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Preso na última quinta-feira (21) durante uma ação da Operação Lava Jato, o ex-presidente Michel Temer pode não passar muito tempo atrás das grades. Nesta segunda-feira (25), o desembargador do Tribunal Regional da 2ª Região Antonio Ivan Athié revogou a prisão preventiva dele.

Além da prisão de Temer, os mandatos contra o ex-ministro de Minas e Energia Moreira Franco e outros seis investigados foram revogados pelo desembargador. As prisões haviam sido uma decisão do juiz Marcelo Bretas.

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Athié, que é relator do caso no TRF-2, afirmou que as prisões afrontavam garantias constitucionais. A decisão de soltura iria acontecer, inicialmente, em um colegiado com mais dois desembargadores, mas Athié analisou o caso durante o final de semana e tomou a decisão.

Michel Temer foi preso em uma investigação que mira supostas propinas de R$ 1 milhão da Engevix no âmbito da Operação Descontaminação, desdobramento da Lava Jato. 

A investigação que prendeu Temer e outras nove pessoas apura supostos crimes de formação de cartel e prévio ajustamento de licitações, além do pagamento de propina a empregados da Eletronuclear. Após decisão do Supremo Tribunal Federal, o caso foi desmembrado e remetido à Justiça Federal do Rio de Janeiro.

O inquérito que mira Temer e seus aliados tem como base as delações do empresário José Antunes Sobrinho, ligado à Engevix.

Diferente das primeiras 24 horas, quando recebeu visitas de amigos e aliados, o ex-presidente Michel Temer passou o sábado sozinho na cela onde cumpre prisão preventiva, na Superintendência da Polícia Federal no Rio de Janeiro. O mesmo deve acontecer neste domingo (24). Segundo a PF, as visitas são permitidas apenas de segunda a sexta-feira, em horários previamente determinados.

O emedebista recebeu um livro sobre Winston Churchill, primeiro-ministro britânico durante a Segunda Guerra Mundial. A publicação foi entregue na portaria do prédio pelo advogado Gustavo Guedes, que já defendeu Temer no Supremo Tribunal Federal. Guedes tentou visitar o ex-presidente mas foi impedido.

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Na sexta-feira (22), Temer recebeu a visita do advogado e amigo pessoal, Antonio Cláudio Mariz de Oliveira e do ex-ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun (MDB-MS). Ambos disseram que o emedebista demonstra sinais de abatimento.

O ex-presidente deve ficar permanecer preso até pelo menos quarta-feira, dia em que a 1.ª Turma do Tribunal Federal da 2.ª Região (TRF2) julgará os habeas corpus ajuizados por Temer, Moreira Franco e outros detidos na semana passada, entre eles João Baptista Lima Filho e sua mulher, Maria Rita Fratezi.

Habeas corpus

A desembargadora Simone Schreiber, plantonista do TRF2, acatou ontem habeas corpus impetrado pela defesa de Rodrigo Castro Alves Neves. Ele foi um dos alvos da operação Descontaminação que tiveram prisão temporária decretada por Bretas. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Líder da minoria na Câmara dos Deputados, Jandira Feghali (PCdoB-RJ) afirmou, neste sábado (23), que o presidente Jair Bolsonaro (PSL) é um “forte concorrente” a ultrapassar o ex-presidente Michel Temer (MDB) no quesito rejeição. Em dois meses de governo, segundo pesquisa Ibope divulgada nesta semana, a aprovação de Bolsonaro caiu 15 pontos.

“Forte concorrente a ultrapassar Temer na rejeição. Boa sorte, ‘presidente’”, ironizou Jandira. A aprovação do governo Bolsonaro, de acordo com o levantamento, é de 34% já a rejeição é de 24%. Já o Michel Temer, de acordo com uma pesquisa Datafolha, de 27 de dezembro de 2018, concluiu o mandato com 62% de reprovação e chegou a ser considerado o “pior presidente que o país já teve”.

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Para justificar a previsão sobre Jair Bolsonaro, a deputada observa que a proposta que realiza a reforma da Previdência deve pesar. “Em queda livre na popularidade em apenas 2 meses, Bolsonaro é chamado em público a articular a aprovação da reforma da Previdência. A mesma reforma que liquida o acesso do mais pobre à aposentadoria”, frisou.

A observação da líder oposicionista fez referência à crítica do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM), para que Bolsonaro dedicasse menos tempo ao Twitter e focasse mais na articulação da reforma.

Em publicações nas redes sociais, as filhas do ex-presidente Michel Temer (MDB) protestaram contra a prisão do pai. O emedebista foi preso pela Lava Jato na última quinta-feira (21), atendendo a uma solicitação do juiz Marcelo Bretas, responsável pelas investigações do esquema de corrupção no Rio de Janeiro.

Luciana Temer, filha mais velha do ex-presidente, publicou um foto do pai com Nelson Mandela acompanhada de um texto sobre espetáculo midiático e direito. "Quem gosta de espetáculo midiático e de aparecer na TV devia fazer teatro, não direito. Direito é para quem gosta de lei e justiça", pontuou a professora de Direito no Instagram.

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Já Clarissa Temer, usou a mesma rede social, só que de forma mais discreta, para escrever: "Muita dor". Os seguidores delas prestaram solidariedade nas publicações. Além das duas, o ex-presidente ainda é pai de Marcela, Eduardo e Michel.

Michel Temer está preso há dois dias na Superintendência da Polícia Federal no Rio de Janeiro. Convocado para prestar depoimento nessa sexta (22), ele optou por ficar calado. A defesa do ex-presidente entrou com um pedido de habeas corpus no Tribunal Regional Federal da 2ª região e aguarda o julgamento, previsto para acontecer na próxima quarta (27). Ao justificar o mandado de prisão, Bretas diz que Temer "é o líder de uma organização criminosa". 

O juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro, decidiu manter a prisão do ex-presidente Michel Temer. A decisão de Bretas é uma resposta a um ofício do Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF2), enviado ontem (22) ao juiz federal.

Michel Temer foi preso na última quinta-feira (21), por decisão do juiz Marcelo Bretas. A defesa do ex-presidente entrou com um pedido de habeas corpus no TRF2, no mesmo dia.

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A relatoria do habeas corpus ficou com o desembargador Antonio Ivan Athié. O magistrado decidiu levar o caso para a sessão de julgamento da 1ª Turma Especializada do TRF2, marcada para a próxima quarta-feira (27).

Antes do julgamento, no entanto, Athié enviou um ofício a Bretas, questionando se, diante do pedido de habeas corpus, ele decidiria manter a prisão ou não.

“Ao que parece, os impetrantes preferiram ajuizar açodadamente um habeas corpus padrão, que não faz referência aos documentos dos autos (que somam quase cinco mil páginas), para tentar uma liminar no calor do momento, sem se preocupar em analisar minimamente a decisão”, escreve Bretas em seu despacho.

A repercussão da prisão do ex-presidente do Brasil, Michel Temer, pela força-tarefa da Lava Jato, é o destaque do podcast desta sexta-feira (22). O cientista político Adriano Oliveira põe em discussão a eficiência e as consequências da Operação que, de acordo com o especialista, gera crises política e econômica para o país. 
 
O programa Descomplicando a Política, além da exibição na fanpage do LeiaJá, em vídeo, toda terça-feira, a partir das 19h, também é apresentado em duas edições no formato de podcast, as segundas e sextas-feiras.
 
Confira mais uma edição do podcast:

Comemorando a prisão do ex-presidente Michel Temer (PMDB), detido na manhã desta quinta-feira (21) por uma Força-Tarefa da Lava Jato do Rio de Janeiro, o Ursal Bar, localizado em Belo Horizonte, lançou uma promoção para "brindar" a prisão de Temer.

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O bar anunciou por meio de suas redes sociais que, a partir das 18h de hoje (21), haverá rodada dupla de drinks e doses de cachaças. Os drinks são os mais variados e, não por acaso, foram assim batizados: "fora Temer", "estancar a sangria" e "gim com supremo com tudo". O bar é voltado para o público da esquerda política do Brasil.

Quem preferir o tradicional chopp, a cada quatro consumidos, um será por conta da casa. A Ursal bar ganhou vida depois a corrida presidencial de 2018, quando o, na época, candidato Cabo Daciolo falou sobre a existência da União das Repúblicas Socialistas da América Latina (Ursal), sugerindo que o, também candidato, Ciro Gomes fizesse parte dessa que seria uma "organização" de "ultra-esquerda".

Sem meias palavras, o líder nacional do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) Guilherme Boulos (PSOL) comentou, nesta quinta-feira (21), a prisão do ex-presidente Michel Temer (MDB) como parte de uma ação de desdobramento da operação Lava Jato. "Temer é um bandido, que já deveria estar preso há tempos", observou, em publicação no Twitter. 

Ex-candidato à Presidência da República pelo PSOL, Boulos fez comparações do que chamou de "provas contundentes" contra Michel Temer e "meras convicções", como os aliados do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, também preso e já condenado pela Lava Jato, classificam os argumentos da sentença contra o petista.

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No microblog, o líder psolista ainda ressalta: "esperamos apenas que sua prisão não sirva para fortalecer xerifes de toga, que se consideram acima da lei, nem pra desviar da crise do desgoverno de Bolsonaro".

A prisão contra Michel Temer foi expedida pelo juiz Marcelo Bretas, responsável pela Lava Jato no Rio de Janeiro. O ex-presidente foi detido, contudo, em São Paulo e deve ser encaminhado ainda hoje para a capital fluminense. Ao justificar o mandado de prisão, Bretas diz que Temer "é o líder de uma organização criminosa". 

Na decisão em que autorizou a prisão do ex-presidente Michel Temer (MDB), nesta quinta-feira (21), juiz federal Marcelo Bretas argumenta que o caso não tem relação com a operação Calicute, braço da Lava Jato no Rio que prendeu o ex-governador Sérgio Cabral, e sustenta não ver relação dos fatos com crimes eleitorais.

Os dois argumentos, caso considerados pelas cortes superiores, podem evitar que recursos apresentados pelo presidente sejam analisados pelo ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF) ou que a investigação seja direcionada pela Justiça Eleitoral.

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A argumentação do juiz sobre a ausência de relação com a Calicute, exposta logo no início de sua decisão, é uma forma de evitar que possíveis recursos apresentados pela defesa de Temer sejam analisados pelo ministro Gilmar Mendes.

Mendes é o relator no STF de todos os casos conexos com a Calicute. "Apenas para evitar confusões a respeito da competência para eventual impugnação desta decisão, repito que estes autos guardam relação de conexão e continência com a ação penal derivada da denominada operação Radioatividade e seus vários desdobramentos", afirma Bretas.

De acordo com o juiz, "não há relação entre este procedimento e as ações penais derivadas das denominadas operações Saqueador e Calicute e seus desdobramentos".

Eleitoral

O juiz também descarta em sua decisão a possibilidade de crime eleitoral nos fatos investigados. Dessa forma, o caso não deve ser enquadrado na nova interpretação do STF que prevê o envio de casos de corrupção ligados a crimes eleitorais para a Justiça Eleitoral.

"No caso dos autos não há elementos que indiquem a existência de crimes eleitorais, razão pela qual deve ser reafirmada a competência constitucional desta Justiça Federal, o que, aliás, já foi expressamente reconhecido pelo Supremo Tribunal Federal em decisão da lavra do eminente ministro Luis Roberto Barroso, que determinou que os autos deste PET 7810/STF fossem remetidos a esta 7ª Vara Federal Criminal", diz a decisão.

Para Bretas, o envio de casos como esse para a Justiça Eleitoral é necessário "quando houver nos autos elementos mínimos de prova que evidenciem a prática de crime da competência de outro Juízo, Eleitoral por exemplo".

Bretas se apoia em uma declaração do próprio ex-presidente Temer para afastar a possibilidade de crime eleitoral. Segundo ele, quando ouvido, Temer disse que João Baptista Lima, apontado operador do emedebista, jamais atuou na arrecadação de recursos para campanha eleitorais.

"Em terceiro lugar, o próprio investigado Michel Temer, quando ouvido em sede policial, disse que o também investigado Coronel Lima jamais o auxiliou arrecadando recursos para campanhas eleitorais. Verbis: O Senhor João Batista me auxiliou em campanhas eleitorais, mas nunca atuou como arrecadador de recursos", diz a decisão.

Defesa

O advogado Eduardo Carnelós, que defende Michel Temer, afirmou que a prisão do ex-presidente "é uma barbaridade".

O MDB, por meio de nota, "lamenta a postura açodada da Justiça à revelia do andamento de um inquérito em que foi demonstrado que não há irregularidade por parte do ex-presidente da República, Michel Temer e do ex-ministro Moreira Franco. O MDB espera que a Justiça restabeleça as liberdades individuais, a presunção de inocência, o direito ao contraditório e o direito de defesa".

A reportagem está tentando ouvir os outros envolvidos na operação deflagrada nesta quinta-feira. O espaço está aberto para as manifestações.

O senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) considerou a prisão do ex-presidente Michel Temer (MDB) na manhã desta quinta-feira (21), "abuso autoridade". Na avaliação dele, o reflexo é uma desmoralização "cada vez maior" da classe política, que ele considera ser "fundamental para a democracia".

"As pessoas têm que ter bom senso neste País e não é espetáculo para as redes sociais que vai melhorar isso, só vai piorar. Não vejo nenhuma razão para prender um presidente da República que tem endereço conhecido, não está fugindo, não está fazendo nada e está à disposição das autoridades. É mais um espetáculo midiático para agradar este ou aquele setor", disse.

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Para ele, "está na hora" de o Congresso discutir lei de abuso de autoridade. "Está passando de todos os limites, a meu ver", afirmou.

A prisão de Temer tem como base a delação do doleiro Lucio Funaro. No ano passado, Funaro entregou à Procuradoria-Geral da República (PGR) informações complementares do seu acordo de colaboração premiada. Entre os documentos apresentados estão planilhas que, segundo o delator, revelam o caminho de parte dos R$ 10 milhões repassados pela Odebrecht ao MDB na campanha de 2014.

Após a prisão do ex-presidente Michel Temer (MDB) e do ex-ministro de Minas e Energia Moreira Franco, o Partido dos Trabalhadores - sigla da ex-presidente Dilma Rousseff, que sofreu impeachment em 2016 tornando, assim, Michel Temer presidente - se pronunciou através de nota.

“O Partido dos Trabalhadores espera que as prisões de Michel Temer e de Moreira Franco, entre outros, tenham sido decretadas com base em fatos consistentes, respeitando o processo legal, e não apenas por especulações e delações sem provas, como ocorreu no processo do ex-presidente Lula e em ações contra dirigentes do PT”, diz a nota.

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De acordo com a nota, Temer assumiu a presidência em um “golpe deplorável”. O partido ainda afirma que a agenda de governo do emedebista levou ao aumento da desigualdade e da miséria, no entanto,  é somente dentro da lei que se poderá fazer a verdadeira justiça e punir quem cometeu crimes contra a população. “Caso contrário, estaremos diante de mais um dos espetáculos pirotécnicos que a Lava Jato pratica sistematicamente, com objetivos políticos e seletivos”, complementa.

Por fim, o posicionamento petista diz que “o que fica evidente é que, cumpridos os objetivos do golpe do impeachment de 2016 e da proibição ilegal a Lula de concorrer às eleições de 2018, seus principais artífices estão sendo descartados pelos que realmente movimentaram os cordéis: o sistema financeiro, os representantes dos interesses estrangeiros no país, com o apoio da mídia conservadora. Isso vale para a própria Lava Jato e seu comandante, Sergio Moro, que travam hoje uma encarniçada luta pelo poder contra o Congresso, o Supremo Tribunal Federal e a cúpula da PGR”.

O deputado e líder do PPS na Câmara Federal, Daniel Coelho, posicionou-se sobre a prisão do ex-presidente Michel Temer e do ex-ministro de Minas e Energia Moreira Franco na manhã desta quinta-feira (21).

Para o pernambucano, as instituições no Brasil estão funcionando. “O combate à corrupção está muito evidente. Para aqueles que tinham medo de que a Lava Jato fosse parar, o combate à corrupção não protege partidos e não protege ninguém”, assegurou o deputado.

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Temer foi preso em São Paulo, através de um mandado expedido no Rio de Janeiro. De acordo com Daniel Coelho, ele não fica feliz em termos dois ex-presidentes da República presos. “Isso é o sinal de que a cultura política brasileira está equivocada, mas só vamos corrigir isso se dermos independência e apoio às instituições, à Justiça, ao Ministério Público, à Polícia Federal”, disse.

Ainda em sua fala, o parlamentar concluiu dizendo que “é isso que a gente espera do Brasil, É isso que a gente espera de uma boa política, é isso que a gente espera de um país decente, que puna aqueles que cometeram crimes”.

Sempre por dentro quando o assunto são polêmicas do mundo político, o ator José de Abreu utilizou sua conta no Twitter para opinar sobre as prisões do ex-presidente Michel Temer e do ex-ministro de Minas e Energia, Moreira Franco.

Para o global, “as prisões de Temer e Moreira são completamente ilegais, não há nem condenação em primeira instância”. Ambos foram presos na manhã desta quinta-feira (20) em uma ação da Operação Lava Jato.

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“Pura retaliação. Não duvido que caia antes dele entrar no presídio”, complementou José de Abreu, afirmando, ainda, que o próximo a ser preso será o ex-ministro da Casa Civil Eliseu Padilha.

O juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal do Rio, é o responsável por expedir os mandados de prisão contra Michel Temer e Moreira Franco.

Preso pela Polícia Federal em São Paulo, por uma ação da Lava Jato, o ex-presidente Michel Temer (MDB) expressou surpresa diante do cumprimento do mandado de prisão. "Barbaridade", disse o emedebista, ao ser questionado pelo jornalista Kennedy Alencar por telefone sobre a veracidade da prisão.

De acordo com o jornalista, Temer estava à caminho do aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, quando atendeu ao telefonema. Segundo o Estado de São Paulo, o advogado Eduardo Carnelós, que defende Michel Temer, também reforçou a avaliação, mas ainda não divulgou um posicionamento oficial. 

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O ex-presidente foi preso preventivamente pela Lava Jato do Rio de Janeiro. O mandado foi expedido pelo juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal do Rio. Os agentes também prenderam o ex-ministro Moreira Franco no Rio.

A PF cumpre ainda outros mandados contra mais seis pessoas. Não há detalhes oficiais da PF sobre quais inquéritos motivaram a prisão. 

O líder da Oposição na Câmara dos Deputados, Alessandro Molon (PSB), utilizou sua conta no Twitter para comentar a prisão do ex-presidente Michel Temer na manhã desta quinta-feira (21).

“Finalmente a justiça começa a ser feita. Por duas vezes, tentamos que Michel Temer respondesse por seus delitos durante o exercício da Presidência da República, mas ele usou seu cargo para impedir que as denúncias avançassem”, disse o parlamentar.

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Molon ainda complementou que “agora não há mais como escapar”. Michel Temer foi preso em São Paulo, através de um mandado expedido no Rio de Janeiro. Ainda não foi divulgado o motivo da prisão.

Além dele, o ex-ministro de Minas e Energia, Moreira Franco, também foi preso minutos depois de Temer. As motivações devem ser divulgadas em uma coletiva da Operação Lava Jato.

A prisão do ex-presidente Michel Temer (MDB), na manhã desta quinta-feira (21), tem repercutido em todo o país. Aliado de primeira hora do emedebista e ex-deputado federal, Carlos Marun classificou a prisão como uma "abuso de autoridade" e "uma tentativa de atrapalhar o futuro do país. 

“Eu fiquei sabendo agora dessa notícia. Não sei, não vi o motivo. Vou ver que atitude tomar. É claro que não esperava isso. Eu, de pronto, posso dizer que essa prisão é mais um abuso de autoridade, certo? Não sei ainda as questões, mas posso lhe antecipar isso. É mais uma tentativa de atrapalhar o futuro do país. Essa é que é a verdade. Mas tenho certeza de que isso é um absurdo”, disparou Carlos Marun em entrevista ao site Antagonista.

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Marun foi ministro da Secretaria Geral da Presidência do governo de Michel Temer e defendeu ferrenhamente o ex-presidente durante a tramitação de pedido de abertura de inquérito no Congresso Nacional, enquanto Temer ainda estava na presidência, a partir de um pedido do ex-procurador-geral da República, Rodrigo Janot. No arquivamento de uma das denúncias, inclusive, Marun apareceu em um vídeo ironizando ao cantar uma música de Benito de Paula, 'Tudo está no seu lugar'. 

O ex-presidente foi preso preventivamente pela Lava Jato do Rio de Janeiro. O mandado foi expedido pelo juiz Marcelo Bretas.

A prisão do ex-presidente Michel Temer, na manhã desta quinta-feira (20), durante uma ação da Força-Tarefa da Lava Jato, já está dando o que falar nas redes sociais. Temer foi preso em São Paulo, através de um mandado expedido no Rio de Janeiro.

Internautas logo lançaram uma pergunta que se tornou um dos principais assuntos comentados no Twtitter. “E o Aécio?”, questionou milhares de pessoas através da rede social.

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A ação que prendeu o ex-presidente tenta, ainda, cumprir um mandado contra o ex-ministro de Minas e Energia, Moreira Franco. Porém, detalhes para a prisão de ambos ainda não foram repassados.

No Twitter, uma internauta afirmou que está “vivendo nesse mundo de ponta-cabeça que eles conseguiram prender até o Michel Temer e o Aécio continua solto”. Outro disse que “mesmo com gravação, filmagens e oito inquéritos Aécio continua conseguindo estar fora da cadeia”.

O ex-presidente da República Michel Temer (PMDB) foi preso na manhã desta quinta-feira (21) por uma ação da Força-Tarefa da Lava Jato do Rio de Janeiro. A prisão aconteceu em São Paulo. A ação ainda tenta cumprir um mandado contra Moreira Franco, que é ex-ministro de Minas e Energia da gestão do emedebista.

O juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal do Rio, é o responsável por expedir os mandados de prisão contra ambos. Desde essa quarta-feira (20), a Polícia Federal tentava rastrear e confirmar a localização de Temer.

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Mas até então não havia conseguido obter sucesso. Por esse motivo, a operação, que era prevista para as primeiras horas da manhã desta quinta-feira, terminou atrasando.

Os motivos da prisão ainda não foram revelados, mas é possível que haja relação com doleiros citados pela Lava Jato. O comando da operação deve realizar uma coletiva de imprensa para repassar mais detalhes sobre o caso.

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso enviou hoje (4) para a primeira instância da Justiça Federal em Brasília denúncia apresentada em dezembro do ano passado contra o ex-presidente Michel Temer e mais cinco investigados pelos crimes de corrupção ativa, passiva e lavagem de dinheiro. Na mesma decisão, o ministro também decidiu abrir cinco inquéritos para aprofundar as investigações. 

A denúncia foi feita no inquérito que investiga o suposto favorecimento da empresa Rodrimar S/A na edição do chamado Decreto dos Portos (Decreto 9.048/2017), assinado em maio de 2007 por Temer.

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Na decisão, Barroso seguiu pedido feito pela procuradora-geral da Repúplica, Raquel Dodge. 

Ao apresentar a denúncia, Raquel Dodge solicitou que o caso fosse enviado para a primeira instância da Justiça Federal em Brasília em função da perda de foro privilegiado do ex-presidente no STF, que terminou no dia 1º de janeiro, quando Temer deixou cargou. 

Além de Temer, foram denunciados os empresários Antônio Celso Grecco e Ricardo Conrado Mesquita, sócios da Rodrimar, Carlos Alberto Costa e João Batista Filho, além do ex-deputado federal Rodrigo Rocha Loures. 

Após a apresentação da denúncia, o Palácio do Planalto disse que Temer provará sua inocência. A Rodrimar informou que os denunciados ligados à empresa estão afastados e que a companhia pauta sua gestão com base nos padrões de governança corporativa.

O Ministério Público Federal (MPF) pediu à Justiça Federal a condenação do ex-deputado federal e ex-assessor da Presidência da República Rodrigo da Rocha Loures. Ele é réu em processo por corrupção envolvendo a JBS. Segundo a Procuradoria da República no Distrito Federal, ele teria recebido dinheiro como intermediário do ex-presidente Michel Temer para beneficiar o grupo em medidas no âmbito do Executivo Federal.

A posição do MPF foi apresentada no documento de alegações finais. Segundo a denúncia, o ex-parlamentar teria recebido propina da JBS para operar vantagens ao grupo. Investigação da Polícia Federal a partir da denúncia apontou que Rocha Loures teria recebido uma mala com R$ 500 mil do grupo.

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Um vídeo registrou o momento da entrega da valise em um restaurante em São Paulo. Além dos valores, o esquema envolveria outros pagamentos de valor semelhante ou superior. A propina, diz o procurador federal Carlos Henrique Martins Lima, autor da peça, “constituiu o pagamento pelas intervenções do réu junto a organizações ligadas ao Estado e representou parte de um montante que poderia atingir o patamar de R$ 38 milhões”.

O dinheiro seria destinado ao presidente Michel Temer, que nega envolvimento no caso. O repasse teria como finalidade garantir ao conglomerado benefícios em uma questão com a Petrobras envolvendo preços de gás. Nas alegações finais, o procurador destaca que Rocha Loures atuou em cargos próximos ao ex-presidente, como na chefia da assessoria parlamentar da Vice-Presidência da República quando Temer ocupava o cargo.

Segundo o MPF, a relação de Temer com Joesley Batista, dirigente da JBS, vem “de longa data”. Os dois interagiam diretamente, mas após a chegada de Temer à Presidência, Rocha Loures teria assumido a condição de intermediário.

“A indicação de Rodrigo Loures ocorreu por interesse de Joesley Batista e sob o aval de Michel Temer, atendendo à necessidade de manutenção de canal de comunicação direto e confidencial, capaz de projetar a autoridade da Presidência para a intervenção não republicana em organizações da estrutura estatal, aos interesses escusos de Joesley Batista”, escreveu o procurador.

Na avaliação dos procuradores, embora Rocha Loures tenha argumentado que não sabia do que se tratava e que os valores eram propina, seu comportamento no episódio do repasse da valise indicou prévio conhecimento. Loures “em nenhum momento esboça estranhamento ou questiona aquilo que poderia ser um mal entendido. Ao contrário, observa-se que os diálogos fluem normalmente com a participação do réu, que aparenta entrosamento e domínio do assunto”, registra o MPF.

Prisão

Loures chegou a ser preso. Depois, ganhou o direito a prisão domiciliar. Em novembro do ano passado, a Justiça determinou a retirada da tornozeleira eletrônica.

A reportagem entrou em contato com a defesa do réu e aguarda contato.

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