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Jannik Sinner conquistou neste domingo o seu primeiro Grand Slam na carreira ao virar um jogo épico contra Daniil Medvedev por 3 sets a 2, parciais de 3/6, 3/6, 6/4, 6/4 e 6/3, em 3h45min de partida, na Rod Laver Arena. O italiano, quarto do ranking da ATP, saiu perdendo por 2 a 0, mas reagiu para fazer história diante do número 3 do mundo com o título do Aberto da Austrália.

Ele é apenas o terceiro italiano a ser campeão de um Grand Slam e o primeiro desdeAdriano Panatta, que conquistou o Torneio de Roland Garros, em 1976. Nicola Pietrangeli foi o outro representante da Itália campeão.Sinner é o único de seu país a vencer em Melbourne.

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Já Medvedev continua tendo o Aberto da Austrália como "pedra no sapato". Ele foi vice-campeão do torneio pela terceira vez na carreira. Nas duas anteriores, foi derrotado pelo espanhol Rafael Nadal e pelo sérvio Novak Djokovic. No currículo, tem apenas um Grand Slam, o US Open, em 2021.

O russo continua com um aproveitamento ruim contra Sinner nos últimos jogos. Perdeu os quatro últimos confrontos contra o italiano, apesar de ainda levar vantagem no retrospecto geral com seis triunfos.

Querendo espantar os maus olhados após bater na trave no Aberto da Austrália em duas oportunidades, Medvedev fez um primeiro set quase perfeito para sair na frente. O russo disparou seis aces, não enfrentou break-points e quebrou duas vezes o saque de Sinner para fechar por 6/3. Com isso, o italiano, responsável por eliminar Djokovic do torneio, perdeu apenas o seu segundo set na competição.

O russo continuou no mesmo nível de concentração no segundo set, chegou a liderar a parcial por 5/1 e precisou apenas administrar a vantagem, apesar da reação de Sinner, para fazer 2 a 0. O italiano, que teve o apoio de grande parte dos torcedores, mostrou um crescimento no fim que o fez levar muita confiança para o terceiro set.

Foi aí que a partida começou a mudar de rumo. O italiano passou a sacar muito bem, não enfrentou break-points e aproveitou sua única chance de quebra, no último game da parcial, para surpreender Medvedev e voltar a partida ao fechar o terceiro set por 6/4.

Com o passar do tempo, o russo foi demonstrando cansaço, dando a entender de que estaria sentindo uma lesão, muito diferente de Sinner, que se mostrou inteiro e colocou o adversário para correr em quadra. O italiano fez um quarto set seguro, venceu novamente por 6/4 e deixou tudo igual.

Medvedev conseguiu se reerguer no quinto set, mas o cansaço acabou jogando contra. Aparentando estar mais bem fisicamente, Sinner conseguiu a primeira quebra de serviço e abriu 4/2. No sétimo game, o russo já não aguentava mais ficar em pé, mas continuou lutando e não entregou de bandeja um ponto sequer. O italiano, no entanto, foi feroz no saque e conseguiu uma vantagem por 5/2.

Mesmo em situação complicada na partida, Medvedev vendeu caro a derrota e completou um serviço espetacular para diminuir a diferença para 5/3. Mas no nono game, Sinner foi novamente fantástico no saque, não deu chance para reação do russo e confirmou o serviço para ser campeão do Aberto da Austrália.

Carlos Alcaraz será o desafiante de Novak Djokovic na final de Wimbledon, no domingo. Atual número 1 do mundo, o tenista espanhol mostrou força nesta sexta-feira ao derrubar o russo Daniil Medvedev por 3 sets a 0, com triplo 6/3, em 1h50min de confronto. Alcaraz foi mais rápido em quadra do que Djokovic na outra semifinal, disputada mais cedo, em Londres.

O espanhol de apenas 20 anos vai disputar sua segunda final de Grand Slam na carreira. A primeira foi no US Open do ano passado, quando levantou seu primeiro troféu de Major. Com a vaga na decisão, Alcaraz alcança sua melhor campanha em Wimbledon. Até então, havia atingido as oitavas de final, em 2022. Esta é apenas a sua terceira participação no tradicional torneio britânico.

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O tenista da Espanha, com seus 20 anos e 72 dias de idade, se tornou o quarto mais jovem da história a atingir a final de Wimbledon. À sua frente estão lendas como o alemão Boris Becker, campeão da edição de 1985, com apenas 17 anos e 227 dias, e da edição de 1986, com 18 anos e 226 dias; o sueco Bjorn Borg, vencedor em 1976 com 20 anos e 27 dias; e o também espanhol Rafael Nadal, vice em 2006, com 20 anos e 36 dias.

No domingo, às 10 horas (de Brasília), ele vai encarar Djokovic, número dois do mundo e recordista de títulos de Grand Slam, com 23 taças. Mais cedo, o sérvio venceu o italiano Jannik Sinner também por 3 a 0, em 2h46min de duelo.

O confronto entre Alcaraz e Djokovic terá em jogo, além do troféu, a posição de número 1 do mundo. Também vai desempatar o confronto direto, com uma vitória para cada tenista. O último jogo, no entanto, acabou decepcionando a torcida, quando se enfrentaram na semifinal de Roland Garros, em jogo considerado a final antecipada.

Djokovic, que busca seu oitavo título em Wimbledon, levou a melhor por 3 a 1 naquele saibro, mas o espanhol estava visivelmente sem condições físicas a partir do segundo set. E acabou frustrando as expectativas criadas em torno do jogo. Os fãs da modalidade agora terão uma segunda oportunidade para acompanhar uma partida que tem potencial para virar um novo clássico do tênis mundial.

Nesta sexta, Alcaraz mostrou estar em ótima forma, tanto física quanto tecnicamente. Ele conteve o poderoso saque do rival russo desde o início e apostou no tradicional saque e voleio na grama da quadra central, com teto fechado mais uma vez. Com a estratégia, resolvia rapidamente seus games de saque. E também conseguia se destacar nos ralis.

No set inicial, o espanhol obteve uma quebra de saque e não teve o serviço ameaçado em nenhum momento. O roteiro quase se repetiu na segunda parcial, desta vez com duas quebras. Medvedev teve um break point, mas não o aproveitou.

O terceiro set foi o mais equilibrado e imprevisível da partida. A partir da metade da parcial, os tenistas se alternaram em quebras, com quatro em seguida. Alcaraz obteve três, contra duas do russo na soma final e levou a melhor. Ele terminou a partida com 27 bolas vencedoras, contra 24 de Medvedev. E registrou menos erros não forçados: 17 a 19.

Ainda sem exibir o seu melhor tênis neste Aberto da Austrália, Rafael Nadal venceu bem nesta quinta-feira (23) e avançou à terceira rodada. Atual número 1 do mundo, o tenista espanhol derrotou o argentino Federico Delbonis por 3 sets a 0, com parciais de 6/3, 7/6 (7/4) e 6/1, em 2h30min.

Nadal fez boa exibição nesta quinta, principalmente no serviço, mas enfrentou maior dificuldade do que o esperado diante de Delbonis, 76º do ranking. Tanto que só faturou três quebras de saque em toda a partida, em 20 oportunidades. Ao mesmo tempo, não teve o serviço sob ameaça em nenhum momento do duelo.

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Consistente no serviço, o espanhol disparou oito aces e acertou 85% dos pontos quando jogou com o primeiro saque. Ele acertou ainda 33 bolas vencedoras, contra 22 do argentino. E cometeu 29 erros não forçados, diante de 43 do adversário.

Na terceira rodada, Nadal encontrará um amigo. Será o compatriota Pablo Carreño Busta, seu parceiro de equipe na Copa Davis e na ATP Cup. O espanhol avançou nesta quinta ao derrotar o alemão Peter Gojowczyk por 3 a 1, com parciais 6/4, 6/1, 1/6 e 6/4. Será o quinto confronto entre os dois tenistas da Espanha no circuito. Nadal venceu os quatro anteriores.

Se confirmar o favoritismo, Nadal poderá cruzar nas oitavas de final com o local Nick Kyrgios, contra quem vem nutrindo forte rivalidade nas últimas temporadas, em razão dos bons jogos e também das conhecidas declarações polêmicas do rival. Nesta quinta, o tenista da casa avançou à terceira rodada ao superar o francês Gilles Simon por 6/2, 6/4, 4/6 e 7/5.

O próximo adversário de Kyrgios será o russo Karen Khachanov. O 16º cabeça de chave sofreu nesta quinta para superar o sueco Mikael Ymer em cinco sets: 6/2, 2/6, 6/4, 3/6 e 7/6 (10/8).

MEDVEDEV E THIEM AVANÇAM - Entre os tenistas da nova geração com mais chances de título, o russo Daniil Medvedev e o austríaco Dominic Thiem também se garantiram na terceira rodada. O tenista da Rússia, número quatro do mundo, foi quem sofreu menos em quadra. Bateu o espanhol Pedro Martínez por 7/5, 6/1 e 6/3. Na sequência, o atual vice-campeão do US Open vai duelar com o local Alexei Popyrin, que superou nesta quinta o espanhol Jaume Munar por 6/2, 7/6 (7/5) e 6/2.

Thiem, por sua vez, sofreu mais do que o esperado. O quinto melhor tenista do mundo precisou de cinco sets para superar outro tenista da casa, Alex Bolt, por 6/2, 5/7, 6/7 (5/7), 6/1 e 6/2. Seu próximo adversário será o norte-americano Taylor Fritz (29º cabeça de chave), algoz do sul-africano Kevin Anderson por 4/6, 6/7 (5/7), 7/6 (7/4), 6/2 e 6/2.

Correndo por fora entre os mais jovens, o alemão Alexander Zverev avançou em três sets. Ele aplicou 7/6 (7/5), 6/4 e 7/5 no bielo-russo Egor Gerasimov. O número sete do mundo duelará com o espanhol Fernando Verdasco, que avançou ao desbancar o georgiano Nikoloz Basilashvili (26º) por 4/6, 7/6 (7/5), 6/4 e 6/4.

Também avançaram o francês Gael Monfils (10º), o belga David Goffin (11º), o suíço Stan Wawrinka (15º), o russo Andrey Rublev (17º), o norte-americano John Isner (19º) e o letão Ernests Gulbis.

SOARES VENCE NA ESTREIA - O brasileiro Bruno Soares venceu na estreia na chave de duplas masculina. Ele e o croata Mate Pavic, que formam a parceria cabeça de chave número dez, derrotaram o britânico Luke Bambridge e o japonês Ben McLachlan por 2 sets a 0, com parciais de 7/6 (7/4) e 7/5, em 1h49min.

Na segunda rodada, brasileiro e croata vão enfrentar o indiano Divij Sharan e o neozelandês Artem Sitak, que avançaram ao superar o português João Sousa e o espanhol Pablo Carreño Busta por 6/4 e 7/5.

Já Marcelo Demoliner foi eliminado logo em sua estreia. Ele e o holandês Matwe Middelkoop sofreram uma dura virada para os norte-americanos Tennys Sandgren e Jackson Withrow por 4/6, 7/6 (7/4) e 7/6 (10/8).

As estreias de Marcelo Melo e Luisa Stefani foram adiadas em razão da chuva. Melo, jogando ao lado do seu parceiro de costume, o polonês Lukasz Kubot, enfrentará os argentinos Guillermo Duran e Diego Schwartzman na madrugada desta sexta-feira, por volta das 3 horas (horário de Brasília). Inicialmente, o jogo estava marcado para esta quinta.

Luisa Stefani, por sua vez, enfrentaria as chinesas Yingying Duan e Saisai Zheng nesta quinta. As asiáticas foram a dupla cabeça de chave número nove do torneio. A brasileira jogará ao lado da norte-americana Hayley Carter. O jogo está marcado para as 22h30 desta quinta, pelo horário de Brasília (manhã de sexta, na hora local).

Sem sustos, o espanhol Rafael Nadal estreou com vitória no Aberto da Austrália, nesta terça-feira, em dia sem chuvas e de programação normal - na segunda, 32 partidas foram adiadas em razão do mau tempo. O número 1 do mundo, e atual vice-campeão em Melbourne, derrotou o boliviano Hugo Dellien com direito a um "pneu", pelo placar de 3 sets a 0, com parciais de 6/2, 6/3 e 6/0, em 2h02min de duelo.

Franco favorito contra o 73º do ranking, Nadal terminou o jogo com 38 bolas vencedoras, contra 15 do rival. E 21 erros não forçados, contra 34 do sul-americano. No entanto, foi irregular no saque. Foram cinco aces e o mesmo número de duplas faltas. Além disso, faturou oito quebras de serviço, em 18 chances. O espanhol sofreu duas quebras na partida.

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Na segunda rodada, o tenista da Espanha vai encarar o argentino Federico Delbonis, que avançou na chave ao superar o português João Sousa também por 3 a 0, com parciais de 6/3, 6/4 e 7/6 (7/2).

Líder do ranking, Nadal busca em Melbourne seu segundo título do Aberto da Austrália e o 20º de Grand Slam. Se isso acontecer, o espanhol vai igualar o recorde do suíço Roger Federer. No entanto, ele diz que este não é o seu foco.

"Eu não ligo para ter 20, 15 ou 16 títulos. Eu ligo apenas para continuar tentando, curtindo a minha carreira no tênis. Eu não estabeleci a meta de chegar a 20. Se eu alcançar, será fantástico. Se chegar a 21, melhor ainda. Se eu mantiver os 19, estarei super feliz por tudo que fiz na minha carreira. Eu não penso muito no futuro", declarou.

Atual número quatro do mundo, o russo Daniil Medvedev também venceu na estreia, porém cedendo set. O atual vice-campeão do US Open, derrotado justamente por Nadal naquela final, venceu o norte-americano Frances Tiafoe por 3 a 1, com parciais de 6/3, 4/6, 6/4 e 6/2.

O austríaco Dominic Thiem e o alemão Alexander Zverev, 5º e 7º do ranking, também avançaram. Thiem bateu o francês Adrian Mannarino por 6/3, 7/5 e 6/2. Zverev despachou o italiano Marco Cecchinato por 6/4, 7/6 (7/4) e 6/3. Na segunda rodada, o tenista da Áustria enfrentará o convidado local Alex Bolt.

Já o suíço Stan Wawrinka (15º cabeça de chave) precisou de quatro sets para superar o bósnio Damir Dzumhur por 7/5, 6/7 (4/7), 6/4 e 6/4. Seu próximo adversário será o italiano Andreas Seppi.

O francês Gael Monfils (10º) bateu o taiwanês Yen-Hsun Lu por 6/1, 6/4 e 6/2, enquanto o italiano Fabio Fognini (12º) superou o americano Reilly Opelka por 3/6, 6/7 (3/7), 6/4, 6/3 e 7/6 (10/5).

Também avançaram nesta terça-feira o argentino Diego Schwartzman, os locais Nick Kyrgios, John Millman, Jordan Thompson e Alexei Popyrin, o letão Ernests Gulbis, o belga David Goffin, o japonês Tatsuma Ito, o italiano Jannik Sinner, o alemão Peter Gojowczyk, o esloveno Aljaz Bedene e os espanhóis Jaume Munar e Alejandro Davidovich Fokina, o chileno Christian Garin, o croata Marin Cilic, o canadense Milos Raonic e os russos Karen Khachanov e Andrey Rublev.

Destaque da chave masculina do US Open, o tenista russo Daniil Medvedev garantiu nesta terça-feira a sua vaga no ATP Finals, o torneio que reúne os oito melhores da temporada em Londres, em novembro. Será a primeira vez que o atual número cinco do mundo disputará a restrita competição.

Medvedev assegurou a classificação ao avançar às semifinais do US Open, em sua melhor campanha em um Grand Slam em sua carreira até agora. Com a pontuação já garantida no ranking, ele subirá para o quarto lugar da temporada, desbancando o austríaco Dominic Thiem.

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Também se tornou o quarto a garantir a vaga por antecipação. Antes dele, asseguraram a classificação o sérvio Novak Djokovic, o espanhol Rafael Nadal e o suíço Roger Federer. O ATP Finals será disputado mais uma vez em Londres neste ano, entre os dias 10 e 17 de novembro.

"Incrível. Isso mostra como este ano está sendo ótimo para mim, que o trabalho que venho fazendo está recebendo a recompensa. Mas eu não quero parar. Espero chegar ao torneio como um dos favoritos", comentou o tenista de 23 anos.

Em sua melhor carreira da temporada, Medvedev é o tenista que mais venceu partidas neste ano. Foram 49, já contabilizadas as cinco obtidas em Nova York. Neste embalo, conquistou o maior troféu de sua carreira no mês passado ao se sagrar campeão do Masters 1000 de Cincinnati, nos EUA.

Foi sua terceira final consecutiva na temporada. Antes, fora vice-campeão do Masters de Montreal e do Torneio de Washington. Além disso, foi campeão em Sofia, em torneio de nível ATP 250, e vice em Brisbane e Barcelona.

Estrela em ascensão no tênis masculino, o russo Daniil Medvedev volta à quadra do US Open nesta quarta-feira (28) para enfrentar o boliviano Hugo Dellien pela segunda rodada. O atual número cinco do mundo vem brilhando no circuito nas últimas semanas. Mas os bons resultados do presente contrastam com as polêmicas do passado, em seu início de trajetória no profissional.

O episódio mais controverso vivido pelo tenista de 23 anos aconteceu justamente num Grand Slam. Logo no torneio mais tradicional e conservador do circuito, ele ofendeu a árbitra portuguesa Mariana Alves e jogou moedas em sua direção após ser eliminado pelo belga Ruben Bemelmans na segunda rodada de Wimbledon, há dois anos.

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Além da multa de quase US$ 15 mil (cerca de R$ 62 mil), ele ganhou uma precoce fama de "bad boy", o que viria a crescer em março do ano seguinte. Foi quando partiu para cima do grego Stefanos Tsitsipas ao fim de uma partida em que levou a melhor no Masters 1000 de Miami, nos Estados Unidos. Medvedev precisou ser contido pelo árbitro ao alegar que havia sido ofendido pelo rival ao fim do jogo.

"Na vida real, eu sou muito calmo. Dentro de quadra, posso ser um pouco cabeça quente, principalmente quando acontecem, na minha opinião, e mesmo que não seja verdade, injustiças. Quando você está dentro de quadra, há muita adrenalina", comentou o tenista, ao jornal britânico The Telegraph.

Na mesma entrevista, disse ter se arrependido do episódio das moedas em Wimbledon. "Não fiquei feliz com aquilo que fiz em Wimbledon. E peço desculpas pelo que fiz", declarou o russo, sem amenizar o entrevero com Tsitsipas, outra referência da nova geração. "Acho que a culpa foi totalmente dele."

Mais calmo neste ano, Medvedev vem fazendo a melhor temporada de sua carreira. Ele alcançou a melhor posição de sua carreira, o atual 5º posto do ranking, ao derrubar o sérvio Novak Djokovic na semifinal do Masters de Cincinnati, há duas semanas. O triunfo de virada abriu caminho para seu 1º título de nível Masters 1000, maior conquista de sua carreira até agora.

"Estou no meu melhor nível e posso ganhar de qualquer um", afirma Medvedev, que pode reencontrar o número 1 do mundo nas quartas no US Open. Ele já soma dois troféus no ano e é o tenista que mais venceu partidas em 2019: 45. Embalado na quadra dura, vem de três finais consecutivas, com o vice no Masters de Montreal e no Torneio de Washington.

O grande triunfo sobre Djokovic e as demais 44 vitórias no ano se devem a uma mistura de bons fundamentos, forte preparo físico e flexibilidade em quadra. Estas duas últimas características permitem ao jovem russo percorrer com facilidade todos os cantos da quadra, tornando-se uma barreira quase intransponível para os seus rivais.

O tenista de 1,98m de altura ainda busca um grande resultado num Grand Slam. Até agora sua melhor campanha aconteceu no Aberto da Austrália deste ano, quando avançou até as oitavas de final. O US Open conta com piso semelhante ao torneio disputado em Melbourne, o que elevou as expectativas sobre o desempenho do russo em Nova York.

O primeiro-ministro Dmitry Medvedev afirmou nesta sexta-feira que a Rússia poderia romper as relações diplomáticas com a Ucrânia por causa de supostos incidentes de segurança ocorridos na Ucrânia. Moscou não tomou esse passo nem mesmo após anexar a Crimeia ou em meio ao apoio do governo russo a rebeldes separatistas no leste ucraniano.

Medvedev disse que não gostaria que os laços fossem cortados, mas "se não houver outra maneira de mudar a situação, o presidente pode tomar esse passo", segundo a imprensa estatal.

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A Rússia anexou a Crimeia da Ucrânia em março de 2014, após um criticado plebiscito, e o conflito entre os separatistas apoiados pela Rússia e as forças ucranianas piorou nas semanas seguintes. Apesar disso e do conflito no leste da Ucrânia que já matou mais de 9.500 pessoas, Kiev e Moscou não romperam a relação diplomática.

O ministro das Relações Exteriores ucraniano, Pavlo Klimkin, disse nesta semana que Kiev não quer um rompimento porque isso significaria abandonar 4 milhões de ucranianos que vivem e trabalham na Ucrânia.

O anúncio de Medvedev é feito após a Ucrânia colocar tropas de combate em alerta ao longo da fronteira do país com a região da Crimeia, em meio a uma escalada retórica com a Rússia. Fonte: Associated Press.

O primeiro-ministro da Rússia Dmitry Medvedev afirmou que o mundo está entrando em uma nova Guerra Fria, alertando para as graves consequências caso o Ocidente não coopere com a Rússia na Síria e em outros países.

"Voltamos, em essência, a uma nova Guerra Fria", afirmou Medvedev em discurso durante conferência de segurança realizado na Alemanha. O premiê citou o conflito na Síria como um exemplo da necessidade de cooperação entre a Rússia e o Ocidente, especialmente em questões militares.

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A chave para resolver esse conflito, segundo ele, é a cooperação entre "oficiais do exército russos e americanos - regularmente, constantemente, diariamente". "Os militares devem estar em contato constante", enfatizou Medvedev.

A Rússia tem realizado intervenções militares a favor do regime do presidente Bashar al-Assad na Síria como uma forma de aumentar sua participação no cenário internacional. A discussão de cessar-fogo na Síria em Munique na última quinta-feira elevaram a importância da Rússia, ao criar um grupo presidido pelos russos e pelos Estados Unidos, que tem como objetivo levantar as questões técnicas para a trégua.

Em seu discurso, Medvedev insistiu que o Ocidente precisa fazer uma escolha: cooperar com a Rússia pelos interesses comuns como a luta contra o terrorismo e pela garantia de estabilidade no Oriente Médio, ou enfrentar um conflito global permanente.

Na Alemanha, país que lida com um fluxo de mais de um milhão de refugiados e imigrantes no ano passado, Medvedev descreveu a crise imigratória como mais uma consequência da nova instabilidade mundial forjada pelo Ocidente.

A crise imigratória, segundo o premiê russo, tem levado "centenas e centenas de extremistas" para a Europa, junto com "pessoas que só querem assistência sem fazer nada". "Estamos prontos para ajudar nos problemas de imigração de todas as formas que pudermos", disse Medvedev. Fonte: Dow Jones Newswires.

O primeiro-ministro da Rússia, Dmitry Medvedev, acusou políticos estrangeiros de tentarem interferir em assuntos internos da Ucrânia por meio de envolvimento em eventos políticos do país.

Embora seja bom para os oficiais estrangeiros se reunirem com líderes do governo e da oposição ucraniana, "a participação em tais eventos tem, desculpem-me, um nome muito simples: interferência em assuntos internos", disse Medvedev durante uma entrevista no canal russo Rossiya 24.

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Medvedev não revelou os nomes dos políticos que participaram de eventos na Ucrânia, mas o comentário foi feito um dia após o ministro das Relações Exteriores da Alemanha, Guido Westerwelle, visitar manifestantes que defendem o acordo com a União Europeia (UE) e que estão acampados na praça da Independência em Kiev. Durante a visita, Westerwelle esteve ao lado do campeão de boxe e líder da oposição ucraniana, Vitaly Klitschko.

A Ucrânia está enfrentando sua maior crise política em quase uma década depois de o presidente do país, Viktor Yanukovich, recuar da assinatura de um acordo político com a UE. Fonte: Dow Jones Newswires.

O primeiro-ministro da Rússia, Dmitry Medvedev, descreveu nesta segunda-feira o acordo de resgate para o Chipre como um "roubo" que poderá ter repercussões para a indústria bancária mundial.

Segundo Medvedev, a Rússia precisa estudar cuidadosamente as consequências do plano, que vai causar fortes perdas para correntistas de bancos cipriotas com depósitos superiores a 100 mil euros.

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"Na minha opinião, eles continuam a saquear o espólio, então é necessário entender qual será a história toda e quais são as implicações para os sistemas financeiro e monetário internacionais", disse o premiê, segundo agências russas.

O presidente russo, Vladimir Putin, ainda não fez comentários públicos sobre o acordo.

As contas russas respondem por uma boa parte dos depósitos em bancos cipriotas e autoridades em Moscou reagiram com indignação a um plano inicial, anunciado na semana passada, de estabelecer um imposto sobre todos os correntistas. O Chipre chegou a negociar com a Rússia na semana passada, mas nenhum acordo de ajuda foi fechado. As informações são da Dow Jones.

Os governos do Brasil e da Rússia assinaram nesta quarta-feira (20) uma "declaração de intenções" que dá início às negociações para a compra, por parte do Ministério da Defesa brasileiro, de baterias antiaéreas da Rússia. A declaração faz parte de uma série de atos previstos durante a visita ao País do primeiro-ministro da Rússia, Dmitri Medvedev.

Conforme divulgado pelo Itamaraty, o objetivo da "declaração de intenções" é iniciar as negociações para a compra das baterias antiaéreas "com o desenvolvimento conjunto de novos produtos de defesa e a participação de empresas estratégicas de Defesa brasileiras nos processos produtivos e de sustentabilidade logística integrada".

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A declaração será assinada pelo chefe do Estado-maior conjunto das Forças Armadas do Brasil, general José Carlos de Nardi, e pelo diretor do serviço federal de cooperação técnico-militar da Rússia, Alexander Vasilievich Fomin.

Segundo o Itamaraty, o acordo comercial e militar envolve o fornecimento de três baterias do Pantsir S1, avançado sistema de artilharia aérea. A presidente Dilma Rousseff ouviu detalhes da proposta durante visita a Rússia, em dezembro passado.

Os dois governos querem que as negociações bilaterais sejam iniciadas em março deste ano. Uma das exigências do Palácio do Planalto é a de que haja transferência de tecnologia, sem restrições.

Esporte

Brasil e Rússia, que sediam as duas próximas edições da Copa do Mundo, também assinaram plano de ação na área de Esporte para cooperação em sistemas esportivos e de controle de dopagem. Será criado um grupo de trabalho para acompanhar as atividades previstas, entre elas a visita de representantes de órgãos da administração pública, intercâmbio de profissionais do esporte e realização de jogos amistosos.

Entre as outras medidas tomadas, está a inclusão da Rússia no programa Ciência sem Fronteiras, que concede bolsas para estudantes brasileiros no exterior, e a assinatura de um acordo que estabelece critérios fitossanitários para a inclusão do trigo russo no mercado brasileiro.

O partido governista Rússia Unida confirmou, neste sábado, o primeiro-ministro, Dmitry Medvedev, como seu novo líder. Um congresso, em Moscou, aprovou por maioria a candidatura de Medvedev para suceder o presidente Vladimir Putin na liderança do partido.

Em um congresso altamente orquestrado, Putin formalmente anunciou a candidatura de Medvedev para 3 mil convidados e delegados. Depois do resultado, não houve oposição aparente e nenhum outro candidato contestou a decisão. "Considero o Rússia Unida como um aliado central e parceiro", disse Putin.

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O presidente Russo era o líder do partido desde 2007. Ele decidiu se afastar em abril, depois de anunciar que a liderança de um partido era inapropriada para um presidente.

Nesta semana, Medvedev formalmente se juntou ao partido, comprometendo-se a reformá-lo de dentro para fora. Ele disse, no congresso, que o partido seria submetido a mudanças "revolucionárias" para ser mais "compreensível ao povo", em vez de parecer "imposto de cima para baixo". O partido domina o Parlamento russo desde 2003. As informações são da Dow Jones.

O presidente dos EUA, Barack Obama, disse que ele e seu homólogo russo, Dmitry Medvedev, concordaram nesta segunda-feira em apoiar os esforços para pôr fim ao derramamento de sangue na Síria e garantir um governo legítimo naquele país.

A Síria foi um dos assuntos prioritários durante uma reunião de 90 minutos ocorrida entre os dois líderes na Coreia do Sul antes de uma cúpula nuclear, últimos passos de Medvedev transmitir o cargo a Vladimir Putin.

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Obama reconheceu, em declarações a jornalistas depois da reunião, que tinha havido divergências ao longo dos últimos meses entre EUA e a Rússia, um aliado do regime do presidente Bashar al-Assad. Mas ele disse que ambos concordaram "que deve haver apoio aos esforços de Kofi Annan para acabar com o derramamento de sangue que ocorre na Síria", e que a meta é ter um governo legítimo em Damasco.

Antes de voar para Seul, Medvedev advertiu que Annan representa a última chance de se evitar uma guerra civil na Síria. Rússia e China apoiaram na semana passada um plano de paz do Conselho de Segurança da ONU proposto por Annan, o enviado da Liga Árabe.

Nesta segunda-feira ainda, Obama se encontrou com o presidente da China, Hu Jintao, para tratar da questão que envolve o possível lançamento de um foguete de longo alcance pela Coreia do Norte, aliada da China.

Os dois presidentes estão na Coreia do Sul para a II Cúpula de Segurança Nuclear, da qual participam 53 nações, e que começa hoje. Obama disse que a situação da Coreia do Norte e do Irã é "de grande importância para os EUA. Ontem, Obama instou a China a pressionar Pyongyang com firmeza para que mude seu comportamento. As informações são da Dow Jones.

O primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron, divulgou hoje um comunicado elogiando a trajetória de Steve Jobs, cofundador e ex-presidente da Apple, que morreu ontem, aos 56 anos. "Steve Jobs transformou a forma como trabalhamos e nos divertimos; um gênio criativo que fará muita falta", destacou o premiê.

O presidente da Rússia, Dmitry Medvedev, também lamentou a morte, ocorrida após Jobs lutar durante anos contra um câncer no pâncreas. "Pessoas como Steve Jobs mudam nosso mundo. Minhas sinceras condolências a seus familiares e a todos que admiraram seu intelecto e talento", afirmou hoje Medvedev em seu blog. As informações são da Dow Jones.

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