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"Mitemer", apelido usado por Michel Miguel Elias Temer Lulia Filho, publicou na noite de Natal uma entrevista com o pai, Michel Temer, para responder a dez perguntas que recebeu de seus seguidores.

"Então, fala guys! Beleza!", diz um Michelzinho à vontade em uma poltrona de Youtuber, ao iniciar o vídeo editado e publicado na internet. O pai, sem perder o tom tradicional, parece conceder uma entrevista séria, enquanto fala sobre o que mais gosta de comer, beber e de fazer no dia a dia.

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"Quinta pergunta, de Cairã Moura: o que você faz no seu tempo livre?", questiona Michelzinho, no vídeo de pouco mais de três minutos. "Eu leio. Leio bastante e assisto série também, sérias históricas que são muito úteis para o aprendizado, assim como a leitura", responde o ex-presidente.

O vídeo "Perguntas e respostas com meu pai" já ultrapassou 131 mil visualizações. O canal de Michelzinho tem 25,6 mil seguidores no Youtube. "Então, guys, esse foi o vídeo. Espero que vocês tenham gostado. Quero desejar um feliz Natal a todo mundo. E, como sempre, se você gostou, deixe o seu like. E valeu! Falou!

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Aos 7 anos de idade, completados em 2 de maio, Michel Miguel Elias Temer Lulia Filho, mais conhecido como Michelzinho, é proprietário de pelo menos dois imóveis cujos valores somados superam R$ 2 milhões. O pai, Michel Miguel Elias Temer Lulia, de 75 anos, presidente em exercício da República, passou para o nome do único herdeiro do seu casamento com Marcela Temer dois conjuntos comerciais que abrigam seu escritório político em São Paulo.

Localizados no Edifício Lugano, no Itaim-Bibi, zona sul da capital paulista, cada conjunto tem 196 m² e valor venal de R$ 1.024.802, segundo a Prefeitura de São Paulo - os dados são públicos e podem ser consultados na internet. O valor de mercado costuma ser de 20% a 40% mais alto do que o valor de referência usado pela Prefeitura para calcular o Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU).

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Mesmo assim, na declaração de bens que Temer apresentou à Justiça Eleitoral em 2014, cada conjunto é avaliado em apenas R$ 190 mil. Isso é comum nas declarações de políticos, pois os imóveis costumam ser declarados pelo valor de quando foram comprados. A legislação não obriga a atualização do valor.

Doação

A assessoria de imprensa de Temer informou que a transferência foi feita como doação, uma espécie de antecipação da herança, e que as filhas do presidente em exercício também já receberam imóveis em outros momentos. A assessoria não esclareceu quais imóveis foram doados para as filhas, nem em que data isso ocorreu.

Luciana, Maristela e Clarissa, fruto do primeiro casamento de Temer, são proprietárias de imóveis residenciais na zona oeste de São Paulo, segundo a Prefeitura. A primeira também é dona de um escritório no mesmo prédio onde ficam os imóveis transferidos para seu irmão.

Outros bens

No caso da declaração de bens de Temer apresentada quando foi candidato a vice-presidente na chapa de Dilma Rousseff, a casa que possui na zona oeste de São Paulo também está subavaliada. Em 2014, o presidente em exercício declarou a residência de 415 m² no Alto de Pinheiros, comprada em 1998, por R$ 722.977,41. Na Prefeitura, o valor venal é de R$ 2.875,109. Sobre esse valor incide a cobrança de IPTU.

Se a casa e os dois conjuntos do Itaim-Bibi tivessem seu valor corrigido para pelo menos o valor venal, o patrimônio declarado de Temer aumentaria em pelo menos R$ 3,6 milhões e chegaria a um total de mais de R$ 11 milhões. Isso não inclui outra casa, de R$ 1.434.558, no bairro do Pacaembu, pela qual ele responde a uma ação por não pagamento de IPTU, e que Temer diz ter vendido.

O patrimônio do presidente interino cresceu rapidamente desde 2006. Naquele ano, Temer foi candidato a deputado federal e declarou bens no valor de R$ 2.293.645,53. Se corrigido pelo IGP-M da Fundação Getúlio Vargas, eles corresponderiam, em 2014, a R$ 3.678.526,22. Porém, seu patrimônio declarado à Justiça Eleitoral em 2014 já havia crescido para R$ 7.521.799,27. Ou seja, mais do que dobrou acima da inflação entre duas eleições - e isso sem levar em conta a valorização dos imóveis. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A marca do governo do presidente em exercício Michel Temer (PMDB) foi escolhida pelo filho, Michelzinho, de 7 anos. A informação foi revelada pelo publicitário Elsinho Mouco, responsável pela identidade visual da gestão, em entrevista concedida ao jornal Folha de São Paulo, nesta segunda-feira (16). De acordo com Mouco, Michelzinho se encantou pela imagem.   

"Quando entrou na sala, ele olhou e falou 'que lindo', com uma expressão de criança mesmo, verdadeira e emocional. Se uma criança gosta, é porque a gente tem algo puro, tem algo bom na mão. Foi o Michelzinho quem escolheu a marca", afirmou. 

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O publicitário disse ter feito duas versões da peça, que foram apresentadas na véspera do afastamento da presidente Dilma Rousseff (PT). "O doutor Michel queria uma marca límpida, clara, simples como ele é", ressaltou. 

A participação do filho de Temer na escolha da nova marca causou repercussão nas redes sociais. O nome de Michelzinho é o nono assunto mais comentado no Twitter. 

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