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A inelegibilidade do ex-presidente Jair Bolsonaro, ocorrida pouco depois das 12h desta sexta-feira (30), após o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) formar maioria pela condenação, repercutiu imediatamente em um evento do qual participa hoje o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Em solenidade de entrega de unidades habitacionais do programa Minha Casa, Minha Vida no Rio Grande do Sul, a militância presente gritou "Inelegível, inelegível" em tom de comemoração. Lula ainda não havia discursado até a publicação desta nota.

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O Dia das Mães celebrado neste domingo (8), é tempo de lembrar das lutas das mães que passaram a ter como propósito de vida a defesa dos direitos dos seus filhos e, principalmente, de justiça. Em Pernambuco, dois grandes exemplos são: Lucinha Mota, mãe da menina Beatriz, de 7 anos, que foi assassinada em 2015 numa festa de uma escola particular em Petrolina; e Mirtes Renata, mãe de Miguel, de 5 anos, que foi deixado sozinho pela ex-patroa no prédio de luxo do Recife, que acabou caindo do 9º andar e morreu em junho de 2020, no meio da maior crise sanitária que o país já viveu.

No Piauí, a deputada federal Rejane Dias (PT-PI) também é um símbolo da luta pela causa das pessoas com deficiência, sobretudo as autistas, por ter uma filha autista. Ela é a criadora da lei da Carteira de Identificação da Pessoa Autista. 

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A perda não só inesperada, mas violenta, abrupta e cheia de perguntas sem respostas e também perpassada pelo racismo fez com que a sociedade sentisse a dor junto com elas, o que lhes deu gás para lutar em prol da defesa da filha e do filho e as tornaram ainda mais fortes e persistentes. Não à toa e nem tampouco coincidência, além da tragédia, Lucinha Mota e Mirtes Renata começaram a fazer faculdade de direito para entenderem melhor como funciona a Justiça e procurar uma forma de que ao menos o suposto culpado e a culpada sejam penalizados pelos assassinatos.

Lucinha Mota teve a filha Beatriz Angélica Mota, de 7 anos, assassinada com 42 facadas em 10 de dezembro de 2015, em Petrolina, numa sala desativada do Colégio Nossa Senhora Auxiliadora, onde estudava, enquanto acontecia a formatura da irmã mais velha. A criança havia se afastado para beber água e não voltou; o corpo foi encontrado 30 minutos depois. 

Há sete anos Lucinha luta arduamente todos os dias para encontrar quem matou Beatriz. No dia 5 de dezembro de 2021, ela, o marido, Sandro Romildo, pai de Beatriz e pessoas que quiseram acompanhar, fizeram uma cruzada de mais de 700km, 'Caminhe por Justiça', que durou 23 dias, saindo de Petrolina até o Recife, com destino ao Palácio do Campo das Princesas, para fazer uma série de cobranças por Justiça na tentativa de encontrar respostas sobre o caso da filha. Mirtes Renata caminhou ao lado de Lucinha. Após pressionar o governador Paulo Câmara (PSB) e ganhar o apoio para a federalização do caso, um possível suspeito foi encontrado pela Polícia Civil

Ainda sem respostas concretas e soluções sobre o inquérito, Lucinha conta que começou a fazer faculdade de direito, que também faz parte da sua luta, para “falar de igual para igual”. “Eu comecei a fazer direito para poder atuar no inquérito da minha filha, para poder ter conhecimento, aprender a lidar em determinadas situações e falar de igual para igual com as instituições. Hoje, eu estou amando o direito, acho que todo cidadão deveria pelo menos conhecer a nossa Constituição, pelo menos os sete primeiros artigos”. 

“Eu comecei a fazer direito por não me sentir representada pelos legisladores em todos os sentidos. Hoje, a segurança pública de Pernambuco é destaque no País. O que eu vivenciei nestes seis anos em busca de justiça, que o inquérito da minha filha fosse solucionado, está estampado em todas as matérias dos jornais que Pernambuco é o terceiro Estado que mais mata com mortes violentas e o segundo e não solucionar crimes contra a vida. E eu decidi que esse crime contra a vida da minha filha seria solucionado custasse o que custasse”, relatou.

Além disso, ela também começou a militar na política, tendo segurança pública e justiça social como principais bandeiras de atuação. “Hoje, as mães, famílias e vítimas não têm acesso ao inquérito, que é um direito. O Ministério Público é quem representa as vítimas porque as famílias não têm acesso, e se alguém procurar algum promotor para saber informações sobre o processo, eles não vão atender. Tenho um projeto de lei no sentido de criar uma função dentro da Polícia Civil para que, quando as famílias se apresentem atrás de uma informação, uma pessoa as atenda”, explicou Lucinha, que é pré-candidata a deputada estadual por Pernambuco pelo PSDB neste ano. 

Mirtes Renata perdeu o filho, Miguel Otávio, de 5 anos, em 2020, ao cair de um prédio de luxo. Em plena pandemia, Mirtes tinha que ir trabalhar na casa de Sarí Corte Real, esposa do ex-prefeito de Tamandaré, Sérgio Hacker (PSB), e não tinha com quem deixar seu filho, já que as escolas e creches estavam fechadas. Mirtes desceu para passear com o cachorro da família e Sarí, que havia ficado responsável por cuidar de Miguel, deixou a criança de 5 anos entrar sozinha no elevador, quando ele subiu até o 9º andar e caiu. Atualmente Sarí responde ao processo por abandono de incapaz que resultou em mortes, com agravantes de cometimento de crime contra criança e em ocasião de calamidade pública. 

Racismo, injustiça e desigualdade social são as principais origens da morte de Miguel e da luta de Mirtes Renata, que contou à reportagem do LeiaJá ter entrado na militância por justiça pela morte do filho. “A morte do meu filho é a minha primeira militância e agora a pouco entrei na Anepe (Articulação Negra de Pernambuco). Estou fortalecendo essa luta contra o racismo, desigualdades e agora entrei para dar apoio às pessoas, um suporte, da mesma forma que venho recebendo dos movimentos sociais e também acredito que é dessa forma que a gente vai conseguir algo melhor para nós, lutando mesmo, saindo às ruas, cobrando por algo que temos direito”, afirmou. Mirtes chegou a ser chamada de ingrata por Sarí.

“O racismo sempre existiu e está cada dia mais evidente, mas diante desse governo ele está mais escancarado e a gente precisa lutar para combater e melhorar a situação para os nossos próximos que vierem, como os nossos antepassados lutaram para o melhor”, disse. 

Mirtes contou ter começado a fazer faculdade de direito para se informar melhor sobre os trâmites. “Estou fazendo faculdade de direito para me informar e lá na frente poder ajudar muitas pessoas dentro do judiciário e tentar a situação que vivemos hoje com esse judiciário classista, racista e sexista. Estou me formando para ajudar outras pessoas a não passarem pelo o que eu tô passando hoje, pelo caso de Miguel, que é um absurdo”, explicou. 

No Congresso

Na luta pelo autismo há mais de 20 anos, a deputada federal Rejane Dias (PT-PI) é mãe de uma menina autista e luta pela causa das pessoas com deficiência desde então. “Sou mãe de uma menina autista, a Dani. Vivo há mais de 20 anos o autismo, todos os dias em minha vida, sei da dificuldade deles serem compreendidos, na pele. Por isso, a carteirinha é uma ajuda a mais nesse processo de compreensão social”, disse a deputada, em publicação sobre a aprovação do projeto de lei 10119/2018, de sua autoria, que cria a Carteira de Identificação da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista (CIPTEA). 

“Foi uma luta muito grande. Um sonho que começou no ano passado, quando iniciamos o processo de tramitação nas comissões. Sou deputada e mãe de uma menina autista também, a minha Dani. É uma rotina diária de preconceito, que dói como se fosse a primeira vez”, disse, em comentário na publicação do apresentador de TV Marcos Mion, comemorando a aprovação da Carteira, que tem o nome do seu filho, Romeo Mion. 

Rejane foi presidente da Comissão de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência (CPD) da Câmara dos Deputados em 2021. Em um artigo publicado no Estadão, ela relata ter sido “um dos anos mais desafiadores da minha vida”, por ter buscado ampliar o debate sobre os desafios da pessoa com deficiência. “Até aqui, os obstáculos têm sido maiores que as conquistas, ainda que nos últimos 30 anos a expectativa de vida dessa população [com síndrome de down] tenha praticamente dobrado”. 

No texto, a parlamentar falou sobre pessoas com deficiência que ocuparam e ocupam espaços no Congresso Federal. “Todos eles representam dentro do poder legislativo uma luta de séculos, por vez, voto e voz. A igualdade no seu significado mais profundo é a inclusão. É quando todos se sentem incluídos e representados, por isso, mais do que nunca, é preciso ampliar as vozes das pessoas com deficiência, em todos os poderes”. 

“Uma política eficiente de inclusão precisa percorrer um caminho além do discurso, que passa pela garantia de direitos fundamentais, antes ignorados, e a manutenção dos direitos adquiridos ao longo da história”, ressaltou Dias.

No seu comando, a Comissão bateu recorde de aprovações de projetos de lei desde o ano de criação, em 2016, com mais de 50 projetos aprovados. Além disso, foram mais de 90 requerimentos de audiências públicas e mais de 40 eventos realizados. Além de terem analisado e debatido mais de 160 projetos “que visam corrigir alguma distorção na política para as pessoas com deficiência no Brasil”. 

“Precisamos de mais”, ressaltou. “Precisamos de mais oferta de trabalho, mais respeito à Lei de Cotas para as pessoas com deficiência, de universalizar o ensino de Libras, de mais inclusão escolar e de regulamentações mais específicas para tratamentos de doenças neurovegetativas no SUS. São questões que precisam ser encaradas com razão e prioridade”, afirmou Dias, que salientou o papel fundamental de transformação do Congresso Nacional.

Eleito com 2007 votos em Olinda, Vinicius Castello (PT), de 27 anos, é o primeiro vereador LGBTQIA+ a ocupar uma vaga na Casa Legislativa e se mostra como uma forte liderança política que vem movimentando não apenas a Câmara de Vereadores, mas também a própria Marim dos Caetés. Além de vereador, ele é ativista em direitos humanos, advogado, vice-presidente da Comissão de Igualdade Racial da Ordem dos Advogados de Pernambuco (CIR-OAB/PE) e coordenador do Quilombo Marielle Franco, um coletivo de estudantes negras e negros da Universidade Católica de Pernambuco (Unicap). 

Ele também é o primeiro parlamentar a proibir homenagens a escravocratas e ditadores em todo o Brasil e coleciona, até este primeiro um ano e meio de mandato, o título de parlamentar que mais aprovou leis antirracistas em Pernambuco. 

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Ao LeiaJá, o vereador contou que não trabalha com “pautas específicas”, mas que é pautado pelas “subjetividades humanas na área dos direitos humanos”. “Temos a pauta periférica, LGBT, que me perpassa como ser humano. Eu gosto de estar evidente não enquanto figura representativa de determinada área, gosto de ser visto como ativista dos direitos humanos. Gosto que as pessoas consigam entender que o meu corpo está para além de uma discussão racial, e isso me deixa confortável para dizer que o que eu me preparo e defendo são as pautas universais dos direitos humanos”. 

->> No plenário: ‘Eu sou bicha mesmo’, diz vereador de Olinda

“Acredito que as perspectivas que eu tive dentro da favela conseguem determinar mudanças estruturais que movem toda a sociedade. Com esses olhares, consigo interferir em pautas referentes às mulheres, pessoas com deficiência, LGBT. O mandato o qual ocupo não é de maneira autônoma quanto a voz que se fala. Boto o mandato para discussões coletivas e, a partir desse momento de escuta, é onde me sinto com competência para abordar todas as questões dentro dessa visão de construção coletiva, entendendo que esse espaço é de diálogo e de escuta. Assim, eu consigo entender o instrumento de transformação de demandas coletivas muito complexas, amplas e me coloco na defesa dos direitos humanos para que eu possa interferir em tudo o que envolva os nossos direitos”, disse. 

História de vida

Vinicius Castello iniciou na militância dos 15 para os 16 anos, a partir de um curso promovido pelo GTP+ (Grupo de Trabalhos em Prevenção Posithivo), e com a luta estudantil ele teve contato com movimentos sociais. “Pude me formar num curso promovido pelo GTP+ que me trouxe várias visões de direitos humanos e de sociedade. Foi um espaço onde tive muito acesso a travestis, transsexuais, e pude entender muitas visões e olhares que ainda não tinha acesso, e também começar a entender sobre a luta coletiva e a sociedade de modo geral. Foi a partir da luta estudantil que pude ter acesso a questões que perpassam a sociedade, e através dos movimentos sociais, que sempre estive muito presente enquanto construção de militância, muito de maneira autônoma, porque sempre preservei a minha autonomia dentro dos espaços por me entender como uma pessoa que interferia tanto como as outras do movimento”. 

Coletivo Quilombo Marielle Franco

A criação do Coletivo Quilombo Marielle Franco, um grupo de estudantes negras e negros de acolhimento e aquilombamento para outros estudantes da Unicap é um dos feitos que mais orgulha o petista. “Ele trouxe uma pauta antirracista muito gigante para a Universidade e acredito que se hoje a Unicap, a universidade mais elitista e mais branca de Pernambuco, quiça do Nordeste, tem maior representatividade de pessoas pretas, é muito da interferência que o Quilombo teve nessa construção de diálogo”. Dentre as ações feitas pelo coletivo dentro da universidade, a aquisição de 100 bolsas para pessoas pretas, indígenas e de baixa renda é uma das principais, destaca Castello. 

Vinicius Castello conseguiu ocupar a cadeira de vereador de Olinda na primeira eleição que disputou, mesmo sem ser conhecido politicamente. “Mesmo não sendo conhecido no cenário político, consegui, na primeira oportunidade, reunir um grande grupo de pessoas que, de forma consciente, puderam se juntar a mais de dois mil votos para dar apoio a um perfil totalmente diferente aqui na cidade. Conseguimos fazer uma construção e credibilidade que foi construída durante esses anos, e foi a partir disso que conseguimos chegar em conjunto e apoio a todas essas pessoas aqui, na primeira Câmara do Brasil”. 

“Uma mudança efetiva na Câmara de Olinda”

Dentre vários projetos de transformação e modificação social no município de Olinda, que sempre foi vista como “conservadora, retrógrada, ultrapassada”, projetos como a mudança do nome social de pessoas trans e travesti, o primeiro Estatuto Étinico de Desigualdade do País e a proibição de nomes escravocratas e de ditadores são feitos na vereança em destaque pelo parlamentar. “São projetos que muito me orgulham porque, apesar de muitas resistências, a gente pôde conseguir aprová-los por unanimidade projetos que não eram vistos como possibilidade real. E tudo isso foi feito a partir de uma construção de diálogo e muito pedagógica com meus pares; são projetos para fazer repensar e trazer uma mensagem de mudança efetiva na Câmara de Olinda, trazendo diálogos impetrados por mim enquanto mandatário, mas acredito que a função que estamos tendo nesta cidade é de humanizar e fazer com que as pessoas consigam enxergar e fazer com que a população não se sinta apagada”. 

“É importante fazer refletir o nosso impacto, principalmente porque é um mandato extremamente respeitado pelos outros parlamentares, não temos conflitos, mas acho que o fato dos nossos corpos e pautas serem trazidas nesses espaços trazem mudanças mais importantes”, afirmou. 

->> Olinda proíbe homenagens a ditadores e escravistas 

De acordo com o vereador, a atual legislatura bateu recorde de emendas orçamentárias. “Essa Câmara não colocava nenhum tipo de emenda para projetos orçamentários, e a gente hoje bate recorde. Se colocassem nove projetos de lei durante toda a legislatura era muito; com projetos que interferem em políticas públicas, acredito que temos mais de 170 protocolados (ao total na Casa). A pauta mudou, a qualidade mudou, o modo que transmitimos para as pessoas mudou, e acredito que isso é muito impacto que trouxemos para a política, que é algo humanista”, observou. 

Com o reforço de que locais de poder podem e devem ser ocupados por pessoas pretas, periféricas, LGBTQIA+, deficientes, Castello comentou que o mandato não é “único e exclusivamente sobre a pessoa que encabeça qualquer tipo de projeto”. “É o entendimento mais puro de que qualquer tipo de espaço e poder precisa refletir em pensamento, ideias, vivências, experiências, determinadas situações de que as pessoas com capacidade técnica podem ter a oportunidade de entender e, em conjunto, implementar políticas”. 

Não à toa, o mandato do petista é composto por pessoas que representam vários segmentos da sociedade. “Para mim, é um compromisso ter um mandato com equidade de gênero, raça e sexualidade que realmente consiga trazer outros atores que vieram da mesma vivência e realidade que a minha, não na sua totalidade, mas acredito e enxergo que as vivências interferem diretamente para que a gente consiga entender que esse universo é importante, que a gente possa lidar com as limitações que a burguesia traz, com o privilégio. Preciso trazer pessoas reais que vivenciaram e vivenciam, mas respeitando e tentando, de maneira audaciosa, tornar equânime espaços que precisam ser de todas as pessoas”. 

Resistência e existência 

Com consciência do que o seu corpo representa na Casa Legislativa, o vereador Vinicius Castello se mostra totalmente como deve ser: desamarrado de possíveis tentativas de constrangimento e perseguição. Muito pelo contrário, ele ressalta ter uma boa relação com seus pares, que faz com que ele tenha um bom diálogo e resulta na aprovação por unanimidade de projetos importantes para a cidade e para o mandato. 

No entanto, recentemente, o parlamentar foi à tribuna em resposta a “ataques” sofridos na Casa por ser gay, ele disse não se sentir acuado por ser chamado de “travesti, de gay, de lésbica”, e evidenciou: “eu sou bicha mesmo e não estou preocupado com isso, não”

"Eu não entendo essa necessidade, esse tesão, essa vontade de querer constantemente me evidenciar enquanto uma pessoa LGBT como se eu tivesse vergonha disso ou fosse algo desprezível. Isso acontece porque, eu acredito que quando a direita conservadora nota que existe um parlamentar muito comprometido com a população e o nome dele é espalhado de uma maneira boa em relação a tudo o que se é feito e os trabalhos, a única maneira de me atacar é falando sobre a minha sexualidade”, afirmou. 

Na ocasião, que ocorreu no início de abril deste ano, ele  relembrou o que disse no seu primeiro discurso na Câmara após tomar posse da cadeira de vereador de Olinda. “Não sei se vocês se recordam, mas eu cheguei a falar no dia do meu primeiro discurso, em alto e bom tom, que eu sei o que o meu corpo acarreta nesses espaços, que eu sei a quem estou defendendo e, principalmente, sei quem são as pessoas que irão se incomodar com a minha presença nesses espaços”, cravou. “E volto a repetir que não devo satisfação para quem tem preconceito e acha que eu tenho que ficar acuado porque estão me chamando de travesti, de gay, de lésbica, de tudo, sabe. Eu fico rindo porque isso não me atinge. Já me atingiu quando eu tinha 16 anos e era um adolescente que não entendia sobre a vida”. 

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“Superem isso, estamos em um ano e meio de mandato e ainda tem gente preso na sua ignorância, na sua prepotência, e a única coisa que eu tenho a dizer é que essa bicha vai continuar avançando, essa bicha vai continuar trabalhando e eu não estou preocupado com as caras feias, comentários e qualquer tipo de gente preconceituosa, porque vão continuar me engolindo e eu estou super tranquilo em relação a isso”, assegurou. Ao finalizar seu discurso, o parlamentar fez um apelo “a quem quer cuidar”. “Vá cuidar da sua vida, porque a minha está bem cuidada, consolidada e não vão ser os comentários que vão parar a minha existência e a minha luta”. 

A atuação acessível para quem ele representa não acontece apenas no plenário da Câmara, nas propostas e na atuação meramente política, mas também nas redes sociais. Também recentemente ele postou dois stories (publicações que duram apenas 24 horas) no Instagram falando sobre trabalho, militância e diversão como uma forma de trabalho efetivo “eu milito, trabalho, e depois vou rebolar a raba, porque assim a gente consegue reparar dano”. “Não sei se vocês notaram, mas esse ano eu adotei a filosofia de reparação de danos, porque no passado eu estava frenético - não que eu não esteja esse ano -, mas ano passado eu estava demais, era tudo voltado para a militância”. 

“Estou aqui trabalhando, aí de noite vou fazer o que? Já vou rebolar a raba. E amanhã? Militância. Depois, sair um pouquinho, tem que ser assim. Tem que mesclar, tem que reparar danos, senão a militância consome (a mente)”, brincou. 

José de Abreu já provou diversas vezes não ter medo de defender seus ideais e preferências políticas. Nas redes sociais, o ator tem uma participação enérgica nos debates e não se esquiva em criticar ou elogiar a quem for. Na última terça (22), ele revelou que tem sido parado nas ruas por pessoas que o agradecem por sua postura. A revelação acabou gerando uma nova onda de agradecimentos virtuais. 

Apoiador do Partido dos Trabalhadores (PT), Zé de Abreu tem opinião forte contra o atual governo do presidente Bolsonaro e sempre discorre sobre suas críticas ao Chefe de Estado brasileiro. Em 2019, ele chegou a se autoproclamar presidente do país, como forma de ironizar o governo federal e, no último ano, anunciou que sairia candidato a deputado federal. No entanto, o ator acabou desistindo da candidatura em função dos filhos. 

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Atualmente morando em Portugal, Zé revelou, na última terça (22), que algumas pessoas o param na rua para agradecer-lhe pelo engajamento político. “Na volta do parque dois carros pararam na rua para me agradecer pela militância. O motorista do tuktuk não quis me cobrar a corrida. Tá boa a coisa! Tudo brasileiro”.

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O post acabou gerando reações nos seguidores do ator e ele recebeu novos agradecimentos, dessa vez virtualmente. “Que sonho encontrar acho que eu choro por tudo que Zé faz por nós e tem muita humildade. Ser humano fantástico”; “Cara você é muito corajoso. Parabéns e muito obrigado”; “Ele não é parado por mim porque não o encontro , em compensação, agradeço todos os dias pelo twitter”.

Próximo ao desfecho da CPI da Covid, o relator Renan Calheiros (MDB-AL) certificou que vai indiciar o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e outras 30 pessoas, incluindo o ministro da Saúde Marcelo Queiroga. Nesses seis meses, o inquérito do Senado desgastou a imagem de Bolsonaro, mas cientistas políticos apontam que a Comissão não deve trazer prejuízos concretos ao presidente.

Os senadores da CPI ouviram ex-ministros da Saúde, médicos do suposto gabinete paralelo, empresários que teriam financiado Fake News e outros envolvidos nas políticas em torno da pandemia. O relatório-final será votado no dia 20 e segue para o Procurador-Geral da República (PGR), Augusto Aras, que tem um mês para avaliar as denúncias.

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No texto ao Ministério Público, o senador Calheiros vai pedir a prisão dos indiciados. “Nós utilizaremos os tipos penais do crime comum, do crime de responsabilidade, do crime contra a vida, do crime contra a humanidade e estamos avaliando com relação a indígenas a utilização do genocídio”, elencou.

Iniciada com a oitiva do ministro da Saúde no começo da crise sanitária, o ex-chefe da pasta Luiz Henrique Mandetta (DEM-MT), os depoimentos de caráter multidisciplinar revelaram indícios criminais e debateram sobre pontos polêmicos como o estímulo do falso kit Covid, pacientes servindo de cobaia para estudos de um plano de particular, superfaturamento na compra de imunizantes através de intermediários próximos ao Planalto, o movimento negacionista contra vacinas e máscaras de proteção, o suposto gabinete paralelo que assessorava a Saúde desde o período do general Eduardo Pazzuello e o financiamento de fake news nas redes sociais para minimizar o risco da doença.

Impeachment é um objetivo distante

Na visão do doutor em Ciência Política, Elton Gomes, mesmo com os fortes indícios, a CPI não conseguiu provas substanciais de ilícitos cometidos por Bolsonaro, apenas acusações de negligência que, dificilmente, garantem a abertura do processo de impeachment. "A essa altura se torna cada vez menos viável. Estamos muito próximos do período eleitoral, não há votos na Câmara para afastar o presidente. O presidente Arthur Lira (PP-AL) é um aliado do governo, ainda que circunstancial. Então a possibilidade do relatório trazer alguma coisa para afastar o presidente é próxima de zero", calculou.

"É um indiciamento político, você não precisa ter provas categóricas. Já o processo judicial onde segue depois do relatório político da CPI é diferente, você teria que ter muito mais substâncias", esclareceu o estudioso.

Ele considera que os efeitos da Comissão não devem se refletir nas eleições pelo intervalo. Nesse período de quase um ano, a agenda deve ser tomada por novos fatos econômicos relacionados ao fim da pandemia. 

O cientista político Jorge Oliveira reforça que a Comissão corre no Senado e que não necessariamente se cruza com a atividade da Câmara. Contudo, a falta de mobilização popular é o fator que retém a abertura da discussão sobre o afastamento. "Ainda não saiu do papel pela ausência de protestos de rua massivos e unificados por parte da oposição, e pela postura mais pragmática que Bolsonaro adotou com o Centrão", indica.

Aceite de Augusto Aras é fundamental para o processo

O analista lembra que o processo vai cair no colo do PGR, Augusto Aras, o que dificulta a acusação. Após desprezar a tradicional lista tríplice, o presidente foi quem indicou o procurador para o cargo. Classificado como ‘engavetador’, Oliveira o define como ‘um verdadeiro poste”.

"Não se trata de exagero: Aras não cumpre seu papel e atua mais como um Advogado Geral da União do que como um fiscal da lei. Acho difícil que Aras prossiga com o inquérito, a não ser que haja algum tipo de deserção estratégica de sua parte, antevendo uma iminente saída do Poder de seu chefe", apontou.

Para tentar afastar a impunidade aos demais indiciados, a estratégia do senador Renan Calheiros é desmembrar as denúncias em diversas esferas. “Nós vamos enviar para a Procuradoria-Geral da República apenas o que couber à PGR. E vamos destrinchar [o relatório], para mandar para o Ministério Público do Distrito Federal, de São Paulo, de outros estados, para o Tribunal de Contas da União”, disse.

Incapacidade política para a Defesa

No ponto de vista político, a Comissão mais uma vez comprovou a falta de articulação do presidente, que não teve capacidade de formar uma base de apoio segura. Além da maioria do colegiado – 7 senadores - ser da oposição, os cargos de destaque também foram formados por um núcleo oposicionista com o presidente Omar Aziz (PSD-AM), o vice Randolfe Rodrigues (Rede-AP) e Calheiros (MDB-AL) na relatoria. Do outro lado, quatro senadores tentaram manobrar a defesa.

Mesmo com a boa estratégia que surtiu efeitos negativos à imagem do presidente, Oliveira descreve que a CPI foi abalada por certo despreparo. "Em dados momentos a CPI se perdeu um pouco nos discursos políticos e no mero palavrório de alguns nomes da oposição. Houve também senadores que fisgaram algumas iscas dos bolsonaristas e propiciaram palco negacionista. Faltou preparo de alguns da oposição", destacou.

Efeitos da CPI na gestão da pandemia

Os desdobramentos negativos para o presidente parecem ter pressionado uma mudança na política de enfrentamento à pandemia. Porém, Oliveira assegura que "Bolsonaro continua sendo o que sempre foi e eventuais recuos estratégicos dele não podem ser lidos como mudanças de tom ou moderação". Ele credita os ganhos do controle do vírus aos governadores e ao apoio da Imprensa para conscientizar a população com bases científicas.

Gomes admite que a atividade no Senado deu maior visibilidade à crise sanitária e "fez com que o Governo precisasse adotar uma linha mais proativa, sobretudo no que diz respeito à importação de ingrediente farmacêutico ativo (IFA), produção nacional e distribuição de imunizantes".

CPI fortaleceu militância bolsonarista

Embora tenha ‘fritado’ sua imagem quase que diariamente, a CPI trouxe certo benefício ao presidente com a consolidação da sua militância, sobretudo a virtual, que se mostrou articulada ao usar instrumentos da política contemporânea para rebater o colegiado. “Eles recorreram ao ridículo, aos memes, ao choque de informações, a reinterpretação, revisionismos, formas de ataques contra os detratores do Governo", identificou Elton Gomes, que enxerga uma certa vantagem organizacional em relação à militância virtual da esquerda. 

"Quem apoiava Bolsonaro segue e seguirá apoiando. Quem não apoia provavelmente teve suas crenças reforçadas com os depoimentos [...] A partir do momento que o relatório da CPI for enviado ao Ministério Público e as medidas judiciais eventualmente sejam tomadas poderemos ver a base do presidente sentir mais", concluiu Oliveira, que coloca a análise de Aras como o grande teste dos efeitos concretos da comissão.

A busca pelo termo “militância”, no Google, cresceu nas últimas semanas, e o motivo, são alguns acontecimentos dentro do reality show mais popular do país, o Big Brother Brasil (BBB). Para falar sobre o assunto, e esclarecer alguns conceitos relacionados ao tema, o coordenador e pesquisador do Núcleo de Estudos Afrobrasileiros da Universidade Estadual do Pará (UEPA), Aiala Colares, é o convidado do podcast Na Pauta. Clique no ícone abaixo e ouça.

Por Douglas Santos e Allam William.

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O paredão chega para todos e, desta vez, quem disputa a preferência do público no BBB 21 é a psicóloga Lumena. Visivelmente aterrorizada com a possibilidade de deixar o reality em sua quinta semana, a sister abriu o coração para os amigos e chorou ao dizer que tenta controlar sua veia militante, mas não consegue. Ela foi amparada pelos demais brothers durante um bate-papo no último domingo (28).

Com discursos fortes e palavras rebuscadas, Lumena tem falado muito sobre causas identitárias no programa ,desde o começo da edição. O tom e a constância dos temas, no entanto, causaram um certo desconforto entre parte do público do lado de fora, que desaprovou as atitudes da sister. Além disso, sua aliança com nomes como Karol Conká também fizeram os espectadores torcerem o nariz e, agora, a psicóloga estreia no paredão que eliminará mais um participante nesta terça (2).

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Ao que tudo indica, no entanto, Lumena percebeu que sua postura não está dando muito certo dentro do jogo. No último domingo (28), ela disse estar cansada dos próprios comportamentos mas revelou não conseguir se controlar. “Eu quero matar algumas 'Lumenas' aqui. Eu não tô conseguindo. Pra deixar a Lumena criança vir, só que aí a performance da militância, ela fica aqui dentro... reverberando, reverberando”, disse em conversa com Gil, Fiuk, Sarah e Camilla.

Chorando muito, Lumena disse que estava sentindo o peso de sua postura e que gostaria muito de mudá-la. "Eu não quero, gente, é muito pesado. Eu não quero ser só isso na minha vida. Eu não sou só isso. Os brothers acolheram a emparedada e tentaram acalmá-la com palavras de conforto e abraços. 

Há quem diga que o Big Brother Brasil é mais do que um programa de televisão: é um experimento humano. O confinamento de pessoas com diferentes origens e personalidades, em uma casa totalmente isolada do mundo exterior, pode causar reações inimagináveis que, de quebra, ainda promovem entretenimento para o público. 

Na edição de 2020, o elenco do reality descobriu uma fórmula para cativar boa parte da audiência: militar. O grupo de sisters, que ficou conhecido como o das "fadas sensatas”, deu show contra o machismo e pregou a sororidade dentro da casa. Os participantes da atual temporada, a 21ª, parecem ter aprendido a lição e já estão colocando os ensinamentos em prática, o que tem dividido a opinião do público.

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Na última quarta (27), por exemplo, a sister Lumena se incomodou com uma brincadeira dos rapazes que decidiram se maquiar durante ação promovida por uma marca patrocinadora. A psicóloga se sentiu ofendida e explicou os motivos. “Pessoas se maquiam para serem reconhecidas, é algo muito sério, não é apenas uma brincadeira, é identitário". Ela disse já ter ouvido coisas "violentas" de amigas trans e travestis, vítimas de preconceito e, por isso, se incomodou.  

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Dentro da casa, a situação gerou discussão, pedidos de desculpas e de agradecimento pelo posicionamento da sister. Já do lado de fora, o público ainda não decidiu se odeia ou se ama o tom de militância de alguns confinados. O cancelamento vem. Ou, talvez não. Confira algumas das as reações expressadas nas redes sociais. 

“100% de pessoas brancas reclamando que tem MUITA militância no BBB”

“Tudo é cancelamento, tudo é militância. Jesus, bora aproveitar o reality, bora fazer resenha e entreter o povo!”

“Insuportável a militância que tá o bbb, nem começou direito”.

“Tô começando a achar que o objetivo deste BBB do lacre solto é desmoralizar a militância. Cancelar o cancelamento.”

"Parabéns aos envolvidos que estão ESTRAGANDO MINHA ALIENAÇÃO com essa MILITÂNCIA INSUPORTÁVEL”.

“Tô achando esse bbb forçado demais, a maioria com medo de serem cancelados, e por isso estão com essa militância toda”.

Os fãs de Maria Gadú devem estar estranhando a ausência da cantora no mundo musical. Sem lançar nada, nem se apresentar há cerca de um ano, ela explicou, durante entrevista, o motivo de seu afastamento. Gadú está se dedicando aos estudos na área de antropologia e tem desenvolvido trabalhos junto a alguns povos indígenas. 

A cantora explicou os motivos de sua pausa na carreira durante participação no programa Altas Horas. Ao apresentador Serginho Groisman, ela contou o que tem feito durante esse período longe da música. “Eu estou dando um tempo dos palcos. Optei por estudar agora antropologia e história do Brasil e estou fazendo um trabalho com os indígenas, e (isso) demanda tempo, demanda energia".

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A militância de Maria Gadú em prol dos povos originários tem sido compartilhada com os fãs em suas redes sociais. No Instagram, a cantora tem publicado vários conteúdos sobre algumas ações das quais participa. Eventualmente, ela também, tem feito algumas lives com lideranças como Sônia Guajajara. 

A edição comemorativa de 20 anos do Big Brother Brasil começou há cerca de três semanas e já provou que vai cumprir com o prometido pelo diretor Boninho: vai entrar para a história. Em menos de 30 dias de programa, esse BBB já rendeu momentos icônicos e reviravoltas emocionantes, tudo, claro, acompanhado de perto pelo público. Além da TV, o Twitter também tem servido como ferramenta para debater e narrar o que tem se passado no confinamento. Se você é usuário do microblog e não entende nada quando todos os nomes do Big Brother ficam nas primeiras posições dos Trending Topics, confira esse resumo que pode esclarecer um pouco do que tem sido a vigésima edição do BBB. 

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BBB da militância

O grupo escolhido para compor esta edição do Big Brother não está para brincadeira. Sobretudo, as mulheres, que estão dando verdadeiras aulas de feminismo, empoderamento e empatia. Elas têm tido diversos diálogos a respeito da importância da luta feminista, do respeito às mulheres e da necessidade de se estar atenta a possíveis abusos por parte dos homens - e até mesmo de outras mulheres. 

Marcela é a 'fada sensata'

Marcela tem sido praticamente a porta-voz da ala feminina dentro da casa e foi eleita pelo público como a 'fada sensata'. Ela tem estado atenta a todo e qualquer sinal de machismo vindo por parte dos meninos e tem dado algumas aulas sobre empatia e sororidade aos confinados. O público tem gostado da performance da sister e ela já figura como uma das favoritas ao grande prêmio. 

Manu Gavassi está dentro e fora da casa ao mesmo tempo

Com uma estratégia inédita e bastante inteligente, Manu Gavassi deixou uma equipe a postos para manter atualizada a sua conta do Instagram enquanto ela estiver confinada. Todos os dias um conteúdo novo é publicado e, dessa maneira, ela tem cultivado a afeição do público. Até um clipe novo já foi lançado durante sua estadia no BBB. Além disso, ela engatou namoro estando lá dentro da casa enquanto o amado está do lado de fora. Após fazer o pedido no reality, o engenheiro Igor Carvalho apareceu na Casa de Vidro com um cartaz dizendo que aceitava o pedido. O recado foi devidamente entregue a Manu pelos dois novos confinados que saíram do 'aquário' diretamente para a casa.

Novatos chegaram bombardeando o meio de campo

Nesta edição a Casa de Vidro voltou e de lá saíram dois novos confinados para o BBB 20. Daniel e Ivy passaram alguns dias morando em uma espécie de aquário instalado em um shopping do Rio de Janeiro e receberam várias notícias sobre o que se passava dentro do confinamento. Eles chegaram ao jogo contando tudo o que ouviram do público - entre as novidades estavam o 'sim' do agora namorado de Manu Gavassi, a rejeição da Boca Rosa por parte dos fãs e as 'maracutaias' do time dos meninos em relação às meninas. 

Tem brother na mira da polícia

O ginasta Petrix saiu do BBB com uma rejeição de pouco mais de 80% e ainda vai ter que prestar contas com a Polícia Civil do Rio. O ex-brother foi intimado e vai ter que prestar depoimento na Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam). A delegada Juliana emerique quer explicações a respeito de supostos casos de assédio que o atleta teria cometido dentro da casa. 

Sobrou até pro Chay Suede

Nem o ator Chay Suede, que não tem nada a ver com o Big Brother Brasil, escapou da patrulha do público do programa. Após Manu Gavassi contar sobre um ex-namorado que a traía constantemente, os fãs logo ligaram nome à pessoa e presumiram que o tal ex seria Chay. Rapidamente o nome do galã entrou para a lista de 'eliminado' do reality e 'cancelado' da internet. 

Militantes do Partido dos Trabalhadores (PT) e de movimentos sociais de esquerda já se concentram em grande número nos arredores do Sindicato do Metalúrgicos, em São Bernardo do Campo, onde o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva fará, logo mais, por volta de 13h, de acordo com sua conta oficial no Twitter, seu segundo discurso após ter sido solto, nessa sexta-feira (8), da Superintendência da Polícia Federal, em Curitiba. Nesta sexta-feira, após deixar a prisão, o petista discursou por cerca de 15 minutos.

Centenas de pessoas estão dentro e fora da sede do Sindicato, aguardando a hora de ouvir Lula, que estava cumprindo pena por corrupção desde 7 de abril do ano passado.

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Aos poucos, vão chegando caravanas de várias cidades de dentro e fora de São Paulo portando faixas e cartazes com dizeres da Campanha "Lula Livre" e cantando palavras de ordem como "Lula lá", trecho de um dos mais famosos jingles de campanha do PT, de 1989. Sobre o caminhão de som em que Lula fará seu discurso, os técnicos fazem os ajustes.

Ao contrário do clima tenso, de preocupação e apreensão, permeado de atos hostis contra a imprensa, que marcou os três dias que antecederam a prisão do maior líder petista, em 2018, hoje o ambiente é de festa. Os seguidores de Lula cantam, dançam, saúdam amigos que não viam desde a última concentração no Sindicato, antes de Lula ser preso.

Muitos ambulantes aproveitam o evento para fazer dinheiro e abastecem a multidão, no local desde as primeiras horas deste sábado, com bebidas e espetinhos de churrasco. O policiamento é grande. Mas os policiais também transitam com tranquilidade no local.

O Comitê Nacional Lula Livre está coletando assinaturas em seu site oficial para que a militância mostre apoio contra os julgamento do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no âmbito da Operação Lava Jato.

O objetivo é que o abaixo-assinado seja endereçado aos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). A motivação da criação do documento aconteceu após o vazamento da troca de mensagens entre o então juiz federal Sergio Moro e procuradores da Operação Lava Jato.

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“Participe do abaixo-assinado para anular os julgamentos injustos de Lula. A perseguição ao maior presidente da história está absolutamente comprovada. Junte a turma toda para assinar o documento. Vamos libertar nosso presidente!”, endossou o líder do PT no Senado, Humberto Costa.

O abaixo-assinado circula em formato digital e impresso. Não há uma expectativa de número de assinaturas a serem coletadas e nem quando o documento será levado pela organização ao STF.

A deputada federal Carla Zambelli minimizou e tirou sarro de militantes do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) enquanto o grupo fazia uma manifestação em frente ao Ministério da Justiça, em Brasília.

Nesta quarta-feira (12), a parlamentar gravou um vídeo logo após ter saído de uma reunião com o ministro Sergio Moro, quando se deparou com o protesto. “São só umas dez pessoas fazendo manifestação. Tá ouvindo aquele barulhinho alí?”, disse.

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Zambelli ainda ironizou com as bandeiras levadas pelos manifestantes. “Os baderneiros estão alí com um farol escrito ‘Lula Free’. Agora eles aprenderam a falar inglês também. Dá pena, né? Tadinhos”, disparou.

Os manifestantes protestavam contra o ministro Sergio Moro, que no último domingo (9) se viu no olho do furacão político após o site The Intercept vazar conversas dele com procuradores da Operação Lava Jato.

A tarde deste sábado (6), está sendo tomada por apoiadores do ex-presidente Luiz Inácio lula da Silva no Alto da Sé, em Olinda.

Música, arte, poesia e dança são alguns dos atrativos culturais para o ato que cobra a liberdade do petista. Neste domingo (7), completa um ano da sua prisão, devido a desdobramentos da operação lava jato.

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Edna Santos é uma das organizadoras da manifestação. “Estamos em campanha nacional para a libertação de Lula. Ela deveria começar amanhã, mas já para movimentar Olinda decidimos começar já hoje”, explica Edna Santos.

“Estamos trabalhando de todos os lados em prol da causa do nosso presidente. O que fazem com ele é uma tremenda injustiça”, complementou.

Aos poucos, mais manifestantes vão se concentrando em frente ao prédio Compesa. O ato não tem hora para acabar.

"Não é santinho de político, não", se apressa José Augusto Moura, enquanto tenta distribuir folhetos de um restaurante na Avenida Paulista, na região central de São Paulo. É uma estratégia. "Só assim para as pessoas aceitarem. Era eu esticar o braço e as pessoas respondiam 'já tenho candidato'. Hoje em dia ninguém quer saber de político. Até o pessoal das campanhas percebeu."

Driblar a resistência das pessoas nas ruas e enfrentar a falta de paciência em relação à política tem sido um desafio - não só para Augusto, que trabalha no comércio e é afetado indiretamente - mas para militantes que ainda veem no contato corpo a corpo uma forma eficaz de conquistar votos.

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Para analistas ouvidos pela reportagem, este comportamento e a consequente debandada das militâncias das ruas para as redes são sintomas da desilusão dos brasileiros em relação às eleições. Assim como há quatro meses o "clima" de Copa do Mundo não foi como em anos anteriores no País, o barulho típico das ruas nos tempos de eleição foi bem diferente e fez surgir a sensação do surgimento de campanhas "fantasmas", ou pelo menos tímidas.

"Houve muita resistência. Sentimos isso indo para a Praça da República todos os dias", conta Alex Sandro, que trabalhou numa campanha do PT. "As campanhas foram mais tímidas nas ruas neste ano", avalia Magali Cristina Lopes, que trabalhou em Itaquera, na zona leste, para um candidato do PSDB. "Difícil. Uma forma de fazer as pessoas aceitarem os santinhos é conversando. Fiz isso, mas mesmo assim muitos negavam. Não era assim."

"A menor intensidade de militância nas ruas indica um desgaste dos políticos e da política", analisa o cientista político Rodrigo Prando, da Universidade Mackenzie. "Isso deixa as pessoas receosas de se exporem. O clima de violência na política também leva a isso. Mas as campanhas também estão mais virtuais. Mais nas redes do que nas ruas. Isso tudo contribui."

Outro fator que pesou no afastamento das militâncias das ruas foi a atuação dos partidos. Em geral, a sensação de não se sentir mais representado. Foi o que aconteceu com o funcionário público Caike Ramos, que neste ano não militou por candidatos de seu partido, o PSTU. "A desilusão vem por parte dos partidos de esquerda não conseguirem dialogar com o povo, com a periferia", diz Caike.

"Há uma possibilidade de que as pessoas estejam se manifestando agora de forma mais negativa do que positiva em relação às candidaturas", diz o cientista político Jairo Pimentel, da Fundação Getulio Vargas. "Além disso, as campanhas estão com menos dinheiro, com a proibição de doações empresariais. Isso se reflete em menos gente na rua. Com isso e as desilusões com os partidos, a tendência é mesmo o esvaziamento."

'Desmoralização'

O momento impôs dificuldades mesmo para quem já tinha experiência de militância na rua, como o deputado federal Ivan Valente (PSOL), que tenta se reeleger para o quinto mandato. A reportagem acompanhou uma panfletagem do candidato e sua equipe na Avenida Paulista. Apesar da grande movimentação de pessoas e de ser um político conhecido, poucos paravam para receber o material de campanha e conversar ou tirar fotos com Valente. O destino fatal de boa parte dos folhetos distribuídos era a primeira lixeira no trajeto dos eleitores.

"Houve um processo de desmoralização dos partidos. Então, isso se manifesta às vezes na rua na negação dos folhetos, levantando as mãos. Reação de forma mais agressiva é de um outro. Essa negação atrapalha", disse o candidato. "Além disso, com as novas regras, você não vê mais cavalete, faixas, isso trabalha contra a democracia. Você vê no máximo alguns folhetos e as campanhas parecem menores."

A reportagem também esteve em Grajaú e Parelheiros, no extremo sul da capital. Entre o horário de almoço e fim da tarde, a reportagem contou apenas cerca de 15 pessoas com bandeiras de candidatos nesta quinta, último dia de campanhas. "Nem recebemos mais santinhos na porta de casa ou do comércio", diz a comerciante Márcia Bartiromo do Carmo. "Os que chegam são colocados na caixa do correio."

"O cenário de incivilidade da nossa política atual faz com que as pessoas repensem prioridades. Ir para a rua e se arriscar não é uma dessas prioridades", analisa Prando, sobre a forma como a discussão política parece se distanciar, de forma voluntária, do cotidiano de eleitores. Avaliação vista na prática até por quem é afetado indiretamente pela rejeição à política, como Augusto, o distribuidor de folhetos do restaurante da Paulista, do início desta reportagem. "No fim das contas, parece que as pessoas estão mais interessadas mesmo é no preço do prato feito, não com esses caras." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A coordenação de campanha do PT distribuiu uma circular no início da noite desta quarta-feira, 5, na qual orienta os candidatos e militantes do partido a não mencionar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva como candidato e "manter o pedido de voto apenas para coligação 'O Povo Feliz de Novo 13'", com Fernando Haddad como candidato a vice. O texto pede "estado de atenção permanente" ao cumprimento da decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que indeferiu a candidatura do petista com base na Lei da Ficha Limpa.

"Discordamos da decisão do TSE, estamos nos defendendo em todas as instâncias, no entanto, acatamos o teor dessa decisão. A velocidade e o horário em que são julgados recursos contra nossos programas nos obrigam a manter estado de atenção permanentes".

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Nesta quarta, a campanha de Luiz Marinho, candidato ao governo de São Paulo, divulgou nota na qual afirma que panfletos com Lula retratado como candidato foram distribuídos a metalúrgicos "por engano".

Em conversas com lideranças petistas nesta semana, Lula disse que o partido deve cumprir a decisão do TSE e esperar o resultado do recurso no Supremo Tribunal Federal (STF) antes de executar a substituição da cabeça de chapa. O anúncio deve acontecer em São Paulo no dia 10 ou 11, véspera e dia do encerramento do prazo dado pelo ministro Luís Roberto Barroso.

Recebido por militantes como o candidato do PT à Presidência da República, Fernando Haddad fez um corpo a corpo com eleitores em Diadema, primeira cidade administrada pelo partido, pedindo votos no "13".

Haddad condicionou uma definição sobre a candidatura do partido à decisão do STF. "Vamos aguardar o Supremo. A última palavra é do Supremo", respondeu após caminhada por ruas do centro da cidade. Ao cumprimentar eleitores, o ex-prefeito era saudado como candidato. "Meu presidente, meu voto é seu", disse um deles, para quem Haddad respondeu: "Estamos juntos." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O líder do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) em Pernambuco, Jaime Amorim, em entrevista concedida ao LeiaJá, afirmou que a tensão após a prisão de Lula aumenta a cada dia. “Com certeza a cada dia que vai passando existe mais tensão, mais espírito de militância vai surgindo e a revolta do povo crescendo. Uma hora essa revolta vai explodir nas avenidas das grandes cidades deste país”, avisou. 

Jaime ressaltou que a “resistência” está apenas começando. “Porque a cada dia a gente vê o sentimento do povo. Não é apenas por causa de Lula, mas pelas perdas que estamos sofrendo do ponto de vista trabalhista, econômico e social. Nós não podemos perder tudo o que foi construído. Então, eu acho que a luta continua cada vez mais forte e vamos radicalizando para garantir que a nossa voz seja ouvida”.

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O dirigente do MST-PE garantiu que a militância continuará nas ruas com a certeza de que um dia Lula vai ser livre e irá disputar as eleições. “Acho que nós conseguimos unificar a nível nacional que a palavra de ordem é Lula Livre. O Brasil inteiro está unificado nessa mesma questão fazendo com que Lula escute a voz do povo nas ruas em sua defesa e o carinho do povo brasileiro por ele, mas ao mesmo tempo no entendimento de que uma campanha eleitoral sem Lula é golpe e o Brasil não aguenta mais golpe”, salientou. 

“É um momento importante do país. Quem está nas ruas entende a importância da gente construir uma pátria soberana e livre. Lula é parte desse processo. Infelizmente, neste país muita gente deu a vida para construir a independência da República e pela democracia vale a pena o nosso esforço, vale a pena o sacrifício do povo brasileiro”, salientou. 

Preso desde o início do mês de fevereiro por não pagar, em dia, a pensão alimentícia do filho, o ator Dado Dolabella tem tentado tornar os seus dias de cárcere úteis. Segundo sua mãe, a também atriz, Pepita Rodrigues, Dado tem promovido 'palestras veganas' aos colegas de prisão.

Após uma visita ao filho na última quarta-feira (20), Pepita falou ao UOL sobre o dia a dia dele na cadeia. A atriz revelou que ele tem se exercitado e se alimentado bem. Dado Dolabella é vegano mas não tem tido problemas em manter a dieta na delegacia: "Ele come legumes, arroz, feijão. Está tudo certo. Ser vegetariano é muito simples, são basicmaente verduiras", disse. Ela também contou que Dado tem incentivado os outros presos a deixar o consumo de proteína animal: "Ele está incentivando todo mundo. Ele faz palestra de vegano".

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Pepita disse, ainda, que achou justa a prisão do ator e que está tranquila pois "o lugar onde ele está não é uma prisão de criminoso, assassino, é um local de presos administrativos". A única ressalva da mãe de Dolabella é o valor de cerca de R$ 196 mil que deve ser pago: "É muito dinheiro. Ele está pedindo a redução porque ela (a ex-mulher) cobra seis salários mínimos por mês. Para uma pessoa que está sem trabalho fixo não tem como pagar".

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O líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), Guilherme Boulos, confirmou por meio de vídeo divulgado, no final da tarde desta terça-feira (9), o que já tinha sido avisado pelo líder do Movimento dos Sem Terra (MST), João Pedro Stédile: toda a militância vai se unir em apoio ao ex-presidente Lula. O julgamento do petista, em segunda instância, está marcado para o próximo dia 24, no Tribunal Regional da 4ª Região (TRF-4), em Porto Alegre. 

Boulos falou que é natural que na esquerda existam diferenças, mas que em momentos como este “de defesa da democracia e o enfrentamento ao golpe”, é preciso unidade. “O pensamento único e a intolerância nunca são um bom caminho, mas é fundamental termos unidade nas questões fundamentais. Por isso, o MTST estará nas mobilizações em defesa do direito de Lula ser candidato e contra a sua condenação. Nos dias 23 e 24, de manhã, em Porto Alegre. E no fim do dia 24, na Avenida Paulista, em São Paulo, onde jogaremos todo o peso da nossa militância e da mobilização das nossas ocupações”, anunciou. 

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O ativista falou que é preciso tomar as ruas porque não é possível admitir que o Judiciário defina a eleição no “tapetão”. “Não é possível admitir que uma condenação injusta seja tratada como natural. É preciso tomar as ruas e é nela que estaremos. É uma questão de saber estar do lado certo da história”, falou. 

Guilherme Boulos definiu o dia do julgamento como “uma grande batalha”. Ainda falou que o TRF-4 marcou o julgamento antecipando todos os prazos e que a condenação do juiz Sérgio Moro foi um “escárnio”. “Sem provas, com evidente viés político e com o objetivo de retirá-lo do processo eleitoral. Defender o direito de Lula ser candidato e se opor a essa condenação injusta é defender a democracia”. 

O recém-empossado presidente do Partido dos Trabalhadores (PT) no Recife, Osmar Ricardo, em entrevista concedida ao LeiaJá, declarou que a legenda vem somando forças no Recife citando como um exemplo positivo a candidatura do ex-prefeito João Paulo, que tentou novamente comandar a capital pernambucana em 2016. “A candidatura do companheiro João Paulo, que teve 40% contra uma máquina da prefeitura, mostra que o povo reconhece o partido como uma grande sigla”. 

“Os votos de legenda na nossa chapa de vereador tambem foram importantes, quase 13 mil votos. Nenhum outro partido teve isso no nosso estado, na nossa cidade. Sou militante do PT há muito tempo, desde 89. Já fui presidente do PT e voltar a comandar o partido é muito importante, inclusive pelo momento em que o país vive hoje de crise e de desemprego. Eu acho que isso vai dar um ânimo à militancia e à nova direção que assume essa nova tarefa”, justificou. 

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O ex-vereador do Recife disse que a sigla vem se renovando. “Precisa ser renovado com a juventude e com os movimentos sociais. Eu acho que vai ser de grande importância a gente, primeiro, acreditar no partido que a gente tem, acreditar nas pessoas e na nossa militância”. 

Osmar, durante a entrevista, ainda falou que espera que o PT saia com candidatura própria para o Senado e para o Governo do Estado nas eleições de 2018. Ele também acredita que o partido pode contribuir com a chapa elegendo “deputados federal e estadual comprometidos com o PT”. “O que é o mais importante: continuar esta luta de militância que temos”, ressaltou. 

“O partido está unido desde a eleição de 2016, por isso tivemos 40% dos votos pela nossa união com a militância. Quem estava na campanha era os militantes do partido, não tinha ninguém pago. A ideologia tem que continuar assim. Continuar com a militância, trabalhando, participando dos atos que acontece e esperar montar a chapa de deputado estadual, federal e governador”, acrescentou. 

PMDB E PSDB 

Osmar Ricardo ainda falou que o povo “já sabe quem é” o PMDB e o PSDB e que a população está preparada para enfrentar o cenário atual. Para ele, haverá mudanças que darão ânimo à sociedade. 

“O povo já sabe quem é o PMDB, sabe os ministros que estão envolvidos, sabe que a imprensa e a globo tentou de uma forma grande destruir e criminaliza o partido e, hoje, sabe que de fato estava por trás, mas o povo está atento, acho que a sociedade, os movimentos sociais estão atentos ao momento de Temer, dos aliados dele, do PSDB, inclusive, do Aécio, do FHC, que estão por trás na montagem do golpe, na preparação desse golpe. Eu acho que o tempo vai dizer”, concluiu. 

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