Tópicos | Maternidade

Sinceridade é com ela mesmo! Desde que descobriu que estava grávida, Viih Tube decidiu usar as redes sociais para compartilhar informações sobre maternidade com os seguidores. Após o nascimento de Lua, fruto do relacionamento com Eliezer, a influenciadora segue com a mesma missão e adora abrir caixinhas de perguntas nos Stories do Instagram.

Dessa vez, a famosa foi questionada sobre como ficou a libido após se tornar, ao que ela respondeu na maior sinceridade:

##RECOMENDA##

Minha filha, virei um deserto nos primeiros meses. Libido zero, vontade zero. Fui começar a ter vontade de verdade, de querer mesmo, com uns cinco meses da Lua.

Além disso, internautas também ficaram curiosos se Viih planeja ter mais filhos, ao que ela confirmou que já tem planos com o marido.

Pretendemos ter mais dois. Gostamos de família grande.

Um recém-nascido foi levado de dentro de uma maternidade pública na madrugada desta quarta-feira, 1º de novembro, no centro do Rio. O bebê foi retirado do local por uma mulher enquanto a mãe e a avó do menino dormiam. No início da manhã, a Polícia Militar prendeu a suspeita do rapto em uma casa no Morro do Borel, na Tijuca, na zona norte da cidade, e resgatou a criança.

O bebê foi levado de volta à maternidade pouco antes das 9h da manhã, para comemoração da família e dos funcionários da unidade de saúde. A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) informou que dará maiores informações sobre o caso em breve.

##RECOMENDA##

De acordo com a Polícia Militar, agentes da UPP Borel localizaram o bebê durante um patrulhamento dentro da favela. Eles chegaram à suspeita após a equipe receber uma denúncia anônima e vasculharem a área.

[@#video#@]

O desaparecimento aconteceu por volta de 1h40. Imagens do circuito interno da Maternidade Municipal Maria Amélia Buarque de Hollanda mostram uma mulher circulando pelos corredores com duas bolsas minutos antes de o sumiço da criança ter sido relatado.

O avô paterno do menino disse à TV Globo que a nora e a mulher entraram em desespero. "O bebê tinha acabado de ser amamentado e a minha esposa tinha trocado a fralda. Ela o colocou no berço ao lado da Nívea (mãe da criança) e parece que foi algo de instantes. A minha esposa e a Nívea tiveram um sono profundo. Vinte minutos depois, quando ela acordou para olhar o bebê, ele não estava mais no cestinho", relatou Davi Figueira.

"Imediatamente, minha esposa procurou saber com as outras companheiras do quarto se alguém tinha pego ele para acalmá-lo e não. Minha esposa entrou em desespero, foi ao posto de enfermagem e detectaram o sumiço", contou o avô.

Agentes da 4ª DP foram acionados e imediatamente se deslocaram à maternidade. As entradas e saídas foram restringidas. Além de analisarem as imagens do circuito interno, os policiais também estiveram no Centro de Operações Rio (COR) e verificaram imagens de câmeras de monitoramento da prefeitura espalhadas pela cidade.

Após a criança ser levada de volta à maternidade, a avó paterna do bebê, Patrícia Cunha, mostrou-se aliviada, mas disse que a família carregará o trauma para sempre. "É um trauma para a vida inteira para toda a nossa família, principalmente para a minha nora, para o meu filho. A gente espera que nosso País, os governantes, as forças, tomem providências para trazer mais segurança, porque a maternidade é um lugar que a gente acredita que está seguro", disse Patrícia.

"Ela acabou de ter um filho, não tem como cuidar, está sob cuidado de pessoas aqui. Você se deparar com uma situação dessas é desesperador, inimaginável, é inaceitável", declarou a avó.

Por Caio Moraes

O Supremo Tribunal Federal (STF) estabeleceu, nesta sexta-feira (22), que há omissão do Congresso Nacional na elaboração de uma lei de regulamentação da licença paternidade para os funcionários. Estudo realizado pela empresa VR aponta que apenas 12% das corporações contam com licença paternidade de 20 dias, 64% recebem a licença regular (entre 5 e 7 dias, considerando o fim de semana) e 24% trabalham com outros intervalos para este benefício.

##RECOMENDA##

Se tratando da licença maternidade, não mais que 19% das empresas participam do programa federal de licença-maternidade estendida. A iniciativa Empresa Cidadã existe desde 2009 e estimula a licença-maternidade de 180 dias através da dedução nos impostos das companhias que concedem este benefício. Por lei, as empresas brasileiras são obrigadas a conceder 120 dias de licença remunerada ao contratado após o nascimento do filho.

A governadora Raquel Lyra acompanhou as obras do Hospital da Mulher do Agreste, no município de Caruaru, nesta quinta-feira (21). A maternidade, que deve ser inaugurada no final do ano, será a primeira das cinco que integram o Plano de Governo da gestora a ser entregue pela gestão.

A unidade vai possibilitar a expansão e descentralização do atendimento materno-infantil do Estado, reduzindo a demanda para os hospitais da rede pública com atendimento em obstetrícia da Região Metropolitana do Recife (RMR). A obra deveria ter sido concluída em 2015 e foi acelerada desde janeiro deste ano, com investimento inicial de R$ 10 milhões.

##RECOMENDA##

“Nós temos o compromisso com a população de Pernambuco de descentralizar os serviços de saúde. Por muito tempo, o direito de nascer no nosso Estado não foi cumprido e as mulheres precisam se deslocar para ter seus bebês. Nós nos comprometemos em construir cinco grandes novas maternidades e a primeira a ser entregue será o Hospital da Mulher do Agreste Pernambucano”, destacou Raquel Lyra.

Na ocasião, a governadora também falou sobre outros serviços que o hospital vai oferecer quando estiver em funcionamento. “Nós atenderemos toda a região, que representa cerca de 25% da população do Estado. E não só com a maternidade de alto risco, mas também de risco habitual, além dos atendimentos ambulatoriais que irão permitir o diagnóstico precoce de doenças, garantindo o tratamento para salvar vidas”, pontuou. Neste mês de setembro a governadora também anunciou a construção de uma segunda maternidade no Estado, que será em Ouricuri, no Sertão.

Com 174 leitos, os serviços de média e alta complexidade do Hospital da Mulher vão oferecer maior celeridade às pacientes que precisam de atendimento em obstetrícia e ginecologia dos municípios do Agreste, evitando o deslocamento para a capital.

“O hospital não só amplia o número de leitos ofertados à população da região, como também aumenta a complexidade dos serviços oferecidos. Hoje o Agreste não dispõe de uma linha de diagnóstico para o câncer relacionado à saúde da mulher. Agora, será ofertado o atendimento em mastologia, realização de biópsia de mama e lesão de colo de útero. Também passaremos a contar com uma quantidade maior de leitos de UTI neonatal, sendo 20 leitos deste tipo e outros 17 de UCI neonatal. É um grande ganho para a região”, explicou a secretária estadual de Saúde, Zilda Cavalcanti.

O hospital tem 13 mil m² de área construída, está dividido em oito blocos e terá capacidade de realizar mais de 300 partos de alto risco por mês, com Unidades de Cuidados Intermediários Neonatal e Canguru, de Terapia Intensiva Neonatal e adulto, Centro de Parto Normal e Banco de Leite Humano. A unidade também vai contar com a casa da gestante bebê e puérpera com 20 camas.

A estrutura conta com quatro salas de cirurgia com capacidade de fazer 240 operações mensais, ambulatórios ofertando as especialidades de ginecologia, colposcopia, endocrinologia, mastologia, obstetrícia, psiquiatria, psicologia, fonoaudiologia, nutrição, odontologia, fisioterapia pélvica, enfermagem, sala de vacina, serviço social e enfermagem.

Ainda terá o setor de diagnóstico por imagem que irá ofertar exames de ultrassonografias, tomografia, raio x, ecocardiograma, colonoscopia, eletrocardiograma, endoscopia e mamografia.   Estiveram presentes na visita o ex-governador João Lyra Neto; os secretários de Estado Túlio Vilaça (Casa Civil), Hercílio Mamede (Casa Militar), Fernando Holanda (Assessoria Especial) e Eduardo Vieira (Chefia de Gabinete); os deputados estaduais Joãozinho Tenório, Abimael Santos e Débora Almeida, além dos prefeitos Rodrigo Pinheiro (Caruaru), Fábio Aragão (Santa Cruz do Capibaribe), Edilson Tavares (Toritama), Orlando José (Altinho), Gildo Dias (Sairé), Dió Filho (Riacho das Almas), Dr. Marcos (Pombos) e Gustavo Adolfo (Bonito).

*Da assessoria 

A 5ª Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça de Santa Catarina acatou um pedido indenizatório que contempla duas famílias de Joinville, no Norte do estado, após as partes serem vítimas de uma troca de bebês ocorrida em 1975, há 48 anos. A descoberta aconteceu apenas em 2017, quando uma das vítimas fez um teste de DNA e descobriu que não era filha biológica da mãe que a criou.

O caso aconteceu na maternidade Dercy Vargas, que é vinculada à Secretaria de Saúde Estadual. Após ficar ciente da troca, o pai da vítima sofreu um acidente vascular cerebral (AVC) e morreu. 

##RECOMENDA##

A vítima que realizou o teste de DNA, em 2017, com 42 anos, procurou por outras mulheres que deram à luz no mesmo dia e descobriu a substituição. As crianças haviam nascido com apenas 10 minutos de diferença e foram confundidas pela equipe plantonista. A família entrou com um processo indenizatório e obteve sucesso em 2º grau. O valor da indenização é de R$ 300 mil e será dividido igualmente com a segunda família. O Estado de Santa Catarina fará o pagamento. 

Segundo a decisão, a falha estatal "repercutiu seriamente ao menos em duas famílias". “As consequências são daquelas inimagináveis. Não existe, a partir daí, qualquer valor que se aproxime de uma compensação minimamente próxima dos danos suportados pelo autor", diz o texto da 5ª Câmara. A indenização de R$ 150 mil para cada uma considerou também a "dor extrema sentida com a tomada de consciência a respeito dos fatos". 

A 1ª instância havia fixado indenização de R$ 90 mil (R$ 45 mil para cada uma), mas mãe e filha recorreram e ganharam na Justiça. O Estado tentou diminuir o valor primário, mas o pedido foi negado.

Como você vem acompanhando, Tatá Werneck é o tipo de famosa que sempre mostrou a sua vida dentro de casa, seja os momentos dos cachorros brincando ou até mesmo o de sua filha, Clara Maria.

Mas os internautas perceberam que Tatá Werneck anda mais sumida na hora de mostrar a rotina da filha que tem com Rafa Vitti. Em uma caixinha de perguntas, os fãs questionaram a ausência da criança nas redes sociais da mãe e ela respondeu?

##RECOMENDA##

"A gente mostra às vezes, mas na verdade é que acho tudo muito perigoso. Tem gente muito maneira, mas tem gente má também. Basta uma pessoa má para fazer uma parada ruim. Também tem a privacidade dela. Cacá pode crescer detetive particular, sei lá, que não gosta de se expor muito".

Além disso, a humorista ainda respondeu na mesma dinâmica de caixinha de perguntas sobre qual foi o ápice de sua festa de aniversário de 40 anos de idade, que foi realizada no último domingo, dia 27, onde teve até show da Sandy.

Estar com a Sandy e minha filha no palco. Amo muito a Sandy e a minha filha, obviamente.

De acordo com o site de celebridades norte-americano Media Take Out, Rihanna já teria dado à luz sua segunda filha. Com a chegada da bebê, a cantora se torna mãe de um casal.

Segundo o site, várias fontes próximas à Rihanna e seu marido, o rapper A$AP Rocky, confirmaram que o casal está muito feliz. Tanto a cantora quanto a bebê estariam bem e já instaladas na mansão da família, em Los Angeles.  

##RECOMENDA##

Ao portal, um amigo da cantora descreveu a pequena como "preciosa" e "linda". Além disso, a fonte afirmou que "ela é uma imagem perfeita de Rihanna".

A Coreia do Sul investe bilhões de dólares em políticas para aumentar as taxas de natalidade. Mas quando Kim Kyu-jin e sua companheira, ambas mulheres, quiseram ter um filho, precisaram viajar para a Bélgica.

Kim se casou em Nova York, porque na Coreia do Sul os casamentos homoafetivos não são reconhecidos. Seu estado civil ainda é de solteira.

O casal encontrou muitas barreiras quando decidiu ter um filho, já que as pessoas solteiras não têm acesso à adoção e os bancos de esperma são para casais heterossexuais com problemas de fertilidade.

Kim Kyu-jin e sua esposa Kim Sae-yeon, que coincidentemente têm o mesmo sobrenome, decidiram recorrer a um banco de esperma na Bélgica.

Agora, Kyu-jin está grávida de oito meses e as duas querem que seu filho nasça na Coreia do Sul, no mesmo hospital onde Sae-yeon trabalha como médica, para conscientizar o público sobre a maternidade homoafetiva.

"Este bebê vai crescer com duas mães felizes. É muito provável que será muito feliz", disse Sae-yeon.

- Obstáculos e críticas -

A taxa de natalidade na Coreia do Sul é de 0,78 filho por mulher, uma das menores do mundo. O país investiu bilhões de dólares para incentivar seus cidadãos a terem filhos, sem sucesso.

Entre as políticas adotadas está o subsídio para tratamentos de fertilidade, auxílio às famílias e creches gratuitas. Mas essa política é voltada exclusivamente para casais heterossexuais e reflete o preconceito contra mães solo, em um país onde apenas 2,5% das crianças nascem fora do casamento, ante 40% nos países da OCDE.

Na Coreia do Sul, as pessoas que tentam ser pais e mães "fora do sistema convencional" enfrentam muitas críticas, disse Sae-yeon.

Há também os obstáculos práticos. Por exemplo, Sae-yeon não tem nenhum direito legal sobre seu filho e também não pode tirar licença maternidade.

A ideia de ter filhos surgiu quando Kyu-jin trabalhava na França. Quando seu chefe descobriu que ela era lésbica e casada, perguntou se ela planejava constituir família.

"Isso me pegou de surpresa. Foi uma pergunta tão pessoal e pensei que se as pessoas perguntam isso a alguém que acabaram de conhecer, é porque deve haver muitas lésbicas que têm filhos" na França, contou.

Na Coreia do Sul, as duas foram criticadas por serem "egoístas", já que alguns afirmam que seu filho será discriminado.

Elas cogitam emigrar caso considerem que a educação em seu país é muito complicada.

"Existem pessoas bem-intencionadas que se preocupam com nosso filho, que estão preocupadas com o sofrimento [emocional] que ele vai vivenciar", disse Kyu-jin.

Os avós do bebê não têm planos de conhecê-lo, já que Sae-yeon tem uma relação difícil com os pais, que não compareceram ao casamento dela em 2019. Ela espera que um dia eles aceitem seu relacionamento com Kyu-jin e conheçam o neto.

"Não sei quanto tempo vai demorar até lá. Mas acho que eles vão se arrepender de perder tantos bons momentos divertidos", afirmou.

A Caixa Econômica Federal e o governo de Pernambuco assinaram nesta quarta-feira (12), em Brasília, um contrato de financiamento no valor de R$ 1,7 bilhão. A cerimônia ocorreu no Palácio do Planalto, com a presença da governadora Raquel Lyra, do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e da presidenta do banco, Maria Rita Serrano. Os recursos serão utilizados em obras de infraestrutura, urbanização e saneamento no estado. A operação de crédito foi realizada com garantia da União.

"O que a gente tem feito é um trabalho para conseguir alavancar novos investimentos que permitam a Pernambuco se reposicionar no cenário do Nordeste brasileiro e do Brasil", destacou a governadora a jornalistas, após o evento. Segundo ela, as obras vão gerar emprego e renda no estado. "Para a gente enfrentar a desigualdade, que é o principal problema de Pernambuco, a gente precisa gerar oportunidades e alavancar investimentos a partir de obras."

##RECOMENDA##

Entre os investimentos previstos, segundo Raquel Lyra, estão recursos para pavimentação e recuperação de estradas e rodovias, obras de acesso a água, construção de maternidades e requalificação de hospitais, além de compra de equipamentos para a área de segurança pública. O governo deverá executar essas obras de forma direta, por meio de licitação.

Os recursos foram obtidos pelo programa de Financiamento à Infraestrutura e ao Saneamento voltado ao Setor Público (Finisa), uma linha de crédito operada pela Caixa, destinada a ações para o desenvolvimento sustentável dos municípios e estados e para a melhoria da qualidade de vida da população.

A expectativa do governo de Pernambuco é que dois novos financiamentos ainda sejam assinados este ano. Um deles é com a própria Caixa, no valor de R$ 650 milhões. Já outro pedido em andamento deverá ser assinado com o Banco do Brasil, no valor de R$ 900 milhões. Com isso, o estado pode chegar a investimentos de R$ 3,5 bilhões por meio de bancos públicos.

"Os bancos públicos brasileiros servem para ajudar a sociedade a se desenvolver de forma mais rápida, de forma decente e mais digna, de preferência emprestando dinheiro a taxa de juros mais compatíveis", afirmou o presidente Lula, durante reunião com a governadora, representantes da Caixa e ministros do governo.

Uma mulher de 26 anos descobriu que estava grávida de nove meses ao dar entrada em um hospital público de São Paulo na quarta-feira (21), com suspeita de pneumonia. Ao g1 SP, a mãe, que não foi identificada, contou que já tem dois filhos e que, atualmente, tomava anticoncepcional regularmente. Ela chegou a passar por uma cirurgia sem que os médicos percebessem a gestação. 

O caso aconteceu no Hospital Regional de São José dos Campos, no interior de São Paulo, e o parto se deu na quarta-feira (21). O terceiro filho, chamado Theo, nasceu saudável, pesando 3,7 quilos e medindo 49 centímetros.  

##RECOMENDA##

“Eu tomava anticoncepcional contínuo, sempre certinho, que emendava uma cartela na outra, por isso não tinha menstruação. Não sentia nada. Não imaginei que estava grávida de nove meses! Me divorciei faz dois anos, nunca pensei em ter filho agora”, contou a mãe. A mulher relatou que passou por uma cirurgia em janeiro, quando já estava grávida, após ser picada por uma aranha venenosa. Mesmo realizando vários exames, as equipes nunca notaram a gravidez. 

Após o incidente com a aranha, a cabeleireira passou a tomar remédios, incluindo antibióticos, que geraram inchaço e retenção de líquido no corpo. Ela notou que ganhou peso, mas nunca desconfiou que estaria grávida. “Eu continuei vivendo normal, saindo, curtindo, bebendo, carregando peso. Inclusive, há uns 15 dias, me mudei e na mudança carreguei fogão, geladeira, bastante peso, porque nem imaginava estar grávida”, disse. 

Após as dores pela suspeita de pneumonia, ela retornou ao hospital. “Eu fui rapidinho no hospital, pensava que ia fazer um exame e depois poderia voltar ao trabalho, mas os médicos me disseram que estava grávida de 39 semanas. Foi uma surpresa, fiquei em choque! Em seguida já me internaram, passei a noite no hospital e na manhã seguinte dei à luz ao Theo”, narrou. 

Agora, a mãe se une a amigos e familiares para conseguir um enxoval de última hora, já que Theo não possui quarto próprio e nem berço. A mulher contou que fez aplicação de DIU e que vai tentar conseguir aprovação para a laqueadura. 

Segundo a Embaixada dos Estados Unidos no Brasil, visitar os EUA com o objetivo principal de dar à luz e obter cidadania americana para a criança, uma prática normalmente chamada de "Birth Tourism", não é base para qualificação para um visto de não-imigrante na categoria B, cujo propósito geralmente se destina a viagens de turismo.

Todo solicitante de visto deve demonstrar ao oficial consular que não tem intenção de usar seu visto de visitante para ficar indefinidamente nos EUA e que tem os recursos e a intenção de quitar todos os gastos da viagem.

##RECOMENDA##

Solicitantes que pretendem viajar aos EUA para dar à luz não são necessariamente inelegíveis para um visto de não-imigrante na categoria B. Mas um solicitante cujo oficial consular acredita que dará à luz nos EUA deve estabelecer um motivo legítimo de viagem, que não seja o da cidadania americana para a criança.

Esse motivo pode ser o de viajar para ter atendimento médico especializado.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Quando Marcus Nagem Jr. e Ivanice Campos embarcaram para Miami, em abril, as compras e passeios estavam em segundo plano. O foco era a maternidade. O casal viajou para dar à luz a primeira filha, Ivi, nos Estados Unidos.

Todo bebê que nasce em solo americano recebe a cidadania local, o que pode abrir portas nos colégios e universidades no futuro, na opinião do casal. Para isso, eles desembolsaram R$ 100 mil só com a cesárea (parto normal custa R$ 80 mil). A conta chega perto dos 250 mil ao adicionar hospedagem, alimentação e transporte na cidade da Flórida por cerca de dois meses.

##RECOMENDA##

O parto no exterior foi a realização de um sonho do pai, empresário do setor imobiliário em Minas que se apaixonou pelos EUA já na sua primeira viagem ao país, em 1997. Ivi nasceu no dia 10 de maio com 4 quilos e está bem. "Não considero um gasto. É um investimento no futuro dela", diz ele.

Os chineses estão entre os que mais procuram esse tipo de serviço, seguidos por russos, coreanos e mexicanos. Nos últimos anos, o número de brasileiros tem crescido. Todo o procedimento é permitido pela legislação americana.

Essa procura inspirou o pediatra brasileiro Wladimir Lorentz a criar um serviço especializado em grávidas estrangeiras. Formado em Nova Orleans e residente nos EUA há mais de 30 anos, o médico notou o número de estrangeiros - em particular, russos -, que viajam aos EUA só para ter o filho.

Assim, ele deixou a clínica pública onde trabalhava, fez uma sociedade com dois obstetras (um colombiano e um equatoriano) e criou em 2015 o programa "Ser mamãe em Miami", um dos pioneiros no oferecimento de serviços integrados em obstetrícia e pediatria a gestantes estrangeiras.

No ano passado, Lorentz diz ter recebido 250 famílias, especialmente da América Latina e Oriente Médio - metade delas brasileiras. São em média 13 famílias por mês, entre políticos, empresários e fazendeiros. Até celebridades como o vereador Thammy Miranda (PL-SP) e a cantora Claudia Leitte estão na lista.

Há serviços semelhantes em outras cidades americanas. A Macrobaby, megaloja de produtos infantis, oferece assessoria para grávidas em parceria com clínicas e hospitais de Orlando. Existem seis pacotes disponíveis, mas a empresa não divulga os valores. Também é possível contratar médicos e hospitais isoladamente.

Quem opta por ter filho nos EUA pensa em facilitar o acesso aos melhores colégios e universidades americanas. É um investimento na educação, segundo o casal baiano Isis Barreto, de 34 anos, e Jackson Araújo, de 30.

Os dois viajaram no fim de 2022 para que o primeiro filho, Kaleo, nascesse em Miami. "Muitas famílias deixam herança para os filhos. Deixamos essa oportunidade para ele fazer o que quiser. É um investimento no futuro dele desde o nascimento", diz Isis, que é enfermeira.

Planejamento

Ser remunerado em real no Brasil, mas realizar os sonhos em dólar, com cotação de cinco para um, exige planejamento. O primeiro passo é se organizar financeiramente para ficar entre dois e três meses nos EUA - período recomendado para as primeiras vacinas dos bebês.

Para que Bella nascesse no fim do ano passado, o empresário Vitor Matuoka, de 29 anos, e a nutricionista Gabrielle Martins, de 26, adiaram a troca do carro - eles queriam substituir o Volkswagem Jetta por um SUV blindado.

Na viagem, os dois alugaram uma casa pela plataforma Airbnb - o valor saiu por cerca de US$ 3 mil - e decidiram fazer a maior parte das refeições em casa. Segundo Matuoka, comer fora em Miami, no fim do ano, não sai por menos de R$ 500 para os dois. Sem bebidas.

Contas astronômicas

A experiência de parir fora do País pode ter dissabores. Uma grávida que prefere não se identificar diz que a conta hospitalar subiu de R$ 30 mil para R$ 117 mil em Orlando porque o filho precisou de cuidados adicionais e ultrapassou as 48 horas previstas no contrato.

Também há problemas relacionados às práticas médicas. Uma paciente de Miami reclama que a cesárea foi feita com um corte grande e alto, costume americano. Alguns usam até grampos para finalizar o procedimento - normalmente, os médicos latinos fazem a incisão menor e mais baixa. Além disso, há a dificuldade do idioma. Mesmo quem fala inglês com fluência esbarra em termos técnicos complicados.

A ginecologista Karen Rocha De Pauw, especialista em Reprodução Humana pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, recomenda que as famílias comecem o pré-natal cedo, no Brasil, e que façam a viagem perto da 28.ª semana, quando já há maior segurança sobre partos prematuros. "Sugiro que elas (as gestantes) viajem antes para conhecer o médico e o hospital. Não é só chegar e fazer o parto. Pacientes que vão para Estados Unidos, Inglaterra e Portugal afirmam que o relacionamento médico e paciente é diferente", diz.

Além disso, cidadãos americanos são contribuintes fiscais nos EUA, como explica Marcelo Godke, professor do Insper, da Faap e do Ceu Law School. Isso significa que o cidadão terá de pagar Imposto de Renda ao governo americano, independentemente do lugar onde more e trabalhe.

Receber atendimento médico e ter um bebê nos EUA são práticas condizentes com as leis americanas, como diz Marcelo Gondim, advogado licenciado na Califórnia e especializado em Direito Imigratório.

A única exigência é que a gestante comprove condições de pagar pelos serviços médicos. Agentes consulares podem recusar vistos de turismo para grávidas, caso desconfiem que existe intenção em dar à luz nos EUA sem arcar com as despesas do tratamento.

A cidadania americana não se estende imediatamente aos pais. "Cidadãos americanos só podem transmitir o direito a um green card para seus pais após terem completado 21 anos", diz Gondim.

Para ter direito também à cidadania brasileira, a criança deve ser registrada na Embaixada ou em um dos Consulados brasileiros em solo americano.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Desde a descoberta de sua gestação, Viih Tube vem compartilhando com o público as sensações e transformações pelas quais sua vida e seu corpo vêm passando nessa nova fase. Assim como fez quando estava com um barrigão, ela gravou e postou um vídeo no qual mostra as marcas do parto, realizado há apenas um mês. 

Nas imagens, Viih mostra, sem qualquer pudor, cicatrizes, estrias e outras marcas que surgiram em seu corpo após a chegada de sua primeira filha, Lua. Naturalizando os impactos da gravidez e do parto no seu corpo, ela falou abertamente sobre as mudanças que lhe ocorreram. “Tour pelo corpo um mês pós-parto. Meu corpo e minhas cicatrizes contam uma história”, escreveu a influenciadora na legenda da postagem.

##RECOMENDA##

[@#video#@]

O público adorou a publicação e parabenizou Tube pela postura. Nos comentários, a influenciadora recebeu muitos elogios. “Extremamente necessária! Uma mãe real”; “Parabéns pelo conteúdo, quem dera se todas tivessem sua coragem de mostrar a maternidade REAL!!”; “A realidade nua e crua!!! baita serviço pra comunidade materna, obrigada”; “Fiquei sua fã, ninguém teria essa coragem”; “Que legal ela mostrar isso, pq o pós parto é tão difícil para tantas mulheres”.  

“Maternidade solo só é ruim quando é compulsória”: relatos de mães solo, ouvidas pelo LeiaJá neste Dia das Mães, ajudam a construir o retrato de um tipo de lar já muito comum no Brasil, mas que enfrenta estigmas e falta de suporte, em muitos casos. Esse cenário fica ainda mais desafiador quando se fala na adoção solo, ou adoção monoparental, que garante às pessoas solteiras o direito de buscar habilitação para a adoção em todo o país.

Esse direito está previsto na Constituição Federal, em seu Artigo 226, no qual "entende-se, também, como entidade familiar, a comunidade formada por qualquer dos pais e seus descendentes". Além disso, está previsto no Artigo 42 do Estatuto da Criança e do Adolescente que "podem adotar os maiores de 18 anos, independente do estado civil". 

##RECOMENDA##

“Não acreditavam que eu ia seguir sozinha depois de uma separação recente. Eu era perguntada ‘Por que está fazendo isso se é tão difícil? Como vai dar conta?’. A maternidade é um processo de muita solidão e me perguntavam por que eu optei por isso. No trabalho e entre as minhas amigas, algumas ficaram sem acreditar. ‘Tantas mulheres são abandonadas’ e eu estava optando por isso, mas isso não me abalou porque era a minha decisão. A gente não tem como ter noção do quão difícil será. Passei por situações que eu gostaria de ter tido uma pessoa para dividir, perguntar e combinar o que fazer”, desabafa a professora Ada Lira, de 54 anos. 

Ada mora no Recife com a filha, a irmã e a sobrinha. Bianca, de 14 anos, foi adotada pela professora em 2008, quando tinha apenas 10 anos de vida. A adolescente, apesar de não ter sido gerada pela mãe, foi aguardada por anos e compôs um sonho antigo que a educadora tinha a respeito da maternidade. Como acontece com tantas outras mulheres, Ada não conseguia engravidar. Ela também nunca chegou a realizar tratamentos para gestar, já que o acompanhamento médico sempre indicou normalidade e um problema nunca foi formalmente diagnosticado. 

A mãe conta que Bianca chegou a ser um plano seu junto ao seu ex-marido, mas que o conflito de interesses entre querer um filho biológico e optar pela adoção acabou pesando na decisão de romper o relacionamento. 

“Como [a gravidez] não acontecia e o tempo ia passando, resolvemos entrar no processo de adoção. Estávamos habilitados, mas meu ex-marido não se sentiu confortável e entramos num processo de separação. Ele não se sentia bem em relação à adoção, o que foi um dos motivos para a separação. Refiz o meu processo para a adoção solo, porque o meu sonho de ser mãe era forte e presente na minha vida. Na época o processo era mais rápido que hoje em dia e foi aceito logo no início do ano”, continuou Ada. 

De acordo com a adotante, o casamento ajudou o processo a ser desburocratizado. Como à época, a atualização dos dados era mais lenta, ela pôde alcançar a habilitação ainda com as informações de quando era casada e isso reduziu um potencial período na fila. 

“Como antes eu já estava habilitada com ele, na fila, quando eles [CNJ] me ligaram foi que souberam que me separei. Aceitei e consegui sozinha. Minha família é extensa e deu todo o apoio. Sempre tive a aprovação deles. Ela foi adotada pelos avós, tias e primos, todos ficaram muito felizes. Minha rede de apoio foi a família, porque para adotar sozinho há de se pensar que vá se precisar, uma hora e outra, de parentes e amigos”, acrescenta. 

O Sistema Nacional de Adoção e Acolhimento, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), atesta que existem quase 34 mil crianças e adolescentes abrigadas em casas de acolhimento e instituições públicas por todo país. Destas, 5.040 estão totalmente prontas para a adoção, e 160 estão em Pernambuco. Apesar do perfil de quem adota ter se tornado mais diverso, o processo também ganhou maior cautela e rigorosidade.  

“O processo ficou mais cuidadoso, com mais detalhes e acho que até em detrimento da proteção das crianças, para que sejam realmente adotadas por quem quer formar família. Hoje o processo é minucioso, existem algumas exigências que, na minha época, não existiam. Por exemplo, a realização do curso pela Vara da Infância e da Adolescência, a obrigatoriedade de participar dos grupos de adoção e de participar de quatro reuniões durante um ano, mesmo após a habilitação”, informa Ada, que concluiu a principal parte do processo décadas atrás. 

Perguntada sobre os estigmas e também sobre as dificuldades da maternidade solo, Ada diz que, quando forçado, o processo é ruim e solitário. É ruim quando a maternidade é compulsória. A maioria das mulheres engravidam de um companheiro, pelo qual estão envolvidas, apaixonadas ou até casadas e, de repente, se veem sozinhas. São abandonadas. Muitas são mães solo mesmo casadas, porque o companheiro não participa das decisões e nem dos cuidados como deveria. Então, mesmo acompanhadas, elas se sentem só. Assim, deve ser muito dolorido, porque você queria dividir o cuidado, as decisões, as alegrias e as tristezas, e não tem o apoio”, finaliza. 

A adoção no Brasil 

A autorização para adotar crianças e adolescentes, no Brasil, deve ser solicitada no Juizado da Infância do domicílio da pessoa que deseja ser pai ou mãe por adoção, nos moldes do Art. 50 da Lei Federal nº 8.069/1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente - ECA). 

Qualquer pessoa, maior de 18 anos, independente do estado civil, que deseja adotar criança ou adolescente deve requerer a inscrição no Sistema Nacional de Adoção (SNA), por meio de Processo de Habilitação à Adoção, regulado pelo ECA. 

Confira abaixo os requisitos necessários e procedimentos que são realizados em Pernambuco.  

1. Realizar o pré-cadastro no sistema nacional de adoção e acolhimento 

A pessoa interessada em adotar deve acessar o site do SNA para realizar o pré-cadastro de pretendente. Ao finalizar esse procedimento, deve anotar/salvar o código fornecido pelo sistema. Ressalta-se que apenas o pré-cadastro não garante a habilitação. O pretendente somente será considerado habilitado após a sentença de deferimento proferida no procedimento de habilitação. Clique aqui para realizar o pré-cadastro no SNA. 

2. Contatar a vara da infância e juventude ou vara única da comarca do município onde reside 

Os pretendentes deverão entrar em contato, por telefone e/ou e-mail, com a Vara responsável em sua Comarca, solicitando informações sobre o processo de habilitação e inscrição no curso preparatório de pretendentes à adoção. Para inscrição no curso, deve informar nome completo, CPF, endereço, telefone e e-mail de contato (se for casal, precisa enviar os dados de ambos(as) na mesma mensagem de e-mail).  

3. Realizar o curso preparatório de pretendentes 

Com as informações recebidas por e-mail a equipe da Vara fará a inscrição do(a) pretendente para participar do curso preparatório, que pode ser presencial ou na modalidade à distância. 

4.  Participar nos grupos de apoio à adoção 

Essa importante etapa é obrigatória para algumas comarcas e opcionais para outras. O pretendente deverá verificar com a sua Comarca as informações específicas e o encaminhamento para os encontros que poderão ser presenciais ou online. Embora não seja obrigatório em todas as Comarcas, o TJPE recomenda a participação nas reuniões dos Gaa´s (Recomendação 03/2022 CIJ-PE).  

5. Juntar a documentação necessária para habilitação 

A documentação para adoção está prevista no Estatuto da Criança e do Adolescente, mas é possível que seu estado solicite outros documentos.  

6. Dar entrada no processo de habilitação 

Os documentos devem ser digitalizados e enviados por e-mail para o Distribuidor referente à Vara da Infância e Juventude de sua Comarca, que formalmente dará entrada em seu processo de habilitação. Registre-se que a natureza desse processo é administrativa, não necessitando de representação de advocacia privada ou Defensoria Pública. Clique aqui e confira os e-mails das comarcas. 

7. Participar de entrevista, visitas domiciliares e demais procedimentos determinados 

Concluídas essas fases, o juri decidirá sobre os requerimentos do Ministério Público e sobre a necessidade de audiência. O Juízo tem prazo de 120 dias para sentenciar o processo. Se necessário, o prazo pode ser prorrogado por mais 120 dias. 

8. Aguardar a sentença de habilitação transitada em julgado  

O juiz definirá a sentença julgando se a pessoa/casal será ou não habilitada/o para adotar. Se a sentença for favorável, após o trânsito em julgado, o(a) pretendente será incluído(a) no SNA. 

9. Aguardar a convocação 

Com a inclusão dos pretendentes no SNA, os mesmos estarão automaticamente aptos no estado e em todo o país, podendo ser contatados por qualquer comarca que possua crianças e adolescentes com seus perfis definidos. 

10. Renovar a habilitação após três anos 

Caso não adote em um período de três anos após a habilitação, o(a)(s) pretendente(s) deve(m) solicitar à sua Vara a renovação da habilitação. Essa renovação deve ocorrer a cada três anos, mediante avaliação por equipe interprofissional e nova decisão judicial pela manutenção da habilitação.

Não é novidade para ninguém que Fabiana Karla é verdadeiramente aquele tipo de mãe bem coruja e a artista arrumou um tempinho em sua agenda badalada para dar uma entrevista para o Extra, e no bate-papo, claro, ela fala sobre maternidade.

Durante o bate-papo, Fabiana Karla citou sobre o processo natural da vida que é chamado de sindrome do ninho vazio em que as mães começam a notar que os filhos cresceram, começam a sair de casa para construir suas próprias vidas e vão deixando cada vez mais saudade. Só que com bastante humor, a comediante revela que com ela está sendo completamente oposto da lei natural.

##RECOMENDA##

"Hoje, eu passo pela síndrome do ninho cheio, porque meus filhos vêm para minha casa. Beatriz de 25 anos de idade, Laura de 24 anos de idade e Samuel de 23 anos de idade têm, cada um, o seu quarto. Eu arrumo tudo como eles gostam, faço o máximo para mimá-los".

Além disso, a pernambucana também comentou que há duas décadas - quando foi buscar oportunidade de trabalho no Rio de Janeiro, precisava deixar as três crianças sob os cuidados de diferentes parentes e revelou como se sentia em relação a isso.

"Tive essa rede de apoio, que foi muito importante para mim e para eles, que ficaram bem amparados. Mas foi um período muito difícil. Lembro que eu estava fazendo Mulheres apaixonadas de 2003, minha primeira novela e colegas como Susana Vieira e Carolina Dieckmann ficavam compadecidas da minha situação. Eu odiava quando ouvia das pessoas: Mas como é que você consegue?. E quem disse que eu conseguia? Dava aquele nó na garganta, uma dor no estômago... E só eu sabia como podia engolir o choro, respirar fundo, entrar no estúdio e fazer o Brasil rir [Zorra total]. Foi cruel. Tinha vezes em que eu fechava os olhos e sentia o cheiro deles. Aquilo me dava uma angústia! Mas eu tinha um propósito, em prol da família toda, e hoje estamos firmes e fortes. A maior vitória é perceber que não estou mais aprisionada pela culpa. Quando eles cresceram e a gente pôde conversar sobre essa situação, vi que entenderam. O orgulho que os três mostram ter de mim e eu deles já me diz tudo".

Vale citar que o talento para a arte está no DNA na família porque a primogênita da humorista, Beatriz, que também é atriz e também conversou com o Extra.

"Se a gente for analisar o passado da minha mãe, percebe que ela não teria muito futuro se continuasse aqui. Ela foi corajosa, apostou alto e arregaçou as mangas. Graças a isso, temos tudo o que temos hoje, pudemos ter bons estudos. Fiz Eterna magia, Verão 90 e, recentemente, voltei a fazer minha mãe jovem no filme De repente, miss! Dei de presente um dia de folga das filmagens pra ela, no calorão de Fortaleza. Ela estava num pique intenso de trabalho".

A garota também deixou claro que é a mais tímida entre os irmãos, mas que agora ri à toa e que ama ter uma mãe comediante.

"Eu fico sem ar de tanto gargalhar com ela, perco as forças! Pra você ter uma ideia, tenho uma mancha nas costas resultante de um dia que eu escorreguei encostada no papel de parede e me ralei de tanto que ela me fez rir. Minha mãe só perde o humor quando está com fome, e eu puxei isso dela! No fim do mês, vou visitá-la e já sei que ela vai me pedir para preparar aquele café da manhã caprichado, com crepioca de queijo, panqueca americana com geleia e café com leite na xícara da Disney, que ela ama".

[@#video#@]

Aos 27 anos, a ala Thayná Silva, do Sodiê/Mesquita, equipe da LBF (Liga de Basquete Feminino, principal competição de basquete feminino do país), acumula conquistas individuais de dar inveja. Tem dois prêmios de MVP (Jogadora Mais Valiosa), sendo também cestinha do campeonato em 2021 e 2022, além de convocações para a seleção, tanto na modalidade mais conhecida do público quanto no 3x3, recém-instaurado como esporte olímpico. Tanto sucesso vem servindo como combustível para uma série de mudanças ao redor dela, que envolvem a família, o time da atleta e até mesmo o basquete no estado do Rio de Janeiro.

Na idade de Thayná, entende-se que o atleta de basquete está em seu auge físico, ou seja, provavelmente na melhor fase da carreira. Isso se aplica à jogadora, mas no meio do caminho o corpo de Thayná passou por percalços que tornariam completamente compreensível se ela não estivesse rendendo em quadra.

##RECOMENDA##

Em 2019, ela sofreu um acidente de moto que deixou várias marcas nas pernas. Pouco depois, engravidou da primeira filha, Aylla, que chegou a um mundo ainda em baque pela pandemia de Covid-19.

[@#podcast#@]

“Depois que tive minha filha, pensava que não ia conseguir time nenhum para defender”, diz Thayná.

Thayná, que havia estreado na LBF na temporada 2018 jogando pela equipe de São Bernardo, recebeu proposta para jogar bem mais perto de casa. Cria de Padre Miguel, na Zona Oeste do Rio, ela fechou com a LSB, equipe oriunda de uma liga de basquete amador de mesmo nome no Rio. Posteriormente, o time se mudou para Mesquita, município na Baixada Fluminense, e foi rebatizado como Sodiê/Mesquita.

Em maio de 2022, na reta final da primeira fase, depois de dois anos consecutivos dominando a liga, ela sofreu uma ruptura no tendão de Aquiles, uma das lesões mais comprometedoras para a performance no basquete. No entanto, ela estava pronta para retornar em março deste ano, no início da temporada atual da LBF. Nos primeiros jogos, ainda com poucos minutos, teve dificuldades para manter a eficiência. Mas no momento, depois de dez partidas, alavancada por uma atuação de 33 pontos na quinta rodada diante do Unisociesc/Blumenau, ela figura como a principal cestinha do campeonato, com média de 18 pontos por partida.

“Tenho trabalhado muito nessa recuperação. Mesmo com o campeonato rolando, tenho feito muita academia, fortalecendo essa perna. Acho que agora estou um pouco mais tranquila e confiante, não tenho mais aquela insegurança de correr”, revela.

Para ajudar a aplacar as inseguranças dentro de quadra, Thayná tem como fator motivador aquela que foi a melhor notícia nesses últimos anos que mais pareceram uma montanha-russa. Aylla, hoje com três anos, é a paixão da atleta, que passa a semana em Mesquita treinando sem poder estar o tempo todo com a filha, que frequenta uma creche em Padre Miguel. Quando o assunto é definir o principal objetivo para a carreira, a resposta passa também pela menina.

“Meu sonho é buscar uma experiência fora do país. Quero ter essa maturidade de procurar outras linguagens, conhecer uma nova cultura. Jogar em uma primeira divisão de Portugal ou Espanha”, declara.

Ao leitor que não acompanha o basquete feminino pode parecer estranho que ela afirme isso enquanto atua por uma equipe brasileira, mas os calendários do basquete internacional permitem que, na prática, uma atleta consiga jogar duas temporadas em apenas um ano, uma no exterior e outra no Brasil. A ambição profissional poderia justificar por inteiro o sonho de Thayná, mas os motivos vão além disso.

“Quero oferecer à minha filha o que não tive. Essa experiência representaria isso. Se tiver esta oportunidade, e ela puder ir comigo, será incrível”, diz, às lágrimas.

[@#video#@]

Irmã retornou às quadras após dez anos

Thayná pode ser a figura com mais projeção no basquete na família, mas não foi a primeira. A irmã Thamara, um ano mais velho que ela, foi a pioneira. Depois de jogar por Fluminense e Mangueira, se mudou para Jundiaí para seguir se aperfeiçoando nas categorias de base do basquete. No entanto, quando tinha 18 anos, antes de se profissionalizar, desistiu do sonho justamente quando a irmã mais nova seguia seus passos e se mudava para São Paulo. O vilão da história: o corpo. Ela já havia operado o joelho e rompido o tendão de Aquiles, curiosamente a mesma lesão que Thayná sofreu no ano passado.

“Não estava me sentindo bem, por questões pessoais. Fiquei longe de casa por muito tempo, fui morar em São Paulo aos 15 anos. Foi bem difícil decidir vir embora quando ela estava indo. Mas eu precisava daquilo naquele momento. Foi uma das decisões mais difíceis que já tomei”, opina Thamara.

Por dez anos, ela deixou o sonho e a frustração em stand-by. Terminou os estudos e trabalhou, primeiro como modelo plus size e depois em uma empresa de telefonia. O basquete, volta e meia citado em conversas informais, permaneceu próximo. Ao ter o contrato encerrado no último emprego, no fim do ano passado, ela venceu o medo de voltar a ser atormentada por lesões e resolveu retornar às quadras. O Sodiê/Mesquita, clube do estado onde nasceu e cresceu e no qual a irmã se tornou um nome grande do basquete nacional, abriu as portas para ela, enfim, jogar basquete profissionalmente.

Aos 28, ela se vê no ambiente para o qual carregou a família quase duas décadas atrás, hoje dominado pela irmã mais nova, que a tinha como inspiração.

“O basquete mudou muito desde a época de minha parada. Minha irmã tem sido uma referência em várias questões, me ajudando bastante. Ela está sempre focada, querendo mais. Isso me traz um sentimento de querer melhorar. A dedicação dela me faz querer mais”, afirma Thamara.

A luta para cultivar o basquete do Rio

As performances individuais renderam a Thayná diversas premiações desde que voltou a jogar no Rio, mas a equipe que defende ainda rema contra a maré para transformar isso em melhores resultados na classificação. O Sodiê/Mesquita, cuja melhor campanha foi um quinto lugar em 2021, luta contra equipes com mais tradição no basquete feminino nacional. O Sampaio Correa, três vezes campeão da LBF, é considerado a principal potência do campeonato, que tem também seis equipes de diferentes municípios do interior paulista. O Unisociesc/Blumenau, de Santa Catarina, completa a lista dos oito participantes da competição.

Há anos, o basquete carioca ocupa um papel de coadjuvante no cenário nacional de clubes, sem representantes na LBF ou com apenas um, como tem sido desde a chegada da LSB/Sodiê/Mesquita. A equipe vem tentando mudar isso pouco a pouco. A Arena Sodiê, acanhado ginásio onde o time manda seus jogos na LBF, em Mesquita, até o ano passado recebia apenas convidados, que ficavam sentados em cadeiras à beira da quadra. Para esta temporada o clube inaugurou uma pequena arquibancada com capacidade para 300 pessoas, que serve como um caldeirão em dias de jogos. Há planos para expandir o espaço, que ainda está em obras.

Ter uma MVP no elenco é uma oportunidade de ouro para crescer em relevância e atrair a atenção do público. O sucesso de Thayná pode ser a ferramenta para isso. Em certos casos, ela é, literalmente, a cara do time.

“Tem a minha cara por Mesquita toda em anúncios”, admite a jogadora aos risos.

Thayná também tem tentado ser a voz e o corpo de uma mudança que não se sabe se vai chegar, mas que vale a pena correr atrás.

“Trabalhamos em prol das comunidades que ficam aqui ao nosso redor. Vamos nos colégios para poder buscar as meninas. A situação no Rio é muito precária. Infelizmente, só tem a gente. Base, aqui, não tem. Ter nosso clube como referência tanto na Baixada quanto na capital me deixa ainda mais motivada para conseguir isso”, declarou Thayná.

Uma pesquisa revela um aumento de mais de 47% em mulheres mais maduras e experientes que após terem os filhos criados e se divorciarem, começam a reconstruir sua vida amorosa. Muitas delas, aquelas de vanguarda, optam por fazê-lo com homens mais jovens, justamente por terem menos bagagem e vitalidade sem igual.

O especialista em relacionamentos do site MeuPatrocínio, Caio Bittencourt, conta que, essas mulheres empoderadas e bem-sucedidas, as "Sugar Mommies” vêm cada vez mais procurando o site para achar a felicidade e curtir momentos inesquecíveis, e algumas até engatar de vez em um relacionamento duradouro.

##RECOMENDA##

“Embora essa tendência possa parecer recente, inclusive ganhando holofotes devido ao novo reality da TLC e discovery+, "Mansão das MILFs", onde mulheres mais experientes são incentivadas a se relacionar com homens mais jovens, não é algo raro de se ver já faz algum tempo. A sociedade tem cada vez mais normalizado esse estilo de vida, chamado de relacionamento Sugar, onde geralmente uma pessoa mais madura e experiente, se relaciona com um parceiro mais jovem, por saber que o relacionamento será mais leve, livre e que vai trazer aquela merecida autoestima as mulheres”, afirma Caio Bittencourt. 

Para entender melhor essa tendência, conversamos com duas usuárias da plataforma MeuPatrocínio. Uma delas, Giovanna S. de 43 anos e mãe de dois filhos, disse que começou a sair com homens mais jovens porque se sentia mais à vontade com eles.

"Eu sempre tive a sensação de que homens da minha idade ou mais velhos não esperavam que eventualmente eu fosse até mais bem-sucedida do que eles na minha carreira, e no meu patrimônio acumulado, isso os deixava inseguros. Fora que eu já passei da fase de ter um enteado, e problemas com a ex mulher etc. Quero um homem que não venha com esses tipos de chateações", disse ela. "Com homens mais jovens, sinto que há menos expectativas em relação a isso, e podemos simplesmente nos divertir juntos, viver de verdade".

Outra mulher, Helena A. de 49 anos e mãe de um filho, disse que se sente mais confiante com homens mais jovens. "Eu acho que a cultura geralmente coloca uma pressão enorme sobre as mulheres para parecerem jovens e atraentes e tudo bem, amo me cuidar, especialmente depois ter me tornado mãe", explicou ela. "Sinto que há maior sintonia com homens mais jovens, o frescor e entusiasmo, aquela felicidade que eles têm ao viajar para um lugar legal comigo pela primeira vez, isso não tem preço".

O importante é que as pessoas se sintam livres para buscar relacionamentos com aqueles que as fazem felizes, independentemente da idade ou gênero. E, para aqueles que ainda têm preconceitos em relação a essas relações, talvez seja hora de olhar para além dos estereótipos e se concentrar no que realmente importa: a felicidade e o bem-estar das pessoas envolvidas.

*Da assessoria 

Em comemoração ao mês das mães, a clínica Pele Recife prepara mais uma edição da Exposição Mãe, amor que sentimos na PELE. Histórias de amor, superação, luta e sonoridade: os vários laços que unem as mães em Pernambuco ficam em cartaz gratuitamente na exposição Mãe, Amor que Sentimos na PELE. A mostra estreou nesta semana no piso L1 da quinta etapa do Shopping Recife, Zona Sul do Recife.

Com curadoria de Giselle e Gleyce Fortaleza, a mostra homenageará por mais um ano a maternidade e a relação entre a família. "Buscamos registros de momentos especiais e histórias inspiradoras, representando a força da maternidade e o amor de mãe", resume Giselle. "Ser mãe é descobrir um amor que nos faz melhores, que nos torna capazes de compreender o que não é dito e de curar com um abraço", completa.

##RECOMENDA##

No rol de personagens retratados estão Altamiza Melo, ativista social e presidente da CUFA em Pernambuco. Durante a pandemia, Altamiza comandou uma verdadeira operação de apoio às favelas em Pernambuco e capitaneou o projeto piloto Mães da Favela, que levou renda mínima para lares comandados por mães solo.

Ano passado, durante entrevista a TV Globo em Pernambuco, Rafaela - que é mãe de anjo, nome dado à mães que perdem seus filhos durante a gestação - revelou que depois de um intenso tratamento conseguiu engravidar. Este ano, ela é novamente retratada ao lado da filhinha, mostrando a esperança e o desejo pela maternidade.

Mel Medeiros esteve na primeira edição da mostra em uma foto que retratava a sua espera na fila de adoção. Dois anos depois ela posa com o seu filho Eickson. O amor de Ana e Julia também é retratado na exposição. A relação nasceu como de tia e sobrinha.

A morte prematura de seu irmão levou Ana a amadurecer essa relação com uma presença cheia de afeto, fazendo florescer um sentimento que logo se transformou em um amor genuíno de mãe. Foi nessa construção que Ana realizou o sonho da maternidade e ganhou mais do que uma filha, também uma amiga e companheira para toda a vida.

Histórias de amor, superação, luta e sonoridade: os vários laços que unem as mães em Pernambuco ficam em cartaz gratuitamente na exposição Mãe, Amor que Sentimos na PELE com estreia nesta quinta no piso L1 da quinta etapa do Shopping Recife, zona sul do Recife.

Serviço

Exposição Mãe Amor Que Se Sente na PELE

Em cartaz até o fim de maio

Piso L1 da Quinta Etapa do Shopping Recife - Rua Padre Carapuceiro, nº 777 - Boa Viagem - Recife

Acesso gratuito

Da assessoria

Mamãe de primeira viagem, Viih Tube tem mostrado bastante de sua intimidade nas redes sociais. Porém, os fãs da ex-BBB ainda não puderam ver o rosto de Lua, sua filha. Ela resolveu explicar os motivos citando uma outra influenciadora. 

Desde a descoberta da gravidez, Viih Tube vem compartilhando vários detalhes da sua nova rotina com os seguidores. Ela, inclusive, mostrou sem censura as mudanças de seu corpo durante a gestação e como ele ficou após o parto. No entanto, ela tem preservado ao máximo o rosto da bebê. 

##RECOMENDA##

Em um vídeo postado no Instagram, a ex-BBB explicou o motivo de ainda não ter mostrado Lua e revelou que tomou a decisão de poupá-la da exposição após conselhos de MC Loma. Ela também citou uma outra influenciadora. “Não quero que a Lua passe pelo que a Virginia passou com a Maria Flor. O povo começou a falar mal de um bebê que é a coisa mais linda do mundo. Falando de aparência. Ela e Zé Felipe passaram por um nervoso, não deve ter sido fácil. As pessoas são muito maldosas”, disse. 

[@#video#@]

As adolescentes indígenas são as mais afetadas pela gravidez antes da maioridade e as que têm menos acesso ao acompanhamento pré-natal, mostra pesquisa divulgada nesta semana pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Entre os bebês nascidos de mulheres indígenas de 2008 a 2019, quase 30% tiveram jovens indígenas de 10 a 19 anos como mães.

O estudo foi feito em parceria entre o Instituto de Saúde Coletiva da Universidade Federal da Bahia (UFBA), o Centro de Integração de Dados e Conhecimentos para Saúde (Cidacs/Fiocruz Bahia) e o Fundo de População das Nações Unidas (Unfpa). São utilizados dados do Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (Sinasc) e do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan-Datasus), do Ministério da Saúde.

##RECOMENDA##

O número de bebês nascidos de mães adolescentes entre 2008 e 2019 chega a 6.118.205, e, em 95,14% dos casos, as mães tinham entre 15 e 19 anos. A faixa etária mais nova, de 10 a 14 anos, corresponde a menos de 5% das gestações, mas é destacada na pesquisa por “fortes evidências de gravidez relacionada a situações de violência sexual”, segundo a Fiocruz. De acordo com a pesquisa, essas adolescentes tiveram 296 mil bebês no período.

Mães indígenas

A pesquisa resultou em uma cartilha, divulgada em fevereiro, em que constam detalhes dos anos estudados pelos cientistas. Segundo o estudo, a porcentagem de nascidos vivos de mães adolescentes com 15 a 19 anos caiu de 2008 a 2019 entre todas as raças, mas se manteve estável acima dos 25% entre as adolescentes indígenas. Isso significa que, a cada quatro bebês indígenas, um tinha a mãe nessa faixa etária. Entre as pardas, houve queda de 22,76% para 16,77%; entre as pretas, de 18,81% para 13,19%; e, entre as brancas, de 16,26% para 9,18%.

Na faixa etária mais nova, de 10 a 14 anos, o índice entre as indígenas começou o período pesquisado em 3,46% e, 11 anos depois, caiu pouco, para 3,27%, enquanto todas os outros recortes de raça estão abaixo 1%. No caso das meninas brancas, o percentual é de 0,34%.

"Sem entrar no mérito das discussões sobre relativismo cultural, faz-se necessário observar que a perspectiva da gravidez na adolescência de indígenas encontra o desafio da discussão étnico-cultural, sobre o próprio conceito de meninas, adolescentes e mulheres, bem como o processo de transição entre essas fases", indica o estudo. "Isso posto, faz-se necessário buscar maior detalhamento de informações no processo de construção de evidências e elaboração de políticas públicas focados em povos indígenas. O respeito à autonomia, não violência e o direito de decisão das meninas é princípio fundamental no acesso e fruição dos direitos reprodutivos".

A frequência de maternidade na adolescência também é maior no Norte e Nordeste. Cerca de 24% dos nascidos vivos no Norte no período pesquisado, são de jovens de 15 a 19 anos, enquanto no Nordeste o percentual chega a 20%. No Centro-Oeste, são 17%; no Sul, 15%; e  no Sudeste, 14,5%.

As mães de 10 a 14 anos do Norte tiveram 1,54% dos bebês nascidos na região naquele período, enquanto, para as do Sudeste, o percentual foi de 0,59%.

Sem pré-natal

O acesso a consultas durante a gestação também tem desigualdades raciais apontadas pela pesquisa. Entre as adolescentes indígenas que tiveram bebês entre os 10 e 14 anos, 10% não tiveram nenhuma consulta de pré-natal. Entre as meninas pretas e pardas da mesma idade, 3,6% e 3,3%, respectivamente, não tiveram acompanhamento. Entre as brancas, a falta de acesso foi relatada por 1,9%.

No grupo de mães indígenas de 15 a 19 anos, somente 26,6% das adolescentes tiveram acesso a pelo menos sete consultas pré-natais, percentual que chega a 64,3% no caso das adolescentes brancas que foram mães na mesma faixa etária.

A pesquisa explica que um pré-natal de qualidade, com a quantidade adequada de consultas, é fator de promoção de partos seguros e saudáveis e de redução dos casos de mortes maternas. O texto acrescenta que "adolescentes, muitas vezes, demoram mais a ter a primeira consulta de pré-natal e podem ter menos consultas ao longo da gestação". Os motivos para isso podem estar relacionados à maior dificuldade de identificar, processar emocional e socialmente a gravidez e dificuldade de acessar o serviço. As pesquisadoras apontam que também pode haver influência de estigmas em relação à maternidade na adolescência e falta de acolhimento.

Casamentos infantis

No período analisado pelas pesquisadoras, do total de mães adolescentes, 29,2% vivenciavam algum tipo de relação conjugal, seja casamento ou união consensual. Esse índice foi maior entre jovens indígenas, chegando a 42% entre as mães com 15 a 19 anos, e a 31% no caso das que tinham de 10 a 14 anos quando tiveram filhos. 

A Convenção das Nações Unidas sobre os Direitos da Criança (CRC) considera casamento infantil a união envolvendo, pelo menos, um cônjuge abaixo de 18 anos. O estudo explica que essas uniões precoces ameaçam a vida e a saúde das meninas, limitando suas perspectivas de futuro e provocando gestações enquanto ainda são adolescentes. Com isso, aumenta o risco de complicações na gravidez ou no parto e a mortalidade nessa faixa etária.

"As evidências mostram que casamentos precoces na América Latina são, em sua maioria, informais e consensuais, frequentemente envolvendo homens adultos e meninas na fase da infância e adolescência. Na região, o Brasil se destaca pelo ranking elevado em números absolutos", diz a cartilha. "Embora a Lei 13.811/2019 (que alterou o Código Civil Brasileiro) proíba expressamente o casamento de adolescentes menores de 16 anos, a prática permanece ainda relativamente frequente, por diversas razões estruturantes, entre elas a pobreza persistente e as desigualdades de gênero, raça/cor e etnia. Embora tanto meninos quanto meninas vivenciem uniões precoces, meninas são significativamente mais afetadas por essa prática".

Um total de 69.418 atendimentos em serviços de saúde decorrentes de violência sexual contra meninas e adolescentes foram registrados no país, segundo dados de 2015 a 2019, levantados pela pesquisa no Sinan. As meninas de 10 a 14 anos foram as principais vítimas (66,92%) desses casos.

Adolescentes negras (pretas e pardas) foram as que mais sofreram violência sexual, com 64,18% do total de casos, segundo o estudo. A cada 10 casos, seis aconteceram na residência das vítimas (63%).  

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando