícia recebeu ligações na quarta-feira (7) com alertas de que a maré havia arrastado pacotes de droga até a praia de Bethells. "A polícia compareceu ao local e encontrou 19 pacotes. As análises confirmaram que contém cocaína", afirmou o detetive Colin Parmenter.

O policial avaliou em dois milhões de dólares o valor total dos pacotes nas ruas. A imprensa informou que os pacotes de cocaína exibiam pedaços de conchas, um provável sinal de que estavam no mar há algum tempo.

"Existe a possibilidade de que mais pacotes apareçam nas praias. Pedimos ao público que, neste caso, entre em contato imediatamente", afirmou Parmenter.

Esta não é a primeira vez que algo similar acontece em praias da Nova Zelândia. Em 2016 as ondas arrastaram até uma praia do norte do país uma carga de 500 quilos de metanfetamina.

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Em 22 de março é comemorado o Dia Mundial da Água. Visando advertir e sensibilizar a população, a Organização das Nações Unidas (ONU) inaugurou a data em 1992. Em Belém, cidade cercada de rios e canais, o dia sugere mais preocupação que comemoração por cusa da coincidência das chuvas com a maré alta. No vídeo abaixo, veja como ficaram o Ver-o-Peso e o bairro de Val-de-Cães.

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Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 90,4% dos paraenses têm algum tipo de problema de saneamento básico, ocupando a quarta posição do Brasil na categoria, atrás de Rondônia (90,8%), Amapá (91,2%) e Piauí (91,8%). Além disso, 88% dos paraenses não têm acesso a esgotamento sanitário e 24% não possuem coleta regular de lixo.

Biatriz Mendes, moradora de um edifício localizado na frente do canal de esgoto da travessa Antônio Baena, na Pedreira, relatou que as pessoas que residem próximo dali têm muitas preocupações e dificuldades, pois a água suja invade as casas, leva móveis e causa diversos danos e doenças. “Fico indignada quando vejo alguém jogando lixo no canal. As pessoas sabem que precisam do meio ambiente, mas continuam o prejudicando. Cuidar da nossa cidade não é um dever apenas da prefeitura, os cidadãos precisam ser mais informados e conscientizados”, reforçou.

De acordo com o professor Leonardo Araújo, coordenador do curso de Engenharia Ambiental e Sanitária da UNAMA – Universidade da Amazônia, o saneamento básico envolve quatro diretrizes: abastecimento de água com qualidade; coleta, transporte e tratamento do esgoto; coleta, transporte, tratamento e disposição final dos resíduos sólidos; e drenagem urbana. Ao analisar os quatro objetivos, ele explica que Belém vive uma situação caótica em alguns locais. “Começando pela água, sabemos que a Companhia de Saneamento do Pará – COSANPA consegue fazer o tratamento e a disponibilidade da água dentro dos padrões de potabilidade, porém, como a rede de abastecimento ainda é um pouco antiga, pode resultar na diminuição da qualidade e da quantidade do líquido”, esclareceu.

O professor informou também que tratamento e rede de esgoto são difíceis de serem realizados no Pará, e isso gera sérios problemas para os nossos canais e rios, que recebem materiais extremamente inadequados. “Resíduo sólido é algo problemático. Fica claro que muitos dos itens do saneamento básico envolvem educação ambiental, e em alguns momentos a gente percebe que a educação da nossa população não é das melhores, tanto com relação a resíduos, quanto a desperdício de água”, disse o professor.

Sobre drenagem urbana, Leonardo observa que Belém é uma das capitais do mundo onde mais chove, e por esse motivo temos vários canais, córregos e igarapés que servem para a saída da água, mas um dos grandes problemas é o despejo de lixo, que atrapalha a microdrenagem e muitas vezes faz com que a água da chuva não chegue à macrodrenagem, causando enchentes.

“O saneamento básico é um tipo de prevenção para a sociedade. Se for bem elaborado e executado, ele ajuda a diminuir consideravelmente algo que está sempre ligado ao saneamento ou a ausência dele: a questão das doenças. Existem diversas enfermidades graves que podem ser transmitidas através da água contaminada, dos resíduos sólidos e dos efluentes do esgoto”, declarou o professor.

Para Leonardo, a educação ambiental deve ser implementada nas escolas e universidades, demonstrando a teoria e a prática. “O lixo e o esgoto, quando são bem gerenciados, podem se tornar adubo, água pra irrigação e novos produtos. Mudando a forma de pensar das pessoas, você diminui a poluição. Primeiramente, a educação deve ser fornecida, e após isso será possível perceber um avanço na limpeza e na infraestrutura”, finalizou.

Por Ana Luiza Imbelloni.

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Maré alta inunda complexo do Ver-o-Peso, em Belém

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No final da manhã desta quarta-feira (20), a feira do Ver-o-Peso e ruas próximas, em Belém, ficaram alagadas por causa da maré alta. O fenômeno ocorre todos os anos, durante o mês de março, e afeta o comércio e o trânsito no local.

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O feirante Edivan Andrade cobrou as ações da prefeitura para evitar o alagamento. “Em primeiro lugar, isso é a natureza. Mas está certo que para encher aqui deve ter bastante lixo e a gente colabora com isso também", falou. “A prefeitura bem que podia ajeitar os buracos, que estão profundos.” 

Também questionado sobre as vendas nesse período, Edivan disse que os fregueses vão todos embora. "Venda, agora, só amanhã.”

O comerciante Flávio Silva destacou que há mais de 20 anos convive com o problema. "É a natureza, não tem como evitar, todo ano a gente passa por isso", disse. “A única coisa que prefeitura poderia fazer é limpar os bueiros e isso ela está deixando de fazer. Ela só alerta que vai ter maré alta pra gente ter cuidado com as mercadorias, pra evitar ter prejuízo. Ficamos à mercê da situação. A gente tem que fazer pela gente, não pode esperar muita coisa da prefeitura, até porque ela não auxilia a gente em quase nada”, assinalou. Flávio afirmou, ainda, que “no horário de maré alta não tem como o freguês chegar com a gente”.

O turista Irio Sales, de Brasília, pela primeira vez em Belém, disse que ficou surpreso com o fenômeno da maré. "Tenho a impressão que está faltando investimento governamental pra resolver isso”, afirmou. “Não é agradável para o turista, isso tem um reflexo negativo para o turismo. Cada um que vem e conhece isso aqui vai divulgar, vai ser um disseminador dessa informação, então isso traz o lado negativo. Eu estou surpreso e não me agradou ver isso aqui.”

Por Filipe Bispo.

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Chuva provoca alagamentos e transtornos em Belém

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A chuva forte desta terça-feira à tarde (19) provocou alagamentos em várias ruas de Belém. O trânsito parou em importantes vias de acesso ao centro da cidade, como as avenidas Almirante Barroso e João Paulo II.

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Na rua Municipalidade, o alagamento cobriu o leito da pista. Outros pontos críticos foram: rua dos Pariquis com Quintino Bocaiúva, travessa Mauriti entre João Paulo II e Leal Martins, travessa Vileta com Leal Martins, avenida Tamandaré e avenida Perimetral com Augusto Corrêa, próximo ao campus da Universidade Federal do Pará (UFPA), no Guamá.

A chuva coincidiu com a maré alta. A Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas) já alertou sobre a possibilidade de chuvas no mesmo período em que são esperadas marés com alturas elevadas nesta semana, de terça-feira (19) até o domingo (24).

Em Belém, são esperadas marés com alturas superiores a 3,5 metros. Na terça-feira, dia 19, as marés terão 3,3m às 10h17 e 3,5m, às 22h28; no dia 20, a preamar atingirá a altura de 3,5m às 11h08 e 3,6m, às 23h17; dia 21 alcançará 3,6m às 11h45; dia 22, a medição será 3,7m a 0h09 e 3,6m, às 12h30; dia 23 a maré chegará a 3,6m à 0h53 e 3,5, às 13h17; e no domingo, 24, a maré terá 3,6m de altura à 1h34 e 3,4, às 13h49. Na cidade, a média de chuva em março é em torno de 450 mm.

Na ilha Mosqueiro, distrito de Belém, também é esperado o fenômeno da maré alta no mesmo intervalo de dias. O ápice ocorrerá entre 21 a 23, com altura de até 4 metros.

Com informações do site da Marinha do Brasil.

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A Polícia Civil considerou de “grande êxito” a operação deflagrada no Complexo da Maré, no último dia 20 de junho, que resultou na morte de sete pessoas, incluindo seis suspeitos de tráfico e o estudante Marcos Vinícius da Silva. A avaliação faz parte do relatório policial sobre a operação, entregue ao Ministério Público (MP) e à Justiça. No mesmo documento, o nome do adolescente não é citado, apenas referido como “uma pessoa baleada e socorrida ao hospital”.

A Defensoria Pública do Estado, que chegou a entrar com medida judicial pedindo a interrupção do uso de helicópteros em operações desse tipo, pelo risco dos tiros vindos da aeronave atingirem a população, criticou os termos do relatório.

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“Não pode ser considerada exitosa uma operação que teve sete mortes, inclusive a de uma criança uniformizada a caminho da escola. Além dos danos à comunidade, como os voos rasantes do helicóptero dando disparos, colocando em risco a integridade dos moradores. A gente considera que essa operação foi desastrosa”, disse o defensor Daniel Lozoya, do núcleo de defesa dos direitos humanos da defensoria.

A Polícia Civil não comentou o relatório, informou apenas que ele era sigiloso. A Delegacia de Homicídios abriu inquérito para investigar as circunstâncias da morte do adolescente Marcus Vinicius.

A operação foi deflagrada na manhã do dia 20 e buscava cumprir 23 mandados de prisão e prender os suspeitos de terem participado da morte do chefe de operações da Delegacia de Combate às Drogas (Dcod). O estudante estava a caminho da escola quando começou o tiroteio. Ele percebeu que não conseguiria cruzar a comunidade em meio aos tiros e chegar até o Centro Integrado de Educação Pública Operário Vicente Mariano, onde estudava. Ele decidiu voltar para casa, mas foi atingido nesse percurso. Marcos chegou a ser levado ao Hospital Estadual Getúlio Vargas, mas não resistiu aos ferimentos. 

O estudante Marcos Vinícius da Silva, de 14 anos, baleado nesta quarta-feira (20), quando estava a caminho da escola, no complexo de favelas da Maré (zona norte do Rio), morreu por volta das 21h, segundo o Hospital Estadual Getúlio Vargas, na Penha (zona norte), onde ele foi atendido.

Marcos Vinícius foi atingido no abdômen e passou por uma cirurgia em que teve o baço removido. Ele seria submetido a outra cirurgia na sexta-feira (22), mas acabou morrendo após a primeira intervenção.

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Pelo menos outras seis pessoas morreram durante uma operação realizada na Maré pela Polícia Civil, com o apoio das Forças Armadas, nesta quarta-feira. Moradores relataram que policiais atiraram de dentro de helicópteros, o que levou pânico à comunidade.

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