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A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) aprovou nesta terça-feira (22) um projeto que reconhece e regula o mercado de criptomoedas no Brasil. O colegiado acolheu o substitutivo do senador Irajá (PSD-TO) a três matérias apresentadas pelos senadores Flávio Arns (Podemos-PR), Soraya Thronicke (PSL-MS) e Styvenson Valentim (Podemos-RN). Caso não haja recurso para votação em Plenário, o texto poderá seguir diretamente para a Câmara dos Deputados.

As moedas digitais usam sistemas de criptografia para a realização de transações. Ao contrário do dinheiro soberano — emitido por governos, como o real ou o dólar —, as criptomoedas são lançadas por agentes privados e negociadas exclusivamente na internet. O detentor de uma moeda virtual só pode resgatá-la usando um código fornecido por quem vendeu.

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Segundo Irajá, quase 3 milhões de pessoas estão registradas em corretoras de criptomoedas. O número se aproxima da quantidade de investidores na bolsa de valores.

“As empresas negociadoras de criptoativos não estão sujeitas nem à regulamentação, nem ao controle do Banco Central ou da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), o que torna mais difícil ao poder público identificar movimentações suspeitas”, alerta.

Em 2018, foram negociados R$ 6,8 bilhões em moedas virtuais no Brasil, tendo sido criadas 23 novas exchanges (corretoras). Em 2019 já eram 35 empresas agindo livremente, sem a supervisão ou fiscalização dos órgãos do sistema financeiro, como o Banco Central ou as bolsas de valores.

O que diz o substitutivo

O substitutivo recomenda a aprovação do PL 3.825/2019, do senador Flávio Arns. Irajá considera prejudicados os PLs 4.207/2020 e 3.949/2019, sugeridos por Soraya Thronicke e Styvenson Valentim. O substitutivo traz regras e diretrizes tanto para a prestação de serviços relacionados a ativos virtuais quanto para o funcionamento das corretoras.

Irajá entende que o criptoativo não é um título mobiliário. Portanto, não fica submetido à fiscalização da CVM, que supervisiona o mercado de ações. A exceção é para o caso de oferta pública de criptoativos para captação de recursos no mercado financeiro.

O relator considera como prestadora de serviços de ativos virtuais a empresa que executa, em nome de terceiros, pelo menos um dos serviços: resgate de criptomoedas (troca por moeda soberana); troca entre uma ou mais criptomoedas; transferência de ativos virtuais; custódia ou administração desses ativos ou de instrumentos de controle de ativos virtuais; ou participação em serviços financeiros relacionados à oferta por um emissor ou à venda de ativos virtuais.

Regulação

As propostas de Soraya Thronicke e Flávio Arns estabeleciam a Receita Federal e o Banco Central como reguladores do mercado de moedas virtuais. O relator atribui ao Poder Executivo a responsabilidade de definir quais órgãos devem normatizar e fiscalizar os negócios com criptomoedas.

O substitutivo de Irajá fixa algumas diretrizes: a regulação do mercado de criptomoedas deve promover a livre iniciativa e a concorrência; obrigar o controle e a separação dos recursos dos clientes; definir boas práticas de governança e gestão de riscos; garantir a segurança da informação e a proteção dos dados pessoais; proteger e defender consumidores e usuários e a poupança popular; e garantir a solidez e eficiência das operações.

De acordo com o texto, o Poder Executivo deve criar normas alinhadas aos padrões internacionais para prevenir a lavagem de dinheiro e a ocultação de bens, assim como combater a atuação de organizações criminosas, o financiamento do terrorismo e da produção e comércio de armas de destruição em massa. Pelo texto, cabe aos órgãos indicados pelo Poder Executivo autorizar o funcionamento das corretoras e definir quais serão os ativos regulados.

O texto admite a possibilidade de um procedimento simplificado para obtenção da licença de funcionamento. O órgão pode autorizar a prestação de outros serviços direta ou indiretamente relacionados à atividade da exchange. O regulador indicado pelo Poder Executivo pode autorizar a transferência de controle, fusão, cisão e incorporação da corretora; estabelecer condições para o exercício de cargos de direção; e autorizar a posse e o exercício de pessoas nesses cargos.

Segundo o PL 3.825/2019, o órgão fica livre para decidir se as empresas terão que atuar exclusivamente no mercado de ativos virtuais ou não. As hipóteses de inclusão das transações no mercado de câmbio e a necessidade de submissão delas à regulamentação de capitais brasileiros no exterior e capitais estrangeiros no país também precisam ser definidas pelo regulador.

De acordo com o substitutivo, o funcionamento irregular sujeita a corretora e seus donos a todas as penas previstas na lei dos crimes de colarinho branco (Lei 7.492, de 1986). O regulador deve definir condições e prazos para o registro das corretoras existentes, e elas devem se adequar em até seis meses depois que a proposta virar lei.

Lavagem de dinheiro

O órgão indicado pelo Poder Executivo deve supervisionar as corretoras e aplicar as mesmas regras que a Lei 13.506, de 2017, estabelece para as empresas fiscalizadas pela CVM e pelo Banco Central. Ele deve estabelecer normas para o cancelamento da licença de funcionamento, por iniciativa própria ou a pedido, em caso de desobediência à legislação.

O projeto também submete as corretoras às regras da lei de lavagem de dinheiro (Lei 9.613, de 1998). Elas ficam obrigadas a registrar todas as transações que ultrapassem os limites fixados pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), o órgão brasileiro de combate à lavagem de dinheiro.

O texto propõe que as empresas sejam consideradas instituições financeiras e submetidas a todas as normas da lei de crimes financeiros (Lei 7.492, de 1986); e também ao Código de Defesa do Consumidor (Lei 8.078, de 1990).

Segundo o senador Flávio Arns, o Coaf já alertou para os riscos de lavagem de dinheiro em negócios com criptomoedas. Ele informa que, em 2017, o Ministério Público e a Polícia Civil do Distrito Federal identificaram um grupo criminoso praticando pirâmide financeira com uma moeda virtual fictícia (kriptacoin). Em 2019, a Polícia Federal no Rio Grande do Sul indiciou 19 pessoas que captavam dinheiro de prefeituras para investimento em criptomoedas, prometendo rendimentos elevados.

Arns lembra que, na União Europeia, exchanges e carteiras digitais devem ser registradas nos órgãos financeiros de cada país. Estados Unidos, Japão e Austrália já regulam operações com criptomoedas e têm sistemas de licenciamento de corretoras. Além de uma série de informações sobre o negócio e os sócios, os países exigem das empresas a prevenção a fraudes e lavagem de dinheiro e mecanismos de compliance e gerenciamento de riscos, além de demonstrações contábeis auditadas.

Isenções fiscais

O substitutivo prevê a redução a zero das alíquotas de determinados tributos devidos por pessoas jurídicas. O benefício vale até 31 de dezembro de 2029 e se aplica a empresas que comprem máquinas (hardware) e ferramentas computacionais (software) para processamento, mineração e preservação de ativos virtuais.

O incentivo foi sugerido por meio de emenda do senador Luis Carlos Heinze (PP-RS) e acolhida pelo relator, senador Irajá. Se as máquinas ou ferramentas forem adquiridas por meio de importação, serão zeradas as alíquotas de PIS, Cofins Importação, IPI Importação e Imposto de Importação. Se forem adquiridas no mercado nacional, serão zeradas as alíquotas de contribuição para o PIS, Cofins e IPI.

Têm direito às alíquotas zeradas os empreendimentos que utilizem em suas atividades 100% de fontes de energia renováveis e neutralizem 100% das emissões de gases de efeito estufa provenientes dessas atividades. Um ato do Poder Executivo deve definir a competência para autorizar e fiscalizar a concessão da isenção.

Cadastro de políticos

Uma novidade no texto foi sugerida pela senadora Soraya Thronicke e acolhida por Irajá: a criação de um Cadastro Nacional de Pessoas Expostas Politicamente (CNPEP), a ser normatizado por ato do Poder Executivo e publicado pelo Portal da Transparência. A mudança deve ser feita também na lei da lavagem de dinheiro.

Os órgãos e as entidades de quaisquer Poderes da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios devem encaminhar ao gestor CNPEP informações atualizadas sobre seus integrantes ou ex-integrantes classificados como pessoas expostas politicamente na legislação e regulação vigentes. O órgão gestor do CNPEP deve indicar órgãos e entidades que deixem de cumprir essa obrigação.

As instituições reguladas pelo Banco Central devem consultar o CNPEP para executar políticas de prevenção à lavagem de dinheiro e avaliar o risco de crédito, por meio de convênio com o órgão responsável pelo cadastro definido em comum acordo. Outras instituições podem aderir ao convênio com o CNPEP visando combater e prevenir a lavagem de dinheiro.

Fraude

O parecer inclui na lei de crimes financeiros (Lei 7.492, de 1986) a prestação de serviços de ativos virtuais sem prévia autorização. A pena prevista é de reclusão de um a quatro anos e multa.

O texto também insere no Código Penal (Decreto-Lei 2.848, de 1940) a fraude em prestação de serviços de ativos virtuais, tipificada como “organizar, gerir, ofertar carteiras ou intermediar operações envolvendo ativos virtuais, com o fim de obter vantagem ilícita, em prejuízo alheio, induzindo ou mantendo alguém em erro, mediante artifício, ardil, ou qualquer outro meio fraudulento”. A pena é de reclusão de quatro a oito anos.

Fonte: Agência Senado

Após muita especulação, finalmente o Facebook revelou seu plano para lançar uma moeda virtual chamada Libra.

E enquanto todas as atenções recaíram sobre a nova criptomoeda, a maioria das pessoas não percebeu um detalhe de enorme importância: a intenção de usar a Libra para revolucionar a identidade digital.

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Segundo consta na parte final do documento destinado a explicar o papel da Associação Libra:

"Um objetivo adicional da associação é desenvolver e promover um padrão de identidade aberto. Acreditamos que a identidade digital descentralizada e portátil é um pré-requisito para a inclusão financeira e a concorrência".

Imagine se fosse possível sua identidade disponível a qualquer momento, onde terceiros só pudessem acessá-la com o seu consentimento? E é aqui que as coisas começam a ficar interessantes.

O Facebook, contudo, não é o único interessado em uma nova maneira de fornecer uma identidade digital.

Grandes empresas como a IBM e a Microsoft também acreditam que todos têm o direito de possuir sua identidade digital, e vem trabalhando há algum tempo em aplicações de identidade "digital descentralizadas". Também o governo brasileiro começou a desenvolver em dezembro do ano passado, uma solução de identidade digital chamado BlockIoT, baseada nas tecnologias blockchain e Internet da Coisas, através do CPqD.

O por que precisamos de uma identidade digital, é fácil perceber. Confiar em documentos de identidade "física e abordagens convencionais" em uma era digital não é apenas complicado e tedioso, mas também caro. Quanto mais tempo online passamos, cybercriminosos estão descobrindo novas maneiras de acessar nossos dados financeiros e informações confidenciais.

Isso sem falar nos roubos de identidade.

Mas porque precisamos de uma identidade digital "descentralizada"?

Atualmente, nossa identidade e todas as nossas interações digitais pertencem e são controladas por outras partes, terceiros validadores de confiança, que verificam e cuidam de nossas credenciais de identificação. Ora, uma identidade digital descentralizada, em teoria, fornece uma maneira de evitar a necessidade de se confiar em uma autoridade central.

Soluções baseadas em blockchain, por sua vez, são descentralizadas e não possuem um "Single Point of Failure" (ponto único de falha), o que contribui para proteger nossas informações contra ladrões de identidade e cybercriminosos.

Outro ponto interessante diz respeito à simplificação da verificação de identidade. Ou seja, ao invés de confiar em um terceiro para fornecer nossas credenciais a outros sites, poderíamos nós mesmos adquiri-las e controlá-las. Esse conceito, conhecido por identidade auto-soberana, é tido como o Santo Graal na Economia da Web, de modo que desenvolvedores vêm perseguindo isso há anos.

E o grande interesse por este assunto não é à toa, já que mais de um bilhão de pessoas no mundo não possuem nenhum tipo de identidade, o que impede acesso a serviços financeiros como contas bancárias e empréstimos.

Ademais, imagine que você se mude para um novo país e por conta disso precis se registrar para todos os tipos de serviços: votação, carteira de motorista, serviços bancários, eletricidade e entretenimento. Você terá de se registrar individualmente em cada provedor de serviços e provar sua identidade para abrir uma conta. E toda vez que você quiser acessar essa conta, precisará provar sua identidade novamente, seja por senha ou por outras credenciais.

Ora, uma identidade descentralizada simplifica radicalmente esse processo. E soluções blockchain podem permitir o armazenamento e a verificação da prova de identificadores de identidade (e seus atributos de perfil) de uma maneira descentralizada e razoavelmente segura.

Daí porque, a equipe da Microsoft vem trabalhando já há um ano em uma assinatura e validação de software chave que se baseia em redes públicas distribuídas, como o blockchain Bitcoin ou Ethereum. Ora, se essa iniciativa chegar à frente nesta corrida pelo gerenciamento de identidade digital, poderá afetar toda a indústria de tecnologia, eis que muitas estruturas corporativas usam seus produtos.

De todo modo, ainda não é possível comparar a ferramenta de identidade recém-lançada pelo Facebook com a desenvolvida pela Microsoft.

É difícil dizer o quão descentralizado será o novo sistema de identidade da Libra, ou como os dados de identificação pessoal serão mantidos separados das transações financeiras, já que os detalhes ainda não foram revelados em detalhes pelo Facebook.

Ainda, considerando o histórico de coleta de dados de usuários, bem como sua visível ausência nos debates sobre identidade digital promovidos por toda a indústria de tecnologia, parece improvável que o Facebook se alinhe com a abordagem da Microsoft para identidade digital descentralizada.

O que parece certo, no entanto, é que o desenvolvimento de uma identidade descentralizada, apesar do avanço comprovado pelos vários testes-piloto já realizados, levará alguns anos até possibilitar a adoção de bilhões de pessoas em todo o mundo.

*Tatiana Revoredo, fundadora da Oxford Blockchain Foundation e especialista em blockchain pela Universidade de Oxford e pelo MIT

Um casal de operadores de câmbio britânico especializado em moedas virtuais foi forçado sob a mira de uma arma a transferir seus bitcoins para o computador de assaltantes, informou o jornal Daily Mail. O incidente ocorreu no dia 22 de janeiro, mas foi relatado pela primeira vez neste domingo (27). Não está claro de quanto foi o prejuízo da dupla.

Danny Aston e sua namorada, Amy Jay, que geriam conjuntamente uma empresa comercial de criptografia, foram forçados a transferir digitalmente uma quantia de bitcoins por quatro homens que invadiram sua casa na cidade de Moulsford, em Oxfordshire.

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Os assaltantes vestidos com balaclava pularam sobre uma cerca, derrubaram uma porta e forçaram os comerciantes a transferirem seus bitcoins para um computador. Ninguém ficou gravemente ferido, disse uma porta-voz da polícia local. As autoridades investigam como os suspeitos encontraram os dois corretores.

A principal suspeita é de que os ladrões sabiam que Aston era um operador de câmbio virtual. Na internet, o britânico trabalhava sob condição de anonimato, mas alguns dos seus clientes referiam-se a ele pelo seu verdadeiro nome, o que pode ter ajudado os ladrões a identificá-lo e encontrar sua casa.

O bitcoin é uma moeda virtual que foi criada em 2009. Em dezembro de 2016 atingiu o valor máximo de US$ 19.511, embora desde então tenha caído abaixo de US$ 10 mil.

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O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) proibiu o uso de moedas virtuais, como o bitcoin, em arrecadação e gastos de campanha eleitoral nas eleições gerais do próximo ano no Brasil, de acordo com diretrizes publicadas nesta segunda-feira (18). Segundo o TSE, as resoluções aprovadas regulamentam as regras da legislação em vigor e servem de balizas que os candidatos devem respeitar para não sofrerem sanções.

O texto proíbe o uso das chamadas moedas virtuais, como a bitcoin, na arrecadação e gastos de campanha. O TSE levou em conta pareceres recentes do Banco Central (BC) e da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), que apontaram para os riscos de transação com esse tipo de ativo, que não oferece garantia de qualquer país.

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O bitcoin existe desde 2009, mas recentemente passou a dominar as manchetes ao redor do mundo com sua enorme valorização. O ativo não é produzido por governos ou bancos e só existe virtualmente. Em meio a oscilações bruscas, cada moeda chegou a valer mais de US$ 18,5 mil (R$ 69 mil).

As transações são validadas com uma tecnologia chamada blockchain, que não permite apagar nenhum registro, e são realizadas em um ambiente codificado, o que, em tese, garante a segurança dos dados. A mais famosa moeda digital é o bitcoin. Mas há outras, como o ethereum e o IOTA.

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Os irmãos gêmeos idênticos que processaram Mark Zuckerberg afirmando que ele roubou a ideia do Facebook, e chegaram a ganhar US$ 65 milhões da empresa em 2011 após um processo, investiram parte da quantia na moeda virtual bitcoin e agora se tornaram um dos poucos bilionários com o ativo financeiro.

A bitcoin atingiu o valor de US$ 11.395 na semana passada. O aumento tornou muito de seus investidores milionários, mas Tyler e Cameron Winklevos são consideradas as primeiras figuras públicas a acumularem mais de US$ 1 bilhão com o investimento.

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Esse é um retorno impressionante sobre um investimento de US$ 11 milhões feito há apenas quatro anos. Os irmãos não venderam uma única unidade de seus bitcoins e esperaram pacientemente a moeda se valorizar. Quando eles apostaram no ativo, um bitcoin era negociado por US$ 120.

A quantia aplicada veio dos US$ 65 milhões que os irmãos ganharam em um processo contra o Facebook em 2011. Eles afirmaram que Mark Zuckerberg roubou sua ideia sobre a rede social, enquanto os três eram estudantes de graduação na Universidade de Harvard, nos EUA. O ocorrido foi relatado no filme intitulado "The Social Network".

A moeda digital bitcoin é muitas vezes saudada por seus apoiantes como uma nova versão de ouro. Mas a febre sobre o ativo também surge com temor por parte dos investidores. Enquanto muitos enxergam a criptomoeda como uma forma rápida de ganhar dinheiro, outros desconfiam de sua volatilidade, com intensas variações de valor apenas entre horas do dia.

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A Câmara dos Deputados reuniu parlamentares para uma comissão especial que vai elaborar um Projeto de Lei para regulamentar as moedas virtuais, como o Bitcoin. O deputado Aureo Ribeiro (SD-RJ) é o autor da proposta e quer promover o debate sobre os pontos em que o Poder Público deve interferir para transformar as transações em moeda virtual amparadas por lei.

“As moedas digitais representam um grande desafio para as instituições que estão acostumadas com transações apenas com moedas tradicionais”, afirmou o parlamentar. De acordo com Aureo, a medida visa proteger o consumidor e a estabilidade da economia, além de impedir a negociação de artigos proibidos por lei ou atividades ilícitas, como lavagem de dinheiro, por exemplo.

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Entre as pessoas convidadas para a comissão estão o diretor de Inteligência Financeira do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), Antônio Carlos Ferreira de Sousa; o representante do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) Igor Rodrigues Britto; o representante da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), Jorge Alexandre Casara; e o representante da CoinBR, Rocelo Lopes.

Faz um mês que a pedagoga Marcia Rodrigues, de 43 anos, moradora do Conjunto Palmeiras, em Fortaleza, paga as compras de mercado pelo celular mesmo, sem ter conta corrente ou cartão de crédito. Ela faz parte do grupo de 220 pessoas que já usa o e-dinheiro Palmas, a versão eletrônica da moeda social de mesmo nome que circula há 14 anos na região. "Facilitou muito a minha vida não ter mais de andar com dinheiro de um lado para o outro. Além disso, consigo controlar melhor as contas por causa dos registros no aplicativo", diz Marcia.

A plataforma, desenvolvida pelo banco comunitário Palmas em parceria com a empresa de tecnologia MadeApp, começou a operar como um projeto-piloto em março no Ceará e deve chegar a outras regiões do Brasil nas próximas semanas. Até o fim de junho, estão previstos lançamentos de moedas sociais eletrônicas em comunidades de São Paulo, Espírito Santo e Pará.

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"Acreditamos que já no primeiro ano haverá 1 milhão de usuários em todo o País e uma circulação de R$ 25 milhões (em moedas sociais)", estima o diretor da Rede Brasileira de Bancos Comunitários e coordenador do Banco Palmas, Joaquim Melo.

Hoje, existem no Brasil 107 moedas sociais. Elas foram criadas por bancos comunitários com o objetivo de que o dinheiro dos moradores circulasse dentro das próprias comunidades, ou seja, que o consumo local fosse estimulado e, assim, gerasse emprego e renda nessas regiões. O lastro delas é em real: uma Palma, por exemplo, tem de equivaler a um real. Além disso, a circulação é restrita a uma região e, diferente da moeda oficial, só aceita quem quiser.

Segundo a Secretaria Nacional de Economia Solidária (Senaes), órgão ligado ao Ministério do Trabalho que acompanha o funcionamento dos bancos comunitários, uma das exigências para a implementação das moedas sociais é a de que o volume em circulação tenha o mesmo quantitativo em real depositado no banco comunitário. Não há um marco legal desse tipo de iniciativa, mas o funcionamento é monitorado pelo Banco Central.

Para o pesquisador do Centro de Estudos em Microfinanças e Inclusão Financeira da FGV-SP Eduardo Diniz, a principal vantagem da migração dessas moedas para a versão eletrônica tem a ver com o custo. "Para os bancos comunitários, o custo de impressão é muito alto. Essa é uma das principais reclamações. Além disso, a versão eletrônica acaba trazendo mais credibilidade para a moeda e, consequentemente, mais circulação", observa.

O ex-diretor do banco central da Bélgica e professor de Desenvolvimento Sustentável da Universidade de Sorbonne, Bernard Lietaer, explica que as moedas complementares são parte da era da informação e, portanto, que a digitalização delas é uma importante parte desse movimento. "No começo da era industrial, as pessoas diziam que tudo iria mudar, menos os cavalos. Porque foram eles que puxaram as primeiras máquinas e os primeiros trens. Agora, na era da informação, as pessoas afirmam que tudo vai mudar, menos o dinheiro. Mas dinheiro é informação. É espantoso que as pessoas acreditem que o sistema financeiro não vai mudar", explica o especialista que acompanha o caso do Banco Palmas, no Brasil.

Funcionamento

O e-dinheiro funciona assim: a pessoa faz o download do aplicativo e se cadastra na plataforma de forma gratuita com seu número de CPF. Em seguida, deposita no banco comunitário um determinado valor em reais que será convertido em um saldo eletrônico na plataforma.

A distribuidora de alimentos e bebidas do comerciante Josemar Chaves, de 41 anos, foi um dos primeiros estabelecimentos a adotar o e-dinheiro como forma de pagamento no Conjunto Palmeiras (hoje há 30 cadastrados). Chaves destaca que ainda são poucos os clientes que usam a plataforma, mas que há facilidades no seu uso.

"As taxas que pago para o Banco Palmas por meio do aplicativo são próximas ao que pago nas bandeiras de cartão de crédito tradicional e nas quais tenho mais clientes. Mas, via aplicativo, eu recebo o dinheiro na hora, não preciso esperar os 30 dias. Isso ajuda o meu capital de giro e as compras que tenho de fazer de forma mais imediata", explica o comerciante. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Foi anunciado nesta terça-feira (23) que o PayPal, serviço de pagamentos via internet, vai aceitar transações com Bitcoin numa escala limitada. Será possível pagar com a moeda virtual se a compra envolver bens intangíveis, como músicas, ringtones ou jogos. Tudo será realizado através do PayPal Payments Hub, a ferramenta da empresa para venda de itens digitais.

Foram firmadas parcerias com três empresas relacionadas à Bitcoin, a Coinbase, BitPay e GoCoin. "Acreditamos que vendedores de bens digitais ficarão animados para trabalhar com empresas líder da indústria para vender ringtones, jogos e música e serem pagos com Bitcoin", diz Scott Ellison, diretor sênior de estratégia corporativa do PayPal. Entretanto, a adoção da moeda foi feita de forma limitada.

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"Para ficar claro, a notícia de hoje não significa que o PayPal adicionou Bitcoin como uma moeda na nossa carteira digital, ou que pagamentos em Bitcoin serão processados na nossa segura plataforma de pagamentos. PayPal sempre abraçou a inovação, mas sempre em maneiras que tornem os pagamentos mais seguros e confiáveis para nossos clientes," afirma Ellison. "Nossa iniciativa com Bitcoin não é diferente. É por isso que estamos procedendo de forma gradual, apoiando Bitcoin de algumas maneiras hoje, e segurando outras até vermos como as coisas se desenvolvem".  

Quem costuma comprar laptops ou computadores na loja virtual da Dell terá mais uma opção de pagamento em breve. A fabricante anunciou que seus clientes poderão utilizar bitcoins para adquirir produtos através do seu site. A novidade, que é uma parceria com a Coinbase, foi publicada no blog da companhia e celebrada no Twitter pelo seu fundador e CEO, Michael Dell.

A nova forma de pagamento estará ativa em aproximadamente duas semanas, garante a Dell. Os internautas podem comprar utilizando suas carteiras de bitcoin ou através da leitura de QR codes com um smartphone. A cotação da moeda virtual desta segunda-feira (21) indica que cada unidade de bitcoin vale R$ 1.537.

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E apesar de poder comprar em bitcoin, o consumidor só receberá um possível reembolso em dólares. "Devido à natureza da rede bitcoin, uma vez que você inicia uma transação não pode parar ou cancelar", diz a Dell na sua página de termos e condições. Por isso, se estiver insatisfeito com a compra, o cliente vai ter de pedir o cancelamento posterior da transação.

Quem quiser tirar dúvidas sobre a nova forma de pagamento da Dell deverá acessar esta página (em inglês).

Você sabe o que é Bitcoin? Para muitos, o termo estrangeiro não remete a nenhum significado. Para outros, a palavra é sinônimo de investimento e logo será usada com frequência por grande parte dos internautas. Sem central de gerenciamento e versões físicas, a moeda, considerada a mais valiosa do mundo, permite a realização de compras e transações virtuais em diversos estabelecimentos. Para se ter uma ideia, um Bitcoin (฿) está valendo cerca de R$ 1,4 mil, de acordo com cotação verificada até o fechamento desta matéria. Em Pernambuco, sua aceitação é bastante tímida, mas os que já utilizam tem uma opinião unanime: a Bitcoin veio para ficar.

O gerente da Ótica Econômica, localizada na Rua do Giriquiti, no bairro da Boa Vista, Centro do Recife, é um deles. Felipe McMont conta que implantou o uso da moeda virtual em outubro do ano passado e, seis meses depois, o estabelecimento ainda é o único do Estado a aceitar pagamentos Bitcoins. “Apenas uma pessoa utilizou a moeda até agora. O cliente comprou o equivalente a R$ 250, o que deu ฿ 0,131 na época”, conta.

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McMont frisa que apesar da baixa aceitação, a moeda é uma tendência. “Eu não tenho dúvidas de que a moeda virtual vai substituir o dinheiro em alguns anos. Para mim, só existem vantagens no seu uso, já que ela preza pelo livre mercado, onde não existem taxamentos excessivos”, complementa.

Outro pernambucano já de olho na moeda virtual é o CEO do PagCoin, João Paulo Oliveira, de 27 anos. Enquanto estudava na Singularity University, no Vale do Silício, o jovem empreendedor teve seu primeiro contato com a Bitcoin. Hoje, ele gerencia a plataforma de pagamentos que recebe as transações da moeda virtual e converte para reais, facilitando a adesão de empresas de e-commerce.

“As pessoas compram em Bitcoin e a gente converte isso para as empresas em reais. É simples”, conta João Paulo. Segundo ele, aceitar pagamentos em Bitcoin corta custos em transações. Enquanto que uma compra usando cartões de crédito consome até 5% em taxas, a PagCoin pedirá apenas 1% do dinheiro pago à empresa vendedora.

Ao escolher o pagamento de um produto em Bitcoin, o usuário recebe uma espécie de boleto que deverá ser pago virtualmente em apenas 15 minutos, o que “assegura” as empresas da oscilação constante da moeda. “O processo de compra e venda de bitcoins não é familiar para o dono de uma loja eletrônica. Então, nós assumimos esse espaço”, afirma.

Oliveira é otimista quanto à aceitação da moeda. “A Bitcoin possui uma estrutura bem consolidada e oferece muitas oportunidades. Minha expectativa é que até o final deste ano, pelo menos mil lojas virtuais comecem a aceitá-la no Brasil. No mundo físico, no entanto, a aceitação está longe de acontecer”, complementa.

O ministro japonês das Finanças, Taro Aso, anunciou nesta sexta-feira (28) que o governo tomará medidas diante do problema da plataforma de bitcoin MtGox, que afundou a moeda virtual em uma crise inédita.

"Pensava há tempos que íamos ter que intervir em algum momento" com relação a esta moeda virtual criada em 2009, declarou Taro Aso em uma coletiva de imprensa. "Devo dizer que este momento chegou mais rápido que o previsto", acrescentou o ministro.

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"Pensava que este tipo de assunto não podia durar muito tempo. Acreditava que em algum momento ia entrar em colapso", insistiu Taro Aso. O bitcoin é negociado em várias plataformas situadas no Japão, como a MtGox, mas também na China, em Hong Kong, na Europa e nos Estados Unidos.

A MtGox, uma das plataformas mais antigas e importantes, interrompeu as transações no dia 7 de fevereiro e na terça-feira (25) passada retirou o conteúdo de seu site, onde aparecem apenas uma mensagem de seu presidente, Mark Karpeles, e outra mais curta assinada pela equipe da empresa.

Os clientes da MtGox temem ter perdido centenas de milhares de dólares em bitcoins. Até agora não se sabe se a MtGox sofreu um ataque de hackers ou simplesmente enganou seus clientes.

A Apple removeu, nesta quarta-feira (5), o aplicativo Blockchain da sua App Store sem fornecer uma razão específica. O software realiza transações com bitcoins, funcionando como uma espécie de carteira virtual da moeda e era o único deste tipo disponível para iPhones.

O Blockchain é usado atualmente por cerca de 120.000 pessoas. Apesar de ainda poderem executar o app em seus Macs ou iPhones, os usuários já não são capazes de obter atualizações de software. De acordo com o presidente-executivo da empresa, Nicolas Cary, a Apple apenas disse que a retirada aconteceu por “problemas não resolvidos”.

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Para tentar reverter a situação, a Blockchain criou uma petição online para convencer a Apple a permitir carteiras virtuais de bitcoins. “Nós precisamos de um serviço para transações em bitcoins móvel e, se a Apple não entregar um, vamos usar o Android”, afirma o abaixo-assinado, já que, em contraste à Apple, a Google não restringe os desenvolvedores a criarem apps deste tipo.

Foi dado mais um passo na rota da popularização das bitcoins. É que a loja online de artigos diversos Overstock irá se tornar a primeira grande varejista a aceitar a moeda como forma de pagamento. A iniciativa deverá estar sendo executada no primeiro semestre de 2014. Só neste ano, a loja gerou mais de US$ 1 bilhão em receita.

Apesar da bitcoin ainda não ser popularizada, a Overstock não será pioneira em aceitá-la como pagamento. Em novembro, o bilionário fundador do Virgin Group, Richard Branson, anunciou que seus clientes poderiam pagar por voos em bitcoins. Outro exemplo é o de uma concessionária californiana, que vendeu um veículo Tesla em troca da moeda virtual. 

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Parece que os americanos estão confusos quanto ao significado do termo bitcoin, pelo menos é o que aponta um levantamento realizado pela agência de notícias Bloomberg. Segundo a pesquisa, 46% dos entrevistados assumiram que não sabiam o que significava o verbete. E 6% afirmaram que a moeda virtual é, na verdade, um jogo de Xbox 360, da Microsoft, ou um app para iPhone.

O levantamento entrevistou 1004 pessoas através de ligações telefônicas de diferentes estados da terra do Tio Sam. E, apesar de 42% dos participantes acertarem ao afirmarem do que se tratava a moeda virtual, a maioria desta parcela não enxerga utilidade e nem se vê aceitando pagamentos em bitcoins futuramente.

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Depois de ouvirem uma explicação sobre o que, de fato, é a moeda, os entrevistados eram questionados se a bitcoin deveria ser regulada pelo Governo. Dentre as respostas, 45%  dos participantes afirmaram que é melhor regular a moeda. Já outros 39% pontuaram que é melhor deixar como está e 16% não tiveram certeza e optaram por não emitir opinião. 

Os defensores do bitcoin desejam que esta moeda virtual deixe de ser associada ao dinheiro do crime organizado, apesar de ter estado no centro de casos de lavagem de dinheiro ou de tráfico de drogas. O "bitcoin não é um voo mágico para realizar transações ilícitas", afirmou Patrick Murck, representante da Fundação Bitcoin, encarregada de promover esta moeda, durante uma audiência na segunda-feira no Senado dedicada aos riscos e promessas das moedas virtuais.

Criado em 2009, o bitcoin pode ser trocado online em servidores conhecidos como "varejistas de bitcoins" por dinheiro real ou utilizado para comprar bens e serviços na Internet. Contudo, não é regulado por nenhum governo. Esta moeda virtual, pouco conhecida pelo público, monopolizou as notícias há pouco tempo, quando o FBI anunciou o fechamento do Silk Roak, um site clandestino em que se podia comprar ou vender droga com bitcoins. A polícia federal norte-americana apreendeu então 26.000 bitcoins equivalentes a 3,6 milhões de dólares nesse momento.

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Autoridades governamentais lembraram no Senado que outra moeda virtual, o Liberty Reserve (LR), criada em 2006, foi a ferramenta para realizar a maior lavagem de dinheiro até agora nos Estados Unidos, de 6 bilhões de dólares. A plataforma de pagamento, que tinha o mesmo nome, permitia enviar sem rastro dinheiro a qualquer pessoa em qualquer lugar do mundo, à margem de qualquer legislação.

Ernie Allen, presidente do International Centre for Missing & Exploited Children (Centro Internacional pelo Desaparecimento e Exploração Infantil), uma organização contra a pedofilia, também lembrou que "a pornografia infantil atualmente se cria e se desenvolve usando (...) moedas virtuais". Calcula-se que há cerca de 1,5 bilhão de dólares em bitcoins circulando de forma virtual no mundo.

"Vigilância"- Contudo, para Murk, o bitcoin vai "mais além do Silk Road". Se as autoridades se mostrarem muito antipáticas com esta moeda virtual, as empresas que as usam nos Estados Unidos podem emigrar "a outros países mais acolhedores", ameaçou o especialista em sua audiência.

"A questão é saber se a economia do bitcoin será integrada aos serviços financeiros norte-americanos e se vai gerar empregos e crescimento (...) ou se a economia do bitcoin emigrará, com os empregos e a inovação que gera", afirmou. Jeremy Allaire, diretor geral do Circle Internet Financial, que oferece produtos financeiros com moeda virtual, denunciou o custo muito elevado das moedas tradicionais.

Embora as virtuais sejam concorrência direta das moedas emitidas pelos bancos centrais, como o dólar, o presidente do Federal Reserve (Fed, banco central norte-americano), Ben Bernanke, escreveu no começo de setembro ao Senado que as inovações podem "gerar riscos", mas também podem ser promissoras "a longo prazo" graças a seu sistema de pagamento, "mais rápido, mais seguro e mais eficaz".

Mythili Raman, representante do Departamento de Justiça, prevê um crescimento dessas moedas junto com "um crescimento de transações ilegais", por isso, pediu aos congressistas para ficarem atentos e vigiar. O Departamento de Segurança Interna, muito mais severo, reconheceu "a necessidade (de ter) uma atitude agressiva" com relação às moedas virtuais. Este verão, o governo alemão reconheceu o bitcoin como moeda, o que lhe permite taxar as transações realizadas com ela.

O senador Thomas Carper, presidente da comissão de Segurança Interna, manifestou sua esperança de que, no futuro, possam ser aproveitados "os benefícios econômicos" das moedas virtuais, ao mesmo tempo em que "desapareçam seus comportamentos criminosos".

Quem entrou no site americano da Amazon nesta segunda-feira (13) se deparou com uma novidade. A empresa lançou a sua própria moeda virtual, a Amazon Coins, uma forma de pagamento que pode ser utilizada na compra de aplicativos, games e itens diversos disponibilizados na Amazon App Store.

Os clientes que possuem um Kindle Fire receberam 500 moedas de presente, o equivalente a 5 dólares. A empresa colocou a compra de moedas à disposição dos seus consumidores, mas a transação é restrita aos norte-americanos.

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Segundo a Amazon, a nova estratégia funciona como uma forma de fidelizar os clientes já que a forma de pagamento só pode ser utilizada em seu site, ao mesmo tempo os usuários ganham descontos nos produtos, beneficiando os dois lados.

Sem taxas adicionais ou data de expiração, os usuários fiéis do site ainda ganharão descontos na compra de uma grande quantidade de moedas. Atualmente os custos variam em 500 moedas por 4,80 dólares, 1000 moedas por 9,50 dólares, 2500 moedas por 23 dólares e 5000 e 100.000 moedas por 45 e 90 dólares, respectivamente.

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