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Tricampeão de Fórmula 1, Max Verstappen acredita que tem condições de se tornar hepta como Lewis Hamilton e Michael Schumacher. Embora não coloque a busca por números e recordes como prioridade, o holandês da Red Bull, hoje com 26 anos, imagina algumas possibilidades de futuro e se vê empilhando mais cinco títulos caso conte com a contribuição de alguns fatores, especialmente em relação à qualidade do carro.

"Se acontecer, vai acontecer. Basta ter sorte e ter um carro um bom por bastante tempo. Você depende muito do material que tem", disse o tricampeão em entrevista ao jornal britânico The Times. "Quando conquistei meu primeiro título, eu disse que tudo o que vem depois é uma vantagem, porque já tenho tudo o que queria alcançar na Fórmula 1", completou.

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Verstappen viveu em 2021, ano de sua primeira conquista da Fórmula 1, uma disputa acirrada com Hamilton, resolvida apenas na última etapa, em um polêmico GP de Abu Dabi. Depois daquela temporada, conquistou mais dois títulos, ambas as vezes de forma dominante e sem grandes ameaças de adversários, nem mesmo do heptacampeão britânico, que vem sofrendo com sua Mercedes.

Ter Hamilton como rival ou não, contudo, não é algo tratado com grande importância por Verstappen. "Não preciso desse tipo de rivalidade", disse o holandês. "Claro, nós queremos vencer um ao outro, mas, honestamente, quando estamos em um ambiente privado, somos apenas caras normais", completou.

A temporada 2024 da Fórmula 1 começa no dia 2 de março, no Bahrein. Na semana anterior, os pilotos já se encontram no país do Oriente Médio para realizar as sessões de treinamento da pré-temporada. Após um período de férias que incluiu uma passagem pelo Brasil, ao lado da namorada Kelly Piquet, filha de Nelson Piquet, Verstappen já começou a se preparar com seu novo treinador Rupert Manwaring.

Max Verstappen está cada vez mais perto de se tornar tricampeão mundial na Fórmula 1. O piloto holandês busca a sua 13ª vitória na temporada, no circuito de Marina Bay, no Grande Prêmio Singapura.

Os treinos livres começam na sexta-feira (15,) em dois horários. O TL1 será às 6h e, às 10h, o TL2. Ambos serão transmitidos pelo site da Band, Bandplay, BandSports e F1TV.

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No sábado, às 6h30, terá o último treino livre, que será exibido no BandSports, BandPlay, site da Band e F1TV. A classificação será exibida às 10h, pelos canais Band e pelo aplicativo da F1TV. No domingo, a corrida terá início às 9h e será transmitida pela Band, BandSports, Bandplay, site da Band e pelo F1TV.

Dominante desde que o GP da Holanda voltou ao calendário da Fórmula 1 em 2021, Max Verstappen gravou mais uma pole position correndo em casa neste sábado, a terceira seguida no Circuito de Zandvoort. Vencedor da corrida na etapa holandesa nos dois últimos anos, o piloto da Red Bull largará da primeira posição pela oitava vez nesta temporada. Lando Norris largará ao lado de Verstappen, na P2, e George Russell partirá de terceiro.

Alex Albon foi um dos grandes destaques do dia e largará na quarta posição, após bons desempenhos no Q1 e no Q2. O tailandês iguala sua melhor posição de largada na carreira. Esta foi a 28ª pole da carreira de Verstappen em sua carreira.

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Atrás do quarteto da frente, Fernando Alonso, Carlos Sainz, Sergio Perez e Oscar Piastri, respectivamente, fecharam o Q1. Charles Leclerc e Logan Sargeant, que bateram, completam o top 10. Alguns incidentes serão investigados pela FIA e a ordem de largada pode mudar para a corrida deste domingo, às 10h. Lewis Hamilton foi eliminado no Q2 e partirá da 13ª posição.

"Foi uma classificação bem traiçoeira. Era tudo sobre completar suas voltas e se manter fora de problemas. É a primeira vez aqui nestas condições, subestimamos o vento e o sol, e o quão rápido a pista secou", disse Verstappen. Norris também comentou o clima holandês: "Nessas condições, você torce para que Max cometa um erro, mas ele não comete. Classificação caótica, mas bem divertida", disse o britânico.

Todas as estações do ano marcaram presença em Zandvoort no mesmo dia. Os classificatórios começaram com a pista molhada e condições muito complicadas. Verstappen chegou a atropelar a brita na curva 1.

Guanyu Zhou, Esteban Ocon, Kevin Magnussen, Valtteri Bottas e Liam Lawson foram os eliminados do Q1. Já o mais rápido do Q1 foi Alex Albon com tempo de 1min20s939 e seguiu ditando o ritmo do classificatório na fase seguinte, terminando com o terceiro melhor tempo do Q2.

Os pilotos vieram para o Q2 com a pista secando rapidamente. Verstappen esquentou e garantiu o melhor tempo, com 1min18s856 seguido por Oscar Piastri. Logan Sargeant buscou a P10 na reta final e colocou a Williams com dois pilotos no Q3. Lance Stroll, Pierre Gasly, Lewis Hamilton, Yuki Tsunoda e Nico Hulkenberg pararam nas últimas posições do Q2.

Com o sol já cobrindo o circuito, o primeiro Q3 de Sargeant não durou muito. O americano bateu forte no muro ainda no início do Q3, exigindo bandeira vermelha na pista na curva 2. O piloto saiu bem do carro e não se machucou. O classificatório ficou paralisado por mais de 10 minutos, enquanto as barreiras eram ajustadas. Logo após o reinício, Charles Leclerc foi mais um a bater nas barreiras e parar ao lado da pista, resultando em mais uma bandeira vermelha.

Na sexta-feira, durante os treinos livres, Daniel Ricciardo se acidentou em sequência na curva 3, ponto inclinado do circuito de Zandvoort. O piloto da AlphaTauri quebrou a mão no acidente em que perdeu o controle e colidiu contra a parede. Ainda não foi confirmado se haverá necessidade de cirurgia e quanto tempo a recuperação levará. A AlphaTauri escolheu Liam Lawson para substituir o piloto australiano.

Confira o resultado do classificatório do GP da Holanda:

1º. Max Verstappen (HOL/Red Bull), em 1min10s567

2º. Lando Norris (ING/McLarenn), a 0s537

3º. George Russell (ING/Mercedes), a 0s727

4º. Alexander Albon (TAI/Williams), a 0s852

5º. Fernando Alonso (ESP/Aston Martin), a 0s939

6º. Carlos Sainz (ESP/Ferrari), a 1s187

7º. Sergio Pérez (MEX/Red Bull), a 1s313

8º. Oscar Piastri (AUS/McLaren), a 1s371

9º. Charles Leclerc (MON/Ferrari), a 2s098

10º. Logan Sargeant (EUA/Williams), a 6s181

11º. Lance Stroll (CAN/Aston Martin), a 1s265

12º. Pierre Gasly (FRA/Alpine), a 1s272

13º. Lewis Hamilton (ING/Mercedes), a 1s295

14º. Yuki Tsunoda (JAP/AlphaTauri), a 1s374

15º. Nico Hulkenberg (ALE/Haas), a 1s394

16º. Guanyu Zhou (CHI/Alfa Romeo), a 1s128

17º. Esteban Ocon (FRA/Alpine), a 1s171

18º. Kevin Magnussen (DIN/Haas), a 1s253

19º. Valtteri Bottas (FIN/Alfa Romeo), a 1s321

20º. Liam Lawson (NZ/AlphaTauri), a 2s481

O bicampeão mundial de Fórmula-1 Max Verstappen pode ser investigado, após aparecer em um vídeo pilotando um carro em alta velocidade na França. O piloto holandês foi gravado por um amigo, enquanto dirigia uma Aston Martin Valkyrie a 124 km por hora, em um túnel, onde a velocidade máxima permitida era de 90 km.

Além disso, Verstappen também cometeu outras infrações, como dirigir com apenas uma das mãos, enquanto a outra mexia no painel do carro. Ele também utilizava fones de ouvidos, mas segundo a Aston Martin o acessório é parte do pacote, para evitar ruídos e não prejudicar a audição do motorista.

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Segundo o jornal francês Nice Matin, Max pode ser investigado e ter que se resolver com justiça francesa. A Gendarmaria Nacional, força policial do país, conta com uma equipe especializada em investigar vídeos publicados nas redes sociais, em que as pessoas infringem as leis de trênsito.

A Aston Martin Valkyrie é um supercarro desenvolvido pela própria Aston Martin em parceria com a RBR, avaliado em cerca de R$15 milhões. O carro é feito de fibra de carbono, tem motor V12, tem mais de 1000 cv, e vai de 0 a 100 km/h em apenas 2.5 segundos.

O holandês Max Verstappen garantiu, neste sábado, a pole position para o GP do Canadá, oitava etapa do Mundial de Fórmula 1, com o tempo de 1min25s858. O piloto da Red Bull somou a 25ª pole na carreira, a quinta na atual temporada e a terceira seguida. O segundo colocado foi o alemão Nico Hülkenberg, da Haas, sua melhor colocação desde 2010.

A segunda fila reúne dois campeões: Fernando Alonso, da Aston Martin, e Lewis Hamilton, Mercedes. George Russel, também da Mercedes, e Esteban Ocon, da Alpine, ficaram na terceira fila, enquanto Lando Norris, da McLaren, foi sétimo e Carlos Sainz, da Ferrari, o oitavo, seguido por Oscar Piastri, da McLaren, e Alexander Albon, da Williams.

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O Q1 foi disputado com pista molhada, causando erros para Perez, Hamilton e Norris, mas os carros não chegaram a bater. Verstappen e Alonso disputaram a primeira colocação o tempo todo, mas o holandês acabou em vantagem. Hamilton 'roubou' o terceiro lugar de Norris nos segundos finais.

O canadense Lance Stroll brigou até o fim para não ficar eliminado. Os cinco que ficaram foram do Q2 foram: Hulkenberg, Gasly, De Vries, Sargeant e Zhou.

No Q2, o destaque foi Albon, que garantiu o melhor tempo para a Williams, porque foi o único a iniciar com pneus macios e garantir a melhor volta. Na sequência, choveu e os demais não conseguiram impor ritmo mais forte. Leclerc e Perez ficaram fora do Q3. Hamilton acabou só em décimo.

Stroll também ficou fora da definição das melhores posições diante de sua torcida. O canadense chegou a rodar 360°, mas mostrou habilidade para não colidir no muro.

O Q3 foi disputado debaixo de forte chuva. Piastri bateu de traseira e interrompeu o treino, restando 7min11 para o final. Verstappen fez a volta mais rápida e não sofreu pressão porque a chuva aumentou e atrapalhou o desempenho dos demais pilotos.

Confira o grid de largada para o GP do Canadá:

1º - Max Verstappen (HOL/Red Bull), 1min25s858

2º - Nico Hülkenberg (ALE/Haas), 1min27s102

3º - Fernando Alonso (ESP/Aston Martin), 1min27s286

4º - Lewis Hamilton (ING/Mercedes), 1min27s627

5º - George Russell (ING/Mercedes), 1min27s893

6º - Esteban Ocon (FRA/Alpine), 1min27s945

7º - Lando Norris (ING/McLaren), 1min28s046

8º - Carlos Sainz Jr. (ESP/Ferrari), 1min29s294

9º - Oscar Piastri (AUS/McLaren), 1min31s349

10º - Alexander Albon (TAI/Williams), sem tempo

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11º - Charles Leclerc (MON/Ferrari), 1min20s615

12º - Sergio Pérez (MEX/Red Bull), 1min20s959

13º - Lance Stroll (CAN/Aston Martin), 1min21s484

14º - Kevin Magnussen (DIN/Haas), 1min21s678

15º - Valtteri Bottas (FIN/Alfa Romeo, 1min21s821

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16º - Yuki Tsunoda (JAP/AlphaTauri), 1min22s746

17º - Pierre Gasly (FRA/Alpine), 1min22s886

18º - Nyck de Vries (HOL/AlphaTauri), 1min23s137

19º - Logan Sargeant (EUA/Williams), 1min23s337

20º - Zhou Guanyu (CHN/Alfa Romeo), 1min23s342

Max Verstappen largou em nono lugar neste domingo, durante a disputa do GP de Miami de Fórmula 1, mas não teve problemas para ganhar posições rapidamente e terminar a corrida em primeiro lugar. A disputa que exigiu mais do holandês foi com Sergio Pérez, seu companheiro de Red Bull e pole position da etapa, que terminou como segundo colocado. Fernando Alonso foi o terceiro.

Pérez entrou na pista podendo roubar a liderança de Verstappen no Mundial de Pilotos. Durante a corrida, perdeu o primeiro lugar para o parceiro ao entrar nos boxes, na volta 21. Recuperou a posição na volta 45, quando o holandês, que correu a maior parte da prova com pneus duros, finalmente parou pela primeira vez.

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A parada, conduzida de forma lenta pela equipe, colocou o mexicano novamente em primeiro, mas Verstappen voltou sedento dos boxes e fez uma ultrapassagem aberta para assumir a ponta nas voltas finais. "Corrida muito boa. Consegui ir muito longe com pneu duro, isso fez a diferença. No final ,foi uma boa briga com o Checo. Ontem, foi complicado, mas fiquei calmo", afirmou o atual campeão.

A distância entre os dois pilotos da Red Bull no Mundial, antes de seis pontos, agora é de 14. Verstappen lidera a classificação com 119 contra 105 de Pérez. O nome mais perto da dupla no momento é o de Fernando Alonso, dono de 75 pontos e terceiro colocado na disputa deste domingo.

O top 10 do GP de Miami teve também George Russell, Carlos Sainz, Lewis Hamilton, Charles Leclerc, Pierre Gasly, Esteban Ocon e Kevin Magnussen. Entre eles, o único que não largou entre os 10 primeiros foi Hamilton, que começou eu 13º lugar, sua pior posição no grid desde o GP da Emilia-Romana de abril de 2022, no qual largou na 14ª posição. O heptacampeão foi o sexto colocado.

A formação do grid no sábado despertou a expectativa por uma prova com emoções, ao menos na largada. Durante o Q3, Leclerc rodou na curva e bateu sua Ferrari no muro, situação que forçou o fim da sessão quando ainda restavam pouco menos de dois minutos para o cronômetro zerar. Como cometeu um erro em sua primeira volta, Verstappen ainda não havia marcado tempo no momento do acidente, por isso acabou ficando com o nono lugar,atrás do acidentado Leclerc, sétimo.

As três primeiras posições do grid inesperado ficaram com Pérez, Alonso e Sainz, e o bolo do top 10 ainda tinha Kevin Magnussen, Pierre Gasly, George Russell e Esteban Ocon. Após a largada, foi questão de tempo até Verstappen começar a deixar cada um desses nomes para trás. Ele foi o único, ao lado de Ocon, a começar a prova com pneus duros, e a estratégia provou-se acertada.

Depois de ser passado para décimo lugar logo no início, o holandês iniciou a reação e foi ganhando posições. Chegou ao sexto lugar na volta 4, ao abrir a asa móvel em manobra utilizada para ultrapassar Leclerc e Magnussen de uma só vez. No início da volta 15, já era o terceiro colocado, após passar por Sainz com facilidade. No momento, estava atrás apenas de Alonso e do companheiro Pérez.

Poucos instantes depois da ultrapassagem sobre o espanhol da Ferrari, chegou a vez de passar o espanhol da Aston Martin. Alonso mal se defendeu e apenas viu a Red Bull do atual campeão passá-lo tranquilamente. Quando Pérez foi para os boxes, na volta 21, Verstappen herdou a ponta e lá se manteve até a volta 45, momento da corrida em que finalmente parou nos boxes.

O desempenho da equipe da Red Bull não foi dos mais rápidos e Verstappen voltou atrás de Pérez, mas com muito ímpeto para impedir que o parceiro o ultrapassasse no Mundial de Pilotos. Então, precisou de três voltas após o retorno dos boxes para tomar a liderança do mexicano com uma manobra aberta e continuou em primeiro até cruzar a linha de chegada.

Confira o resultado do GP de Miami de Fórmula 1:

1º - Max Verstappen (HOL/Red Bull), em 1h27min38s241

2º - Sergio Pérez (MEX/Red Bull), a 5s384

3º - Fernando Alonso (ESP/Aston Martin), a 26s305

4º - George Russell (ING/Mercedes), a 33s229

5º - Carlos Sainz (ESP/Ferrari), a 42s511

6º - Lewis Hamilton (ING/Mercedes), a 51s249

7º - Charles Leclerc (MON/Ferrari), a 52s988

8º - Pierre Gasly (FRA/Alpine), a 55s970

9º - Esteban Ocon (FRA/Alpine), a 58s123

10º - Kevin Magnussen (DIN/Haas), a 1min02s945

11º - Yuki Tsunoda (JAP/AlphaTauri), a 1min04s309

12º - Lance Stroll (CAN/Aston Martin), a 1min04s754

13º - Valtteri Bottas (FIN/Alfa Romeo), a 1min11s861

14º - Alexander Albon (TAI/Mercedes), a 1min12s961

15º - Nico Hulkenberg (ALE/Haas), a 1min12s861

16º - Zhou Guanyu (CHI/Alfa Romeo), a 1min18s440

17º - Lando Norris (ING/McLaren), a 1min27s717

18º - Nyck de Vries (HOL/AlphaTauri), a 1min28s949

19º - Oscar Piastri (AUS/McLaren), a 1 volta

20º - Logan Sargeant (EUA/Mercedes), a 1 volta

Sergio Pérez conquistou o GP da Arábia Saudita neste domingo, pela segunda etapa do Mundial de Fórmula 1, em uma prova que mais uma vez comprovou a força dos carros da Red Bull. Na segunda colocação, a escuderia austríaca emplacou o holandês Max Verstappen que, mesmo largando em 15º, fez uma corrida de recuperação e conseguiu o segundo posto. O resultado consagra a 24ª vez que a equipe consegue colocar seus dois pilotos no lugar mais alto do pódio. O mexicano, que também ganhou na Arábia Saudita no ano passado, obteve a quinta vitória da sua carreira.

Fernando Alonso, da Aston Martin, terminou a prova em terceiro lugar, fez festa por cravar a marca de cem pódios em sua trajetória, mas no final, tudo isso não valeu. Ele acabou punido pela direção da prova e a terceira posição do GP da Arábia Saudita acabou ficando com George Russell, da Mercedes.

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Na classificação, a disputa está apertada. Verstappen, graças à melhor volta feita no último giro, lidera a tabela com 44 pontos, um a mais que Pérez. A decepção fica por conta das Ferraris, que depois de um bom começo, sucumbiu na segunda metade da corrida e não conseguiu brigar em nenhum momento pelo primeiro lugar.

Depois de duas etapas realizadas, o calendário da Fórmula 1 volta a acontecer no próximo dia 2 de abril com o GP da Austrália.

A prova teve início com uma largada sensacional de Fernando Alonso, que saiu mais forte e tomou a primeira posição de Sérgio Pérez ainda na primeira curva. George Russel, Lance Stroll Carlos Sainz, Sebastian Ocon e Lewis Hamilton ocuparam as sete primeiras posições nas voltas iniciais. O início da prova também teve um começo positivo para dois dos pilotos que estão acostumados a brigar pela liderança.

Charles Leclerc, que largou na quinta fila, logo ganhou três posições e ficou em nono lugar. Ele manteve a pressão para cima de Pierre Gasly e, na sétima volta, já estava em oitavo. Verstappen, que também precisou apostar uma estratégia de recuperação, ganhou duas posições e foi para 13º. No oitavo giro já estava entre os dez primeiros.

A ousadia de Alonso em pular para a liderança teve um preço. Ele sofreu uma punição na largada por não se posicionar corretamente para a bandeirada inicial e sofreu uma punição de cinco segundos. Na disputa acirrada ainda nas primeiras voltas, Sergio Pérez conseguiu dar o troco no espanhol e assumiu o primeiro lugar ainda na quarta volta.

Hamilton reclamou da falta de aderência de sua Mercedes e não suportou a pressão da Ferrari de Leclerc caindo para oitavo. Assim como o piloto monegasco, Verstappen também deixou o heptacampeão pelo caminho se colocando entre os oito primeiros.

Na briga pela liderança, Pérez conseguiu abrir uma pequena vantagem de quatro segundos para Alonso. Russel, Sainz, Leclerc e Verstappen já ocupavam as seis primeiras colocações com 15 voltas disputadas. Um dos poucos a apostar em pneus macios, o monegasco parou nos boxes no giro 17 e, assim, deixou o holandês da Red Bull com o quarto posto.

A bandeira amarela acabou sendo acionada logo na sequência em função da quebra da Aston Martin de Lance Stroll por causa de um princípio de incêndio nos freios dianteiros. Com o Safety Car na pista, Alonso e Russell aproveitaram para visitar os boxes. A relargada apresentou Verstappen em quarto à frente da Ferrari de Sainz e Hamilton sofrendo pressão de Leclerc.

Um erro no traçado de curva acabou custando a quinta posição para o espanhol ferrarista. Hamilton se aproveitou da brecha e avançou em mais uma posição na corrida. Antes mesmo da metade da prova, Verstappen colheu frutos pelo seu ritmo mais intenso, ultrapassou Russell e já passou a ocupar uma vaga no pódio com o terceiro lugar. No giro 25 foi a vez de a Aston Martin de Alonso ser vítima da voracidade do holandês. Ele assumiu a vice-liderança e ficou atrás somente do seu companheiro de equipe Sergio Pérez.

Com os dois carros ocupando as duas primeiras posições, a Red Bull passou a esperar o melhor momento de fazer valer a sua estratégia. Cravando o tempo na casa de 1min32 segundos, os dois passaram a alternar a melhor volta da prova.

Mas se a principal escuderia da F-1 só tinha olhos para a briga de seus pilotos pela liderança, a Ferrari teve uma sensível queda de rendimento a partir da segunda metade. Sem conseguir manter o bom início, Sainz e Leclerc se mantiveram no sexto e sétimo posto respectivamente na altura da volta 34 com Hamilton em quinto.

Na briga pelo primeiro lugar, Pérez conseguiu manter a vantagem de pouco mais de quatro segundos e meio para Max Verstappen. Sem conseguir encostar nos dois carros da Red Bull, Alonso passou a defender o terceiro lugar a fim de garantir mais uma vez uma vaga no pódio, mantendo uma vantagem de cinco segundos para Russell, o quarto colocado.

No final da corrida, sem força para diminuir a diferença que girava nos cinco segundos, Verstappen se concentrou em obter a melhor volta e o fez no finalzinho, garantindo assim a liderança do Mundial de pilotos.

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Confira a classificação final do GP da Arábia Saudita:

1º - Sergio Pérez (MEX/Red Bull), em 1h21m14s894

2º - Max Verstappen (HOL/Red Bull), a 5s355

3º - George Russell (ING/Mercedes), a 25s866

4º - Fernando Alonso (ESP/Aston Martin), a 30s728

5º - Lewis Hamilton (ING/Mercedes), a 31s065

6º - Carlos Sainz (ESP/Ferrari), a 35s786

7º - Charles Leclerc (MON/Ferrari), a 48s162

8º - Esteban Occon (FRA/Alpine), a 52s832

9º - Pierre Gasly (FRA/Alpine), a 54s747

10º - Kevin Magnussen (DIN/Haas), a 1min04s826

11º - Yuki Tsunoda (JAP/Alpha Tauri), a 1min07s494

12º - Nico Hulkenberg (ALE/Haas) a 1min10s588

13º - Guanyu Zhou (CHI/Alfa Romeo), a 1min16s060

14º - Nick de Vries (HOL/AlphaTauri), a 1min17s478

15º - Oscar Piastri (AUS/McLaren), a 1min25s021

16º - Logan Sargeant (EUA/Williams), a 1min26s293

17º - Lando Norris (ING/McLaren), a 1min26s445

18º - Valtteri Bottas (FIN/Alfa Romeo), a 1 volta

Não completaram a prova:

Alexander Albon (TAI/Williams)

Lance Stroll (CAN/Aston Martin)

A temporada 2023 começa como terminou o ano de 2022. Com Verstappen sobrando na pista. Neste domingo, o piloto holandês voltou a mostrar a supremacia dos carros da Red Bull e abriu o ano com mais uma vitória no GP do Bahrein. Essa foi a sua 36ª vitória. Sérgio Pérez, seu companheiro de equipe, fechou a prova em segundo lugar. As emoções, no entanto, ficaram por conta do espanhol Fernando Alonso. A bordo da sua Aston Martin, ele contou com a quebra de motor de Charles Leclerc já na segunda metade da corrida para, partir para cima de Carlos Sainz e, numa pilotagem com alto grau de arrojo, garantir um lugar no pódio com o terceiro lugar na corrida.

A temporada se desenha mais uma vez com o predomínio da Red Bull tendo a Ferrari como segunda força. No entanto, o bom desempenho de Alonso promete colocar a Aston Martin no papel de uma provável surpresa ao logo das 23 corridas que vão compor o calendário deste ano da F-1. A próxima etapa da acontece no dia 19 de março, na Arábia Saudita.

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Com a presença de Alonso no pódio, o ferrarista Carlos Sainz teve que se contentar com o quarto lugar. Hamilton chegou na quinta posição com Lance Stroll em sexto e George Russell na sétima colocação.

O GP do Bahrein contou com uma bela largada de Max Verstappen. Leclerc saltou logo para o segundo lugar. Alonso não iniciou bem e perdeu algumas posições no início. A bandeira amarela foi acionada após um toque de Lance Stroll em seu pneu traseiro. O espanhol, porém, logo deu início à uma corrida de recuperação e, na 13ª volta, buscou a quinta posição ao ultrapassar George Russell.

O alto consumo de pneus no GP do Bahrein fez com que os competidores apostassem logo em uma parada nos boxes. Verstappen foi um dos primeiros a uar essa estratégia e deixou a ponta para Pérez que esperou mais algumas voltas para também trocar os pneus.

Na volta 19, o holandês já era líder novamente, com o ferrarista Charles Leclerc em segundo, Pérez em terceiro, Sainz em quarto e Hamilton fechado o top cinco da prova. A primeira prova do ano, no entanto, não foi boa para a McLaren de Oscar Piastri. Ele teve um problema na caixa de câmbio, mas ao parar, não conseguiu retornar para a prova.

O rendimento do líder Verstappen começou a fazer a diferença já no giro 21, quando o holandês já tinha uma vantagem de pouco mais de dez segundos para a Ferrari de Leclerc. Em busca de uma aproximação, Pérez conseguiu a melhor volta da corrida ao cravar 1min37s240 na volta 22 e esquentou a disputa pelo segundo posto.

Com o carro mais rápido, Pérez acabou reconquistando a vice-liderança na volta 26. Sem chances de defender a posição, o monegasco da Ferrari não dificultou a passagem do rival da Red Bull, que passou a dominar as duas primeiras colocações.

Com pouco mais da metade da prova concluída, a Red Bull deu mostras mais uma vez de que está sobrando em relação às concorrentes. Com uma vantagem de 15 segundos para Sérgio Pérez, Verstappen liderou com tranquilidade. As Ferraris de Leclerc e Sainz vieram logo depois. A bordo de sua Aston Martin, Fernando Alonso brigou muito para tentar fazer frente às Mercedes de Lewis Hamilton e George Russell.

Um dos momentos mais emocionantes da corrida aconteceu entre as voltas 37 e 39, na briga de Alonso e Hamilton pela quinta posição. Na primeira tentativa, o espanhol chegou a ultrapassar o heptacampeão, mas levou o troco na retomada de velocidade na curva. Em seguida, ele repetiu a manobra e, com mais potência, acabou deixando o inglês para trás, assumindo o quinto posto.

Na volta 41, uma pane no carro de Leclerc provocou a entrada do Safety Car. O piloto teve que abandonar a corrida quando estava na terceira posição e seu companheiro de equipe passou a ocupar o terceiro lugar. Com a parada, a Aston Martin passou a figurar com seus dois pilotos entre os seis primeiros colocados. Alonso virou quarto e Lance Stroll passou a ser o sexto. Com Hamilton em quinto.

E foi na reta final que o Alonso deu o algo a mais. Ele passou a pressionar Pérez e, na volta 46, conseguiu ultrapassar a Ferrari conseguindo a terceira colocação e garantindo um lugar no pódio. Ao cruzar a linha de chegada ele fez seguidos zigue-zagues após receber a bandeirada como forma de comemoração ainda na pista.

 

Confira a classificação final do GP do Bahrein:

1º - Max Verstappen (HOL/Red Bull), em 1h33m56s736

2º - Sergio Pérez (MEX/Red Bull), a 11s987

3º - Fernando Alonso (ESP/Aston Martin), a 38s637

4º - Carlos Sainz Jr. (ESP/Ferrari) a 48s052

5º - Lewis Hamilton (ING/Mercedes), a 50s977

6º - Lance Stroll (CAN/Aston Martin) a 54s502

7º - George Russell (ING/Mercedes), a 55s873

8º - Valtteri Bottas (FIN/Alfa Romeo), a 1min12s647

9º - Pierre Gasly (TAI/Williams), a 1min13s753

10º - Alexander Albon (TAI/Williams), a 1min29s774

11º - Yuki Tsunoda (JAP/AlphaTauri), a 1min30s870

12º - Logan Sargeant (EUA/Williams), a 1 volta

13º - ,Kevin Magnussen (DIN/Haas) a 1 volta

14º - Nyck De Vries (HOL/AlphaTauri), a 1 volta

15º - Nico Hulkenberg (ALE/Haas), a 1 volta

16º - Zhou Guanyu (CHN/Alfa Romeo)

17º - Lando Norris (CAN/McLaren), a 2 voltas

Não completaram a prova:

Esteban Ocon (FRA/Alpine)

Charles Leclerc (MON/Ferrari)

Oscar Piastri (AUS/McLaren)

Os amantes da velocidade finalmente puderam ver os carros de Fórmula 1 na pista, no primeiro dia de testes da pré-temporada. A quinta-feira (23) terminou sem surpresas, com a RBR de Max Verstappen na liderança dos treinos.

O atual bicampeão da categoria deu 157 voltas no circuito do Bahrein, local onde a temporada começa no dia 5 de março. Ele ficou com o melhor tempo de 1m.32.837s. Em segundo, outro campeão do mundo, Fernando Alonso, que cravou 1m32.866s. O espanhol deu 60 voltas com seu Aston Martin.

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Fechando o "pódio" do primeiro dia de testes da F1 a Ferrari de Carlos Sainz com 1m33.253s em 72 voltas. Além de liderar o treino, Verstappen ainda foi o piloto que mais deu voltas no circuito do Bahrein.

Max Verstappen e equipe Red Bull receberam , nesta sexta-feira, os troféus pelo título de pilotos e construtores na temporada 2022 da Fórmula 1. Depois de um desafio inicial com Charles Leclerc e Ferrari, a campanha logo mudou a parceria dona de vários recordes na conquista.

Verstappen conquistou o título de pilotos com 146 pontos sobre Leclerc, estabelecendo uma nova marca de 15 vitórias em uma temporada, enquanto a Red Bull garantiu seu primeiro título de construtores desde 2013 com 17 vitórias no total.

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Após três semanas do final da temporada, em Abu Dabi, a cidade de Bologna, e o Automobile Club d'Italia sediaram a cerimônia de entrega de prêmios da Federação Internacional de Automobilismo (FIA). Leclerc e o companheiro de equipe de Verstappen, o mexicano Sergio Perez, também estavam presentes para receber os respectivos troféus de segundo e terceiro colocados, junto com uma série de estrelas de outras categorias do automobilismo que tiveram sucesso este ano.

"O segundo título foi muito diferente da primeiro", disse o holandês Verstappen. "Acho que o primeiro foi muito emocionante porque é para isso que você trabalha durante toda a sua vida e depois de conseguir o primeiro ... Acho que momentos como esse só podem ser comparados à sua primeira vitória na Fórmula 1 ou sua primeira pole position. As que você consegue depois são diferentes - elas são legais, mas a mesma emoção nunca mais será a mesma", afirmou o piloto, de 25 anos.

"Mas acho que esta temporada foi mais gratificante. Também como equipe fomos ainda mais competitivos e, claro, sempre focamos nos resultados e todos queremos vencer, mas também passamos muito tempo longe da família e amigos e é muito importante também gostar do que está fazendo. E eu realmente acho que este ano, trabalhando com toda a equipe, cada membro tem sido muito, muito bom. Desse lado, este ano foi incrível."

O chefe da Red Bull, Christian Horner, por sua vez, dedicou a vitória do Campeonato de Construtores ao fundador da equipe, Dietrich Mateschitz, que morreu em outubro.

"Gostaria de dedicar este campeonato, este troféu, a um homem muito especial, que fez tanto pelo esporte a motor, fez tanto pela Fórmula 1. Ele era um fã do esporte a motor, acima de tudo", disse Horner. "Ele deu a tantos pilotos uma oportunidade em tantas categorias. Ele deu a milhares de engenheiros, técnicos e mecânicos (a mesma oportunidade) e acho que sem dúvida fez mais pelo esporte a motor do que qualquer outra pessoa na história. E assim esta noite, gostaria de dedicar isto a Dietrich Mateschitz."

Horner completou: "Felizmente, ele viu Max ganhar o campeonato no Japão... e então, no fim de semana seguinte, um dia após sua morte, conseguimos ganhar este troféu, então é muito especial."

Max Verstappen largou em décimo, teve problemas no carro durante o treino classificatório e até rodou na pista neste domingo, mas ainda assim venceu o Grande Prêmio da Hungria na Fórmula 1, ficando mais perto do título da temporada. O pódio do último GP da França se repetiu com a dobradinha da Mercedes. Lewis Hamilton fez grande corrida para ficar em segundo e o pole position George Russell ficou na terceira posição.

Os pilotos fizeram corrida agitada no Circuito Hungaroring, com muitas reviravoltas e pista seca, apesar do risco de chuva. O saldo foi ruim para a Ferrari, que teve Sainz em quarto e Leclerc apenas na sexta colocação. Entre eles, Sergio Pérez, da Red Bull, ficou em quinto. Lando Norris (McLaren), Fernando Alonso e Esteban Ocon, da Alpine, e Sebastian Vettel (Aston Martin) fecharam o top 10.

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"Eu sinceramente não esperava ganhar, mas esperava chegar perto do pódio, foram condições muito difíceis. Tivemos uma estratégia muito boa e mesmo com o 360ª vencemos a corrida. Eu estava sofrendo um pouco com a troca de marchas, isso causou o giro 360ª, mas com sorte só perdi uma posição", afirmou Verstappen após a corrida.

Aos 24 anos de idade, o holandês Verstappen chega a oito vitórias no ano e 28 em sua carreira. Já 258 pontos somados pelo líder do campeonato, que a cada corrida fica mais próximo do título, enquanto a Red Bull também abre vantagem no campeonato de construtores.

Em segundo, Leclerc possui 178 pontos, cinco a mais que Sergio Pérez. Russell é o quarto, com 158 pontos. Sainz está em quinto com 156 pontos e Hamilton possui 146 pontos. Entre os construtores, a Ferrari tem 431 pontos contra 334 da vice-líder Ferrari.

A corrida

Russell conseguiu se proteger do ataque das duas Ferraris na largada e seguiu na frente, enquanto Hamilton largou bem e ganhou as posições de Ocon e Alonso. Após largarem mais atrás do que estão acostumados, Perez e Verstappen recuperaram posições importantes logo nas primeiras voltas.

A Mercedes entrou ainda mais na briga quando Hamilton assumiu a quarta colocação ao ultrapassar Noris na 12ª volta, com Verstappen colado na posição seguinte. Norris perdeu posição também para Pérez, caindo para sétimo.

Após pausas para o box, as primeiras posições ficaram divididas entre Mercedes, Ferrari e Red Bull. Verstappen ganhou a quarta colocação de Hamilton e Leclerc pressionou muito Russell pela primeira posição. Os dois travaram forte batalha entre as voltas 28 e 31, quando aconteceu finalmente a ultrapassagem por fora do piloto monegasco.

Logo após um trapassar Leclerc na volta 41 ao voltarem do box, Verstappen perdeu o controle do carro e rodou sozinho, perdendo a posição para o monegasco. O holandês não teve problemas para ultrapassar novamente Leclerc algumas voltas mais tarde, cortando por fora e depois por dentro na curva. Verstappen ficou em terceiro, com Sainz e Hamilton à frente e com uma parada a menos.

A chuva começou a apertar na reta final da corrida, mudando bastante o cenário na pista. Daniel Ricciardo foi fechado e atingiu o carro de Lance Stroll, mas ambos seguiram normalmente na corrida. A briga na ponta passou a ser entre Russell e Leclerc e o piloto de 24 anos da Mercedes ganhou a batalha para assumir a segunda posição.

Após perder espaço no pódio, Leclerc foi chamado para o box e perdeu ainda mais posições, caindo para sexto. Na reta final, Hamilton passou com tudo por Sainz e colocou a Mercedes com dois carros no pódio. Na sequência, o heptacampeão ultrapassou George Russell, ficando em segundo.

O carro de Valtteri Bottas quebrou no fim da corrida, que terminou com um safety car virtual por conta da remoção do veículo. Após o GP da Hungria, a Fórmula 1 entrará de férias por três semanas e o Grande Prêmio da Bélgica acontecerá apenas no fim do mês de agosto, entre os dias 26 e 28.

Confira a classificação final do GP da Hungria:

1º - Max Verstappen (HOL/Red Bull), em 1h39min35s912

2º - Lewis Hamilton (ING/Mercedes), a 7s834

3º - George Russell (ING/Mercedes), a 12s337

4º - Carlos Sainz Jr. (ESP/Ferrari) ,a 14s579

5º - Sergio Pérez (MEX/Red Bull), a 15s688

6º - Charles Leclerc (MON/Ferrari) a 16s047

7º - Lando Norris (CAN/McLaren), a 1min18s300

8º -Fernando Alonso (ESP/Alpine), a 1 volta

9º - Esteban Ocon (FRA/Alpine), a 1 volta

10º- Sebastian Vettel (ALE/Aston Martin), a 1 volta

11º - Lance Stroll (CAN/Aston Martin) , a 1 volta

12º - Pierre Gasly (FRA/AlphaTauri), a 1 volta

13º - Zhou Guanyu (CHN/Alfa Romeo), a 1 volta

14º - Mick Schumacher (ALE/Haas), a 1 volta

15º - Daniel Ricciardo (AUS/McLaren), a 1 volta

16º - Kevin Magnussen (DIN/Haas) a 1 volta

17º - Alexander Albon (TAI/Williams), a 1 volta

18º - Nicholas Latifi (CAN/Williams) a 1 volta

19º - Yuki Tsunoda (JAP/AlphaTauri) a 2 voltas

Não completaram a prova:

Valtteri Bottas (FIN/Alfa Romeo)

O monegasco Charles Leclerc colocou a Ferrari na pole position do Grande Prêmio da França de Fórmula 1, em Paul Ricard, superando o líder do campeonato, Max Verstappen, da Red Bull.

Com uma volta quase perfeita, Leclerc marcou 1m30s872 e ficou três décimos à frente do holandês, que largará na segunda posição. Sergio Pérez, da Red Bull, ficou em terceiro e divide a segunda fila com Lewis Hamilton, da Mercedes.

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Lando Norris (McLaren), George Russell (Mercedes), Fernando Alonso (Alpine), Yuki Tsunoda (AlphaTauri), Daniel Ricciardo (McLaren) e Esteban Ocon (Alpine) completam o top 10.

Carlos Sainz, da Ferrari, e Kevin Magnussen, da Haas, chegaram a avançar até o Q3, mas trocaram componentes do motor e largarão do fundo do grid, cedendo os lugares no top 10 para Ricciardo e Ocon.

Verstappen lidera o mundial de pilotos com 208 pontos, enquanto Leclerc tem 170, e Pérez, 151.

Da Ansa

A Mercedes tem evoluído nas últimas corridas da atual temporada de Fórmula 1, o que explica o crescimento de Lewis Hamilton. Ele subiu ao pódio nos últimos três Grandes Prêmios. Na Áustria, o heptacampeão mundial revelou surpresa com o resultado, mas exaltou a conquista.

"Que incrível o público que tivemos aqui no fim de semana. Definitivamente, não estava esperando o pódio. Sábado foi um dia muito difícil, o fim de semana todo foi duro", disse Hamilton.

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Das 11 corridas disputadas na temporada, a Mercedes subiu sete vezes ao pódio, sendo quatro com Lewis Hamilton e três com George Russell. O britânico, que elogiou a equipe por reconstruir o carro após o incidente na sexta-feira, tem mostrado muito mais otimismo com a sequência do ano.

"Como equipe, um terceiro e um quarto lugares foram ótimos pontos para a gente seguir avançando a partir daqui. Quero agradecer especialmente a todos os homens e mulheres que trabalharam muito na garagem para reconstruir o meu carro. Tive um carro totalmente novo no sábado, o que é algo que eu não estou acostumado. Fizemos boas evoluções no fim de semana, vamos continuar daqui", relatou.

Lewis Hamilton é o sexto colocado do mundial de pilotos, com 109, contra 128 do seu companheiro de equipe, George Russell. O líder é Max Verstappen, com 208. Os pilotos começam agora a preparação para o Grande Prêmio da França, que acontecerá no dia 24 de julho.

Neste domingo (19), a F1 apresentou o GP do Canadá, a corrida foi marcada pela dominância de Verstappen e boa atuação da Ferrari no circuito. O LeiaJá preparou um conteúdo sobre a corrida e como está o campeonato desta temporada:

 GP do Canadá

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A nona corrida do ano prometia mais uma vitória de Max Verstappen, isso porque o atual campeão largou na pole-position e criou a expectativa de que poderia liderar o circuito de ponta-a-ponta. Algo que realmente aconteceu, Max chegou a seis vitórias nas últimas seis provas, se tornando líder isolado da competição mundial.

A corrida foi marcada por Fernando Alonso largar na primeira fila do GP, algo que não acontecia há 3.619 dias, além disso o piloto prometeu atacar a pole-position para tentar dominar a corrida. O ataque realmente aconteceu na largada, porém Max teve calma para defender sua posição.

Por outro lado, a Ferreira conquistou bons resultados no GP, principalmente por Charles Leclerc ter tido a árdua missão de escalar o pelotão inteiro, pois largou em 19° por conta de punições atribuídas pela troca completa de seu motor pela Ferrari, o monegasco terminou na 5ª colocação. Carlos Sainz conquistou a 2ª colocação no GP.

Além disso, o GP foi bom para a Mercedes também, demonstrando uma evolução da empresa. Lewis Hamilton terminou em 3° e George Russell em 4°.

O próximo GP ocorre em Silverstone, na Grã-Bretanha, entre os dias 1 e 3 de julho.

 Classificação Geral;

Após o GP do Canadá a Classificação Geral dos pilotos é a seguinte:

- 1°: Max Verstappen com 175 pontos;

- 2°: Sérgio Pérez com 129 pontos;

- 3°: Charles Leclerc com 126 pontos;

- 4°: George Russell com 111 pontos;

Por outro lado, a Classificação Geral de Construtores ficou assim:

- 1°: Red Bull Racing com 304 pontos;

- 2°: Scuderia Ferrari com 228 pontos;

- 3°: Mercedes AMG Motorsport com 188 pontos;

- 4°: McLaren Racing com 65 pontos;

Os carros da Ferrari decepcionaram, nem sequer terminaram a etapa, e o Circuito de rua de Baku foi dominado pela dupla da Red Bull neste domingo durante o GP do Azerbaijão, na oitava etapa da temporada de 2022 da Fórmula 1. Líder do campeonato, Max Verstappen venceu a prova e ampliou ainda mais a vantagem na ponta, seguido de perto por Sergio Perez, que havia sido o campeão no local em 2021. Fazendo grande temporada, George Russell, da Mercedes, completou o pódio.

Do mesmo jeito que ocorreu há duas corridas, no GP da Espanha, o carro de Charles Leclerc voltou a dar dor de cabeça e o monegasco precisou deixar a pista quando liderava. Pela quarta vez seguida na temporada, Leclerc largou na pole e não venceu a prova. O cenário foi ainda pior porque, pouco antes, Carlos Sainz também havia deixado a disputa quando sondava as primeiras posições, com problemas hidráulicos no veículo.

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O desempenho ruim da Ferrari no GP do Azerbaijão foi muito além dos pilotos da escuderia italiana. Quatro dos seis carros com motores ferraristas abandonaram a prova neste domingo. Após Sainz e Leclerc, Zhou Guanyu, da Alfa Romeo, e Kevin Magnussen, da Haas, também deixaram as disputas por problemas técnicos em seus carros.

"É dolorido, nós realmente precisamos dar atenção para que isso não aconteça novamente. Eu não consigo nem encontrar as palavras certas para descrever. É muito desapontante. Não sabemos o que foi, ainda não dá para saber. Parece que perdi potência, não senti a mesma coisa que senti na última quebra. É a segunda vez em três corridas", afirmou Leclerc.

Sainz foi um pouco mais esperançoso ao comentar o problema em dobro da sua equipe. "Uma pena. Um dia ruim para a Ferrari, mas também um dia para nos unirmos e buscarmos a recuperação", disse o espanhol da Ferrari, equipe que limpou e deixou o box muito antes do fim da corrida.

Após Hamilton comentar que Red Bull e Ferrari estavam em um campeonato à parte, as saídas da Ferrari renderam uma situação ótima para a Mercedes. O heptacampeão foi ousado na reta final e tomou a quarta posição de Pierre Gasly, da Alpha Tauri. Russell fez seu terceiro pódio na temporada e segue com o feito de ter terminado no top 5 em todas as corridas até agora.

Sebastian Vettel, que havia largado em nono, também foi destaque do dia nas disputas, fechando a corrida na sexta colocação. Fernando Alonso, Daniel Ricciardo, Lando Norris e Esteban Ocon fecharam o top 10. No fim, Lance Stroll foi mais um a abandonar a corrida.

Com a vitória tranquila e o máximo de pontos, a Red Bull chega a 279 pontos no campeonato de construtores, contra 199 da Ferrari. Entre os pilotos, Verstappen fez seu primeiro pódio no Azerbaijão e chega a 150, enquanto Perez, que teve a volta mais rápida, fica em segundo com 129. Leclerc fica em terceiro com 116.

A CORRIDA

Vencedor do circuito em 2021, Perez mostrou logo cedo sua boa fase e assumiu a primeira posição durante a largada da prova. O mecânico de Latifi reposicionou o carro quando as luzes já estavam acesas, o que rendeu uma punição de 10 segundos ao piloto canadense. No fim da corrida, Latifi voltou a receber punição, dessa vez cinco segundos por ignorar bandeira azul.

Na curva quatro, Sainz teve problemas nos freios na hora de trocar de marchas. O carro ferrarista fez um barulho incomum e ele precisou abandonar a etapa. Depois foi informado que houve um problema hidráulico no motor.

Após tentar uma manobra arriscada para tomar a posição de Esteban Ocon, Vettel não conseguiu fazer a curva e passou reto, caindo para a 12ª colocação. Com muito apetite, o quatro vezes campeão seguiu disputando cada posição até o fim da corrida. A primeira por uma posição na zona de pontuação foi animada até o fim, com os pilotos da McLaren entrando na disputa na reta final.

Verstappen apostou na asa móvel e assumiu a liderança da prova. Pouco tempo depois, a Red Bull resolveu ir para os boxes e Leclerc retomou a ponta da prova, a 32 voltas do fim. Mas na volta 21, Leclerc passou pela mesma frustração do seu companheiro Sainz. O carro do monegasco começou a soltar fumaça, assim como havia acontecido quando teve problemas de turbo. Pole position, o piloto precisou abandonar a prova, primeira zerada pela Ferrari.

Também com o motor da Ferrari, Zhou, da Alfa Romeo, também teve problemas técnicos no carro e foi mais um a abandonar a prova neste domingo. Já na metade final da corrida, foi a vez do quarto motor Ferrari ter problemas no dia. Magnussen, da Haas, também foi orientado a parar e precisou abandonar a prova por problemas no carro.

Confira o resultado do GP do Azerbaijão:

1º - Max Verstappen (HOL/Red Bull) - 1h34min05s941

2º - Sergio Perez (MEX/Red Bull) - a 20s823

3º - George Russell (ING/Mercedes) - a 45s995

4º - Lewis Hamilton (ING/Mercedes) - a 1min11s679

5º - Pierre Gasly (FRA/AlphaTauri) - a 1min17s299

6º - Sebastian Vettel (ALE/Aston Martin) - a 1min24s099

7º - Fernando Alonso (ESP/Alpine) - a 1min28s596

8º - Daniel Ricciardo (AUS/McLaren) - a 1min32s207

9º - Lando Norris (CAN/McLaren) - a 1min32s556

10º - Esteban Ocon (FRA/Alpine) - a 1min48s184

11º - Valtteri Bottas (FIN/Alfa Romeo) - a uma volta

12º - Alexander Albon (TAI/Williams) - a uma volta

13º - Yuki Tsunoda (JAP/AlphaTauri) - a uma volta

14º - Mick Schumacher (ALE/Haas) - a uma volta

15º - Nicholas Latifi (CAN/Williams) - a uma volta

Não terminaram a etapa - Carlos Sainz (ESP/Ferrari), Charles Leclerc (MON/Ferrari), Zhou Guanyu (CHI/Alfa Romeo), Kevin Magnussen (DIN/Haas) e Lance Stroll (CAN/Aston Martin).

A temporada da Fórmula 1 tem um novo líder. O atual campeão Max Verstappen aproveitou a falha na Ferrari de Charles Leclerc para vencer o GP da Espanha, em Barcelona, com tranquilidade. A Red Bull ainda conseguiu confirmar a dobradinha com Sergio Perez na segunda posição. Sob forte calor na Catalunha, a Mercedes buscou ótimas colocações na etapa com George Russell, em terceiro, e Lewis Hamilton, em quinto. Carlos Sainz ganhou a quarta posição nos momentos finais.

Vencedor da terceira prova consecutiva e a quarta de seis na temporada, Verstappen chega a 110 pontos e assume a liderança do campeonato. Com os mesmos 104 pontos, Leclerc segue em segundo após precisar abandonar a prova. O monegasco vinha liderando com tranquilidade até seu carro perder potência. Perez, que ainda fez a volta mais rápida do dia, fica na terceira colocação, com 85 pontos. Russell chega a 74 pontos, na quarta posição.

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A briga pelo pódio ficou entre os pilotos da Red Bull e Russell, da Mercedes. Após perder o controle do carro, Verstappen tentou retomar a segunda posição de Russell, que se protegeu com maestria. O topo foi assumido por Perez tempos depois e o mexicano cedeu a primeira colocação para o companheiro holandês vencer na Catalunha.

"Perdi potência, não sei muito mais que isso. Às vezes acontece de ter problemas, é uma pena, mas a vida é assim. Vamos analisar, entender e consertar. A equipe fez um grande trabalho, estávamos liderando com tranquilidade até então", explicou Leclerc, que pela primeira vez na temporada não completou a corrida.

Seis vezes vitorioso em Barcelona, Lewis Hamilton foi para o box após batida com Kevin Magnussen no começo da corrida e até considerou abrir mão da disputa, mas o heptacampeão persistiu e terminou a prova na quinta posição.

A dupla da Alpine formada por Esteban Ocon (12º no grid) e Fernando Alonso (último a largar) conseguiu se recuperar muito bem na prova e foram destaque. Ambos os pilotos fecharam a corrida no top 10, um desempenho impressionante principalmente para Alonso.

A CORRIDA

17º colocado no grid, Fernando Alonso decidiu trocar o motor do carro da Alpine e largou em último por ter estourado a alocação permitida no ano. Correndo em casa, esta foi a terceira vez que o piloto espanhol fez alterações no motor em seis corridas. Após bom início de prova, Alonso ganhou posições logo no início da corrida. Uma bela ultrapassagem de Alonso sobre Sebastian Vettel levantou a torcida espanhola e deixou o piloto na 13ª posição.

Na largada, Hamilton tentou invadir e tomar posições, mas teve seu pneu tocado por Kevin Magnussen e precisou ir para os boxes, após bandeira amarela. O dinamarquês também deixou a pista. Leclerc largou bem e conseguiu se manter na liderança, impedindo as investidas de Verstappen. Mick Schumacher brilhou na largada e ganhou quatro posições, mas não conseguiu se manter.

Sainz se embolou com Perez e o jovem Russell aproveitou a situação para entrar no top 3 no início da corrida. Sainz girou sozinho e deixou a pista na sétima volta, caindo para a 11ª posição. Pouco tempo depois, Verstappen foi mais um a perder controle da traseira e escapar na mesma curva de Sainz, caindo de segundo para quarto.Tentando ultrapassar Russell, Verstappen balançou e quase saiu novamente da pista. O holandês ficou bravo com a equipe pelo desempenho do carro.

Na volta 24, o piloto da Red Bull foi muito ofensivo para a ultrapassagem, mas o inglês Russell se manteve em segundo com uma incrível manobra. Na 27ª volta, Charles Leclerc teve um inesperado problema na potência da Ferrari e precisou ir para o box. Também com motor da Ferrari, Zhou Guanyu (Alfa Romeo) também abandonou a corrida.

Perez fez o que seu companheiro de equipe não estava conseguindo fazer: ultrapassar Russell por fora e assumir a liderança. Com o decorrer da prova, Perez cedeu a liderança a Verstappen, que não teve problemas para confirmar a vitória. Nos momentos finais, após trocar os pneus e perder posições, Russell ultrapassou Bottas e voltou ao top 3.

As últimas voltas tiveram Hamilton ganhando boas posições e se aproximando ainda mais do topo. O britânico conseguiu ultrapassar Bottas e Sainz em pouco tempo e ganhou a quarta colocação. O espanhol, no entanto, acelerou e recuperou a quarta posição na penúltima volta. Hamilton ainda teve um vazamento de água no carro e precisou "tirar o pé" no fim da corrida.

Confira o resultado do GP da Espanha:

1º - Max Verstappen (HOL/Red Bull) - 1h37min20s475

2º- Sergio Perez (MEX/Red Bull) - a 13s072

3º - George Russell (ING/Mercedes) - a 32s927

4º - Carlos Sainz (ESP/Ferrari) - a 45s208

5º - Lewis Hamilton (ING/Mercedes) - a 54s534

6º - Valtteri Bottas (FIN/Alfa Romeo) - a59s976

7º - Esteban Ocon (FRA/Alpine) - a 1min15s397

8º - Lando Norris (CAN/McLaren) - a 1min23s235

9º - Fernando Alonso (ESP/Alpine) - 1 volta

10º - Yuki Tsunoda (JAP/AlphaTauri) - 1 volta

11º - Sebastian Vettel (ALE/Aston Martin) - 1 volta

12º - Daniel Ricciardo (AUS/McLaren) - 1 volta

13º - Pierre Gasly (FRA/AlphaTauri) - 1 volta

14º - Mick Schumacher (ALE/Haas) - 1 volta

15º - Lance Stroll (CAN/Aston Martin) - 1 volta

16º - Nicholas Latifi (CAN/Williams) - 2 voltas

17º - Kevin Magnussen (DIN/Haas) - 2 voltas

18º - Alexander Albon (TAI/Williams) - 2 voltas

Não completaram a etapa: Charles Leclerc (MON/Ferrari) e Zhou Guanyu (CHI/Alfa Romeo).

Após não conseguir completar a prova de estreia da Fórmula 1, no Bahrein, o atual campeão Max Verstappen travou uma grande batalha com Charles Leclerc nas voltas finais do GP da Arábia Saudita, neste domingo, venceu a corrida e mostrou que a rivalidade entre Red Bull e Ferrari deve render uma série de boas histórias em 2022. Segundo colocado, o piloto monegasco completou o pódio ao lado do companheiro ferrarista Carlos Sainz, em terceiro.

Já Sergio Pérez, dono de uma pole position inédita, a primeira da história do México, não conseguiu se manter no top 3 e ficou em quarto lugar. George Russel, Esteban Ocon, Landon Norris, Pierre Gasly, Kevin Magnussen e Lewis Hamilton completaram o top 10. Com problemas em sua Mercedes, Hamilton largou do 16º lugar, depois de ter ficado pela primeira vez de fora do Q2 desde 2017, quando largou em último no GP do Brasil. Naquela ocasião, contudo, fez uma prova incrível e terminou em quarto.

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Vencedor no Bahrein, quando Verstappen abandonou a corrida por problemas mecânicos, Leclerc continua liderando o campeonato, com 45 pontos. Sainz é o segundo, com 33 pontos, e o holandês da Red Bull ocupa a terceira colocação, graças aos 25 pontos conquistados em Jeddah, sua primeira pontuação da temporada.

Neste domingo, a tensão no circuito de Jeddah foi um pouco menor do que nos outros dias. Depois de um bombardeio em um depósito de petróleo a 10 quilômetros da pista, ataque reivindicado pelo grupo político-religioso Houthis, na sexta, e um acidente que destruiu o carro de Mick Schumacher nos treinos de sábado, a corrida teve um clima um pouco mais tranquilo. De qualquer forma, houve uma batida de Nicholas Latifi e vários abandonos, tanto que a prova terminou com apenas 13 carros.

Pérez soube valorizar seu feito inédito e pisou fundo no acelerador para fazer uma largada tranquila, sem dar oportunidade para os rivais tomarem a primeira posição. Entre os primeiros colocados, a principal ultrapassagem foi efetuada por Max Verstappen, que saiu do quarto lugar e logo roubou a terceira posição de Carlos Sainz. Enquanto isso, lá para trás, Lewis Hamilton, protagonista de muitos episódios de recuperação, não conseguiu sair do 14º lugar.

Na sétima volta, a corrida já se desenhava para uma disputa exclusiva entre Ferrari e Red Bull. Isso porque, nesse ponto da prova, o líder Pérez já estava 14s à frente de George Russel, quinto colocado. A dupla Fernando Alonso e Esteban Ocon, da Alpine, ocupava a sexta e a sétima colocação, respectivamente, seguidos por Bottas, Magnussen e Gasly fechando o top 10.

A fila dos pontuadores ganhou um novo integrante quando Hamilton, que já havia conseguido três ultrapassagens, superou Gasly e assumiu a décima posição. Pouco depois, na volta 17, Nicholas Latifi bateu contra o muro no setor 3. O acidente não foi tão violento quanto o protagonizado por Mick Schumacher no classificatório de sábado, mas a Williams do canadense ficou danificada e espalhou alguns pedaços pela pista.

A batida ocorreu logo após Pérez parar nos boxes, o que fez Leclerc assumir a ponta sem dar a chance de retomada ao piloto da Red Bull, já que o safety cara entrou em ação. Assim, a fila atrás do carro de segurança tinha o monegasco em primeiro, seguido por Verstappen, Pérez, Sainz e Russel. A terceira colocação de Pérez só foi alcançada porque ele fechou Sainz na saída do pit lane, fora da linha do safety. Por isso, o mexicano teve que devolver a posição ao ferrarista após a relargada e ficou em quarto.

No momento em que a disputa foi retomada, Magnussen era o sexto, enquanto Hamilton já estava em sétimo, e não demorou para os dois travarem um duelo. O britânico ultrapassou o dinamarquês na volta 24, mas logo viu o adversário responder e voltou para sétimo. Sem desistir, o heptacampeão continuou forçando e alcançou o quinto lugar de maneira definitiva.

Cerca de dez voltas depois, foi a vez de Fernando Alonso deixa Magnussen para trás. O problema é que, na sequência, o carro do espanhol perdeu potência e ficou muito lento na pista. Enquanto era ultrapassado por todos,se dirigiu aos boxes. Instantes depois, Daniel Ricciardo e Valtteri Bottas também tiveram problemas mecânicos. Ricciardo, aliás, ficou parado no canto da pista, e teve que ser empurrado ao pit lane, onde encontrou Alonso também parado. No fim das contas, os três abandonaram.

A partir daí, a corrida seguiu com apenas 14 pilotos, uma vez que, além das desistências, a largada não teve a presença de Mick Schumacher, em razão do acidente de ontem, e de Yuki Tsunoda, que teve problemas com sua AlhpaTauri e deixou o grid. Após o acionamento do carro de segurança virtual, a bandeira verde foi estendida e a disputa foi retomada na volta 40. Hamilton, que ainda não tinha parado, foi aos boxes, e voltou bem atrás.

Lá na frente, foi iniciado o esperado duelo entre Leclerc e Verstappen. O atual campeão usou a asa móvel para roubar o primeiro lugar e viu o ferrarista usar do mesmo recurso para voltar à ponta. Insistente, o holandês arriscou uma nova investida, mas o monegasco resistiu em meio à fumaceira provocada pelos pneus de ambos os carros.

Em nova tentativa, contudo, quando restavam quatro voltas para o fim, Verstappen foi bem na reta e conseguiu assumir a liderança. A dupla da Ferrari cruzou a linha de chegada logo atrás dele, seguidos por Pérez e Russell. A disputa entre Ferrari e Red Bull ganha um novo episódio apenas no dia 10 de abril, daqui a duas semanas, quando será realizado o GP da Austrália.

1º - Max Verstappen (HOL/Red Bull) - 1h24min19s293

2º - Charles Leclerc (MON/Ferrari) - a 0s549

3º - Carlos Sainz (ESP/Ferrari) - a 8s097

4º - Sérgio Perez (MEX/Red Bull) - a 10s800

5º - Geroge Russel (ENG/Mercedes) - a 32s732

6º - Esteban Ocon (FRA/Alpine) - a 56s017

7º - Lando Norris (ING/McLaren) - a 56s124

8º - Pierre Gasly (FRA/AlhpaTauri) - a 1min2s946

9ª - Kevin Magnussen (DIN/Haas) - a 1min4s308

10º - Lewis Hamilton (ING/Mercedes) - a 1min13s984

11º - Zhou Guanyu (CHI/Alfa Romeo) - a 1min22s215

12º - Nico Hulkenberg (ALE/Aston Martin) - a 1min31s742

13º - Lance Stroll (ING/Aston Marin) - 1 volta

14º - Alexander Albon (TAI/Williams) - sem tempo

Não completaram a prova:

Valtteri Bottas (FIN/Alfa Romeo)

Fernando Alonso (ESP/Alpine)

Daniel Ricciardo (AUS/McLaren)

Nicholas Latifi (CAN/Williams)

Yuki Tsunoda (JAP/AlphaTauri)

Cerca de 24 horas depois de passar por toda a tensão sob a qual foi disputado GP de Abu Dabi, que lhe deu o primeiro título de campeão mundial de Fórmula 1 com uma vitória ao ultrapassar Lewis Hamilton na última volta, o holandês Max Verstappen fez algumas reflexões nesta segunda-feira e em que pese toda a rivalidade travada durante o ano, o piloto da Red Bull mostrou muito respeito pelo inglês da Mercedes e admitiu que sentiu uma ponta de tristeza por ver o adversário perder a taça da forma que perdeu.

Em entrevista coletiva em Abu Dabi, Verstappen disse entender que o que aconteceu no último domingo são circunstâncias inerentes ao esporte a motor. O que fica, no fim das contas, é a felicidade de ter conquistado o título diante do piloto mais vitorioso da história - são sete títulos mundiais para Hamilton.

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"Poderia ter sido de qualquer forma. Lewis e eu tivemos uma temporada incrível, os dois empurrando um ao outro até o limite", comentou o novo campeão do mundo. "Quer dizer, parte de mim estava incrivelmente feliz e outra, decepcionada. Claro, fiquei sentido por Lewis. Ele fez tudo certo durante a corrida inteira, mas a Fórmula 1 pode ser muito imprevisível. Poderia ter sido ao contrário também, comigo a controlar a corrida e depois perder na última volta", explicou.

Passado todo o calor da disputa pelo título, sobraram palavras elogiosas a um rival que engrandeceu demais sua conquista máxima na carreira. "Lewis é um grande esportista", disse Verstappen, que também deixou claro que espera Hamilton "mordido" e com muita sede de títulos em 2022. "Faz parte (sobre o que aconteceu no fim do GP de Abu Dabi). É como disse antes, sabe: isso é automobilismo, e todos nó temos de lidar com isso, seja pelo aspecto positivo ou negativo. Mas ele vai voltar muito forte porque é um piloto incrível".

O holandês confirmou ainda que vai deixar de lado o número 33 para ostentar o 1 em seu carro para a defesa do título na temporada 2022. Será o regresso de um numeral histórico, mas que foi desprezado ao longo das últimas temporadas. O último piloto a estampá-lo em seu carro na Fórmula 1 foi o alemão Sebastian Vettel, em 2014.

"Sei que, depois de alguns dias (a curtir a conquista do título), preciso estar de volta a essa mentalidade para o ano que vem, quando tentarei defender esse título. Também estou ansioso para pilotar com o número #1", disse. "Então, eu vou (usar). Quantas vezes você pode fazer isso? Não sei, talvez seja a única vez que possa fazer isso na minha vida. É o melhor número que você pode ter, então vou usar no carro", destacou.

A disputa pelo título da temporada 2021 da Fórmula 1, conquistado nas pistas pelo holandês Max Verstappen, da Red Bull, ainda tem chances de ser decidido fora delas. Na noite de domingo, após entrar com dois protestos referentes às voltas finais do GP de Abu Dabi, nos Emirados Árabes Unidos, e ter ambos rejeitados pela Federação Internacional de Automobilismo (FIA, na sigla em francês), a Mercedes confirmou a intenção de apelar oficialmente das decisões da entidade.

Agora, a escuderia alemã tem três dias para tornar oficial a apelação ao ICA, que é a corte suprema da FIA, contestando as decisões tomadas. Para a Mercedes, que se sagrou campeã do Mundial de Construtores, Verstappen ultrapassou o inglês Lewis Hamilton em safety car que, por sua vez, não teria tido o procedimento correto com retardatários.

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"Apresentamos nossa intenção de apelar do Documento 58 / a decisão dos comissários de indeferir o protesto da equipe", afirmou o porta-voz da Mercedes.

Em seu protesto, a escuderia alemã reclama da forma como foi feita a relargada após a entrada do safety car, acionado devido à batida do canadense Nicholas Latifi, da Williams, nas últimas voltas da corrida. Em um primeiro momento, o diretor de prova, Michael Masi, informou que os carros retardatários que estavam entre Verstappen e Hamilton não seriam autorizados a ultrapassar o carro de segurança. Após questionamento da Red Bull, a direção de prova decidiu mudar a decisão.

A Mercedes alegou que todos os retardatários deveriam ultrapassar o safety car e não apenas os cinco citados pela direção de prova (o inglês Lando Norris, o espanhol Fernando Alonso, o monegasco Charles Leclerc, o francês Esteban Ocon e o alemão Sebastian Vettel). Segundo a FIA, a intenção de mandar os cinco carros ultrapassarem o safety car foi "remover este carros que pudessem 'interferir' na disputa entre os líderes".

Além disso, o órgão sustenta que é consenso entre as equipes que sempre deve ser feito um esforço para as corridas terminarem com bandeira verde.

A Mercedes não aceitou a vitória de Max Verstappen no GP de Abu Dabi, neste domingo, em corrida que rendeu o título inédito da Fórmula 1 ao piloto da Red Bull, primeiro holandês campeão da categoria. Insatisfeita com a condução da prova, a equipe de Lewis Hamilton, único rival de Verstappen na briga pelo título, protocolou dois protestos contra o resultado final.

Quando restavam cinco voltas para o fim da prova decisiva o safety car precisou ser acionado, após um acidente envolvendo Nicholas Latifi. No momento, Hamilton liderava a prova. A pista foi liberada apenas na volta final, e Verstappen conseguiu a ultrapassagem, já que a interrupção diminuiu a vantagem do britânico e permitiu a aproximação. Os acontecimentos levaram a Mercedes a reclamar de questões relacionadas a procedimentos de relargada determinados pelos artigos 48.8 e 48.12 do Regulamento Esportivo da FIA.

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"Como, sem dúvida, foi relatado, apresentamos um protesto formal dentro do intervalo de tempo exigido de 30 minutos após o final da corrida. Não faremos nenhum comentário adicional sobre os detalhes até a condução da audiênciA", disse um porta-voz da Mercedes em comunicado à imprensa.

O artigo 48.12 indica que o safety car precisa sair da pista apenas após os retardatários ultrapassarem o primeiro colocado. A equipe alemã questiona o fato de apenas cinco pilotos terem recebido autorização do diretor da prova, Michael Masi, para fazer a ultrapassagem.

Lando Norris, Fernando Alonso, Esteban Ocon, Charles Leclerc e Sebastian Vettel, que estavam entre os líderes, foram os nomes autorizados, enquanto os outros não puderam passar. Em um primeiro momento, Masi evitou autorizar as ultrapassagens, mas mudou de decisão após questionamento da Red Bull. O argumento da Mercedes é que todos os retardatários deveriam ter recebido a autorização.

"Se o diretor de prova considerar seguro fazê-lo, e a mensagem ‘carros retardatários podem agora ultrapassar’ for enviada a todos os competidores através do sistema oficial de mensagem, qualquer carro que tiver sido ultrapassado em uma volta pelo líderes serão requisitados a ultrapassar os carros na volta de liderança e o Safety Car. Isso se aplicará apenas aos carros que foram ultrapassados no momento que cruzaram a linha ao fim da volta durante a qual eles cruzaram a primeira linha do Safety Car pela segunda vez após o Safety Car ter sido acionado", diz um trecho da regra.

Além da questão dos retardatários, a Mercedes alega que Verstappen posicionou o carro à frente de Hamilton na curva 12, pouco antes da relargada. Na interpretação da equipe alemã, isso teria caracterizado uma tentativa de ultrapassagem com o Safety Car na pista e, portanto, seria uma infração do artigo 48.8, que diz "nenhum piloto pode ultrapassar outro carro na pista, incluindo o Safety Car, até que ele passe a linha pela primeira vez após o Safety Car retornar aos boxes.

O chefe da Red Bull, Christian Horner, foi questionado sobre o assunto, mas preferiu não dizer muitas palavras. "Estamos decepcionados com o protesto, mas confiamos na FIA", limitou-se a dizer.

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