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O ex-presidente bolsonarista do Sport Club do Recife, Milton Bivar, insatisfeito com a derrota do presidente Jair Bolsonaro (PL), apontou, em publicação no seu Twitter nesta quinta-feira (3), que o ministro Alexandre de Moraes tem “traços de psicopata” e que “sabiam dos riscos” dele estar no Supremo Tribunal Federal (STF). 

O texto intitulado como “O passageiro da agonia”, compartilhado por Milton Bivar, afirma que “estamos na véspera do caos”, e diz que o ministro desrespeitou a Constituição. 

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“Agora estamos na véspera do caos. Alexandre, um noviço narcisista, embriagado pelo poder, desrespeitou a Constituição, atirou o País na insegurança jurídica, restabeleceu a censura e suprimiu liberdades individuais, ante o silêncio cúmplice dos que, por conveniência, esconderam-se atrás do seu atrevimento”. 

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Além disso, ele também aponta que “não há outra saída para o País além de responsabilidade com todo o rigor os que lhe deram causa e restabelecer a soberania da Constituição”, incitando as manifestações. 

Em outros compartilhamentos na rede, Bivar defende o não reconhecimento da vitória de Lula no segundo turno das eleições, além das manifestações antidemocráticas realizadas pelos apoiadores de Bolsonaro. 

Acabou para o Leão. Com a vitória do Juventude diante do Bragantino, nesta terça-feira (30), o Sport está matematicamente rebaixado para a Série B do Campeonato Brasileiro. Ocupando a vice-lanterna da primeira divisão, o time rubro-negro tem 33 pontos e não consegue mais deixar o Z4.

Mas vamos combinar que o fim de ano melancólico do Sport não foi surpresa para ninguém. Nada deu certo para o Leão nesta temporada, dentro e fora de campo. A queda foi apenas uma das trapalhadas da gestão. Vamos analisar cinco pontos que fizeram a torcida ter um 2021 para esquecer. 

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O 'Venturismo' flopou

Empolgado pela permanência na Série A, o Sport renovou com o técnico Jair Ventura para começar 2021 voando. Deu tudo errado. Com ele no comando, o Leão amargou uma eliminação na primeira fase da Copa do Brasil, para a Juazeirense, e fez uma péssima campanha na Copa do Nordeste, eliminado ainda na fase de grupos.

Era Louzer

Saiu Jair, entrou Umberto Louzer. A derrota para o Náutico, na final do Campeonato Pernambucano, não entra na conta, pois o novo treinador tinha acabado de chegar. Mas aí veio o Campeonato Brasileiro e o homem não empolgou. Ele deixou o clube ainda no primeiro turno da competição, já na zona de rebaixamento, em 18° lugar, após conquistar apenas 15 pontos em 17 jogos.

Presidentes demais

A crise não foi só dentro das quatro linhas. E começou ainda em novembro de 2020, quando Milton Bivar pediu licença do cargo de presidente por problemas pessoais. Carlos Frederico assumiu.

Depois, o mesmo Bivar, que quando deixou o cargo prometeu não concorrer à reeleição, voltou atrás e venceu o pleito em abril desse ano. Ficou confuso? Calma, que piora. Em junho, dois meses após ser reeleito, Milton Bivar renunciou mais uma vez.

Coube ao presidente do conselho deliberativo, Pedro Leonardo Lacerda, assumir interinamente o comando executivo e convocar novas eleições. Em julho, Leonardo Lopes vence o pleito e assume. Era o quarto presidente do Sport em menos de um ano.

Sua gestão durou até outubro, quando renunciou e passou o cargo para seu vice, Yuri Romão, que está com o pepino até hoje.

Caso Pedro Henrique e demissão da diretoria de futebol

O que causou a queda de Leonardo Lopes foi um dos casos mais bisonhos dos últimos anos no futebol pernambucano. Emprestado pelo Internacional, o zagueiro Pedro Henrique foi o pivô de uma grande confusão na Ilha do Retiro.

Não deu em nada, é verdade, mas o fato de que sua escalação em quatro partidas poderia ter rendido a perda de 17 pontos ao Sport, fez com que toda a diretoria de futebol rubro-negra pedisse demissão.

Mas teve mais. Os reforços Nicolas Aguirre, Vander, Jeferson e Saulo, que foram contratados para reforçar o time na Série A, não foram inscritos a tempo e ficaram impossibilitados de jogar. Pega essa várzea.

Atacantes 'perronhas'

Não dá pra colocar a culpa pelo rebaixamento rubro-negro em um ou dois jogadores, mas vamos combibar que o Sport contratou uns ‘goleadores’ que não fizeram nada. O futebol de Thiago Neves, que tinha ficado do elenco de 2020, sumiu esse ano, quando só marcou dois gols. 

André, ídolo em 2015 e 2017, voltou marcando na estreia, contra o Internacional, em Porto Alegre. Depois, ficou 10 jogos sem fazer gol e só veio balançar as redes na derrota para o Fluminense, na Ilha do Retiro. Foi embora sem deixar saudades, em outubro.

Quem ficou para resolver foram os meninos da base. Mikael e Gustavo foram as boas surpresas do ano, mas quando eles não estão em campo, o banco não ajuda. Paulinho Moccelin só tem 3 gols na Série A e Tréllez fez apenas 1. Não à toa, é o pior ataque da competição até aqui.

Em um pronunciamento nesta quarta-feira (16), o presidente Conselho Deliberativo do Sport, Pedro Leonardo Lacerda, afirmou que a decisão sobre os próximos passos para novas eleições diante da renúncia do presidente, Milton Bivar e de seu vice, Carlos Frederico, será levado ao colegiado. Ele, porém, ressaltou que o clube ‘não suportaria’ outro processo eleitoral como o anterior.

“Uma vez que aconteceu a vacância simultânea dos cargos de presidente e vice-presidente do executivo, o Conselho Deliberativo logo que foi cientificado dessa decisão que gerou a dita vacância, passou a tratar dos assuntos que lhe dizem respeito, os assuntos que são de incubencia estatutaria desse conselho”, disse 

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Com um discurso apaziguador, Pedro Leonardo Lacerda pediu aos conselheiros que deixem de lado as diferenças na reunião que acontece nesta quarta em Assembleia Extraordinária e pediu união. “Cabe a cada um de nós, conselheiros, membros da mesa diretora, dirigentes, sócios, torcedores, ter tranquilidade, serenidade e buscar de uma forma intransigente o melhor cenário para a sucessão do poder executivo. O clube necessita e não é de agora de uma grande pacificação”.

E apesar de reforçar que a decisão será tomada em conjunto, Pedro Leonardo afirmou que o Sport não seria capaz de aguentar a pressão de uma nova eleição: “O nosso clube não suporta e não suportará mais um grande embate político traduzido em um processo eleitoral, uma vez que a menos de 90 dias acabamos de passar por esse traumático processo”.

Reeleito nas eleições de abril para comandar o Sport no biênio 2021/2022, o presidente Milton Bivar renunciou à presidência do clube. O mandatário rubro-negro, por meio de uma carta enviada a colaboradores da gestão, confirmou sua saída, na noite desta segunda-feira (14).

Confira:

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"O que está feito, está feito. Missão cumprida!

Eleito que fui em 2018, com a missão de sanear o clube após a passagem de um tsunami administrativo, que abalou o Sport em todos os setores, em especial o financeiro. Me deparei com um estado de pré falência! Estávamos na Série B com um elenco reduzido, patrimônio entregue às baratas, vários atletas em condição de vulnerabilidade contratual, inclusive os da base, podendo sair a qualquer hora (o que de fato aconteceu com vários), um mar de dívidas de curto prazo, sem credibilidade alguma junto aos clubes e agentes do país inteiro, contratos absurdos feitos com vários jogadores, tais como, Rithely, Ronaldo Alves, Rogério e tantos outros. Quatro meses de salários atrasados dos funcionários e atletas.

Iniciamos uma missão hercúlea de sanearmos o clube. A princípio tomamos como meta a volta a Série A, elite do futebol brasileiro onde teríamos como auferir maiores receitas. Conseguimos!…fomos vice-campeões brasileiro, voltando para a Série A.

Já na Série A, tomamos como meta a nossa permanência, mas com muito cuidado com nossas receitas, para que pudéssemos também pagar uma infinidade de dívidas. Conseguimos…Mais uma vez, pagamos mais de cinquenta milhões de reais de dívidas, tais como a Globo, Sporting de Lisboa, CNRD, 12ª vara…Tudo isso, mesmo com a chegada da pandemia, que nos causou enormes prejuízos.

Tudo isso me faz lembrar 2007, 2008, quando conseguimos vários títulos, como a Copa do Brasil, maior crescimento patrimonial da nossa história recente. O que nos deu condições para a aquisição do nosso centro de treinamento, e muitas outras ações.

No campo administrativo, conseguimos zerar praticamente todo nosso passivo trabalhista, sem que tivesse durante nossa gestão uma única ação trabalhista.

É importante frisar que nunca fizemos adiantamento algum, durante nossas gestões, em especial cotas de televisionamento junto a Rede Globo.

De repente, me deparo com problemas de ordem política, com o clube dividido, palanques não desarmados, com críticas diárias, faltando-se até com respeito em certas ocasiões, tudo isso atingindo todos os setores do clube, até mesmo nosso futebol.

Estamos perdendo nossa identidade, nossa tradição de lutarmos incondicionalmente pelo crescimento do clube em detrimento de projetos pessoais. Confesso humildemente, que devido a vários motivos, dentre os quais cuidar da minha saúde. Pois não contava com essa volta da pandemia, que agora inclusive, veio de uma forma até mais agressiva. E mesmo assim, eu vinha me arriscando diariamente no exercício da presidência. Após se passarem 2 anos e 4 meses, saio de coração partido,com o sentimento que poderia ter feito mais, porém a sensação é de dever cumprido.

Deixo o clube mil vezes melhor do que eu encontrei. Um elenco pronto, faltando alguns detalhes para fazermos um brasileirão decentemente, uma base estruturada como todos os atletas amarrados com contratos, uma patrimonio grande de jogadores promissores como os que estão no profissional e nas demais categorias.

Temos mais de 15 jogadores emprestados em parcerias com grandes clubes do futebol brasileiro, com alguns já se destacando bastante, o que com certeza, nos darão em breve retorno financeiro para que possamos dar continuidade nessa missão de recuperação do nosso clube, e para que nosso legado não se perca no meio do caminho.

Por fim, quero agradecer de coração a todos que participaram dessa missão. Funcionários, diretores, vice presidentes, e vários amigos que nem sequer tinham cargos. Tenham a certeza que sem o trabalho responsável, com a dedicação e amor que vocês tem pelo clube, jamais nossos objetivos seriam alcançados.

Pelo Sport Tudo

Milton Caldas Bivar"

O clube, no entanto, até o momento do fechamento dessa matéria, ainda não tinha se pronunciado de forma oficial. Milton Bivar foi presidente do Sport, pela primeira vez, nos anos de 2007 e 2008, quando venceu a Copa do Brasil. Ele voltou a comandar o Leão em 2018. De lá pra cá, conquistou um Campeonato Pernambucano e o acesso à Série A.

O que diz o estatuto?

De acordo com o que diz o estatuto do Sport Club do Recife, no artigo 86 inciso 1 caso o posto de presidente fique vago antes que a metade do mandato seja cumprido o vice deve assumir o comando do clube e comandar novas eleições em até 15 dias. Em caso de pedido de licença, atitude que Bivar tomou na gestão passada, é permitido o afastamento por até seis meses, segundo o artigo 87.

Em caso de afastamento depois de cumprido metade do mandato, o vice-presidente executivo, que na ocasião é Carlos Frederico, assume definitivamente o cargo até o fim do mandato. Se assim como o presidente, o vice também abrir mão do posto, novas eleições serão convocadas.

O Sport anunciou, nesta quinta-feira (13), dia do seu aniversário de 116 anos, que o presidente Milton Bivar assinou ordem de serviço de duas novas obras do clube, no Apart Hotel e em seu campo auxiliar. As reformas deverão ser finalizadas em junho deste ano.

“Essas duas obras no clube são muito importantes e emblemáticas para o Sport e para mim, que vivo o Sport diariamente e via que esses dois espaços precisavam de um cuidado urgente e, agora, eles terão essa revitalização que tanto o nosso torcedor e o pessoal que utiliza esses espaços diariamente, precisavam também, que são os nossos atletas”, declarou Bivar, conforme informações da assessoria de imprensa do Sport.

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O Apart é onde ficam os atletas das categorias de base do Sport e nele as reformas serão estruturais, por meio de novas instalações nos dormitórios, refeitório e sala de convivência, com o objetivo de dar mais conforto aos jogadores, visando melhorar sua performance dentro e fora do campo.

No caso do seu campo auxiliar, o gramado está desgastado e a ideia da nova gestão  de Milton Bivar é revitalizar o campo que abrigou o treinamento do time profissional do Sport por anos. As obras deviam ter começado já nessa quinta-feira (13), mas por conta das fortes chuvas que caem no Recife, teve o início remarcado para este sábado (15).

O LeiaJá solicitiou ao clube quanto será investido nas obras. Até o fechamento desta matéria, não tivemos retorno.

O Sport viveu, nesta sexta-feira (9), uma das eleições mais disputadas dos últimos anos. De um lado, o então presidente Milton Bivar. Do outro, três chapas de oposição: Nelo Campos, Delmiro Gouveia e Eduardo Carvalho. E a torcida rubro-negra optou pela continuidade.

Milton Bivar foi reeleito com 1.023 votos e comandará o Sport Club do Recife no biênio 2021/2022. Um total de 2.359 sócios participaram do pleito. A disputa foi acirrada. Nelo Campos terminou o bate chapa na segunda colocação, com 985 votos. Delmiro Gouveia e Eduardo Carvalho tiveram, respectivamente, 232 e 119 votos.

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Essa será a terceira gestão de Milton Bivar. Ele já tinha sido presidente em 2007/2008, quando o clube conquistou a Copa do Brasil. No seu atual mandato, o Leão conquistou o Campeonato Pernambucano de 2019 e o acesso à Série A, onde se manteve para a próxima temporada.

 

Candidato a presidente do Sport pela chapa 'Uma Razão Para Viver', o advogado Eduardo Carvalho solicitou, nesta segunda-feira (22), ao Conselho Deliberativo do Sport, a exclusão de Milton Bivar, presidente afastado, e Carlos Frederico, presidente em exercicio, do quadro de sócios do clube. 

As acusações vão desde falta de motivos plausivéis para adiamento das eleições, até o fato de Bivar supostamente ainda seguir renovando e contratando jogadores, ainda que esteja afastado do cargo. Eduardo Carvalho ainda ressalta no documento levado ao CD do clube que Bivar também feriu a honra e a imagem de torcedores e sócios do Sport, em alusão a uma postagem nas redes sociais.

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"É também do conhecimento público, que o Sr. de CALDAS, em que pese estar de fato no comando do  SPORT CLUB DO RECIFE, conforme fatos já acima destacados, não reassume oficialmente o cargo de PRESIDENTE EXECUTIVO DO SPORT, permanecendo, como se fora um dublê do capitão Schettino, às escondidas, usando e abusando do seu prestígio junto a títeres e desinformados, de modo a não permitir que as eleições  de 2020,  considerando a PANDEMIA - CORONAVIRUS, sejam realizadas de forma virtual", diz parte do documento. 

As sanções impostas pela Fifa que impediram o Sport de registrar novos jogadores também são citadas no documento. Segundo ele, o fato "desmoralizou" a prestação de contas apresentada pelo clube dias antes. 

Carlos Frederico, presidente em exercício, é apontado no documento como responsável, assim como Bivar, de não adotar as medidas necessárias para que as eleições aconteçam, além de permitir que Milton tome a frente das negociações no clube. O pedido de abertura de inquérito disciplinar não tem data para ser apreciado pelo CD.

A reportagem do LeiaJá destaca que Milton Bivar e Carlos Frederico têm espaço para se posicionarem sobre o caso nesta matéria.

Depois de tentar junto à Comissão Eleitoral do Sport, através de requerimentos, a realização do pleito de forma virtual, a Chapa Sport na Raça, encabeçada por Nelo Campos, e seu vice Leonardo Lopes, decidiu ir à justiça nesta segunda-feira (22). As eleições no clube foram já foram adiadas por três vezes.

"Esgotamos todas as possibilidades, inclusive com requerimentos, o último no dia 17, direcionados à Comissão Eleitoral para que fosse viabilizada uma eleição virtual e a direção do clube continua silenciando ao clamor não só nosso, mas de milhares e milhares de rubro-negros”, disse o candidato Nelo Campos.

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Em nota, a chapa ainda declarou que o Sport é o único clube do Brasil sem presidente eleito para o próximo biênio e ainda usou o rival Santa Cruz como exemplo que mesmo tendo uma primeira data das eleições adiadas, conseguiu realizar as eleições.

"Queremos a realização de uma eleição via plataforma virtual, como já ocorreu em outros clubes brasileiros, de forma justa para todas as chapas e segura para validar o processo democrático do Sport”, encerrou.

O candidato à presidência do Leão pela chapa Sport na Raça, Nelo Campos, protocolou nesta quarta-feira (17), um requerimento onde solicita à presidência da Comissão Eleitoral, a realização do pleito de forma virtual. No documento, Nelo reforça ainda um pedido feito por Eduardo Carvalho, adversário na corrida política no Sport, em que se torna viável a execução do pleito de forma remota.

"Considerando a possibilidade da execução de eleições através de uma plataforma digital é uma realidade já há muito existente, inclusive, em duas decisões judiciais, a primeira, nos autos do processo nº 0077182-30.2020.8.17.2001, promovida pelo sócio e candidato Sr. Eduardo Romero Marques de Carvalho (Chapa 04) datada de 07/12/2020; e a segunda, de nº 0077239-48.2020.8.17.2001, promovida por integrantes da Chapa 02, datada de 10/12/2020, onde, em ambas, pediam a realização da eleição de forma virtual”, diz parte do requerimento.

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"A partir do dia 31 de março o Sport estará acéfalo, sem presidente. A prorrogação que foi feita do mandato atual foi até o dia 31 do corrente mês, então daí conseguimos ver a necessidade da eleição ser realizada de forma virtual, sem prejuízo a todas as partes”, afirma Nelo Campos.

O pedido, ainda que não tenha sido feito de forma conjunta, é um desejo de ambos oposicionistas que agora aguardam um desfecho sobre as eleições, adiadas duas vezes.

"Em deboche escancarado e vil, essa mesma administração anuncia todos os dias renovações de contratados e a consagração de  novos contratos de/ com atletas para o futebol masculino-profissional. Somadas, todas as renovações e contratações, por certo resultaria  em  valor imensamente superior ao necessário para que as eleições virtuais se realizassem", critica Eduardo Carvalho em posicionamento contrário à gestão de Milton Bivar. 

O movimento 'Sport, Uma Razão Para Viver', que tem como concorrente ao posto de presidente executivo do Sport Club do Recife, Eduardo Carvalho, foi a segunda chapa, das quatros concorrentes, que participaram da série de entrevistas do LeiaJá com os candidatos do Leão. 

A chapa liderada por Eduardo, que já concorreu anteriormente, surge como ferrenha opositora à atual gestão, que também disputa a corrida com Milton Bivar. A entrevista é dividida por cinco temas: transparência, finanças, patrimônio, categoria de base e futebol. Durante a conversa, Eduardo apresentou suas propostas sobre os assuntos e foi contundente nas críticas à gestão de Bivar, que acusou de dar um ‘golpe’ com o adiamento das eleições.

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Transparência

"Não pode haver transparência no Sport Club do Recife na medida em que o Sport é dominado há mais de 60 anos pelo mesmo grupo", disse Eduardo Carvalho. Ele ainda completou que, já em 2018, quando disputou as eleições, lutava contra isso no seu projeto sobre a transparência. 

"Nós nos comprometemos e ratificamos esse compromisso agora para ocasião dessa campanha para fazer pela primeira vez uma perícia contábil, de modo a passar o resultado para todos os sócios e sócias do Sport, de modo finalmente dizer a cada um deles quanto é que o Sport deve, e a quem o Sport deve", completou. 

A promessa ainda vai além e garante que, a cada dois meses, os sócios terão acesso a movimentação financeira do clube. "Eles são os verdadeiros donos do Sport e senhores das finanças", afirmou Eduardo, que ainda acusou a atual gestão de não querer ser transparente em nenhum momento. "Quando ela tentou, foram desmoralizados em 24h", continuou, em alusão ao bloqueio imposto pela Fifa. Ele ainda definiu a atual administração de Bivar como 'misto de deboche, golpe e escândalo'. 

Finanças

Sobre a questão financeira, ele voltou a dizer que tudo vai passar pela perícia contábil para destrinchar o que o clube tem a receber, e a pagar. "Só posso administrar qualquer coisa se eu souber, quanto devo, a quem devo, e qual a receita que efetivamente vão dar", explicou.

"A atual administração mostra novamente um desastre", declarou Eduardo, que ainda acusou a atual gestão de ‘torrar o dinheiro da Série A.'. E na sua administração em caso de vitória, ele promete apresentar algo bem diferente. "Nós iremos contratar um CEO, uma pessoa competente que entende de planejamento e de finanças, essa pessoa vai administrar as finanças do Sport", revelou. 

Além do CEO, o departamento de marketing comercial está entre uma das áreas que serão fortalecidas e Eduardo afirma que os credores serão pagos e que não vai fugir de nenhum deles: "Vamos profissionalizar o Sport Club do Recife, vamos acabar com o improviso (...), o Sport vai ter uma profissionalização radical", citou.

Patrimônio

Eduardo Carvalho também falou sobre o patrimônio do clube e se posicionou a favor de um investimento nos esportes olímpicos que, segundo ele, fazem parte das raízes do clube. A Ilha moderna também é um desejo do candidato, que explicou o projeto. "O berço do Sport implica aos esportes olímpicos amadores: remo, voleibol, basquete, natação. Era referência e deixou de ser", explanou, prometendo recuperar esse prestígio. 

"Temos que blindar o patrimônio do Sport Club do Recife, como que faz isso? pagando a quem deve", ressalta. "Vamos garantir a acessibilidade, para todas as sócias e sócios", completa. 

A ideia é uma 'atualização' de toda sede e do estádio além da proposta de "llha Inteligente". "É um projeto que nós temos e que está no nosso plano de governo que vai fazer com que a Ilha do Retiro possa ser aproveitada pelo sócio e pelo sócio, desde primeira hora da manhã, até o final da noite". 

A proposta agrega ambientes de 'primeiro mundo' como vestiários, banheiros adequados para mulheres e outros diversos serviços. "Vamos transformar a Ilha do Retiro em uma espécie de shopping center", apontou Eduardo, que reconheceu a dificuldade de colocar em prática o plano, mas garantiu que já existe a possibilidade de captar recursos para a ideia.

Categoria de base

E no campo, assunto que no fim das contas justifica a 'operação' de um clube de futebol, a ideia é potencializar ainda mais a base do Sport que, segundo ele, mesmo com algumas aparições no time principal, não recebeu nenhum projeto da atual gestão. "Uma administração com quatro comissões técnicas que contrata e demite mais de 60 jogadores, como é que você pode esperar que haja planejamento na base?", indagou. 

"Nós já estamos acertados com a maior autoridade em termos de base do futebol brasileiro e referência internacional. E quando falo base, estou contemplando o futebol masculino e feminino. Chama-se o professor Antônio Carlos, que é membro do Comitê Olímpico Brasileiro, e foi quem construiu e implantou a maior e melhor base do futebol brasileiro, uma referência, a do Atlhetico-PR”, pontuou. 

Eduardo conta que a ideia é que os jogadores não sejam usados na ‘base do improviso’ e que exista um preparo, que  de acordo com ele, já ficou comprometida com o adiamento, chamado por ele de ‘golpista’, das eleições no Sport. Ele ainda acrescenta que atualmente a base só vem tendo espaço porque o clube não pode registrar novos jogadores e que não trata-se de um projeto. 

Futebol

E para o futebol, Eduardo, apesar de manter o discurso de que o Sport sempre entrará em campo para vencer, diz que o objetivo principal da sua gestão vai ser permanecer na elite do futebol brasileiro. 

“O maior objetivo do movimento 'Uma Razão Para Viver' é fazer com que o Sport Club do Recife seja novamente reconhecido no cenário nacional, como um clube digno e cumpridor das suas obrigações. Um clube que paga o que deve, essa é a primeira responsabilidade da administração”, afirmou.

"Tudo mais que nós conseguirmos será bem vindo, mas em primeiro lugar, principalmente em uma situação como essa, em que nós não vamos ter os 12 primeiros meses de gestão, é fazer com que o Sport permaneça na Série A em 2021”, encerrou.

Dando início à série de entrevistas com os candidatos a presidente do executivo do Sport, o LeiaJá traz nesta terça-feira (2) o primeiro postulante. Integrante da chapa "Sport na Raça", Nelo Campos surge como nome forte de oposição. As eleições, no momento, estão com a data suspensa por conta das medidas restritivas contra a Covid-19. 

Nelo Campos, que chegou a fazer parte da gestão de Milton Bivar, agora quer ocupar o posto de presidente. Nossa entrevista abordou cinco temas: transparência, finanças, patrimônio, categoria de base e futebol, e ouviu as propostas sobre cada uma delas., além de algumas críticas à atual gestão. 

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Transparência

Nelo promete fazer uma gestão em que informações financeiras estarão à disposição e prometeu que no futuro pode existir um telão com informações na Ilha do Retiro. 

"A transparência tem que ser total, nosso objetivo é chegar aos 100% de transparência. Tenho como objetivo colocar um telão na sede do Sport com todos os números, quantidade de sócios, quantidade de dependentes, sócios em dias, quanto foi pago, quanto foi arrecadado, despesa do clube, todas as informações possíveis estarem expostas no telão para o sócio", disse.

Nelo porém ressalta que esse é um projeto de longo prazo e que de imediato o foco vai ser em aumentar a transparência sem maiores custos e atacar as dívidas. "Não é uma coisa que a gente vai conseguir de imediato por conta da situação financeira", completou.

Ele ainda citou a lista de sócios, garantiu que vai fazer o recadastramento e disse que, até então, ainda não sabe nem quantos sócios estão aptos a votar e afirmou que na sua gestão, o acesso a lista será feito por um aplicativo.  "Não será escondido nada do torcedor". 

Finanças

O Sport conta atualmente com um passivo superior a 100 milhões de reais e a estratégia de Nelo, caso seja o vencedor das eleições, é 'atacar'. 

"Vamos ter que assumir, temos que fazer nosso planejamento tributário, um consórcio de dívidas. Vamos atacar as dívidas, não vamos ficar esperando elas chegarem. Vamos buscar uma negociação, uma repactuação com elas e se a gente conseguir isso a transparência que falamos será colocada", salientou. 

"Já existe um acordo sobre as dívidas trabalhistas, estamos trabalhando, inclusive o advogado que vem trabalhando junto ao clube é o advogado que faz parte do nosso projeto (...). As dívidas civis, contratos de imagem, fornecedores, nós iremos chamar para um grande parcelamento, chamar todos, atacar todos, como eu disse", afirmou.

Nelo ainda esclarece que o advogado Antonio Souza tem trabalhado junto com o VP jurídico da atual gestão, Manuel Veloso, nesse processo de negociação coletiva e que isso será dando continuidade caso sua chapa saia vencedora. 

Patrimônio

O patrimônio foi um dos temas que tiveram as maiores críticas por parte de Nelo direcionadas a atual gestão. Ele considerou que a situação da Ilha do Retiro e do CT é 'deprimente' e prometeu dar prioridade a isso. 

"É deprimente a situação, não só da Ilha , mas como nosso CT por exemplo, que nos últimos anos não recebeu nenhum investimento, nenhuma modernização, equipamentos mais modernos, estamos ficando para trás", pontuou. 

"Importante a recuperação da Ilha do Retiro e a gente pretende atacar isso daí de uma maneira simples, da maneira de buscar novas ideias, fazer um plano diretor e fazer a Ilha ter vida, mas não é vida só em dia de jogo, é vida  durante a semana, final de semana é trazer o Rubro-negro para dentro da sua casa", salienta. Nelo ainda diz que a ideia é fazer o torcedor consumir qualquer tipo de produto dentro do clube, e com isso trazer receita que seria revertida no patrimônio. 

"Precisamos trazer o sócio para dentro da Ilha do Retiro, não é para gerar receita fazendo estacionamento pago, temos que gerar receita com coisas positivas", provoca Nelo que diz que o patrimonial vai ter a obrigação de gerar essas receitas.

Categoria de base

A categoria de base é recheada de expectativa e de cobrança, alguns nomes têm conseguido espaço na equipe principal nos últimos anos, como Adryelson, Ewerthon, Juba e Nelo promete mais. O candidato afirma que deixará diretores à disposição das equipes e quer um trabalho de acompanhamento e de integração com atletas. Ele ainda diz que não vai admitir que empresários tentem tirar jogadores do Leão e explicou seu projeto. 

"Criamos o Departamento Integrado de Futebol, todos os meninos, do futsal, ao jogador mais caro da folha do Sport, todos passarão por esse departamento, serão avaliados pelo departamento, terão aval do departamento para ser contratado. Ele vai ter avaliação constante no crescimento, para que a gente saiba dele o que ele precisa para crescer", explanou.

A ideia é fazer um acompanhamento de perto com as jovens promessas do Sport com o departamento que vai ser comandado por Augusto Moreira. Ele inclusive ressalta que alguns dos nomes que surgiram em 2019 já são fruto de um projeto dele e que terá continuidade com Nelo. 

Futebol

E por fim, o que move tudo abordado anteriormente que é o futebol profissional. Nelo logo de imediato reclamou da postergação das eleições e que na visão dele comprometeu o planejamento da atual temporada. E mesmo tendo aprovado as renovações de Jair Ventura e Thiago Neves, questionou a atual gestão por não ter conversado com os candidatos sobre as renovações e disse que o Sport vive uma 'monarquia' e que o planejamento está sendo feito por 'um presidente licenciado'.

"O planejamento está sendo feito por eles sem saber se vão ganhar as eleições ou não, sem conversar com nenhum dos candidatos, fora a situação tem três candidatos e esses candidatos precisam ser ouvidos, afinal de contas a eleição foi prorrogada da maneira absurda que aconteceu. Que ficou prejudicado isso já ficou claro". 

"A gente está sendo comandado por um presidente licenciado, qual objetivo?", indagou. "Os nomes que renovaram, Thiago Neves, Jair e Marcão, são grandes renovações, de parte técnica, mas quais são os valores? Quem decidiu isso?, o presidente licenciado, o diretor que não é diretor e vai ser diretor de novo? Na verdade é uma monarquia, é o dono do Sport", completou.

O Sport realizou uma prestação de contas nesta terça-feira (23), dos dois anos de mandato do presidente Milton Bivar, em publicação no site oficial do clube, e nela a gestão afirma ter quitado 40 milhões de reais em dívidas contraídas pelo clube nas gestões passadas e ainda afirmou que deve sanar em breve a dívida com Sporting de Portugal, relacionada ao atacante André. 

“De acordo com levantamento feito pelo departamento jurídico do Sport, no biênio que se encerra foram pagos cerca de R$ 40 milhões em dívidas. Retenção para Justiça do Trabalho, acordos trabalhistas, acordos na Câmara Nacional de Resolução de Disputas (CNRD), quitação de adiantamento de cotas de TV, acordos com fornecedores e, principalmente, austeridade na aquisição de produtos e serviços. Esses foram os caminhos seguidos pela administração do clube em um período de pandemia e de extrema dificuldade econômica no Brasil e no mundo”, diz um trecho da nota.

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A dívida de André, que inclusive já chegou a culminar em sanções para o Sport que poderiam ser repetidas em caso de não pagamento, deve ser finalizada com o fim do Brasileirão. De acordo com a publicação, a CBF já tem parte do valor à disposição. Outros atletas também foram citados na prestação de contas. Uns ainda com acordos sendo pagos, casos de Magrão, Agenor, Durval, Deivid, e outros com valores quitados, como  Mark Gonzalez e Diego Felipe. 

O Sport também ressaltou acordo com empresário de Rithely, a quitação do adiantamento das cotas de TV no valor de 18 milhões de reais e dívidas com fornecedores do clube.

O Sport afirmou, nesta terça-feira (29), que pagou o 13º salário que estava em atraso com funcionários do clube. O Leão também esclareceu a polêmica, publicada em primeira mão pelo LeiaJá na segunda-feira (28), sobre a proibição de entrega des cestas básicas por parte de torcedoras rubro-negras.

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--> Torcedoras acusam Sport de vetar entrega de cestas básicas

Uma iniciativa de torcedoras, que contaram inclusive com a ajuda e doações de Carlinhos Bala, foi até a Ilha do Retiro para realizar a entrega, mas foram impedidas por não terem comunicado o clube da ação. O que motivou a ação foi justamente os atrasos em relação ao 13º, agora quitado pelo Sport. 

A solução encontrada foi deixar as cestas no clube para posterior entrega, o que foi confirmado no comunicado. Outras 110 cestas foram doadas, segundo o clube, totalizando 210. As entregas acontecerão nesta quarta-feira (30). 

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O Sport, por meio de um comunicado divulgado nesta quarta-feira (2), admitiu que o clube está em atraso salarial do mês de outubro com os funcionários. Porém, a direção prometeu a quitação do débito até o fim desta semana, precisamente na sexta-feira (4).

O Leão ainda salientou que o mês de novembro ainda não venceu e por isso não pode ser considerado como atraso. Na nota, o Sport ainda fez um apanhado da gestão Milton Bivar e lembrou que quitou mais um mês que estava em aberto desde a gestão anterior, o mês de outubro/2018. Restam agora de 2018 novembro, dezembro e o 13º.

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Segue comunicado na íntegra.

O Sport está com o mês de outubro em aberto, que será pago nesta sexta-feira. O mês de novembro ainda não venceu, portanto há apenas um mês em aberto.

Dos meses em aberto da gestão de 2018 (out, nov, dez e 13°), outubro foi quitado. Da gestão atual, mesmo na Série B, foram pagos os 12 meses e o 13°. Ao longo de 2019 e 2020, foram pagos 23 salários e o 24° será debitado.

O Clube ainda ressalta a importância, neste momento político vivido, de apuração com muito cuidado das informações que são veiculadas nas mídias sociais. Sobretudo por perfis que não pensam na estabilidade do Clube e tampouco na permanência da equipe na Série A, que é importante para vários segmentos em Pernambuco.

Em uma carta aberta, endereçada a dirigentes, sócios e torcedores do Sport, nesta quinta-feira (19), o presidente executivo do clube, Milton Bivar, afirmou, dias depois de anunciar a sua candidatura, que não irá disputar a reeleição. Ele justificou que se sente "desgastado física e emocionalmente". 

O presidente do Sport afirma que, diante de todos os problemas que saberia que enfrentaria quando assumiu o clube há dois anos, principalmente de cunho financeiro devido ao recorde de dívidas, tem a sensação de "dever cumprido". "Uma gestão exitosa, reconhecida por todos, até nossos adversários", diz a carta.

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Bivar ainda salientou que, mesmo com o que ele considera exito, sua gestão foi alvo de "incopreensões de rubro-negros, muitas vezes por interesse" e afirmou "não saber lidar com a política" garantindo que isso pesou na decisão. 

"Enfim, pessoalmente, depois desses dois anos, me sinto desgastado física e emocionalmente. Preciso cuidar de meus assuntos pessoais, de minha saúde e dos meus negócios, que ficaram relegados em segundo plano neste período. Pretendo inclusive morar um tempo fora", reafirmou. Porém, mesmo sem Bivar, a situação do clube deve lançar uma chapa nas eleições que ainda não têm data para acontecer.

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Depois de manter um silêncio sobre sua candidatura para reeleição do comando executivo do Sport, Milton Bivar anunciou que vai concorrer pelo posto no biênio 2021/2022. A chapa confirmada nesta terça-feira (10) ficará completa com a presença do vice-presidente jurídico, Manuel Veloso, que será o vice executivo de Bivar.

No comunicado postado no site oficial do clube é dito que Bivar 'apesar de fadigado' atendeu a pedidos de vários rubro-negro e promete uma renovação no clube. "O presidente assume a renovação de quadros e a inclusão de jovens competentes", diz um trecho do comunicado.

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Atualmente Bivar, que assumiu o time em 2019 após a gestão de Arnaldo Barros, comanda pela segunda vez o clube. Na sua primeira passagem em 2007/2008, Bivar ficou marcado pela maior conquista recente do clube, a Copa do Brasil em 2008. O início do seu novo mandato o presidente do Sport teve que lidar com uma grave crise financeira, mas ainda sim conseguiu recolocar o time na elite. As novas eleições ainda não tiveram data definida por conta da pandemia, mas o assunto já é discutido.

Durante o novo quadro da Tv Sport, "Reportinho por um dia", o presidente Milton Bivar respondeu perguntas do jovem torcedor João Arthur, de 12 anos, que tem seu próprio canal, o Sport Oficial de Caruaru. Entre elas, Bivar foi questionado sobre a longeva 'briga' sobre o título do Campeonato Brasileiro conquistado pelo pernambucano e contestado pelo Flamengo. 

O mandatário foi taxativo e disse que a discussão incomoda: "Campeoníssimo. Eu fico até com raiva quando falam que foi, não foi. Meu amigo... já bebi, já comemorei, já estou lá há quase quarenta anos", brincou o presidente do Sport.

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Apesar de toda disputa, as decisões judiciais em instâncias federais favoráveis ao Sport dão uma certeza para Milton Bivar. "Menino, já era. Está lá, ninguém toma mais. Não tem no mundo quem tome”, completou. 

Sobre outro valioso título do clube conquistado durante sua gestão em 2008 o presidente salientou:”Não me acomodo em cima de título de Copa do Brasil, no fato de que esses anos sempre me tornei vitorioso, principalmente em termos de futebol. Futebol é o seguinte, ganhou, passou, a bola é a próxima. Então próximo objetivo: é a nossa permanência na Série A para que a gente solidifique financeiramente mais ainda o nosso clube. O que a gente ganhou fica na memória, no coração", finalizou.

A terrível campanha do Sport no Campeonato Pernambucano deste ano ainda deixa marcas. Nesta quarta-feira (9), em entrevista ao comentarista Ralph de Carvalho, na Rádio Jornal, o presidente rubro-negro, Milton Bivar, revelou que se arrepende de não ter valorizado a competição regional.

O Sport não conseguiu se classificar às quartas-de-final do Estadual e, de forma vexatória, foi obrigado a disputar o hexagonal para se livrar do rebaixamento. No início da competição, o clube não usou a equipe principal.

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Milton Bivar confessou que foi intensamente criticado após a derrota para o Santa Cruz, em plena Ilha do Retiro, que acabou tirando o Leão da briga pelo título do Pernambucano. “Foi um cacete que parecia que eu nunca tinha sido campeão. Me arrependo, devia ter ido para ser campeão. Não sabia que era tão importante. Muita gente chama de Pernambuquinho, mas não é. Isso vale muito e reconheço que errei em não levar a sério o Campeonato Pernambucano”, revelou o presidente do Sport.

O mandatário leonino também declarou que as eleições do clube deverão ser antecipadas para novembro, como uma estratégia para que o novo presidente possa planejar a pré-temporada do time com mais tranquilidade. Bivar acrescentou à informação a notícia de que não vai disputar a reeleição.

“Não estou pensando em reeleição, de jeito algum. Temos o nosso grupo, há algumas opções de candidatos. Se for analisar toda a minha diretoria, eu dou preferência às pessoas mais jovens. O Sport está com vida, com sangue novo, e eu pretendo que isso continue, essa oxigenação com pessoas novas no clube”, disse Milton Bivar.

Um dia após o ataque de membros de uma torcida organizada do Sport ao grupo de tricolores que comemorava o aniversário do Santa Cruz, nessa segunda (3), no centro do Recife, a diretoria rubro-negra foi alvo de críticas. Proibida na última gestão, a maior uniformizada do clube voltou a frequentar a Ilha do Retiro e os eventos do Leão, desde 2019, quando começou a administração Milton Bivar.

Apesar disso, em entrevista a Rádio CBN, nesta terça-feira (4), o mandatário afirmou que não tem conivência com o grupo. “Não temos relacionamento nenhum com torcida alguma. A gente convive porque tem que conviver, não tem saída. Agora, relacionamento? Não tenho relacionamento com cabra safado”, afirmou. “Estamos todos estarrecidos. Mandamos um ofício para o promotor de Justiça, solicitando as devidas medidas para identificar os maus elementos que fizeram esse ato covarde”, completou.

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Questionado sobre a presença de membros da TO em festas, como a sua posse e a carreata de acesso à Série A, e mais recente na recepção ao uruguaio Leandro Barcia, Milton, mais uma vez, se eximiu de contato com a torcida. “Como eles tomam conhecimento de alguns eventos, eles vão estar lá. Nas contratações, eles invadem o aeroporto. Não tenho controle, porque os jogadores estão inocentes. Eles ganham uma camisa e usam, qual o problema?”, perguntou.

Por fim, o presidente cobrou medidas das autoridades. “O Sport não tem poder de Polícia, quem tem é o Estado. Tem que prender, julgar e fazer cumprir pena, aí resolve. O problema do Brasil é a impunidade. Essa torcida nunca se acabou, só tiraram a camisa”, finalizou.

Após Magrão finalmente se pronunciar, nesta quinta-feira (11), em entrevista ao Globo Esporte, o presidente do Sport, Milton Bivar, convocou uma entrevista para comentar as declarações do goleiro. “Quando eu assumi o clube esse ano, logo no início, me encontrei com ele e sua esposa e reportei para ele a situação do Sport. A partir daí, sentamos, conversamos e no dia 6 de fevereiro, pouco mais de 20 dias depois da conversa inicial, foi assinada a repactuação de dívidas. Repactuação essa que foi toda cumprida até o dia em que ele colocou o Sport na Justiça”, garantiu.

“Quando eu conversei com Magrão era Milton Bivar amigo da sua família. Não houve ressentimento algum nessa conversa. Se no Sport, em algum momento, ele não foi tratado como deveria, posso garantir que nesses 14 anos de clube, em pelo menos 10 ele não teve problema de salário”, completou.

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O mandatário rubro-negro ainda disse não se sentir responsável pela escolha do ídolo em sair do clube. “Não fui eu que envelheci Magrão. Não sei se ele vai se aposentar, mas se ele for, é por causa da idade ou outro motivo, não foi Milton Bivar. Reconheço o que ele fez pelo Sport, o ser humano que ele foi. Nem todos os atletas estão prontos para isso. Em respeito a tudo isso que eu falei agora, não vou criar polêmica em cima disso. Não guardo rancor de ninguém e convoquei essa coletiva para colocarmos um ponto final nisso e passarmos a focar no Campeonato”, finalizou.

 

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