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Nesta sexta-feira (7), o presidente Jair Bolsonaro (PL) confirmou o veto ao projeto que parcelaria as dívidas de micro e pequenas empresas do Simples Nacional. O esperado era que as renegociações atingissem R$ 50 bilhões.

O Diário Oficial da União aponta que o veto integral à proposta aprovada em dezembro pelo Congresso se deu por inconstitucionalidade e contrariedade ao interesse público.

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"Se trataria de concessão de benefícios fiscais e geraria renúncia de receita, deveria estar acompanhada de demonstrativo de impacto orçamentário-financeiro”, descreve o texto, que recebeu anuência do Ministério da Economia e da Advocacia-Geral da União.

Na última terça-feira (28)uma pesquisa publicada na revista científica Proceedings of the National Academy of Sciences apresentou uma versão de vacina em forma de adesivo de micro agulha, o pode ser uma alternativa no futuro para substituir as agulhas hipodérmicas

Vale lembrar que uma das maiores funções da vacina adesiva, é o fato dela ser autoaplicável e não necessitar do auxílio de um enfermeiro. A pesquisa também mostra que a resposta imunológica da utilização do adesivo é dez vezes maior, em comparação com a agulha aplicada no músculo do braço.

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A princípio os testes foram feitos apenas em animais, mas logo poderão ser feitos novos testes em humanos, podendo adaptar vacinas contra a gripe, sarampo, hepatite e até mesmo contra a Covid-19.

Segundo a pesquisadora do Departamento de Microbiologia da Universidade da Carolina do Norte (UNC), Shaomin Tian, a maior dificuldade nesse processo foi replicar os moldes de micro agulhas, já que apenas uma unidade não foi suficiente para criar outras versões idênticas do objeto.

Assim, a solução foi imprimir os adesivos em uma impressora 3D, que permite trazer diversas réplicas do adesivo em alta qualidade. Parte desse processo foi contribuição do pesquisador Joseph M. DeSimone.

 

 

A partir desta segunda-feira (20) até o dia 30 de setembro, o Programa de Proteção e Defesa do Consumidor do Recife (Procon) liberou cadastro para MEIs, micro e pequenas empresas participarem do Mutirão de negociação de débitos. As dívidas vencidas serão negociadas entre os dias 4 e 8 de outubro.

Voltado ao Microempreendedor Individual (MEI) e empresas de micro e pequeno porte do Recife, o cadastro para a negociação de débitos com a Prefeitura, como IPTU e ISS, com a Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa), operadoras de telefonia -Tim, Claro e Oi-, e com os bancos do Nordeste e Santander é feito através do site.

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Em parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de Pernambuco (Sebrae-PE), também serão realizadas palestras e oficinas durante o período de negociações. As capacitações e consultorias serão sobre educação e gestão financeira, e de administração do negócio. 

As palestras ocorrem de forma online e requer inscrição prévia na loja Sebrae

Confira programação das palestras:

Educação financeira - 27/09 - 19h;

Controles financeiros-  29/09 - 19h;

Formação de preço de venda - 06/10 - 19h;

Ferramentas digitais para gestão financeira - 08/10 - 19h;

Planejamento financeiro - 13/10 - 19h.

Educação financeira - 15/10 - 19h

O Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) divulgou, nesta quarta-feira (2), que entre 31 de março e 15 de agosto de 2020, foram feitos 784,3 mil registros no Simples Nacional. Esse número é 0,8% superior ao registrado no mesmo período do ano passado.

Conforme a instituição, entre esses novos negócios, a grande maioria deles foi de Microempreendedores Individuais (MEI), com 684 mil registros, quase 43 mil a mais que no mesmo período de 2019. E cerca de 100 mil novos negócios foram registrados como Microempresas e Empresas de Pequeno Porte, nesse mesmo período.

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Na avaliação do presidente do Sebrae, Carlos Melles, grande parte das pessoas que estão abrindo seus negócios nesses últimos meses, tem sido motivada pela necessidade decorrente da falta de empregos, um dos principais impactos gerados pela pandemia do novo coronavírus. “Normalmente as pessoas que empreendem em razão do desemprego não se preparam adequadamente e têm um sério risco de atravessar problemas na administração do negócio no futuro, mas o Sebrae está à disposição para prestar todo apoio na qualificação desses empreendedores”, afirma, por meio de nota, Melles.

Ele ainda ressalta: “Para essas pessoas, a instituição oferece um universo de cursos que podem ser feitos à distância (até mesmo pelo WhatsApp) e sem nenhum custo”. O MEI, segundo Carlos Melles, é o caminho da formalização, uma boa solução para quem está conseguindo manter a atividade neste período, pois ele oferece vários benefícios. O programa nasceu para incentivar a formalização de pequenos negócios e de trabalhadores autônomos. Podem aderir ao programa os negócios que faturam até R$ 81 mil por ano, ou R$ 6,7 mil por mês, e têm, no máximo, um funcionário.

Durante o mês de outubro, o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) realiza o 4º Movimento Compre do Pequeno Negócio, com programação em várias cidades de Pernambuco. A ação tem como objetivo mostrar à população a importância e expressividade dos micro e pequenos negócios para as economias local, estadual e nacional. A ação faz parte do Dia Nacional da Micro e Pequena Empresa, comemorado na próxima sexta-feira (5).

Os profissionais receberão capacitações nas seguintes cidades: Camaragibe, Goiana, Carpina, Cabo de Santo Agostinho, Pontezinha, Ponte dos Carvalhos, Garanhuns, Gravatá, Bezerros, Sanharó, Arcoverde, Camocim de São Félix, Santa Cruz do Capibaribe, Caruaru, Petrolina, Araripina, Ouricuri, Trindade, Parnamirim, Bodocó, Afogados da Ingazeira, Serra Talhada, São José do Belmonte e Salgueiro. O objetivo é qualificar os donos da quitanda, do salão de beleza, do pet shop do bairro e outros negócios de mesmo porte e outros segmentos.

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Segundo o Sebrae, as empresas que faturam 4,8 milhões por ano somam mais de 98% do total de negócios no Brasil e representam 27% do Produto Interno Bruto (PIB). "Acreditamos que os micro e pequenos têm a chave para a saída da crise e recuperação da economia nacional. Em maior quantidade e espalhados por todo os municípios, são eles que mais geram empregos e possibilidades de crescimento para Pernambuco e para o Brasil”, pontua o diretor-superintendente da Sebrae Pernambuco, Oswaldo Ramos. 

Programação

Região Metropolitana do Recife

- Como manter-se vivo em tempos de conectividade - Empreendedores na era do Marketing 4.0 | Camaragibe | 05/10 | Auditório da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Tecnologia e Turismo – SEDEC (2ª travessa Padre Oséas Cavalcanti, 800, Bairro Novo do Carmelo (ao lado da Delegacia) | 14h às 16h

- Como se tornar um microempreendedor individual (MEI) | Camaragibe | 1º/10 | Sala do Empreendedor | 09h às 11h

- Como se tornar um microempreendedor individual (MEI) | Camaragibe | 08/10 | Sala do Empreendedor | 14h às 16h

- Sei gerir capital de giro | Camaragibe | 09/10 | Sala do Empreendedor | 09h às 11h

- Oportunidade de vender para prefeitura | Camaragibe | 10/10 | Sala do Empreendedor |14 às 16h

- Boas práticas de manipulação de alimentos | Camaragibe | 15 a 19/10 | Sala do Empreendedor | 08h às 12h

- Como se tornar um microempreendedor individual (MEI) | Camaragibe | 15/10 | Sala do Empreendedor | 19h às 21h

- Sei controlar meu dinheiro | Camaragibe | 16/10 | Sala do Empreendedor | 08h às 12h

- Fidelizando seu cliente com encantamento  | Camaragibe | 18/10 | Sala do Empreendedor | 09h às 11h

- Como se tornar um microempreendedor individual (MEI) | Camaragibe | 22/10 | Sala do Empreendedor | 09h às 11h

- Sei clicar | Camaragibe | 23/10 | Sala do Empreendedor | 08h às 12h

- Como se tornar um microempreendedor individual (MEI) | Camaragibe | 29/10 | Sala do Empreendedor |14h às 16h

- Sei atender | Camaragibe | 30/10 | Sala do Empreendedor | 09h às 11h

Mata Norte

- Sei atrair, conquistar e manter clientes | Goiana | 15/10 | Sebrae | 19h às 21h

- Sei formar preço | Goiana | 16/10 | Sebrae | 18h às 22h

- Sei controlar meu dinheiro | Goiana | 17/10 | Sebrae | 18h às 22h

- Sei vender | Goiana | 18/10 | Sebrae | 18h às 22h

- Sei clicar | Goiana | 19/10 | Sebrae | 18h às 22h

- Sei atrair, conquistar e manter clientes | Carpina | 15/10 | Auditório da Prefeitura | 19h às 21h

- Sei clicar | 16/10 | Auditório da Prefeitura | 19h às 21h

- Sei controlar meu dinheiro | 17/10 | Auditório da Prefeitura | 19h às 21h

- Sei planejar | 18/10 | Auditório da Prefeitura | 19h às 21h

- Sei unir forças para melhorar | 19/10 | Auditório da Prefeitura | 19h às 21h

- Sei atrair e conquistar clientes | 15/10 | Sala do Empreendedor / Sec. de Agricultura | 19h às 21h

- Sei gerir capital de giro | 16/10 | Sala do Empreendedor / Sec. de Agricultura | 19h às 21h

- Sei planejar | 17/10 | Sala do Empreendedor / Sec. de Agricultura | 18h às 22h

- Sei unir forças para melhorar | 18/10 | Sala do Empreendedor / Sec. de Agricultura | 18h às 22h

- Sei clicar | 19/10 | Sala do Empreendedor / Sec. de Agricultura | 18h às 22h

Mata Sul

- Design de embalagens para artesanato | Cabo de Santo Agostinho | 1º a 03/10 | Sescretaria de Desenvolvimento Econômico e Turismo | 13h

- Estratégias de marketing digital | Cabo de Santo Agostinho | 1º/10 | Sescretaria de Desenvolvimento e E | 13h

- Valide seu modelo de negócio | Cabo de Santo Agostinho | 1º/10 | Sescretaria de Desenvolvimento Econômico e Turismo | 08h

- Sei administrar | Cabo de Santo Agostinho | 1º e 02/10 | 08h

- Sei vender | Pontezinha | 1º/10 | 08h

- Sei empreender | Pontezinha | 02/10 | 08h

- Sei empreender | Ponte dos Carvalhos | 03/10 | 08h

- Sei vender | Cabo de Santo Agostinho | 04/10 | 08h

 Agreste Meridional

- Sei planejar | Garanhuns | 1º/10 | Sebrae | 18h às 22h

- Sei comprar | Garanhuns | 02/10 | Sebrae | 18h às 22h

- Sei vender | Garanhuns | 03/10 | Sebrae | 18h às 22h

- Sei clicar | Garanhuns | 04/10 | Sebrae | 18h às 22h

- Sei formar preço | Garanhuns | 05/10 | Sebrae | 18h às 22h

- Feira de produtos | Garanhuns | 17 a 20/10 | Galeria Rui Barbosa

-Hack Town Agro-gastrô | Garanhuns | 19 e 20/10 | Sebrae | 18h às 22h 

Agreste Central e Setentrional

- Boas práticas na manipulação de alimentos | Gravatá | 1º a 05/10 | Sala do Empreendedor | 18 às 22h

- Doces e salgados | Bezerros | 08 a 12/10 | Escola de culinária | 13h às 17h

- Estratégias de Marketing Digital | Bezerros | 17/10 | Sala do Empreendedor | 18h às 22h

- Como Construir uma Loja Virtual | Bezerros | Sala do Empreendedor | 19h às 21h

- Design para Artesanato | Sanharó | 10/10 | Secretaria de Educação | 19h às 21h

- Vendas para artesanato | Sanharó | 11/10 | Secretaria de Educação | 19h às 21h

- Vitrinismo | Sanharó | 11/10 | Secretaria de Educação | 13h às 17h

- Confeitaria básica | Sanharó | 11/10 | Secretaria de Educação | 13h às 17h

- MEI | Sanharó | 1º/10 | Secretaria de Educação | 19h às 22h

- Sei Controlar meu dinheiro | Sanharó | 02/10 | Secretaria de Educação | 19h às 22h

- Whatsapp como Ferramenta de Vendas | Sanharó | 22/10 | Secretaria de Educação | 19h às 22h

- Como Anunciar no Facebook | Sanharó | 30/10 | Secretaria de Educação | 19h às 22h

- Como aparecer no Google | Sanharó | 31/10 | Secretaria de Educação | 19h às 22h

- Estratégias de Marketing Digital | Arcoverde | 16/10 | Associação Comercial | 18h às 22h

- Entendendo Custos, Despesas e Preço de Vendas | Arcoverde | 17/10 | Associação Comercial | 19h30 às21h30

- Transformação Digital | Arcoverde | 18/10 | Associação Comercial | 19h30 às 21h30

- Transcendência no atendimento | Arcoverde | 29 a 31/10 e 1º/11 | Associação Comercial | 18h às 22h e 19h às 22h

- Sei empreender | Camocim de São Felix | 16/10 | Sala do Empreendedor | 18h às 22h

- Sei planejar | Camocim de São Felix | 17/10 | Sala do Empreendedor | 18h às 22h

- Sei comprar | Camocim de São Felix | 18/10 | Sala do Empreendedor | 18h às 22h

- Sei empreender | Santa Cruz do Capibaribe | 23/10 | Centro de Educação Empreendedora | 18h às 22h

- Gestão de Mudanças e Inovação (FIEPE) | Caruaru | 03/10 | Teatro Difusora | 14h30 às 16h30

- Assintecal – Varejo+ | Caruaru | 11/10 | Associação Comercial | 19h30 às 21h30

- Atendimento ao Cliente | Caruaru | 22 a 26/10 | Senac Caruaru 19h às 22h

- A Força da Resiliência para Resultados de Excelência | Caruaru | 03/10 | Associação comercial | 19h às 21h

- Hair Size - Ganhe mais | Caruaru | 21 a 23/10 | Sebrae | 09h às 18h

- Plano de Negócios | Caruaru | 02 e 03/10 | Sebrae | 18h às 22h

- Whatsapp Business Como Ferramenta de Vendas | Caruaru | 04/10 | Sebrae | 18h às 22h

- Análise de Mercado | Caruaru | 09 e 10/10 | Sebrae | 18h às 22h

- Estratégias de Marketing | Caruaru | 09/10 | Sebrae | 18h às 22h

- Como Aparecer no Google | Caruaru | 10/10 | Sebrae | 18h às 22h

- Como Anunciar no Facebook | Caruaru | 16/10 | Sebrae | 18h às 22h

- Vitrinismo – Construindo Cenários | Caruaru | 18/10 | Sebrae | 19h às 21h

- Layout de Loja para Atrair Clientes | Caruaru | 23/10 | Sebrae | 19h às 21h

- Gestão do Tempo e Produtividade | Caruaru | 25/10 | Sebrae  | 19h às 21h

- Logística para Comércio Eletrônico | Caruaru | 30/10 | Sebrae 14h30 às 17h30 e 18h30 às 21h30

Sertão do São Francisco

- Desenvolvendo a inteligência emocional nos negócios | Petrolina | 04/10 | Sebrae | 18h às 22h

- Liderança Coach | Petrolina | 09, 10, 30 e 31/10 | Sebrae | 18h às 22h

- Gestão de marketing | 15 a 18/10 | Sebrae | 18h às 22h

- Desenvolvendo a inteligência emocional nos negócios | 18/10 | Sebrae | 18h às 22h

- Gestão de pessoas | 22 a 27/10 | Sebrae | 18h às 22h e nos sábados das 08 às 12h

- Técnicas de negociação | 22 a 26/10 | Sebrae | 19h às 22h

- Como controlar o estresse no ambiente de trabalho | 31/10 | Sebrae | 18h às 22h

Sertão do Araripe

- Tendências e inovações automotivas | Araripina | 03/10 | Auditório do Sebrae | 19h às 21h

- Tendências e inovações automotivas | Ouricuri | 04/10 | Auditório da CDL de Ouricuri | 19h às 21h

- Como aumentar suas vendas | Araripina | 08/10 | Auditório do Sebrae | 18h30 às 22h30

- Definir preço de venda | Ouricuri | 10/10 | Auditório da CDL de Ouricuri | 18h30 às 22h30

- Como escolher Indicadores para Espaços de Beleza | Araripina |22/10 | Auditório do Sebrae |09h às 12h

- Design Thinking para Melhoria do Desempenho em Espaços de Beleza | Araripina | 22/10 | Auditório do Sebrae | 13h às 16h

- Inovação e criatividade (Denilson Shikako) | Araripina | 30/10 | Auditório do Centro Tecnológico do Araripe

- Como controlar o fluxo de caixa | Trindade | 09/10 | Auditório da Secretaria de Educação | 18h30 às 22h30

- Como aumentar suas vendas | Parnamirim | 10/10 | Auditório do Sindicato Rural de Parnamirim |18h30 às 22h30

- Como aumentar suas vendas | Bodocó | 11/10 | Auditório do CERU | 18h30 às 22h30

Sertão central, Moxotó, Pajeú e Itaparica

- 10 Palestras "In Company" sobre Sucesso no atendimento (Roberto Montanha) | Afogados da Ingazeira | 1º a 05 de outubro

- Rodada de Informações - "Bate Papo" com consultor | Serra Talhada | 04/10 | Auditório do Sebrae | 19h às 21h

- e-Social | Serra Talhada | 10/10

- Trabalho porta a porta com o consultor (visita a 80 empresas) | Serra Talhada

- Trabalho porta a porta com o consultor (visita a 80 empresas) | São José do Belmonte

- Trabalho porta a porta com o consultor (visita a 80 empresas) | Salgueiro

O plenário do Senado aprovou nesta quarta-feira, 13, projeto de lei que cria um novo programa de parcelamento de débitos tributários, conhecido como Refis, para micro e pequenas empresas. A matéria segue para sanção presidencial. Para aderirem ao programa, as empresas terão de pagar entrada de 5% do valor da dívida, que poderá ser dividida em até cinco parcelas consecutivas.

O saldo restante após a entrada poderá ser pago de três formas diferentes: à vista, com desconto de 90% em juros e 70% em multa; parcelado em 145 meses, com abatimentos de 80% e 50%, respectivamente; e em 175 meses, de 50% e 25%. O prazo de adesão será de 90 dias, contados após a promulgação da lei.

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Poderão ser inseridos no programa os débitos vencidos até novembro de 2017 e apurados na forma do Simples Nacional. O Refis permite que empresas que já possuam outro tipo de parcelamento possam fazer migração, se considerarem que será mais vantajoso.

O presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), afirmou que projeto atende ao apelo de muitos pequenos empresários, além de ser "extremamente importante" para as pequenas empresas, que geram grande número de empregos no País. "É uma forma de fazer justiça para setores mais que fundamentais para a economia brasileira. A medida pode oxigenar e estimular o crescimento da economia nacional", disse o presidente.

Para o senador José Serra (PSDB-SP), o grande número de refinanciamentos tem estimulado a "cultura de não pagamento de dívidas". Serra disse que é preciso pensar em "outros caminhos" para esse problema. Apesar da crítica, ele disse votar a favor da proposta.

O senador Cristovam Buarque (PPS-DF) fez ressalvas ao projeto, que seria apenas "um pequeno arranjo", lembrou que foi contrário à matéria na CAE, mas votou a favor pelo fato de o projeto ser "um alívio" para as pequenas empresas.

Como reflexo da queda do consumo e a retração do faturamento, quase sete em cada dez micro e pequenas indústrias paulistas enfrentam dificuldades para pagar o 13º salário dos funcionários neste ano. Para 17% delas, a situação é ainda mais grave e já se trabalha com a perspectiva de atrasar o repasse do benefício. Os dados são de um levantamento do Sindicato da Micro e Pequena Indústria do Estado de São Paulo (Simpi).

As empresas paulistas correspondem a cerca de 40% do total de micro e pequenos fabricantes do País, segundo o Simpi.

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A fabricante de parafusos Tec Stam é uma das que terá de postergar o pagamento de fim de ano dos empregados. "É uma situação muito constrangedora. A segunda parcela, que deveríamos repassar para a equipe até dezembro, só vamos conseguir pagar em fevereiro, com recursos próprios", diz Humberto Gonçalves, sócio da firma.

Com os negócios em baixa, a empresa atrasou o cumprimento de contratos, o que a fez perder credibilidade com bancos e dificultou o acesso a crédito. "Fornecemos para diferentes segmentos, de máquinas e equipamentos a fabricantes de carrocerias para ônibus e caminhões, mas o capital fugiu, quem há dois anos tinha planos de investir teve de se preocupar em sobreviver, e diminuímos também. Hoje, a empresa opera com 30% de ociosidade.

Na indústria de cutelaria La Lupe, a queda estimada no faturamento em 12 meses até novembro é de 15%, o que também dificultará o pagamento do 13.º salário, segundo Sérgio Luiz Kyrillos, sócio da fabricante. "Estamos fazendo um esforço para não atrasar o pagamento, mas o ano está sendo cruel, sobretudo para quem faz artigos que não são de primeira necessidade."

Caso uma parte significativa dos micro e pequenos fabricantes atrase o 13.º, o impacto poderá ser grande nas vendas de Natal, lembra José Luis Oreiro, economista da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). "Os comerciantes já esperam vendas natalinas mais fracas para este ano, mas um consumidor com menos dinheiro no bolso e mais receoso de gastar pode fazer com que o nível de estoque nas lojas aumente e a indústria já começaria o ano que vem tendo de contrair a produção e demitir mais gente. É um cenário alarmante para todos."

Segundo Oreiro, a retração do mercado interno é ainda mais impactante para os fabricantes de menor porte, que não têm condições de exportar seus produtos, mesmo em um cenário de dólar mais valorizado. "Fica cada dia mais difícil reverter essa situação, em que as empresas operam com capacidade ociosa e sem perspectiva de melhora no consumo interno. Se nada for feito, pode chegar um momento em que a economia atinja um ponto de ruptura, caso a recessão se aprofunde."

Ele lembra que muitos Estados em crise já atrasam pagamentos de servidores e, caso a iniciativa privada tenha de fazer o mesmo, não haverá como evitar um Natal mais magro.

Conta atrasada

O cenário atual do mercado interno é negativo para qualquer lado que se olhe, mas os pequenos industriais têm uma fragilidade maior do que as empresas grandes quando precisam recorrer aos bancos em busca de crédito, lembra Gustavo Loyola, da Tendências Consultoria.

Nesse contexto, a maior restrição a empréstimos, que afeta a todos, acaba sendo mais perversa com os menores, o que também reduz as suas possibilidades de defesa durante a recessão econômica, avalia.

Em outubro, 11% dos empresários disseram ter deixado de pagar seus fornecedores no mês anterior e 19% admitiram não conseguir honrar dívidas com bancos ou financeiras, ainda de acordo com o levantamento do Simpi.

"É como uma bola de neve. A receita diminuiu e, sem recursos para arcar com seus custos operacionais, as empresas se tornam inadimplentes. O passo seguinte é cortar na carne e atrasar os benefícios dos funcionários", diz Joseph Couri, presidente do sindicato.

"Outubro e novembro são meses em que a produção nessas empresas costuma estar em alta, para atender às demandas de Natal do comércio, mas não é o que se vê neste ano. As máquinas estão paradas. Sem facilitar o acesso ao crédito para os micro e pequenos, não há muito o que o empresário possa fazer para tentar se reerguer." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Nos próximos dois meses, mais de 260 microempresas dos segmentos da agroindústria e do artesanato receberão apoio para impulsionar seus negócios no mercado internacional com investimento de 386 mil euros, por meio do programa Al Invest 5.0, que integra uma parceria entre a União Europeia, através da Cámara da Industria, Comercio, Serviços y Turismo de Santa Cruz (CAINCO) da Bolívia, e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas no Pará (Sebrae). Trinta novos consultores credenciados receberão capacitação para atuar diretamente com produtores rurais, artesãos e microempresas em 12 municípios do Estado. O treinamento segue até esta sexta-feira, dia 28, quando serão entregues os certificados pelas instituições.

De acordo com a gerente da Unidade de Mercado do Sebrae, Keila Oliveira, o projeto foi disponibilizado via edital aberto pela comissão europeia para toda a América Latina. No Brasil, apenas duas entidades foram contempladas, sendo o Sebrae no Pará uma das instituições, que nesta primeira etapa também participou de uma ação de capacitação na Bolívia junto às demais instituições latino-americanas contempladas. “Com essa captação de recursos, além de investirmos em capacitação, iremos trabalhar outras ações efetivas de acesso a mercados, ou seja, geração de negócios para que essas empresas ofereçam seus produtos estando aptas a comercializar em outros países”, explicou a gerente, destacando que com a implantação do projeto as empresas deverão ter faturamento de 20%, anualmente, melhorando a capacidade produtiva e empresarial, gerando impacto positivo na economia do Estado.

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A consultora da Confederação das Associações Comerciais Brasileiras (CACB), Yonara Medeiros, uma das instrutoras da capacitação e que apresentou a metodologia Empreender, reforçou que a ideia é criar núcleos empresariais e estabelecer uma nova forma de apoio para as micro e pequenas empresas acessarem oportunidades e necessidades. "Quando as empresas atuam em conjunto, é possível ampliar esse atendimento, você tem condições de destinar o mesmo recurso para criar novas soluções, fazer capacitação de funcionários, vender em conjunto ou trazer uma consultoria tecnológica; então, ao reunir dez ou doze empresas do mesmo segmento, que tenham a mesma necessidade, a metodologia pode auxiliar na organização das necessidades desses empresários para encontrar possibilidades de gerar oportunidades que existem no mercado para que possam absorver em conjunto", detalhou a consultora.

O Al Invest visa ainda realizar encontros de negócios locais, nacionais e internacionais de modo a inserir produtos dessas empresas no mercado europeu e disponibilizá-los, por exemplo, em outros idiomas, com design diferenciado, com a marca da Amazônia brasileira, com características regionais e valorizando o desenvolvimento sustentável.

Helvécio Magalhães, um dos consultores em treinamento, diz estar animado com o projeto. "Essa capacitação é a base inicial do programa, está sendo muito interessante conhecer esse processo de organização diferenciado com foco em núcleos produtivos", finalizou.

Por Helen Barata, da assessoria do Sebrae.

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As empresas que comportam até quatro funcionários registraram maior saldo positivo de empregos no Pará, com 1.231 novos vínculos trabalhistas somente no mês de julho deste ano. A análise é do Informe Técnico do Mercado de Trabalho, elaborado pela Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas (Fapespa). Ainda segundo o estudo, o município de Benevides foi o que apresentou o maior saldo positivo de emprego, com 157 novos vínculos empregatícios, seguido por Parauapebas, que registrou 150, e Capanema, com 137.

O resultado positivo de Benevides se deu no número de contratações no setor de Alimentador de Linha de Produção, que registrou um saldo positivo de 36 novos vínculos, seguido por Operador de Motosserra, com 36, e Motorista de Caminhão (Rotas Regionais e Internacionais), com 27 novos vínculos. Em Parauapebas, o bom desempenho foi liderado pela contratação na ocupação Soldador, que registrou um saldo de 49 empregos com carteira assinada.

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Quanto a Capanema, as ocupações em destaque foram Serventes de Obras, com 55 novos postos de trabalho, seguido por Montador de Andaimes (Edificações), com 15, e Pedreiro de Edificações, com 12 trabalhadores com empregos formais.

Mesmo nesse cenário de perdas, alguns segmentos registraram criação de novos vínculos empregatícios. Pela Indústria de Transformação registra-se a Indústria de produtos alimentícios, bebidas e álcool etílico, com 115 novos vínculos, e Indústria mecânica, sendo 56 vínculos. No setor de Serviços, o destaque foi no Comércio e administração de imóveis, valores mobiliários e serviços técnicos, com 95 vínculos.

Ainda de acordo com o informe, houve uma retração no mercado em 22 das 27 unidades federativas, sendo que no Pará foi registrada a perda de 1.531 empregos formais, resultado de 21.219 admissões contra 22.750 desligamentos, contribuindo para o saldo negativo nacional de 94.724 vínculos trabalhistas em julho, e de - 623.520 no acumulado de janeiro a julho. Já nos últimos 12 meses, a retração do emprego no país foi de 1.706.459 vínculos celetistas.

Esse resultado, em parte, pode ser explicado pela redução dos investimentos em setores propulsores da economia, como construção civil e indústria.  Somando-se a isso, estão as taxas de inflação em níveis elevados, a alta taxa de juros e a oneração das linhas de créditos, que em julho registrou taxa no cartão de crédito a 447,44% ao ano, no cheque especial, a 286,27%; e no empréstimo pessoal-financeiro, 163,53% ao ano.

Da assessoria da Fapespa.

De acordo com pesquisas realizadas pelo Serasa, houve declínio de 6,1% na busca das empresas por crédito durante o mês de novembro deste ano. No acumulado de 2013, período de janeiro a novembro, a procura foi de 1,0%, inferior à registrada no período de janeiro a novembro de 2012.

Para os economistas da Serasa Experian, a diminuição se deve a continuidade das sucessivas elevações da taxa básica de juros (taxa Selic), além da menor quantidade de dias úteis em novembro frente a outubro (20 contra 23).

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A pesquisa também apontou que empresas de todos os portes apresentaram a redução. A  maior queda ocorreu nas micro e pequenas empresas, cujo recuo foi de 6,3%. Já as médias comparações exibiram queda de 3,9%%, ao passo que nas grandes empresas houve variação de -1,3% na procura.

Com informações da assessoria

As micro e pequenas empresas são maioria no setor do varejo alimentar no Brasil e representam 85% dos estabelecimentos atuantes neste ramo. Os dados foram divulgados por uma pesquisa da Serasa Experian, nesta segunda-feira (5), na 33ª Convenção Anual do Atacadista Distribuidor e 16ª Sweet Brasil International Expo (ABAD) 2013 Fortaleza.

Conforme o levantamento, as micro empresas registram faturamento anual entre R$ 60 e R$ 360 mil, enquanto os pequenos negócios contabilizam ganhos entre R$ 360 mil e R$ 3,6 milhões. Os empreendedores individuais faturam até R$ 60 mil anualmente.

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Com base na pesquisa do Serasa também é possível afirmar que metade do total dos empreendimentos (50,2%) está localizada no Sudeste; 20% no Sul e 18% do varejo alimentar são da região Nordeste. Já as regiões Centro Oeste e Norte concentram, respectivamente, 7,1% e 4,5% do setor. No primeiro semestre desse ano, foi registrado alta de 6,1% na atividade do varejo alimentar, desempenho considerado bom pelos especialistas. 

Outro dado revelado pelo levatamento diz respeito à representatividade de empreendedores individuais em cada região do Brasil. No Nordeste, para cada 100 varejo alimentar, 17 são empreendedores individuais. Na região Norte esta relação é ainda maior, chegando a 21 empreendedores individuais. No Centro-Oeste, eles são 16, no Sudeste 11 e no Sul 8 empresários individuais a cada 100 estabelecimento alimentar. 

Segundo o diretor do segmento atacado da Serasa Experian, Nilson Gomes, o estudo revela o mapa do varejo alimentar no país e mostra a relevância das micro e pequenas empresas na distribuição dos produtos para as famílias brasileiras. “Os números ressaltam o papel fundamental do atacadista na cadeia produtiva nacional. O grande varejo compra diretamente da indústria, enquanto o pequeno estabelecimento conta com a alta capilaridade de atuação do atacadista distribuidor”, concluiu.

Com informações da assessoria

A hiperbreve "twitteratura" está cada vez mais reivindicando seu lugar na história literária, mas este exercício de artístico limitado a 140 caracteres é visto por muitos como um artifício digital efêmero. O Twitter nasceu em 2006. Em sua origem, esta plataforma de microblogs gratuita, que reúne agora 500 milhões de pessoas, foi concebida para difundir textos ou mensagens com um máximo de 140 caracteres.

Mas, pouco a pouco, a chamada "twitteresfera" foi invadida por um uso alternativo, mais criativo, com fórmulas que se assemelham aos textos japoneses keitai shosetsu (um termo que provém de "novela/shosetsu - e "móvel/keitai), que são redigidos e enviados por SMS. Dessa forma, os escritores da "twitteratura" reivindicam seu lugar em uma história da qual também fazem parte os haikus japoneses - poemas breves formados geralmente por sete versos, sem rima - e os contos em três linhas do crítico e jornalista francês Félix Fénéon.

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"Este gênero, antes de mais nada, traduz a ideia de que os limites são fecundos, como demonstra também a poesia", observou o autor de twitteratura Jean-Yves Fréchette (@pierrepaulpleau), para quem "a origem da literatura é lapidária, se escreve na pedra". Em 2010, este ex-professor de literatura de Quebec fundou com Jean-Michel Le Blanc (@centquarante), de Bordeaux (sul da França), o Instituto de Twitteratura Comparada (ITC) Bordeaux-Quebec, destinado a promover o gênero.

Este Instituto organizou no final de março o segundo Festival Internacional de "Twitteratura", que teve sua primeira edição realizada em Quebec, em 2012. Microcontos eróticos, "twillers" (thrillers no Twitter, inventado pelo americano Matt Ritchell) e microrrelatos são gêneros que nasceram no Twitter, explica Gefen, que menciona, inclusive, a existência de uma proposta para escrever uma ópera interativa no Twitter, lançada pela Royal Opera House de Londres.

O primeiro romance espanhol no Twitter foi Serial Chicken, sobre uma galinha assassina. Seu autor é o escritor e jornalista Jordi Cervera, que a incluiu no concurso de romance noire de Barcelona em 2010, e a divulgou em microcapítulos diários.

A história é protagonizada por uma galinha má e pode ser acompanhada em espanhol neste endereço. "O estilo curto, breve, incisivo, é muito antigo", explicou o espacialista Alexandre Gefen, que evocou a tradição moralista. E não se pode esquecer do guatemalteco Augusto Monterroso, autor de um brevíssimo conto: "Quando despertou, o dinossauro ainda estava lá". "A twiteratura é um espaço de liberdade, onde diferentes formas de expressão são possíveis", assinala Jean-Yves Fréchette.

No México, um romance foi escrito de forma coletiva no Twitter e Mauricio Montiel Figueiras desenvolveu seu "O homem de tweed" através de sua conta na rede de microblogs. Alguns escritores afirmam que a internet os levou a procurar outras formas de criar e consideram que este novo gênero têm futuro. Mas há outros artistas, como o romancista americano Jonathan Franzen, que resistem e rejeitam a literatura das redes sociais.

O escritor Thierry Crouzet, que fez um romance noire em 5.200 tuítes e depois foi publicado pela editora Fayard, expressa suas dúvidas sobre a capacidade deste gênero subsistir em longo prazo. Para ele, o principal aporte do Twitter está na "interação" com os leitores, que participam na composição da obra em tempo real através de tuítes. "Acho que este instrumento pode causar cansaço", comentou Alexandre Gefen, que acredita, no entanto, que por ora o novo processo "corresponde a uma tendência muito profunda da literatura".

O Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) lançará, nesta quinta-feira (12), uma consulta pública sobre as propostas das diretrizes que definem uma política nacional para o empreendedorismo. A iniciativa será lançada na 21ª Plenária do Fórum Permanente da Microempresa e Empresa de Pequeno Porte. O evento acontece a partir das 9h, na sede da Confederação Nacional do Comércio (CNC), em Brasília.

“Durante 60 dias, um conjunto de teses e diretrizes que nortearão o processo de construção dessa política ficará à disposição do público, recebendo propostas. A ideia é que, em novembro, elas estejam consolidadas”, disse o diretor do Departamento de Micro, Pequenas e Médias Empresas do MDIC, Sérgio Nunes de Souza, após participar do 4º Encontro Nacional dos Fóruns Regionais de Micro e Pequenas Empresas, nesta quarta-feira (11), na CNC.

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A programação da Plenária do Fórum prevê o lançamento de outras iniciativas como a criação de uma rede nacional de informação para micro e pequenas empresas (MPE) e empreendedores individuais (EI) e uma cartilha do Programa de Financiamento às Exportações (Proex) para as MPE.

O Fórum Permanente da Microempresa e Empresa de Pequeno Porte é integrado por órgãos públicos, entidades representativas e instituições de apoio aos pequenos negócios, como o Sebrae. O grupo, que é coordenada pelo MDIC, articula a implementação dos aspectos não tributários da Lei Geral da Micro e Pequenas Empresas (Lei Complementar 123/06) e propõe políticas públicas voltadas para o segmento.

Uma das propostas do Fórum prevê ajustes na política de financiamento para ampliar o acesso dos pequenos negócios a esses recursos. A informação é do presidente da Confederação Nacional das Micro e Pequenas Empresas e Empreendedores Individuais (Conampi), Ercílio Santinoni, que coordena o comitê por parte do setor privado.

*Com informações da Agência Sebrae de Notícias.

Nas próximas terça (12) e quarta-feira (13), o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) promove no Instituto Histórico de Olinda, na Avenida Liberdade, 2014, bairro do Carmo, um encontro composto por oficina de construção de modelos de negócios criativos e palestras sobre o microempreendedor individual da área da cultura.

A programação conta também com capacitações que acontecem no período da manhã e da tarde. Entre os temas das atividades estão a construção de um modelo de negócios criativos, de modo a permitir que o empreendedor possa descrever, visualizar, avaliar e alterar seu modelo de negócio inovador; e como o empreendedor cultural pode formalizar sua empresa como Microempreendedor Cultural.

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Informações: (81) 2101-8432 ou 3439-1988.

Os micro e pequenos empreendedores devem ficar atentos. Estão pensando em uma marca para a nova empresa e teve uma ideia legal? É melhor correr para registrá-la, pois mais tarde isso pode virar uma grande dor de cabeça. 

A marca é toda palavra, figura e símbolo que identifica uma empresa, mas ela carrega muito mais que isso. De acordo com o analista de orientação empresarial do Sebrae, Valdir Cavalcante, “a marca é “quem” identifica o produto oferecido pela empresa e o que a difere das demais”, explica. Por isso, ela deve ser pensada com calma e ir sempre de acordo com o que você quer passar para o cliente. Com um tempo, a marcar passa a ser referencial de qualidade daquele serviço, por isso é estremamente importante o registro, já que é a única forma de protegê-la contra cópias não autorizadas.

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Qualquer pessoa física ou jurídica que esteja exercendo atividade legalizada e efetiva pode requerer o registro, mas fique atento para não cometer enganos. Valdir explica que é comum as pessoas confundirem, e ao registrarem a empresa achar que a marca também já está protegida. “Diferente da empresa que deve ser inscrita na Junta Comercial de Pernambuco (JUCEPE), o empreendedor deve patentear sua marca no Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI)”, afirma o orientador que ainda conta que esses erros acontecem pela falta de informação do micro empresário.

Feito o registro, o proprietário tem direito de uso exclusivo, em seu ramo de atividades econômica em todo território nacional. Mas não esqueça, essa inscrição é válida apenas por 10 anos, assim se os negócios progredirem o registro deve ser atualizado.

Valdir nega o mito de que é possível registrar marcas com nomes bem parecidos. “Se houver um nome igual, não adianta acrescentar um “s”, nem acento. Tendo 80% da palavras já é considerado cópia”, frisa. Por isso é preciso realizada uma busca prévia da marca para saber se existe anterioridade que pode ser feita através do site do órgão.

Os internautas de plantão também deve ficar atentos à todas essas regras. Os blogueiros e criadores de sites podem recorer ao INPI para inscrever a sua ideia, já que pela internet a probabilidade dela ser copiada facilmente aumenta. O registro de domínio do site não garante a proteção da marca usada. O analista de orientação do Sebrae afirma que a instituição oferece orientação gratuita para os novos empreendedores e enfatiza que é de estrema importância todo esse processo, “já que quando você vende uma empresa ou produto, você está vendendo a marca”. 

Veja ABAIXO as dicas do analista de orientação empresarial do Sebrae, Valdir Cavalcante.

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Serviço















Sebrae Pernambuco















Telefone: 0800 570 0800































INPI















Av Prof Moraes Rêgo, 1235 Cidade Universitária















Cidade: Recife / PE















Telefone:  (81) 3271-1223 

Há cinco anos, entrou em vigor a Lei Complementar 123, que estabelece o novo Estatuto Nacional da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte. Também conhecida como a Lei Geral da Micro e Pequena Empresa, a norma foi um marco para o crescimento e consolidação do segmento em todo o Brasil. Além de propor a simplificação do processo de abertura e funcionamento dos empreendimentos, diminuindo os custos e tempo para a legalização, o código abriu portas para a expansão dos negócios, acesso à inovação e competitividade diante das firmas de médio e grande porte.

Sem dúvida, o capítulo da Lei que mais agradou aos empresários foi o que trata sobre as contribuições e tributos. A criação do Simples Nacional – regime especial de arrecadação que entrou em vigor em julho de 2007 – unificou seis tributos de âmbito federal, um estadual e um municipal.  Além de simplificar o pagamento, o Simples prevê a isenção de impostos sobre as exportações, o que facilita o desejo de levar a qualidade e variedade de produtos e serviços brasileiros para outros países. Isso significa mais oportunidades de crescimento e solidificação dos negócios.

De 2006 para cá, outras cinco leis complementares foram sancionadas, alterando a redação original da Lei 123. Em 2008, surgiu a figura do Microempreendedor Individual. O empresário que trabalha sozinho pôde então se cadastrar e gozar dos benefícios da Lei Geral. Mais um passo para a saída da informalidade e geração de renda.

Mas, nem tudo são flores. Se por um lado os micro e pequenos empresários comemoraram os avanços conquistados com a nova regra, de outro ainda há muito a se fazer: a Lei ainda não foi regulamentada em todos os municípios, a legalização das empresas não está integrada em uma rede nacional, os encargos trabalhistas ainda são pesados para o bolso do empreendedor e as linhas de crédito ainda não contemplam as necessidades dos empresários. A expectativa é que as MPEs ganhem mais espaço de discussão com a instalação da Secretaria da Micro e Pequena Empresa, tendo o status de ministério. A proposta, de autoria do Poder Executivo, tramita em regime de urgência constitucional na Câmara de Deputados.

A atenção especial da presidente Dilma Rousseff tem sentido. No Brasil, mais de 99% das 6,1 milhões de empresas são de micro e pequeno porte, segmento que abrange 51,6% dos postos de trabalho. Em Pernambuco, são 173.578 MPEs, distribuídas em todos os pólos do Estado. São empresas que acompanham o desenvolvimento econômico do Pernambuco e esperam cada vez mais oportunidades de negócios.

E foi pensando em tudo isso que o Portal LeiaJá produziu o especial De Portas Abertas, um balanço dos primeiros cinco anos da Lei 123 com histórias de sucesso, desafios e orientações para quem é e para quem quer ser empreendedor. Boa Leitura.

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