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Depois de dois anos sem  realizar um GP por conta da pandemia do Covid-19, a Austrália volta a receber uma corrida de F1. A etapa irá acontecer na madrugada deste sábado para domingo (10) às 02h da manhã (horário de Brasília), no circuito Albert Park, em Melbourne.

Com um começo bem emocionante, a etapa deste fim de semana pretende continuar com a emoção e alimentar a briga do começo da temporada entre Max Verstappen da RBR e Charles Leclerc da Ferrari. O atual campeão venceu a última corrida na Arábia Saudita e Leclerc ficou em segundo.

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O GP também marca a volta de Sebastian Vettel, da Aston Martin, que perdeu as duas primeiras corridas por testar positivo para Covid-19, e Nico Hulkenberg havia substituído o alemão. 

Vettel também está sob investigação da FIA, por retornar aos boxes da Aston Martin de moto, após problemas no seu carro. Leclerc fez a volta mais rápida no primeiro treino.

A quali do GP da Austrália está marcada para às 3h da manhã, no horário de Brasília deste sábado e a corrida para as 2h da manhã no domingo, também no horário de Brasília.

Por Emanuelly Lisboa

Um terremoto a pouca profundidade, de 5,9 graus de magnitude, sacudiu nesta quarta-feira (22) o sudeste da Austrália, perto da segunda maior cidade do país, Melbourne, sem provocar vítimas, mas com cenas de pânico entre os moradores.

O tremor surpreendeu a população de Melbourne às 9h (20h de Brasília, terça-feira) e foi sentido a centenas de quilômetros de distância.

Os serviços de emergência receberam ligações inclusive de Dubbo, a 700 km do epicentro.

O Centro Geológico dos Estados Unidos calculou a magnitude do tremor em 5,9 graus. A profundidade do epicentro foi de 10 quilômetros.

Muitos moradores de Melbourne, que respeitam um confinamento há oito semanas, estavam em suas casas no momento do terremoto.

Muitos correram para as ruas, assustados, e os vídeos inundaram as redes sociais.

Zume Phim, de 33 anos, proprietário de uma cafeteria em Melbourne, relatou o medo.

"Todo o edifício tremia. Todas as janelas tremiam, como uma onda de tremores", declarou à AFP.

"Nunca passei por isto. Fiquei com um pouco de medo", admitiu.

De Nova York, onde está para a Assembleia Geral da ONU, o primeiro-ministro Scott Morrison afirmou que até o momento não foram registradas vítimas ou danos importante.

"Um terremoto desta natureza pode ser muito alarmante (...) São fenômenos muito incomuns na Austrália", disse.

No bairro de Chapel Street, uma área comercial popular de Melbourne, o susto foi grande e tijolos se desprenderam dos edifícios.

"Estava sentado em meu escritório [...] Precisei de um pouco de tempo para compreender o que estava acontecendo", declarou ao canal ABC Mark Holcombe, prefeito de Mansfield, cidade próxima do epicentro do tremor.

Este é o maior terremoto registrado no sudeste da Austrália em muitos anos, informou à AFP Mike Sandiford, geólogo da Universidade de Melbourne.

Um terremoto desta magnitude acontece a cada "10 ou 20 anos no sudeste da Austrália, o último acontecem em Thorpdale em 2012", recordou.

"Tivemos alguns muito grandes, de 6 graus, no fim dos anos 1800, mas não sabemos as magnitudes precisas", destacou.

A Geoscience Australia afirmou que quatro tremores secundários foram registrados, oscilando entre 2,5 e 4,1 graus.

As obras de reparo podem ser prejudicadas pelo confinamento e os protestos organizados nos últimos dias.

Centenas de pessoas se reuniram no centro de Melbourne nesta quarta-feira para protestar contra a obrigação de vacinação contra Covid-19 para os trabalhadores da construção civil.

Na terça-feira, a polícia usou gás lacrimogêneo e balas de borracha para dispersar uma manifestação violenta e indicou que mais protestos "não seriam tolerados".

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Melbourne, a segunda maior cidade da Austrália, finalizará por etapas seu confinamento no final de outubro se as metas da vacinação forem cumpridas, de acordo com uma agenda oficial divulgada neste domingo (19).

Cerca de cinco milhões de pessoas em Melbourne tiveram que ficar em casa desde 5 de agosto, em meio ao sexto confinamento e o mais duradouro imposto desde o começo da pandemia de Covid-19.

Autoridades do estado de Victoria, que inclui Melbourne, afirmaram que a maior parte das medidas serão levantadas quando 70% dos maiores de 16 anos estiverem completamente vacinados (duas doses). Segundo eles, este objetivo poderia ser alcançado por volta de 26 de outubro.

"O confinamento vai acabar. As restrições (limitadas) para sair de casa e o toque de recolher não estarão mais vigentes", disse o primeiro-ministro do estado de Victoria, Dan Andrews, acrescentando que algumas medidas ainda serão aplicadas.

Será permitida a abertura de restaurantes e pubs, mas com uma capacidade máxima de 50 pessoas completamente vacinadas e ao ar livre, enquanto será mantida a proibição de visitas a outras casas.

No entanto, quando a taxa de vacinação alcançar 80%, programado aproximadamente para 5 de novembro, os habitantes de Melbourne totalmente imunizados desfrutarão de mais liberdades, como não usar máscaras ao ar livre, até 10 visitantes em cada casa e a opção de trabalho presencial nas empresas.

O confinamento da segunda maior cidade australiana, Melbourne, será ampliado para depois de quinta-feira, data prevista para o fim da medida, anunciou neste domingo (29) o governador do estado de Victoria, Dan Andrews.

Após quase quatro semanas de confinamento no estado do sudeste da Austrália, as autoridades registraram 92 novos casos de covid nas últimas 24 horas.

"Ainda temoss muito casos na comunidade para permitir a abertura e devolver as liberdades que desejamos", disse Andrews, que não informou o prazo da prorrogação.

A situação é pior no estado vizinho de Nova Gales do Sul, onde fica a cidade de maior população do país, Sydney. Apenas no domingo foram registrados 1.218 casos.

Relativamente a salvo da covid-19 durante a maior parte da pandemia a Austrália enfrenta desde meados de junho vários focos da doença devido à variante delta.

O país registrou mais de 51.000 casos e quase 1.000 mortes entre seus 25 milhões de habitantes desde o início da pandemia.

Quase 19.000 infecções foram detectadas desde junho no estado de Nova Gales do Sul.

Melbourne, a segunda maior cidade de maior população da Austrália, anunciou a instauração de um toque de recolher partir desta segunda-feira (16) e até 2 de setembro para lutar contra um foco da variante delta da Covid-19.

Os mais de cinco milhões de habitantes de Melbourne não poderão sair de suas casas entre 21h e 5h, anunciaram as autoridades.

Os trabalhadores de setores considerados essenciais precisam de uma permissão especial para poder circular pelas ruas.

O primeiro-ministro do estado de Victoria, Dan Andrews, afirmou que a decisão foi tomada depois da constatação durante o fim de semana que as pessoas não respeitaram as medidas de distanciamento nos encontros ao ar livre, nos bares e nas festas de família.

"Observamos muitas pessoas diferentes que desobedecem as regras, não fazem o que deveriam, tomam decisões realmente ruins", disse o primeiro-ministro.

Dan Andrews afirmou que é necessário evitar em Melbourne o que acontece no estado de Nova Gales do Sul, onde os oito milhões de habitantes, incluindo a população da cidade de Sydney, permaneceram confinados durante quase dois meses.

O estado mais populoso da Austrália registrou mais de 8.200 casos desde o início do foco em meados de junho, com 56 mortes relacionadas em uma população com reduzida taxa de vacinação.

Os habitantes de Canberra, a capital da Austrália, também permanecerão confinados até 2 de setembro.

Desde o início da pandemia, em dezembro de 2019 na China, a Austrália, país de 25 milhões de habitantes, registrou mais de 39.000 casos de covid-19, incluindo 966 fatais.

A segunda cidade da Austrália, Melbourne, seguirá os passos de Sydney e anunciou nesta segunda-feira (19) que estenderá o rígido confinamento imposto à sua população para tentar conter o surto de Covid-19 no país.

"Essas restrições simplesmente não podem acabar amanhã (terça-feira) à meia-noite", quando seria o fim das medidas decretadas na quinta-feira passada, afirmou o primeiro-ministro do estado de Victoria, Daniel Andrews, sem especificar o prazo da prorrogação.

Em torno de 12 milhões de pessoas se encontram sob confinamento nas duas principais cidades da Austrália, Melbourne e Sydney. Nesta última, as restrições decretadas há um mês ainda não conseguiram conter o surto da variante Delta.

Em 18 meses de pandemia, o país oceânico foi relativamente pouco afetado pela transmissão comunitária do vírus. Agora, no entanto, mais de 100 novos casos são detectados diariamente.

Esse surto começou em meados de junho, em Sydney, quando a tripulação de um avião infectou um motorista local no referido mês.

De lá, o vírus se expandiu para Melbourne, que decretou um confinamento de cinco dias para tentar, sem sucesso, reduzir os contágios a zero. Nesta segunda-feira, o estado de Victoria informou a ocorrência de 13 novos casos.

Em Nova Gales do Sul, estado onde fica Sydney, 98 novos casos foram registrados. Nessas condições, parece improvável que o confinamento termine no final do mês, como está previsto.

No sábado, as autoridades estaduais ordenaram o fechamento de todos os estabelecimentos comerciais não essenciais.

Cinco milhões de habitantes de Melbourne, segunda maior cidade australiana, serão confinados nesta quinta-feira (27) para conter um surto de coronavírus, uma situação que provocou críticas contra o governo pela lentidão da vacinação e pelas falhas no sistema de quarentenas.

O confinamento começa nesta quinta-feira meia-noite e permanecerá em vigor por ao menos sete dias na cidade e no estado de Victoria, que a rodeia, segundo o primeiro-ministro em exercício no estado, James Merlino.

No total, foram registrados 26 casos, praticamente de um dia para o outro, vinculados à variante indiana da Covid-19.

"Nós enfrentamos uma variante altamente infecciosa do vírus, uma variante preocupante que avança mais rápido do que as que detectamos até agora", disse Merlino, explicando que o confinamento tem como objetivo traçar a origem desses novos casos.

As escolas, os bares e restaurantes vão fechar e todas as reuniões estão proibidas. Além disso, o uso da máscara será obrigatório e os habitantes só poderão sair de casa por motivos de causa maior, como receber a vacina contra a Covid-19.

A Nova Zelândia já suspendeu os voos sem quarentena do estado de Victoria na terça-feira e reduziu suas conexões com outros pontos da Austrália.

Esta é a quarta vez que Melbourne entra em confinamento desde o início da pandemia. A cidade chegou a passar quatro meses sob duras medidas de restrição no ano passado.

Merlino acusou o governo federal conservador de ser parcialmente culpado por este confinamento devido à lentidão da campanha de vacinação.

"Se houvesse mais pessoas vacinadas, as circunstâncias seriam muito diferentes das de hoje. Mas infelizmente não é o caso", disse.

O país administrou apenas 3,7 milhões de doses em uma população de 25 milhões de pessoas, mas somente uma pequena parte dos australianos já recebeu as duas doses necessárias para a imunização.

A oposição trabalhista também critica o governo por não ter revisado as normas de quarentena, especialmente para os viajantes que chegam do exterior, já que a organização mostrou erros. Segundo eles, foram detectados 17 focos em seis meses, vinculados aos hotéis onde são respeitados os períodos de isolamento.

O primeiro-ministro Scott Morrison rebateu as críticas e disse que "nenhum sistema é infalível" e que a gestão da pandemia na Austrália foi eficaz.

Centenas de habitantes de Melbourne formaram fila nesta quinta-feira para realizar um teste de diagnóstico de Covid-19, e outros para receber a vacina.

As autoridades australianas ordenaram nesta sexta-feira (12) um novo confinamento de cinco dias em Melbourne, em plena disputa do Aberto da Austrália de tênis, para tentar conter um possível novo surto de Covid-19.

O primeiro-ministro do estado de Victoria, Daniel Andrews, disse que esse confinamento é necessário para impedir um surto da variante britânica mais contagiosa do coronavírus, que apareceu em um dos hotéis em que vários jogadores e participantes do Aberto da Austrália respeitaram uma quarentena.

Devido às restrições, cerca de cinco milhões de pessoas na segunda maior cidade da Austrália terão que ficar em casa por cinco dias a partir da meia-noite de sexta-feira, exceto para um número limitado de atividades essenciais.

Em relação ao primeiro Grand Slam de tênis da temporada, que começou a ser disputado na segunda-feira e reúne os melhores tenistas do mundo, Andrews afirmou que o evento poderá continuar a ser disputado por ser considerado um "local de trabalho", mas com portões fechados e equipe limitada.

Duas das favoritas ao título do Yarra Valley Classic, um dos três WTA 500 que estão sendo disputados de forma simultânea em Melbourne como preparação ao Aberto da Austrália, a australiana Ashleigh Barty e a americana Serena Williams tiveram caminhos opostos nesta quarta-feira para conseguirem a classificação às quartas de final. A atual número 1 do mundo sofreu em seu partida, enquanto que ex-líder do ranking, hoje em 11º lugar, passou sem dificuldades.

O segundo jogo de Barty na competição começou com um "pneu" para cima da checa Marie Bouzkova, que depois empatou ao faturar a segunda parcial. Só que no terceiro e decisivo set, a anfitriã mostrou por que é a melhor do mundo na atualidade e sacramentou a vitória anotando parciais de 6/0, 4/6 e 6/3. Nas quartas de final, a australiana medirá forças com a americana Shelby Rogers, que tirou a croata Petra Martic, sétima pré-classificada, com triunfo por 2 sets a 0 - parciais de 7/6 (7/1) e 6/3.

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Sem trabalho, Serena superou a búlgara Tsvetana Pironkova por 6/1 e 6/4, em 1 hora e 14 minutos. Foi uma atuação bastante segura da americana, que não enfrentou break points, cedeu apenas nove games em seus games de saque e venceu 80% dos pontos jogados com seu primeiro serviço. Agora, a ex-número 1 vai enfrentar a compatriota Danielle Collins, que ganhou da checa Karolina Pliskova, sexta do mundo, por 2 sets a 0, com parciais de 7/6 (7/5) e 7/6 (7/3).

Cabeça 2 do torneio, a americana Sofia Kenin, atual campeã do Aberto da Austrália, copiou Barty e também levou um susto em sua partida. Saiu perdendo da compatriota Jessica Pegula e teve que buscar a virada para fechar o jogo com placar final de 5/7, 7/5 e 6/2. Nas quartas de final vai enfrentar a espanhola Garbiñe Muguruza, que bateu a russa Anastasia Pavlyuchenkova por 6/1 e 6/2. O duelo será uma reedição da final do Grand Slam australiano no ano passado.

HALEP AVANÇA - Em outro torneio em Melbourne, o Gippsland Trophy, a romena Simona Halep conquistou mais uma boa vitória nesta quarta-feira. Ela precisou de 1 hora e 34 minutos para superar a alemã Laura Siegemund em sets diretos, com as parciais de 6/2 e 6/4, e se garantiu nas quartas de final. Ela poderia cruzar com a polonesa Iga Swiatek, mas a atual campeã de Roland Garros foi surpreendida e não fez valer a condição de cabeça de chave número 6, caindo diante da russa Ekaterina Alexandrova por 6/4 e 6/2.

O dia não foi fácil para a japonesa Naomi Osaka e para a ucraniana Elina Svitolina. Ambas saíram perdendo suas respectivas partidas de terceira rodada e tiveram que buscar a virada. Cabeça 3, Svitolina foi a que teve mais trabalho para superar a letã Jelena Ostapenko com placar final de 6/7 (4/7), 6/3 e 6/2.

Osaka também levou um susto na primeira parcial e saiu perdendo contra a britânica Katie Boulter. Assim como fez Svitolina, foi buscar a virada e acabou vencendo depois de 1 hora e 48 minutos de confronto, fechando a partida com parciais de 3/6, 6/3 e 6/1.

Nas quartas de final, Svitolina medirá forças com a belga Elise Mertens, que despachou a francesa Caroline Garcia em sets diretos, com placar final de 7/6 (7/1) e 6/3. Segunda pré-classificada, Osaka jogará agora contra a romena Irina-Camelia Begu, que passou de virada pela britânica Johanna Konta por 2 a 1 - parciais de 4/6, 7/6 (12/10) e 7/6 (7/4).

KERBER - A quarta-feira em Melbourne teve também o início da disputa do Grampians Trophy, torneio que reúne as tenistas que ficaram totalmente isoladas durante a quarentena na Austrália. Ex-número 1 do mundo e campeã do Aberto da Austrália de 2016, a alemã Angelique Kerber foi uma das afetadas que esteve em quadra. Cabeça de chave número 8, fez valer o favoritismo contra a checa Katerina Siniakova e venceu por 2 sets a 1 - com parciais de 6/3, 4/6 e 6/3.

Na segunda rodada, Kerber medirá forças com a tunisiana Ons Jabeur, que passou fácil pela russa Anna Blinkova, aplicando um duplo 6/1.

Outras duas favoritas que também superaram a estreia foram Anett Kontaveit e Jennifer Brady. A estoniana fez valer a condição de sexta pré-classificada para cima da americana Christina Mchale, marcando parciais de 6/1 e 6/3. Sétima mais bem cotada, a americana bateu a experiente russa Svetlana Kuznetsova com o placar final de 6/3 e 6/0.

Kontaveit terá pela frente a americana Bethanie Mattek-Sands, algoz da checa Barbora Strycova com parciais de 7/6 (7/3) e 6/2. Por sua vez, Brady enfrentará a ucraniana Marta Kostyuk, que superou a canadense Gabriela Dabrowski em sets diretos (6/0 e 6/3).

O toque de recolher noturno em Melbourne será suspenso a partir desta segunda-feira (27), quase dois meses após entrar em vigor na segunda cidade da Austrália, para tentar conter os casos de coronavírus.

Daniel Andrews, primeiro-ministro do estado de Victoria, cuja capital é Melbourne, disse aos habitantes da cidade que poderão voltar a sair de suas casas em qualquer momento para trabalhar, praticar esportes, fazer compras ou encontrar outras pessoas.

Essa flexibilização das restrições ocorre após o registro de 16 novos casos de contágio e duas mortes neste domingo. Pela primeira vez desde 30 junio, o número de casos ativos está abaixo dos 400.

O toque de recolher em Melbourne foi imposto em 2 de agosto, ao mesmo tempo que outras medidas, em um momento em que o número de casos disparou nesta cidade de cinco milhões de habitantes.

A Austrália contabilizou até o momento 27.000 casos e 872 mortes desde o início da pandemia.

Quando Katherine Reed, que vive sozinha, foi informada que as medidas de confinamento na cidade de Melbourne seriam reforçadas e prolongadas por seis semanas, ela não conseguiu conter as lágrimas.

A mulher de 32 anos trabalha de casa desde março. Em junho, assim como o inverno, teve início segundo surto da epidemia. Ela diz que está deprimida porque, assim como milhões de pessoas, terá que viver isolada por mais seis semanas.

"Entendo que reforcem o confinamento", disse, mas considera "cruéis e insensatas" as regras que permitem receber a visita do cônjuge e não a de um amigo.

Desde o início da pandemia de coronavírus os especialistas alertam que a luta contra a Covid-19 terá altos e baixos, avanços, mas também contratempos.

A Austrália foi elogiada por sua gestão eficaz da primeira onda. Mas alguns novos focos de contágio em Melbourne em junho saíram do controle.

- Uma "cidade fantasma" -

O estado de Victoria, que registra centenas de casos do novo coronavírus por dia, reforçou gradualmente as medidas.

Melbourne deve obedecer um toque de recolher noturno das 20H00 às 5H00 até 13 de setembro. A partir de quinta-feira, apenas os estabelecimentos comerciais essenciais poderão abrir as portas. O uso de máscara é obrigatório. Os moradores da cidade não podem fazer deslocamentos a mais de cinco quilômetros de suas casas.

Bill Morton, dono de uma livraria na segunda maior cidade do país, lamenta ver seu bairro, normalmente "animado", se transformar em uma "cidade fantasma". E cita a estanha impressão de que os sinos do bonde tocam mais alto e por mais tempo, quando na realidade isto acontece porque as ruas estão desertas.

"As pessoas estão bastante desmoralizadas", declara Morton à AFP. "Quase tudo está fechado. É um ambiente muito estranho, quase inquietante".

Melbourne é a capital cultural do país, mas seus teatros e casas de espetáculo estão silenciosos, assim como os restaurantes fechados, o que gera incerteza entre os funcionários.

O primeiro-ministro de Victoria, Daniel Andrews, alertou que o estado vai demorar anos para conseguir a recuperação.

Morton calcula em 25% a queda do volume de negócios de sua livraria desde o início da pandemia. E agora depende das ajudas do governo e dos mecanismos adotados no país para adiar o pagamento do aluguel.

"Podemos suportar por algum tempo, mas operando com a receita reduzida como estamos, não podemos aguentar de maneira indefinida", disse.

"Há muita preocupação entre todos os comerciantes que se perguntam como vão conseguir superar", completou, antes de afirmar que muitos estabelecimentos já fecharam as portas.

Maggie May, que administra uma loja de souvenirs com o marido, adaptou a atividade durante os primeiros meses da epidemia e iniciou as vendas on-line. Foi um desafio, mas também uma experiência.

"Você passa o tempo tentando se motivar, porque se você se deixa levar pela preocupação não faz nada e termina o dia ainda mais angustiada", resume.

Victoria tem quase 12.000 dos 19.000 casos de coronavírus registrados em toda Austrália. Também é o estado com mais vítimas fatais, com 147 mortos do total nacional de 232.

As lojas não essenciais de Melbourne, a segunda maior cidade da Austrália, devem fechar as portas a partir da próxima quinta-feira (6) para frear a propagação do novo coronavírus, anunciou o governo do estado de Victoria.

O primeiro-ministro de Victoria, Daniel Andrews, afirmou que a maioria dos negócios e empresas devem interromper as atividades a partir de meia-noite de quarta-feira (5). Supermercados, farmácias e lojas de bebidas permanecerão abertos.

"É de partir o coração ter que fechar os locais de trabalho, mas é o que precisamos fazer para frear o avanço deste vírus extremamente infeccioso", afirmou Andrews em uma entrevista coletiva. "Este período de seis semanas é absolutamente crítico", disse.

Alguns sectores, como o da produção de carne ou a construção civil, terão que reduzir as atividades a partir de sexta-feira (7). Os escritórios públicos também fecharão as portas.

O governo acredita que as medidas evitarão que um milhão de pessoas compareçam aos locais de trabalho. O anúncio aconteceu um dia depois do estado de Victoria registrar 429 casos e 13 mortes provocadas pela Covid-19.

No domingo, as autoridades anunciaram um toque de recolher noturno em Melbourne, onde os moradores não podem fazer deslocamentos a mais de cinco quilômetros de suas casas.

Os habitantes de Melbourne devem permanecer em casa das 20h00 às 5h00 até 13 de setembro. Apenas as pessoas que exercem funções essenciais, os profissionais da saúde e aquelas que vão para os hospitais podem sair de suas residências durante a noite.

O cidadão que não respeitar o toque de recolher pode ser multado em 1.652 dólares australianos (US$ 1.175). As medidas drásticas isolam ainda mais Melbourne dentro da Austrália, que conseguiu conter a pandemia.

Desde o início da pandemia, a Austrália, país de 25 milhões de habitantes, registra 18.000 casos de Covid-19 e 221 mortes.

As prateleiras dos supermercados de Melbourne, a segunda maior cidade da Austrália, foram esvaziadas nesta quarta-feira (8), a poucas horas da entrada em vigor de novas medidas de confinamento.

Mais de cinco milhões de moradores foram obrigados a retomar o confinamento por seis semanas, começando à meia-noite desta quarta. A epidemia de coronavírus ressurgiu nos últimos dias em Melbourne, com uma média de mais de 100 casos adicionais por dia.

Nas últimas 24 horas, foram registradas 134 infecções, um número mínimo em comparação às dezenas de milhares de pessoas infectadas nos países mais atingidoss, como Estados Unidos, ou Brasil.

Para as autoridades australianas, porém, trata-se de um surto neste país que parecia ter conseguido conter a epidemia de Covid-19. A principal rede de supermercados da Austrália, Woolworth, decidiu racionar, mais uma vez, suas vendas de massas, legumes e açúcares.

Restaurantes e cafés poderão servir apenas comida para viagem, enquanto academias e cinemas são obrigados a fechar novamente. Os residentes deverão permanecer em casa, exceto por motivos profissionais, para se exercitar, ir a consultas médicas, ou comprar itens básicos.

As autoridades de saúde explicaram que haviam estabelecido um vínculo entre muitos casos de coronavírus em Melbourne e os hotéis onde os australianos, que voltavam do exterior, eram postos em quarentena.

A imprensa informou que os agentes de segurança violaram as normas em vigor para evitar a contaminação, em particular tento relações sexuais com pessoas em regime de isolamento.

Consequentemente, o governo substituiu essas pessoas, que trabalhavam para empresas privadas, por agentes penitenciários, e uma investigação foi aberta.

Até o momento, a Austrália registrou cerca de 9.000 casos de coronavírus e 106 mortes.

As autoridades decretaram nesta terça-feira (7) um novo confinamento dos habitantes de Melbourne, a segunda maior cidade da Austrália, com quase cinco milhões de habitantes, para frenar a propagação do novo coronavírus.

O confinamento começará à meia-noite e deve durar pelo menos seis semanas, anunciou o primeiro-ministro do estado de Victoria, Daniel Andrews. "Não podemos fingir que a pandemia de Covid-19 terminou", afirmou Andrews ao explicar a decisão.

O anúncio do confinamento aconteceu depois da divulgação que a cidade registrou 191 novos casos da doença nas últimas 24 horas. "Estes números não podem continuar", disse Andrews.

"Ninguém deseja ficar nesta situação", declarou o chefe de Governo provincial, antes de reconhecer que aceitar as restrições "será muito difícil" para a população. O novo confinamento prevê o fechamento dos centros de ensino, o que obrigará a maioria dos alunos a acompanhar as aulas de maneira virtual.

Restaurantes e cafés só podem vender comidas e bebidas para retirada. "Esta é a única decisão possível, porque em caso contrário potencialmente teremos milhares e milhares de casos adicionais", disse Andrews à imprensa.

O novo confinamento dos habitantes de Melbourne se une ao isolamento do estado de Victoria, que fechou a partir da manhã desta terça-feira as fronteiras com o restante do país.

Policiais e militares controlam dezenas de pontos de fronteira e as forças de segurança mobilizaram aviões e drones para controlar o respeito ao isolamento. Até agora, as autoridades haviam decretado confinamentos parciais em Melbourne que afetavam 300.000 habitantes.

O confinamento deve prosseguir, a princípio, até 29 de julho. As restrições são as mais estritas adotadas na Austrália desde o início da pandemia em dezembro. O país registrou mais de 9.000 casos de coronavírus e 109 mortes.

Atualmente, a maioria dos casos de Covid-19 na Austrália se concentram em Melbourne. Nas outras regiões do país, as autoridades começam a flexibilizar as restrições adotadas para lutar contra a pandemia.

O Exército australiano anunciou, nesta quinta-feira (25), o envio de cerca de mil soldados para Melbourne, a segunda cidade mais populosa do país, para tentar conter um foco de coronavírus.

Segundo a ministra da Defesa, Linda Reynolds, os militares ajudarão a monitorar a evolução dos viajantes em quarentena em hotéis. Também prestarão apoio logístico nos lugares onde estão sendo realizados testes de diagnóstico.

O novo foco de casos apareceu em um hotel de Melbourne, onde estavam alojados australianos que haviam retornado do exterior, e em uma loja de roupas no norte da cidade.

O país acreditava ter controlado a epidemia, mas 150 novos casos surgiram na semana passada. Na quinta-feira, as autoridades anunciaram outros 37 casos positivos, a maior alta em 24 horas desde meados de abril.

Segundo o ministro australiano da Saúde, Greg Hunt, o apoio do Exército permitirá "fazer mais testes e obter os resultados rapidamente".

Além disso, cerca de mil funcionários estão visitando casa por casa na zona afetada para testar os moradores. O objetivo é realizar em torno de 100.000 testes nos próximos dez dias.

A Austrália é um dos países tomados como modelo de gestão da crise da pandemia da Covid-19. Até agora, foram registrados 7.500 casos e 104 óbitos em uma população de 25 milhões de pessoas.

Autoridades australianas pediram nesta segunda-feira (22) aos cidadãos que evitem viajar a Melbourne, segunda maior cidade do país e que luta para conter os novos focos de contágio de coronavírus.

O estado de Victoria registrou na última semana mais de 110 novos casos de Covid-19, a maioria em Melbourne. A situação levou as autoridades de certos estados a pedir a seus habitantes que evitem viajar a um dos seis focos de contaminação que surgiram na grande cidade do sul.

A primeira-ministra do estado de Nova Gales do Sul, cuja capital e Sydney, afirmou que quem estava pensando em viajar a Melbourne deveria "reconsiderar seus planos".

"Neste momento, aconselhamos as pessoas que não viajem a Melbourne, exceto em um caso imprescindível", disse Gladys Berejiklian em Sydney, que já foi o epicentro da epidemia na Austrália mas que registrou poucos novos contágios nas últimas semanas.

As autoridades de Victoria adiaram os projetos de flexibilizar as restrições em relação ao número de clientes em cafés e restaurantes. Também anunciaram limites para os grupos de pessoas reunidos nas casas.

O secretário de Saúde de Victoria, Brett Sutton, atribuiu o aumento de casos a um relaxamento da população e advertiu que a situação é "perigosa".

"Existe o risco de uma segunda onda, mas podemos retomar o controle, temos que retomar o controle", declarou no sábado.

Os focos de contágio foram detectados no Stamford Plaza Hotel de Melbourne, utilizado como local de quarentena para as pessoas que chegam do exterior, em uma loja H&M da zona norte e em vários bairros.

A Austrália registra 7.500 casos de Covid-19 e 102 mortes.

A Fórmula 1 e a Federação Internacional de Automobilismo (FIA) anunciaram nesta quinta-feira (12) o cancelamento do Grande Prêmio (GP) da Austrália, devido à pandemia de coronavírus.

A decisão foi tomada em conjunto com os dirigentes de nove equipes, os organizadores da prova, além de oficiais da FIA, pouco menos de duas horas do início do primeiro dia de treinos livres, que seriam realizados a partir das 22h (horário de Brasília).

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A informação foi divulgada pela categoria em uma publicação nas redes sociais. "A Fórmula 1 e a FIA, com o apoio total da Australian Grand Prix Corporation (AGPC), decidiram que todas as atividades da Fórmula 1 para o Grande Prêmio da Austrália são canceladas", diz o texto.

Até o momento, não há informações sobre um possível data para a realização da prova, que aconteceria neste fim de semana em Melbourne.

A medida é anunciada após a competição sofrer diversas pressões para não ser realizada diante dos casos da Covid-19 em todo o mundo. A McLaren, inclusive, já havia desistido de disputar a corrida por ter um funcionário contaminado com a doença.

 Da Ansa

Quase 100.000 pessoas foram obrigadas a abandoar cinco localidades próximas a Melbourne nesta segunda-feira, enquanto a onda de incêndios continua devastando a Austrália.

As autoridades declararam estado de emergência na segunda maior cidade do país.

Em Bundoora, a 16 quilômetros do centro da cidade e sede das duas principais universidades da Austrália, o fogo "ameaça casas e vidas", anunciou o serviço de emergência do estado de Victoria.

"Vocês estão em perigo e devem agir imediatamente para sobreviver", afirmou a agência em um comunicado destinado aos moradores.

Canais locais exibem imagens de bombeiros sobrevoando bairros residenciais e de famílias molhando suas casas com a esperança de impedir o avanço das chamas.

Esta é a mais recente declaração de emergência na Austrália na atual temporada, devastadora, de incêndios, agravada por uma seca prolongada e pela mudança climática.

No estado de Nova Gales do Sul, um bombeiro voluntário morreu e dois sofreram queimaduras durante os combates às chamas ao sudoeste de Sydney.

Desde o início dos incêndios, 11 pessoas morreram, mais de mil casas foram destruídas e mais de três milhões de hectares (área maior que o território da Bélgica) foram devastados.

As condições pioraram com fortes ventos e as temperaturas dispararam ao longo do país, atingindo 47 graus em alguns estados da região oeste e 40 em todos os estados, inclusive no estado insular da Tasmânia.

Mais de 12 incêndios estão fora de controle na região de Gippsland, onde as autoridades recomendaram aos turistas que abandonem a área.

Alguns incêndios são de tamanha intensidade que centenas de bombeiros tiveram que recuar para fora linha de fogo de quase mil quilômetros.

O comandante do combate aos incêndios em Gippsland, Ben Rankin, considera "perigoso" que os bombeiros permaneçam nas áreas de florestas e afirmou que a situação é "muito intensa".

As autoridades alertaram os turistas em Gippsland que os incêndios podem provocar o fechamento da última estrada ainda aberta.

O comissário dos serviços de emergência do estado de Victoria, Andrew Crisp, afirmou que moradores e turistas na região provavelmente terão que permanecer onde estão porque "agora é muito tarde para sair".

Na região vizinha da Austrália do Sul, as condições também são consideradas "catastróficas".

O comandante dos bombeiros do estado, Brenton Eden, citou o risco de tempestades elétricas "secas" - que geram trovões e raios, mas não chuvas - que já provocaram vários incêndios, incluindo um na ilha Kangaroo.

As condições também devem piorar em Nova Gales do Sul, que nesta segunda-feira registrava 100 incêndios ativos, 40 deles fora de controle.

Sydney e outras grandes cidades foram envolvidas por uma fumaça tóxica durante semanas, o que obrigou as crianças a permanecer em suas casas e provocou o cancelamento de eventos esportivos.

A capital Canberra cancelou a festa de fogos de artifício do Ano Novo.

Em Sydney, moradores criaram uma campanha para cancelar os famosos fogos de artifício de Ano Novo e destinar o dinheiro ao combate às chamas. Eles conseguiram reunir 270.000 assinaturas, mas as autoridades anunciaram que a festa está confirmada.

Milhares de manifestantes saíram às ruas neste domingo na Austrália para exigir medidas contra a violência que atinge as mulheres, dias após o assassinato de uma estudante israelense em Melbourne.

Os manifestantes pediram segurança nas ruas para as mulheres, depois que o corpo de Aiia Maasarwe, 21, foi encontrado na última quarta-feira perto de uma parada de bonde.

Aiia conversava com a irmã por chamada de vídeo quando foi atacada quando seguia para casa à noite, após deixar uma boate. A jovem estava há cinco meses naquela cidade, participando de um intercâmbio na Universidade LaTrobe, informou a imprensa.

As manifestações deste fim de semana aconteceram em Melbourne, Sydney e Canberra, como parte da terceira edição da campanha Marcha das Mulheres, que começou em 2017 nos Estados Unidos.

"Estou marchando por aquelas mulheres que não podem", disse Samantha Nolan-Smith à rede Australian Broadcasting Corporation, em Canberra, acrescentando que pensa "principalmente na morte que ocorreu esta semana, e em tantas outras mulheres que sofreram violência e estão mortas".

Autoridades prenderam ontem um jovem de 20 anos acusado do assassinato.

Um show de Ed Sheeran em Melbourne, na Austrália, vem sendo alvo de críticas por parte das 65 mil pessoas as quais estavam presentes. A principal reclamação foi por conta do calor de 35 graus registrado na cidade no dia da apresentação, que, segundo alguns fãs, foi agravado por culpa da produção do Estádio Eithad, local do show. A equipe teria se recusado a abrir o teto retrátil mesmo com a alta temperatura, e isso teria culminado no desmaio de dezenas de pessoas, segundo o portal Yahoo 7.

Além disso, o espaço fechado não contava com os ar condicionados em funcionamento, segundo a fã Ally Meli, entrevistada pelo site, que teria falado com os funcionários do Eithad por telefone sobre o assunto, sem retorno positivo. A justificativa para a não abertura do teto da arena foi de que esse teria sido um pedido do staff de Ed Sheeran. Para ajudar, um porta-voz do Etihad garantiu a distribuição estações de água gratuita pelo espaço, para a hidratação dos fãs, e avaliou que a temperatura não atingiu níveis de risco para nenhum dos presentes.

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Por outro lado, espectadores usaram as redes sociais para reclamar do calor excessivo e do preço das águas, vendidas ao equivalente a R$ 12. Já o serviço de ambulâncias da cidade confirmou o atendimento de pessoas durante o show com problemas causados, sobretudo, pela desidratação.

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