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Recentemente vieram à tona problemas familiares envolvendo Gabriel Medina e a mãe do atleta, Simone Medina, principalmente após o surfista oficializar a união com Yasmin Brunet. Agora, segundo informou o colunista Leo Dias, além de terem cortado relações, Medina ainda cortou a mesada que dava à mãe, no valor de 200 mil reais.

Uma fonte deu os seguintes detalhes:

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- Ela finge ser essa pessoa super boa e, na verdade, é o oposto. Humilha todo mundo na frente de quem estiver. Inclusive, ela fez muito abuso psicológico e emocional com o próprio Gabriel e agora quer pegar o dinheiro dele por que acha que tem direito. Prefere ter dinheiro do que relacionamento com o próprio filho.

Felipe Medina, irmão de Gabriel, também não se dá bem com a mãe:

- Simone quis cortar o Gabriel e o Felipe da vida dela porque o Gabriel tirou a mesada enorme de 200 mil que dava para a mãe.

Ela ainda, supostamente, reclamava do valor dessa mesada que ganhava e gastava tudo em roupas e bolsas. Vale citar que, recentemente, Simone só cita em perfil de rede social que é mãe de Sophia - não mais de Felipe e Gabriel.

Wesley Safadão tem compartilhado vários momentos divertidos de sua família no Instagram, e em um deles acabou revelando o valor da mesada de seu filho mais velho, Yhudy, fruto do relacionamento do cantor com a ex, Mileide Mihaile.

Em vídeos publicados nos Stories, Yhudy pede dinheiro ao pai para comprar cinco mil diamantes em um jogo de celular, assim, ele terá a oportunidade de conquistar um benefício chamado Alok.

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O garoto, de nove anos de idade, revela então que a quantidade de diamantes ficaria no valor de 100 reais.

Em seguida, Wesley diz:

- Está doido, é? É mais caro que a sua mesada do mês.

E Yhudy rebate:

- É 100 reais a minha mesada.

Foi então que Safadão corrigiu o filho, deixando escapar o valor real da mesada do menino.

- Não, sua mesada é 10 reais por semana, o que dá 40 reais por mês. Vai ter que esperar três meses para comprar um Alok.

E aí, você esperava que o herdeiro do cantor ganhasse apenas 10 reais por semana?

A Força-Tarefa da Lava Jato em São Paulo entrou com recurso, no Tribunal Regional Federal da 3ª Região, em face da decisão que rejeitou denúncia contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e seu irmão, José Ferreira da Silva, o Frei Chico. A Procuradoria acusava os irmãos de corrupção passiva pelo recebimento de supostas "mesadas" da construtora Odebrecht que totalizariam mais de R$ 1 milhão.

A denúncia foi apresentada pelo MPF em 9 de setembro, mas uma semana depois, no dia 16, o juiz Ali Mazloum, da 7ª Vara Federal Criminal em São Paulo negou abertura do processo. O magistrado entendeu que não havia provas de que Lula soubesse dos pagamentos e que a denúncia não possuía "elementos mínimos" para configurar o crime, "não havendo justa causa para a abertura da ação penal". O juiz destacou ainda que parte dos crimes já estaria prescrita.

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A decisão também se estendeu para outros três executivos da empreiteira que eram acusados de corrupção ativa - o ex-diretor da empresa, Alexandrino de Salles Ramos Alencar, e os donos da empreiteira Marcelo e Emílio Odebrecht.

Ao avaliar a denúncia como inepta, o magistrado afirmou: "Não seria preciso ter aguçado senso de justiça, bastando de um pouco de bom senso para perceber que a acusação está lastreada em interpretações e um amontoado de suposições".

No recurso enviado ao TRF-3, a Lava Jato paulista indica que Mazloum "interpretou equivocadamente o alcance dos tipos penais de corrupção" e alega que os crimes imputados aos denunciados não estariam prescritos.

Os procuradores alegam que haveria, nos autos do processo, diversas evidências que sustentam as acusações. Entre tais provas, o MPF cita testemunhas e documentos que comprovariam que os pagamentos recebidos por Frei Chico eram ligados a benefícios que a Odebrecht teria angariado ao longo dos mandatos de Lula.

A força-tarefa também argumenta que a jurisprudência do tribunais é no sentido de que eventuais dúvidas quanto ao conhecimento, dos envolvidos, com relação ao caráter ilícito de suas condutas devem ser analisadas no curso do processo - "não sendo possível negar a instauração de uma ação penal quando um conjunto de evidências como o do caso de Lula e seu irmão estão colocadas com objetividade na denúncia".

O juiz Ali Mazloum, da 7ª Vara Federal Criminal em São Paulo, rejeitou a denúncia apresentada pelo Ministério Público Federal contra o ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva e seu irmão, José Ferreira da Silva, o Frei Chico. Os dois eram acusados de corrupção passiva pelo recebimento de supostas "mesadas" da Odebrecht que totalizariam mais de R$ 1 milhão. Na avaliação do magistrado a denúncia não possuía todos os elementos legais exigidos para a configuração do delito, "não havendo pressuposto processual e nem justa causa para a abertura da ação penal".

A decisão também se estende para outros três executivos da Odebrecht que eram acusados de corrupção ativa. As informações foram divulgadas pela Justiça Federal de São Paulo.

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A denúncia do MPF indicava que, entre 1992 e 1993, Lula teria sugerido que a Odebrecht contratasse seu irmão, sindicalista com carreira no setor petrolífero, para intermediar um diálogo entre a construtora e trabalhadores. Ainda segundo a procuradoria, ao final do contrato, em 2002, época em que Lula assumiu a presidência, Frei Chico teria continuado a receber uma "mesada" para manter uma relação favorável aos interesses da companhia.

De acordo com a acusação, entre 2003 e 2015, Frei Chico teria recebido mais de R$ 1 milhão de reais em "mesadas" que variaram de R$ 3 mil a R$ 5 mil. O MPF alegava que os valores seriam parte de "um pacote de vantagens indevidas" oferecidas a Lula, em troca de benefícios diversos obtidos pela Odebrecht junto ao governo federal.

Para a Procuradoria, Lula saberia da "mesada" de Frei Chico, uma vez que os valores partiriam do setor de propinas da Odebrecht.

Em sua decisão, o juiz federal Ali Mazloum ressaltou que, para caracterização de corrupção, passiva ou ativa, é essencial que haja o dolo do agente público, que deve ter "ciência inequívoca da ocorrência de comércio de sua função pública".

O magistrado avaliou que não há provas de que Lula sabia dos pagamentos a Frei Chico sem a contrapartida de serviços, nem indícios de que tais pagamentos se davam em razão de sua função.

"Nada, absolutamente nada existe nos autos no sentido de que Lula, a partir de outubro de 2002 pós-eleição foi consultado, pediu, acenou, insinuou, ou de qualquer forma anuiu ou teve ciência dos subsequentes pagamentos feitos a seu irmão em forma de 'mesada' - a denúncia não descreve nem mesmo alguma conduta humana praticada pelo agente público passível de subsunção ao tipo penal", aponta o magistrado.

O juiz anotou ainda que "a denúncia não pode ser o fruto da vontade arbitrária da acusação, baseada em suposições ou meras possibilidades" - "A imputação deve ter lastro probatório sério e verossímil", indicou.

O advogado Cristiano Zanin Martins, que defende o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, afirmou nesta segunda-feira, 9, em nota, que "a denúncia oferecida hoje em São Paulo pelos procuradores da Lava Jato contra Lula repete as mesmas e descabidas acusações já apresentadas em outras ações penais".

A força-tarefa da Lava Jato em São Paulo denunciou o ex-presidente Lula e seu irmão, Frei Chico, por corrupção passiva continuada. Os donos da Odebrecht, Emilio e Marcelo Odebrecht, e o ex-diretor da empresa Alexandrino de Salles Ramos Alencar foram denunciados por corrupção ativa continuada.

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Segundo o MPF, "entre 2003 e 2015, Frei Chico, sindicalista com carreira no setor do petróleo, recebeu R$ 1.131.333,12, por meio de pagamento de 'mesada' que variou de R$ 3 mil a R$ 5 mil e que era parte de um 'pacote' de vantagens indevidas oferecidas a Lula, em troca de benefícios diversos obtidos pela Odebrecht junto ao governo federal".

ÍNTEGRA DA NOTA DO ADVOGADO CRISTIANO ZANIN MARTINS

"A denúncia oferecida hoje (09/09/2019) em São Paulo pelos procuradores da franquia 'Lava Jato' contra Lula repete as mesmas e descabidas acusações já apresentadas em outras ações penais contra o ex-presidente, em especial, a ação penal nº 5063130-17.2016.4.04.7000 (caso do imóvel que nunca foi destinado ao Instituto Lula), que tramita perante a 13ª. Vara Federal Criminal de Curitiba e a ação penal nº 1026137-89.2018.4.01.3400/DF, que tramita perante a 10ª. Vara Federal Criminal de Brasília (caso Janus).

Lula jamais ofereceu ao Grupo Odebrech qualquer 'pacote de vantagens indevidas', tanto é que a denúncia não descreve e muito menos comprova qualquer ato ilegal praticado pelo ex-presidente. Mais uma vez o Ministério Público recorreu ao subterfúgio do 'ato indeterminado', numa espécie de curinga usado para multiplicar acusações descabidas contra Lula. O ex-presidente também jamais pediu qualquer vantagem indevida para si ou para qualquer de seus familiares.

A denúncia sai no dia seguinte de graves revelações pelo jornal Folha de S. Paulo de atuação ilegal da Lava Jato contra Lula, mostrando a ocultação de provas de inocência e ação indevida e ilegal voltada a romper a democracia no país.

O uso de processos criminais e a repetição das mesmas e descabidas acusações em processos diferentes comprova que Lula é vítima de 'lawfare', que consiste no abuso das leis e dos procedimentos jurídicos para promover perseguições política."

A Polícia Federal encontrou provas de que houve atos de corrupção por agentes da Delegacia de Homicídios da Capital, no Rio de Janeiro, para impedir o esclarecimento de assassinatos que envolvem milicianos membros do chamado "Escritório do Crime" e integrantes da máfia do jogo do bicho na capital carioca. As informações são do site UOL. A delegacia é a mesma que investiga os assassinatos da vereadora Marielle Franco (PSOL) e do motorista Anderson Gomes, em março de 2018.

De acordo com a reportagem, ao menos dois delegados estariam na folha de pagamento do "Escritório do Crime" e a propina era paga na sede da delegacia. Um dos delatores da investigação, o ex-PM Orlando de Araújo, mais conhecido como Orlando Curicica, já chegou a dizer que membros do "Escritório" pagavam uma mesada a alguns policiais da Delegacia de Homicídios para que algumas práticas não chegassem aos responsáveis.

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A PF agora apura se houve obstrução na investigação sobre a morte de Marielle e Anderson - a polícia já confirmou o envolvimento de milicianos com o crime. Oito inquéritos da delegacia estão sob a análise da PF por determinação da Procuradoria Geral da República (PGR).

O "Escritório do Crime" é composto, principalmente, por policiais e ex-policiais de grupos de elite da polícia, como o Batalhão de Operações Especiais (Bope). O sargento reformado da PM Ronnie Lessa, apontado como o autor dos disparos que matou Marielle e Anderson, foi do Bope.

O ex-governador do Rio Sérgio Cabral (PMDB) recebeu R$ 500 mil de mesada da Carioca Engenharia em seu segundo mandato (2010-2014). No primeiro (2007-2010), R$ 200 mil. Já a Andrade Gutierrez desembolsou R$ 350 mil em um ano. As informações são da investigação do Ministério Público Federal, em desdobramento da Lava Jato no Rio. No total, a primeira empresa pagou R$ 32,5 milhões em propina e a segunda, R$ 7,7 milhões.

Segundo procuradores que conduzem as investigações, já no primeiro mês do primeiro mandato o então governador passou a cobrar dinheiro de empreiteiras que realizariam grandes obras no Estado. As com maior dinheiro desviado foram as da reforma do Maracanã, do Arco Rodoviário e do PAC das favelas - cada uma custou R$ 1 bilhão. Cabral cobrava 5% do valor das obras para si e 1% para colaboradores, conforme o MPF.

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As investigações começaram em julho e utilizaram informações passadas por funcionários das empresas em delações premiadas. O dinheiro, oriundo de caixa 2 das empresas, era recebido em espécie por emissários de Cabral, e custeou a compra de helicóptero, imóveis, joias e até seis vestidos de festa para a mulher dele, a advogada Adriana Ancelmo. A lavagem desses recursos, de acordo com a investigação, persiste até hoje. Não há suspeitas quanto ao atual governador, Luiz Fernando Pezão (PMDB), aliado de Cabral.

Com o objetivo de ensinar sobre dinheiro, valores e finanças para crianças, a Visa fez uma parceria com a Brasil Pré-Pagos e a Mauricio de Sousa Produções para lançar o Cartão Mesada da Turma da Mônica, um cartão pré-pago que promete dar mais segurança aos jovens - que não precisam andar com dinheiro em espécie - e controle aos pais.

O cartão possui abrangência internacional e pode ser utilizado em milhões de lojas e sites que aceitam a bandeira Visa. São cinco diferentes modelos de cartão com os personagens da Turma da Mônica (foto ao lado), que podem ser adquiridos por meio do site www.mesadaturmadamonica.com.br.

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Após solicitação no site, é possível ter acesso ao aplicativo Mesada Turma da Mônica, onde os pais podem carregar suas contas e transferir para os cartões dos filhos o valor que desejarem. Eles também têm a opção de programar a transferência, seja uma mesada semanal, mensal ou uma carga de última hora para alguma eventualidade.

A ideia surgiu a partir de uma pesquisa que aponta que 40% dos jovens brasileiros recebem mesada dos pais. Assim, o empreendimento vem com a proposta de dar maior responsabilidade às crianças. "O cartão mesada não é apenas um meio de pagamento, mas também uma forma de educação financeira. Ao mesmo tempo em que o pai dá autonomia ao filho para realizar suas compras, ele também poderá ter acesso aos gastos do mesmo se quiser. Uma opção simples, fácil e inteligente", comenta Paulo Della Volpe, Presidente da Brasil Pré-Pagos.

A Polícia Federal deflagrou operação na manhã desta quarta-feira (12) para desbaratar esquema que envolvia o pagamento de mesada a vereadores de Florianópolis por empresários em troca da aprovação de projetos de seus interesses. A Operação Ave de Rapina cumpre 38 mandados de busca e apreensão, prisão e condução coercitiva em cidades de Santa Catarina (Florianópolis e Joaçaba) e Rio Grande do Sul (Porto Alegre, Vera Cruz, Santa Cruz do Sul e Flores da Cunha).

Segundo a PF, empresários "pagavam altas quantias em dinheiro para ter seus interesses estampados nas normas municipais." Durante as investigações, a PF identificou pagamento de propina a laranjas do esquema e apreendeu R$ 100 mil juntamente com aditivos contratuais superfaturados de obras em Florianópolis.

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Os investigadores comprovaram a existência do esquema em contratos de radares e lombadas eletrônicas e eventos festivos e culturais na cidade. A PF não informou, até o momento, quais os vereadores envolvidos no esquema.

Jogo do Bicho

A PF também deflagrou nesta madrugada a operação Trevo, que desbaratou uma quadrilha que explorava o jogo do bicho, máquinas caça-níquel e emissão de bilhetes de loteria como se fossem títulos de capitalização. A operação foi deflagrada em 13 Estados, e 140 mandados de busca e apreensão; sequestro de valores, bens imóveis e veículos de luxo; prisão temporária e preventiva; e condução coercitiva estão sendo cumpridos.

Em algum momento da infância, a criança vai entender que muito dos produtos que ela deseja são adquiridos com dinheiro. Provavelmente esse é o mesmo momento em que ela vai cobrar uma mesada e é quando a família deve fazer uma reflexão sobre o benefício do pagamento.

Segundo a professora de pedagogia da Faculdade dos Guararapes, Erica Montenegro de Melo, a mesada é recomendável mas necessita planejamento. “Esse dinheiro pode ser educacional. O mais importante não é só fazer o pagamento, mas como esse pagamento é feito”, alerta a pedagoga. O analista financeiro da Faculdade Boa Viagem (FBV), Roberto Ferreira, acredita que os menores podem ganhar responsabilidade, porém há um risco: “Se você mantiver a criança com mesada pode deixá-la muito dependente dos pais, numa zona de conforto”, esclarece.

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O analista recomenda que para crianças o dinheiro seja o suficiente apenas para ser gasto com supérfluos. Já para os pré-adolescentes e adolescentes, os pais devem oferecer o depósito em poupança. “É importante ensinar os jovens a pouparem no presente para consumir no futuro. O brasileiro tem medo de guardar dinheiro”, lembra Ferreira. 

A aposentada Nise Iguape costuma dar mesada para uma filha e uma neta. “Faz dois anos que voltei a trabalhar, então resolvi ajudá-las. Mas as meninas sabem que ao arranjarem um emprego que pague decentemente eu vou parar de dar o dinheiro”, comenta. 

A professora Erica Montenegro ressalta que os pais devem estabelecer as regras e administrar a mesada. A mãe Nise Iguape tem um comportamento diferente, entretanto. “O que minha filha faz com essa quantia não me interessa. Eu não pergunto com o que ela vai gastar. Se fosse para controlar os gastos dela eu nem pagaria a mesada, ficaria dando dinheiro aos poucos”, explica a aposentada.

A pedagoga também recomenda que o pagamento só seja feito para crianças acima dos seis anos, que já possuem alguma maturidade. Para aquelas famílias que não têm condições de pagar a mesada, a especialista também tem uma dica: “A saída é o famoso porquinho, que vai ensinar a criança a economizar e a fazer a administração financeira”. 

As maiores construtoras de São Paulo pagavam uma mesada à quadrilha do Imposto Sobre Serviços (ISS). É isso o que disse ao Ministério Público do Estado (MPE) uma testemunha protegida. Com os pagamentos, garantiam "atendimento premium" dos auditores fiscais, que emitiam certificados de quitação do ISS em 24 horas. Nos anos de eleições, segundo o relato, o volume da propina crescia.

O depoimento da "Testemunha X1" foi colhido pelo promotor Roberto Victor Anelli Bodini na tarde do dia 14 de agosto. Trata-se de um construtor de imóveis, no mercado há pelo menos 20 anos. Ele afirma que a quadrilha focava nos grandes empreendimentos. "Quando um particular construía um pequeno sobrado não era assediado pelos fiscais e simplesmente tinha de esperar o prazo necessário para a regularização", disse a testemunha em depoimento ao MPE.

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Ele não cita o valor mensal do pagamento. Quando assinou acordo de delação premiada, o fiscal Luis Alexandre Cardoso Magalhães afirmou à promotoria que cada fiscal conseguia tirar até R$ 70 mil por semana trabalhando na liberação dos imóveis na capital.

Segundo o depoimento, "o esquema de recolhimento de propina operava livremente" entre 2006 e 2010. Embora empresas obtivessem vantagem com o esquema, conseguindo pagar um valor de propina que chegava a até metade do imposto devido, a testemunha alegou também que parte do setor era extorquido pelo grupo. "Caso o empreendedor optasse por fazer o recolhimento integral do valor, a sua análise era postergada propositadamente causando inúmeros e incontáveis prejuízos", disse, em depoimento.

A testemunha afirmou que, na hora de conseguir o certificado de quitação do ISS e o Habite-se, as construturas já eram pressionadas pelos compradores dos imóveis para entregar o empreendimento. "O empreendedor acaba não tendo opção a não ser agir da maneira determinada pelos fiscais ."

Dinheiro vivo

O depoimento mostra que os fiscais exigiam o pagamento em dinheiro vivo. Apenas 10% iam para os cofres municiais, 10% iam para os intermediários que levavam o dinheiro aos fiscais e 30% ficavam com a quadrilha. O prejuízo pode chegar a R$ 500 milhões.

A testemunha deu detalhes sobre a fraude no Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU). "Os fiscais compareciam às obras finalizadas e, deparando-se com áreas abertas e que haviam sido fechadas por moradores, faziam vista grossa para que não houvesse aumento de IPTU mediante propina."

O Sindicato da Habitação (Secovi), que representa as construtoras, não tem se manifestado sobre o caso porque afirma estar colaborando com o MPE. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Pensando apenas em dividir com a família a forma divertida e educativa de criar os filhos, o juiz do trabalho Vitor Yamada compartilhou no Facebook uma tabela de mesada, criada por ele, mostrando os merecimentos dos jovens Giulia e Vitor, de 8 e 6 anos, respectivamente. A postagem, no entanto, tornou-se um sucesso, e nesta quinta-feira (10), apenas três dias após publicada, já soma mais de 85 mil compartilhamentos.

O esquema funciona da seguinte forma: Os meninos possuem um valor combinado, mas caso cometam algumas infrações como “Faltar ou reclamar de ir à escola, não fazer as tarefas, ou não tomar banho”, são penalizados e tem o valor descontado da mesada do mês. ““Queríamos ensinar o valor do dinheiro, mas sem obrigar as crianças a desempenhar tarefas que não fossem condizentes com a idade delas”, explicou Yamada em entrevista ao IG.

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Yamada conta que os filhos concordaram com o sistema, e procurou construí-lo de forma que as crianças não fiquem sem dinheiro no final do mês. “As atividades que refletem os valores morais mais importantes para a família acarretam descontos maiores”, ressalta. Confira a tabela completa:

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