Tópicos | monumentos

[@#galeria#@]

Depois do sucesso da exposição “Belém, Viva Belém” no ano passado, o Castanheira Shopping realizará a segunda edição da grande mostra para comemorar o aniversário da capital paraense. Intitulada “Belém Viva Belém 405 anos: Praças e monumentos”, a exposição será aberta no dia 12 de janeiro, com programação paralela que envolve palestras virtuais, via redes sociais do shopping, e apresentações musicais para celebrar a cidade.

##RECOMENDA##

A curadoria é da professora Rosa Arraes, que há mais de 30 anos realiza trabalhos voltados para a valorização do patrimônio histórico de Belém. Ela explica que a escolha por destacar praças e monumentos deve-se ao fato de que Belém tem uma vocação especial que, ao longo dos anos, foi consolidada como a Cidade das Praças. “Talvez porque as praças representam um ideal urbano de melhor qualidade de vida, um espaço democrático de convivência, sendo referências coletivas e lugares de trocas simbólicas da população.”, ressalta.

A exposição será realizada nos quatro pisos do shopping, e o destaque será a cenografia de uma praça contemplando um belo coreto na Praça Central do Shopping, onde os músicos convidados farão suas apresentações. Também no primeiro piso, haverá uma sala com projeção audiovisual, onde os visitantes poderão fazer um passeio virtual por diversas praças de Belém.

Nos corredores do shopping estarão as belas imagens de praças de Belém, registradas pelo fotógrafo Fernando Sette, com réplicas de alguns dos mais famosos monumentos presentes em logradouros da cidade, como os coretos da Praça Batista Campos e da Praça da República; do General Gurjão ( Praça D. Pedro II);  Vênus (Praça da República); Pedro Teixeira (Escadinha do Porto);  Monumento ao Jornaleiro (na Rua 25 de Setembro); entre outros.

Rosa Arraes explica que os coretos tradicionais de Belém, também chamados de pavilhões harmônicos ou pavilhões de música, em estilo art nouveau, são lembranças de um passado em que a música estava muito presente na vida social da população de Belém. Já as esculturas, localizadas nas praças e logradouros da cidade, segundo a curadora, são hoje chamadas de “Arte Urbana” e representam momentos marcantes da história brasileira.

“Observamos tanto o caráter cívico de se homenagear alguns heróis, como General Gurjão e Pedro Teixeira, como também homenagens a marcos importantes da história do Brasil, como a imagem de Marianne, na Praça da República, que homenageia a República Brasileira em 1889, e o Chafariz da Sereia, no Largo das Sereias, cuja história está  ligada à política de abastecimento de água da cidade em 1876”, conta.

A exposição “Belém, Viva Belém 405 anos: Praças e monumentos” será uma grande oportunidade para que o público conheça um pouco mais sobre a história e peculiaridades da capital paraense, por meio das esculturas e dos espaços públicos de lazer que tanto contribuem para a interação e qualidade de vida da população, bem como para o embelezamento da cidade.

Durante o período da exposição, que vai até o final de janeiro, haverá palestras virtuais e apresentações musicais sempre às terças-feiras. As palestras virtuais serão transmitidas pelas redes sociais do Castanheira Shopping (You Tube, Instagram e Facebook) e serão ministradas por professores estudiosos da história de Belém em seus diversos aspectos.

Confira a programação

Dia 12/01

17h - Palestra virtual “Belém: Cidade Monumento” (via YouTube, Instagram e Facebook)

·         Palestrante: Prof. Dr. Aldrin Moura Figueiredo - UFPA

18h – Música ao vivo na Praça Central – 1º piso

Dia 19/01

17h - Palestra virtual – “Paisagem e Patrimônio nas Praças de Belém” (via YouTube, Instagram e Facebook)

18h – Música ao vivo na Praça Central – 1º piso

Dia 26/01

17h - Palestra virtual – “Praças e Espaços Públicos Urbanos” (via YouTube, Instagram e Facebook)

18h – Música ao vivo na Praça Central – 1º piso

·         Atração: Alba Mariah

Local: Castanheira Shopping (BR-316 – Km01 –S/N). Visitação das 10h às 22h.

Da assessoria do evento.

A deputada estadual por São Paulo, Erica Malunguinho, sabe que não é possível eliminar a história escravagista do Brasil, mas pode-se escolher a partir de qual ótica contá-la: "a dos algozes ou a dos que lutaram e resistiram a essas violências".

A partir dos protestos antirracistas ocorridos nos Estados Unidos, que impulsionaram a retirada dos monumentos de figuras históricas vinculadas à escravidão e ao colonialismo, essa educadora negra de 38 anos, primeira representante trans na Assembleia Legislativa de São Paulo, propõe criar uma comissão para revisar a existência dos monumentos, nomes de avenidas, escolas e edifícios públicos do estado mais povoado do país.

"A escravidão foi um regime cruel que deixou marcas profundas que não foram curadas, precisamos fazer uma revisão dessa história. Colocar essas esculturas e esses nomes no devido lugar, que são os museus ou em algum ambiente em que possa haver uma explicação sobre esse momento específico e triste", defende Malunguinho.

"Para haver a igualdade é necessária a reparação, e para haver reparação é necessário recontar a história", afirma a deputada eleita pelo PSOL.

A tarefa proposta é intensa. Em 1888, o Brasil foi o último país das Américas a abolir a escravidão, mais de seis décadas depois de ter se tornado independente de Portugal.

E a grande maioria dos descendentes dos quase cinco milhões de africanos trazidos para estas terras ao longo de três séculos - o equivalente a quase metade do total de escravos enviados às Américas -, assim como os indígenas americanos escravizados, continuam relegados à base da pirâmide social.

"Não estou solicitando que haja uma retirada generalizada dos monumentos, nomes de rodovias ou de prédios públicos. Existe uma indicação para que haja uma comissão qualificada com museólogos, historiadores e a sociedade civil, para que se chegue a uma conclusão pra que esses pares consigam discernir sobre o melhor destino para esses monumentos", explica a deputada.

"É uma espécie de comissão da verdade patrimonial", explica.

Bandeirantes na mira

Candidatas a ser examinadas, por exemplo, são as múltiplas homenagens aos bandeirantes, expedicionários que desde o século XVI adentravam o país e outras regiões da América em busca de riquezas minerais e de indígenas, para vendê-los como escravos nas minas e plantações.

Séculos depois, esses personagens foram exaltados pela elite local, que passou a retratá-los como "nobres exploradores", estampando seus nomes em ruas, praças, monumentos e edifícios públicos, como a sede do governo de São Paulo.

A proposta de Malunguinho busca que a cidade "não reincida na prática da homenagem a pessoas que estiveram ligadas à violências escravagistas, tanto do povo indígena quanto do povo negro".

Aos que criticam esse tipo de iniciativa por considerar que há um "apagamento" da história, Erica responde: "Ao contrario do que alguns pensam, não é sobre apagar. (...) A História não se apaga, mas a gente pode encontrar formas de contá-la".

Por isso, ela defende homenagens aos que lutaram pela "igualdade, pelos direitos, pela emancipação". Lutas que "não estão atreladas a processos de dominação e de violência em relação ao outro".

O projeto, apresentado em 20 de junho, está nas mãos de uma comissão e talvez será votado em agosto, quando a Assembleia de São Paulo retomar suas atividades presenciais.

Sobre as chances de seu projeto prosperar em um espaço de maioria masculina, conservadora e branca, Malunguinho ressalta: "Vamos ver o que acontece".

O Departamento americano de Segurança Interna anunciou, nesta quarta-feira (1o), uma nova força especial para proteger monumentos históricos, depois que alguns deles foram atacados por glorificarem o passado racista do país.

Em um comunicado, o secretário interino de Segurança Interna, Chad Wolf, disse estar destacando "equipes de mobilização rápida" em todo país para proteger monumentos e estátuas durante o 4 de Julho, feriado nacional pelo Dia da Independência.

Muitos monumentos foram atacados, e alguns derrubados, neste último mês, durante manifestações contra a violência e o abuso policiais em relação à população negra. Nos protestos, várias estátuas de figuras do sul pró-escravagismo na Guerra Civil de 1860 e outros símbolos do legado de escravidão do país foram alvo dos manifestantes.

Entre elas, estátuas dos venerados presidentes George Washington e Thomas Jefferson (1801-1809), ambos donos de escravos.

Em alguns casos, os próprios governos locais decidiram retirar os monumentos, cedendo à pressão das ruas.

O presidente Donald Trump expressou sua indignação em 22 de junho, quando os manifestantes tentaram derrubar uma estátua, diante da Casa Branca, do presidente Andrew Jackson. Também proprietário de escravos, ele comandou a expulsão em massa de nativos americanos de suas terras de origem, na década de 1830.

Trump exigiu que a polícia prenda e leve a julgamento qualquer pessoa que danificar monumentos, exigindo que receba uma pena de até dez anos de prisão.

O presidente americano, Donald Trump, assinou nesta sexta-feira (26) uma ordem executiva comprometendo-se a punir quem vandalizar monumentos públicos, ao mesmo tempo em que anunciou que não vai passar o fim de semana em seu clube de golfe em Nova Jersey para assegurar a "ordem" em Washington.

A ordem de Trump se segue a uma onda de protestos civis em todos o país, desencadeadas pela morte do afro-americano desarmado George Floyd, morto quando um policial branco o asfixiou pressionando o joelho sobre seu pescoço.

Em algumas cidades, manifestantes retiraram ou vandalizaram estátuas e memoriais de figuras históricas, como líderes confederados, que defenderam a escravidão na Guerra da Secessão.

"Tive o privilégio de assinar uma forte Ordem Executiva de proteção dos Monumentos, Memoriais e Estátuas dos Estados Unidos, e combater a recente Violência Criminosa", tuitou Trump.

"Longas penas de prisão por estes atos ilegais contra nosso grande país!", disse o presidente americano.

"Iria a Bedminster, Nova Jersey, neste fim de semana, mas quis ficar em Washington, D.C. para assegurar que se cumpra a lei e a ordem", acrescentou.

Os manifestantes derrubaram em Washington uma estátua do general confederado Albert Pike, enquanto esta semana fracassaram outras tentativas para arrancar a estátua do presidente Andrew Jackson, dono de escravos, perto da Casa Branca.

Aqueles que retiraram ou danificaram monumentos "não buscam mais que destruir alguma coisa que honre o nosso passado e apagar da mente do público qualquer sugestão do nosso passado que possa ser honrado", manifestou-se a Casa Branca.

A ordem pede "a aplicação de leis que resultem em penas firmes de prisão para aqueles que forem considerados culpados de profanar monumentos públicos", sem anunciar nenhuma nova regulamentação.

"O presidente Trump nunca permitirá que a violência controle nossas ruas, reescreva nossa história ou estrague o estilo de vida americano", disse a Casa Branca, que também informou sobre o cancelamento da viagem de fim de semana do presidente.

Desde a última quinta-feira (7), o uso de máscaras que protegem contra a disseminação do novo coronavírus (SARS-CoV-2) virou lei em todo o estado de São Paulo. Para conscientizar a população da importância da utilização do item, até as personagens dos monumentos mais famosos da capital paulista estão usando máscaras. 

A ação vai colocar máscaras em 16 esculturas e monumentos espalhados pela maior cidade do país. Confira a lista:

##RECOMENDA##

Estátuas: Praça IV Centenário; Pedro Álvares Cabral; Faria Lima; Nicolau Scarpa; Mário de Andrade (escultura e busto); Borba Gato; Luiz Gama, Luiz Lázaro, Índio Caçador (Pça. da República); Adoniran Barbosa; Afonso Taunay e Baden Powell;

Monumentos: Bandeiras (Ibirapuera); Francisco de Miranda (Praça do Ciclista) e Anhanguera (Parque Trianon).

O ato simboliza os cuidados que a população paulistana deve ter no combate à pandemia, após ter se tornado um dos epicentros da doença no mundo. Até a última segunda-feira (11), a Covid-19 atingiu 46.131 pessoas no estado de São Paulo e fez 3.183 vítimas fatais.

As luzes de diversos monumentos em várias partes do país ficarão apagadas por uma hora neste sábado (24), das 20h30 às 21h30, em celebração à Hora do Planeta, uma iniciativa mundial promovida pela organização não governamental (ONG) WWF. O ato simbólico ocorre desde 2007, com o objetivo de chamar a atenção para a importância de se preservar o meio ambiente e conscientizar a sociedade sobre as mudanças climáticas.

De acordo com o WWF, na campanha deste ano, mais de 600 monumentos terão suas luzes apagadas em 145 cidades brasileiras. A expectativa é que mais de 250 mil pessoas participem do movimento.

##RECOMENDA##

Em São Paulo, um dos monumentos a terem a luz desligada é a Fonte Multimídia, no Ibirapuera. O Cristo Redentor e o Pão de Açúcar, que estão entre os principais cartões-postais do Rio de Janeiro, também terão suas luzes apagadas. Em Brasília, um dos monumentos que ficarão às escuras será o Congresso Nacional.

Estão previstas atividades como pedaladas, limpeza de praias, caminhadas, observação de estrelas e palestras e outras ações de conscientização sobre temas como o despejo adequado de lixo. Pessoas e empresas que queiram participar ou se informar sobre as atividades previstas para o evento podem fazê-lo por meio do site do WWF-Brasil.

Segundo a ONG, mais de 3 mil monumentos de diversas partes do mundo já se inscreveram para participar do Hora do Planeta 2018, reforçando ainda mais a mensagem ambientalista proposta pela campanha.

Uma ação da comunidade italiana em São Paulo, representada pelo Consulado Geral e pela Embaixada da Itália na cidade, vai reformar três praças da capital. Com investimentos de R$ 5 milhões da iniciativa privada, a Praça do Imigrante Italiano, que fica no cruzamento da avenida 9 de julho com Cidade Jardim; a Praça Cidade de Milão, nas proximidades do Ibirapuera; e a Praça Ramos de Azevedo, na região central, serão reformadas até o fim do ano.

“É uma tradição da Itália restaurar prédios e monumentos públicos nas cidades. A participação das empresas italianas nesses projetos demonstra o caráter social, de apoio às comunidades”, afirmou o embaixador italiano, Antonio Bernardini. O cônsul do país europeu, Michele Pala e a diretora da Italian Trade Agency, empresa responsável pela elaboração e coordenação dos projetos de restauração, Erica Di Giovancarlo, estiveram reunidos com o prefeito João Doria para anunciar a iniciativa.

##RECOMENDA##

Intitulado Italia Per San Paolo, o projeto conta com o financiamento de empresas italianas com tradição no Brasil, como é o caso de Bauducco e Pirelli. Entre os três locais a serem revitalizados, a Praça Ramos de Azevedo é o que consumira a maior parte dos recursos, cerca de R$ 3,7 milhões.

Vários pinturas com mensagens anti-cristãs apareceram na Abadia da Dormição, em Jerusalém, construída no local onde segundo a tradição a mãe de Jesus teria morreu - um incidente semelhante ao sofrido por outros monumentos religiosos, informou neste domingo a polícia israelense.

"Encontramos mensagens contra o cristianismo escritas em preto sobre uma parede da Abadia da Dormição", disse uma porta-voz, acrescentando que a polícia iniciou uma investigação.

Durante anos, os ativistas de direita e colonos israelenses atacaram locais de culto cristãos e muçulmanos em Israel e nos territórios palestinos.

[@#video#@]

Wadi Abunasar, porta-voz das igrejas católicas da Terra Santa, disse à AFP que entre os escritos dava para ler frases como "Que o nome de Jesus seja apagado" e "Morte aos cristãos infiéis inimigos de Israel". Ele também mencionou que havia um desenho de um machete ensanguentado dizendo "Que venha a vingança do povo de Israel".

O representante observou que este ataque é diferente de outros sofridos na mesma igreja, já que desta vez há uma chamada explícita à violência.

Esta abadia localizada em Jerusalém Oriental, a parte palestina da cidade ocupada e anexada por Israel, sofreu maio em 2014 um incêndio criminoso, em que foram queimadas cruzes e mobiliário da igreja.

Segundo a tradição cristã, neste lugar, localizado no Monte Sião, fora das muralhas da Cidade Velha, também foi realizada a Santa Ceia.

A Secretaria Municipal de Conservação e Serviços Públicos – SECONSERVA do Rio de Janeiro divulgou que gastará R$ 1,5 milhão em restauração de monumentos que sofreram vandalismo em 2015. O orçamento já previa o gasto de R$ 2,5 milhões na manutenção e limpeza preventiva das peças. Segundo a secretária, 102 obras receberão reparos.

As principais ações criminosas são furtos de peças e pichações nos monumentos. A SECONSERVA contabilizou 66 ações de vandalismo em 2014 e 86 em 2013, ou seja, esse ano teve uma alta de 54,5% de atos de violência.

##RECOMENDA##

[@#video#@]

As ações criminosas acontecem constantemente. A estátua de Tom Jobim, na orla da Praia de Ipanema, na Zona Sul, um dos principais locais de passeios no Rio de Janeiro, teve parte do violão quebrado no último dia 23 de novembro.  No último dia 2 de dezembro, a estátua de Carlos Drummond de Andrade foi vandalizada pela nona vez. Segundo o jornal “O Globo”, o monumento de Michael Jackson, no Santa Marta, em Botafogo, Zona Sul do Rio, teve o pé quebrado e foi preciso retira-la para reparos. A estátua de Noel Rosa foi alvo de vandalismo duas vezes na última semana.

Os mais de 1,2 mil chafarizes e monumentos do Rio de Janeiro são algumas das principais opções de passeios na capital carioca. Muitas dessas peças são do século XIX e foram trazidas de países europeus como França e Portugal.

Diante do boom econômico que aporta na cidade, com os polos automotivo e farmacoquímico, entre outros investimentos, a Prefeitura de Goiana lança, nesta quinta-feira (11), um projeto para fomentar o turismo do município pernambucano. O plano “Goiana, um Museu a Céu Aberto – Uma Proposta de Desenvolvimento Turístico Sustentável” será apresentado a partir das 9h, na Agência de Desenvolvimento de Goiana, no centro da cidade. 

Segundo a gestão municipal, o documento resume os principais pontos turísticos de Goiana; a compilação foi feita por uma equipe da Fundação Gilberto Freyre. Com 445 anos de história, o município é tombado pelo Patrimônio Histórico Nacional desde a década de 1930. Igrejas, centro histórico, monumentos, praias e engenhas compõem o cenário das riquezas materiais e imateriais do local.

##RECOMENDA##

Crítica antiga de moradores e visitadores de Goiana, a falta de conservação do patrimônio histórico, refletido em rachaduras e outras falhas nos antigos prédios, está na pauta do plano de recuperação proposto pela Prefeitura. Ações para as praias mais visitadas, como Ponta de Pedras e Carne de Vaca, também são esperadas para a atração de mais turistas para a cidade 62 km distante da capital Recife. 

Símbolos da história de Pernambuco e alvos constantes de vandalismo, as estátuas de personalidades importantes do Recife e de Pernambuco começaram a ser restauradas pela Empresa de Manutenção e Limpeza Urbana (Emlurb) na última semana de setembro. Ao todo, serão revitalizados os 12 monumentos do Circuito da Poesia, conjunto de estátuas de poetas pernambucanos inaugurado em 2007 pela Prefeitura do Recife (PCR). 

As restaurações estão sendo feitas pelo artista plástico Demétrio Albuquerque, arquiteto pernambucano autor das esculturas. O investimento na revitalização das estátuas foi de R$ 114,7 mil e a previsão de conclusão é de 60 dias. 

##RECOMENDA##

Entre as estátuas do Circuito a serem restauradas estão a do poeta Ascenso Ferreira, no Cais da Alfândega, e a de Luiz Gonzaga, na Praça Mauá, entre a Estação de Metrô e a Casa da Cultura. Os monumentos sofreram com a depredação de vândalos em abril e maio deste ano, mas, apesar de terem sido restaurados em pouco tempo, as imagens vêm sofrendo com desgastes naturais. 

As primeiras estátuas a receberem restauros foram a dos poetas Manuel Bandeira e João Cabral de Melo Neto, localizadas na Rua da Aurora. Ainda estão previstos reparos nas imagens de Carlos Pena Filho, na Praça do Diário; Clarice Lispector, na Praça Maciel Pinheiro; Antônio Maria, na Rua do Bom Jesus; Chico Science, na Rua da Moeda; Joaquim Cardozo, na Ponte Maurício de Nassau; Solano Trindade, no Pátio de São Pedro; Capiba, na Rua do Sol; e Mário Mota, no Pátio do Sebo. 

Segundo a Emlurb, cerca de R$ 2 milhões por ano são destinados à recuperação de monumentos, pontes e edificações públicas que foram pichadas ou danificadas. Aproximadamente 15 pessoas - entre elas pintores e restauradores - do órgão fazem parte do setor de manutenção de monumentos.

O Dia Mundial do Monumento e Sítio é celebrado nesta sexta-feira (18). Para celebrar o dia, a equipe do LeiaJá fez uma ronda na cidade para ver a atual situação das esculturas que fazem parte o Circuito da Poesia, criada para homenagear grandes poetas de Pernambuco. Elas já estão apresentando algum tipo de desgaste como ferrugem ou sendo alvo dos vândalos.

Todas localizadas no Centro do Recife, as estátuas foram construídas nos locais em que inspirou cada poeta homenageado. Porém, alguns já apresentam desgastes devido as mudanças climáticas e outros já apresentam sinais de vandalismo.

##RECOMENDA##

Ao todo, 16 esculturas foram analisadas e encontramos nove com algum tipo de problema. Nos casos mais graves, o Carangueijo Gigante, localizado na Rua da Aurora, já estava sendo corroído pelao ferrugem, com buracos que caberiam uma mão humana dentro, e Luiz Gonzaga, na Praça Visconde de Mauá, tinha um dos pés destruídos e o naris quebrado.

O restaurador patrimonial Clodomir Campelo, de 49 anos, reclamou que as estátuas são esquecidas pelo povo pernambucano. “Só o pessoal de fora da valor, tiram fotos. O pessoal local não da valor”.

Clodomir repudiu o descaso do Estado com as esculturas. “É um absurdo o descaso do governo. Essas obras são a história da cidade”.

Apesar de Campelo repudiar o esuqecimento do governo, encontramos algumas esculturas conservadas, como a de Ascenso Ferreira, no Cais da Alfândega, Chico Science, na Rua da Moeda, Clarice Lispector, na Praça Maciel Pinheiro, Solano Trindade, no Pátio de São Pedro, Joaquim Cardozo, na Ponte Maurício de Nassau e Mauro Mota, na Praça do Sebo.

A escultura de Antônio Maria também apresentava boas condições, mas não tinha placa de informação com o nome do poeta.

A vendedora Cátia Sales, 40 anos, foi na mesma linha do que seu Clodomir. Segundo Cátia, a procura sobre informações do Circuito da Poesia vem mais do povo local do que de fora. “Se tivesse uma maior divulgação, os turistas saberiam onde está cada uma e o governo cuidaria mais das obras. Só vi divulgação quando lançaram esse circuito (da poesia)”.

Um momumento que lembra a época da ditadura, o Tortura Nunca mais, não escapou dos vândalos. Foram encontrada pixações na parte traseira. Outra recordação, dessa vez vítima do tempo, também precisa de reparos. A placa com informações está tomada pelo ferrugem.

A Empresa de Manutenção e Limpeza Urbana (Emlurb) enviou uma nota em resposta sobre os monumentos que precisam de reparos. O órgão reconhece que as obras são de sua responsabilidade e que a população pode denunciar qualquer problema através do número número 193.

Segundo a Emlurb, são gastos R$ 2 milhões por ano com reparos de pixações e ações de vândalos em pontes, esculturas e edificações públicas.

 JOÃO PESSOA (PB) -No mês em que a capital paraibana completa 428 anos, a Estação Cabo Branco – Ciência Cultura e Artes recebe a exposição “João Pessoa, Minha Cidade”, aberta nesta quarta (7). As obras ficarão expostas no segundo pavimento da Torre Mirante e a entrada é gratuita.

A mostra é composta por um conjunto de 20 aquarelas que retratam monumentos históricos de João Pessoa, produzidas por alunos que participaram de oficinas de sensibilização, aulas de campo e oficina de aquarela da Casa do Patrimônio de João Pessoa.

##RECOMENDA##

De acordo com os técnicos do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico da Paraíba (Iphan/PB), Olga Enrique e Átila Toletino, a exposição tenta construir nas pessoas um novo olhar em relação ao patrimônio histórico da capital paraibana. “O objetivo da exposição é despertar esse pertencimentos nas pessoas, em especiais nas crianças e adolescentes, para que tenham esse novo olhar sobre o patrimônio cultural local”, explicaram os técnicos.

A exposiçõe pode ser vistas de terça a sexta-feira, das 9h até 21h, e sábados, domingos e feriados, das 10h até 21h.

SALVADOR (BA) - O governador da Bahia, Jaques Wagner, assinou nesta quarta-feira (3) uma ordem de serviço de R$ 18,9 milhões que autoriza o início de restaurações e reformas em prédios do Centro Histórico de Salvador (CHS) e de cidades do interior da Bahia, além da segunda etapa do Projeto de Iluminação Cênica de Monumentos do Centro Histórico. 

Segundo o governador os recursos, que serão aplicados através da Secretaria de Cultura (Secult) e do Instituto do Patrimônio Artístico, devem-se a preocupação com a preservação do patrimônio do estado. “Este é um trabalho que foi planejado e está acontecendo. Algumas reformas já estavam sendo feitas nos centros Antigo e Histórico e existem outras intervenções, a começar pelo novo Porto Turístico, com a Avenida da França aberta para o mar. Continuam as iluminações de monumentos e em 15 dias abriremos a licitação para a primeira etapa da reforma do Teatro Castro Alves”, informou, Wagner.

##RECOMENDA##

Obras – Serão beneficiados com as obras o complexo arquitetônico do Solar do Unhão, onde está o Museu de Arte Moderna (MAM), bem como a instalação de iluminação cenotécnica nas igrejas do Carmo, Boqueirão e do Santo Antônio, além do monumento Oratório da Cruz do Pascoal. No total, de 22 monumentos serão iluminados até 2014.

Também está previsto o início da segunda etapa de restauração da igreja e cemitério do Pilar, localizado no bairro do Comércio, em Salvador, e as obras no Palácio Episcopal e Catedral de São Francisco no município de Barra, no oeste baiano.

“Além dessas obras que começaremos na Barra, fizemos um trabalho forte em Cachoeira, Lençóis e agora em Piatã, recuperando uma igreja e um altar, em Xique-Xique também. Historicamente, o Ipac ficou muito concentrado no Centro Histórico, no Pelourinho, e estamos fazendo um esforço para que ele tenha uma atuação mais estadual, dentro das limitações do órgão, assim como nossa secretaria”, disse o secretário de Cultura, Albino Rubim.

Do Taj Mahal à Torre Eiffel, passando pelo Empire State Building e pelo Cristo Redentor, os grandes monumentos do planeta se apagarão na noite deste sábado, durante a operação "Earth Hour", Hora do Planeta, manifestação anual destinada a mobilizar a população, ainda que por uma hora, contra as mudanças climáticas.

Às 20h30 locais, os grandes pontos turísticos de mais de 150 países serão apagados, na maior manifestação ambiental do mundo. Ficarão às escuras o porto de Sydney, o Portão de Brandemburgo de Berlim, as cataratas do Niágara, a torre Burj Khalifa de Dubai, as muralhas de Dubrovnik (Croácia), o estádio olímpico de Pequim, a antiga cidade de Erbil, no Curdistão, as praças Al-Khundi e Palestina de Gaza, a Pequena Sereia de Copenhague, a Alhambra de Granada e a Porta de Alcalá de Madri, entre muitos outros pontos emblemáticos.

A operação foi lançada pela organização Fundo Mundial pela Natureza (WWF) em 2007 na Austrália, tendo como lema a adoção das energias renováveis. Por isso, a Ópera de Sydney não ficará apagada no sábado, mas apenas rodeada de um halo verde.

A campanha se ampliou desde então, adquirindo caráter mundial, e envolve agora "centenas de milhares de pessoas", segundo o co-fundador e diretor da operação, Andy Ridley. "No ano passado participaram dela 7.000 cidades de 152 países do mundo", acrescentou.

A cada ano há mais participantes, mas a cada ano também é registrado um novo recorde de emissões de gás de efeito estufa na atmosfera, o que pode embalar o avanço do aquecimento climático.

Ridley constata com satisfação a crescente participação no "A Hora do Planeta", mas ressalta que "seria necessário muito mais para ativar, como nós desejamos, os comandos políticos" sobre as mudanças climáticas.

No entanto, afirma que "ainda que seja apenas uma hora, já é uma hora".

Jean Jouzel, especialista francês membro do Painel Intergovernamental sobre as Mudanças Climáticas da ONU (IPCC), também afirma que conhece todos os limites desta operação, assim como seu verdadeiro impacto e o fato de que permite "ter a consciência tranquila" a baixo custo.

"Mas, entre não fazer nada e fazer algo ainda que não seja ótimo, acredito que é preciso fazer", disse.

Em 2012, os organizadores da manifestação quiseram ultrapassar o contexto da mobilização sobre o clima e lançaram uma campanha complementar, no mesmo dia, destinada a convocar cidadãos comuns, empresas e políticos a se comprometerem com projetos ambientais de todos os tipos.

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando