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A lenda do rock, Mick Jagger, encerrou neste sábado sua participação no Festival de Cinema de Veneza com um ataque contra o presidente americano Donald Trump, a quem criticou por ter levantado os controles ambientais nos Estados Unidos.

“Estou com os jovens que protestam contra as mudanças climáticas", afirmou o músico em uma entrevista coletiva para apresentar o filme fora da competição “The burnt Orange heresy” (A heresia da laranja queimada, em tradução livre), dirigido pelo italiano Giuseppe Capotondi, no qual trabalha como ator.

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A declaração de Jagger coincidiu com a ocupação do tapete vermelho em frente ao Palácio do Cinema. Centenas de jovens chamam a atenção para as mudanças climáticas e protestam contra os danos causados pela presença em massa de cruzeiros nos canais de Veneza.

“Estou feliz que protestem, eles herdarão o planeta” comentou Jagger, que considera que os Estados Unidos “perderam seu papel de líder mundial no controle do meio ambiente e estão seguindo em outra direção”, acrescentou.

O coprotagonista do filme, Donald Sutherland, repercutiu seu pedido de protesto e pediu às pessoas que saiam às ruas e não votem em pessoas como Trump ou o presidente brasileiro Jair Bolsonaro.

“Mick tem razão, os controles (nos Estados Unidos) de Barack Obama eram pouco adequados, mas agora estão sendo destruídos. O mesmo acontece no Brasil e o mesmo acontece na Inglaterra após o Brexit”, alertou.

“Quando eles tiverem 85 anos e possuírem filhos e netos, não terão nada se não deixarem de votar nessas pessoas no Brasil, em Londres e Washington”, acrescentou.

“Estão garantindo a ruína do mundo, algo para o qual todos temos contribuído”, lamentou Sutherland.

Jagger e Sutherland não foram os únicos artistas a falar de política em Veneza.

O britânico Roger Waters, membro fundador da lendária banda Pink Floyd, também criticou veementemente o primeiro-ministro britânico Boris Johnson, Trump, o ex-ministro do Interior italiano Matteo Salvini e Bolsonaro.

"Eles estão obstinados a destruir este belo planeta", disse ele durante coletiva, antes de apresentar seu documentário "Us + Them".

"Vamos resistir às forças neoliberais e neofascistas", afirmou ainda, e referiu-se aos "porcos" que governam o mundo.

Filho de Michael Schumacher, Mick subiu mais um degrau na tentativa de seguir os passos do pai e chegar à Fórmula 1. Neste sábado, véspera de Natal, o jovem de apenas 17 anos foi anunciado como piloto da Prema na Fórmula 3 Europeia, categoria de acesso à principal divisão do automobilismo mundial.

Mick Schumacher pilotou pela Prema em 2016, mas na Fórmula 4, uma divisão inferior à Fórmula 3. Foi vice-campeão da categoria na Alemanha e na Itália. Agora, estreará em um novo desafio e conta com a confiança da equipe de que um dia brilhará, como o pai, na Fórmula 1.

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"Nós estamos muito felizes por continuar trabalhando com o Mick em 2017. Não apenas ele é um piloto habilidoso, mas também um grande garoto, que já mostrou ter tudo que precisa para ser um profissional de elite. Estrear em uma divisão desafiadora como a Fórmula 3 Europeia não será fácil, mas estamos apoiamos totalmente o Mick para ajudá-lo a continuar impressionando, como fez este ano", disse o chefe da Prema, Angelo Rosin.

Se conseguir um bom resultado, Mick pode pular em breve para a Fórmula 1. Prova disso aconteceu em 2016, quando o campeão da Fórmula 3 Europeia, Lance Stroll, foi contratado para ser titular da Williams. Na Prema, Mick terá como companheiros o britânico Callum Ilott e o chinês Guan Yu Zhou, que já têm experiência na categoria.

"A Fórmula 3 será o passo ideal para mim, e estou totalmente empolgado para o início do novo ano. Também estou feliz por ficar na Prema, porque é uma equipe muito profissional. Serei capaz de aprender muito mais uma vez. A próxima temporada será desafiadora, sem dúvida, mas os testes que fizemos nas últimas semanas provaram que o carro é muito divertido de pilotar. Mal posso esperar para começar 2017!", declarou Mick.

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