Tópicos | MEC

O Ministério da Educação (MEC) iniciou, no dia 21 de março, as convocações dos alunos cadastrados na lista de espera do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) e pode continuar as convocações até o dia 18 de maio para preencher as vagas.

Neste ano, estão sendo ofertadas 112.168 vagas e todos os inscritos que não foram selecionados na chamada única foram para lista de espera automaticamente. Quando um candidato é pré-selecionado para uma vaga e não comparece para confirmá-la, ela volta ao sistema para ser preenchida por outro estudante que está na ordem de classificação.

##RECOMENDA##

Os alunos pré-selecionados podem perder sua vaga por diversos motivos, que podem aparecer nas fases que antecedem a assinatura do contrato ou até pela falta de interesse em manter aquela oportunidade.

Aqueles que desejam conseguir a vaga devem acompanhar a sua situação na lista de espera no site do Fies, no Portal Único de Acesso ao Ensino Superior. Os convocados têm até três dias úteis para complementar a sua inscrição para contratação do financiamento pela página do Fies.

Feita a inscrição, o estudante tem apenas cinco dias para apresentar toda a documentação exigida para validação na instituição. Toda instituição de ensino superior possui uma Comissão Permanente de Supervisão e Acompanhamento (CPSA), responsável pelo recebimento e análise da documentação requisitada para emissão do Documento de Regularidade de Inscrição (DRI), necessário para formalizar a contratação do financiamento.

O candidato tem dez dias, a partir do terceiro dia útil subsequente ao da emissão do DRI, para entregar toda documentação exigida para contratação. A validação das informações é feita no âmbito da agência bancária indicada pelo estudante no ato da complementação da inscrição do Fies.

Os profissionais responsáveis por corrigir as redações do Exame do Ensino Médio acusam a Fundação Getúlio Vargas (FGV) por falta de pagamento. Os professores relatam que o prazo dado à eles seria até março. Agora, em abril, ainda não há nenhuma resposta da FGV.

O LeiaJá teve acesso exclusivo ao depoimento de duas professoras, que preferem permanecer anônimas por causa do termo de sigilo e compromisso assinado pelos corretores com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).

##RECOMENDA##

Uma das fontes explica que tentou contato por telefone e não conseguiu nenhuma resposta. “É inadmissível receber como resposta que não há uma previsão. Empresa nenhuma aceitaria realizar o serviço do porte de um exame de avaliação de larga escala para receber pela execução do serviço depois de 100% finalizado. A Fundação deve prestar informações quanto à sua omissão, seja de informações, seja em relação à não realização do pagamento até a presente data”, declara.

A corretora defende que os professores devem ter seu pagamento digno e em dia. “Fazemos planos com esse dinheiro. Foram ligações para o MEC (Ministério da Educação), Inep, FGV que falam que começou a fazer o pagamento gradativamente. Isso é uma mentira absurda! Conheço corretores de quase todos os estados do Brasil que também conhecem outros, e ninguém recebeu nada”, afirma.

“Desde 2014 que eu corrijo redações e desde aquela época a gente recebe R$ 3,00 por redação corrigida. Cota de 100 redações por dia. Um curso para entrar cansativo, nós trabalhamos duro para dar o resultado na data prevista e eles nos desrespeitam quando não dá resposta sobre nosso dinheiro. O salário do professor não é um mar de rosas, por isso enfrentamos tudo isso para no final ser humilhada por tantos órgãos do governo”, desabafa.

A segunda informante também é professora e esteve presente no Enem 2023 como corretora. Em conversa com o LeiaJá, ela conta que também está sem seu salário. “Sim, é verídico. Os corretores não receberam ainda pela correção das redações do Enem. Trabalhamos no mês de dezembro e janeiro e ainda não recebemos nada”, ressalta.

A fonte ainda defende que esta não é a única reivindicação. Segundo a entrevistada, a classe reclama, também, do valor estabelecido por cada redação corrigida, que é de R$ 3,00 (três reais), um valor que está fixo a cerca de 10 anos e não compensa o trabalho feito pelos profissionais.

No instagram na FGV, vários comentários reclamam da falta de pagamento aos corretores. Alguns possuem resposta do próprio perfil da Fundação declarando que a “FGV Conhecimento, unidade responsável pela realização de concursos da FGV orienta que os contatos sejam feitos através do e-mail suporte.redacoes@fgv.br”.

A reportagem entrou em contato com a FGV, mas a entidade ainda não conseguiu localizar o responsável por falar sobre o assunto. "Até o momento, não conseguimos localizar o porta-voz responsável pela área, mas seguiremos tentando. Tendo novidades, voltaremos a fazer contato".

O Ministério da Educação (MEC) está elaborando uma programação de consultas públicas, pesquisas e eventos para discutir a implementação do Novo Ensino Médio no país. O cronograma deve ser anunciado no próximo dia 24 de abril, informou a secretária executiva do MEC, Izolda Cela, nesta terça-feira (18), durante evento da organização Todos pela Educação, em Brasília. O primeiro evento deve ser um webinário com especialistas, no próprio dia 24.

Já em maio, o MEC deve lançar uma consulta via WhatsApp que deve alcançar cerca de 100 mil estudantes e professores. Os detalhes sobre como isso deve funcionar ainda serão anunciados.

##RECOMENDA##

"Dia 24 vai sair o calendário com a programação. A programação está com as datas previstas", disse a secretária executiva.

Além de webinários com especialistas, haverá eventos organizados pelos Conselhos Estaduais de Educação e organizações do movimento estudantil, de forma regionalizada. Segundo Izolda Cela, a ideia é que essas atividades sejam semiestruturadas para evitar a polarização do tema, já que não estará em discussão a revogação do Novo Ensino Médio.

"A gente deve tentar evitar a polarização, essa discussão plebiscitária tipo é isso ou aquilo. Isso não vai nos ajudar. Queremos extrair qualidade, proposição, situações reais que nos direcionem para medidas de implantação, ritmo de implantação, alguma alteração no desenho currículo", afirmou.

Também estão previstas pesquisas com mais de 2 mil questionários e pesquisas qualitativas com grupos focais.

No início do mês, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva já havia declarado que o governo federal não vai revogar o Novo Ensino Médio. Em café da manhã com jornalistas, ele afirmou que a decisão de suspender o cronograma nacional de implementação foi para 'aperfeiçoar' o modelo educacional.

revogação do Novo Ensino Médio tem sido uma reivindicação de entidades estudantis e de muitos especialistas. No início do mês, o governo federal oficializou a suspensão do cronograma de implementação da nova etapa de ensino. Antes disso, em março, o MEC já havia anunciado a consulta pública para avaliação e reestruturação da política nacional de ensino médio, que ainda deve durar cerca de dois meses, com possibilidade de prorrogação.

Organizações da sociedade civil esperam que o governo assegure uma participação ampla da comunidade escolar nas diversas etapas de consulta pública.

"É importante que o processo de consulta pública ocorra com celeridade e transparência, contemplando a participação de toda a comunidade escolar. Alunos e alunas, professores e professoras, especialistas e entidades da área. É um momento importante para focar nas soluções dos problemas que estão sendo observados e fazer mudanças significativas, para termos um verdadeiro novo ensino médio", opina Priscila Cruz, presidente-executiva do Todos pela Educação.

O período para solicitar a isenção do pagamento da taxa de inscrição do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) começou nesta segunda-feira (17), por isso, o LeiaJá preparou um passo a passo de como você pode fazer sua solicitação.

De acordo com o edital divulgado pelo Ministério da Educação (MEC), esse recurso está disponível para estudantes que cursaram todo o ensino médio na rede pública ou como bolsistas integrais em escolas particulares, mas que tenham renda familiar por pessoa igual ou superior a 1,5 salário-mínimo (R$ 1.980), e pessoas em vulnerabilidade social inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico).

##RECOMENDA##

Então, se você atende a esses requisitos, acompanhe o passo a passo:

1- Acesse a página do participante no site do Inep e selecione a opção 'Justificativa de ausência/isenção'.

2- Após responder o desafio da Nanda, assistente virtual, informe seu CPF e data de nascimento. Em seguida, clique em 'Iniciar a justificativa de ausência/isenção'.

3- Confira se você atende os requisitos para solicitar a taxa de isenção e assinale a opção 'Li e concordo'. Em seguida, clique em 'Próximo'.

4- Confira os dados pessoais listados pela assistente virtual e confirme se estão corretos. A solicitação não será feita em caso de divergência nos dados.

5- Informe o CEP de sua residência, com o número de complemente. Caso não saiba, você pode procurar seu endereço no site dos Correios.

6- Responda sobre a situação do seu ensino médio e clique em 'Próximo'.

7- Responda o questionário com as questões socioeconômica

8- Preencha as informações com dados de contato.

9- Selecione uma foto para personalizar sua página do participante.

10- Pronto! Fique atento se preencheu todos os campos anteriores corretamente, selecione a caixa de confirmação dos dados e envie a solicitação.

O Ministério da Educação (MEC) divulgou a lista de pré-aprovados pela lista de espera do Programa Universidade Para Todos (Prouni) 2023. O resultado está disponível no ambiente do Prouni, no portal Acesso Único, e ficará para consulta até 19 de abril. 

Nesse mesmo período, de 10 a 19 de abril, os pré-selecionados por meio da lista de espera devem comprovar as informações da inscrição diretamente na instituição para as quais se inscreveram. A primeira edição do Prouni 2023 ofertou mais de 290 mil bolsas.

##RECOMENDA##

A oferta de bolsas estudantis através do prouni é condicionada a renda famíliar do candidato. Para integral, é preciso comprovar renda familiar bruta mensal de um salário mínimo e meio por pessoa. Já para a bolsa parcial a renda deve ser de até três salários mínimos por pessoa.

 

O Ministério da Educação prepara uma política nacional de combate à violência nas escolas, com a participação de especialistas e agentes de forças de segurança. O primeiro passo é a publicação, nos próximos dias, de um decreto assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para a criação de um grupo interministerial de trabalho para traçar protocolos, capazes de evitar casos recentes de violência escolar. 

O MEC foi cobrado na semana passada, após o ataque ocorrido em São Paulo, que terminou com uma professora morta, a desenvolver um plano para estabelecer procedimentos unificados para combater a violência nas escolas. Diante de mais um episódio com vítimas mortas, o ministério escalou a secretária de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão da pasta para tocar o assunto, a professora Zara Figueiredo.

##RECOMENDA##

Já o professor da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (USP), Daniel Cara, disse em entrevista que o Brasil “não tem protocolos” para responder a episódios de violência e cobrou a participação das forças de segurança no monitoramento de grupos online no qual os autores dos crimes combinam e se vangloriam dos ataques.  

Para o pesquisador, a violência nas escolas brasileiras é “endêmica” (ou seja, uma referência a qualquer doença infecciosa que afeta significamente uma certa região) e o episódio ocorrido na última quarta-feira (5) é resultado de um gatilho provocado pelo último atentado com vítimas registrado há dez dias, em São Paulo. Cara também lembrou de um outro episódio trágico, celebrado por comunidades online e que está perto de completar 24 anos: o massacre de Columbine, nos EUA, quando 13 pessoas foram assassinadas dentro de uma escola. 

 

Os preparativos para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) devem começar com antecedência e com bastante organização para o aluno conseguir estudar todos os assuntos presentes no conteúdo da prova que acontece todo fim de ano. Os planos de estudo servem como um guia para os vestibulandos que precisam separar seu foco em tantas matérias.

Apesar de parecer muita coisa, com um certo planejamento é possível. A coordenadora pedagógica Erica Viana acredita que os estudantes podem adequar sua rotina e ter uma boa prática de aprendizado.

##RECOMENDA##

“Uma orientação é começar pelas disciplinas que você tem mais dificuldade porque no início do ano você está menos estressado, então flui melhor. Ou, então, se organize de acordo com as disciplinas da escola para ter um apoio no estudo. Crie sua estratégia que lhe favoreça, adeque o esqueleto de estudos a sua realidade”, aconselha.

Erica indica os alunos a darem maior atenção ao ambiente de estudo, o material digital ou físico, horário disponível e organização de intervalos para não sobrecarregar seu cérebro. Com esses pontos bem ordenados, é possível tirar maior proveito de cada momento estudando.

Para ajudar os vestibulandos, o LeiaJá conversou com os professores e todas as matérias que caem no Enem e separou uma lista de assuntos para se estudar durante o mês de abril. Confira quais são eles:

Linguagens – Prof. Ricardo Prestes

1. Estudo dos Textos Literários e Não-Literários, suas diferenças e aplicações

2. Variações Linguísticas - os diferentes tipos de variação e os níveis de linguagem

3. Texto, Contexto e Intertextualidade / Os Elementos  da Comunicação e as Funções da Linguagem

Inglês – Prof. Fred Fonseca

1. Simple Past

2. Past continuous

3. Present perfect

Espanhol – Prof. Kilza Pascoal

1. Ler e interpretar textos

2. Expressões idiomáticas 

3. Os indefinidos e demonstrativos

Matemática – Prof. Ricardo Rocha

1. Função do 1° grau

2. Função quadrática

3. Área das figuras planas

Biologia – Prof. André Luiz

1. Taxonomia

2. Vírus

3. Monera

Química – Prof. Ricardo Araújo

1. Nomenclatura dos compostos orgânicos

2. Funções Orgânicas

3. Soluções

Física – Prof. Daniele Coutinho

1. Calorimetria

2. Cargas elétricas

3. Processos de eletrização

Geografia – Prof. Hugo Vilela

1. Agropecuária e questões rurais 

2. Hidrogeografia (estudo das águas)

3. Blocos econômicos

História – Prof. Cristiane Pantoja

1. Antiguidade Clássica - Grécia e Roma

2. Idade Média

Filosofia – Prof. Thaís Nunes

1. Filosofia socrática 

2. Filosofia Helenística 

3. Filosofia Patrística 

Sociologia – Prof. Thaís Nunes

1. Teoria Clássica

2. Escola de Frankfurt

3. Indústria Cultural

A Universidade de Pernambuco (UPE) atingiu nota 4 no Índice Geral de Cursos (IGC) do Ministério da Educação (MEC). Segundo a instituição, o resultado demonstra o avanço da UPE em diferentes setores que compõem o processo avaliativo, como os projetos dos cursos de graduação, o impacto da pós-graduação, a formação dos docentes, dentre outros indicativos.

Com o resultado, a UPE poderá obter mais possibilidades de adesão aos projetos federais e a melhorias na inserção dos cursos em diferentes âmbitos, como a Educação a Distância, com capacidade de captar novos fomentos para a instituição.

##RECOMENDA##

“Será uma nova realidade para a universidade, que passará a planejar ações com a viabilidade financeira que poderá ocorrer a partir deste resultado”, destacou o professor Ernani Martins, Pró-reitor de Graduação da UPE.

O resultado do índice foi impulsionado pela formação e qualificação dos docentes da UPE, a qualidade dos projetos pedagógicos dos cursos e o desempenho dos Programas de Pós-graduação stricto sensu, que em 2022 apresentaram consideráveis melhorias em seus conceitos. Outro ponto de destaque, classificado com excelência, foi o regime de dedicação exclusiva dos docentes.

“É um momento histórico para a UPE, agora vamos buscar atingir a última faixa de avaliação, o conceito 5, com a conquista da excelência. Para isso, vamos avaliar o resultado e ajustar algumas fragilidades, com o objetivo de oferecer, cada vez mais, uma instituição de qualidade a sociedade”, enfatizou Ernani.

O IGC é um indicador que considera a qualidade dos cursos de graduação e de pós-graduação (mestrado e doutorado), numa escala de 1 a 5, em relação a todas as instituições de ensino superior do país. “O resultado conquistado pela UPE é fruto de um trabalho que vem sendo construído há muito tempo, com a participação dos docentes, discentes e técnicos, que buscam atender as demandas da sociedade, comprometidos com o serviço público. Vamos continuar trabalhando para atingir a excelência deste processo de avaliação”, afirmou a reitora da UPE, professora Maria do Socorro Cavalcanti.

O Ministério da Educação (MEC) anunciou o aumento no número de bolsas para formação de professores. As bolsas fazem parte do programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (Pibid) e de Residência Pedagógica (PRP). O anúncio foi realizado pelo Ministro da Educação, Camilo Santana, nessa terça-feira (28).

Com o aumento, os benefícios passarão de 57.682 para 88.963, um acréscimo de 54%. Das 253 Instituições de Ensino Superior (IES) com projetos aprovados para o Pibid, 187 poderão ter aumento no número de bolsas. Já das 230 IES com projetos aprovados para o Residência Pedagógica, 92 atendem aos critérios para receber mais benefícios.

##RECOMENDA##

Serão abertos dois períodos para o início das atividades dos novos bolsistas: de 1º a 15 de maio e de 1º a 15 de junho.

A IES interessada em receber mais bolsas deverá enviar um ofício assinado pela Coordenação Institucional do projeto para o e-mail pibid@capes.gov.br, no caso do Pibid, ou rp@capes.gov.br, se for referente ao PRP. A Diretoria de Formação de Professores da Educação Básica da Capes encaminhará orientações detalhadas às instituições a respeito do cronograma e dos procedimentos necessários.

O Ministério da Educação (MEC) divulgou, nesta terça-feira (28), que 605 cursos de graduação do Brasil, avaliados em 2021, têm qualidade considerada insatisfatória. Entre as formações analisadas estão as licenciaturas em matemática, história, letras e química. Ao todo, a avaliação contou com 7.512 cursos, sendo 4.750 de licenciatura, 2.020 de bacharelado e 742 tecnológicos.

Entre os cursos de licenciatura, que são responsáveis pela formação de professores, o quadro para o MEC é de maior preocupação. Em 2021, foram avaliados 17 cursos de formação de professores e o desempenho dos estudantes ficou abaixo de de 50, na  escala que vai de zero a 100. A graduação com a nota mais baixa foi a licenciatura em ciência da computação, cuja a média nacional geral atingiu 30,6.

##RECOMENDA##

Além desses dados, o ministro da Educação, Camilo Santana, assinou uma portaria criando um grupo de trabalho com o objetivo de pensar em melhorias para os cursos de licenciatura. A iniciativa terá duração de 60 dias para elaborar um estudo. "Se queremos melhorar significativamente a qualidade da educação básica desse país, precisamos fortemente olhar para a qualidade da formação inicial dos nossos professores", disse.

Nesta sexta-feira (24), o Ministério da Educação (MEC) divulgou dados sobre as inscrições do Programa Universidade para Todos (ProUni), referente ao primeiro semestre de 2023. De acordo com a pasta, as mulheres correspondem a 67% dos inscritos.

Os números também mostram que os homens somam 189.480, ou seja, 33% das candidaturas. Além disso, a maior parte dos inscritos (430.646) tem até a 21 anos, o equivalente a 74,91%. Já os candidatos com idades entre 21 e 30 anos representam 18,42%, seguidos da faixa etária de 31 a 40 anos (4,35%), 41 a 50 (1,72%) e o grupo daqueles com mais de 50 anos, que somam 3.203 inscrições.

##RECOMENDA##

Recorte regional

O levantamento divulgado pelo MEC também traz uma recorte regional. Nele, aponta-se que a região Nordeste reuniu o maior quantitativo de inscritos, um total de 213.431 candidatos, representando 37,15%, quando observado o local de residência do candidato.

O Sudeste registrou 34% dos inscritos no ProUni 2023 (195.447), seguido pela região Sul (11%), com 63.254; Norte (10,33%) com 59.327; e Centro-Oeste (7,5%) com 43.089.

Nesta quarta-feira (22), o Ministério da Educação (MEC) apresentou um novo programa de alfabetização voltado para municípios. Intitulado de Alfabetiza Brasil, a nova ação da pasta promove pesquisa para identificar crianças que já são alfabetizadas e desenvolver métodos que ajudem no desenvolvimento da alfabetização das crianças nos municípios.

O levantamento, realizado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) tem o obejtivo de possibilitar o desenvolvimento de novas ferramentas para esta área da educação básica.

##RECOMENDA##

Participarão da iniciativa professores de municípios com destaque no Inep, formados em pedagogia, com experiência mínima de cinco anos como professor de alfabetização, atuação em turma de segundo ano do ensino fundamental em 2023 e com reconhecimento como alfabetizador pela comunidade escolar. Os profissionais serão indicados pelas prefeituras das 27 capitais brasileiras.

O ministro da Educação, Camilo Santana, ressaltou a importância de realizar o levantamento. “Essa pesquisa nos vai dar um norte porque existem escalas e padrões de desempenhos próprios que os estados criaram. Precisamos uniformizar esses padrões para que possamos construir essa política nacional”, avaliou.

Retomada de obras

Durante a reunião, o gestor do MEC também aproveitou para anunciar outras medidas que serão realizadas pela pasta, como por exemplo, o reajuste do valor da merenda e do transporte escolar, além da retomada de obras paralisadas.

Segundo ele, ao retornar da sua viagem à China, o presidente Lula irá anunciar uma medida provisória para retomar as mais de 3.600 obras que estão paralisadas. "Vamos dar condições para que os prefeitos possam retomá-las", disse.

Nesta terça-feira (14), é celebrado o Dia Nacional da Poesia, data escolhida por ser o mesmo dia do aniversário de Castro Alves, renomado poeta brasileiro que utilizava de seu ofício para defender a abolição da escravidão no Brasil. Parte da cultura e história do País, a poesia brasileira costuma aparecer nas questões de literatura do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e é preciso estar atento a elas.

Algo muito comum para confundir os alunos é a definição de poesia e poema. Poema é a estrutura de texto que se organiza em versos e estrofes. Já a poesia, ao contrário do que se entende, não se prende a esta organização padrão, poesia é o conteúdo e a mensagem que traz para quem a observa. A poesia pode estar presente em um poema, em um quadro e até em uma prosa, ela está em obras de arte no geral.

##RECOMENDA##

Entendendo essa diferença, o aluno já conhece um pouco mais dos gêneros textuais existentes nas linguagens. Contudo, popularmente, os poetas são comumente lembrados como artistas do ramo do poema. Em conversa com o LeiaJá, o professor Pedro Santos destaca essa diferença.

“Falar de poesia, primeiro, é lembrar que poesia e poemas não são as mesmas coisas. No Enem, é preciso lembrar de dois momentos literários que sempre caem quando envolve poemas: o parnasianismo e a modernidade”, diz.

O docente explica mais sobre esses momentos na arte: “Os principais poetas no primeiro [momento], seria a tríade parnasiana, que consiste em Alberto Oliveira, Raimundo Correia e Olavo Bilac. Todos defensores de uma poesia pura, sem influências dos problemas sociais, que prezasse a arte pela arte. Os poemas parnasianos possuem formato e métricas muito cuidadosas, eles amavam o soneto.”

“Quanto à modernidade, temos que lembrar de Manuel Bandeira, pernambucano, sempre cobrado na prova. Ele possui uma lírica única na nossa literatura, participa da construção ideológica da Semana de Arte Moderna, além de ser crítico literário. Bandeira nos deu de presente um universo poético único: Pasárgada. Lá, ele podia ser o que ele quisesse, como uma forma de escapar das pressões sociais e pessoais, pois sofria de tuberculose”, continua Pedro.

Veja, abaixo, o famoso poema:

"Vou-me embora pra Pasárgada", por Manuel Bandeira

Vou-me embora pra Pasárgada

Lá sou amigo do rei

Lá tenho a mulher que eu quero

Na cama que escolherei

Vou-me embora pra Pasárgada

Aqui eu não sou feliz

Lá a existência é uma aventura

De tal modo inconsequente

Que Joana a Louca de Espanha

Rainha e falsa demente

Vem a ser contraparente

Da nora que nunca tive

E como farei ginástica

Andarei de bicicleta

Montarei em burro brabo

Subirei no pau-de-sebo

Tomarei banhos de mar!

E quando estiver cansado

Deito na beira do rio

Mando chamar a mãe-d’água

Pra me contar as histórias

Que no tempo de eu menino

Rosa vinha me contar

Vou-me embora pra Pasárgada

Em Pasárgada tem tudo

É outra civilização

Tem um processo seguro

De impedir a concepção

Tem telefone automático

Tem alcalóide à vontade

Tem prostitutas bonitas

Para a gente namorar

E quando eu estiver mais triste

Mas triste de não ter jeito

Quando de noite me der

Vontade de me matar

— Lá sou amigo do rei —

Terei a mulher que eu quero

Na cama que escolherei

Vou-me embora pra Pasárgada.

Como poemas e poesia podem cair no Enem?

Quando falamos de linguagens e literatura, saber o contexto histórico e as definições dos gêneros textuais não basta. O professor Pedro Santos explica que há outra competência muito importante para se sair bem nas questões do Enem: a interpretação da linguagem poética do poema.

“Compreender a linguagem poética (poesia) é fundamental. E, para isso, é importante lembrar que a literatura não se expressa utilitariamente, como esta notícia que você está lendo, ela usa da palavra como instrumento artístico. O Enem vai cobrar do aluno justamente essa sensibilidade artística a de compreender a poesia do poema”, finaliza Pedro.

O Ministério da Educação (MEC) divulgou, nesta terça-feira (15), a lista dos candidatos pré-aprovados no Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (Fies). Os inscritos no processo seletivo podem consultar a lista através do site do programa

De acordo com o cronograma, os pré-selecionados devem completar as informações entre os dias 15 e 17 de março, na Comissão Permanente de Supervisão e Acompanhamento (CPSA) da instituição que ofereceu a vaga. Os candidatos não selecionados neste primeiro momento estarão automaticamente inscritos na lista de espera do Fies.

##RECOMENDA##

Fies 2023

Nesta primeira chamada, o programa estudantil disponibilizou 67.301 financiamentos em cursos de graduação ofertados em 1.389 instituições privadas de ensino superior de todo o Brasil. Puderam participar dessa edição, estudantes que realizaram o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), de 2010 a 2022, obteram notas acima de 450 pontos e não zeraram a redação.

O Ministério da Educação (MEC), através de portaria publicada no Diário Oficial da União nesta segunda-feira (13), autorizou a abertura de novos cursos de graduação no estado de Pernambuco em instituições de ensino particular. Ao todo, a normativa permite mais de 300 vagas.

Entre os cursos autorizados pela pasta no Estado, estão enfermagem, odontologia, enfermagem, gestão hospitalarm pedagogia, estética e cosmética, logística, jornalismo, entre outros. Apesar da liberação, as instituições deverão protocolar pedido de reconhecimento das respectivas graduações. Confira a portaria aqui.

##RECOMENDA##

O Ministério da Educação (MEC) abriu consulta pública para avaliação e reestruturação da política nacional de ensino médio. A portaria foi publicada nesta quinta-feira no Diário Oficial da União e dá prazo de 90 dias para as manifestações, com possibilidade de prorrogação.

A consulta será implementada por meio de audiências públicas, oficinas de trabalho, seminários e pesquisas nacionais com estudantes, professores e gestores escolares sobre a experiência de implementação do novo ensino médio nos 26 estados e Distrito Federal.

##RECOMENDA##

As ações serão coordenadas pelo MEC, por meio da Secretaria de Articulação Intersetorial e com os Sistemas de Ensino (Sase), com a colaboração do Conselho Nacional de Educação (CNE), do Fórum Nacional dos Conselhos Estaduais e Distrital de Educação (Foncede) e do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed). Após o prazo de manifestações, a Sase terá 30 dias para elaborar o relatório final a ser encaminhado ao ministro da Educação, Camilo Santana.

De acordo com o MEC, o objetivo da consulta é “abrir o diálogo com a sociedade civil, a comunidade escolar, os profissionais do magistério, as equipes técnicas dos sistemas de ensino, os estudantes, os pesquisadores e os especialistas do campo da educação para a coleta de subsídios para a tomada de decisão do Ministério da Educação acerca dos atos normativos que regulamentam o novo ensino médio”.

A atual política de ensino médio foi aprovada por lei em 2017, durante o governo do ex-presidente Michel Temer, com o objetivo de tornar a etapa mais atrativa e evitar que os estudantes abandonem os estudos. A implementação ocorre de forma escalonada até 2024. Em 2022, ela começou pelo 1º ano do ensino médio com a ampliação da carga horária para pelo menos cinco horas diárias.

Pela lei, para que o novo modelo seja possível, as escolas devem ampliar a carga horária para 1,4 mil horas anuais, o que equivale a sete horas diárias. Isso deve ocorrer aos poucos. Com o novo modelo, parte das aulas será comum a todos os estudantes do país, direcionada pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC).

Na outra parte da formação, os próprios alunos poderão escolher um itinerário para aprofundar o aprendizado. Entre as opções, está dar ênfase, por exemplo, às áreas de linguagens, matemática, ciências da natureza, ciências humanas ou ao ensino técnico. A oferta de itinerários, entretanto, vai depender da capacidade das redes de ensino e das escolas.

Em 2023, a implementação segue com o 1º e 2º anos e os itinerários devem começar a ser implementados na maior parte das escolas. Em 2024, o ciclo de implementação termina, com os três anos do ensino médio. No início desta semana, entidades de trabalhadores da educação se reuniram com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva pedindo a revogação da política.

Na semana passada, em nota, o MEC reconheceu que houve falta de diálogo no processo que levou à promulgação da lei do novo ensino médio e anunciou a criação de um grupo de trabalho para reunir todos os setores educacionais interessados em discutir o andamento do novo ensino médio

O ministro da Educação, Camilo Santana, criou grupo de trabalho (GT) para avaliar o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). Portaria publicada no Diário Oficial da União (DOU) estabelece que a equipe deverá "realizar diagnósticos sobre a situação atual do Fies" e "apresentar proposta e cronograma para realização de estudos" sobre o Fundo.

O grupo será composto por servidores de secretarias e órgãos do próprio Ministério da Educação (MEC), incluindo o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) e o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). O GT terá duração de 180 dias, que poderá ser prorrogada por decisão do secretário executivo adjunto do MEC.

##RECOMENDA##

Nesta sexta-feira (3), o ministro da Educação, Camilo Santana, disse que o Ministério da Educação (MEC) e outras autarquias educacionais terão novos concursos públicos. De acordo com o comandante da pasta, a ideia é que os certames garantam "o bom funcionamento das instituições de educação" do Brasil.

O anúncio, realizado durante a cerimônia de possa da nova presidenta da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj), Márcia Angela da Silva Aguiar, em Casa Forte, Zona Norte do Recife, sugeriu, ainda, certames para o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) e universidades.

##RECOMENDA##

"Eu já conversei com a ministra de Orçamento para que a gente possa fazer um plano para novamente termos concursos públicos no Ministério da Educação, na Função [Joaquim Nabuco], nas universidades, institutos, no Inep, no FNDE, para que a gente possa garantir o bom funcionamento das instituições de educação desse país", disse.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando